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1 STATOIL BRASIL ÓLEO E GÁS LTDA. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DE CAMPOS PLANO DE TRABALHO 2 a FASE PEA FOCO - CAMPO DE PEREGRINO TRANS FOR MAR CONSULTORIA LTDA Responsabilidade Técnica Dra. Maria Odete da Rosa Pereira Revisão 00 Julho 2013

2 Plano de Trabalho 2 a Fase PEA FOCO SUMÁRIO I. SUMÁRIO EXECUTIVO... 2 II. RECORTE ESPACIAL... 6 III. PÚBLICO DEFINIDO IV. OBJETIVOS ESPECÍFICOS V. METODOLOGIA CONSOLIDADA VI. ATIVIDADES PREVISTAS PARA ATUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO VIII. PREVISÃO DA CONSTRUÇÃO COLETIVA DAS PRÓXIMAS AÇÕES A SEREM IMPLEMENTADAS IX. PERFIL DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS X. EQUIPE TÉCNICA XI. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO XII. BIBLIOGRAFIA Julho 2013 Revisão 00 Sumário

3 I. SUMÁRIO EXECUTIVO Este documento consiste no Plano de Trabalho para a 2ª. Fase do Projeto de Educação Ambiental da empresa Statoil Brasil Óleo e Gás LTDA (PEA-Statoil) vinculado à atividade de produção e escoamento de petróleo e gás no, Bacia de Campos. Na 1ª. Fase do PEA elaborou-se uma estratégia de ação com a intencionalidade pedagógica de envolver a participação coletiva no desenvolvimento do processo educativo proposto. Dessa forma, acentuou-se a diferença entre um projeto com e um projeto para as comunidades, fundamentando-se em conceitos oriundos do ferramental teórico de Paulo Freire e em sua crítica à educação bancária e à noção de transferência de conhecimento, de fora para dentro. Sendo assim, estamos desenvolvendo uma proposta em que as mulheres inseridas na cadeia produtiva da pesca artesanal estão submetidas a um processo que cria as condições básicas e objetivas de participação conjunta nas decisões do objeto das ações do projeto com a equipe de coordenação/execução. Nestes últimos dois anos ( ) o PEA foi implementado como ação-piloto em dois municípios da Área de Influência (AI) do empreendimento da empresa Statoil: São João da Barra e São Francisco de Itabapoana. No momento estamos a poucos meses de finalizar esta 1ª. Fase e, de posse dos resultados parciais do processo desenvolvido, estamos propondo as próximas etapas do PEA-Statoil, ora denominado PEA-FOCO. A vulnerabilidade das mulheres na cadeia produtiva da pesca é acentuada pelo próprio processo histórico de exploração da mulher; pois, sendo o sistema patriarcal consolidado na sociedade, a mulher sofre com o acúmulo de múltiplas tarefas (cuidar da casa, dos filhos, trabalhar fora e ganhar salários mais baixos que os homens). Nos municípios onde se desenvolve o PEA-FOCO, a desvalorização do trabalho feminino é agravada pela condição atual da pesca artesanal no Brasil, daí nossa decisão em torná-las nosso público prioritário. Pode-se dizer que, por diferentes motivos, as tentativas de organização dos pescadores e pescadoras artesanais fracassaram e, hoje, mesmo com a existência do Ministério da Pesca e Aquicultura, a capacidade dar respostas Julho 2013 Revisão 00 Página 2

4 necessárias ao imenso número de pescadores e pescadoras artesanais do Brasil, é ainda bastante limitada. Além disso, há que se considerar que nas politicas públicas da pesca envolvem-se diferentes órgãos de governo: Ministério da Previdência Social, Ministério do Trabalho, Ministério de Desenvolvimento Agrário, IBAMA, e outros que não estão citados aqui. Neste mosaico há dificuldade de acordo entre os próprios representantes estatais, o que tem causado problemas sérios aos pescadores e pescadoras. Devido às dificuldades encontradas pelo Estado em aplicá-las, as políticas públicas voltadas ao setor artesanal, por vezes, mais prejudicam que ajudam. Um exemplo disso é a tentativa de regulamentar a profissão através da carteira de pescador e de pescadora que tem complicado a vida deste público. Muitas reclamações se ouvem porque o Ministério da Pesca não dá conta de atender à demanda, enquanto os outros órgãos a exigem para a concessão de benefícios e direitos, pois, se a regra existe, em tese, é para ser cumprida. No ano de 2012, o Ministério do Trabalho relutou muito em pagar o seguro-defeso às mulheres das comunidades pesqueiras. Há pouco foi publicada uma decisão judicial dando ganho de causa a uma ação civil pública impetrada pela Procuradoria Federal com sede no município do Rio Grande (RS), que determina o pagamento do seguro-defeso às mulheres pescadoras (no sentido amplo do termo, incluindo nesse conceito as demais atividades ligadas à pesca, como o beneficiamento do pescado, por exemplo). Essa foi uma conquista que necessitou de muita luta antes de chegar ao seu final; as mulheres fizeram manifestações públicas em frente ao Ministério do Trabalho, sofreram repressão policial e problemas de diferentes ordens, mas, ao que parece, valeu a pena. Entretanto, este foi um fato isolado; não sabemos se será o caso de criar jurisprudência. Pelo menos serve de exemplo de organização para outros estados e comunidades pesqueiras, pois quando se consegue vitória numa luta social tal conquista anima o processo como um todo. Apesar da grandiosidade do estado do Rio de Janeiro e de sua vocação pesqueira, tanto a atividade, mas principalmente, os trabalhadores do setor, carecem de políticas públicas que contribuam para o seu desenvolvimento. Julho 2013 Revisão 00 Página 3

5 Diversos trabalhos focalizam tal necessidade, como por exemplo, o documento Diagnóstico da cadeia produtiva da pesca marítima no Estado do Rio de Janeiro: relatório de pesquisa, organizado por Marcelo Vianna, em Nesta publicação, o estudo de autoria de Paula Ritter e Fernando Augusto Galheigo, Pesca Fluminense: História, Sociologia e Perspectivas (p. 45), sustenta que: [ ] se almejamos o desenvolvimento da atividade pesqueira do Estado do Rio de Janeiro, é preciso investir em ações que permitam a melhoria do gerenciamento da pesca. Não é possível definir e investir em políticas públicas condizentes com a realidade fluminense diante da lacuna de informações existentes. É urgente o levantamento de dados, sistematização e divulgação daqueles já existentes, especialmente no que concerne às informações acerca dos pescadores e da frota, estatísticas de produção, acidentes e doenças vinculadas ao trabalho. Somente a partir da análise deste tipo de informação seria possível estabelecer critérios que permitissem uma possível distinção da pesca artesanal da industrial, direcionando as políticas públicas específicas para cada segmento. Sabe-se que, apesar de a pesca industrial receber maior incentivo governamental, a pesca artesanal é significativa em termos sociais e econômicos. Entretanto, ela continua não recebendo a atenção merecida dos gestores públicos, principalmente devido à ausência de uma política efetiva de desenvolvimento, envolvendo a captura, distribuição e comercialização, como afirmaram Dias-Neto (2002) e Paiva (2004). Os autores salientam ainda que no âmbito estadual, a Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) e a Empresa de Assistência Técnica e Rural (Emater), que realizam ações importantes voltadas à qualificação profissional dos pescadores, deveriam ter uma articulação mais sólida com as instituições federais, objetivando uma maior eficácia no desenvolvimento das políticas públicas, e acrescentam: É preciso identificar o cenário almejado para o futuro da pesca no estado e assim planejar estratégias a serem seguidas (p. 45). De outra parte, considerações feitas no texto Reflexões sobre o Desenvolvimento Regional Fluminense, encontrado no site da Secretaria de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (SEDRAP), trazem em si a questão da territorialidade, a qual podemos transpor para a questão da necessidade de políticas públicas para espaços de pesca. Tal documento diz que O Estado do Rio de Janeiro necessita urgentemente reinserir na sua agenda política o debate do desenvolvimento regional, pois vive um momento de grandes investimentos que promovem o crescimento de sua economia, sendo crucial orientar a aplicação destes investimentos [...]. O mesmo Julho 2013 Revisão 00 Página 4

6 documento revela que os novos empreendimentos, liderados por setores como petróleo e logística, localizam-se, em sua maioria, no litoral, polarizados por projetos de grande impacto como o COMPERJ e o Porto do Açu. Em análise feita pela equipe do PEA-FOCO sobre a Fundação Instituto da Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ), o que predominantemente encontramos foi de um lado, a reclamação por políticas públicas para o setor e, de outro, a implementação tímida de políticas públicas federais no estado 1. A reflexão sobre políticas públicas estende-se, também a reflexões de cunho sociológico sobre o lugar ocupado pelas pescadoras artesanais na produção pesqueira do país: A pesca artesanal contribui para a produção pesqueira brasileira e garante a geração da renda familiar. No entanto, o trabalho produtivo e reprodutivo realizado pelas pescadoras sofre esquecimento quando da elaboração de políticas públicas para este setor, pois as exigências para o acesso as políticas não consideram suas especificidades reproduzindo as relações sociais de gênero (MELO, LIMA e STADTLER, p.6). Através da pesquisa qualitativa desenvolvida na Etapa II do PEA buscamos identificar o lugar que estas mulheres ocupam na cadeia produtiva da pesca, como também ampliamos a pesquisa para sabermos quais eram suas lutas. O que encontramos com maior ênfase foi uma grande dificuldade no acesso a políticas da pesca nos dois municípios e também, à saúde, no município de São Francisco do Itabapoana e à perda de território e identidade em São João da Barra, por conta dos empreendimentos ligados à construção do Porto do Açu. Para a segunda fase do PEA FOCO nossa avaliação é de que é fundamental continuar a desenvolver processos formativos junto ao público prioritário definido pelas diretrizes pedagógicas do IBAMA e permanecer nestes dois municípios da AI do, como também seguir na Linha de Ação A Organização comunitária para a participação no licenciamento ambiental. 1 Anexo a este documento encontra-se uma compilação das políticas públicas existentes no estado do RJ na área da pesca. Julho 2013 Revisão 00 Página 5

7 II. RECORTE ESPACIAL No plano anterior atentava-se para a possibilidade de inserção de outros municípios que compõem a AI do empreendimento na 2ª. Fase do PEA-FOCO, havendo dois cenários possíveis: a ampliação da experiência-piloto aos demais municípios, e/ou, o aprofundamento das ações junto aos municípios já contemplados nos dois anos iniciais, considerando, neste caso, que a 1ª. Fase poderia não possibilitar a consolidação de determinadas ações e suscitar, por isso, o aumento de esforço visando à organização comunitária mais efetiva. Partindo dessa perspectiva e com base no processo educativo desenvolvido até aqui, acreditamos que se torna mais adequado nesta 2ª. Fase consolidar as ações nos dois municípios antes de ampliar a experiência aos demais, o que se justifica pela precariedade na organização comunitária do público do PEA-FOCO, como também pela realidade sociopolítica de São Francisco do Itabapoana e São João da Barra. Estes municípios além de integrarem a AI do empreendimento também fazem parte da Região Norte Fluminense, que recebe a maior parte dos royalties e participações especiais da produção de petróleo e gás do Rio de Janeiro e que está sujeita aos principais impactos dessa atividade (IBAM, 2009). Além disso, essa região é um dos pólos de dinamização da economia no estado e também de concentração de renda e investimentos. Para o IBAM (2009), a principal questão nesta região é as administrações municipais se instrumentalizarem para melhor gerenciar os impactos negativos de um crescimento econômico acelerado, que nem sempre vem acompanhado dos investimentos em infraestrutura necessários à manutenção de boa qualidade de vida da população. Contudo, na prática, acredita-se que para que haja uma eficiente aplicação dos recursos é fundamental a participação das pessoas que ali habitam nos processos decisórios públicos que engendram esse desenvolvimento. Soma-se a isso o fato de que os municípios de São Francisco do Itabapoana e São João da Barra apresentam o IDH mais baixo da região, situado entre 0,679 e 0,724, respectivamente (IBAM, 2009). Partindo desse contexto, pode-se definir que estes dois municípios foram prioritários para as ações iniciais e também o são para a próxima fase do PEA. Esta conclusão é também reforçada pelos processos de transformação Julho 2013 Revisão 00 Página 6

8 que vem ocorrendo e que se anunciam na região, como o Porto do Açu em São João da Barra, que tende a reforçar o processo de concentração urbana e a criação de oportunidades econômicas desvinculadas da economia rural, impactando diretamente as comunidades pesqueiras e, deste modo, as pessoas que nelas habitam e que com elas se identificam. Como consequência, o que ocorre com maior frequência nesses processos é a sobrecarga do gênero feminino por sua posição desfavorável na sociedade patriarcal. II.2. Atualizando informações sobre o contexto social e político Do ponto de vista político-institucional, o ano de 2012 foi decisivo nos municípios do PEA-FOCO, já que se tratou de ano eleitoral. As disputas foram acirradas e, principalmente, em São Francisco do Itabapoana ocorreram mudanças no modo de governar. Em São João da Barra, embora tenha mudado a pessoa que ocupa o cargo de prefeito municipal, nos parece que há uma continuidade no projeto político existente anteriormente. Neste particular, nos preocupam as comunidades que se encontram na área rural do município, como Açu e Quixaba, que continuam passando por dificuldades na oferta de serviços básicos. Em relação à atuação dos movimentos sociais sabemos que o Movimento dos Sem Terra tem sofrido com a intensificação dos conflitos na região. No final do ano de 2012 tivemos dois assassinatos brutais de duas lideranças do Movimento Sem Terra. Tais informações nos chegam através de lideranças do movimento e de alguns funcionários públicos que, nos fóruns de discussão de que participamos junto com as educadoras populares do PEA- FOCO, se solidarizam e exigem justiça. Essas ocorrências nos levam a traçar estratégias de como abordar os conflitos existentes nas relações de trabalho entre as mulheres e os donos dos meios de produção na área da pesca. Sabemos que neste contexto, as colônias de pescadores estão organicamente ligadas aos patrões e a todo o momento nos reivindicam participação e autoria nas atividades do PEA-FOCO. Nós buscamos manter a relação de boa vizinhança com estas instituições, no Julho 2013 Revisão 00 Página 7

9 entanto, entendemos que há de se superar as relações de dominação que estas organizações propõem. II.2.1. São Francisco do Itabapoana No mapa abaixo temos parte das comunidades pesqueiras de SFI, mas sentimos a ausência de outras comunidades com as quais trabalhamos tais como, Sossego e Barrinha. Concluímos, portanto, que o critério de visibilidade utilizado no mapa é o de importância turística e/ou econômica e não o tradicional. A partir desta imagem, dá para se ter também uma ideia da proximidade dos dois municípios: Fonte site: Agente Rio de notícias (agenciário.com) Em SFI, a ocupação com a cadeia produtiva da pesca na maioria das comunidades é uma atividade marginal, não valorizada e permeada por uma exploração inerente ao abandono dessa profissão. Neste caso as mulheres têm sido vítimas de tal exploração, pois trabalham geralmente no beneficiamento do pescado e são exploradas por pessoas mais abastadas da própria comunidade. Isto é, quem tem maior poder econômico domina os canais locais de comercialização do pescado e paga as mulheres para beneficiá-lo, sem, contudo, estabelecer uma relação pautada nos direitos trabalhistas. Esta situação de relações e direitos trabalhistas inexistentes as coloca na condição de objeto das políticas públicas da pesca, seja pelo seu vínculo com a tradição pesqueira (filha de pescador, esposa de pescador, mãe de pescadores e trabalhadora da cadeia produtiva da pesca) como também por serem Julho 2013 Revisão 00 Página 8

10 habitantes de comunidades pesqueiras tradicionais. Corrobora também para que a partir dessa prática se reforce toda a simbologia que está atrelada a ser moradora de uma comunidade com estas características: pobre, precária e de difícil acesso aos centros urbanos e etc. Ou seja, se o Ministério do Trabalho exigisse dos empregadores destas mulheres o cumprimento das leis trabalhistas talvez elas não precisassem reivindicar o acesso às políticas da pesca; no entanto, é menos conflituoso (e talvez menos violento) inseri-las como pescadoras do que reivindicar seus direitos aos patrões que detém certo poder na comunidade. Já na primeira etapa do PEA-FOCO, quando realizamos as visitas exploratórias nas comunidades, nos deparamos com uma situação bastante precária no acesso e qualidade do sistema público de saúde e, em meados de 2012, acompanhamos o processo de cassação do prefeito anterior ao pleito de As acusações que pesavam sobre ele eram de fraude ao SUS (Sistema Único de Saúde) fato que fragilizou a saúde pública do município, já bastante difícil em todo Brasil. Embora o prefeito eleito não seja partidário da esquerda, demonstra uma prática inovadora na região. A nosso ver, um exemplo disso é a relação que ele estabeleceu com a comunidade quilombola de Barrinha. Desde o processo eleitoral havia uma proximidade e, terminado o pleito algumas lideranças de Barrinha passaram a fazer parte do governo, fato que deu um novo tom às práticas sociopolíticas do município. Outro ponto a ser destacado foi a realização, no mês de abril de 2013, do Fórum de Vozes em Gargaú, demonstrando a disposição do governo municipal em apoiar os movimentos sociais das minorias, como também de dar visibilidade ao município diante de tais movimentos no estado do Rio de Janeiro. Esse Fórum é itinerante e reúne representantes de comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas, pescadores, etc. Participam dele instituições ligadas às três esferas do governo (municipal, estadual e federal) e órgãos importantes na defesa dos direitos dos cidadãos, tais como a Defensoria Pública do Estado e o Ministério Público. Nós do PEA-FOCO participamos ativamente do Fórum e foi um momento de visibilidade das mulheres marisqueiras e pescadoras, que puderam, como munícipes de São Francisco do Itabapoana, expor as dificuldades derivadas Julho 2013 Revisão 00 Página 9

11 não só de sua condição de pescadora artesanal, como também registrar as dificuldades encontradas no seu cotidiano. Diante deste contexto, estamos considerando que há um potencial de mudança no momento atual da política municipal de São Francisco do Itabapoana, e que este exige, por ser inicial, muita luta e qualificação da participação cidadã, exatamente onde se pretende contribuir com a continuidade e desenvolvimento das ações do PEA FOCO. II São João da Barra Assim como em SFI, o mapa do município de SJB demonstra apenas duas das 3 comunidades pesqueiras com que trabalhamos no PEA. Fonte site: Agente Rio de notícias (agenciário.com) Como podemos perceber no mapa, a Barra do Açu está no interior do município, onde se localiza o investimento do Porto do Açú. As obras de instalação deste porto têm causado diferentes impactos negativos na região, principalmente aos moradores das comunidades de Açu e Quixaba, comunidades isoladas geográfica, social e politicamente ao longo dos anos. Desde as primeiras etapas do PEA-FOCO, constatamos que estas comunidades sofrem de abandono por parte dos poderes públicos em geral. As políticas públicas do estado não chegam com facilidade nestas comunidades, causando um empobrecimento da população agravado pelo inchaço provocado pelos empreendimentos ligados ao Porto do Açú. Atualmente percebe-se a presença de muitos funcionários dos empreendimentos circulando pelas comunidades, o que de certa forma Julho 2013 Revisão 00 Página 10

12 movimenta o comércio local. Tal movimentação, contudo, não tem suprido o prejuízo que os mesmos empreendimentos causam aos moradores das comunidades, a exemplo da restrição de uso do espaço (perda de território) que afeta tanto os pequenos agricultores como os pescadores e pescadoras. Neste sentido, nos foi denunciado o caso da Lagoa do Salgado que, ao que parece, está com uso restrito para estudos e com projeto de virar uma UC (Unidade de Conservação). Não bastassem os impactos do Porto, essa perspectiva entristece ainda mais os habitantes do lugar, que sempre se utilizaram dos recursos que a Lagoa oferecia. Em diversas conversas com as mulheres de Açú elas falaram da preocupação de se inviabilizar a retirada de taboa (uma palha muito utilizada pelas mulheres para confecção de esteiras e, consequentemente, para a comercialização). Segundo uma educadora do PEA-FOCO, os funcionários do Porto estariam cerceando a retirada e a utilização desta palha, e também perseguindo quem estivesse transportando esse material. A justificativa apresentada por estes funcionários é de que a taboa está nas terras pertencentes ao Porto (agora propriedade privada), o que não é verdade, pois ainda há taboa disponível em outras áreas. Não temos certeza da veracidade deste fato, contudo foi uma denúncia que nos chegou e não vamos desconsiderá-la como um aspecto importante de ser discutido. Em Quixaba, cuja situação nos parece ser mais precária que a do Açu, no ano passado se teve dificuldades até para contratar serviços de divulgação e de apoio às atividades do PEA-FOCO (carro de som e cama elástica para as atividades lúdicas para os filhos das educadoras e participantes), pois, por conta da distância, os empreendedores deste ramo não querem se deslocar até a comunidade. Este fato nos instiga a pensar na situação de abandono em que vivem estas comunidades. Nesse contexto, tem sido um grande desafio trabalhar com as mulheres dessa comunidade que, de um lado estão incrédulas de que algo possa dar certo e de outro, são afetadas pelo distanciamento do mundo mais modernizado, que as deixa desconfiadas de tudo e de todos que se aproximam. De uma forma geral, as reinvindicações dessas mulheres giram em torno das questões ambientais geradas pela instalação do Porto de Açu e da falta, no âmbito do licenciamento ambiental estadual, de informações e esclarecimentos necessários ou que estas fossem Julho 2013 Revisão 00 Página 11

13 para elas, pelo menos, aceitáveis. Esse cenário também contribui para nossa dificuldade de interlocução na comunidade. III. PÚBLICO DEFINIDO Na 1 a Fase, o foco das ações do PEA esteve centrado na temática gênero feminino com recorte de classe social; isto é, trabalhou-se com as mulheres pobres inseridas direta ou indiretamente nas atividades identificadas com a pesca artesanal, começando pelos grupos que tinham algum tipo de organização com perfil de gênero e que se articulasse com as comunidades pesqueiras dos municípios da AI do. Utilizamos para isso a base de dados do Território Norte RJ do Programa Territórios da Cidadania (Ministério do Desenvolvimento Agrário). Do ponto de vista quantitativo, nossa pretensão inicial foi a de estabelecer um processo educativo que buscasse relações com cerca de 150 pessoas durante todas as atividades previstas. Contudo, essa estimativa foi apenas um parâmetro inicial que está sendo reavaliada no processo de desenvolvimento do PEA. ATUALIZANDO OS DADOS PARA A 2 a FASE: Quando, durante as etapas iniciais do PEA FOCO, chegamos à região para as primeiras visitas exploratórias, não encontramos grupos organizados como nos indicava, em tese, os dados fornecidos pelo Território da Cidadania. O que se viu, na prática, foi a predominância das velhas organizações como as colônias de pescadores e de ações pontuais vinculadas aos governos municipais. Também encontramos universidades, algumas ONGs e muitas igrejas, mas pouco se viu em termos de ações e grupos de outros PEAs aliados ao licenciamento do petróleo. Embora neste particular tenhamos notado uma pequena presença em SJB, observou-se um grande vazio em SFI. Já as universidades e ONGs que encontramos possuem uma atuação mais regionalizada e nenhuma ação local, pelo menos em SFI. Nosso trabalho realizou uma estratégia mista que intercalou uma atuação focada diretamente na visita domiciliar, com atividades coletivas na comunidade, agindo progressivamente em direção a uma identificação Julho 2013 Revisão 00 Página 12

14 municipal das mulheres, por meio da realização das oficinas e, posteriormente, por meio das reuniões bimensais com as educadoras populares. O conjunto dessas ações e atividades teve também como objetivo a busca da pauta comum entre os dois municípios que culmina com a proposta de realização do 1º. Encontro de Mulheres da cadeia produtiva da pesca artesanal, que ocorrerá na sede do município de Campos dos Goytacazes coroando, assim, a mediação (pelo menos geográfica) entre SFI e SJB. No primeiro Plano de Trabalho prevíamos trabalhar com, pelo menos, 150 mulheres; chegamos até aqui com a marca de 536 mulheres que já participaram de atividades do PEA-FOCO. Estes dados são brutos e serão ainda refinados, mas sem dúvida expressam o quanto conseguimos alcançar com nossas ações, pois para que elas fossem mapeadas, certamente receberam a visita de nossa equipe técnica pelo menos duas vezes e participaram de, pelo menos, uma atividade. A 1ª. Fase do PEA foi o espaço dedicado à interlocução com nosso público prioritário e alguns passos foram dados em direção da organização. Porém, as mulheres tem seu próprio ritmo e necessitam de paciência histórica para que tenham a condição objetiva de se organizar de forma qualificada. Por isso, acreditamos que há a necessidade de um aprofundamento e de uma presença mais sistemática e focada nos núcleos comunitários das comunidades no período que se impõe como a 2ª. Fase do PEA-FOCO. Nossa intenção neste momento é, além de fortalecer a organização através de pequenos grupos, trabalhar com maior ênfase o conteúdo ligado à gestão ambiental articulando com os conselhos de meio ambiente nas três esferas e formando lideranças que possam intervir nos espaços do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente). Para tanto, pretendemos nos ancorar num tripé que envolve a relação comunidade, educadoras e comissão articuladora. Essa relação se dá de forma dinâmica, e o desafio é que as novas lideranças que surjam no PEA-FOCO não se elitizem; não sejam representantes de si mesmas, pois este é um mal que ocorre, em geral, nos movimentos sociais do Brasil. Desde o Curso de Formação de Educadoras Populares, estamos trabalhando para que elas entendam e pratiquem o retorno das informações às comunidades, isto é, Julho 2013 Revisão 00 Página 13

15 quando participam de uma esfera representativa em nível municipal devem voltar às comunidades e organizar eventos na base para repassar os conhecimentos. Apesar de a metodologia apontar para a prática da democracia ainda estamos caminhando, ou seja, as mulheres ainda não têm isso claro nas suas mentes, até porque o processo de aprendizagem é lento e só se consolida havendo uma coerência do nosso discurso com a nossa prática. Acreditamos que essa prática ficará clara ao longo do tempo quando, talvez, comecem a relatar suas experiências para outros e, ao falar sobre suas práticas, percebam o método. Neste sentido, consideramos fundamental seguir aprofundando com elas a prática comunitária e nos tornarmos, ao máximo, coadjuvantes no processo, deixando que elas sejam as protagonistas. IV. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Para a continuidade do Projeto nesta segunda fase os objetivos específicos são: 1. Consolidar uma comissão articuladora dos dois municípios para garantir a pauta comum do PEA-FOCO; 2. Transformar o PEA-FOCO numa pessoa jurídica possibilitando que as mulheres possam participar efetivamente nos conselhos municipais e outros fóruns de participação continuando, assim, a luta por saúde em SFI, e por território e cidadania, em SJB; 3. Ampliar a representação das mulheres das comunidades pesqueiras não ficando refém das colônias na luta pela garantia dos direitos na pesca artesanal; 4. Fortalecer a esfera municipal do PEA-FOCO através da manutenção das reuniões com as educadoras populares; 5. Desenvolver um processo de formação continuada nas diferentes instâncias do PEA-FOCO com vistas ao aprofundamento da temática ambiental e sociopolítica. Julho 2013 Revisão 00 Página 14

16 6. Fortalecer o processo de comunicação entre os grupos inserindo elementos da arte-educação e da educomunicação no processo formativo. 7. Formar núcleos do PEA-FOCO em cada comunidade do projeto visando o fortalecimento da comunidade; 8. Aproximar as comunidades do poder público e das políticas de estado. 9. Proporcionar às mulheres do PEA-FOCO o conhecimento de experiências em outros estados e ou municípios (intercâmbios); 10. Realizar o 2º Encontro de mulheres (Continuidade do PEA FOCO). 11. Instaurar um processo avaliativo através da comissão articuladora para subsidiar o planejamento da fase seguinte do PEA-FOCO. V. METODOLOGIA CONSOLIDADA Assim como proposto no plano de trabalho da primeira fase, a continuidade do PEA-FOCO está também embasada nos pressupostos do IBAMA e da Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA N o. 01/2010, em especial da Linha de Ação A. Agora não mais teremos etapas como anteriormente havíamos estabelecido e, sim, daremos continuidade às atividades com um planejamento para 3 anos (36 meses) dividindo-os em 6 momentos. Assim, cada momento terá a duração de seis meses e contemplará uma atividade principal como produto, não excluindo a execução concomitante das demais atividades planejadas para outros momentos. A continuidade do trabalho nas temáticas do PEA (1ª. Fase) se dará através das ações direcionadas às: Políticas de controle social do SUS (Sistema Único de Saúde) principalmente em SFI, mas sem exclusão de SJB, quando for o caso. Qualificação da participação no espaço do Território de Cidadania (política do MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário) para acesso aos incrementos na área da pesca artesanal, projetos, etc. (SFI e SJB). Julho 2013 Revisão 00 Página 15

17 Busca de implementação da política municipal dos direitos da mulher (SFI) e fortalecimento de tal política em SJB. Participação nas discussões do CEDIM (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher). Participação nas discussões do Conselho Estadual de Saúde; Representação do PEA-FOCO no Fórum de Vozes (populações tradicionais, pescadores, quilombolas e indígenas). Busca de parcerias com os poderes públicos municipais, estadual e federal no atendimento de direitos fundamentais às comunidades mais distantes (exemplo, Lagoa Feia - SFI e Quixaba SJB). Desse modo, o 1º. Momento coincide com os objetivos específicos 1 e 2, 3 e 4, teria como ação central a Consolidação da comissão articuladora e o registro do PEA-FOCO como entidade da sociedade civil (OSCIP). No 2º. Momento (relacionados aos objetivos específicos 5 e 6 ) a ação estratégica principal seria a formatar o Programa de Formação Continuada para as diferentes instâncias do PEA-FOCO. O 3º. Momento (vinculado aos objetivos específicos 7e 8 ) teria como ação central a formação de núcleos comunitários do PEA FOCO nas comunidades. No 4º. Momento (objetivos específicos 8, 9 e 10) dedicaremos tempo para os intercâmbios. Além disso, propõe-se também uma atualização da revisão bibliográfica, realizada na etapa inicial da Fase 1 do PEA-FOCO. O 5º. Momento coincide com os objetivos específicos 10,11 e 12, a ação estruturante seria a realização do 2º. Encontro do PEA-FOCO. Além disso, propõe-se também uma atualização da revisão bibliográfica, realizada na etapa inicial da Fase 1 do PEA-FOCO. Por fim, no 6º. Momento, (complementar ao objetivo específico 4, atenderá também ao objetivo específico 13), cuja ação principal instaura um processo de avaliação do PEA FOCO com intuito de se repensar para a fase seguinte. Julho 2013 Revisão 00 Página 16

18 FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA Para que se entenda a forma como estamos propondo a 2ª. Fase do PEA FOCO, apresentamos a figura a seguir: A figura acima expressa a ideia das relações no PEA FOCO e sua estrutura interna, isto é, o núcleo são as comunidades, que estão diretamente ligadas ao Estado brasileiro e à CGPEG/ IBAMA, sendo esta última executora das políticas ambientais do Brasil, por meio do licenciamento. Entre estes dois pontos estão as camadas sociais: as educadoras populares, em nível municipal, e a comissão articuladora, em nível regional. Em sequência estão as empresas (de consultoria) e a licenciada (Statoil), responsável pela execução do PEA FOCO. É importante salientar que a comissão articuladora necessita ser conduzida a entender estas relações, pois sua autonomia será relativa ao contexto apresentado. Não se trata aqui de um espaço de participação comum, dado que está situado no contexto do licenciamento ambiental brasileiro, fato que gera diferentes implicações e regras preestabelecidas pela legislação brasileira; e, ainda, no que tange aos projetos de mitigação, diretrizes que necessitam ser respeitadas. A comissão articuladora será uma instância do PEA, mas não terá plenos poderes, representará todo o PEA e não apenas a comissão. Ou seja, será um extrato representativo do projeto nos dois municípios. Assim, a comissão poderá decidir questões em conjunto com a coordenação do PEA- FOCO, que será formada sempre pelas duas empresas, de consultoria e Statoil, que por sua vez, se reportam ao IBAMA (CGPEG). Julho 2013 Revisão 00 Página 17

19 Conforme citado anteriormente seu objetivo maior é o de ter representatividade nas esferas decisórias existentes na sociedade e, por este motivo, será registrada como uma entidade de Fortalecimento da Organização Comunitária. A intenção de se forjar essa pessoa jurídica é para que se tenha uma representação e uma legitimidade políticas em instâncias participativas como o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, do Conselho de Saúde e outros. Assim que estiver juridicamente consolidada, a comissão articuladora passará a se chamar apenas PEA-FOCO. Com relação ao funcionamento, propomos que a comissão articuladora se reúna trimestralmente para tratar de temas regionais, isto é, tanto os que envolvem os dois municípios diretamente ligados ao PEA-FOCO, quanto assuntos indiretamente ligados e de abrangência maior, como as políticas da pesca, os fóruns regionais, as políticas sociais e de saúde, e, possivelmente, a relação com os outros PEAs ligados ao Programa de Educação Ambiental da bacia de Campos. Faremos também um processo formativo que deverá perpassar transversalmente as reuniões da comissão articuladora que, assim que estiver juridicamente consolidada, passará a se chamar apenas PEA-FOCO. Deverá ter encontros de dois em dois anos que, se aceitos pelo grupo, poderão servir como assembleias de eleição ou reeleição das suas componentes. A intenção é de que a comissão seja criada no Encontro de mulheres realizado ainda na primeira fase do projeto, conforme havia sido planejado. Na 2ª. Fase se faria, então, o registro desta comissão como pessoa jurídica e também a sua consolidação. Neste sentido, haverá necessidade de realizarmos reuniões extraordinárias de discussão dos estatutos e regimento interno da comissão, sempre tendo em mente que a relação se insere no contexto do licenciamento ambiental de petróleo e gás e que envolve atores pré-definidos, isto é, a comissão terá autonomia dentro de tais limites. Essa premissa deve estar clara desde o início, a fim de evitar mal entendido no decorrer do processo. Salienta-se que a Comissão, nesta 2ª. Fase, não terá como atribuição gerir recursos financeiros, pois acreditamos que, antes de se começar um gerenciamento de recursos, há a necessidade de um amadurecimento das Julho 2013 Revisão 00 Página 18

20 práticas sociais. No entanto, tal papel poderá ser objeto de discussão para outras fases do PEA. No desdobramento da Fase 1 para a Fase 2 do PEA FOCO, acreditamos que é de suma importância a implantação de espaços físicos de referência do projeto diante das comunidades participantes. Contudo, consideramos que o momento atual não é propício para que se estabeleça uma sede em cada comunidade, por falta de maturidade do PEA. No entanto, acreditamos ser adequado disponibilizar tais espaços nos centros próximos às comunidades e que estes possam servir, inclusive, de base de apoio às participantes nos momentos em que se intercalam uma e outra atividade. Isto é, as mulheres do projeto podem usá-los para buscar informações, material e etc, toda vez que se deslocam da comunidade para o centro do município. Outro momento de utilização se dará nas atividades complementares àquelas planejadas para serem executadas no âmbito comunitário, como a participação nos conselhos municipais e demais reuniões que possam ocorrer nos municípios, pois sempre há necessidade de reunir com elas para planejamento ou avaliação da participação em tais fóruns. Nossa proposta é que tenhamos três espaços físicos como centros de referência estratégicos: um de abrangência regional, localizado no município de Campos dos Goytacazes, que serviria de apoio às reuniões de estruturação e funcionamento regular da Comissão Articuladora dos dois municípios e onde, também, as mulheres poderiam frequentar a cada vez que se deslocassem para este município, que é referência regional para diversos eventos de interesse do projeto. Além desse, teríamos um espaço em cada município do PEA FOCO: um no centro de São Francisco do Itabapoana e outro no centro de São João da Barra. Tais espaços serão destinados para a realização das atividades já citadas e também para as reuniões municipais com as educadoras populares. Julho 2013 Revisão 00 Página 19

21 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 1º. Momento Consolidação da comissão articuladora e criação da entidade de Fortalecimento da Organização Comunitária PEA FOCO. Esse momento será composto de um lado pela continuidade das ações da 1ª. Fase do PEA FOCO e, por outro, de reuniões abordando temáticas de assessoria à Comissão Articuladora do PEA, tais como a construção do regimento interno, dos estatutos da entidade e do registro da mesma. Além disso, será apresentado um programa de formação continuada visando à assimilação da proposta de funcionamento do espaço coletivo e sua missão num projeto de mitigação no contexto do licenciamento ambiental federal. A proposta pedagógica do programa de formação continuada será apresentada ao início do 1º. Momento. Outra atividade prevista para ser iniciada neste momento é a identificação dos espaços físicos de referência do projeto. 2º. Momento Programa de formação continuada do PEA FOCO Este será o momento de apresentar e executar uma proposta pedagógica de formação continuada do PEA-FOCO, que será aplicada em todas as instâncias do projeto (núcleos comunitários, educadoras populares e comissão de articulação dos dois municípios). A metodologia deverá articular elementos da arte-educação e da educomunicação e o conteúdo abordará diferentes aspectos como os Direitos Fundamentais (Constituição Federal de 1988), ênfase no SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente) e nas fragilidades e características ambientais da região e os impactos do petróleo e gás, além de outras temáticas que surgirem no processo social. Durante o segundo momento propõe-se a consolidação dos espaços físicos de referência nos três municípios. 3º. Momento - Formação dos núcleos comunitários do PEA FOCO Proposta ancorada no estabelecimento de um processo sistemático que culmine, neste 3º. Momento, em grupos consolidados. A intenção pedagógica é de assessorar tecnicamente, desde o primeiro momento, os grupos das comunidades. Propõe-se formar pequenos grupos por afinidade e/ou vizinhança, que trabalhem articulados com as demais instâncias do projeto. Julho 2013 Revisão 00 Página 20

22 Estas ações demandarão maior investimento da equipe técnica em termos de tempo no cotidiano das comunidades. Neste momento será fortalecido o sistema de comunicação interna dos grupos com atividades de arte-educação com base na educomunicação. 4º. Momento Intercâmbios As trocas de experiências tem sido um sucesso em outros PEAs e acreditamos que será muito importante para a consolidação dos grupos e a organização comunitária nos municípios com que trabalhamos. Os grupos terão oportunidade de conhecer outras experiências comunitárias exitosas no Brasil, estejam elas ligadas ao licenciamento ou não. O roteiro de visitação deverá ser apresentado ao inicio do 4º. Momento, como também o plano de como será realizada de forma coletiva a indicação (escolha) dos participantes. Neste período seguiremos com as outras atividades do PEA FOCO dando continuidade ao projeto enquanto realizamos o intercâmbio. A proposta pedagógica do roteiro de visitas será apresentada no mínimo um mês antes de começar os intercâmbios. Neste momento está prevista a atualização da Revisão Bibliográfica realizada na Fase 1 do PEA FOCO. 5º. Momento - 2º. Encontro do PEA FOCO O encontro das comunidades pretende ser um espaço de troca de experiências, como também de organização e aproximação dos poderes públicos com o público do projeto. Este é também um momento voltado para a avaliação do processo social e possível eleição da nova Comissão Articuladora (com possibilidade de reeleição). A estrutura do encontro é a mesma do 1º. Encontro, mudando apenas sua programação e conteúdo. A proposta pedagógica do Encontro será apresentada ao início do 5º. Momento. 6º. Momento Instauração do processo de avaliação do PEA FOCO A avaliação terá como dirigentes os grupos das educadoras populares e comissão articuladora, isto é, estas duas instâncias serão contempladas com conteúdo programático adequado a sua missão e ao seu papel na avaliação Julho 2013 Revisão 00 Página 21

23 conjunta com a coordenação técnica das atividades do PEA FOCO. O projeto pedagógico será apresentado ao início do 6º. Momento. VI. ATIVIDADES PREVISTAS PARA ATUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO Os objetivos específicos 8, 9 e 10 atendem à necessidade de atualização do diagnóstico por se tratarem de atividades que, de forma complementar, articulam ações e produzem dados qualitativos e quantitativos proporcionando visibilidade ao público prioritário do PEA FOCO (mulheres na cadeia produtiva da pesca). Julho 2013 Revisão 00 Página 22

24 VII. METAS E INDICADORES ETAPA META ATIVIDADE INDICADORES MEIO DE VERIFICAÇÃO Elaboração do roteiro pedagógico de consolidação da comissão articuladora; Visitas domiciliares mobilização; Reuniões da comissão articuladora Intermunicipal; Primeiro Momento Consolidação da comissão articuladora e criação da entidade de Fortalecimento da Organização Comunitária PEA FOCO a) Instaurar um processo pedagógico de formação e acompanhamento técnico da comissão articuladora tornando-a uma entidade jurídica sem fins lucrativos. b) Garantir e assessorar a participação das mulheres representantes do PEA FOCO em pelo menos 3 espaços democráticos de gestão compartilhada das esferas governamentais - Conselho Municipal de Saúde (SFI), Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (SJB) e Território da Cidadania (SFI e SJB) Reuniões das educadoras populares Municipal; Inicio do processo de registro da pessoa jurídica do PEA FOCO; Promover reuniões dirigidas à comunidade; Acompanhar os processos instaurados na política municipal de saúde e participar juntamente com as educadoras nas reuniões preparatórias da conferencia municipal e conselho de saúde; Participar conjuntamente com as educadoras nas reuniões do território da cidadania Registro da comissão articuladora como entidade sem fins lucrativos e seu funcionamento regimental e estatutário consolidado. Encaminhamento de solicitação oficial do PEA FOCO para representação nos Conselhos Municipais, prioritariamente saúde e Direitos da Mulher, assim como nos fóruns do território da cidadania e no Fórum estadual voz aos Povos (Quilombolas, assentados e acampados rurais, indígenas e Pescadores artesanais). Documento técnico com o roteiro pedagógico Listas de presença. Registro fotográfico Atas de reuniões Depoimentos. Acompanhamento presencial. Buscar conjuntamente com as educadoras populares contatos institucionais que promovam a política de gênero (direitos da mulher). Identificação dos espaços de referência do projeto; Julho 2013 Revisão 00 Página 23

25 ETAPA META ATIVIDADE INDICADORES MEIO DE VERIFICAÇÃO Segundo Momento Programa de formação continuada do PEA FOCO c) Qualificar as 3 instâncias do PEA FOCO (núcleos, educadoras populares e comissão articuladora) para a intervenção cidadã através de uma proposta de formação continuada d) Apresentar um plano de comunicação aplicada às comunidades que faça a interlocução nas diferentes instâncias do PEA contendo elementos da educomunicação (construir com as as lideranças formas alternativas de comunicação e arte, fanzines, cartazes, spots de rádio etc.) Apresentação de uma proposta pedagógica contemplando cursos articulados com as necessidades apontadas no processo e inserindo conteúdos que a equipe técnica avalie como necessários Visitas domiciliares mobilização Reuniões da comissão articuladora Intermunicipal Reuniões das educadoras populares Municipal Realizar um curso com a comissão articuladora com conteúdo a definir Realizar um curso com as educadoras populares com conteúdo a definir Realizar encontros nas comunidades com conteúdos formativos na área de direitos fundamentais e com ênfase no SISNAMA Realizar oficinas de educomunicação nas comunidades buscando consolidar um sistema de comunicação alternativa do PEA FOCO construído conjuntamente com as educadoras populares. Consolidação dos 3 espaços de referência do projeto. Execução do plano de formação continuada em todas as instâncias do PEA FOCO (cursos e encontros realizados). Realização das oficinas comunitárias e construção de meios de comunicação alternativos (arte-educação e educomunicação). Documento técnico com os roteiros pedagógicos. Listas de presença. Registro fotográfico Atas de reuniões Relatório técnico com análise e descrição das atividades Acompanhamento presencial. Depoimentos Julho 2013 Revisão 00 Página 24

26 ETAPA META ATIVIDADE INDICADORES MEIO DE VERIFICAÇÃO Apresentar um plano de formação aos núcleos Visitas domiciliares mobilização Plano de formação dos núcleos Terceiro Momento Formação dos núcleos comunitários do PEA FOCO e) Assessorar tecnicamente a criação de 1 núcleo por comunidade como instância legítima do PEA FOCO; f) Garantir aos 9 núcleos comunitários (PEA FOCO) um processo formativo de conteúdo ambiental visando à ampliação da participação das comunidades na gestão ambiental pública Reuniões da comissão articuladora Intermunicipal Reuniões das educadoras populares Municipal Reuniões com as comunidades Criação de um núcleo por comunidade Iniciar o processo de formação continuada Adesão das comunidades à proposta de formação dos núcleos do PEA FOCO. Um núcleo comunitário do PEA FOCO formado em cada comunidade. Número de espaços democráticos da gestão ocupados pelas participantes do PEA FOCO (de acordo com o contexto municipal e regional). Lista de presença Registro fotográfico Atas de reuniões Relatório técnico com análise e descrição das atividades Acompanhamento presencial Encaminhamento oficial de solicitação de vaga nos espaços democráticos da gestão ambiental municipal e regional Depoimentos Julho 2013 Revisão 00 Página 25

27 ETAPA META ATIVIDADE INDICADORES MEIO DE VERIFICAÇÃO Visitas domiciliares mobilização Reuniões da comissão articuladora Intermunicipal Documentos técnicos de registro das atividades; Quarto Momento - Intercâmbios g) Proporcionar a troca de experiências com outros estados do Brasil em PEAs e ou demais projetos com afinidade com o PEA FOCO. Visitar no mínimo 3 Projetos e levar pelo menos 15 pessoas, sendo de 3 à 5 em cada lugar Reuniões das educadoras populares Municipal Revisão bibliográfica (2 a edição) Discussão e definição do roteiro pedagógico das visitas de intercâmbio de experiências Processo de definição de critérios para viajar nos intercâmbios Escolha das representantes do PEA FOCO nos intercâmbios Processo educativo dos objetivos do intercambio realizado; Instrumento de registro das experiências de forma alternativa nos moldes da educomunicação elaborado; Processo democrático de escolha das representantes realizado (reuniões, estabelecimento de critérios, discussões, etc) Intercâmbio realizado com no mínimo três experiências diferentes Documento teórico contendo a revisão. Registro fotográfico Atas de reuniões Critérios utilizados para a escolha das experiências e das participantes no intercâmbio; Tipo de instrumento utilizado pelas participantes para registro da experiência. Elaboração de um instrumento que subsidie as pessoas que farão o intercâmbio para a sistematização das informações de cunho alternativo (educomunicação) Acompanhamento presencial das atividades; Depoimentos Executar os intercâmbios Julho 2013 Revisão 00 Página 26

28 ETAPA META ATIVIDADE INDICADORES MEIO DE VERIFICAÇÃO Quinto Momento 2º. Encontro do PEA FOCO h) Dar continuidade as ações da 1ª. Fase do PEA FOCO e realizar o 2º. Encontro de Mulheres da cadeia Produtiva da Pesca Artesanal no Norte Fluminense Visitas domiciliares mobilização Reuniões da comissão articuladora Intermunicipal Reuniões das educadoras populares Municipal Discutir com as instâncias do PEA FOCO a proposta didática e a programação do encontro Instaurar um processo mobilizatório para o encontro com, no mínimo, 1 visita em cada comunidade Condução pedagógica e realização do encontro junto com as instâncias do PEA FOCO Número de reuniões e visitas realizadas no processo mobilizatório. Adesão das instâncias do PEA FOCO à organização do 2 o. Encontro de Mulheres na cadeia Produtiva da Pesca artesanal; 2º. Encontro de mulheres da cadeia produtiva da pesca artesanal realizado. Conteúdo técnico contido nos anais do encontro e a capacidade de apontar os novos rumos do PEA FOCO. Quantidade de publicações e outros documentos consultados na revisão bibliográfica e levantamento documenta Relatório técnico e analítico do processo de mobilização Relatório técnico com a proposta pedagógica do Encontro Registro fotográfico Lista de presença Atas de reuniões Acompanhamento presencial Depoimentos Relatório técnico com análise e descrição das atividades Elaborar relatório analítico descritivo do processo com sistematização dos resultados Julho 2013 Revisão 00 Página 27

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