Das Espécies de Lançamento Tributário São três as espécies de lançamento tributário: de ofício, por declaração e por homologação.

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1 CRÉDITO TRIBUTÁRIO Das Espécies de Lançamento Tributário São três as espécies de lançamento tributário: de ofício, por declaração e por homologação. a) Lançamento de Ofício: é aquele feito pela autoridade administrativa, sem a participação ou colaboração do sujeito passivo, nos termos do artigo 149 do CTN. Também é denominado como lançamento unilateral ou direto. A autoridade administrativa verifica a ocorrência do fato gerador, calcula e apura o tributo devido, notificando o sujeito passivo para efetuar o pagamento. Exemplos típicos de tributos lançados por esta espécie são: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (IPTU), nos termos do artigo 149, I do CTN. O artigo 149 do CTN traz situações em que os tributos que tipicamente são lançados por outras espécies de lançamento por declaração ou homologação, em face de irregularidades apuradas são lançados de ofício. É o que ocorre, quando o contribuinte que deva pagar o tributo sob o regime de lançamento por homologação não efetua o pagamento antecipado 1, passando autoridade administrativa a lançar o tributo de ofício, que pode se configurar com a lavratura de auto de infração e notificação de penalidades, pelo descumprimento à legislação tributária. É o caso de vendas feitas sem a devida emissão de nota fiscal, em que não há pagamento do ICMS. Em que pese regularmente este imposto observe o regime de lançamento por homologação, o fiscal, apurando essa irregularidade, lançará o tributo de ofício. Quanto aos tributos lançados por declaração, nos termos do inciso II do artigo 149, não sendo a declaração prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária a autoridade administrativa efetuará o lançamento de ofício. É o que ocorre quando o contribuinte não presta as informações relativas ao imóvel para o cálculo do ITBI, que, em regra, obedece ao lançamento por declaração. Nesta situação, 1 CTN, Art. 149, V: O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: (...) V quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; O artigo seguinte que o inciso V se refere é o artigo 150, que trata do lançamento por homologação. 1

2 em face do descumprimento do dever de informar por parte do contribuinte, a autoridade administrativa efetuará o lançamento de ofício. O lançamento de ofício, evidentemente, somente poderá ser feito, respeitado o prazo decadencial de lançar o tributo. b) Lançamento por declaração: é aquele em que a autoridade administrativa efetua o lançamento com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta informações sobre a matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, nos termos do artigo 147 do CTN. É também conhecido como lançamento misto, em face da participação da autoridade administrativa e do contribuinte ou responsável em sua realização. Esta espécie de lançamento é a menos utilizada, sendo que se pode citar que, geralmente, o lançamento por declaração é adotado no Imposto sobre Transmissão Intervivos de Bens Imóveis (ITBI), bem como no Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCD). c) Lançamento por homologação: é aquele em que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento, sem prévio exame da autoridade administrativa, operando-se o lançamento pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento, expressamente o homologa, ou pelo que se denomina homologação tácita, que se dá quando houver expirado o prazo de cinco anos sem que a Fazenda Pública tenha se pronunciado. 2 O pagamento antecipado do tributo extingue o crédito, sob condição resolutória de ulterior homologação. O que significa que a fiscalização da autoridade com a conclusão de que o tributo foi adequadamente pago (homologação expressa) ou o silêncio por parte da fazenda pública no prazo de cinco anos 2 CTN, Art. 150: O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. 2

3 extingue definitivamente o crédito tributário. É a espécie de lançamento mais utilizada, sendo aplicável, por exemplo, ao ICMS, IPI, IR, ISS, ITR, PIS, COFINS. Também denominada por parte da doutrina de autolançamento, o que conflita com o texto de lei, que dispõe que o lançamento tributário compete privativamente à autoridade administrativa. DA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Das causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário Vejamos detalhadamente as causas de suspensão do crédito tributário: a) Moratória A moratória, regulada no art. 152 do CTN, é a prorrogação, a dilatação, a postergação do prazo para pagamento da dívida tributária, seja em parcela única, ou em várias parcelas. A moratória em caráter geral depende diretamente da lei, sendo concedida pela pessoa jurídica de direito público para instituir o tributo a que se está conferindo a moratória. Ainda, nos termos do art. 151, I, 'b', a União poderá conceder moratória em caráter geral quanto aos tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, desde que também o faça simultaneamente quanto aos tributos de compete federal e às obrigações do direito privado. A moratória em caráter individual, por sua vez, é concedida nos termos da lei por despacho da autoridade competente, nos termos do art. 152, II do CTN. Ainda, cumpre referir que a lei concessiva de moratória, nos termos do parágrafo único do art. 152 do CTN, poderá cincunscrever expressamente sua aplicabilidade à determinada região do território da pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. Ao conceder a moratória, forte no art. 153 do CTN, a lei fixará o seu prazo de duração e, quando concedida em caráter individual, as condições da concessão do favor. Ainda, estipulará, se for o caso, os tributos a que se aplica, bem como o número de prestações e seus vencimentos dentro do prazo de duração do favor, podendo atribuir a fixação de uns e de outros à autoridade administrativa, para cada 3

4 caso de concessão em caráter individual. Na concessão de moratória em caráter individual, ainda, a lei especificará as garantias que devem ser fornecidas pelo beneficiado. Não dispondo de modo diverso, a regra geral é que a moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo, nos termos do art. 154 do CTN. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro operados em seu benefício. Quanto ao direito adquirido, este não é aplicável no caso da concessão da moratória que, quando concedida em caráter individual, poderá ser revogada de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satifazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpriu os requisitos para a concessão do favor. Nestes casos, conforme art. 155 e incisos do CTN, o crédito tributário será cobrado acrescido de juros de mora com a imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro em benefício daquele. Não ocorrendo dolo ou simulação o crédito será cobrado acrescido de juros de mora sem imposição de penalidade. No que tange ao direito à cobrança do crédito e seu prazo prescricional, conforme parágrafo único do art. 155 do CTN, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança, se esta for revogada com base nos casos de dolo ou simulação do beneficiado ou de terceiro em benefício daquele. Não ocorrendo dolo ou simulação, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o direito à cobrança. b) Depósito do seu Montante Integral Previsto no art. 151, II do CTN o depósito do montante integral é causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. Entre seus requisitos, faz-se necessário que seja efetivado de maneria integral, ou seja, no exato montante pretentido pela Fazenda Pública. Não há suspensão da exigibilidade do crédito tributário ocorrendo depósito apenas parcial do montante devido. A Súmula 112 do STJ firmando o entendimento acerca da matéria assevera que o depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro. Como regra das causas de suspensão da exigibilidade do 4

5 crédito tributário, o depósito do montante integral não impede a Fazenda de realizar o lançamento tributário, mero procedimento administrativo, sob pena de decair seu direito de lançar, nos termos do art. 173 do CTN. Por outro lado, tal causa suspende a exibilidade, impedindo a propositura da execução fiscal. Nestes termos, quando o contribuinte considerar um tributo inconstitucional ou ilegal, poderá efetuar o depósito de seu montante integral, suspendendo a exigibilidade e discutí-lo judicialmente. O depósito é reconhecido pela jurisprudência como verdadeiro direito do contribuinte que pode exercê-lo sempre que desejar suspender a exigibilidade do crédito. Por fim, cumpre assentar que o depósito do montante integral será devolvido ao contribuinte, no prazo máximo de 24 horas, quando da decisão favorável transitada em julgado, consoante Lei 9.703/ c) As Reclamações e os Recursos, nos termos das Leis Reguladoras do Processo Tributário Administrativo A defesa do contribuinte realizada no âmbito administrativo, via reclamação, impugnação ou recurso, dentro do prazo legal, implicará na suspensão da exigibilidade do crédito tributário, nos termos do art. 151, III do CTN. Assim, no caso de ser lavrado contra o contribuinte um auto de lançamento, por exemplo, este poderá, por meio da apresentação de impugnação administrativa, independentemente de depósito, suspender a exigibilidade daquele crédito tributário que fora constituído. O processo administrativo fiscal é regulado pelo Decreto n /72 estabelecendo as formas de defesa do contribuinte seja por meio de impugnação 4 ou recurso voluntário 5. d) A Concessão de Medida Liminar em Mandado de Segurança O Mandado de Segurança pode ser utilizado em matéria tributária para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou 3 Súmula n 18 do TRF da 4ª Região: O depósito judicial destinado a suspender a exigibilidade do crédito tributário somente poderá ser levantado, ou convertido em renda, após o trânsito em julgado da sentença. 4 Decreto /72, art. 14: A impugnação da exigência instaura a fase litigiosa do procedimento. Art. 15: A impugnação, formalizada por escrito e instruída com os documentos em que se fundamentar, será apresentada ao órgão preparador no prazo de trinta dias, contados da data em que for feita a intimação da exigência. Parágrafo único: Na hipótese de devolução do prazo para impugnação do agravamento da exigência inicial, decorrente de decisão de primeira instância, o prazo para apresentação de nova impugnação, começará a fluir a partir da ciência dessa decisão. 5 Decreto /72, art. 33: Da decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo, dentro dos trinta dias seguintes à ciência da decisão. 5

6 abuso do poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. Poderá o contribuinte, em sede de mandado de segurança requer liminar no sentido de suspender a exigibilidade do crédito tributário, uma vez deferida a liminar a Fazenda Pública não poderá promover a execução fiscal ou, se já promovida, esta restará suspensa frente a suspensão do crédito. A Fazenda Pública, como já referido poderá apenas efetuar o lançamento tributário para prevenir a decadência. e) A Concessão de Medida Liminar ou de Tutela Antecipada, em outras espécies de Ação Judicial Acrescentado pela Lei Complementar n 104/2001, a concessão de medida liminar ou de antecipação de tutela em outras espécies de ações judiciais, que não o mandado de segurança, igualmente tem o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário. Em verdade, o entendimento dominante mesmo antes da Lei Complementar 104/2001 já ia ao encontro do que hoje está expressamente disposto no CTN, admitindo-se pacificamente na doutrina e na jurisprudência que a decisão antecipatória em qualquer espécie de ação já possuía a força de suspender a exigibilidade do crédito 6. f) O Parcelamento O parcelamento, acrescentado pela Lei Complementar 104/2001 como causa de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, vem discriminado no inciso VI do art. 151 do CTN. Regrado no art. 155-A do CTN, o parcelamento será concedido na forma e condição estabelecidas em lei específica. A concessão desta modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito não tem o efeito de excluir a incidência de juros e multa, salvo disposição de lei em contrário. As disposições acerca da moratória aplicam-se subsidiariamente ao parcelamento, conforme expressa disposição do 2 do art. 155-A do CTN, revelando a máxima vinculação entre as duas causas de suspensão. 6 Considerando que cabe ao Judiciário o controle da legalidade dos atos administrativos (sistema de jurisdição una) e que suas decisões devem ser respeitadas não apenas pelos particulares, mas pela Administração, que a elas está sujeita, qualquer decisão judicial que disponha no sentido de que o Fisco não possa atuar contra o contribuinte em determinada hipótese tem o efeito de suspender a exigibilidade do crédito tributário, não importando se tenha sido proferida nos autos do Mandado de Segurança ou de qualquer outro tipo de ação (Ordinária, Cautelar etc.) (PAULSEN, Leandro. Direito Tributário: Constituição e Código Tributário à Luz da Doutrina e da Jurisprudência. 7ª ed. Porto Alegre, Livraria do Advogado, 2005, p. 1089). 6

7 A Lei Complementar n 118/2005, ao tratar da recuperação judicial, restou por acrescentar nova disposição acerca do parcelamento, estabelecendo que lei específica disporá sobre as condições de parcelamento dos créditos tributários do devedor em recuperação judicial. No caso de inexistência de lei específica, aplica-se ao devedor em recuperação judicial, as leis gerais de parcelamento do ente da Federação, não podendo, neste caso, ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica. Extinção do Crédito Tributário Das Causas de Extinção do Crédito Tributário O art. 156 do CTN estabelece as causas que possuem a força de extinguir o crédito tributário, quais sejam: o pagamento; a compensação; a transação; a remissão; a prescrição e a decadência; a conversão do depósito em renda; o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no art. 150 e seus 1 e 4 ; a consignação em pagamento, nos termos do disposto no 2 do art. 164; a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não possa mais ser objeto de ação anulatória; a decisão judicial passada em julgado; a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 1.1 Pagamento O pagamento é a forma corrente de extinção do crédito tributário. Regulado a partir do art. 157 do CTN, fica estabelecido, inicialmente, que nesta hipótese de extinção do crédito tributário a imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário, ou seja, o contribuinte, ao pagar a multa por atraso na entrega da Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física, não afeta o imposto apurado na declaração, que continua sendo devido em sua integralidade. Forte no art. 3o do CTN, tributo não se confunde com penalidade pecuniária, com sanção por ato ilícito. Na mesma linha, o pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento de outras prestações ou de outros tributos, devendo este, salvo disposição em contrário da legislação tributária, ser efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito passivo Da Repetição de Indébito Tributário 7

8 Da análise da expressão repetição de indébito tributário, tem-se que: a uma, o termo repetição é sinônimo de devolução, enfim, de restituição; a duas, o que deve ser devolvido é o indébito, que significa aquilo que foi pago, mas não é devido, ou seja, o que se configura pagamento indevido ; por último, o indébito é tributário, pois o valor pago indevidamente foi transferido aos cofres públicos por suposta dívida tributária7. Em síntese, a repetição do indébito tributário, portanto, é o direito do sujeito passivo de buscar administrativamente ou judicialmente os valores que foram pagos aos cofres públicos a título de tributo e que não são devidos. a) Das Hipóteses de Pagamento Indevido Configuram-se hipóteses de pagamento indevido, nos termos dos incisos I a III do artigo 165, a saber: a) o pagamento de tributo indevido; É o que se dá, por exemplo, no caso de exigência de IPVA sobre uma bicicleta, que não é veículo automotor, o que se configura hipótese de não-incidência; b) o pagamento de tributo maior do que o devido; no caso de ser devido o valor X e restar pago o valor X + Y; c) o erro na identificação do sujeito passivo; Quando a cobrança de IPTU deva recair sobre o sujeito X, que é o proprietário do imóvel, e venha lançado em nome do sujeito Y; d) quando há erro na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito, na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento; e) quando o sujeito passivo pagou o tributo, em razão de decisão condenatória, todavia, continuou questionando a sua exigência, vindo a reformá-la, anulá-la, revogá-la ou rescindi-la, tendo, portanto, como conseqüência o direito à restituição. Para a restituição do indébito os Tribunais Superiores tem entendido inexigível a prova do erro, bastando que o interessado evidencie que o pagamento foi feito de forma ilegal. b) Do Prazo de Repetição do Indébito Tributário e sua Natureza O artigo 168 do CTN dispõe que o direito de pleitear a restituição/repetição extingue-se com o decurso do prazo de cinco anos, contados: 7 A inclusão do tema neste capítulo funda-se em que o pagamento indevido se opera justamente quando alguém, posto (ou pondo-se) na condição de sujeito passivo, recolhe uma suposta dívida tributária, espontaneamente ou à vista de cobrança por quem se apresente com sujeito ativo (AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 12ª ed. São Paulo. Saraiva, 2006). 8

9 - Nas hipóteses do inciso I e II do art. 165, da data da extinção do crédito tributário; O direito de pleitear a repetição do indébito tributário começa a contar da extinção do crédito tributário, ou seja, do momento do pagamento indevido. É o que ocorre nos tributos sujeitos ao regime de lançamento de ofício e declaração. Com o pagamento indevido do IPVA lançado de ofício, passa a contar o prazo para exercer o direito de restituição/repetição. Com o pagamento do ITBI lançado por declaração, tem-se, portanto, o termo a quo do qüinqüênio. - Nas hipóteses do inciso III do art. 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória. No caso do sujeito passivo ter recolhido o tributo, e, em ato simultâneo ou contínuo, passar a questioná-lo administrativamente ou judicialmente, o prazo prescricional para repetição inicia da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado (exame do mérito), anulado (vício formal), revogado (quando o próprio prolator modifica a decisão, em razão de retratação) ou rescindido a decisão condenatória. (ação rescisória)8. Em matéria tributária, nada obsta que o contribuinte efetue o pagamento da exação, nos termos da decisão administrativa ou judicial que determina o cumprimento da obrigação, e continue a discutir se o tributo é devido, interpondo recursos ou ajuizando demandas judiciais. Pode o contribuinte apresentar impugnação ao lançamento tributário e, simultaneamente, efetuar o pagamento do tributo. Nestes casos, ao final, caso o procedimento ou ação venha a declarar que o tributo não era devido, de forma definitiva ou em razão do trânsito em julgado, a partir desta data inicia-se o prazo prescricional de cinco anos para a repetição do indébito. Em face da obrigação tributária ser ex lege e, portanto, não decorrer da vontade, o pagamento do tributo não importa em confissão ou renúncia ao direito de questionamento na esfera administrativa ou judicial Compensação 8 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 5ª. Ed. Rio de Janeiro, Malheiros Editores, p

10 Esta espécie de extinção do crédito tributário, elencada no art. 156, II e regulada no art. 170 e 170-A, todos do CTN, se dá quando o obrigado ao pagamento do tributo é credor da Fazenda Pública. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública. Decorre a compensação, portanto, de operação matemática que busque bater créditos com débitos devidos ao ente público. No caso de crédito tributário vincendo, ou seja, com prazo de vencimento ainda não transcorrido, a lei determinará, para efeitos de compensação, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e o vencimento. No âmbito dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal, cabe trazer a lume o que preceitua a lei 9.430/1996 com suas posteriores alterações, dispondo que uma vez verificado saldo credor de tributo do sujeito passivo a ser restituído, poderá valer-se deste crédito para compensar débitos próprios relativos a quaisquer tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal. Assim, o sujeito passivo, verificando a existência de saldo credor, poderá efetivar o pedido de compensação, preenchidos os requisitos legais, na forma do que dispõe o art. 74 da Lei 9430/96 e suas posteriores alterações. De igual forma, o art. 66 da Lei 8383/91 preceitua que nos casos de pagamento indevido ou a maior de tributos, contribuições federais, inclusive previdenciárias, e receitas patrimoniais, mesmo quando resultante de reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória, o contribuinte poderá efetuar a compensação desse valor no recolhimento de importância correspondente a período subseqüente. Por fim, importa aduzir a alteração introduzida pela Lei Complementar 104/2001, que incluiu o art. 170-A no CTN, estando vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial Transação A transação prevista no art. 156, III do CTN é o acordo efetivado entre as partes que restam por transacionar a obrigação tributária e o 10

11 crédito tributário. Importa referir que somente por previsão legal, e portanto nos estritos termos do princípio da legalidade, a autoridade competente poderá autorizar a transação. Da mesma forma, é necessária a existência de prévio litígio entre as partes, sendo terminado com o advento da transação. O art. 171 deixa claro a existência destes dois requisitos para a realização e efetivação da transação, quais sejam, a previsão legal e a existência de litígio Remissão Remissão é causa extintiva do crédito tributário, consoante prevê o art. 156, IV do CTN, isto porque consiste no perdão do tributo, fundamentado mediante autorização legal, art. 150, 6o da Constituição. Nos termo do art. 172 do CTN, a lei fixa critérios e autoriza a remissão, posteriormente esta é efetivada pelo despacho fundamentado da autoridade administrativa. A remissão somente pode acontecer com previsão legal, em total respeito ao princípio da legalidade. A remissão é dispensa/perdão do tributo e não da multa, neste ponto não se confundindo com a anistia. A remissão poderá ser total ou parcial do crédito tributário e deverá levar em conta os seguintes critérios: a) situação econômica do sujeito passivo; b) o erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto à matéria de fato; c) a diminuta importância do crédito tributário; d) eqüidade; e) condições peculiares a determinadas da região do território da entidade tributante. Sendo uma medida, um poder político fiscal na mão da entidade tributante, a remissão não gera direito adquirido, nos termos do que dispões o parágrafo único do art. 172 do CTN Decadência Uma vez operada a decadência, ocorre a extinção do crédito tributário, conforme previsão do art. 156, V do CTN. O instituto da decadência está vinculado ao direito de lançar da Fazenda Pública, de constituir o crédito tributário. É prazo legal extintivo do direito. Esgotado o lapso temporal para lançamento do tributo sem que a Fazenda Pública o 9 CTN, art. 171: A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária, celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em determinação de litígio e conseqüente extinção de crédito tributário. Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso. 11

12 tenha efetuado, dá-se a decadência do direito de lançar, de constituir o crédito tributário. Nestes termos, uma vez efetivado o lançamento tributário e constituído, por conseguinte, o crédito tributário, não há que se falar em decadência, mas em prescrição da ação de cobrança. A grande discussão acerca da decadência não reside propriamente no seu prazo, legalmente fixado como sendo de 05 anos, mas na determinação de seu termo inicial, conforme será analisado adiante. O direito da Fazenda de constituir o crédito tributário, nos casos dos tributos sujeitos ao lançamento de ofício e por declaração, extingue-se após cinco anos, contados: a) do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, art. 173, I do CTN (portanto, realizado o fato gerador em 2006, o prazo decadencial começa a contar a partir do primeiro dia do exercício de 2007); b) se antes do primeiro dia do exercício seguinte, o sujeito passivo é notificado de alguma medida preparatória indispensável ao lançamento, o início do prazo é antecipado para a data da notificação, art. 173, parágrafo único do CTN (nestes termos, a notificação antecipa o termo inicial para a contagem do prazo decadencial); c) na data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento, anteriormente efetuado, art. 173, II do CTN (não se trataria de interrupção, mas de reabertura de prazo. A decadência não se suspende e não se interrompe). Na hipótese específica dos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, dá-se a decadência com o decurso do prazo de cinco anos contados do fato gerador, nos termos do artigo 150, 4º do CTN, expirado o prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado. Assim, nos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, em ocorrendo o pagamento antecipado, o prazo decadencial de 05 anos é contado a partir da ocorrência do fato gerador Prescrição A prescrição é causa de extinção do crédito tributário, assim disposta no art. 156, V do CTN. A ação de cobrança do crédito tributário prescreve em 05 anos, contados da data de sua constituição definitiva a 12

13 teor do art. 174 do CTN. Assim, ao falar em prescrição, leva-se em conta a constituição definitiva do crédito tributário. A prescrição do direito do Fisco cobrar o crédito tributário diz diretamente com o processo, com a ação de execução fiscal. Aqui o crédito está constituído. É a prescrição operando quando o titular do direito subjetivo não deduz sua pretensão pelo instrumento processual próprio. A prescrição, no âmbito do direito tributário, ataca o direito de ação e o próprio crédito tributário. Cumpre ressaltar que a impugnação da notificação do lançamento tributário instaura o litígio administrativo, não havendo que se falar em início do prazo prescricional uma vez que o crédito tributário não está definitivamente constituído. Somente com a intimação da decisão final administrativa, não mais sujeita a recurso, é que pode-se falar em constituição definitiva do crédito tributário e início do prazo prescricional. Diferentemente da decadência, a prescrição poderá ser interrompida e suspensa. A interrupção significa retirar do sistema o prazo já transcorrido e porventura reiniciá-lo novamente em sua totalidade. A suspensão, por sua vez, não apaga o prazo já transcorrido, contando-se o prazo restante na hipótese de desaparecimento da causa de suspensão. Cumpre aduzir a possibilidade expressa no art. 40 da Lei 6.830/80 (LEF) da ocorrência da chamada prescrição intercorrente. Tem fundamento a decretação da prescrição intercorrente uma vez verificado o transcurso do prazo de 05 anos, após a decisão que ordenar o arquivamento, sem qualquer manifestação do credor/fisco. Havendo inércia do Fisco por período superior a 05 anos, é de ser declarada a prescrição intercorrente de ofício, depois de ouvida a Fazenda Pública Conversão de Depósito em Renda A conversão do depósito em renda extingue o crédito tributário, conforme dispõe o art. 156, VI do CTN. A conversão somente poderá ser efetivada uma vez ocorrido o trânsito em julgado da decisão favorável ao Fisco, devendo ser determinada de ofício pelo juízo. Aquele crédito que estava suspenso pelo depósito do montante integral, seja na esfera administrativa seja na esfera judicial, que evitava a fluência de juros e correção monetária, agora deverá ser convertido em renda, extinguindo o crédito tributário O Pagamento Antecipado e a Homologação do Lançamento 13

14 O pagamento antecipado e a homologação do lançamento está elencada no art. 156, VII do CTN como causa de extinção do crédito tributário. O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos do art. 150 do CTN extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento. Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de 05 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador. Expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. Cumpre reportar, ainda, a leitura ao referido acerca da Lei Complementar 118/2005 ao tratar do pagamento indevido e o início do prazo para restituição do indébito tributário que começa a correr com o pagamento antecipado Consignação em Pagamento A consignação em pagamento é causa de extinção do crédito tributário, conforme art. 156, VIII do CTN. O art. 164 do CTN estabelece a faculdade do contribuinte de consignar judicialmente a importância relativa ao crédito tributário, nos casos: I de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória; II de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal; III de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador. Na consignação em pagamento o contribuinte tem o animus de pagar, de satisfazer e extinguir o crédito tributário. Não há interesse em discutir valores, alíquotas, ilegalidades e inconstitucionalidades, mas manifesto interesse em pagar e recusa do credor em receber. Aí não se confunde o depósito do montante integral para suspender a exigibilidade do crédito e discutir a dívida com a consignação em pagamento, o manifesto desejo de pagar a dívida. Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda. Sendo julgada improcedente a consignação, no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis. 14

15 1.10. Decisão Administrativa Irreformável A decisão administrativa irreformável está prevista no art. 156, IX do CTN, constituindo causa de extinção do crédito tributário. O CTN considera decisão administrativa irreformável aquela entendida como a definitiva na órbita administrativa, não podendo mais ser objeto de ação anulatória. O crédito tributário pode ser extinto mesmo quando ainda se encontra em constituição, sendo reconhecida indevida a exigência impugnada ou submetida a recurso. Operou-se o reconhecimento administrativo da inexistência do crédito tributário que foi objeto de impugnação por parte do contribuinte. Cumpre afirmar que, se atacados e acolhidos os argumentos apenas no que tange aos vícios formais do lançamento, tal decisão favorável ao contribuinte não fulmina a obrigação tributária. Nestes termos, a Fazenda Pública, dentro do prazo decadencial, poderá efetuar novo lançamento do crédito tributário, sanando o vício perpetrado no lançamento anterior Decisão Judicial Passada em Julgado A decisão judicial transitada em julgado favorável ao contribuinte é causa de extinção do crédito tributário, nos termos do art. 156, X do CTN. Assim, certificado o trânsito em julgado da decisão favorável ao contribuinte, resta extinto o crédito tributário constituído, seja pela invalidade do lançamento ou por qualquer causa que venha por fim fulminar o crédito tributário ou seu processo de constituição Dação em Pagamento em Bens Imóveis A dação em pagamento em bens imóveis, acrescentada pela Lei Complementar 104/2001, está prevista no art. 156, XI do CTN como causa de extinção do crédito tributário. Assim, o contribuinte, almejando a extinção do crédito tributário, entrega bens imóveis ao credor/fisco. Esta dação em pagamento é autorizada somente em bens imóveis, não sendo ampliada aos bens móveis. Assim, atendidos os requisitos, a forma e as condições estabelecidas na lei, poderá ser extinto um crédito tributário pela dação em pagamento em bens imóveis. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 2.1 Anistia 15

16 A Anistia é forma de exclusão do crédito tributário, assim prevista no art. 175 do CTN. A anistia diferencia-se da remissão por abranger apenas as infrações e não o tributo10; refere-se, portanto, às penalidades. Decorre sempre de lei, portanto, é matéria de reserva legal11. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando: I aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele; II salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas. A anistia, a teor do art. 181 do CTN, pode ser concedida: a) em caráter geral (decorrendo, portanto, diretamente da lei); b) limitadamente: às infrações da legislação relativa a determinado tributo; às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza; a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares; sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída pela mesma lei à autoridade administrativa. Quando não concedida em caráter geral, a anistia é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão. O despacho que concede a anistia não gera direito adquirido, aplicando-se o disposto no art. 155 do CTN no que tange à revogação da moratória. 2.2 Isenção A isenção, consoante previsão do art. 176 do CTN, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração. 10 Conceito de anistia. Anistia é o perdão das infrações à legislação tributária e das respectivas sanções. Não atinge o tributo em si, que persiste. O perdão do tributo ocorre através da remissão, nos termos do art. 172 do CTN (PAULSEN, Leandro. Direito Tributário Constituição e Código Tributário à Luz da Doutrina e da Jurisprudência. 7ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005, p. 1258). 11 CRFB/1988, art. 150, 6 o : Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativas a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima e numeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no artigo 155, 2º, XII, g. 16

17 Muitos doutrinadores afirmam a contradição legal estabelecida pelo CTN ao prever a isenção como forma de extinção do crédito tributário, isto porque a exclusão evita a própria constituição do crédito, ou seja, a isenção atua, se analisado o plano cronológico, em momento anterior à própria constituição do crédito. Em que pese as fundamentadas críticas, trata-se a isenção, por questão de fidelidade ao texto legal, como causa de exclusão do crédito tributário. Ressalte-se que submetida ao império da legalidade, a isenção não poderá ser concedida simplesmente por decreto do Chefe do Poder Executivo, carecendo de fundamento legal. A lei isentiva pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares, nos termos do parágrafo único do art. 176 do CTN. Esta ressalva é verdadeira exceção ao princípio da uniformidade geográfica, é reflexo da exceção prevista no referido princípio pelo próprio ordenamento constitucional na parte final do art. 151, I12. Na prática, verificam-se diversas regiões do território brasileiro, em especial a região nordeste, obtendo cotidianamente uma série de incentivos e benefícios fiscais visando o incremento e desenvolvimento sócio-econômico. Salvo disposição de lei em contrário, esta forma de exclusão do crédito tributário não é extensiva às taxas, contribuições de melhoria e aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão, a teor do art. 177 do CTN. Forte no art. 178 do CTN, a isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo. Assim, busca o texto legal conferir segurança jurídica nas relações, devendo a administração respeitar o prazo determinado e previsto da norma de isenção, não comportando sua revogação. Quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para concessão, conforme art. 179 do CTN. Ressalte-se que, mesmo estando prevista contratualmente, a isenção deverá ser veiculada por lei, em total respeito ao princípio da legalidade, 12 CRFB/1988, art. 151, I: É vedado à União: I instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País. 17

18 porque o ente tributante pode realizar contratos administrativos prevendo a instituição de isenção, como ocorre quando se deseja atrair grandes investimentos. Tal benefício, entretanto, somente terá força no âmbito do direito tributário se veiculado por lei. O despacho que confere a isenção não gera direito adquirido, aplicando-se o disposto no art. 155 do CTN no que tange à revogação da moratória. Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho que concede a isenção em caráter individual será renovado antes da expiração de cada período, cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção. Questões 01- Diz-se lançamento por homologação aquele que se efetua quando: (A) a lei determine que o lançamento seja efetivado e revisto pela autoridade administrativa por iniciativa própria; (B) a legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa; (C) a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; (D) se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido em lei como sendo de declaração obrigatória (E) quando se comprove que terceiro, em benefício do contribuinte, agiu com simulação ou dolo 02 É uma modalidade de suspensão do crédito tributário: (A) a transação. (B) o pagamento. (C) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo administrativo tributário. (D) a compensação. (E) a decadência Nos termos do C.T.N. considera-se constituído o crédito tributário: (A) com a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária. (B) com a notificação, por escrito ao contribuinte, da ocorrência do fato gerador. (C) com o lançamento do crédito efetuado pela autoridade administrativa. (D) independentemente de homologação com o lançamento do crédito efetuado pelo contribuinte. 18

19 (E) com o recolhimento antecipado do tributo Suspende(m) a exigibilidade do crédito tributário: I. a moratória; II. o depósito do seu montante integral; III. as reclamações e recursos administrativos; IV. a concessão de Medida Liminar. Pode-se afirmar que (A) todos os itens estão corretos. (B) apenas os itens I e II estão corretos. (C) todos os itens estão incorretos. (D) apenas o item III está correto Define-se lançamento tributário como sendo: (A) a conseqüência administrativa da sentença penal condenatória proferida nas hipóteses de crime fiscal; (B) a via judicial pela qual a Fazenda obtém direito a seu crédito; (C) o procedimento administrativo destinado a constituir o crédito tributário; (D) a garantia constitucional dos entes fiscais de cobrar impostos no período seguinte de sua constituição A modalidade de lançamento do ICMS é (A) de ofício, unilateral ou direito. (B) por declaração. (C) por homologação ou autolançamento. (D) por outras formas previstas em lei O ato mediante o qual o contribuinte antecipa o pagamento do imposto, sem prévio exame da autoridade administrativa, e fica aguardando a ratificação do seu proceder, de modo expresso ou tácito, chama-se: (A) Lançamento direto; (B) Lançamento por homologação; (C) Lançamento por declaração ou misto; (D) Lançamento de ofício O crédito tributário definitivamente constituído, tem sua exigibilidade suspensa: (A) pela propositura de recurso administrativo ou ação judicial, independe de depósito 19

20 (B) pela propositura de qualquer ação judicial (C) pela liminar específica para tanto, concedida em mandado de segurança (D) pela liminar em mandado de segurança, desde que garantida por depósito judicial de seu valor integral São hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário: (A) o depósito de seu montante integral e a concessão de medida liminar em mandado de segurança, exclusivamente. (B) o depósito de seu montante integral, a compensação e a concessão de liminar em mandado de segurança. (C) o depósito de seu montante integral, o parcelamento, a concessão de liminar em mandado de segurança ou de tutela antecipada em outras espécies de ação judicial. (D) a interposição de reclamações ou recursos administrativos, a prescrição, a decadência e concessão de liminar em mandado de segurança. (E) a compensação, a transação, a concessão de medida liminar em mandado de segurança, a remissão e a transação Quanto às modalidades de lançamento, é correto dizermos que: (A) São duas: de ofício (quando é feita por iniciativa da autoridade administrativa, independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo) e por declaração; (B) São cinco: de ofício, por justificação direta, por justificação indireta, por declaração e por confissão; (C) São três: por justificação indireta, por justificação direta e por confissão; (D) São três: de ofício, por declaração e por homologação No Direito Tributário entende-se por moratória: (A) A prorrogação do prazo para pagamento do crédito tributário, com ou sem parcelamento. (B) A declaração expressa ou tácita do contribuinte de que não irá recolher determinado tributo. (C) A prorrogação espontânea e por prazo indeterminado no recolhimento do tributo federal ou estadual. (D) A forma de se obstar a execução do crédito tributário pelo credor, tendo em vista que o recolhimento é feito judicialmente, e não para o fisco. 12 Assinale a alternativa correta. (A) O crédito tributário é constituído pela ocorrência do fato imponível. (B) O crédito tributário é constituído pela inscrição da dívida ativa, feita pela autoridade administrativa competente. 20

21 (C) O crédito tributário é regularmente constituído pela decisão administrativa em processo fiscal. (D) O crédito tributário é constituído pelo lançamento feito privativamente pela autoridade administrativa competente. 13 Marque V ou F ( ) Ocorrido o fato gerador da obrigação tributária, a autoridade administrativa tem discricionariedade e faz um juízo de oportunidade e conveniência para constituir o crédito tributário. 14 No que diz respeito ao lançamento tributário, pode-se afirmar que, de acordo com o Código Tributário Nacional: (A) Apesar de decorrente de lei, a atividade fiscal que culmina com o lançamento tem caráter discricionário, a ser sopesado pelo agente fiscal. (B) As modalidades de lançamento são: direto, por homologação e de ofício, somente. (C) Ele somente pode ser efetuado de ofício quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária. (D) O pagamento antecipado pelo obrigado, nos tributos sujeitos a lançamento por homologação, extingue o crédito tributário, sob condição resolutória. (E) A alteração de lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente pode dar-se por meio de impugnação deste último. 15 Não é hipótese de suspensão do crédito tributário: (A) A moratória (B) O depósito de seu montante integral. (C) O parcelamento. (D) A compensação. 16 -Suspendem a exigibilidade do crédito tributário, dentre outras hipóteses: (A) as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo e a concessão de medida liminar em mandado de segurança; (B) a moratória, o pagamento antecipado e a homologação do lançamento. (C) a consignação em pagamento e o parcelamento. (D) a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, a compensação ou o depósito do montante integral. 17 Após a ocorrência do fato gerador, nova lei foi publicada, aumentando as alíquotas do tributo. Neste caso, o lançamento será regido pela lei em vigor na data: 21

22 (A) da ocorrência do fato gerador (B) da feitura do lançamento (C) do pagamento do tributo (D) da cobrança do tributo (E) escolhida pelo sujeito passivo 18 Assinale a alternativa CORRETA, acerca do lançamento tributário (A) O lançamento reporta-se à data da criação do tributo e rege-se pela lei então vigente; (B) O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não pode ser alterado; (C) A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional; (D) O auto de infração lavrado por autoridade administrativa tributária competente é uma modalidade de lançamento por homologação O lançamento: a) é título executivo extrajudicial; b) é ato administrativo constitutivo pois dá nascimento ao crédito tributário; c) é o ato, por meio do qual formaliza-se o crédito tributário nascido em virtude da ocorrência do fato imponível (ou fato gerador); d) depende sempre da atuação do contribuinte (Cespe Delegado Federal) Relativamente aos impostos de competência da União, de que tratam os arts. 153 e 154 da Constituição Federal, julgue os seguintes itens: 20. ( ) Desde que observados os limites e as condições estabelecidos em lei, podem ter as alíquotas alteradas pelo Poder Executivo os impostos sobre importação, exportação, produtos industriais e propriedade territorial rural. 21. ( ) Os impostos sobre grandes fortunas e os impostos pertencentes à competência residual da União serão instituídos mediante lei complementar. (Procurador Federal 2006) 22 ( ) A obrigação tributária principal nasce com o lançamento e extinguese com o crédito tributário dela decorrente. 23 ( ) A prescrição da ação para a cobrança do crédito tributário ocorre, como regra, em cinco anos, contados da ocorrência do fato gerador do tributo. 22

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