MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO RELATÓRIO ANUAL DE PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

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1 IDENTIFICAÇÃO TÍTULO CANAL DIRETO VILA DAS TORRES DATA INÍCIO DATA FIM 01/04/ /12/2014 PROGRAMA DE EXTENSÃO VINCULADO ESTE PROJETO DE EXTENSÃO É ISOLADO LOCAL DE REALIZAÇÃO Município de Curitiba Comunidade Vila das Torres UNIDADE ORGANIZACIONAL NPJ - Núcleo de Práticas Jurídicas ÁREA TEMÁTICA III - DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA LINHAS DE EXTENSÃO 11. Direitos individuais e coletivos PÚBLICO ALVO/ATINGIDO Moradores e trabalhadores da Vila das Torres, lideranças comunitárias e operadores de segurança pública, com especial foco nos grupos sociais vulneráveis em relação ao uso e tráfico de drogas e quanto à violência policial, com faixa etária entre 10 e 30 anos. COORDENADOR NOME: UNIDADE: TELEFONE: ANDRE RIBEIRO GIAMBERARDINO JD/NPJ - NUCLEO DE PRATICAS JURIDICAS agiamberardino@ufpr.br (41) (41) VICE-COORDENADOR LEANDRO FRANKLIN GORSDORF NOME: JD/NPJ - NUCLEO DE PRATICAS JURIDICAS UNIDADE: leandrofranklin@ufpr.br (41) TELEFONE: (41) Página 1 de 5

2 PROPOSTA RESUMO As ações serão organizadas em 4 eixos de atuação, sempre em parceria com as entidades organizadas em torno à Rede de Integração e com as demandas fixadas por ela própria: (1) Mutirão de Orientação Jurídica a ser organizado com a participação de estudantes e professores da UFPR, visando prestar orientação judicial e extrajudicial e abrir canais de diálogo que permitam a aproximação e a compreensão das reais demandas da população; (2) Participação como responsável por etapa de Curso de Extensão de Formação Política para Lideranças Comunitárias, em parceria com as entidades locais, envolvendo professores e estudantes participantes do Projeto; (3) Elaboração e custeio de materiais relacionados à conscientização em direitos humanos, como cartilhas e folders temáticos; (4) Realização de debates periódicos com a comunidade sobre temas vinculados a direitos individuais, sociais e coletivos, no contexto da urbanização da cidade de Curitiba. APRESENTAÇÃO JUSTIFICATIVA A Comunidade de Vila das Torres é situada muito próxima ao Centro de Curitiba/PR, mas há poucos canais abertos de diálogo e intercâmbio para com o meio acadêmico. Conjugando um perfil heterogêneo quanto à ocupação de seus moradores no mercado de trabalho e diversos grupos socialmente vulneráveis, especialmente adolescentes em conflito com a lei e jovens adultos, a abertura de um canal direto para com a UFPR, através de seu Núcleo de Prática Jurídica, aproximando ensino jurídico, pesquisa e extensão universitária, guarda imenso potencial transformador tanto para a comunidade externa como para a comunidade universitária. OBJETIVO GERAL Construir um canal de participação e diálogo entre a comunidade de Vila das Torres e o Curso de Direitoda UFPR, por seu Núcleo de Prática Jurídica. OBJETIVO ESPECÍFICO 1. Participar diretamente de Curso de Extensão em Formação Política para lideranças comunitárias. 2. Realizar periodicamente Mutirões de Orientação Jurídica a fim de fixar demandas, avaliar os rumos do projeto e prestar assistência judicial e extrajudicial. 3. Realização de debates periódicos com lideranças e grupos organizados da comunidade sobre temas pertinentes aos direitos humanos. METODOLOGIA Durante o período de execução do projeto, que é de médio/longo prazo, articular-se-a uma aproximação entre Universidade e Comunidade que certamente levantará novas questões e pontos de interseção e ação. Como início de abordagem, a assistência jurídica judicial e extrajudicial se apresenta, metodologicamente, como importante porta de entrada. Em seguida, em face do elevado grau de mobilização e organização da comunidade, passar-se-á à fixação de metas, em constante revisão, e à execução das ações já descritas acima. A Rede de Integração das Entidades de Vila das Torres atuará como articuladora e pólo de aproximação com a comunidade, auxiliando especialmente na publicização das atividades e em sua avaliação. SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO PERÍODO O público alvo do projeto são as crianças e adolescentes institucionalizados, sendo atendidas até o período do projeto cerca de 170 pessoas. Em princípio, os alunos foram divididos em cinco grupos de quatro participantes cada, sendo todos orientados por um defensor público. Cada grupo ficou responsável, em média, por dez instituições de acolhimento da região Página 2 de 5

3 de Curitiba. Os grupos possuíam autonomia para organizarem as visitas a essas instituições, sendo os critérios de dia e horário, por exemplo, adequados a cada grupo, devendo seguir um prazo que inicialmente, era até outubro. As reuniões que envolviam todos os membros do projeto eram realizadas com frequência, aos sábados, na Defensoria Pública do Paraná. Uma das reuniões foi acompanhada por uma psicóloga, que nos auxiliou e instruiu o modo que deveria ser feito a abordagem com as crianças, para não assustá-las, visto que muitas são muito fechadas e também para não causar nenhum tipo de constrangimento ou qualquer outro dano psicológico. Essa fase é muito importante para o projeto, pois é o momento em que os alunos e defensores entram em contato com o público alvo. Todos foram orientados a levar brinquedos, para que o diálogo que seria feito com as crianças, principalmente, sobre a vivência na instituição não fosse de forma tão direta, e sim mais descontraída. Alguns grupos encontraram dificuldades de conseguirem marcar as visitas nas instituições, devido a proibições institucionais ou mesmo, por não possuírem informações suficientes sobre o projeto. Assim, foi realizada uma reunião com a coordenadora da FAS (Fundação de Ação Social de Curitiba) e com algumas mães sociais, para que fosse exposto o projeto. Essa reunião foi bastante construtiva para o desenvolvimento desse projeto, pois elas trouxeram várias ideias construtivas. Com isso, o projeto passou por uma pequena reformulação, mudando o formulário que era utilizado nas visitas por outro mais conciso e objetivo, além de mudar o prazo para o término das visitas. Esse novo formulário foi enviado, pela central de vagas (que controla entrada e saída de crianças e adolescentes institucionalizados) para todas as instituições que estavam vinculadas pelo projeto. Com o envio desse formulário, as instituições deveriam responder e enviarem novamente a central de vagas para que fossem repassadas ao projeto. Conforme iam chegando os formulários respondidos, eles iam sendo encaminhados para os respectivos grupos, para que eles realizassem as visitas, e já tivessem um foco mais orientado para as demandas e problemas que poderiam encontrar. Com as visitas os grupos procuravam entender um pouco sobre o funcionamento da instituição, bem como as demandas que as crianças e adolescentes possuíam. Após todas as visitas serem realizadas, seriam levantadas todas essas demandas para que em um segundo momento fosse dado início a parte mais prática, que seria buscar resolvê-los. O que fosse de nossa competência ou da defensoria pública, já seria resolvido e o que fosse resguardado a outro órgão, como por exemplo, o Ministério Público. Há um grupo que está adiantado em suas revistas, visto que as instituições pelas quais ficaram responsáveis já reenviaram a maior parte dos formulários, e por isso, já conseguiram desenvolver atividades que seriam da segunda etapa. Por exemplo, o grupo 5, em uma instituição que visitou, conseguiu dar a guarda de dois irmãos que estavam institucionalizados em Curitiba, para a mãe que estava em Paranaguá. Os grupos ainda estão realizando visitas, tendo em vista que não foram todas as instituições que já reenviaram o formulário, mas a maioria está bastante adiantada em suas atividades. RECURSOS HUMANOS DA UFPR E DAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS NOME CPF FUNÇÃO TIPO UNIDADE/CURSO OBS. C.H TOTAL ANDRE RIBEIRO GIAMBERARDINO COORDENADOR DOCENTE JD/NPJ - NUCLEO DE PRATICAS JURIDICAS NÃO RECEBE REMUNERAÇÃO 6h 234h LEANDRO FRANKLIN GORSDORF VICE- COORDENADOR DOCENTE JD/NPJ - NUCLEO DE PRATICAS JURIDICAS NÃO RECEBE REMUNERAÇÃO 2h 78h AMANDA CAROLINE RITT BOLSISTA ALUNO Curso de Direito NOITE - 12h 468h EXTENSAO Amanda.pdf IRIS MARIA TEIXEIRA LACERDA BOLSISTA ALUNO Curso de Direito MANHÃ - Iris 12h 468h EXTENSAO Maria.pdf JACQUELINE LOPES PEREIRA VOLUNTÁRIO ALUNO Curso de Direito MANHÃ - Jaqueline.pdf ANNY CLARISSA DE ANDRADE VOLUNTÁRIO ALUNO Curso de Direito MANHÃ - Anny.pdf MOREIRA ISADORA LENZI MICHEL VOLUNTÁRIO ALUNO Curso de Direito MANHÃ - Isadora.pdf VIVIANE AFONSO ZANIN VOLUNTÁRIO ALUNO Curso de Direito MANHÃ - Viviane.pdf NICOLAS FASSBINDER VOLUNTÁRIO ALUNO Curso de Direito MANHÃ - 4h 156h Nicolas.pdf SABRINE DE PYSKLYVICZ E CONCIANCI VOLUNTÁRIO ALUNO Curso de Direito MANHÃ - Sabrine.pdf Página 3 de 5

4 RECURSOS HUMANOS DA UFPR E DAS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS NOME CPF FUNÇÃO TIPO UNIDADE/CURSO OBS. C.H TOTAL ALESSANDRA JACOBOVSKI VOLUNTÁRIO ALUNO Curso de Direito MANHÃ - Alessandra.pdf PRODUTOS E PUBLICAÇÕES DESCRIÇÃO ANEXO Prêmio Inovare Inovare.pdf Questionários Questionário.pdf Cronograma 2014 Cronograma 2014.pdf Relatório Técnico Instrumento aplicado Edital 2014 Relatório de Abrigadas NPJ - Relatorio Projeto de Extensão Sistema Penitenciario e Direitos Humanos.doc INSTRUMENTODEFENSO RIA.pdf Edital.pdf Relatorio de Abrigadas.pdf Documentos Redações Alunos BIBLIOGRAFIA BAUMAN, Zygmunt. Em busca da política. Trad. Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, CALDEIRA, Teresa. Cidade de Muros: Crime, segregação e cidadania em São Paulo. Trad. Frank de Oliveira e Henrique Monteiro. São Paulo: Ed. Usp, DIAS NETO, Theodomiro. Segurança Urbana: o modelo da nova prevenção. São Paulo: Revista dos Tribunais, PARCERIAS NOME DA INSTITUIÇÃO OU GRUPO CATEGORIA DOCUMENTO SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA, CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS PÚBLICA Projeto SEJU-UFPR.doc Rede de Integração das Entidades de Vila das Torres OUTRO Página 4 de 5

5 RECEITA FONTES DE RECURSOS ORÇAMENTO OUTRAS RECEITAS OUTRAS RECEITAS - DESCRIÇÃO DESPESAS HOSPEDAGEM/DIÁRIA TOTAL 0,00 PASSAGEM APOIO ADMINISTRATIVO FDA 4% RESSARCIMENTO UFPR 2% DEPARTAMENTO 2% SETOR 2% MATERIAL DIDÁTICO MATERIAL EXPEDIENTE MATERIAL DIVULGAÇÃO OUTRAS DESPESAS OUTRAS DESPESAS - DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES TOTAL 0,00 OBSERVAÇÕES ORIENTAÇÕES Este relatório ANUAL não necessita de assinaturas nem ser encaminhado à PROEC como processo, apenas ao final do registro, não esquecer de clicar em SUBMETER, que indica o envio à PROEC destas informações. Página 5 de 5