Versão Online ISBN Cadernos PDE VOLUME I O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

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1 Versão Online ISBN Cadernos PDE VOLUME I O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009

2 RAP NO ENSINO MÉDIO GONÇALVES, Marina Borges 1 FIALHO, Vânia Malagutti 2 RESUMO Esta proposta teve como objeto de pesquisa o Rap, pertencente ao movimento Hip Hop, tendo como foco os diferentes estilos de Rap. Este direcionamento se justifica pelo papel que o Rap desempenha dentro do movimento Hip Hop e pelo diálogo com as vivências musicais que já fazem parte dos alunos desta escola, contribuindo para a discussão sobre temas como identidade juvenil, vivências musicais de jovens e adolescentes. Foi abordado o conhecimento dos diferentes estilos musicais de Rap de acordo com o contexto sociocultural em que se inserem; análise sobre a diferença entre os diferentes estilos de Rap, e o Rap defendido pelo movimento Hip Hop; desenvolvimento da aprendizagem musical do ouvir, sentir, perceber, cantar, interpretar; motivando o trabalho em equipe através da criação de performances, produção de CDs e clipes. As oficinas aqui desenvolvidas contribuíram com esta temática, considerando que esta estratégia tem a capacidade de proporcionar o entrosamento entre os participantes, proporcionando a construção individual e coletiva do conhecimento. Percebendo-se que a música é o produto cultural mais consumido e que os jovens conduzidos por seus estilos constroem referências criando seus direitos de expressar, neste sentido, a temática aqui desenvolvida integra todo um processo de ensino e aprendizagem que proporcionou ao educando sua vivência, fazendo análise interpretativa da música, através da apreciação, composição e execução musical. Esta temática se fundamentou em teorias, práticas e estratégias que contribuiu para uma reflexão e mudança no ensino da música e, ao mesmo tempo, auxiliando com várias sugestões e informações para a prática musical do educando, contribuindo, também, para a compreensão da música como uma área do conhecimento. Palavras-chave: Rap, Escola, Juventude. 1 Pós-graduada em Didática e Metodologia do Ensino pela Universidade do Norte do Paraná UNOPAR, graduada em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mandaguari FAFIMAN, graduada em Educação Artística e Desenho pela Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Orientadora do trabalho. Mestre e doutoranda em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, licenciada em música pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, professora do Departamento de Música da Universidade Estadual de Maringá.

3 2 1 Introdução Esse texto trata de uma experiência pedagógico-musical com Rap desenvolvida em três turmas do 1º ano do Ensino Médio e uma turma de 1º ano de Formação Docente (Magistério) do Colégio Estadual Vera Cruz, de Mandaguari PR. A proposta foi abrir espaço de diálogo entre professor e alunos usando o Rap, que é uma expressão musical comum à maioria dos jovens contemporâneos. O objetivo foi desenvolver uma proposta com música a partir de diferentes estilos de Rap, privilegiando o Rap do Hip Hop, trazendo sua filosofia e função sócio-musical. A implementação do projeto foi desenvolvida por meio de apreciação e análise de diversas músicas (Rap), além de produções e execuções coletivas, que foram registradas em áudio e áudio-visual. A escolha desta temática se deu a partir da experiência da autora como professora deste colégio. Como já trabalho com esses alunos desde a 5º série do Ensino Fundamental, percebi em vários momentos, o envolvimento deles com o Rap. O Colégio Vera Cruz, antes denominado Ginásio Estadual de Mandaguari, foi criado por iniciativa de um grupo de moradores da região no ano de Está situado no centro de Mandaguari e ocupa uma área de m², possuindo 18 salas de aula, Laboratório de Física, Química e Biologia, Laboratório de Informática, Biblioteca, quadras de esporte e campo de futebol para atender uma média de alunos. O Colégio oferece Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional. Funciona nos três períodos, manhã, tarde e noite. A situação sócio econômica dos alunos atendidos se resume em renda familiar em torno de no máximo três salários, alguns estão no programa Bolsa Família e vivem a maioria em casa alugada. Quanto à situação cultural, a minoria lê revistas, jornais e livros, têm pouco acesso a cinema e teatro. Nesse texto apresentamos, inicialmente, o que é o Hip Hop, seguindo de uma breve contextualização de seus elementos artísticos. Em seguida, abordamos os diferentes tipos de rap, sintetizando suas especificidades e funções, e, por fim, relatamos a prática pedagógica desenvolvida na escola.

4 3 2 Hip Hop e os Diferentes Estilos de Rap 2.1 Hip Hop e seus elementos O Hip Hop é um estilo de vida. Para muitos jovens é viver de forma diferente, formando uma família com uma filosofia própria, voltada especialmente para jovens de baixa renda das periferias das cidades. O objetivo principal é oferecer aos jovens uma alternativa de vida, em detrimento a marginalidade. De acordo com Souza, Fialho e Araldi, (2008, p. 13). O hip hop é um movimento artístico que propõe uma prática educativa de protesto transformando-se em um movimento social, com várias manifestações. Segundo as autoras, esse movimento nascido durante os anos 1970 nos subúrbios de Nova Iorque, e engloba algumas manifestações da cultura negra, com quatro manifestações fundamentais: o rap, o grafite, o breakdance e o disc-jóquei (DJ). (SOUZA, FIALHO E ARALDI, 2008, p. 09). O Hip Hop está presente na escola, e faz parte da cultura dos nossos alunos. Para muitos ele não se caracteriza como modismo e não é apenas comercial, mas sim um fator social. Observamos alguns exemplos de suas tantas definições na fala de hip hoppers, como DJ Tom, trazido por Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 13): A música, o rap, o hip hop é tipo uma válvula de escape, onde a pessoa descarrega ali as suas angústias, seus anseios, suas frustrações. A música é uma maneira de expressar isso aí, é a música quando todo mundo canta junto!... (DJ Tom) (SOUZA, FIALHO E ARALDI, 2008, p. 13). O Hip Hop tem sua filosofia própria, com valores construídos pela condição das experiências vividas nas periferias de muitas cidades. Colocando-se como um contraponto à miséria, às drogas, ao crime e à Violência, o Hip Hop busca interpretar a realidade social. Seu objetivo é justamente encontrar saída e fornecer uma alternativa à população excluída.

5 4 Nesse sentido o Hip Hop tem proporcionado o resgate da auto-estima da população menos favorecida possibilitando atitudes frente a situações socioeconômicas. Como comenta Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 19): O hip hop tornou-se ao mesmo tempo artístico, político e ideológico. Ele apresentou, por meio da arte, as experiências vividas na periferia, mostrando o desemprego, os conflitos nas relações de poder, o preconceito social e racial, as condições de moradia, de saúde e de educação, a falta de perspectivas para o futuro, o narcotráfico e o crime. Além disso, e talvez mais importante que tornar públicas as necessidades da periferia, o hip hop permitiu à juventude negra sentir-se capaz de expor seus ideais e se orgulhar da sua origem e cultura. (SOUZA, FIALHO E ARALDI, 2008, p. 19). Além disso, os rappers são críticos dos currículos escolares formais. Comentam que o aluno conclui o ensino médio, mas não está preparado para lidar com a discriminação social e racial, daí a razão do movimento Hip Hop trabalhar com uma cultura de esclarecimento e crítica social. A cultura Hip Hop, cada vez mais preenche lugares deixados pela educação formal, redefinindo para a juventude desde a estética até padrões de comportamento, com outras visões de mundo e também pertença grupal (FILHO, 2004, p. 141). No Brasil o Hip Hop tem se configurado com uma forma de organização política, social e cultural representando as periferias dos centros urbanos, sempre lutando pela valorização da juventude negra na sociedade contemporânea. Grafite O grafite a representação gráfica do Hip Hop. Ele tem estado presente como uma manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. De acordo com Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 122), Grafite é a:

6 5 expressão plástica do hip hop. Consiste na arte de pintar e desenhar (com spray ou tinta) em espaço como muros, painéis, túneis. Os grafiteiros fazem desenhos o escrevem com letras quebradas ou contorcidas, que muitas vezes só eles entendem. De acordo com as autoras o grafite corresponde às artes visuais no hip hop. Por meio do desenho, o grafite procura expressar a revolta, a discriminação e a falta de reconhecimento. Em muros e painéis ele imprime retratos do cotidiano periférico. O grafiteiro é diferente do pixador que está mais interessado em se divertir e buscar a fama (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p. 14). As autoras afirmam que o grafite está ligado diretamente a vários movimentos, mas em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo (SOUZA, FIALHO E ARALDI, 2008, p. 14). O grafite, ao ser incorporado pela cultura Hip Hop, graças ao entusiasmo de seus grafiteiros passa ser encarado como uma nova forma de arte urbana, de pertencimento público. Break O Break é uma dança que se originou do movimento Hip Hop, criada com vários movimentos e denominada música de rua. Tem como característica gestos quebrados, onde seus participantes praticam a dança em forma de círculo. Para Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 120), o Breakdance é a dança característica do hip hop, também conhecida como dança de rua. Praticada em rodas, é caracterizada por movimentos acrobáticos e/ou pantomímicos. Seu nome deriva das quebras rítmicas (breaks) entre e dentro das músicas (SOUZA, FIALHO e ARALDI, 2008, p. 120).

7 6 Conforme afirma Ribeiro (2006) o break foi a primeira manifestação do Hip Hop no Brasil e sobressai em vários lugares, conseguindo mais tarde o respeito por participar da abertura da novela das 20:00 h da Rede Globo de Televisão, Partido Alto, composto por dançarinos de break dance como uma forma de dança moderna, uma forma de arte respeitável (RIBEIRO, 2006, p.72). MC A sigla MC é a abreviação de mestre de cerimônia, que corresponde ao Hip Hopper que compõe letras e anima festas Mcing. Termo usado também no funk (SOUZA, FIALHO, e ARALDI, 2008, p, 124). Os MCs são os que escrevem as letras das músicas, às vezes escrevem em grupos um vai comentando sua idéia para o outro até conseguir montar a letra da música. É o cronista da periferia que fala através de poemas a realidade dos guetos (SOUZA, FIALHO E ARALDI, 2008, p. 124). O MC possui um papel importante no Hip Hop, ele é o compositor das letras e o cantor do Rap. Sua visibilidade é considerada na medida em que no Hip Hop a letra é sempre o item mais considerado. DJ Os DJ são músicos que com sua criatividade conseguem manipular discos com suas variadas técnicas como explica em seu trabalho de pesquisa Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 121): DJ: disc-jockey. Músico que manipula discos de vinil e/ou discos compactos, fazendo intervenções musicais por processos eletrônicos como: colagens, eco, aceleração e desaceleração no andamento. Também é quem apresenta a executa músicas em clubes, festas e emissoras de rádio. Além disso, atua como instrumentista, fazendo performances no toca-discos em diferentes estilos musicais (SOUZA, FIALHO E ARALDI, 2008, p.121).

8 7 Dessa forma, os DJs fazem colagens de sons já existentes, recriando padrões tecnológicos originando novas sonoridades, juntando poesias e ritmo com suas potencialidades técnicas de engenharia sonora. Envolvendo contextos sociais, culturais e político-raciais da Jamaica e Estados Unidos da América de onde surgiram as várias correntes e tendência do rap (Filho, 2004). [...] Como as potencialidades técnicas de engenharia sonora à disposição dos DJs apresentavam um esgotamento, foram surgindo novos avanços tecnológicos e desenvolvendo-se inovações de áudio, como a criação dos samplers, dos toca-discos Tecnics SL 1200 MKL e da caixa Roland. Surgem os construtores de aparelhagem e de som, espécie de bricouleurs (FILHO, 2004, p. 137). Esses construtores vão aperfeiçoando e descobrindo novas tecnologias e, assim, vão se organizando e criando suas performances, utilizando-se de aparelhagens sem preocupar com normas adotadas pelas técnicas. 2.2 Rap: união dos elementos MC e DJ Segundo as autoras Souza, Fialho e Araldi (2008) o rap é a crônica da periferia, além de ser considerado com um passatempo, é também um porta-voz da periferia, transmitindo por meio dos músicos, carências, denúncias, necessidades, revoltas e informações, resgatando a auto-estima dos seus participantes, aumentando a esperança de um futuro melhor da comunidade. O rap abreviação de rhythm and poetry (ritmo e poesia) é uma música que nasceu da rua e para a rua. Suas temáticas estão intimamente ligadas ás situações sociais contemporâneas. O rap fala do momento atual, relatando, criticando e propondo soluções para questões reais da sociedade. Talvez por isso esse estilo musical é um dos mais consumidos pela juventude, principalmente as das periferias dos grandes centros, que na sua maioria é composta por negros (SOUZA, FIALHO E ARALDI, 2008, p. 21).

9 8 O rap é uma expressão musical em forma de poesia com suas rimas e sua melodia própria expressando em seu início letras amorosas com humor e depois políticas e sociais. Música de gênero livre, onde expressa o resgate da dignidade dos jovens, a sua única regra é a contraposição aos esquemas tradicionais (FILHO, 2004, p.143). Ou seja, Para quem ouve pela primeira vez ou lê a letra de um rap, o conjunto parece um bloco discursivo, um texto sem divisões, sem partes, geralmente sem refrão: uma verborragia. A rima é usada, embora não seja regra. Uma frase rimada pode ser repetida como refrão, geralmente o título da música. Formalmente é um gênero muito livre, sendo sua única regra a negação dos esquemas tradicionais, sejam musicais (A-B-A, com refrão), sejam literários (versos e estrofes rimadas) (FILHO, 2004, p. 143). O rap tornou-se um fenômeno mundial por se tratarem de um discurso de exclusão social e moral de etnias. Como comenta João Lindolfo Filho (2004, p. 139): O rap e a cultura hip hop foram bastante criticados e discriminados quando de sua chegada no Brasil, na década de 80, mas a revolução das comunicações e a indústria cultural, com a conseqüente diminuição dos ciclos de produção e consumo dos produtos, favoreceram a divulgação da música das minorias. A segmentação do mercado, a facilidade crescente na gravação e divulgação de músicas (através de rádios comunitárias, por exemplo) e o incremento da renda das populações marginalizadas concorreram para fazer vigorar o caráter musical do movimento hip hop. Os propagadores dessa música, mediante aparatos tecnológicos (que no início eram em parte desenvolvidos por eles para dar conta de possibilidades outras, criadas por eles próprios), trazem à luz uma música que carrega em si a metáfora do afastamento da discriminação (FILHO, 2004, p. 139). Atualmente, o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de CDs de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela pobreza das periferias das grandes cidades. Assim, o rap como papel social, auxilia os jovens na busca por seus ideais, deixando para trás, vícios e outros males, resgatando seu valor como ser social.

10 9 O papel que a música ocupa na vida dos MCs e DJs vai muito além do significado comumente atribuído a ela, como, por exemplo, o de entretenimento. A importância da música para os MCs e DJs é tão grande que alguns desses jovens chegam a trocar a estabilidade financeira de um trabalho fixo para dedicarem-se ao rap [...] (SOUZA, FIALHO E ARALDI, 2005, p ). Através do rap os jovens que fazem parte deste estilo pretendem transformar a realidade social na qual estão inseridos, numa sociedade mais democrática. Com a adesão da juventude negra ao rap, a indústria fonográfica cresceu com extrema rapidez. O grande número de movimentos de hip hop em São Paulo e no Brasil nos últimos anos resultou numa descentralização de propostas e de temáticas de suas músicas. Alguns negaram penetrar no mundo da mídia [...] (CONTIER, 2005). 2.3 O Rap e seus estilos Lourenço (2002, p. 21), fala que há diversidade de estilos de rap. Os mais comuns são o rap político, rap gospel, rap romântico, gangster rap, rap for fun, rap uder ground. Segundo ela os movimentos expressam vários objetivos em suas letras, algumas positivas, negativas, agressivas e diferenciam quanto as suas letras. O rap gangster surgiu na cidade de Los Angeles. Segundo Ribeiro, em vez de mensagens positivas, de auto valorização, ou denúncia contra as agruras do cotidiano dos guetos, surgem músicas com temáticas onde as valorizações do individualismo, armas, drogas, assassinatos, traficantes, estupros e roubos, são glorificadas, surge assim o chamado gangsta rap. (RIBEIRO, 2006, p. 46). Contudo, pode se observar uma rejeição social, pela não aceitação deste grupo, surgindo, assim, este estilo musical, como uma forma de manifestação social, como podemos observar nos comentários de Arbex e Tognoli (1996),

11 10 As brigas entre gangues de traficantes de crack e policiais começam a fazer parte das letras e aí surge o gangsta rap, ou seja, o rap dos gângsteres. A capital não é mais o Bronx, em Nova York, mas o subúrbio de Compton, em Los Angeles, na Califórnia. A os jovens desempregados começam ser recrutados para o tráfico nas sessões de rap music e a América negra declara guerra aos policiais brancos. Grupos como o NWA chegam a gravar canções de três minutos de duração em que um palavrão é repetido por exatas cem vezes. (ARBEX; TOGNOLI, 1996, p.72) Segundo Souza, Fialho e Araldi (2008, p. 24) existe também o gangsta rap americano, que se caracteriza principalmente pela oposição aos princípios do rap da cultura hip hop. O gangsta rap, no Brasil, tomou novo rumo. Segundo Mano Brown, líder dos Racionais MCs, o gangsta rap brasileiro é aquele que não tem medo de fazer o som do jeito que a quebrada é, com a cara da quebrada, sem se preocupar se vai ou não entrar dinheiro, se vai vender ou não, se vai ganhar prêmio ou não. Acho que é esse é o verdadeiro gangsta rap. Na minha visão, é ser um guerreiro, não se preocupar com a parte financeira do barato, é fazer sem se preocupar se vai virar e, se virar, saber administrar, ser malandro e não ser vítima. (Revista Rap Brasil, nº 26, ano V apud SOUZA, FIALHO E ARALDI, 2008, p. 24). O estilo gospel, segundo Mendonça (2009, p. 152), é o rap que faz parte da nova conduta evangélica e da apropriação religiosa do repertório rap das mídias. O formato estético do rap torna-se adequado para retratar uma mesma realidade, embora o cancionista gospel visualize o contexto sob a ótica da conversão. A diferença entre um rap gospel e secular é apenas no conteúdo dos temas abordados, pois as formas de exclusão social, não se diferenciam tanto para evangélicos e não evangélicos (MENDONÇA, 2009, p. 152). Ainda, Mendonça (2009, p. 156) comenta sobre a evolução do rap gospel: No DVD Acústico, o DJ Alpiste comanda um show de rap gospel. O cantor está caracterizado com o traje habitual do aficionado da cultura hip hop: boné, bermudões, moletons ou camisetas bem acima do número do usuário, pulseiras e colares, óculos escuros. O crucifixo usado pelo rapper não pode mais ser contado como adereço gospel, haja vista sua apropriação não-eclesiástica por cantores seculares, como Madonna. A performance gestual e vocal segue o padrão do rap

12 11 secular, com movimentação cênica característica e frases verbalizadas de modo persuasivo (MENDONÇA, 2009, p. 156). Já o estilo under ground, segundo Lourenço (2002, p. 21), tem em suas letras críticas duras e contundente a tudo e estão muito próximo da mídia, enquanto o Hip Hop procura se manter distante da mídia. O Rap Underground é também conhecido como Rap alternativo. É um estilo em que os mc's focam as suas letras nos problemas da sociedade as desigualdades sociais a violência as necessidades das comunidades carentes, e também da vida em geral (RAP UNDERGROUND, 2011). É também o estilo mais original, pois cada MC mostra uma postura única o que o diferencia totalmente do Pop rap (RAP UNDERGROUND, 2011). O Rap underground é o estilo menos comercial dentro do Rap, pois dentro do estilo a mensagem e a verdade das letras é o principal é por isso que os Mc's por vezes gravam de forma independente sem editora (RAP UNDERGROUND, 2011). O rap Underground é o estilo de rap mais revolucionário, pois mostra às pessoas o que deve ser mudado e mostra-lhes o caminho para essa mudança. Os que mantêm o espírito underground fazem rimas sem mostrar a cara, procuram apenas o reconhecimento do talento e não de um corpo, isto é o espírito underground (RAP UNDERGROUND, 2011). O movimento Underground é o que tem mais força em Portugal conta com Mcs como Valete, Adamastor, Bonús, Lancelot entre outros (RAP UNDERGROUND, 2011). Outro estilo de rap é o for fun. O estilo for fun, segundo Penha (2003, p. 50) é o rap feito só por diversão. Já o rap romântico fala de temas amorosos e teve no grupo Sampa Crew seu principal representante na década de 90. Dentre todos os estilos, o que mais se destaca é o rap político. Nas letras do Public Enemy, encontramos mensagens de cunho político e social, denunciando as injustiças e as dificuldades das populações menos favorecidas da sociedade norteamericana. É a música servindo de protesto social e falando a voz do povo mais pobre. Deste modo, observa-se que o rap está inserido em nossa cultura brasileira.

13 12 Nos dias de hoje o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de cds de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela pobreza das periferias das grandes cidades (SUA PESQUISA.COM, 2004). Assim, o rap, com seus estilos musicais, ora esboçados, são de grande importância, uma vez que alguns estilos são críticos, políticos, e outros são meramente românticos ou de caráter religioso. 3 Implementação na Escola Neste item apresentamos a implementação que foi desenvolvida no 3º período de 01/06/2010 à 30/11/2010, no Colégio Estadual Vera Cruz Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal de Mandaguari PR, com alunos do ensino médio do período da manhã. No início foi feito o cronograma para o 1º ano C, turma esta da implementação, mas foi trabalhado também nas séries A, B e formação docente, seguindo o mesmo cronograma do ensino médio C. A referida implementação foi dividida em três ações: Apreciando e Contextualizando o RAP, Compondo RAP e, por fim, Executando e registrando os Raps produzidos. Todas as ações foram desenvolvidas com variações de atividades individuais e em grupos, utilizando as oficinas criadas no material elaborado especificamente para as aulas, conforme previsto no PDE, Caderno Pedagógico. No início da semana pedagógica, no dia 11/08/2010, foi feita a apresentação da proposta pedagógica que seria desenvolvida durante a implementação pedagógica na Escola. Houve a explanação sobre a proposta pedagógica, ressaltando sua importância, vindo ao encontro da necessidade da Escola no desenvolvimento desta temática, conscientizando sobre o valor do PDE para nós professores, bem como o tamanho da sua importância para melhorar o desenvolvimento do professor no seu dia a dia e, também, da importância do Material Didático que foi elaborado pelos professores participantes do PDE.

14 13 Em seguida, foi dado início a implementação, de acordo com o cronograma feito, seguindo o calendário escolar. A implementação foi realizada em 32 aulas, em encontros conjugados de 2 aulas cada. 3.1 Apreciando e Contextualizando o Rap Aula 1 A primeira aula foi destinada a apresentação do projeto aos alunos, explicando a proposta e seu desenvolvimento no decorrer do semestre. Nesse sentido, foi apresentada a dinâmica do trabalho, envolvendo a escuta de diferentes Raps, a composição e as apresentações e gravações da produção realizada. Também ficou combinado que as atividades seriam desenvolvidas em grupo e nessa aula os alunos já se organizaram em equipes de trabalho, considerando suas afinidades. Ainda nessa aula foi discutido sobre conceito e histórico do Hip Hop. Para isso usamos um arquivo em PowerPoint através da TV pendrive, e vídeos sobre expressões artísticas do Hip Hop. Após a exposição feita pela professora os alunos fizeram um registro escrito sobre o que entenderam, houve participação individual dos alunos para tirar suas dúvidas, expor seus comentários sobre sua aprendizagem e sobre o assunto. Para contextualização do tema foi proposto um debate com todos os alunos sobre o que foi aprendido, que foi uma introdução sobre o movimento Hip Hop e suas expressões artísticas, para facilitar o entendimento sobre o Rap. Os alunos comentaram sobre os objetivos do movimento Hip Hop. Alguns alunos não tinham conhecimento sobre estes objetivos, achavam que não era um movimento importante, afirmando, superficialmente, que este movimento não possuía um intuito nobre, que geraria, apenas, vandalismo. Com o desenrolar do debate foi possível esclarecer, tirando muitas dúvidas, sobre a real visão do movimento Hip Hop.

15 14 Na seqüência da contextualização do tema, foi realizado um questionário de sondagem sobre afinidade com o Rap. Foi possível observar quem tinha mais afinidade com este estilo de música e o que eles sabiam sobre o Rap. Ficamos conhecendo os cantores de Rap da nossa cidade, e que na Rádio Liberdade (91,3 FM) têm um programa de música de Rap às dezesseis horas da tarde, aos sábados, onde é tocado os estilos de Rap e também há um horário específico para tocar as músicas de Rap do Estado do Paraná. Ficamos sabendo também que o único DJ da nossa cidade foi para o Japão, e que temos em nossa cidade somente MCs. Conforme Ficha de sondagem sobre estilos de Rap e o que eles sabem sobre o Rap em nossa cidade ( Caderno Pedagógico Em seguida, foi respondida juntamente com os alunos, uma ficha para apreciação musical, onde todos participaram argumentando sobre suas escolhas. Uns comentavam que gostaram do Rap do movimento Hip Hop por passar uma mensagem de ensinamento e conscientizando às pessoas a respeito da desigualdade social, ao mesmo tempo, provocando debates sobre outros problemas da sociedade. Comentaram também sobre os estilos de Rap, identificando cada música ao seu estilo e suas características como Rap romântico, político, for fun dentre outros. Também analisaram a maneira que as letras dos Raps são escritas, comparando com outras letras. Ver Ficha para audição musical. ( Caderno Pedagógico Para dar continuidade ao conteúdo foi pedido que cada aluno gravasse um Rap que mais gostasse para uma audição e análise musical coletiva sobre o seu Rap escolhido. Com esta oportunidade, a escola abrimos um diálogo importante com alunos, permitindo que o mundo deles entrasse na sala de aula. Houve um envolvimento significativo de todos. Aula 2 A segunda aula com a mesma metodologia, a professora pediu os Raps que haviam gravado para audição e análise. Em todas as turmas os alunos levaram os

16 15 Raps em discos ou mesmo em seus celulares, fizeram a audição e todos os alunos defenderam a escolha do seu Rap ao apresentar sua gravação aos seus colegas sobre tudo que pesquisou e porque escolheu aquele Rap. As principais temáticas que os alunos levaram para a sala foram: política, drogas, violência, preconceito e discriminação. Os alunos que trouxeram músicas sobre política argumentaram que a escolha se deu pelo fato de estarem em um ano de eleição para Presidência da Republica. As demais temáticas foram justificadas por fazerem parte do seu dia-a-dia e estarem em evidência na mídia; e também, por terem características do movimento Hip Hop. Os que apresentaram Rap sobre a política demonstraram consciência a respeito do tema, questionando os problemas encontrados em nosso sistema político como: corrupção, má distribuição de renda, educação e saúde precárias, desemprego e desigualdade social. As demais temáticas abordaram sobre desvalorização da mulher, preconceito e discriminações de modo geral. Houve uma interação significativa entre eles comentando sobre as letras, comparando com a realidade do dia a dia, nas favelas das grandes cidades e em nossa cidade, onde também acontecem coisas erradas no que diz respeito à política, drogas, violência preconceito e discriminação. Em seguida, fizeram a apreciação musical de um Rap: Dinastia Negra Absoluta Justiça Divina de Deus, Rap do movimento Hip Hop, para que os alunos conhecessem a letra e o que elas expressam, preenchendo a ficha para audição musical ( Caderno Pedagógico Utilizando a TV pendrive foi feita abordagem teórica sobre o que é Rap, a união dos dois elementos artístico do Hip Hop, o MC e o DJ, o rap do movimento Hip Hop e na composição de um rap é comum, Freestyle o repente urbano. Fizeram atividades práticas com criação de letras, fazendo Freestyle. Em grupos, todos foram criando frases e criando rimas em tempo real, sem perder o ritmo. A temática usada foi com o nome dos alunos da sala de aula. Em seguida eles mesmos organizaram frases curtas relacionadas com cada aluno. Por exemplo: Eu sou João, moro em Mandaguari ; Eu sou Pedro, não paro na sala. As frases eram cantadas de acordo com o estilo Rap, mantendo um raciocínio lógico e acentuando o ritmo das palavras. Assim, ocorria um balanço marcado da letra acompanhada pelos gestos e balanços corporais típicos dos rappers.

17 16 O retorno da turma foi muito positivo, com a participação de todos, especialmente dos meninos. As meninas tiveram dificuldade de se soltar, improvisando e dançando, mas participaram também. Geralmente há mais participação de homens pelo fato da sociedade, em geral, possuir preconceitos a respeito da participação da mulher no Rap, provavelmente devido à desinformação generalizada e/ou por existir algumas músicas com letras agressivas ao gênero feminino (música do gangsta rap, por exemplo). Aulas 3 e 4 O foco dessas aulas foi à compreensão e identificação dos diferentes tipos de Raps que existem. Para isso o trabalho foi desenvolvido pelos alunos no laboratório de informática, fazendo pesquisas de vários Raps. Eles pesquisaram sobre os estilos de Rap: Gospel, Gangster, Under Ground, For Fun, Romântico e Político e fizeram anotações em seus cadernos. Em sala de aula os alunos comentaram sobre o que conseguiram pesquisar sobre cada estilo. Eles sentiram falta de mais informações sobre os estilos. Como tarefa para a próxima aula, a professora solicitou que cada aluno trouxesse recortes de jornais, revistas, pesquisa feita pela internet, etc., para a criação de um painel em sala de aula usando recorte e colagem, para posterior criação de rap. Pediu também que selecionasse CDs de Raps pertencente ao movimento Hip Hop e outros estilos de rap para que os alunos fizessem análise identificando suas características, e observando as diferenças. Além disso, também foi pedido para que assistissem ao filme O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas Nacional, e preencheram a ficha conforme modelo a seguir. Ficha para interpretação do filme. 1 Quais as personagens principais do filme? 2 Quem é representado pela personagem O pequeno Príncipe? 3 Em que lugar acontece o fato principal do filme? 4 A violência urbana citada no filme está relacionada a quê?

18 17 5 Comente o que você entendeu do filme? Os alunos entenderam que o filme está relacionado com a temática do Hip Hop por falar de um rapper que vê a música como uma maneira de encarar a vida de exclusão da periferia e de um justiceiro que representa um contexto periférico de criminalidade e marginalização. Dois amigos de infância que percorreram diferentes caminhos para combater a violência. Aula 4 Na aula seguinte os alunos trouxeram suas tarefas e análises comentando sobre a mensagem que cada estilo representa através de suas letras. Salientaram o fato do Rap gangster ter uma linguagem agressiva, com uma temática valorizando armas, drogas, assassinato, traficante, estupros e roubos. Pontuaram, que por outro lado o rap gospel fala sobre a bíblia passando uma mensagem religiosa e é cantado em algumas igrejas evangélicas. Eles mostraram compreender os diferentes tipos de Rap e mostraram ter mais interesse pelo Rap Político, Gospel e For Fun. Alguns alunos comentaram sobre o gangster rap, que por existir este estilo, muitas pessoas (incluía-se boa parte deles) pensam que todos os Raps induzem a agressividade, roubos, drogas de forma generalizada. Em 2% dos alunos pôde se observar preconceito sobre o Rap por ser uma música da periferia envolvendo uma camada pobre da sociedade. Esse assunto foi discutido em sala, permitindo maior reflexão de todos sobre temas sociais. Na seqüência foram desenvolvidas atividades de apreciação musical, audição através de CDs e vídeos sobre os diferentes estilos de rap, gangster rap, rap gospel, rap político, rap romântico, rap for fun, rap underground. Os alunos preencheram uma ficha para audição musical sobre os estilos de Rap. ( Caderno Pedagógico, Além da pesquisa dos diferentes estilos de rap os alunos pesquisaram palavras que fala sobre a situação política brasileira da atualidade. Após esta pesquisa e a montagem do painel, criaram seu rap com a temática que mais chamou sua atenção e também fazendo uma reflexão sobre a política brasileira, dentro do estilo escolhido pela equipe.

19 18 Como tarefa a professora pediu que assistisse ao Filme Tropa de Elite e Astros do Rap (American Rap Stars). Pediu, também, que respondesse as fichas sobre os filmes que estão no Material de apoio Caderno Pedagógico, os quais os alunos tinham acesso na biblioteca da Escola para que os alunos obtivessem seu material. O objetivo dos alunos em assistirem aos filmes foi o de fazer uma análise comparativa relacionando o conteúdo do mesmo com o conteúdo dos Raps. De modo geral, a maioria comentou que o Filme Tropa de Elite fala dos problemas sociais do Rio de Janeiro que é tanto comentado nas letras de Rap. Comentaram também sobre o Filme Astros do Rap, onde relataram que o filme foi produzido por artistas, produtores e empresários do Rap, ou seja, produzido pelos próprios Astros Americanos do Rap. Aula 5 Durante a aula 05 o desenvolvimento da aula foi feita a audição do rap Mentiras do Brasil de Gabriel, O Pensador. Fazendo análise da letra destacando suas características. Qual o tema que está sendo abordado nesta letra? Quais são suas características? As questões foram direcionando uma análise sobre a letra deste rap e contribuindo para uma releitura da música, até chegarem à produção de outra canção. Por solicitação da professora os alunos se reuniram em grupo e elaboraram um rap sobre direitos e deveres na escola, inspirados na música analisada, e criando uma performance para este rap. Para essa criação foi disponibilizado uma base instrumental para acompanhar a letra. Após análise e debate sobre Rap do movimento Hip Hop, vários e diferentes estilos de Rap, apreciação musical e característica do Rap, foi montado um mural com as notícias e reportagens do momento sobre o assunto estudado. Foram criadas letras para os diferentes estilos de Rap, cada equipe criou um Rap de acordo com seu estilo escolhido, com as notícias e reportagens pesquisadas na confecção do mural. As letras de Rap escritas foram: Os Políticos, As Minas de Hoje

20 19 em Dia, Minha Sala de Aula, A Vida, A Eleição, A Luta Contra o Preconceito Racial, Os Jovens, O Magistério, Problema brasileiro, Rap da Escola, Vida Sofrida, O Verdadeiro Rap, Direitos e Deveres, Rap da Eleição, Na Nossa Volta, Direitos Iguais, Revolução Colegial. Foi elaborado um caderno com as letras dos raps. Ver no site ( Os objetivos estabelecidos neste trabalho podem ser considerados cumpridos devido aos resultados alcançados. Houve oportunidade para elaboração das letras de Rap, estudo e reflexão sobre o Rap Compondo RAP Aula 6 Continuando, a segunda ação, intitulada Compondo RAP. Nesta aula 06 com o objetivo conhecer e manusear os vários exercícios para o corpo e a voz. A metodologia utilizada foi aula expositiva, Power Point através da TV pendrive e vídeos e atividades práticas. Os exercícios de relaxamento, respiração e aquecimento vocal, para preparar o corpo e a voz para cantar ou participar de atividades que envolvam a musicalização foram trabalhados através dos seguintes vídeos: Tone Jazz Performance vocal, Lyba Serra Aula Técnica Vocal Respiração e Tone Jazz Técnica Vocal Exercício Antes da Apresentação (Ver no blog Os alunos apreciaram os exercícios e depois repetiram várias vezes junto com os vídeos para fixação dos mesmos. Estes exercícios foram retomados em outras aulas como atividades de relaxamento para soltar as articulações do corpo, a musculatura e os ossos da face, para eliminar a tensão, ampliar a capacidade respiratória, preparando o corpo para a realização das atividades vocais e corporais.

21 20 Aula 7 Nesta aula o objetivo foi explorar os vários sons extraído do corpo, os grupos de percussão vocal e corporal aqui trabalhados foram: Barbatuques DVD-Corpo do Som ao Vivo-Documentário, Learn how to Beatbox Crystal Machine beatbox, o músico e pesquisador Keith Terry, Papo Body Drummer, Mouth percussion e Body percussion-dvd vol.5- Percusion Corporal. Em um primeiro momento, os alunos apenas apreciaram os grupos prestando atenção nos aspectos rítmicos, sonoros e corporais dos grupos. Em seguida experimentaram na prática a usarem o corpo como um instrumento. A professora dividiu a turma em grupo, onde cada grupo desafiou suas dificuldades, conseguindo criar sua percussão vocal e corporal. Essa percussão foi organizada em forma de base para as letras já elaboradas na unidade anterior. Aula 8 Nessa aula foi desenvolvida uma exploração dos programas online para criação de base instrumental, os chamados DJs virtuais. O trabalho foi realizado no laboratório de informática pesquisando base pronta. A professora orientou que pesquisasse um programa que permitisse fazer montagem de sons e que fizesse uma seqüência com sons no programa, ou ainda, podiam inserir no programa uma coleção de sons gravados para serem utilizados na base e também podiam utilizar os simuladores de DJ que trabalham com efeitos específicos dos toca-discos. Dentre as possibilidades exploradas esteve o DJ Simulador, disponível no De volta à sala de aula os alunos fizeram suas análises sobre os ritmos das bases pesquisadas, fazendo a junção das bases com as letras de Rap escrita por eles, conseguindo, assim, organizar a base com a letra. Essa aula teve como referência os capítulos: Como fazer quando o DJ não tem recurso e base pronta?, Compondo uma base, Como as bases são construídas?, do livro Hip Hop: da rua para escola (SOUZA et al, 2008).

22 21 Aula 9 Nessa aula o foco foi à apreciação das técnicas de tocar discos: Mixagem, Scratch, Transformer, Colagem, Back to back. Continuando com atividade prática, criação de letra, nesta segunda ação foi feita uma ampliação das letras escritas pelos alunos, no sentido de que eles propusessem soluções para as questões reais da sociedade. A idéia era provocálos para fazerem propostas, ainda que utópicas. 3.3 Executando e registrando os RAPs Nas duas primeiras aulas desse módulo (aulas 10 e 11) foram trabalhadas as composições dos grupos, com ensaios e ajustes as bases prontas ou criadas. As três aulas seguintes foram ocupadas com o registro em áudio e audiovisual com a montagem de videoclipes. Essa proposta gerou disposição na turma, que se mostraram interessados e envolvidos na criação de performances, produção de CDs e clipes. Para isso foi apreciado o videoclipe como Até Quando - Alternativo 3 de Gabriel O Pensador. Após a análise do videoclipe os alunos em equipe, iniciaram uma análise das suas músicas, discutindo o conteúdo de sua letra e elencando um roteiro para o videoclipe. Para isso, a professora abordou sinteticamente alguns conceitos e sugeriu um encaminhamento a partir de uma série de questões: O que mostrar? Assunto? Quais as músicas abordadas?quais os ângulos de filmagem? Qual o enredo possível? Qual é o objetivo da produção? Quem é o público-alvo? Qual é o ponto de partida? Atenção para alguns aspectos necessários 3 Disponível em: < MC Marechal - Espírito Independente. Disponível em: <

23 22 nesta produção como: som, planos (geral, médio, close-up, detalhes) e angulação (câmera alta, baixa e normal 4 ). A técnica para a montagem foi o storyboard que se caracteriza em um roteiro desenhado em quadros, semelhante aos quadrinhos, porém não possuem balões de fala. Traduzindo, story significa história e board, que pode ser quadro, tábua, placa. Esta tradução justifica-se pelo fato dos artistas esboçarem o roteiro e os fixarem em uma placa com tachinhas. Os artistas substituirão os desenhos e reeditarão o storyboard conforme visualizam e os alteram para adicionar suspense, humor, etc. Um exemplo pode ser visto no bônus do DVD duplo do filme Procurando Nemo, onde os artistas da Pixar mostram como foi feito o processo de criação do storyboard do filme 5. Para a elaboração dos vídeos os alunos fizeram um storyboard para se organizarem, isto ajudou muito no andamento das filmagens. Paralelamente, definiram os personagens e seus atores, dias de filmagem, edição e todos os itens necessários para sua execução. As questões que nortearam essa fase foram: Qual o tempo para cada etapa? Há uma música já gravada para fazer o clipe? Quais os locais de gravação das imagens 6? Na execução musical houve participação das equipes, criando e ensaiando performances. Cada equipe desenvolveu seu trabalho de acordo com suas condições. Assim, algumas etapas foram desenvolvidas na casa dos alunos (nosso Laboratório de Informática ainda não oferece condições para que os alunos realizassem um trabalho deste porte na Escola). Entretanto, a estrutura, roteiro, discussões, e algumas gravações foram realizadas no âmbito escolar, em sala de aula. Dentre as dificuldades nas gravações tivemos a falta de espaço físico. Enquanto uma equipe estava gravando, outra estava fazendo o roteiro. Tivemos que nos organizar de acordo com as possibilidades oferecidas pela escola. Assim, teve gravações no Laboratório de Química da Escola, quando este estava sem turmas ou algumas vezes até com o professor de Química preparando suas aulas. Em alguns momentos, usamos, estrategicamente o horário da educação física de algumas 4 Estes aspectos podem ser consultados em: < 5 Uma seqüência do storyboard do filme A Mulher Gato por Mark Moretti. Disponível em: < 6 Pesquisado em: < <

24 23 turmas, para usar suas salas de aula e aproveitar o silencio, necessário para as gravações. Essa etapa, embora desafiadora, foi envolvente e gratificante. Todos os alunos participaram ativamente e desenvolveram, ao mesmo tempo, pesquisas, reflexões, análises, e, produziram um material audiovisual, protagonizando a ação pedagógica. Para fazer as capas do CDs e DVDs houve necessidade também de uma programação, um projeto. Cada equipe analisou sua música e/ou clipe e criou a capa dando uma identidade visual ao trabalho. Alguns utilizaram programas de elaboração disponível na internet, outros desenvolveram manualmente suas imagens. Ver no blog Encaminhando para a finalização do trabalho, na aula 15, foi feita uma análise e avaliação da produção dos alunos, avaliando sempre o trabalho em equipe. Dentre os aspectos positivos dessa ação esteve a experiência do trabalho em grupo, onde toda a equipe teve uma participação ativa. Durante a construção desta caminhada, cada aluno registrou suas experiências, produtos de seus trabalhos, reflexões, anotações para avaliação do processo. O momento da avaliação proporcionou ao aluno mostrar para ele mesmo, aos colegas e posteriormente à comunidade escolar, o resultado de seus esforços. Nessa fase ele pode refletir e discutir sua atuação e realização. Para finalizar, os alunos fizeram apresentações dos trabalhos, para os demais alunos da Escola. Em um primeiro momento foi apresentado para os alunos juntamente com o projeto da professora PDE de língua portuguesa, mostrando todo o seu trabalho construído ao longo de todo o desenvolvimento do projeto. Valorizando todos os trabalhos executados e proporcionando estímulo para novas produções, foi proposto um momento especial para a apresentação dos mesmos, em Data show, para os demais alunos da escola, pais, convidados, corpo docente e administrativo da escola. Aqui, todos reconheceram que esses alunos são pessoas capazes de realizações no tempo em que vivem e não num futuro distante, ou seja, eles podem e são protagonistas de suas ações, para isso basta encontrarem espaço e respaldo.

25 24 4 Conclusão Essa temática foi desenvolvida com as 1ª s séries do ensino médio no período matutino, ao longo de um semestre letivo, em aulas de 50 minutos cada, sendo duas aulas por semana. Para a construção do conhecimento, as aulas englobaram apreciação, composição e execução musical, mediados por reflexões e debates. Após um momento introdutório de conhecer a turma e o que os alunos conheciam de e sobre Rap, foi iniciado atividades práticas de criação musical. Uma etapa foi criação de bases com as técnicas de scratch, back to back, transformer e colagens. Essa fase foi desenvolvida no laboratório de informática com o DJ virtual. Na seqüência foi realizada a criação de letras de rap e em seguida a organização e apresentação de performances de acordo com as características e o estilo de rap produzido por cada grupo. Para o registro do material produzido, houve a elaboração de CD e videoclipes. O trabalho foi finalizado com uma mostra das produções musicais para comunidade escolar e familiar dos alunos. As produções tiveram como ponto de partida um referencial temático específico ao Rap do Hip Hop que traz uma temática ligada à situação social contemporânea, relatando, criticando e propondo soluções para questões reais da sociedade. Em regra, todas as letras em seus temas expressaram a temática do Rap do Hip Hop como foi direcionado. Os temas das músicas foram aspectos do dia-a-dia dos alunos, como: sexo, droga, política, racismo, convívio de sala de aula, direitos e deveres como estudante. O tema política esteve mais presente nas letras pelo fato do trabalho estar sendo realizado em um momento de eleição federal e estadual. Quanto à estrutura poética do rap, percebi que houve uma assimilação desta, que não requer uma padronização no que se refere a rimas, números de versos e estrofe, nem sempre respeitar os acentos métricos das palavras. Mas preocuparam com a mensagem que é o principal elemento do rap. Quanto ao vocabulário foi utilizado algumas gírias da mídia televisiva e linguagem de rua sempre com um vocabulário acessível com o intuito de informar e ampliar a consciência da sociedade. Ao concluir esta proposta, pude observar sua grandiosidade, vindo ao encontro com soluções de problemas diagnosticados na escola tais como: preconceitos de âmbito racial, social, cultural (principalmente da parte dos

26 25 professores para com o Rap); necessidade de ampliação na visão crítica dos alunos; e retorno do ensino de música na escola, propondo desenvolvimento crítico e sociocultural ao aluno. Tal proposta veio, também, ao encontro com as orientações previstas nas Diretrizes Curriculares e sua articulação com toda a escola, de acordo com a pertinência metodológica das ações estabelecidas na implementação pedagógica, unindo pesquisa e ensino. 5 Referências Bibliográficas ALMEIDA, M. J. de. Imagens e sons: a nova cultura oral. São Paulo: Cortez, ARALDI, Juciane; FIALHO Vania Malaguti; DEMORI, Polyana. In: Infância e práticas educativas. Elaine Rodrigues, Sheila Maria Rosin (orgs). Maringá: Eduem, ARBEX, José; TGNOLI, Cláudio Julio. Mundo Pós-Moderno. São Paulo: Editora Scipione LTDA, BOZZETO, Adriana. In: Aprender e ensinar música no cotidiano. Jusamara Souza (org.). Coleção Músicas. Porto Alegre: Sulina, CONTIER, Arnaldo Daraya. O rap brasileiro e os Racionais MC's.. In: SIMPOSIO INTERNACIONAL DO ADOLESCENTE, 1., 2005, São Paulo. Disponível em: < &lng=en&nrm=abn>. Acesso em: 19 Jan CORTI, Ana Paula; FREITAS, Maria V.; SPOSITO, Marília P. O encontro das culturas juvenis com a escola. São Paulo: Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação, DAYRELL, Juarez. O rap e o funk na socialização da juventude. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 28, n. 1, Disponível em: < Acesso em: 07 maio DAYRELL, Juarez. The young person as a social subject. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, n. 24, Disponível em:

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