UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ VIVIANE GISELE VARHAU

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ VIVIANE GISELE VARHAU"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ VIVIANE GISELE VARHAU ANÁLISE E TEMATIZAÇÃO DA IMAGEM FOTOGRÁFICA: a dimensão expressiva em fotografias da Casa da Memória de Curitiba. CURITIBA 2014

2 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ VIVIANE GISELE VARHAU ANÁLISE E TEMATIZAÇÃO DA IMAGEM FOTOGRÁFICA: a dimensão expressiva em fotografias da Casa da Memória de Curitiba. Monografia apresenta ao Curso de Fotografia: processos e produção de imagens da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do grau de Especialista. Orientador: Prof. Fernando Souza. CURITIBA 2014

3 RESUMO O presente estudo tem por objetivo corroborar com as pesquisas sobre análise e tematização da imagem fotográfica. Para tanto, expõe sobre a fotografia como documento e fonte de informação, identifica metodologias de análise e tematização da imagem fotográfica, e verifica sua aplicabilidade em imagens do acervo da Casa da Memória de Curitiba. A metodologia escolhida é apresentada em um quadro sinótico o qual aborda tanto os dados informacionais da imagem e sua descrição, como também sua Dimensão Expressiva, auxiliando o processo de representação e posteriormente recuperação das imagens pelos usuários. Palavras-chave: Fotografia, Análise da Imagem, Tematização da Imagem.

4 LISTA DE ILUSTRAÇÕES IMAGEM 1 - EMPREGADA DOMÉSTICA DA FAMÍLIA CASAGRANDE...22 IMAGEM 2 - FAMÍLIA VOLK...23 IMAGEM 4 - SANTOS DUMONT...24 IMAGEM 4 - ESTRADA DE FERRO...25

5 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 - METODOLOGIA DE ANÁLISE DE IMAGENS...14 QUADRO 2 - DIMENSÃO EXPRESSIVA...15 QUADRO 3 - ANÁLISE DE IMAGENS/ DIMENSÃO EXPRESSIVA...16 QUADRO 4 - ANÁLISE DE IMAGENS...22 QUADRO 5 - ANÁLISE DE IMAGENS...23 QUADRO 6 - ANÁLISE DE IMAGENS...24 QUADRO 7 - ANÁLISE DE IMAGENS...26

6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ANÁLISE DE IMAGENS / PROPOSTAS METODOLÓGICAS FOTOGRAFIA:DOCUMENTO FOTOGRAFIA:FONTE DE INFORMAÇÃO METODOLOGIAS DE TEMATIZAÇÃO DE IMAGENS FOTOGRÁFICAS CASA DA MEMÓRIA DE CURITIBA SETORES DA CASA DA MEMÓRIA Divisão de processo técnico e setor de catalogação e inventário Setor de pesquisa audiovisual Setor de memória urbana Setor de conservação de acervos documentais Centro de documentação pesquisa documental ACERVO AUDIOVISUAL APLICAÇÃO DOCUMENTÁRIA E ANÁLISES CONSIDERAÇÕES FINAIS...28 REFERÊNCIAS

7 1. INTRODUÇÃO A presente pesquisa tem por objetivo identificar metodologias de análise e tematização da imagem fotográfica e verificar sua aplicabilidade em imagens do acervo da Casa da Memória de Curitiba. A tematização de imagens objetiva traduzir para linguagem verbal o aspecto visual de uma obra. Ao realizar a leitura da imagem, o documentarista ou historiador irá escolher palavras-chave que melhor representam seu conteúdo. Para a realização desta técnica algumas regras e conceitos devem ser seguidos. Ao longo do trabalho será demonstrado o panorama atual de pesquisas sobre tematização da imagem fotográfica e sua importância para a correta recuperação e utilização destas imagens pelos usuários de arquivos, bibliotecas ou bancos de imagens. As disciplinas: Ciência da Informação, Semiótica e Imagem Fotográfica, forneceram pesquisas significativas para o trabalho. O embasamento teórico contou com os estudos de Shatford, Smit, Dubois, Kossoy e Manini. Baseando-se nas teorias propostas por estes autores foram identificados métodos de análise e tematização de imagens, os quais auxiliam o documentarista ou historiador na indexação de imagens. O estudo de caso realizado na Casa da Memória de Curitiba apresenta a aplicabilidade das metodologias propostas enfocando a utilização da Dimensão Expressiva, que possibilita verificar a visão do fotógrafo em relação ao fato fotografado, ou seja, quais foram os procedimentos utilizados pelo autor da imagem (fotógrafo) ao compor a imagem, fornecendo palavras-chaves, as quais podem vir ao auxilio dos usuários na busca por estas imagens. A justificativa desta pesquisa está pautada na necessidade de corroborar com as pesquisas sobre análise e tematização da imagem fotográfica. Em exploração preliminar sobre a tematização de imagens na literatura, pode-se observar uma carência de estudos que visem à representação imagética contemplando as diversas peculiaridades do documento fotográfico. Por seu valor informacional e histórico, a fotografia é amplamente utilizada por diferentes áreas do conhecimento, para se tornar fonte segura, disseminadora de informações e conhecimentos, deve passar por processos de análise, descrição e interpretação de seu conteúdo, para que possa vir a ser corretamente representada e posteriormente recuperada pelos usuários. 7

8 Neste sentido o objetivo geral desta pesquisa é identificar na literatura, metodologias de análise e tematização da imagem fotográfica e aplicá-las em imagens da Casa da Memória de Curitiba, por meio de um quadro sinótico, o qual fornecerá, além de técnicas de descrição e análise da imagem, dados para representar a imagem baseado em sua forma, observando sua dimensão expressiva, ou seja, o enquadramento usado, a composição, o ângulo dentre outros. Os objetivos específicos irão discorrer sobre a fotografia como documento e fonte de informação; identificar processos e metodologias sugeridos na literatura com vistas à tematização da imagem fotográfica e aplicar as metodologias identificadas na literatura em imagens do acervo da Casa da Memória de Curitiba. Em função dos objetivos, a pesquisa caracteriza-se exploratória. Segundo Gil (1999), as pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de propiciar uma visão geral acerca de determino fato. O procedimento metodológico abordou três fases distintas. A primeira fase contou com pesquisa bibliográfica, que teve o intuito de identificar e levantar conceitos, práticas e processos de tematização da imagem explanados na literatura, fornecendo embasamento teórico para a realização da pesquisa. Para tanto foi realizada coleta de dados em livros, revistas, teses, dissertações, sites da área, artigos, dentre outros. Em um segundo momento foi realizado um estudo de caso na Casa da Memória de Curitiba, o qual forneceu dados para a análise das práticas de tematização realizadas na instituição. A coleta de dados nesta etapa foi realizada por meio de entrevista informal e pelo web site da instituição. A aplicabilidade das práticas de análise temática de imagens identificadas na literatura foi realizada por meio de um quadro sinótico o qual fornece a compilação das ideias dos autores. 8

9 2. ANÁLISE DE IMAGENS / PROPOSTAS METODOLÓGICAS Este capítulo propõe abordar a fotografia como documento e fonte de informação, apresentando conceitos e discorrendo sobre a importância da fotografia como documento histórico, como também apresentar metodologias de tematização de imagem fotográfica. 2.1 FOTOGRAFIA: DOCUMENTO Desde o seu surgimento a fotografia já mostrava seu potencial de uso: o desenvolvimento das cidades, sua cultura, costumes, os acontecimentos políticos dentre outros, passou a ser gradativamente registrado pelas câmeras. Kossoy (2012, p. 29) comenta que as imagens produzidas a partir de 1840 têm preservado a memória visual de inúmeros fragmentos do mundo. No entanto, foi a partir de 1990 com a "revolução documental", e com o alargamento que o termo "documento" passou a ter, que a fotografia começou a ser explorada como fonte histórica e instrumento de pesquisa. (KOSSOY, 2012, p. 33) Rouillé (2009, p. 126) comenta que "Informar" foi uma das funções mais importantes atribuídas a fotografia-documento entre os anos de 1920 e a Guerra do Vietnã, "período em que a fotografia criou um forte vínculo com a mídia impressa, período dominado pela figura mítica do fotorrepórter,..." Outras funções da fotografia-documento apresentadas pelo autor são: arquivar, ordenar, ilustrar. Le Coadc apresenta uma breve definição de documento a qual pode ser aplicada a fotografia: Documento é um termo genérico que designa objetos portadores de informação. Um documento é todo artefato que representa ou expressa um objeto, uma idéia ou uma informação por meio de signos gráficos e icônicos (palavras, imagens, diagramas, mapas, figuras, símbolos), sonoros e visuais (gravado em suporte de papel ou eletrônico). O documento, segundo o tipo de suporte, é denominado documento em papel ou documento eletrônico. (LE COADC, 2004, p. 5). A análise semiótica da fotografia proposta por Dubois (1999) caminha por três concepções: a fotografia como espelho do real (Ícone) a qual coloca a fotografia numa relação de semelhança com o referente; a fotografia como prova do real (Índice) a qual dá à fotografia a qualidade de ser vestígio, marca, registro de uma 9

10 realidade; e a fotografia como transformação do real (Símbolo) a qual recaíram elementos tais como ideologia, cultura, sociedade, estética. Manini (2011, p. 83) fundamenta-se na análise de Dubois (1999) e afirma que o documento fotográfico pode imitar a realidade (ícone) e pode até transformá-la em símbolo, porém ele é mais testemunha da realidade (índice), registro de seu referente, com o qual mantém uma contiguidade. "Esta noção de contiguidade, ainda que suplantada pela questão do tempo que respira entre o ato fotográfico e a transformação do resultado a imagem em documento, investe, contudo, à fotografia o caráter de registro histórico, ou seja, de objeto de memória." (MANINI, 2011, p. 83). No entanto, a fotografia não alcançou plenamente o status de documento que no sentido tradicional do termo sempre significou o documento escrito, impresso. "Sua importância enquanto artefato de época, repletos de informações de arte e técnica, ainda não foi devidamente percebida: as múltiplas informações de seus conteúdos enquanto meios de conhecimento têm sido timidamente empregado no trabalho histórico." (KOSSOY, 2012, p. 30) Para os mais diversos ramos de pesquisa, as imagens são documentos insubstituíveis cujo potencial deve ser explorado não devendo ser entendidas como meras ilustrações ao texto. Para Kossoy (2012, p. 34) as fontes fotográficas são uma possibilidade de investigação que prometem frutos na medida em que sejam estabelecidas metodologias adequadas de pesquisa e análise para decifração de seu conteúdo. 2.2 FOTOGRAFIA: FONTE DE INFORMAÇÃO A imagem fotográfica é fonte de informação, e estas informações devem ser analisadas e organizadas para que possam ser recuperadas por usuários que delas necessitem. As fotografias com valor documental, quando devidamente tratadas, poderão servir de instrumento de pesquisa para diferentes áreas do conhecimento. Neste sentido Kossoy (2012) salienta que: Toda fotografia é um resíduo do passado. Um artefato que contém em si um fragmento determinado da realidade registrado fotograficamente. Se, por um lado, este artefato nos oferece indícios quanto aos elementos constitutivos (assunto, fotógrafo, tecnologia) que lhe deram origem, por outro o registro visual nele contido reúne um inventário de informações acerca daquele preciso fragmento de espaço/tempo retratado. O artefato fotográfico, através da matéria (que lhe dá corpo) e de sua expressão (o 10

11 registro visual nele contido) constitui uma fonte histórica. (KOSSOY, 2012, p ) Diferentes categorias e subcategorias de fontes de informações devem ser consultadas na identificação e análise fotográfica. Kossoy (2012, p. 69) apresenta quatro grandes categorias de fontes - escritas, iconográficas, orais e objetos, estas categorias podem trazer informações sobre os assuntos registrados na imagem, os fotógrafos (autores) e a tecnologia empregada. Estas fontes auxiliam o documentarista e/ou historiador responsável pelo acervo a identificar, descrever e disponibilizar as imagens aos que delas necessitam. Segundo Smit (1995): [...] o usuário que procura imagens (fotografias ou diapositivos) num banco de imagens, é totalmente incapaz de descrever claramente a imagem necessária, em todos os seus detalhes. Digamos que ele tem uma consciência incompleta da imagem procurada. A seleção da imagem final se fará por comparação entre imagens, e não entre a imagem idealizada e as imagens realmente propostas. (SMIT, 1995, p. 4) Com o aumento da produção de imagens, as instituições mantenedoras de acervos fotográficos necessitam se adequar e estabelecer novos métodos para o correto tratamento informacional das imagens do seu acervo. Algumas pesquisas já estão sendo realizadas no âmbito da Ciência da Informação, a qual fornece metodologias que podem vir ao auxilio na análise das imagens destas instituições. 2.3 METODOLOGIAS DE TEMATIZAÇÃO DE IMAGENS FOTOGRÁFICAS A imagem, por ser polissêmica, irá gerar várias formas de interpretação por parte dos receptores. Smit (1987, p. 102) afirma que a descrição de uma imagem nunca é completa uma vez que a relação que cada indivíduo tem com uma imagem é subjetiva. Os profissionais de informações envolvidos nos processos de indexação de imagens tendem a analisar o documento fotográfico de forma abstrata e esquecem que: a imagem dificilmente significa, de forma unívoca, um termo abstrato. Se, em documentação escrita, a utilização de termos abstratos geralmente significa uma medida de economia geral (um termo abstrato resume vários concretos), a imagem nos leva a uma realidade diametralmente oposta: o termo abstrato limita o significado de uma imagem, fixando uma leitura em detrimento de inúmeras outras. (SMIT, 1987, p. 106). 11

12 Assim sendo, para que uma imagem possa ser analisada deve se observar não apenas informações sobre objeto fotografado, local, data, equipamento, técnica, mas também o componente subjetivo que depende da percepção e da sensibilidade do autor da imagem. O conhecimento dos elementos da linguagem fotográfica que é adquirido a partir de uma base técnica da realização da fotografia possibilita uma maior compreensão da capacidade narrativa e do conteúdo dramático contido em cada foto. O que irá reforçar o conteúdo da imagem fotográfica é a disposição dos elementos para a composição do campo visual. No entanto, para a efetiva compreensão desta mensagem, o espectador irá buscar em sua bagagem (memória visual), e na sua concepção de mundo elementos de equivalência para chegar a uma dada interpretação. (LIMA; SILVA, 2007, p. 7) Para auxiliar o processo de representação e interpretação da informação imagética, Erwin Panosfky (1991) indica três níveis para a análise de imagens. O primeiro nível Pré-Iconográfico é o lugar do tema natural ou primário. Uma descrição pré-iconográfica permite a enumeração dos motivos artísticos do mundo das formas puras, portadoras de significados primários ou naturais. A análise pré-iconográfica de uma fotografia conduziria à descrição dos elementos constitutivos da imagem, o referente da imagem. O nível Iconográfico estabelece o assunto secundário ou convencional ilustrado pela imagem, é o lugar em que se liga o motivo artístico a assuntos específicos e conceitos manifestos (análise). O nível Iconológico é o lugar dos valores simbólicos, pois remete a significados intrínsecos ou a conteúdos somente detectáveis e/ou observáveis cultural, social, filosófica ou ideologicamente (interpretação). Ao contrário do nível pré-iconográfico, é onde o autor da imagem mais se afasta do leitor, pois o que desperta neste último é incalculável e inesperado; não é impossível, contudo, que haja perfeita sintonia entre a criatividade do emissor e a imaginação do receptor. (PANOSFKY, 1991 apud MANINE 2002, p ) As fotografias também podem ser analisadas a partir dos seus atributos, categorizados por Shatford, (1986) e apresentados por Manini (2002). A autora comenta que uma imagem pode ser específica ou genericamente DE alguma coisa (apresenta o referente da imagem, algo concreto) ou SOBRE alguma coisa (o significado da imagem, abstrato). 12

13 Na distinção entre o DE (Genérico e Específico) e o SOBRE, temos que o DE é mais objetivo e consensual; já o SOBRE mais subjetivo e de consenso limitado, estando esta limitação vinculada à polissemia da imagem e ao repertório do observador. O SOBRE é tudo o que não é a imagem em si, embora ele esteja na imagem. Para responder DE que é uma imagem, usa-se o nome de pessoas, lugares, objetos e ações; já para o SOBRE, as respostas são nomes que descrevem emoções e conceitos abstratos. (MANINI, 2002, p. 77). As imagens também podem ser classificadas segundo os critérios Estético/Artístico, de Verossimilhança/ Representacional e Ilustrativo, como também de acordo com a utilização que se fará da imagem. Os usos podem ser Comercial, de Exposição/Publicação, Probatório, Didático/Científico e Pessoal/Familiar, como colocado a seguir. (MANINI, 2002, p. 128) Estético/Artístico: embora o belo e o harmonioso sejam conceitos um tanto abstratos, há uma condição plástica da obra/fotografia em que ela é aceita ou não enquanto estética segundo o efeito que acaba suscitando quando de sua recepção e observação. De Verossimilhança/Representacional: uma fotografia pode representar melhor determinado conteúdo que outras; o usuário pode detectar um ou mais detalhes que a tornam mais significativa que as outras. Ilustrativo: uma fotografia pode melhor servir como exemplo e/ou ornamento que outras. Comercial: a imagem fotográfica será, de alguma forma, comercializada, seja em publicidade nos meios de comunicação ou divulgada dentro de um esquema de marketing. Ela deve ser convincente em termos de qualidade do produto ou situação que veicula. De Exposição/Publicação: este uso levará a fotografia a ser exibida ou publicada com o intuito de demonstrar uma produção artística, comemorar um 13

14 evento, divulgar a documentação fotográfica de determinado acontecimento (com finalidade histórica e/ou científica), publicação em livro, jornal, revista, tese, vídeo, CD-ROM, entre outros possíveis. Probatório: no uso probatório a fotografia serve como prova ou evidência de um fato ou acontecimento, trazendo a certeza sobre uma verdade manifesta. Didático/Científico: o uso didático/científico diz respeito à utilização de imagens fotográficas em aulas, palestras, seminários e apresentações similares, seja em suporte-papel ou através de projeção de diapositivos e mesmo por meio de registro eletrônico. Pessoal/Familiar: esta categoria se refere a usuários interessados em fotografias que possam compor seu acervo pessoal ou seu álbum de família. A metodologia criada por Smit (1987) propõe cinco parâmetros para a representação de imagens. Quem (seres vivos); Onde (ambiente); Quando (tempo); O que (ação) e Como (técnica). Manini (2002) utiliza a metodologia proposta por Smit (1987) adaptando-a ao universo da imagem delimitadas a seguir: QUADRO 1 - METODOLOGIA DE ANÁLISE DE IMAGENS QUEM ONDE QUANDO Identificação do objeto enfocado : seres vivos, artefatos, construções, acidentes naturais, etc. Localização da imagem no espaço: espaço geográfico ou espaço da imagem (p. ex.: São Paulo ou interior de danceteria) Localização da imagem no tempo: tempo cronológico ou momento da imagem (p. ex.: junho de 1997 ou dia deverão) Descrição de atitudes ou detalhes relacionados ao objeto enfocado quando este é um ser vivo (p. ex.: cavalo correndo, criança trajando roupa do século XVIII) COMO/O QUE (Smit, 1997b, p. 4) FONTE: MANINI, 2002, p. 106 Em sua tese de doutorado, Manini (2002) comenta que a leitura da imagem também deve ser realizada a partir do ponto de vista do fotógrafo, observando o 14

15 enquadramento usado, a composição, o ângulo, dentre outros. Adotando este método observa-se não só os dados informacionais da imagem como também sua dimensão expressiva. A dimensão expressiva é a técnica fotográfica utilizada na produção da fotografia e está diretamente ligada à forma da imagem. Manini (2002, p. 90) salienta que "os métodos tradicionais de indexação de imagens preocupam-se com a recuperação baseada no conteúdo. Há a necessidade, entretanto, de se considerar também a recuperação da informação visual baseada na forma. (...) a fotografia apresenta esses dois aspectos: imagem e objeto. Acrescentaríamos ainda um outro, estreitamente relacionado à imagem, e que diz respeito à sua expressão. Essa expressão seria a forma como uma imagem é mostrada, estando ligada a uma linguagem que lhe é própria e que envolve a técnica específica empregada, a angulação, o enquadramento, a luminosidade, o tempo de exposição, entre outros. Essas três dimensões do registro fotográfico conteúdo, expressão e forma é que constróem, em última instância, a mensagem que informa. (MANINI, 2002, p.90 apud LACERDA, 1993, p. 47) Para categorizar as imagens com o intuito de analisá-las a partir da dimensão expressiva, Manini (2002, p. 94) baseia-se na categorização de Smit (1997b) e reproduz a seguinte tabela: QUADRO 2 - DIMENSÃO EXPRESSIVA RECURSOS TÉCNICOS Efeitos Especiais Ótica Tempo de Exposição Luminosidade - fotomontagem - estroboscopia - alto-contraste - trucagens - esfumação - etc. VARIÁVEIS - utilização de objetivas (fish-eye), lente normal, grande-angular, teleobjetiva, etc.) - utilização de filtros (infravermelho, ultravioleta, etc.) - etc. - instantâneo - pose - longa exposição - etc. - luz diurna - luz noturna - contraluz - luz artificial - etc. 15

16 Enquadramento Posição de Câmera Composição Profundidade de Campo FONTE: MANINI, 2002, p enquadramento do objeto fotografado (vista parcial, vista geral, etc.) - enquadramento de seres vivos (plano geral, médio, americano, close, detalhe), etc. - câmara alta - câmara baixa - vista aérea - vista submarina - vista subterrânea - microfotografia eletrônica - distância focal (fotógrafo/objeto) - etc. - retrato - paisagem - natureza morta - etc. - com profundidade: todos os campos fotográficos nítidos (diafragma mais fechado) - sem profundidade: o campo de fundo sem nitidez (diafragma mais aberto) As grades de análise da imagem possibilitam formular palavras-chaves para uma correta descrição e recuperação de informações. Ao evidenciar a dimensão expressiva da fotografia, auxiliam o usuário não só na busca pela imagens, como também a observar os métodos e processos de criação da imagem utilizados pelos produtores (fotógrafos). Manini (2002) abarca as metodologias propostas por Smit (1987), e as apresenta em um quadro sinótico, o qual foi escolhido para ser aplicado nas imagens fotográficas coletadas no banco de dados no acervo da Casa da Memória de Curitiba. QUADRO 3 - ANÁLISE DE IMAGENS/ DIMENSÃO EXPRESSIVA Conteúdo Informacional DE CATEGORIA Genérico Específico QUEM/O QUE ONDE QUANDO COMO FONTE: MANINI, 2002, p SOBRE Dimensão Expressiva 16

17 3. CASA DA MEMÓRIA: estudo de caso A presente pesquisa contou com estudo de caso na Casa da Memória 1 de Curitiba, este capítulo tem por objetivo discorrer sobre as atividades desenvolvidas na instituição e seus setores. A Casa da Memória é um Centro de Documentação e Pesquisa que tem como atribuições a pesquisa, preservação e conservação do acervo documental referente à história de Curitiba e do Paraná. O acervo da Casa, alimentado por pesquisas, doações da comunidade e aquisições feitas por meio de leis de incentivo à cultura, é composto por documentos impressos e manuscritos, periódicos, livros e materiais iconográficos, como aquarelas, plantas, mapas, projetos de construção, rótulos, fotografias em papel, diapositivos e negativos. Esse material é classificado, catalogado, indexado e informatizado para disponibilização ao público em geral. Parte desse material pode ser consultada na Biblioteca da Casa da Memória, que possui um acervo de mais de 40 mil itens. Além da biblioteca, o Setor de Multimeios cuida exclusivamente do acervo fotográfico, composto de mais de 400 mil imagens, também disponíveis para consulta. 3.1 SETORES DA CASA DA MEMÓRIA Divisão de processo técnico e setor de catalogação e inventário. A equipe da Divisão de Processo Técnico e a do Setor de Catalogação e Inventário desenvolvem o preparo técnico dos acervos das 20 bibliotecas da Fundação Cultural de Curitiba e elaboram as Bases de Dados para o software MicroIsis, disponibilizando informações aos usuários. As atividades desenvolvidas pela Divisão resultam em uma média anual de documentos tratados tecnicamente além de visitas realizadas permanentemente para orientação e acompanhamento do trabalho dos funcionários das bibliotecas. 1 Fonte: Casa da Memória de Curitiba. Disponível em: ( 17

18 Os técnicos também são responsáveis pela elaboração de fichas catalográficas na fonte e normalização de publicações editadas pela Fundação Cultural de Curitiba Setor de pesquisa audiovisual O Setor de Pesquisa Audiovisual realiza o trabalho de pesquisa, indexação, classificação, informatização e conservação do acervo audiovisual, composto por daguerreótipos, ferrótipos, negativos em chapas de vidro, negativos em película, originais em papel, diapositivos, discos e fitas magnéticas. O acervo fotográfico, com imagens, está à disposição dos usuários, que poderão realizar a consulta e, inclusive, solicitar a reprodução fotográfica (padrão 10x15) para trabalhos de pesquisa, publicações, exposições, vídeos e CD- ROMs, que não tenham por fim a comercialização. Pelo serviço o usuário pagará uma taxa referente à reprodução do documento e ao uso da imagem Setor de memória urbana O Setor de Memória Urbana desenvolve projetos de pesquisa sobre a história de Curitiba, conforme programação da Diretoria de Patrimônio Histórico e Cultural. Esses projetos, além de alimentar o acervo da Casa da Memória, podem resultar na edição de publicações e na elaboração de exposições. Além disso, o Setor executa o tratamento das informações pesquisadas para inclusão em Banco de Dados. Os pareceres históricos que embasam os processos de preservação do patrimônio cultural da cidade também são elaborados pelos historiadores do Setor Setor de conservação de acervos documentais Cabe ao Setor de Conservação de Acervos Documentais a elaboração de critérios para conservação dos acervos da Casa da Memória e das bibliotecas da Fundação Cultural de Curitiba/Prefeitura Municipal de Curitiba e a execução de técnicas para a preservação desses acervos. 18

19 Atividades como encadernações e reencadernações, higienização, pequenos reparos e produção de embalagens para acondicionamento dos documentos são desenvolvidas pela equipe do Setor Centro de documentação pesquisa documental Além do tratamento técnico da documentação histórica sobre Curitiba, que envolve a classificação, indexação e informatização do acervo, a equipe do Centro de Documentação, formada por 2 bibliotecárias e 2 estagiários, realiza o atendimento aos usuários. 3,2 ACERVO AUDIOVISUAL A coleção fotográfica integrada à Casa da Memória, e enriquecida substancialmente com o estabelecimento do convênio com a Fundação Nacional de Arte - FUNARTE, para o desenvolvimento do Projeto Fotógrafos Pioneiros do Paraná ( ), tem sido de importância fundamental para o desenvolvimento de pesquisas sobre a História do Paraná. Com este projeto foram identificadas preciosidades como os daguerreótipos e o ferrótipos que integram o acervo. A partir dessa época, a Casa deu início ao processo de conservação preventiva da documentação fotográfica, tornando-se referência na área. Desde 1993, os registros fotográficos produzidos pela Secretaria Municipal de Comunicação Social passaram a incorporar o acervo desta instituição. Uma das coleções mais importantes do acervo é a do fotógrafo Arthur Wischral, que retratou o interior do Paraná e o processo urbanístico de Curitiba a partir de 1910 até Esta coleção é composta por aproximadamente negativos em chapas de vidro. O trabalho de sistematização das informações teve início em 1994, e atualmente estão inseridas no Banco de Dados 40 mil imagens. É importante ressaltar que a produção de pesquisa histórica sobre a cidade de Curitiba, desenvolvida pela equipe de historiadores da Casa da Memória, tem possibilitado o crescimento constante do acervo audiovisual. 19

20 Tendo em vista o trabalho de História Oral desenvolvido pela Casa da Memória, ao longo de sua história foram sendo integrados documentos em suportes magnéticos provenientes dessa pesquisa. Também são incorporados ao acervo, gravações de espetáculos e eventos realizados pela Fundação Cultural de Curitiba. 20

21 4. APLICAÇÃO DOCUMENTÁRIA E ANÁLISES As fotografias analisadas a seguir foram adquiridas no acervo da Casa da Memória de Curitiba. Os dados técnicos e iconográficos apresentados para a análise das imagens foram disponibilizados pelo Software de gestão do acervo (Winizes). O software utilizado permite que sejam armazenadas dados sobre: o assunto fotografado (espaço, e tempo); dados de registro, localização física, procedência, conservação, dados sobre o autor (fotógrafo), dados sobre a tecnologia empregada, reprodução da imagem, dentre outros. Para a aplicação da metodologia proposta por Manini (2002) foram selecionados, a partir do software, dados que representassem informações sobre a descrição e conteúdo das imagens como: Tema Principal da Imagem; Descrição da Imagem; Local da Imagem/Município; Atrib. Local da Imagem; Data da Imagem; Material de Suporte; Anotações Anverso Imagem As fotografias serão representadas por meio de dois focos de leitura. Respondendo as perguntas quem, onde, quando, o que e como e DE (genérico e específico) serão obtidos os dados informacionais da imagem e sua descrição. A dimensão expressiva da imagem será obtida quando observado a técnica empregada, enquadramento, composição dentre outros. 21

22 IMAGEM 1 - EMPREGADA DOMÉSTICA DA FAMÍLIA CASAGRANDE Tema Principal da Imagem: Negra Descrição da Imagem: Empregada doméstica da família Casagrande Fotografo: VOLK. H. Adolfo Atribuição Data da Imagem: [1900] FONTE: Software de gestão do acervo Winizes - Casa da Memória QUADRO 4 - ANÁLISE DE IMAGENS Conteúdo Informacional DE Categoria Genérico Específico Empregada doméstica da família Mulher Negra Casagrande Quem/O que Onde Curitiba Pr Quando 1900 Como Bem vestida SOBRE Empregada doméstica negra sendo retratada. Dimensão Expressiva - lente normal - pose - retrato 22

23 As palavras-chave, a partir das duas grades, Conteúdo Informacional e Dimensão expressiva: Mulher, Negra, Família Casagrande, Vestuário, Pose, Retrato. IMAGEM 2 - FAMÍLIA VOLK Tema Principal da Imagem:Volk - Família Descrição da Imagem: Três mulheres ao centro vê-se Francisca Volk, esposa do fotografo. Fotógrafo: VOLK, Adolpho Local da Imagem/Município: Curitiba, PR FONTE: Software de gestão do acervo Winizes - Casa da Memória QUADRO 5 - ANÁLISE DE IMAGENS Conteúdo Informacional DE SOBRE Categoria Genérico Específico Três mulheres, ao centro Francisca Volk, Quem/O que Mulheres Francisca Volk. sendo retratada Onde Curitiba- Pr pelo fotografo Quando? Adolpho Volk (seu Mulheres bem vestidas, marido) Como posando para foto. Dimensão Expressiva - lente normal - pose - retrato - plano geral As palavras-chave, a partir das duas grades, Conteúdo Informacional e Dimensão expressiva: Mulher, Mulheres, Família Volk, Vestuário, Pose, Retrato. 23

24 IMAGEM 3 - SANTOS DUMONT Tema Principal da Imagem: Santos Dumont Descrição da Imagem: Santos Dumont ao sair do Grande Hotel Moderno em maio de Ao seu lado, Eneas Marques dos Santos. Santos Dumont era torcedor do clube de futebol Internacional atual Clube Atlético Paranaense Local da Imagem/Município: Curitiba / PR Atrib. Local da Imagem: Rua XV de Novembro Data da Imagem: 07/05/1916 Anotações Anverso Imagem: Manuscritas na B.S.: Santos Dumont ao sair do Grande Hotel com festas ao Internacional 7 de Maio de Obs: A letra é de Julia Wanderley FONTE: Software de gestão do acervo Winizes - Casa da Memória QUADRO 6 - ANÁLISE DE IMAGENS Conteúdo Informacional DE Categoria Genérico Específico Quem/O que Homens Santos Dumont e Eneas Marques Onde Rua XV de Novembro Curitiba - Pr Quando 07/05/1915 Como Santos Dumont saindo do Grande Hotel Moderno, com festas ao Clube Internacional o qual era torcedor. SOBRE Visita de Santos Dumont à Curitiba. Dimensão Expressiva - instantâneo; - luz diurna; - plano geral; - retrato; - com profundidade de campo; 24

25 Palavras-chave, a partir das duas grades, Conteúdo Informacional e Dimensão expressiva: Santos Dumont, Eneas Marques, Grande Hotel Moderno, 1916, Curitiba, Vestuário, Plano Geral, Retrato. A legenda original é uma fonte de informação importante para a descrição da imagem, ela fornece dados sobre a imagem que muitas vezes não são possíveis de identificação por outras fontes como: data, local, nome dos personagens, dentre outros. Nesta imagem caso as informações não tivessem sido disponibilizadas por Julia Wanderlei o documentarista ou historiador teria que recorrer a fontes de informações ou até mesmo aos seus conhecimentos sobre história de Curitiba reconhecendo, por exemplo, ruas e prédios antigos. IMAGEM 4 - ESTRADA DE FERRO I Tema Principal da Imagem: Estrada de Ferro Descrição da Imagem: R.V.P.S.C.. Ponte sobre o rio São João. Vista geral Fotógrafo: WISCHRAL, Arthur Local da Imagem/Município: Serra do Mar Anotações Anverso Imagem: Legenda na B.I.: "R.V.P.S.C." / "Serviço de reforço de pontes" / "eng Oscar Machado da Costa" / " Ponte sobre o rio S. João KLM " / "vaos 13x18x70x13M" / "*vista geral" FONTE: Software de gestão do acervo Winizes - Casa da Memória 25

26 A imagem acima é do fotografo Arthur Wischral e contem anotações do próprio autor. Ao caracterizar a imagem como "vista geral" ele fornece dados de sua dimensão expressiva enriquecendo sua legenda. QUADRO 7 - ANÁLISE DE IMAGENS Conteúdo Informacional DE Categoria Genérico Específico Estrada de Ponte sobre o rio Quem/O que Ferro São João Onde Serra do Mar Paraná Quando Como Estrada de ferro sendo reforçada. SOBRE Serviço de reforço da ponte do Rio São João. Dimensão Expressiva - grande-angular; - instantâneo; - luz diurna; - vista geral; - paisagem; - com profundidade de campo. As palavras-chave, a partir das duas grades, Conteúdo Informacional e Dimensão expressiva: Estrada de Ferro; Serra do Mar; Ponte Rio São João; Paisagem, Vista geral, Paisagem. Estas imagens criadas pelos fotógrafos do passado com o intuito de documentar o dia-a-dia dos seus personagens, as construções, o desenvolvimento das cidades, são fontes de informações e conhecimento com grande valor documental e iconográfico. Segundo Kossoy (2012, p. 50) "isso não implica, no entanto que estas imagens sejam despidas de valores estéticos." Qualquer que seja o assunto registrado na fotografia esta também documentará a visão do mundo do fotografo. A fotografia é, pois, um duplo testemunho: por aquilo que ela nos mostra da cena passada, irreversível, ali congelada fragmentariamente, e por aquilo que nos informa acerca do seu autor. (KOSSOY, 2012, p. 52) Neste sentido pode ser evidenciado que os dados obtidos por meio da análise da dimensão expressiva das imagens acima citadas possibilitam verificar a visão do fotógrafo em relação ao fato fotografado, ou seja, quais foram os procedimentos utilizados pelo autor da imagem (fotógrafo) ao compor a imagem, fornecendo palavras-chaves, as quais podem vir ao auxilio dos usuários na busca por estas imagens. Pode ser observado também que quando questionamos De que genericamente uma fotografia trata estaremos obtendo dados para descrever a 26

27 imagem. Quando questionamos DE que especificamente uma fotografia trata estamos obtendo dados para realizar uma análise da imagem. Quando questionamos SOBRE o que é a imagem estamos obtendo informações para analisar seu significado. A grade de análise possibilitou verificar a aplicabilidade da proposta metodológica identificada na literatura e sua efetividade no auxilio a descrição e tematização das imagens fotográficas no acervo da Casa da Memória de Curitiba. 27

28 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A crescente utilização de imagens fotográficas por diversas áreas do conhecimento evidencia a necessidade de repensar a forma como estas imagens estão sendo representadas. Ao longo do trabalho pode ser observado que os métodos tradicionais de análise de imagens preocupam-se com a recuperação da imagem fotográfica baseada no conteúdo, no entanto o documento fotográfico tem uma linguagem própria que está estritamente ligada à técnica específica utilizada na composição da imagem. Neste sentido, acredita-se que os centros de documentação e memória podem adequar seus métodos de descrição e análise de imagens, com o intuito de fornecer a seus usuários além das informações sobre o conteúdo das imagens fotográficas de seu acervo dados sobre como a fotografia foi expressa pelo seu autor. Cabe ao documentarista ou historiador realizar a leitura destas imagens e transpor seu conteúdo em dados para que estas imagens possam vir a ser recuperadas pelos usuários. Ao acrescentar a dimensão expressiva como critério na indexação, o documentarista irá dispor de mais uma ferramenta de tematização de imagens oferecendo ao usuário mais um filtro de busca, o qual facilitará o acesso não a um maior número de imagens, mas às imagens que melhor atendam as suas necessidades. O estudo de caso na Casa da Memória de Curitiba possibilitou verificar a aplicabilidade dos métodos na tematização em fotografias histórias, devemos salientar que cada centro de documentação imagética deverá possui uma política de indexação diferente. A escolha dos métodos de tematização de imagens deve ser realizada de acordo com o que é relevante para cada instituição. 28

29 REFERÊNCIAS BURKE, Peter. Testemunha ocular; história e imagem. Bauru: EDUSC, DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. 3ª edição. Campinas: Papirus,1999. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, KOSSOY, Boris. Os tempos da fotografia: o efêmero e o perpétuo. São Paulo: Ateliê, Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. São Paulo, Ateliê Editorial, LACERDA, Aline L. Os sentidos da imagem: fotografias em arquivos pessoais.acervo, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1/2, p , jan./dez LE COADIC, Yves-François. A ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, LIMA, Cláudia Albuquerque de; SILVA, Nerivanha Maria Bezerra da. Representaçõesem imagens equivalentes. Disponível em: < >. Acesso em: 10 nov MAIMONE, Giovana Deliberali. Aspectos gerenciais da análise documentária. Campinas: [s.l.], [200?], Disponível em: < 79bcf.pdf>. Acesso em: 30 nov MANINI, Miriam Paula Análise documentária de fotografias: um referencial de leitura de imagens fotográficas para fins documentários. São Paulo, Tese de doutorado apresentada ao Departamento de Biblioteconomia e Documentação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.. Imagem, memória e informação: um tripé para o documento fotográfico. In Domínios da Imagem, Londrina, ano 4, n. 8, p , Disponível em: < Acesso em: 10 outubro RODRIGUES, R. C. Análise e tematização da imagem fotográfica. Ci. Inf., Brasília, v. 36, n. 3, p , set./dez ROUILLÉ, André. A Fotografia: entre documento e arte contemporânea. São Paulo: Editora Senac, SHATFORD, Sara. Analyzing the subject of a picture: a theoretical approach. Catalogingand Classification Quarterly, New York, v. 6, n. 3, p , SMIT, Johanna W. A análise da imagem: um primeiro plano. In: Análise documentária: a análise da síntese. 2.ed. Johanna w. Smit (coord.). Brasília: IBICT, pg Algumas questões sobre os documentos audiovisuais em bibliotecas. São Paulo: APB, A representação da imagem. Informare, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p , jul./dez

MANUAL DO PIM Programa de Integração com o Mercado

MANUAL DO PIM Programa de Integração com o Mercado MANUAL DO PIM Programa de Integração com o Mercado Curitiba 2015 Manual do PIM Regras Gerais 2 S U M Á R I O 1. O QUE É O PIM... 3 2. OBJETIVOS DO TRABALHO DE APLICAÇÃO TECNOLÓGICA... 3 3. CARACTERÍSTICAS

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

CURSO. Indexação da Informação Imagética de Documentos Fotográficos

CURSO. Indexação da Informação Imagética de Documentos Fotográficos CURSO Indexação da Informação Imagética de Documentos Fotográficos 1 PROGRAMA 1. Introdução: conceitos básicos (análise documentária, resumo, indexação, lingüística, entre outros). 2 horas 2. Análise Documentária

Leia mais

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP

MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI - INTEGRADOR FAN CEUNSP Salto 2010 MANUAL DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR TI / INTEGRADOR 0 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 2 TRABALHO INTERDISCIPLINAR (TI)... 3 ORGANIZAÇÃO...

Leia mais

PALAVRAS CHAVE: Jornalismo. Projeto de Extensão. Programa Ade!. Interatividade.

PALAVRAS CHAVE: Jornalismo. Projeto de Extensão. Programa Ade!. Interatividade. 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( x ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

BIBLIOTECA PROF. JOSÉ ROBERTO SECURATO POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ACERVO

BIBLIOTECA PROF. JOSÉ ROBERTO SECURATO POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ACERVO BIBLIOTECA PROF. JOSÉ ROBERTO SECURATO POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ACERVO São Paulo 2015 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 2. OBJETIVO... 2 2.1 Objetivo geral... 2 2.2 Objetivos específicos...

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa

6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 110 6 A coleta de dados: métodos e técnicas utilizadas na pesquisa 6.1. Introdução Neste capítulo pretende-se apresentar os métodos e as técnicas

Leia mais

Célebre Sociedade: A Construção De Imagem de Celebridades Por Veículo De Comunicação Local. 1

Célebre Sociedade: A Construção De Imagem de Celebridades Por Veículo De Comunicação Local. 1 Célebre Sociedade: A Construção De Imagem de Celebridades Por Veículo De Comunicação Local. 1 FIGUEIREDO Lívia Marques Ferrari de 2 TUZZO Simone Antoniaci 3 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO PALAVRAS-CHAVE:

Leia mais

Escolha Certa! As profissões do século 21

Escolha Certa! As profissões do século 21 Produção Multimídia Esse profissional é responsável por garantir a qualidade de som e imagem das mídias eletrônica e digital; produzir material para rádio, cinema, TV e mídia digital; editar imagens e

Leia mais

A APRENDIZAGEM DO ALUNO NO PROCESSO DE INCLUSÃO DIGITAL: UM ESTUDO DE CASO

A APRENDIZAGEM DO ALUNO NO PROCESSO DE INCLUSÃO DIGITAL: UM ESTUDO DE CASO ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A APRENDIZAGEM DO ALUNO NO PROCESSO DE INCLUSÃO DIGITAL: UM ESTUDO DE CASO Alexsandra Magne Rubino

Leia mais

O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES

O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES Maríthiça Flaviana Florentino da Silva/UFCG marithica@hotmail.com RESUMO O material didático peças retangulares - PR foi criado pelo professor Pedro Ribeiro Barbosa

Leia mais

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento.

www.fundep.br/programacaptar, juntamente com este regulamento. PROGRAMA DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS FUNDEP REGULAMENTO PARA CADASTRAMENTO DE PROJETOS UFMG A Fundep//Gerência de Articulação de Parcerias convida a comunidade acadêmica da UFMG a cadastrar propostas de acordo

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

???? AUDITORIA OPERACIONAL. Aula 5 Auditoria Operacional: aspectos práticos OBJETIVOS DESTA AULA RELEMBRANDO... AUDITORIA OPERACIONAL?

???? AUDITORIA OPERACIONAL. Aula 5 Auditoria Operacional: aspectos práticos OBJETIVOS DESTA AULA RELEMBRANDO... AUDITORIA OPERACIONAL? Aula 5 Auditoria Operacional: aspectos práticos OBJETIVOS DESTA AULA Conhecer os aspectos práticos da auditoria operacional Entender as etapas da auditoria operacional Compreender o funcionamento do planejamento

Leia mais

REGULAMENTO CONCURSO FOTOGRÁFICO FITCATARATAS 2014-1ª EDIÇÃO. 1.1 Homenagear a cidade de Foz do Iguaçu que comemora seu centenário em 2014;

REGULAMENTO CONCURSO FOTOGRÁFICO FITCATARATAS 2014-1ª EDIÇÃO. 1.1 Homenagear a cidade de Foz do Iguaçu que comemora seu centenário em 2014; REGULAMENTO CONCURSO FOTOGRÁFICO FITCATARATAS 2014-1ª EDIÇÃO 1. OBJETIVOS 1.1 Homenagear a cidade de Foz do Iguaçu que comemora seu centenário em 2014; 1.2 Promover a sensibilização dos participantes da

Leia mais

Estudo do processo de comunicação, de construção e de uso da informação no contexto da Ciência da Informação

Estudo do processo de comunicação, de construção e de uso da informação no contexto da Ciência da Informação Estudo do processo de comunicação, de construção e de uso da informação no contexto da Ciência da Informação Andressa Mello Davanso Faculdade de Biblioteconomia Centro de Ciências Humanas Sociais Aplicadas

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

A PRESERVAÇÃO DOS ARQUIVOS NO MUNICÍPIO DE PALMITAL (SP)

A PRESERVAÇÃO DOS ARQUIVOS NO MUNICÍPIO DE PALMITAL (SP) Fontes e Arquivos A PRESERVAÇÃO DOS ARQUIVOS NO MUNICÍPIO DE PALMITAL (SP) Rodrigo Modesto Nascimento * O objetivo do artigo é divulgar os resultados da pesquisa que procurou analisar as formas de relação

Leia mais

6 Conclusões e próximos passos

6 Conclusões e próximos passos 8 6 Conclusões e próximos passos Este capítulo é divido em duas seções. A primeira descreve as principais conclusões sobre o trabalho realizado. Na segunda seção é mostrado um conjunto de oportunidades

Leia mais

Figura 1: tela inicial do BlueControl COMO COLOCAR A SALA DE INFORMÁTICA EM FUNCIONAMENTO?

Figura 1: tela inicial do BlueControl COMO COLOCAR A SALA DE INFORMÁTICA EM FUNCIONAMENTO? Índice BlueControl... 3 1 - Efetuando o logon no Windows... 4 2 - Efetuando o login no BlueControl... 5 3 - A grade de horários... 9 3.1 - Trabalhando com o calendário... 9 3.2 - Cancelando uma atividade

Leia mais

7 o Prêmio Jovem Jornalista

7 o Prêmio Jovem Jornalista 7 o Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão Regulamento 2015 1. Sobre o Prêmio 1.1 O Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão tem por objetivo incentivar jovens estudantes de Jornalismo

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital

O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Tipos de GED: Document imaging Document management Document Imaging / Document Management O Gerenciamento de Documentos Analógico/Digital Mundo analógico Criação Revisão Processamento Arquivo Mundo digital

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA MARIA TEREZA GAVA

REGIMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA MARIA TEREZA GAVA Mantenedora Fasipe Centro Educacional Mantida Faculdade Fasipe - FASIPE REGIMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA MARIA TEREZA GAVA SINOP / MATO GROSSO CAPÍTULO I DA FACULDADE E SUAS FINALIDADES Art.1º - A biblioteca

Leia mais

UNIVERSIDADE POSITIVO PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: <ÁREA DE CONCENTRAÇÃO>

UNIVERSIDADE POSITIVO PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: <ÁREA DE CONCENTRAÇÃO> UNIVERSIDADE POSITIVO PROGRAMA DE MESTRADO E DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: PRÉ-PROJETO DE TESE DE DOUTORADO ***TÍTULO*** ***AUTOR***

Leia mais

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas :: Nome do Curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas :: Nome da Unidade Curricular Programação WEB :: Tema da aula O Cliente: levantamento de dados, suas necessidades e problemáticas. :: Fase / Etapa

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

REGULAMENTO DO PRÊMIO 2014

REGULAMENTO DO PRÊMIO 2014 REGULAMENTO DO PRÊMIO 2014 1 ÍNDICE CRONOGRAMA ------------------------------------------------------------------------------- 3 CATEGORIAS -------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Sumário FPD Formulário de projeto P&D...4

Sumário FPD Formulário de projeto P&D...4 1 de 22 Sumário FPD Formulário de projeto P&D...4 Introdução...4 Cadastrando e atualizando dados de projetos de P&D...4 Cadastrando novo projeto...5 Cadastrando coordenador do projeto...5 Cadastrando dados

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

1ª EDIÇÃO DO PRÊMIO EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO PROFESSOR NOTA 10 REGULAMENTO GERAL CAPÍTULO I

1ª EDIÇÃO DO PRÊMIO EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO PROFESSOR NOTA 10 REGULAMENTO GERAL CAPÍTULO I Das Disposições Gerais 1ª EDIÇÃO DO PRÊMIO EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO PROFESSOR NOTA 10 REGULAMENTO GERAL CAPÍTULO I Art. 1º - O Prêmio Experiências de Sucesso 2015 Professor Nota 10, é uma promoção da Secretaria

Leia mais

A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UMA ANÁLISE DAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS WIGGERS, Verena. UFSC/ PUC GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos /

A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UMA ANÁLISE DAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS WIGGERS, Verena. UFSC/ PUC GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos / A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UMA ANÁLISE DAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS WIGGERS, Verena. UFSC/ PUC GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos / n.07 Agência Financiadora: CNPq / CAPES O projeto em

Leia mais

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO Coordenação de Multimeios. MANUAL INTERNO DE CATALOGAÇÃO FOTOGRÁFICA DA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO Versão 1

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO Coordenação de Multimeios. MANUAL INTERNO DE CATALOGAÇÃO FOTOGRÁFICA DA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO Versão 1 DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO Coordenação de Multimeios MANUAL INTERNO DE CATALOGAÇÃO FOTOGRÁFICA DA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO Versão 1 Apresentação Este documento tem como objetivo orientar as equipes de Comunicação

Leia mais

Bibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação

Bibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação Bibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação Roger de Miranda Guedes Introdução As bibliotecas comunitárias são ambientes físicos criados e mantidos por iniciativa das comunidades civis, geralmente

Leia mais

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO

TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO (Adaptado do texto do prof. Adair Santa Catarina) ALGORITMOS COM QUALIDADE MÁXIMAS DE PROGRAMAÇÃO 1) Algoritmos devem ser feitos para serem lidos por seres humanos: Tenha em mente

Leia mais

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Apresentação Em seu primeiro ano de funcionamento a Fundação Araucária investiu em torno de quatro milhões de reais para o financiamento da pesquisa e

Leia mais

CATÁLOGO DE REFERÊNCIAS PARA A SÍNTESE VISUAL EM PROJETO DE DESIGN DE MODA

CATÁLOGO DE REFERÊNCIAS PARA A SÍNTESE VISUAL EM PROJETO DE DESIGN DE MODA CATÁLOGO DE REFERÊNCIAS PARA A SÍNTESE VISUAL EM PROJETO DE DESIGN DE MODA Catalogue of references for visual synthesis on fashion design project Prado, Marcela Monteiro; Discente; Universidade Estadual

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

III CONCURSO DE FOTOGRAFIA FAE

III CONCURSO DE FOTOGRAFIA FAE III CONCURSO DE FOTOGRAFIA FAE REGULAMENTO Um olhar para o futuro I PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO A. O Concurso de Fotografia da FAE é uma iniciativa promovida pela Coordenação do Núcleo Cultural do Programa de

Leia mais

POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO

POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO POLÍTICAS DE SELEÇÃO, AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COLEÇÃO DA BIBLIOTECA DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA DO ESPÍRITO SANTO ELABORAÇÃO Janine Silva Figueira Vitória 2015 SUMÁRIO 1 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO

Leia mais

12º Seminário de Extensão O HOMEM E SUA SAÚDE: AÇÕES INICIAIS DE CUIDADOS COM A SAÚDE MASCULINA

12º Seminário de Extensão O HOMEM E SUA SAÚDE: AÇÕES INICIAIS DE CUIDADOS COM A SAÚDE MASCULINA 12º Seminário de Extensão O HOMEM E SUA SAÚDE: AÇÕES INICIAIS DE CUIDADOS COM A SAÚDE MASCULINA Autor(es) RAFAEL PEETZ BONACHELLI Co-Autor(es) IVONÉSIO LEITE DE SOUZA Orientador(es) FÁBIO ROGÉRIO DOS SANTOS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO CURSO DE BIBLIOTECONOMIA ALINE DÉBORA DA SILVA ROSILENE MARIA DIAS MACHADO TICIANA COSTA PROJETO

Leia mais

ENXERGUE O DEFICIENTE VISUAL

ENXERGUE O DEFICIENTE VISUAL ENXERGUE O DEFICIENTE VISUAL Rafael SOARES Emílio MANSUETO Filipe BAXTER Rafael STANGHERLIN Paulo FALABELLA (professor orientador) Centro Universitário de Belo Horizonte Uni-BH, Belo Horizonte, MG Resumo:

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO TÍTULO I DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 1º Os Trabalhos de Conclusão de Curso,

Leia mais

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRACICABA BIBLIOTECA POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO DE ACERVO

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRACICABA BIBLIOTECA POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO DE ACERVO FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRACICABA BIBLIOTECA POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO DE ACERVO 2011 APRESENTAÇÃO A palavra Biblioteca significa coleção de livros dispostos ordenadamente;

Leia mais

A Função Social da Coleção de Cartazes do Museu de Arte Contemporânea MAC USP

A Função Social da Coleção de Cartazes do Museu de Arte Contemporânea MAC USP Temática 2: Direito á informação, Acesso à informação e Inclusão Social A Função Social da Coleção de Cartazes do Museu de Arte Contemporânea MAC USP Lauci Reis Bortoluci guila@usp.br Universidade São

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Ouvir o cliente e reconhecer o problema: ingredientes essenciais à gestão de projetos

Ouvir o cliente e reconhecer o problema: ingredientes essenciais à gestão de projetos Ouvir o cliente e reconhecer o problema: ingredientes essenciais à gestão de projetos Antonio Mendes da Silva Filho * The most important thing in communication is to hear what isn't being said. Peter Drucker

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E ORGANIZA- ÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO. META Descrever como proceder para melhor elaborar e organizar um trabalho científico.

DESENVOLVIMENTO E ORGANIZA- ÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO. META Descrever como proceder para melhor elaborar e organizar um trabalho científico. DESENVOLVIMENTO E ORGANIZA- ÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO Aula 3 META Descrever como proceder para melhor elaborar e organizar um trabalho científico. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno(a) deverá: ler

Leia mais

EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró

EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró EDITAL 01/2015.2 DE CONCURSO CONCURSO DE IDEIAS InovAÇÃO: Concurso Fachada da UnP do Campus Mossoró IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró 1. APRESENTAÇÃO A Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares

Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares Teste de Software: Um Breve Estudo do Importante Processo no Desenvolvimento de Softwares André Assis Lôbo de Oliveira Francisco Guerra Fernandes Júnior Faculdades Alves Faria, 74445190, Brasil andrelobin@hotmail.com,

Leia mais

Regulamento Projeto interdisciplinar

Regulamento Projeto interdisciplinar Regulamento Projeto interdisciplinar 1 Apresentação O presente manual tem como objetivo orientar as atividades relativas à elaboração do Projeto Interdisciplinar (PI). O PI é o estudo sobre um tema específico

Leia mais

ensino encontra-se no próprio discurso dos alunos, que, no início do ano, quando se resolve adotar determinado livro, perguntam: Professor, tem

ensino encontra-se no próprio discurso dos alunos, que, no início do ano, quando se resolve adotar determinado livro, perguntam: Professor, tem 1 Introdução Tudo o que comunicamos só é possível através de algum gênero discursivo (Bakhtin, [1979] 2000; Kress, 1993; Meurer, 2000). Por esta razão, o estudo sobre gêneros discursivos é de grande importância,

Leia mais

FACULDADE SATC CURSO DE JORNALISMO PROJETO EDITORIAL PORTAL SATC

FACULDADE SATC CURSO DE JORNALISMO PROJETO EDITORIAL PORTAL SATC FACULDADE SATC CURSO DE JORNALISMO PROJETO EDITORIAL PORTAL SATC 1. Contexto A transmissão e o acesso às informações é uma preocupação constante do ser humano. Ser bem informado e informar bem são, portanto,

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo 70 5 CONCLUSÃO 5.1. Resumo Conforme visto no capítulo anterior, por meio das análises dos resultados da pesquisa de campo, realizadas no software SPSS 17.0 versão Windows, foram obtidas as funções de utilidade;

Leia mais

SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO IFRS

SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO IFRS Manual do Usuário: SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO IFRS Em 2013 foi adquirido o Sistema de Gerenciamento de Bibliotecas Pergamum para todas Bibliotecas do IFRS. A implantação está sendo feita de acordo com as

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

WebQualis 3.0 MANUAL CAPES/MEC. Diretoria de Avaliação - DAV

WebQualis 3.0 MANUAL CAPES/MEC. Diretoria de Avaliação - DAV CAPES/MEC Diretoria de Avaliação - DAV WebQualis 3.0 Aplicativo para a classificação dos veículos de divulgação da produção científica da Pós-Graduação Brasileira MANUAL 2008 2 Fundação CAPES Presidente

Leia mais

PROJETO LIGA DE INVENTORES DA UFG Renan Dias ROSA 1, Getúlio Antero de DEUS JÚNIOR 2. Bolsista do PET EEEC/UFG; renandiasrosa@gmail.com.

PROJETO LIGA DE INVENTORES DA UFG Renan Dias ROSA 1, Getúlio Antero de DEUS JÚNIOR 2. Bolsista do PET EEEC/UFG; renandiasrosa@gmail.com. PROJETO LIGA DE INVENTORES DA UFG Renan Dias ROSA 1, Getúlio Antero de DEUS JÚNIOR 2 1 Bolsista do PET EEEC/UFG; renandiasrosa@gmail.com. 2 Professor Tutor do PET EEEC /UFG; gdeusjr@gmail.com. PALAVRAS-CHAVE:

Leia mais

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

Resolução da lista de exercícios de casos de uso Resolução da lista de exercícios de casos de uso 1. Explique quando são criados e utilizados os diagramas de casos de uso no processo de desenvolvimento incremental e iterativo. Na fase de concepção se

Leia mais

História da Mídia Impressa na Educação

História da Mídia Impressa na Educação História da Mídia Impressa na Educação LUSTOSA, Elem Acadêmica do Curso de Pedagogia Iniciação Científica MACIEL, Margareth de Fátima Doutorado em Educação UNICENTRO - PARANÁ RESUMO Esse texto aborda a

Leia mais

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO

UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE UNINORTE AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO RIO BRANCO Ano AUTOR (ES) AUTOR (ES) TÍTULO DO PROJETO Pré-Projeto de Pesquisa apresentado como exigência no processo de seleção

Leia mais

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES E PRODUÇÕES TEMÁTICAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS?

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES E PRODUÇÕES TEMÁTICAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS? EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA: O QUE DIZEM AS INVESTIGAÇÕES E PRODUÇÕES TEMÁTICAS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS? Ilma Regina Castro Saramago de Souza 1 (UFGD) Marilda Moraes Garcia Bruno 2 (UFGD) Palavras-chave: Escolarização

Leia mais

UMA ANÁLISE DA REDE SOCIAL EDUCACIONAL SCHOOLING COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

UMA ANÁLISE DA REDE SOCIAL EDUCACIONAL SCHOOLING COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM UMA ANÁLISE DA REDE SOCIAL EDUCACIONAL SCHOOLING COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Ricardo Fidelis Dantas Universidade Estadual da Paraíba richarges@gmail.com Francisco Eudes Almeida da

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA

PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

Estruturando o Pré Projeto

Estruturando o Pré Projeto 1 Estruturando o Pré Projeto Deve ter uma capa padrão, como nome da UNESP na parte superior, o título da pesquisa centralizado no meio da página, a cidade e o ano no rodapé da página e entre o título no

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO!

FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! FAZEMOS MONOGRAFIA PARA TODO BRASIL, QUALQUER TEMA! ENTRE EM CONTATO CONOSCO! DEFINIÇÃO A pesquisa experimental é composta por um conjunto de atividades e técnicas metódicas realizados para recolher as

Leia mais

CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU (Versão Professor) Botucatu - SP Junho 2015 SUMÁRIO

Leia mais

MANUAL DO PROFESSOR Portal LS Educação

MANUAL DO PROFESSOR Portal LS Educação MANUAL DO PROFESSOR Portal LS Educação MANTIDA FACULDADE CIDADE DE JOÃO PINHEIRO MANTENEDORA ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE JOÃO PINHEIRO Olá Professor(a), este é um manual prático e resumido para acesso ao

Leia mais

Arquivo Central da Fundação Getúlio Vargas e suas Reformulações. Função e Finalidades

Arquivo Central da Fundação Getúlio Vargas e suas Reformulações. Função e Finalidades Arquivo Central da Fundação Getúlio Vargas e suas Reformulações Afaria Hilda raro de Araújo* Veria Leoailda Reis da Silva** Função e Finalidades dministração dos documentos recebidos e produzidos pela

Leia mais

PREPRAÇÃO DE SORO CASEIRO: UMA SITUAÇÃO PROBLEMA NA CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE SOLUÇÕES QUÍMICAS

PREPRAÇÃO DE SORO CASEIRO: UMA SITUAÇÃO PROBLEMA NA CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE SOLUÇÕES QUÍMICAS PREPRAÇÃO DE SORO CASEIRO: UMA SITUAÇÃO PROBLEMA NA CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE SOLUÇÕES QUÍMICAS Ladjane Pereira da Silva R. de Freitas 1,* Juliano Carlo Rufino Freitas 1 Celso Luiz Lima da Silva 2

Leia mais

Regulamento do Concurso de Ideias Desafios da Inovação FIT Networks

Regulamento do Concurso de Ideias Desafios da Inovação FIT Networks Regulamento do Concurso de Ideias Desafios da Inovação FIT Networks 1 Principal Objetivo Este concurso está sendo proposto com a finalidade de identificar, motivar e desenvolver "technopreneurs" alunos

Leia mais

ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014

ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014 ANÁLISE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: REFLEXÕES INICIAIS ACERCA DA PRODUÇÃO DE 2006 A 2014 Jéssica Lino Borges 1 geminhas_lin@hotmail.com Ana Lúcia Cardoso 2 anc@unesc.net

Leia mais

VIDEOAULAS: UMA FORMA DE CONTEXTUALIZAR A TEORIA NA PRÁTICA

VIDEOAULAS: UMA FORMA DE CONTEXTUALIZAR A TEORIA NA PRÁTICA 1 VIDEOAULAS: UMA FORMA DE CONTEXTUALIZAR A TEORIA NA PRÁTICA Curitiba PR Maio 2014 Alexandre Oliveira Universidade Positivo Online alexandre@alexandreoliveira.com Pâmella de Carvalho Stadler Universidade

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Orientações para a realização de trabalhos acadêmicos

Orientações para a realização de trabalhos acadêmicos Orientações para a realização de trabalhos acadêmicos» Procure pesquisar em fontes (livros, apostilas, enciclopédias e sites) confiáveis ou com indicação de seu professor. Lembre-se que, principalmente

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE AMERICANA TRABALHO INTERDISCIPLINAR DO 2º PERÍODO PITEX

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE AMERICANA TRABALHO INTERDISCIPLINAR DO 2º PERÍODO PITEX TRABALHO INTERDISCIPLINAR DO 2º PERÍODO PITEX 1S2013 CURSO DE PRODUÇÃO TÊXTIL 2º SEMESTRE FACULDADE DE TECNOLOGIA DE AMERICANA I. OBJETIVOS O objetivo geral deste projeto interdisciplinar é propiciar aos

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: instrumento norteador efetivo de investimentos da IES

AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: instrumento norteador efetivo de investimentos da IES 152 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: instrumento norteador efetivo de investimentos da IES Silvana Alves Macedo 1 Reginaldo de Oliveira Nunes 2 RESUMO O processo da Auto-Avaliação Institucional ainda é um

Leia mais

Portal do Projeto Tempo de Ser

Portal do Projeto Tempo de Ser Sumário Portal do Projeto Tempo de Ser O que é um Wiki?...2 Documentos...2 Localizando documentos...3 Links...3 Criando um Documento...4 Criando um link...4 Editando um Documento...5 Sintaxe Básica...5

Leia mais

Elaboração do Manual de Propriedade Intelectual do CETEM

Elaboração do Manual de Propriedade Intelectual do CETEM Elaboração do Manual de Propriedade Intelectual do CETEM Aline de Oliveira Pereira Damasceno Bolsista de Iniciação Científica, Direito, UFRJ Carlos César Peiter Orientador, Engenheiro de Minas, D. Sc.

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO POR MEIO DA WEB

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO POR MEIO DA WEB ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO POR MEIO DA WEB 1 Com finalidade de auxiliar nas respostas às perguntas formuladas ou de esclarecer alguma dúvida sobre questões que não foram expressas

Leia mais

POLÍTICA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO

POLÍTICA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO FACULDADE ATENAS MARANHENSE - FAMA BIBLIOTECA GOVERNADOR RIBAMAR FIQUENE POLÍTICA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO São Luís 2000 FACULDADE ATENAS MARANHENSE - FAMA BIBLIOTECA GOVERNADOR RIBAMAR

Leia mais

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil?

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil? 195 6 Discussão Neste capítulo, são discutidos os resultados apresentados nas suas unidades de pesquisa e a relação existente entre cada uma dessas unidades. Assim, este capítulo traz subsídios para a

Leia mais