Otimização da Alocação de profissionais em Projetos de Tecnologia da Informação

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1 Otimização da Alocação de profissionais em Projetos de Tecnologia da Informação Amaury Teófilo Brasil Filho 1 amaury@edu.unifor.br Ana Sofia Cysneiros Marçal 1,3 ana.sofia@cesar.org.br Gabriela Campos Costa 1,2 Solange Alcântara Araújo 1,2 {gabriela, solange}@atlantico.com.br Plácido Rogério Pinheiro 1 placido@unifor.br 1 Mestrado em Informática Aplicada, Universidade de Fortaleza Av. Washington Soares 1321, , Fortaleza CE, Brasil 2 Instituto Atlântico Rua Chico Lemos, 946 Cidade dos Funcionários CEP Fone 55 (85) Fortaleza CE Brasil 3 Cesar Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife Rua Bione, nº 220, Cais do Apolo , Recife PE, Brasil Resumo Em uma instituição que desenvolve projetos de Tecnologia da Informação, periodicamente existem demandas de alocação de recursos humanos. Em muitas destas organizações os recursos são compartilhados em vários projetos simultaneamente. Cabe à organização fazer a alocação otimizada dos profissionais de forma a atender estas necessidades. Entretanto, esta não é uma tarefa simples e se torna mais complexa à medida que o número de projetos e de profissionais aumenta. Este artigo tem como objetivo propor um modelo em programação matemática para apoiar uma organização de Tecnologia da Informação nesta atividade. O modelo proposto visa otimizar o atendimento das demandas de recursos humanos aos projetos de Tecnologia da Informação. Palavras-chaves: Alocação de Recursos Humanos, Programação Linear, Gerência de Projetos. Abstract In an organization that develops projects of Information Technology, often exists staff scheduling demands. In most of these organizations the resources are simultaneously shared between many projects. The organization has the responsibility of doing this optimized staff scheduling attending the projects demands. But, this is not a simple task to do and it turns more complex as the number of projects and professional increases. This paper proposes a mathematical programming model that will support the Information Technology organization during the staff scheduling activity. The proposed model aims to optimize the demands of the professionals to the Information Technology projects. Keywords: Staff Scheduling, Linear Programming, Project Management [ 2292 ]

2 1. Introdução Um projeto é definido como um empreendimento temporário que tem como objetivo criar um produto ou serviço único, PMBOK (2000). No desenvolvimento de projetos de Tecnologia da Informação (TI), são muitas as dificuldades envolvidas, dentre elas: identificar todos os recursos que serão necessários para o projeto e selecioná-los de modo que estejam disponíveis para realizar as atividades do projeto, Vargas (2000). A alocação de recursos é uma atividade importante e complexa na execução de projetos de TI. Normalmente é um processo não sistemático, uma vez que tipicamente se baseia em experiência pessoal sem o uso de modelos formais explícitos. Vários fatores influenciam na alocação dos profissionais, dentre os quais: Os profissionais disponíveis; A carga horária disponível de cada profissional da instituição. (ex.: um estagiário que trabalha 4 horas por dia); A possibilidade de um profissional exercer várias funções; A possibilidade de alocar um profissional a vários projetos concomitantemente; O período de execução do projeto. Uma vez que as pessoas representam um fator tão determinante nos processos de desenvolvimento de projetos, atribuir profissionais adequados aos projetos é de grande importância para que os mesmos possam atingir os níveis de produtividade e qualidade desejados. Atribuir pessoas com perfis diferentes que os exigidos pelo projeto podem fazer com que o projeto não seja concluído com a qualidade, orçamento e prazos esperados. Da mesma forma, atribuir pessoas fora dos períodos solicitados pelos projetos, pode prejudicar bastante a sua execução. Para auxiliar o processo de alocação, uma organização pode recorrer a diversos recursos, entre eles sistemas de informação que sejam capazes de mapear as demandas de projetos. Entretanto, seria interessante que houvesse um mecanismo baseado em programação matemática capaz de apontar uma solução otimizada para o problema de alocação de pessoal. Os modelos em programação linear definidos em Bazaraa et al. (1990) apresentam soluções otimizadas na alocação de recursos humanos. Dentre as muitas aplicações do modelo de alocação podem-se destacar alguns trabalhos: Baker (1974) desenvolveu uma eficiente técnica (que não usa programação linear inteira), objetivando determinar o número mínimo de empregados e considerando que cada trabalhador tem folga de dois dias. A transformação da alocação em recursos humanos em um problema de fluxo em redes foi abordada em Bartholodi et al. (1980). A aquisição de conhecimentos na modelagem de um problema em alocação de recursos humanos foi apresentada por Lee et al. (1982). Meta-heurísticas foram aplicadas na solução do problema de alocação em Brusco et al. (1993). A utilização de interfaces em modelos de programação linear inteira para planilhas, foram apresentadas em Asley (1995) e finalmente, a solução de problemas de grande porte envolvendo múltiplas paradas foram abordados por Aykin (1996). Nesse contexto, este trabalho apresenta um modelo de programação linear que otimiza a alocação de recursos humanos em projetos de TI. Especificamente, o modelo fornece à organização, mecanismo de apoio ao planejamento da alocação de recursos humanos, usando como base os dados dos profissionais da instituição (profissionais disponíveis, seus perfis e carga horária), as demandas dos projetos em execução (quantitativo e período em que cada perfil precisa ser atribuído) e retornando a melhor alocação possível. [ 2293 ]

3 2. Alocação de Profissionais em Projetos de TI 2.1. As Estruturas Organizacionais A estrutura da organização freqüentemente restringe a disponibilidade ou as condições sob as quais os recursos se tornam disponíveis para o projeto, PMBOK (2000). De um modo geral, as organizações utilizam diversas estruturas. As principais são: Organização com estrutura funcional: cada funcionário tem um superior bem definido, e as equipes são organizadas por funcionalidade (ex. finanças, produção, etc) ou seguindo estruturas internas da empresa. Organização projetizada: a empresa é organizada em departamentos, sendo que cada um responde a um gerente de projeto. Algumas áreas dão suporte a todos os projetos. Organização matricial: a estrutura matricial é uma combinação das estruturas - funcional e projetizada. Com isso pode assumir características distintas que dependem exclusivamente do grau de relevância que cada extremo é considerado. Pode ser dividida em estrutural matricial fraca, forte e balanceada. A estrutura matricial fraca mantém o gerente funcional com um nível maior de autoridade parecendo-se mais com uma estrutura funcional, a estrutura forte se perece muito com uma estrutura projetizada e o gerente de projetos possui grande autoridade, podendo alocar recursos de outras áreas ou mesmo contratar recursos externos para realizar o projeto e, finalmente, a estrutura matricial balanceada representa um equilíbrio entre os dois extremos, o lado funcional e o projetizado. A maioria das empresas modernas envolve todas essas estruturas organizacionais ao mesmo tempo em seus organogramas, havendo desde setores onde a estrutura é totalmente funcional até departamentos inteiros com a estrutura voltada completamente para projetos, Vargas (2000). Estas estruturas são denominadas estruturas compostas podendo ser representadas através da Figura 1. Figura 1 Organização Com Estrutura Composta, PMBOK (2000) Nestas estruturas compostas, o gerente funcional tem a responsabilidade de atender às necessidades dos projetos indicando quem vai realizar o serviço, exercendo que função, em que período e com qual dedicação. [ 2294 ]

4 2.2. Caracterização do Problema Muitas melhorias têm sido identificadas com o objetivo de maximizar o sucesso nos projetos de TI. Mesmo assim, ainda há muito a ser feito para aumentar o número de projetos bem sucedidos, isto é, concluídos no prazo, no orçamento, com as funcionalidades e a qualidade desejadas. Uma atividade a ser priorizada é a alocação dos recursos humanos aos projetos. Esta, quando inadequada, pode gerar diversos problemas influenciando de maneira negativa o sucesso dos projetos. A montagem da equipe do projeto envolve conseguir que os recursos humanos necessários sejam alocados ao projeto. O projeto está com sua equipe formada, quando as pessoas tiverem sido realmente designadas para trabalhar nele. A alocação pode ser efetuada em tempo integral, tempo parcial, ou variável, dependendo das necessidades do projeto, PMBOK (2000). Na atividade de alocação de recursos humanos aos projetos de TI em organizações com estrutura organizacional composta algumas decisões precisam ser tomadas pelo gerente funcional. Entre elas, o gerente deve decidir quem alocar a cada projeto. De acordo com PMBOK (2000), os gerentes funcionais devem assegurar que o projeto receba apropriadamente o pessoal competente no momento adequado. Para isso, é preciso buscar na organização quais são os profissionais com o perfil necessário e que estejam disponíveis no momento e, finalmente, atribuir da melhor forma possível os profissionais para os projetos que estão sendo executados. Essa tarefa não é simples, uma vez que geralmente há uma série de diferentes possibilidades de alocação. Além disso, nem todas as combinações possibilitam que para o maior número de projetos sejam alocados os profissionais com perfis requeridos, minimizando as folgas de alocações dentro da organização. Assim, é interessante que o gerente seja apoiado nessa complexa atividade, de forma a otimizar o seu resultado. 3. O Modelo de Alocação de Profissionais 3.1. Problema de Alocação de Profissionais O problema de alocação de pessoal consiste na atribuição dos profissionais aos projetos de TI, observando-se as demandas requeridas, visando minimizar as folgas de alocação. A solução para o problema poderá ser aplicada às instituições que possuem uma estrutura organizacional composta e desenvolvem projetos de TI Modelo de Alocação Nesta seção será proposto um modelo que tem como objetivo otimizar a alocação dos profissionais nos projetos de TI, suportando o planejamento da alocação dos recursos humanos da organização pelos gerentes funcionais. O modelo busca a melhor composição desses profissionais, atendendo as seguintes restrições: a. Um profissional pode exercer mais de um perfil. Definimos como perfil as funções que podem ser executadas dentro de um projeto de TI por um profissional. Alguns exemplos são: analista de requisitos, projetista, codificador e testador. Esta restrição indica que um profissional poderá assumir as funções de projetista e codificador em um dado projeto. b. O profissional deve ser alocado somente aos perfis para os quais ele tem competência. Esta restrição indica os perfis que podem ser exercidos por um profissional em um dado projeto. Os perfis são definidos de acordo com o seu conhecimento, habilidades e experiências. [ 2295 ]

5 c. O profissional pode estar alocado a mais de um projeto em um mesmo período. Isto significa que o mesmo profissional poderá participar de mais de um projeto ao mesmo tempo. d. O percentual mínimo de alocação de cada profissional a um projeto é definido pelo perfil. Esta restrição indica que cada perfil possui um percentual mínimo de alocação em um projeto que deverá ser observado no momento de alocação do profissional ao projeto. Alguns perfis podem, por exemplo, exigir uma alocação mínima de 10%, ao passo que outros exigem uma alocação de 100%. Quem determina o percentual mínimo para cada perfil é a organização, tomando como base a sua experiência obtida na execução de projetos passados, apoiada pelo seu processo de desenvolvimento. e. O percentual máximo de alocação do profissional não deverá ultrapassar sua carga horária semanal de trabalho. Considerando que as alocações são realizadas semanalmente, 100% de alocação indica, por exemplo, que o profissional possui cargahorária de 40 horas/semana, o que corresponde a 8 horas/dia de trabalho. Seguindo este raciocínio, um profissional que trabalha 6 horas/dia ou 30 horas/semana teria seu percentual máximo de alocação igual a 75%. Esta restrição permite que tenhamos profissionais com cargas-horárias diferentes as quais estarão sendo respeitadas dentro do modelo de alocação. f. A alocação dos profissionais deverá atender a demanda de perfis dos projetos. Cada projeto tem a sua demanda específica de perfis de profissionais, que varia ao longo do tempo de sua execução. As demandas são definidas pelos gerentes de projeto de acordo com o escopo e orçamento definidos e negociados para o projeto. O nosso modelo de alocação deverá considerar as necessidades de perfis de profissionais definidos para os projetos em cada período de alocação tratado. Pretende-se, então, aperfeiçoar a alocação dos profissionais da organização aos projetos de TI, a partir da definição das demandas de perfis dos projetos durante a sua execução. Esta alocação pode ser realizada em m projetos, durante n períodos, com q profissionais e exercendo p perfis Definição das Variáveis de Decisão do Modelo As variáveis de decisão do modelo representam as combinações das alocações em um projeto, por um profissional, executando um determinado perfil no período estabelecido. x ijkh é o percentual de alocação, sendo os índices de cada alocação: i - projeto em que a alocação será realizada; j - período (semana) da alocação; k - perfil a ser alocado; h - profissional a ser alocado. Na função objetivo (1), cada alocação pode ter um peso maior em relação à outra (c ijkh ), determinado de acordo com as prioridades de alocação do profissional ao projeto. Min Sendo: i I j J k K h H c x (1) ijkh c ijkh representa a prioridade de cada alocação; ijkh I = {1...m} o conjunto dos projetos da organização; J = {1...n} o conjunto dos períodos de alocação; [ 2296 ]

6 K = {1...p} o conjunto dos perfis exercidos pelos profissionais; H = {1...q} o conjunto dos profissionais da organização. A restrição (2) indica o percentual mínimo de alocação do profissional a um projeto de acordo com o perfil. x ijkh b k (i I; j J ; h H) (2) onde: k Kh, sendo Kh o conjunto dos perfis que o profissional h pode exercer b k corresponde ao valor de alocação do perfil k em um dado projeto. Considera-se que os profissionais estarão alocados somente aos perfis para os quais ele tem competência, em mais de um projeto, garantindo sua carga horária de trabalho semanal. A restrição (3) é constituída pelas possíveis alocações dos profissionais aos seus perfis executados nos diversos projetos da organização. i I j J k Kh x ijkh a h I = {1...m} o conjunto de todos os projetos da organização; J = {1...n} o conjunto dos períodos de alocação; K h = o conjunto dos perfis que o profissional h pode exercer; a h = disponibilidade do profissional de acordo com sua carga horária semanal. A demanda de alocação dos perfis de profissionais por projeto deve ser representada no modelo através da restrição (4). x ijkh dijk h Hk (i I; j J; k K h ) (4) d ijk = a demanda do perfil k no projeto i, período j; J = o conjunto dos períodos de alocação permitidos; k Kh = o conjunto dos perfis que o profissional h pode exercer; h H k = o conjunto dos profissionais que podem exercer o perfil k. 4. Aplicação do Modelo 4.1. Definição do Problema Em uma instituição que desenvolve projetos de TI, existe periodicamente uma demanda de alocação de profissionais nos seus projetos. As demandas incluem necessidades de recursos humanos por períodos que são definidas de acordo com o planejamento dos projetos. O problema consiste em determinar a alocação otimizada de pessoal considerando demandas de alocação de recursos humanos para 3 (três) projetos de desenvolvimento de software que estão sendo executados concomitantemente durante 24 (vinte e quatro) semanas, usando 8 (oito) perfis que deverão ser atribuídos total ou parcialmente a 17 (dezessete) profissionais respeitando a competência de cada um deles para a execução dos perfis. Os 8 (oito) perfis profissionais foram definidos de acordo com a natureza dos projetos. Como estamos tratando de projetos de desenvolvimento de software, os seguintes perfis foram considerados com suas respectivas alocações mínimas (Tabela 1): (3) [ 2297 ]

7 Perfil profissional Gerente de projetos (GP) Analista de requisitos (AR) Projetista (PROJ) Codificador (COD) Testador (TS) Designer gráfico (DG) Engenheiro de qualidade (EQ) Engenheiro de configuração (EC) Profissionais Tabela 1 Perfis profissionais com suas alocações mínimas Descrição Responsável por planejar e gerenciar o projeto. PMBOK (2000) Responsável por liderar e coordenar a obtenção dos requisitos e das necessidades do cliente, identificando funcionalidades e limites do sistema. RUP (2000) Responsável por modelar as responsabilidades, operações, atributos e relacionamentos entre um ou mais componentes de software e determinar como devem ser implementados no ambiente. RUP (2000) Responsável por implementar e testar os componentes, de acordo com os padrões do projeto definidos, e integrá-lo em subsistemas maiores. RUP (2000) Responsável pelo planejamento, projeto, implantação e avaliação de testes, incluindo a geração de plano e modelo de teste, implementando procedimentos de testes e avaliando a abrangência dos testes, resultados e a efetividade. Responsável por desenhar a interface gráfica dos produtos desenvolvidos nos projetos. Responsável por garantir conformidade das atividades e artefatos com padrões de qualidade estabelecidos pela organização. PROSCES (2002) Responsável por controlar versões e monitorar as atualizações dos artefatos do projeto. PROSCES (2002) Tabela 2 Mapeamento dos profissionais e suas competências Competências - Perfis Profissionais Alocação mínima % Decimal 25% 0,25 25% 0,25 25% 0,25 50% 0,50 10% 0,10 25% 0,25 10% 0,10 10% 0,10 Disponibilidade Carga horária semanal Alocação máxima GP AR PROJ COD TS DG EC EQ Profissional 1 X 40 horas 100% Profissional 2 X 40 horas 100% Profissional 3 X 40 horas 100% Profissional 4 X 30 horas 75% Profissional 5 X X 40 horas 100% Profissional 6 X 30 horas 75% Profissional 7 X X X 40 horas 100% Profissional 8 X X X 40 horas 100% Profissional 9 X X 40 horas 100% Profissional 10 X 40 horas 100% Profissional 11 X X 20 horas 50% Profissional 12 X X 20 horas 50% Profissional 13 X 40 horas 100% Profissional 14 X 40 horas 100% Profissional 15 X X 40 horas 100% Profissional 16 X X 40 horas 100% Profissional 17 X 40 horas 100% [ 2298 ]

8 A Tabela 2 Mapeamento dos profissionais e suas competências apresentam os 17 (dezessete) profissionais que podem ser alocados aos 3 (três) projetos, indicando para cada um deles os perfis que podem ser exercidos (suas competências), bem como sua alocação máxima (em 1 ou mais projetos) de acordo com sua carga horária de trabalho semanal. É importante observar que a carga horária semanal de 40 horas representa 100% de alocação máxima. Cargashorárias menores foram calculadas proporcionalmente. As demandas de alocações de recursos humanos foram elaboradas a partir do planejamento das atividades dos 3 (três) projetos de desenvolvimento de software. Para cada semana do projeto foi indicado o percentual de cada perfil profissional que é requerido de acordo com cronograma de atividades do projeto. A Tabela 3 mostra a demanda para as 12 (doze) primeiras semanas e a Tabela 4 as 12 (doze) últimas semanas de cada um dos projetos em execução. Tabela 3 Demanda dos projetos (12 primeiras semanas) Projeto 1 Perfil S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 S11 S12 GP 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 AR 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,25 0,25 0,25 PROJ ,5 0,5 0,5 COD TS EC 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 EQ 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 DG 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Projeto 2 Perfil S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 S11 S12 GP 0,75 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 AR PROJ COD TS EC 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 EQ 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 DG 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Projeto 3 Perfil S1 S2 S3 S4 S5 S6 S7 S8 S9 S10 S11 S12 GP 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 AR PROJ COD TS EC 0,1 0,1 0,1 0,1 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 EQ 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 DG 0,5 0,5 0,5 0,5 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 [ 2299 ]

9 Tabela 4 Demandas dos projetos (12 últimas semanas) Projeto 1 Perfil S13 S14 S15 S16 S17 S18 S19 S20 S21 S22 S23 S24 GP 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 AR 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,5 0,35 0,35 0,35 0,3 0,3 PROJ 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 COD TS EC 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,5 0,5 EQ 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 DG 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Projeto 2 Perfil S13 S14 S15 S16 S17 S18 S19 S20 S21 S22 S23 S24 GP 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 AR PROJ 1 1 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 COD TS EC 0,1 0,1 0,1 0,1 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,5 0,5 EQ 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 DG 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Projeto 3 Perfil S13 S14 S15 S16 S17 S18 S19 S20 S21 S22 S23 S24 GP 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 AR PROJ ,5 0,5 0,5 0,5 0,5 COD TS ,5 1,5 1, EC 0,25 0,25 0,25 0,25 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 EQ 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 DG 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0, Resultados Computacionais Foi elaborado um modelo em programação linear conforme definição e restrições descritas na seção 3.2. O modelo construído foi executado aplicando-se os dados da seção 4.1 no software LINDO, versão 7.0 do LINDO Systems, Scharge (1999), obtendo-se o fill-in da matriz de restrições cujos valores pertencem ao conjunto {0, 1} conforme apresentado na Figura 2. Como se trata de um problema de grande porte, a figura 2 possibilita uma melhor visualização das características do modelo, permitindo um aperfeiçoamento na alocação dos recursos através da inserção ou retirada de novas restrições. Possibilita também verificar qual metodologia de grande porte (decomposição de Benders, decomposição de Dantig-Wolfe, Cross Decomposition, Pinheiro (1998) seria aplicada ao modelo, permitindo uma melhor eficiência na obtenção da solução ótima). Nesta execução consideraram-se os pesos definidos na função objetivo iguais a 1 (um) permitindo que o modelo tomasse a decisão de alocação. Após a execução do modelo, observou-se que existiram conflitos entre ofertas e demandas no problema proposto. Um desses conflitos está presente na demanda do perfil de codificador para a semana 7 (sete), onde a necessidade total de alocação dos projetos para este perfil é superior à oferta de profissionais com esta competência. [ 2300 ]

10 Como resultado desta aplicação, obtivemos uma solução viável para a alocação dos 17 (dezessete) profissionais da aplicação do modelo aos três projetos em execução. A distribuição dos profissionais apresentou resultados suficientemente encorajadores. Essa solução evoluiu a partir de análises dos seguintes critérios: Contratação de novos profissionais; Renegociação do prazo de desenvolvimento; Negociação de aumento de carga horária. Os resultados foram obtidos utilizando PC Pentium 3, 512 Mb. 5. Considerações Finais Figura 2 - Matriz de restrições gerada pelo LINDO Na construção do modelo para alocação de profissionais em projetos de TI buscou-se a possibilidade de aperfeiçoar o processo de alocação de recursos humanos, podendo aplicar este modelo a qualquer instituição com uma estrutura organizacional composta. Com a aplicação do modelo no planejamento de alocação de pessoal pode-se otimizar a distribuição dos profissionais e minimizar a ociosidade, maximizando o atendimento aos objetivos e restrições que foram propostos. Com isso, buscou-se a substituição do método convencional, o qual se baseia na experiência pessoal sem uso de modelos formais explícitos. Além disso, a atribuição das pessoas com competências adequadas às demandas do projeto restringidos pelo modelo, contribui para o sucesso do projeto. Como perspectiva de trabalho futuro vislumbra-se a evolução do modelo através da aplicação de multicritério permitindo estabelecer prioridades diferenciadas na alocação para que sejam considerados critérios como (experiência, custo, conhecimento técnico, conhecimento do negócio, formação, domínio de línguas estrangeiras) de alocação dos profissionais. Além disso, pretende-se desenvolver um sistema de suporte a decisão contendo uma interface amigável, a fim de facilitar a utilização do modelo por usuários leigos em otimização. [ 2301 ]

11 Referências Bibliográficas Asley. D. W. (1995), A Spreadsheet Optimization System form Library Staff Scheduling, Computer Operations Research, v. 22, p Aykin, T. (1996), Optimal Shift Scheduling with Multiple Break Windows, Management Science,v. 28, no 4, p Baker, K. R. (1974), Scheduling a Full-Time Work Force to Meet Cyclic Staffing Requiments, Management Science, v. 20, p Bartholdi J. J III., Orlin, J.B. e Ratliff, H.D. (1980), Cyclic Scheduling via Integer programs with Circular Ones, Operations Research, v. 28, p Bazarra, M. S. e Jarvis, J. J., (1990), Linear Programming and Network Flows. John Wiley & Sons. Second Edition. Brusco, M. J., e Jacobs, L. W. (1993), A Simulated Annealing Approach to the Cyclic Staff- Scheduling Problem, Naval Research Logistics, v. 40, 1993, pp Lee, D. M. S. e Allen, T. J. (1982), Integrating New Technical Staff: Implications foracquiring New Technology, Management Science, v. 28. p Pinheiro, P. R. (1998), Uma Metodologia de Feixes e Benders Aplicada a Solução de um Problema Linear Inteiro de Grande Porte. PMBOK. (2000), Project Management Body of Knowledge, Project Management Institute. PROSCES (2002), Processo de Software padrão do C.E.S.A.R. RUP - Rational Unified Process. (2000), Rational Software, Cupertino, CA Online: Scharge, L. (1999), Optimization Modeling with LINDO, LINDO SYSTEMS INC, USA, 5a Edition. Vargas, R. V. (2000), Gerenciamento de Projetos: Estabelecendo Diferenciais Competitivos, Brasport. [ 2302 ]

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