A política pública de assistência social enquanto estratégia na garantia dos direitos humanos
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- Rayssa de Barros Cunha
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1 8º Encontro da ANDHEP - Políticas Públicas para a Segurança Pública e Direitos Humanos - 28 a 30 de abril de 2014, Faculdade de Direito, USP, São Paulo, SP Grupo de Trabalho: Políticas Públicas e Direitos Humanos A política pública de assistência social enquanto estratégia na garantia dos direitos humanos Tiago Gomes Cordeiro Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Programa de Estudos Pós Graduados em Serviço Social
2 APRESENTAÇÃO O presente artigo, inserido no Grupo de Trabalho 12: Políticas Públicas e Direitos Humanos tem como objetivo apresentar reflexões acerca de que, tanto a Política Nacional de Assistência Social (Pnas-2004) quanto o Sistema Único de Assistência Social (Suas-2005), compõem um roll de mecanismos legais que, no caso brasileiro são inaugurados com a Constituição Federal de 1988 e ampliados com a Lei Orgânica de Assistência Social (Loas-1993) sob uma perspectiva de garantira dos Direitos Humanos. Dessa forma, nossa reflexão tem como base o art. XXV da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas no ano de 1948, a saber: 1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença,invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. 2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social. Outrossim, o artigo estrutura-se em um primeiro momento de um breve histórico da trajetória da assistência social brasileira, pontuando elementos essenciais para a construção e promulgação da Constituição Federal de 1988, da Loas/1993, da Pnas/2004, Nob/Suas/2005, entre outros mecanismos legais de defesa e garantia dos direitos sociais. Em seguida, citamos as proteções afiançadas a partir da Pnas e do Suas - as proteções sociais básica e especial de média e alta complexidade, principalmente acerca dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social Creas. Por fim, apresentamos uma breve consideração final, destacando algumas reflexões para os leitores, pesquisadores e demais profissionais das referidas áreas. 2
3 POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO A trajetória da assistência social brasileira 1, nos remonta ao século XVIII, quando inicia-se, tardiamente, a discussão de práticas desse gênero. A primeira experiência de assistência data de 1717, com a Irmandade de Misericórdia, que instala pequena enfermaria, denominada de hospital. (SPOSATI, 1988). Dessa iniciativa, decorrem outras práticas de assistência, em sua maioria ligada a questões da saúde. Outras experiências que destacamos referem-se ao século XIX, às crianças abandonadas, com a criação da primeira Roda dos Expostos, em 1825, e mais tarde, em 1886, com o asilo dos inválidos. Em âmbito federal, somente a partir da década de 1940 é que algumas ações na área da assistência social são realizadas, como a criação da Legião Brasileira de Assistência (LBA) em 1942, fundada por Getúlio Vargas e dirigida pela primeira-dama, Darci Vargas. Com relação ao governo do Estado de São Paulo, a área de assistência social tem início com o Departamento de Assistência Social do Estado, considerada a primeira experiência do País em ações nesse campo no ano de 1935, conforme apontam Iamamoto & Carvalho (2004): Já em 1935 fora criado Lei nº 2.497, de o Departamento de Assistência Social do Estado, primeira iniciativa desse gênero no Brasil. [...] A esse Departamento subordinado à Secretaria de Justiça e Negócios Interiores caberia (além de outras funções) a estruturação dos Serviços Sociais de Menores, Desvalidos, Trabalhadores e Egressos de reformatórios, penitenciárias e hospitais e da Consultoria Jurídica do Serviço Social. (p. 174) Entre outros órgãos Estaduais, destacam-se o Serviço Social do Estado de São Paulo (ligado à Secretaria da Saúde) e o Serviço de Colocação Familiar do Juizado de Menores. No que se refere ao governo municipal de São Paulo, a primeira experiência de assistência social se efetiva em 1951, com a então Comissão de Assistência Social 1 Sabe-se da vasta literatura que a existe sobre a Assistência Social brasileira, nesse sentido, não temos como pretensão esgotar o assunto, nossa intenção é realizar um breve histórico. Para um maior aprofundamento, conferir in Sposati (1988, 2004 e 2006), Yasbek (1993, 2004, 2006 e 2008), Mestriner (2001), entre outros. 3
4 (Casmu), na mesma perspectiva da LBA, de ser dirigida pela esposa do prefeito, ou seja, a primeira-dama. Nesse sentido, Mestriner (2001) destaca que: Em São Paulo, a partir de 1951, a Prefeitura instala a área de assistência social, no modelo da benemerência, reproduzindo a orientação nacional getulista, com Leonor Mendes de Barros, esposa de Adhemar de Barros, à frente da Comissão de Assistência Social do Município Casmu. (p. 122) Entre os serviços criados na área da assistência social nas décadas de e 1970, podemos destacar a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (Funabem), a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) e a Secretaria da Promoção Social do Estado de São Paulo. Nesse sentido, percebe-se que, historicamente a assistência social sempre fora tratada como prática de caridade, filantropia e benemerência, ou nas palavras de Mestriner: Assistência, filantropia e benemerência têm sido tratadas no Brasil como irmãs siamesas, substitutas uma da outra. Entre conceitos, políticas e práticas, tem sido difícil distinguir o compromisso e competências de cada uma dessas áreas, entendidas como sinônimos, porque de fato escondem na relação Estado-Sociedade a responsabilidade pela violenta desigualdade social que caracteriza o país. (p. 10) Rompendo com a concepção tradicional e conservadora de assistência social, consta, em um primeiro momento, a Constituição Federal de A Constituição Cidadã, como também é conhecida, apresenta avanços em termos de políticas sociais, como nunca vistos anteriormente, ao trazer importantes contribuições para a assistência social como política pública. Um dos primeiros avanços refere-se à seguridade social (artigo 194), pois, ao tratar desse sistema, inclui, entre suas políticas, a de assistência social, ao lado da saúde e da previdência social, formando assim o tripé da seguridade social brasileira. Esses avanços tornam-se mais consistentes, ainda, a partir dos artigos 203 e 204 da referida Constituição. O primeiro traz que a assistência social será prestada a quem 2 É válido salientar que na década de 1960, em 31 de março de 1964, ocorre o golpe militar que leva o País a uma Ditadura Militar repressora de toda e qualquer forma de manifestação popular e de liberdade de expressão. Esse regime ditatorial permanece por cerca de duas décadas (1964 a 1985) e registra entre suas ações repressoras os decretos de diferentes Atos Institucionais (AIs) como mecanismos de legitimação e de domínio autoritário dos militares, tendo como principal o AI-5. 4
5 dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social enquanto que o segundo cita que as ações na área da assistência social terão recursos do orçamento da seguridade social. A Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), promulgada em 7 de dezembro de 1993, é, sem dúvida, outro marco fundamental para a assistência social como política pública brasileira. Em seu artigo 1 o, a Loas define que: A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. A partir da Loas, a assistência social passa a atuar como estratégia de política social, que abrange não somente a proteção, o amparo e a garantia das necessidades básicas, mas os desenvolvimentos humano e social dos segmentos sociais menos favorecidos da sociedade. Nesse sentido, o referido art. da Loas corrobora com o previsto no art. XXV da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pois destaca as iniciativas públicas e da sociedade para a garantia das necessidades básicas dos cidadãos. Sobre a perspectiva de desenvolvimento do gênero humano, Barroco (2011: 55), destaca que: A configuração moderna dos DH (leia-se Direitos Humanos) representou um grande avanço no processo de desenvolvimento do gênero humano, pois ao retirar os DH do campo de transcendência, evidenciou sua inscrição na práxis sócio-histórica, ou seja, no lugar das ações humanas conscientes dirigidas à luta contra a desigualdade. Mesmo com a Constituição Federal de 1988 e com a Loas, em 1993, expressivos avanços são evidenciados com intensidade a partir da Pnas-2004 e do Suas A Pnas propõe efetivar em ações os conteúdos da Constituição Federal de 1988 e da Loas de Define suas ações a partir da centralidade da atenção à família, além de contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários em bens e serviços socioassistenciais de caracteres básico e especial. Entre os objetivos, a Pnas (2004: 27) aponta para: 5
6 Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica ou especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem; Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural; Assegurar que as ações, no âmbito da assistência social, tenham centralidade na família, e que garantam as convivências familiar e comunitária. Dentre os importantes avanços apresentados pela Pnas, observa-se o proposto na gestão, como o pacto federativo entre as esferas de governo. Nesse momento, cada esfera passa a ter competências e atribuições nas provisões das ações socioassistenciais divididas por níveis de gestão. 3 Ao configurar-se em uma perspectiva socioterritorial, a Pnas organiza os municípios brasileiros a partir do porte (número de habitantes). De acordo com o seu porte, é que se estabelecem as atenções da assistência social. Tabela 1: Porte dos municípios Municípios pequenos 1 Municípios pequenos 2 Com população de até habitantes Com população entre a habitantes Municípios médios Com população entre a habitantes Municípios grandes Com população entre e habitantes Metrópoles Com população superior a habitantes Fonte: Pnas, 2004: 8. Com relação aos usuários da assistência social, a Pnas aponta os cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos (p. 27), classificando-os como: [...] famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e/ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou 3 Conferir in Pnas (2004). 6
7 não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social. (2004: 27) No que se refere ao Suas, cujo modelo de gestão é descentralizado e participativo em todo o território nacional, tem-se o foco dos projetos e benefícios na matricialidade familiar, seus membros e indivíduos e o território como base de organização (Pnas, 2004: 33). Os serviços socioassistenciais no Suas são organizados 4 tendo como referência a vigilância social, a proteção social, e a defesa social e institucional, conforme já assinalados pela Pnas. O Suas tem como função materializar a Loas e isso significa colocar em pauta todo o conteúdo que historicamente conseguiu tornar reconhecido como política pública. Sua constituição dá-se por meio do conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios que são prestados de forma direta ou indiretamente para a população, visando a garantia e efetivação dos direitos sociais. No que tange os direitos sociais, Barroco (2011: 58) cita que [...] não podemos ignorar a força da pressão do movimento sindical e da organização política da esquerda, nas lutas pela viabilização dos serviços públicos de saúde, educação, habitação, trabalho, previdência, assistência social [...]. Reconhecendo a complexidade das múltiplas situações, a Pnas e o Suas organizam as atenções sociais por níveis de complexidade, ou seja, proteção social básica, e proteção social especial de média e de alta complexidade, conforme destacamos a seguir. AS PROTEÇÕES AFIANÇADAS PELA PNAS E PELO SUAS: PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E PROTEÇÃO ESPECIAL DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE A divisão das atenções por categorias perpassa a perspectiva compensatória de entendimento provida pela assistência social, a partir do risco já instalado, conforme destaca Sposati (2006) que: 4 Conferir PNAS, (2004. p ). 7
8 O Suas, ao propor a proteção social básica além da especial, ultrapassa o caráter compensatório do entendimento corrente da proteção social provida pela assistência social como política de seguridade social por ocorrer, via de regra, após a gravidade do risco instalado. (p.112) À proteção social básica cabe prevenir situações de risco, desenvolvendo potencialidades, por meio do fortalecimento dos vínculos familiar e comunitário. Essa proteção prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos de acolhimento para a convivência e socialização das famílias e indivíduos, com o objetivo de prevenir situações de risco. Tem como foco populações que estejam em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação ou fragilização de vínculos afetivos. A execução desses serviços acontecem de forma direta, por meio do Cras, por outras unidades públicas de assistência social, ou até mesmo de forma indireta pelas organizações sociais conveniadas. No que tange à proteção social especial, tem-se como foco a atenção voltada a famílias e indivíduos em situações de risco pessoal e social, sendo essas caracterizadas como: situação de abandono, maus-tratos físicos ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. (PNAS: 2004) Quanto aos serviços da proteção social especial, a Pnas (2004) define que: Têm estreita interface com o sistema de garantia de direito exigindo, muitas vezes, uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do Executivo (p. 31). Essa categoria de proteção requer acompanhamento individual, com mais ênfase nas famílias e indivíduos. Por tratar de risco pessoal e social, deve ser tomada com mais precaução e atenção, sendo que muitos casos têm relação próxima com o Poder Judiciário e o Ministério Público. Esse modelo de proteção classifica-se em duas modalidades, de média e de alta complexidade. Com relação à alta complexidade, os serviços são: Aqueles que garantem proteção integral moradia, alimentação, higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e/ou em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e/ou comunitário. (PNAS, 2004: 32) 8
9 Nessa proteção, os serviços concedidos são: atendimento integral institucional; casa lar; república; casa de passagem; albergue; família substituta; família acolhedora; medidas socioeducativas de privação de liberdade e trabalho protegido. (Pnas: 2004) No que se refere à média complexidade, a Pnas define que: São considerados serviços de média complexidade aqueles que oferecem atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. Neste sentido, requerem maior estruturação técnico-operacional e atenção especializada e mais individualizada, e/ou acompanhamento sistemático e monitorado. (2004: 32) Os serviços oferecidos na proteção de média complexidade são: serviço de orientação e apoio sociofamiliar; plantão social; abordagem de rua; cuidado no domicílio; serviço de habilitação e reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência; medidas socioeducativas em meio aberto Prestação de Serviços Comunitários (PSC) e Liberdade Assistida (LA). Entre os serviços ofertados, destacamos que o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) encontra-se situado nessa categoria. Conforme define a PNAS (2004): A proteção especial de média complexidade envolve também o Centro de Referência Especializado da Assistência Social, visando à orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário. Difere-se da proteção básica por se tratar de um atendimento dirigido às situações de violação de direitos. (p. 32) O Creas diferencia-se dos serviços da proteção social básica, por dar ênfase ao trabalho especializado, atendendo a situações de violação de direitos, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), para dinamizar o Creas, criou o Guia de Orientação n o 1 Creas (primeira versão) e o documento de Orientações sobre a Gestão do Creas (primeira versão, formato didático). Nesses documentos, encontra-se todo o conteúdo de desenvolvimento do Creas, como: a caracterização, organização, gestão, o financiamento, a estrutura de equipe, os serviços ofertados, entre outros temas. Com relação à característica do serviço, observa-se que este deve ser uma unidade pública estatal de atenção especializada à população com direitos violados. Suas 9
10 ações devem fomentar o atendimento e o acompanhamento a partir de um conjunto de profissionais especializados. O Creas constitui-se numa unidade pública estatal, de prestação de serviços especializados e continuados a indivíduos e famílias com seus direitos violados, promovendo a integração de esforços, recursos e meios para enfrentar a dispersão dos serviços e potencializar a ação para os seus usuários, envolvendo um conjunto de profissionais e processos de trabalhos que devem ofertar apoio e acompanhamento individualizado especializado. (GUIA DE ORIENTAÇÃO N o 1: 4) Entre os eixos norteadores do trabalho do Creas, destacam-se o território, a localização da unidade de atendimento, que deve ser de fácil acesso para as pessoas, e a rede de serviços socioassistenciais. Quanto ao atendimento, esse deve ter como centralidade da atenção a família, potencializando os recursos e o protagonismo na participação social a partir de uma atenção especializada, objetivando o acesso a direitos socioassistenciais. Quanto à orientação para o desenvolvimento do trabalho, a acolhida e a escuta especializada devem proporcionar, entre outros aspectos: O fortalecimento da função protetiva da família; A interrupção de padrões de relacionamento familiares e comunitários com violação de direitos; A potencialização dos recursos para a superação da situação vivenciada e reconstrução de relacionamentos familiares, comunitários e com o contexto social, ou construção de novas referências, quando for o caso; O acesso das famílias e indivíduos a direitos socioassistenciais e à rede de proteção social; O exercício do protagonismo e da participação social; e A prevenção de agravamentos e da institucionalização. (ORIENTAÇÕES SOBRE A GESTÃO DO CREAS, primeira versão, formato didático, p. 6) Na perspectiva de articulação da rede de serviços, cabe ao Creas ainda ser um dos articuladores da rede de proteção de média complexidade em interface com a básica e a especial, junto com as demais políticas públicas e outros setores, a fim de que sejam realizadas ações integradas. Nesse sentido, deve articular reuniões e encontros periódicos com a rede de serviços local. 10
11 O Creas deve articular os serviços de média complexidade e operar a referência e a contra-referência com a rede de serviços socioassistenciais da proteção social básica e especial, com as demais políticas públicas e demais instituições que compõem o Sistema de Garantia de Direitos e movimentos sociais. Para tanto, é importante estabelecer mecanismos de articulação permanente, como reuniões, encontros ou outras instâncias para discussão, acompanhamento e avaliação das ações, inclusive as intersetoriais. (GUIA DE ORIENTAÇÃO N o 1, p. 5) Tanto a PNAS quanto o Suas apresentam importantes contribuições para a consolidação da política de assistência social, principalmente ao tratarem da centralidade da política na matricialidade familiar, garantindo, assim, as convivências familiar e comunitária dos indivíduos. Um importante atributo refere-se ao conjunto de serviços, programas e projetos que constituem o Suas, que pode ser prestado de forma direta pelo Estado ou por meio de conveniamento com instituições da sociedade civil. Outra consideração é quanto à divisão das proteções sociais, a partir de níveis de complexidades. Dessa forma, diferencia a atenção a ser fornecida, ultrapassando o caráter compensatório que denotaram historicamente as práticas de assistência social e afiançando, no caso da média complexidade, o Creas como lócus para as ações e intervenções especializadas direcionadas às famílias e aos indivíduos. O MUNICÍPIO DE SÃO PAULO E AS UNIDADES CREAS: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES No que se refere à atual política de assistência social do município 5, é realizada pela Secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) 6 que tem como missão institucional [...] formular, implantar, regular, financiar executar, monitorar e 5 É válido destacar que o município de São Paulo está classificado como gestão plena, ou seja, tem a gestão total das ações de Assistência Social e, entre os requisitos para a referida gestão, está o de ampliar os atendimentos especializados para a população através dos Creas. 6 Historicamente, a Smads teve outras denominações: Secretaria Municipal de Bem-Estar, Secretaria de Família e Assistência Social, Secretaria de Assistência Social, e outras. 11
12 avaliar a Política Municipal de Assistência Social, como parte integrante do Suas Sistema Único de Assistência Social 7. A estrutura organizacional da política de assistência social da Smads está dividida em coordenadorias, entre as quais destacamos a coordenadoria de proteção social básica e coordenadoria de proteção social especial. Para uma interface direta com os serviços existem ainda as Sas Supervisões de Assistência Social, que realizam o acompanhamento e a supervisão dos Cras e Creas instalados nos territórios. Além da execução direta, a política de assistência social do município é realizada por meio de parcerias mediante convênios firmados com organizações e instituições sociais sem fins lucrativos. No que diz respeito à execução direta, essa é realizada através dos Cras e Creas existentes no município. Atualmente 8, o município de São Paulo dispõe de 49 unidades Cras e 26 unidades Creas 9. Os Creas, na cidade de São Paulo, começaram a ser implantados no final de 2008, na primeira gestão do então Prefeito Gilberto Kassab, visando, principalmente, a inclusão do município na gestão plena. Entre as primeiras unidades Creas inauguradas, estão a da Sé e a de Vila Prudente. A unidade de Vila Prudente/Sapopemba, diferentemente da Sé, foi proposta, inicialmente com gestão compartilhada, ou seja, entre o Estado e organizações sociais, tendo em um curto período diferentes organizações na prestação do serviço. Entre as particularidades da política de assistência social do município de São Paulo, existem, principalmente com relação à execução dos serviços socioassistenciais. Nesse sentido, o Plano da Assistência Social do município (Plas/SP ) destaca que: Sob o comando estatal da Smads e em conformidade com os parâmetros técnico-metodológicos adotados pela Proteção Social Especial, o Creas conta com serviços referenciados, executados por organizações sociais sem fins econômicos conveniados e supervisionadas pela Pasta, de forma a garantir o enfrentamento dos desafios presentes na realidade paulistana. (p 86) Essas particularidades não estão presentes somente nos serviços prestados através dos convênios com as organizações sociais, mas também inseridas nas próprias 7 Fonte: Acesso em: 9 abr Fonte: Acesso em: 10 abr É importante salientar que, quando realizamos nossa pesquisa de dissertação de mestrado (jul. 2011) eram cerca de dez unidades. (Conferir Cordeiro: 2011) 12
13 unidades Creas da cidade de São Paulo, através das diferentes formas de gestão no atendimento as populações. Nossa pesquisa de campo da dissertação de mestrado, realizada a partir de duas unidades Creas 10, identificou que no município de São Paulo existiam dois modelos na gestão do referido serviço. Um primeiro modelo refere-se à gestão estatal, ou execução direta do serviço, na qual todos os técnicos que a unidade dispõe são profissionais de carreira pública do município, conforme aponta a portaria 46/2010/Smads. Um segundo modelo que se notou, refere-se à gestão compartilhada do atendimento. Esse modelo é realizado em parceria com organizações sociais mediante convênio com a Smads e executado pelo Núcleo de Proteção Jurídico-Social e Apoio Psicológico (NPJ) 11. O NPJ é referenciado à unidade Creas, nesse sentido, a organização social, presta conta do serviço 12 executado para o monitoramento da Smads, enquanto que, a parte técnica, cabe à gestora (carreira pública) da unidade Creas, orientar e encaminhar os atendimentos do NPJ. As unidades Creas de gestão compartilhada possuem profissionais de carreira do município e do NPJ dividindo o mesmo espaço físico. Essa dinâmica pode acarretar em uma prestação de serviço diferenciada, principalmente pelo fato de que os convênios não garantem a continuidade de uma ação qualificada no atendimento, tendo em vista que pode haver o rompimento a qualquer momento. Observou-se ainda que, as peculiaridades existentes na Política de Assistência Social do Município de São Paulo, perpassam as unidades Creas, no sentido de que a maioria dos serviços prestados à população são realizados por convênios com organizações e instituições sem fins lucrativos (conforme destaca portaria 46/2010/Smads, que dispõe sobre a tipificação da rede socioassistencial e a regulação de parceria operada por meio de convênios). Com relação ao desenvolvimento das unidades Creas no Município de São Paulo, nota-se que a Smads vem aprimorando práticas de atendimento socioassistencial. No entanto, esses avanços exigem ainda o aumento e aperfeiçoamento do quadro de profissionais de carreira pública, a redução crescente do modelo de gestão 10 A pesquisa de campo foi realizada a partir de entrevista com as gerentes das unidades Vila Prudente/Sapopemba e Jaçanã/Tremembé e técnico da Smads (conferir Cordeiro: 2011). 11 Conforme portaria 46/2010/Smads. 12 Referente ao convênio, é repassado, para a entidade prestadora do serviço, conforme anexo da Portaria financeira 47/2010/Smads, o seguinte recurso: para entidades com isenção patronal, R$ ,39 (mês) e, para entidades sem isenção patronal, R$ ,36 (mês). 13
14 compartilhada, maior dotação orçamentária, entre outros aspectos, garantindo a continuidade da política de atendimento socioassistencial na cidade de São Paulo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o referido artigo não tivemos como pretensão esgotar as reflexões, pois entendemos as complexidades que estão postas para a política de assistência social brasileira, principalmente quando tratamos da proteção social especial e em particular os Creas. Nossas investigações tem se centrado, principalmente em estudos sobre o Creas no município de São Paulo, dessa forma, desde a dissertação de mestrado e atualmente com o desenvolvimento da pesquisa de doutorado, temos elencado o referido serviço como nosso objeto de estudo, sendo que, ao longo desse processo, é possível notar uma série de situações desafiadoras, tanto para sua implantação, quanto para sua consolidação. Embora o Creas se apresenta como um dos vários desafios propostos na Pnas/2004 e na Nob/Suas/2005, é possível notar a perspectiva da garantia e defesa dos direitos humanos ao propor em suas práticas o atendimento sob a ótica de efetivação dos direitos sociais. Outrossim, ao longo das questões levantadas, podemos considerar e reafirmar que, as principais legislações brasileiras que possuem uma relação direta com a política pública de assistência social estão totalmente pautados no previsto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, ou seja, também possuem a função como mecanismos legais de garantir os direitos humanos. Por fim, cabem aos profissionais, pesquisadores e usuários dos serviços, corroborarem para reflexões propositivas que contribuam para esse processo e concomitantemente o desenvolvimento e aprimoramento da política pública de assistência social brasileira. 14
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROCO, Maria Lúcia. Ética e Direitos Humanos: ensaios críticos. 3º Ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e história. 7. ed. São Paulo: Cortez, Biblioteca Básica de Serviço Social, v. 2. CORDEIRO, Tiago Gomes. Um estudo do conhecimento histórico das formas de atendimento socioassistencial e da proposição/implantação dos Creas/média complexidade no município de São Paulo: uma questão em análise (Dissertação Mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, 2011., As principais formas de atendimento socioassistencial do município de São Paulo face à trajetória do Serviço Social: uma análise histórica do período de 1940 a III Encuentro Estado y Políticas Sociales Desafíos y oportunidades para el Trabajo Social latinoamericano y caribeño. Montevideo Anais. Federação Internacional de Trabalhadores Sociais, P COUTO, Berenice Rojas. O direito social e a assistência social na sociedade brasileira: uma equação possível? 3. ed. São Paulo: Cortez, IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 16 ed. São Paulo: Cortez; [Lima, Peru]: Celats, PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. 2. ed. São Paulo: Cortez, MESTRINER, Maria Luiza. O estado entre a filantropia e a assistência social. São Paulo: Cortez, SPOSATI, Aldaíza de Oliveira.Vida urbana e gestão da pobreza. São Paulo: Cortez A menina loas: um processo de construção da assistência social. São Paulo: Cortez Especificidade e intersetorialidade da política de assistência social. Serviço Social & Sociedade, n. 77, ano XXV,mar São Paulo: Cortez,
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