II SEMINÁRIO DE ESTUDOS CULTURAIS, IDENTIDADES E RELAÇÕES INTERÉTNICAS TAXISTA: PROFISSÃO MASCULINA? A VISÃO DE MULHERES TAXISTAS NA CIDADE DE ARACAJU

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "II SEMINÁRIO DE ESTUDOS CULTURAIS, IDENTIDADES E RELAÇÕES INTERÉTNICAS TAXISTA: PROFISSÃO MASCULINA? A VISÃO DE MULHERES TAXISTAS NA CIDADE DE ARACAJU"

Transcrição

1 II SEMINÁRIO DE ESTUDOS CULTURAIS, IDENTIDADES E RELAÇÕES INTERÉTNICAS GT 6 Mediações Culturais, Identidades e Relações de Poder TAXISTA: PROFISSÃO MASCULINA? A VISÃO DE MULHERES TAXISTAS NA CIDADE DE ARACAJU ELISANGELA MOURA SANTOS

2 TAXISTA: PROFISSÃO MASCULINA? A VISÃO DE MULHERES TAXISTAS NA CIDADE DE ARACAJU Elisangela Moura Santos Serviço Social/UNIT elis_ms@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO O mundo do trabalho é permeado pelas contradições existentes dentro das relações sociais que criam espaços de poder para uma parcela de sujeitos submetendo os demais a condição de subalternos. A existência deste último é necessária para a reprodução do capital em que há a intensificação e precarização do trabalho, formação de cadastro de reserva e desemprego de uma enorme parcela da população. Dentro dessa lógica, essa camada da sociedade não pode ser extinta. (ANTUNES, 2010) Para Marson (1995/1996), as imagens dos trabalhos masculinos e femininos começaram a mudar no Brasil no final do século XIX a partir do processo de modernização e industrialização do país ao adentrar no capitalismo mundial e instituir o trabalho assalariado. Segundo a autora, antes da revolução sexual, seria impensável ver mulheres com cabelos curtos, trabalhando e vivendo em espaço público como se fossem homens, bem como o contrário, era inimaginável ver homens com cabelos longos, usando brincos, cuidando de crianças ou até mesmo cozinhando. Essas mudanças são resultados das transformações vivenciadas pela sociedade que afetam o âmbito familiar como também o laborativo. Na seara trabalhista um dos aspectos visualizados é o crescimento do número de mulheres trabalhadoras. Esse aumento é justificado pelas metamorfoses assumidas pelo trabalho dentro dessa nova forma de acumulação capitalista flexível, conforme apresenta Antunes (2010, p. 197 e 198):

3 [...] Vivencia-se um aumento significativo do trabalho feminino, que atinge mais de 40% da força de trabalho nos países avançados, e que tem sido preferencialmente absorvido pelo capital no universo do trabalho precarizado e desregulamentado. [...] Criou-se, de um lado, em escala minoritária, o trabalhador polivalente e multifuncional da era informacional, capaz de operar com máquinas com controle numérico e de, por vezes, exercitar com mais intensidade sua dimensão mais intelectual. E, de outro lado, há uma massa de trabalhadores precarizados, sem qualificação, que hoje está presenciando as formas de part-time, emprego temporário, parcial, ou então vivenciando o desemprego estrutural. Essas mutações criaram, portanto, uma classe trabalhadora mais heterogênea, mais fragmentada e mais complexificada [...] Nesse contexto, ainda se verifica a segregação dos ambientes laborativos pelo sexo. Essa concepção faz parte da discussão sobre a elaboração do conceito de gênero e os significados imbricados em sua construção sociohistórica. Segundo Kaeber (1995), o gênero refere-se ao processo de constituir categoriais sociais de homem e mulher baseando-se nos aspectos biológicos de macho e fêmea, sendo estas moldadas com atributos de masculinidade e feminilidade criados a partir do grupo em que se inserem. Diante desse entendimento, este artigo tem como objetivo precípuo discutir a divisão sexual do trabalho e gênero na construção das relações de poder em atividades tidas como trabalho de homem e trabalho de mulher. Essa situação foi analisada a partir de uma pesquisa realizada com mulheres taxistas na cidade de Aracaju que revelou ser este um espaço não mais essencialmente masculino. 2. DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO E AS QUESTÕES DE GÊNERO: ONDE AS MULHERES SE ENCONTRAM DENTRO DESTE PROCESSO? Historicamente, o comportamento de homens e mulheres foi (e ainda é!) oriundo de uma construção social, em que a sociedade determina padrões a serem seguidos. Segundo Lane (2002), tal influência ocorrerá mesmo ainda no período gestacional, observando-se como essa fase é concebida. Posterior a essa etapa, é o

4 momento em que ao nascer, necessitamos de outras pessoas para a nossa sobrevivência. Assim, somos inseridos em grupos e num determinado contexto sociohistórico onde seremos condicionados a desenvolver práticas consideradas corretas. São práticas consideradas essenciais, e, portanto, valorizadas; se não forem seguidas dão direito aos outros de intervirem direta ou indiretamente. E, quando se fala em dar o direito, significa que a sociedade tem normas e/ou leis que institucionalizam aqueles comportamentos que historicamente vêm garantindo a manutenção desse grupo social. (LANE, 2002, p.13) Lane (2002) salienta que esse processo de nos tornarmos pessoas sociáveis ocorre através das relações que criamos que influencia na construção da nossa identidade social, esta que nos caracteriza como pessoa. Nesse espaço de relacionamento se destaca a linguagem, a qual é produzida socialmente, exercendo mediação entre nós e o mundo, na medida em que ela permite a elaboração de representações sociais. (LANE, 2002, p.32). Corroborando com o pensamento de Lane, Saffioti (1978) afirma ainda que essa construção de identidade social impõe a mulher uma condição de inferioridade, atribuindo-lhe a responsabilidade por atividades de pouca valorização social. A construção da identidade possibilita o questionamento do conceito de gênero na medida em que este era fundamentado por meio de uma perspectiva conservadora apoiado no determinismo biológico que justificava a ação dos seres humanos baseando-se nas diferenças biológicas. Isto é, a diferença entre os sexos era vista como justificativa natural da diferença socialmente construída entre os gêneros e, principalmente, da divisão social do trabalho. (BOURDIEU, 2002, p. 18) Contrapondo-se a essa visão de gênero, Dias (2003) ressalta a necessidade de entendê-lo como uma construção teórica da diferença entre os sexos, sendo necessária a elaboração de estudos e análises para desnaturalizar as relações humanas. Diante desse contexto, a questão de gênero adentra no espaço da divisão sexual do trabalho, sendo este definido como:

5 [...] a forma de divisão do trabalho social decorrente das relações sociais entre os sexos; mais do que isso, é um fator prioritário para a sobrevivência da relação social entre os sexos. Essa forma é modulada histórica e socialmente. Tem como características a designação prioritária dos homens à esfera produtiva e das mulheres à esfera reprodutiva e, simultaneamente, a apropriação pelos homens das funções com maior valor social adicionado (políticos, religiosos, militares etc.). (HIRATA & KERGOAT, 2007, p. 599). Segundo Hirata & Kergoat (2007, p. 599), é preciso que a definição de divisão sexual do trabalho seja entendida de maneira ampliada, permitindo sua distinção através dos seus princípios e suas modalidades. As autoras apresentam o princípio de separação que se refere à existência de trabalhos a serem realizados por homens e trabalhos de mulheres; assim como o princípio hierárquico que institui a valorização do trabalho realizado por um homem como possuidor de maior reconhecimento do que um trabalho feito por uma mulher, isto é, um trabalho de homem vale mais que um trabalho de mulher. Essa afirmação é ratificada por Yannoulas (2002, p. 16), no dossiê de políticas públicas e relações de gênero no mercado de trabalho, ao afirmar que na sociedade capitalista moderna: [...] o trabalho feminino remunerado situou-se numa divisão sexual vertical do trabalho, segundo a qual as mulheres como grupo estão em desvantagem em relação aos homens, em termos de salários, ascensão funcional (cargos) e condições de trabalho (em função de ser o homem, o responsável pelo sustento familiar). Diversas pesquisas mostraram que as mulheres devem apresentar um requisito a mais que seus colegas homens, para ocupar o mesmo posto de trabalho. Quer dizer, quando um candidato e uma candidata a ingressar ou ascender numa empresa têm igualdade de condições, a preferência é para o homem. Aliada a essa categoria, há ainda a divisão sexual horizontal do mercado de trabalho que se refere à posição ocupada por mulheres dentro de uma organização, desempenhando funções instituídas culturalmente como femininas ou que exijam características femininas, tais como a docilidade, a paciência e a delicadeza. Essas qualidades são fundamentais para aquelas que trabalham em linhas de montagem, por exemplo.

6 Essa diferença no modo de inserção de homens e mulheres no mercado de trabalho é denominada por Yannoulas (2002, p. 15) como segmentação ou segregação dos mercados de trabalho baseada em gênero. Assim, a segmentação reporta-se à concentração de oportunidades de trabalho para as mulheres em setores de atividade específicos e num número reduzido de ocupações dentro da estrutura produtiva. Destarte, os efeitos dessa combinação da divisão vertical e horizontal do trabalho são perversos, sendo vistos em setores onde o número de mulheres é maior como mão-deobra, em contrapartida, os cargos mais altos de hierarquia têm sidos ocupados preferencialmente pelos homens. Yannoulas (2002) salienta ainda que a presença de mulheres no mercado de trabalho enfrenta variadas formas de discriminação sejam elas direta, indireta ou autodiscriminatória. A discriminação direta ou manifesta se caracteriza através da criação de códigos e normas que contribuam para a manutenção de um grupo excluindo explicitamente outras pessoas de fazerem parte destes espaços de poder. Já a discriminação indireta ou encoberta refere-se às ideias e práticas aceitas de maneira informal que impõe veladamente padrões de comportamentos a serem seguidos dentro de um grupo. Por último, a autodiscriminação que se caracteriza como: [...] uma espécie de vigilância internalizada que assegura o comportamento de acordo com os parâmetros delimitados pela manifestação encoberta ou indireta. Constitui-se de mecanismos internos de repressão que modelam nossos desejos, expectativas, anseios e motivações, de forma que algumas opções educacionais ou profissionais tornam-se impensáveis e outras fortemente orientadas ou condicionadas. Por exemplo: foi difícil para as primeiras juízas de futebol e para as primeiras motoristas de ônibus ou de táxi imaginarem-se exercendo estas profissões. [...] Os mecanismos de repressão internos que derivam da autodiscriminação tornam-se tão naturais que, muitas vezes, são interpretados como autodeterminação e não como escolhas pautadas sutilmente pelas normas sociais. (YANNOULAS, 2002, p. 18) A situação das mulheres no mercado de trabalho pode ser verificada por diferentes aspectos, tais como: o crescimento do número de mulheres trabalhadoras no País foi considerado um dos mais altos da América Latina, segundo a pesquisa feita por FLASCO/INSTITUTO DA MULHER em 1993; o trabalho assalariado feminino

7 alcançou o percentual de um pouco mais de 41% da População Economicamente Ativa (PEA) entre os anos de 1970 e 1990, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE/PNAD 1999); os índices de desemprego entre as mulheres aumentaram tendencialmente a partir de 1995; assim como se destacam a ocupação informal e o subemprego como as atividades mais recorrentes entre as mulheres (YANNOULAS, 2002). DADOS DO ESTADO DE SERGIPE HOMENS MULHERES TOTAL População em Idade Ativa (2009) População Economicamente Ativa (2009) Estimativa de ocupados (2009) Taxa de desocupação (2009) 8, ,4 Distribuição de empregos formais (2010) 58,8 41,2 100 FONTE: Dados do Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda: Mercado de Trabalho , disponível em: < F/mercado.pdf> Acesso em: Outubro/2011. Conforme os dados acima do Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, resultante de pesquisa organizada pelo DIEESE e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), novos dados reafirmam a realidade dos trabalhadores. Contudo, esse crescimento não reflete na diminuição das desigualdades de rendimentos e tratamento, o que ocorre é um movimento inverso em que os direitos sociais e de trabalhos se materializa de maneira desigual entre homens e mulheres. (ANTUNES, 2004)

8 3. AS RELAÇÕES DE PODER E GÊNERO SEGUNDO MULHERES TAXISTAS DA CIDADE DE ARACAJU A fim de refletir sobre a questão de gênero nas relações de trabalho foram entrevistadas duas taxistas atuantes na profissão a 8 e 13 anos, respectivamente. As mesmas foram selecionadas mediante contatos com as empresas de táxi da cidade de Aracaju, sendo selecionadas a partir da disponibilidade para participar da pesquisa. Visando discutir a temática proposta, foram questionadas: A quanto tempo trabalha como taxista? Por que você escolheu ser taxista? Como sua família reagiu com sua decisão? Já sofreu algum tipo de discriminação por ser mulher? Como foi o comportamento dos seus colegas taxistas ao começar a fazer parte do grupo? Existe contato com outras taxistas? Se sim, como é o relacionamento entre vocês? De acordo com as falas das entrevistadas, a escolha pela profissão apresentou motivações diferenciadas. Dificuldade em conseguir outro emprego e necessidade financeira me fizeram ir em buscar de uma atividade que me desse retorno rápido. O táxi se apresentou como essa oportunidade. (Entrevistada 01) Eu era cabeleireira e estava insatisfeita com minha profissão. Depois que o meu marido adoeceu e não tinha como trabalhar, passei a dirigir o táxi dele. Depois daí, larguei a vida de cabeleireira e fui ser taxista. (Entrevistada 02) A afirmação da primeira entrevistada retrata aspectos abordados por Antunes (2010) ao tratar das metamorfoses no mundo do trabalho citando a classe que vive do trabalho, isto é, as mudanças ocorridas na sociedade têm afetado a classe trabalhadora com o surgimento de diferentes formas de emprego e subemprego, bem como a existência do desemprego estrutural que afeta homens e mulheres de maneira diferenciada.

9 A segunda entrevistada ao mencionar sua antiga e nova atividade profissional nos remete a fala de Yannoulas (2002) ao tratar dessas escolhas que fazem parte de um processo educativo baseado na concepção de gênero. Por isso, até que ponto pode-se dizer que a vontade de exercer determinada profissão é fruto de um desejo pessoal? Não será ela um condicionamento da sociedade para que se cumpra os padrões estabelecidos utilizando-se de mecanismos para fazer o ser humano acreditar que é uma escolha própria? Essa influência e as concepções do que cabe a homens e mulheres exercerem enquanto profissionais são descritas pelas taxistas através da reação da família: No início, minha mãe apoiou por ser temporário, mas quando se tornou fixo, ela ficou preocupada. (Entrevistada 01) Meu marido ficou preocupado por causa da violência no trânsito e pelo desrespeito de outros homens quando veem que é uma mulher ao volante. Já a minha família não aceita até hoje que eu seja taxista, porque pra eles isso é trabalho de homem e não de mulher! (Entrevistada 02) A família é o primeiro grupo em que o indivíduo encontra-se inserido e nela se expressam fortemente os valores adquiridos socialmente. Lane (2002) legitima as falas das entrevistadas quando menciona a formação da identidade social que é composta a partir dos grupos com os quais vivemos. A reação dos familiares é um reflexo do pensamento da sociedade que, mesmo após muitas lutas por garantias de direitos de igualdade entre cidadãos, ainda predomina a ideia da segregação entre homens e mulheres, cabendo-lhes trabalhos diferenciados quanto à sua capacidade biológica e culturalmente construída sobre os espaços de cada um dentro das camadas sociais. Adentrar no ramo da frota de táxi significa lidar com o preconceito e discriminação por parte de colegas de profissão e de passageiros. Os depoimentos das taxistas são uma demonstração da realidade dos conceitos abordados por Norbert Elias e John L. Scotson (2000) quando se remetem a discriminação e ao preconceito de um

10 grupo superior (chamado de estabelecidos) sobre o outro inferior (denominado de outsiders aqueles que estão foram do grupo que detém o poder local). Para esses autores, estas ideias são repassadas por meio da fofoca elogiosa ou depreciativa. A fofoca elogiosa é utilizada pelo grupo estabelecido para apoiar e elogiar as pessoas pertencentes ao grupo. Já as depreciativas também eram utilizadas pelos estabelecidos, mas como instrumento de desprezo que afetava a identidade coletiva dos outsiders. Essa é uma prática vista em todas as sociedades, em que grupos estigmatizam outros grupos como possuidor de menos valor. Superioridade social e moral, autopercepção e reconhecimento, pertencimento e exclusão são elementos dessa dimensão da vida social que o par estabelecidos-outsiders ilumina exemplarmente: as relações de poder. (ELIAS & SCOTSON, 2000, p. 7-8) Relações essas presentes no cotidiano dessas profissionais que sofrem com a discriminação por ocupar espaços de dominação masculina, esta que, segundo Bourdieu (2002), não precisa de argumentos para ser legitimada por causa de sua construção social e cultural. Em contrapartida, para que aconteça o contrário é preciso lidar com mitos e preconceitos estabelecidos sobre as mulheres. Abaixo, algumas falas que confirmam tal formulação: Já sofri discriminação de clientes homens, principalmente de mulheres. Houve uma vez que cheguei a expulsar um rapaz do meu carro por me faltar com respeito. E mulheres que me questionavam por estar dirigindo um táxi, dizendo que eu deveria buscar uma profissão que fosse a melhor pra mim. Qual é o problema de eu ser taxista? Por parte dos meus colegas até hoje não sofri nada. Acho que eles não falaram nada por causa desse meu jeito meio machão. Também não tenho muito contato com as outras taxistas, nos vemos mais nas reuniões. (Entrevistada 01) Sim. Já fui vítima de discriminação tantos pelos clientes como de colegas mais velhos na profissão e pelas próprias companheiras de trabalho. Os homens são mais solidários, tenho um bom relacionamento com eles. Mas com as mulheres é complicado: umas não querem se aproximar, outras são companheiras. Infelizmente, não há união entre as mulheres. (Entrevistada 02)

11 Diante das respostas apresentadas podem ser observados aspectos como: a relação profissional-cliente e entre homens taxistas e mulheres taxistas, assim como mulheres taxistas com suas colegas de trabalho. Percebe-se que estes se relacionam por meio da construção de imagens ou atributos específicos que constituem essas relações. Vejamos, a entrevistada 01 ao dizer que seu jeito meio machão pode ter contribuído para não sofrer nenhum tipo de discriminação pelos taxistas nos remete ao que Bourdieu (2002) chama de a construção social dos corpos. Ou seja, por meio de uma educação elementar são impostas formas de manter a postura, como ocupar espaços e adotar comportamentos convenientes ao local em que se insere. A segunda entrevistada ao citar a falta de união entre as mulheres demonstra a fragmentação dos outsiders abordada por Elias e Scotson (2000) que inviabiliza o fortalecimento dessa classe. Como desenvolver o sentimento de pertencimento a um grupo, se o mesmo não cria formas de estreitar laços a fim de enfrentar situações advindas de uma relação de poder? Em consonância com esses autores, se verifica que maiores conquistas não são alcançadas pela falta de integração entre aqueles que são excluídos. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante das questões apresentadas nesse estudo se observa que a presença das mulheres no mundo do trabalho se deve a um processo composto por aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais que, através de muitas lutas, possibilitou e ainda possibilita a inserção feminina nestes espaços, especialmente em atividades ocupadas preferencialmente por homens. Apesar das conquistas alcançadas pelas mulheres na sociedade contemporânea, em que o ser humano é denominado como sujeito de direitos, ainda se verifica a discriminação de gênero permeada pelos estereótipos materializados em tratamentos distintos. Assim, mesmo diante das transformações ocorridas, algumas

12 práticas continuam impregnadas de construções naturalizadas e cristalizadas, como a atribuição do papel de provedor ao homem e de cuidadora à mulher. (BATISTA et all, 2010, p. 29) Com a realização da pesquisa ficou evidente o crescimento do número de mulheres na frota de táxi na cidade de Aracaju, entretanto, assim como os demais espaços em que os homens prevalecem em números, se faz necessário que esse grupo se reconheça como tal e em seu cotidiano adote medidas e/ou comportamentos que desmistifique a supremacia de um grupo sobre outro levando em consideração fatores biológicos. Assim, com esse estudo espera-se que a discussão sobre as relações de poder e gênero presentes no ambiente de trabalho se amplie de forma que possa construir novos saberes sobre a temática. REFERÊNCIAS ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do trabalho. 14 ed. São Paulo: Cortez, ANTUNES, Ricardo & ALVES, Giovanni. As mutações no mundo do trabalho na era da mundialização do capital. In: Revista Educação e Sociedade, Campinas, vol. 25, n. 87, p , maio/ago Disponível em: < Acesso em: Outubro/2011. BATISTA, Roberta Rangel et all. A questão de gênero nas relações de trabalho. In: Episteme Revista Científica da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, vol. 01, nº 01, p , Disponível em: < Acesso em: Outubro/2011. BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

13 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Anuário do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda: Mercado de Trabalho 2010/ Ed. São Paulo: DIEESE, Disponível em: < F DBB382F/mercado.pdf> Acesso em: Outubro/2011. DIAS, Rosália Correia. Por uma compreensão do conceito de gênero. In: Ensaios sobre identidade e gênero. Salvador: Helvécia, p ELIAS, Norbert & SCOTSON, John. L. Os Estabelecidos e Os Outsiders: sociologia das relações de poder a partir de uma comunidade. 1. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, 224p. HIRATA, Helena & KERGOAT, Daniele. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. In: Cadernos de Pesquisa, v. 37, nº 132, p , set./dez Disponível em: < Acesso em: Outubro/2011. KAEBER, Narla. Publicação do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal: GDF, In: Conceitos de gênero no planejamento do desenvolvimento. Instituto Internacional de Pesquisas e Capacitação das Nações Unidas para Promoção da Mulher INSTRAN ONU. LANE, Silvia T. Maurer. O Que é Psicologia Social? 22. ed. São Paulo: Brasiliense, In: Coleção dos Primeiros Passos. MARSON, Melina Izar. Da Feminista macha aos Homens Sensíveis: o Feminismo no Brasil e as (dês)construções das identidades sociais. In: Cadernos AEL, n. 3/4, 1995/1996. Disponível em: < Acesso em: Outubro/2011. SAFFIOTI, SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovan. Emprego doméstico e capitalismo. Petropólis: Vozes, P YANNOULAS, Silvia Cristina. Dossiê: Políticas Públicas e Relações de Gênero no Mercado de Trabalho. Brasília: CFEMEA; FIG/CIDA, Disponível em: < Acesso em: Outubro/2011.

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social Transcrição de Entrevista nº 18 E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social E - Acredita que a educação de uma criança é diferente

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica

RESUMO. Palavras-chave: Educação matemática, Matemática financeira, Pedagogia Histórico-Crítica POSSIBILIDADES DIDATICO-PEDAGÓGICAS NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UMA PROPOSTA ENTRE DOMÍNIOS DE CONHECIMENTOS NA ESCOLA ESTADUAL INDIGENA CENTRAL EDUCAÇÃO BÁSICA KĨSÊDJÊ Rosimeyre Gomes da Silva

Leia mais

JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO

JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO JONATHAN ROCHA GUIMARÃES Avaliar a Política de Trabalho e juventude torna-se de extrema importância na medida em que representa um

Leia mais

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,

Leia mais

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 CHRISTO, Aline Estivalet de 2 ; MOTTA, Roberta Fin 3 1 Trabalho de Pesquisa referente ao Projeto de Trabalho Final de Graduação

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

Expediente: Autor: Érika Andreassy Editor Responsável: Érika Andreassy Diagramação: Érika Andreassy Abril/ 2012 2

Expediente: Autor: Érika Andreassy Editor Responsável: Érika Andreassy Diagramação: Érika Andreassy Abril/ 2012 2 A mulher no mercado de trabalho e na organização sindical Expediente: Produzido pelo Instituto Latinoamericano de Estudos Socioeconômicos. Praça Padre Manuel da Nóbrega, 16-4º andar. Sé - São Paulo SP.

Leia mais

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA

JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA JUSTIFICATIVA DA INICIATIVA A relevância do projeto: O negro em destaque: As representações do negro na literatura brasileira se dá a partir das análises e percepções realizadas pelo coletivo cultural,

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA

RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA Caro (a) Chesfiano (a), Você está recebendo uma série de publicações intitulada Para Viver Melhor, com informações atualizadas sobre temas diversos no campo da saúde física

Leia mais

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

Leia mais

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação População conhece pouco a atual lei de cotas, mas acha que os partidos que não cumprem a lei deveriam ser punidos A maioria da população

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

3 Método 3.1. Entrevistas iniciais

3 Método 3.1. Entrevistas iniciais 3 Método 3.1. Entrevistas iniciais Os primeiros passos para elaboração do questionário foram entrevistas semiestruturadas feitas pelo telefone com o objetivo de descobrir o tempo máximo de lembrança das

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID.

TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID. TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID. Resumo Alcenir Amorim de Sousa 1 1 Instituto Federal de educação

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR

PROBLEMATIZAÇÃO DA E. M. MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR PROBLEMATIZAÇÃO DA E M MARIA ARAÚJO DE FREITAS - GOIÂNIA TEMA GERADOR FALAS SIGNIFICATIVAS A violência cresce muito São as drogas e estruturas familiares, porque os pais tem que sair para o trabalho e

Leia mais

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado Paula Rebouças Estudo Exploratório I. Introdução A Dislexia é uma síndrome caracterizada por problemas na leitura: ao ler a pessoa

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

Efeitos das ações educativas do Curso de Qualificação Profissional Formação de Jardineiros na vida dos participantes.

Efeitos das ações educativas do Curso de Qualificação Profissional Formação de Jardineiros na vida dos participantes. Efeitos das ações educativas do Curso de Qualificação Profissional Formação de Jardineiros na vida dos participantes. Katiúcia Dias Fernandes 1 Silvério José Coelho 2 Introdução Entre os grandes temas

Leia mais

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA RMBH EM 2007

OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA RMBH EM 2007 MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE ESPECIAL NEGROS Novembro de 2008 NOVEMBRO de 2008 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA RMBH EM 2007 Na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Leia mais

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC FICHA BIBLIOGRÁFICA Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC Equipe técnica responsável: Fausto Augusto Junior; Zeíra Mara Camargo de Santana; Warley Batista

Leia mais

Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa. Karla Giacomin, MD, PhD

Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa. Karla Giacomin, MD, PhD Habilidades e competências no Cuidado à pessoa idosa Karla Giacomin, MD, PhD Roteiro Seminário Preâmbulo Envelhecimento ativo Cuidado Habilidades e competências Ferramentas da gestão 2003 Estatuto do

Leia mais

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 Fabio Jardel Gaviraghi 2, Caroline Goerck 3, Walter Frantz 4. 1 Projeto de Pesquisa do Doutorado

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

DIVISÃO NAS ATIVIDADES DOMÉSTICAS ENTRE HOMENS E MULHERES. Palavras-chave: atividades; divisão; homem; mulher; tarefas

DIVISÃO NAS ATIVIDADES DOMÉSTICAS ENTRE HOMENS E MULHERES. Palavras-chave: atividades; divisão; homem; mulher; tarefas DIVISÃO NAS ATIVIDADES DOMÉSTICAS ENTRE HOMENS E MULHERES Josineide Maria de Oliveira * Daisyvângela Eucrêmia da Silva Lima Santana ** Resumo Com o ingresso das mulheres no mercado de trabalho, vem ocorrendo

Leia mais

CULTURA ESCOLAR E FEMINALIDADE NO SÉCULO XX: O GÊNERO IMPRESSO NOS MANUAIS DIDÁTICOS

CULTURA ESCOLAR E FEMINALIDADE NO SÉCULO XX: O GÊNERO IMPRESSO NOS MANUAIS DIDÁTICOS CULTURA ESCOLAR E FEMINALIDADE NO SÉCULO XX: O GÊNERO IMPRESSO NOS MANUAIS DIDÁTICOS Wilson Camerino dos Santos Junior Instituto Federal do Espírito Santo/ caducamerino@yahoo.com.br RESUMO A pesquisa apresenta

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

RELAÇÕES DE GÊNERO NO CONTEXTO DA MATA SUL DE PERNAMBUCO: UMA INVESTIGAÇÃO EDUCATIVA

RELAÇÕES DE GÊNERO NO CONTEXTO DA MATA SUL DE PERNAMBUCO: UMA INVESTIGAÇÃO EDUCATIVA RELAÇÕES DE GÊNERO NO CONTEXTO DA MATA SUL DE PERNAMBUCO: UMA INVESTIGAÇÃO EDUCATIVA Apresentação: Pôster Nielson da Silvia Bezerra; Mylena Lahana Gouveia Peixoto IFPE campus Barreiros\ nielson.bezerra@barreiros.ifpe.edu.br

Leia mais

Universidade Metodista de São Paulo

Universidade Metodista de São Paulo Universidade Metodista de São Paulo Ciências Sociais Pólo Brasília Mulher e Sociedade Ane Cruz Mulher e Sociedade A sociedade primitiva Estudos já comprovaram que nem sempre a organização da humanidade

Leia mais

ACESSO, PERMANÊNCIA E (IN) SUCESSO: UM ESTUDO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS SUPERIORES DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CATARINENSE

ACESSO, PERMANÊNCIA E (IN) SUCESSO: UM ESTUDO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS SUPERIORES DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CATARINENSE ACESSO, PERMANÊNCIA E (IN) SUCESSO: UM ESTUDO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS SUPERIORES DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CATARINENSE Autores : Gabriel Moura BRASIL; Sônia Regina de Souza FERNANDES Identificação

Leia mais

Nome do Projeto: Eu quero mais! Projeto de valorização da mulher e igualdade entre os sexos na região dos Campos Gerais

Nome do Projeto: Eu quero mais! Projeto de valorização da mulher e igualdade entre os sexos na região dos Campos Gerais 1. Identificação Nome do Projeto: Eu quero mais! Projeto de valorização da mulher e igualdade entre os sexos na região dos Campos Gerais Instituição Proponente: Núcleo Regional dos Objetivos de Desenvolvimento

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

ENTREVISTA. Clara Araújo

ENTREVISTA. Clara Araújo ENTREVISTA Clara Araújo RE - Inicio de suas atividades acadêmicas? CA - Iniciei minhas atividades acadêmicas como professora de uma Faculdade que não mais existe, aqui no Rio, em 1985. Depois comecei a

Leia mais

INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL

INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL INDISCIPLINA ESCOLAR E A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: UMA ANÁLISE SOB AS ÓTICAS MORAL E INSTITUCIONAL ZANDONATO, Zilda Lopes - UNESP GT: Educação Fundamental/nº 13 Agência Financiadora: não contou com financiamento

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66).

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66). A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES PROFISSIONAIS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA Rita de Cássia de Alcântara Braúna UFV/MG - rbrauna@ufv.br Agência Financiadora: FAPEMIG e CNPq Introdução Pesquisas na área da formação

Leia mais

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS

O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS O TRABALHO DOCENTE NUM PROGRAMA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS Daiana Rodrigues dos Santos Prado¹; Francine de Paulo Martins² Estudante do Curso de Pedagogia; e-mail:

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

POSSIBILIDADE DE ACESSO A EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO PROGRAMA MULHERES MIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

POSSIBILIDADE DE ACESSO A EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO PROGRAMA MULHERES MIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA POSSIBILIDADE DE ACESSO A EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO PROGRAMA MULHERES MIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Albertina Marília Alves Guedes¹ Elisa Angélica Alves Guedes² Maria Nizete de Menezes Gomes

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Chrystian Fernando Araújo BORGES - IME/UFG cborges@mat.grad.ufg.br; Wellington Lima CEDRO - IME/UFG

Leia mais

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO

SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO SEMANA 3 A CONTRIBUIÇAO DOS ESTUDOS DE GÊNERO Autor (unidade 1 e 2): Prof. Dr. Emerson Izidoro dos Santos Colaboração: Paula Teixeira Araujo, Bernardo Gonzalez Cepeda Alvarez, Lívia Sousa Anjos Objetivos:

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

NOTAS SOBRE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL NO BRASIL (Um clássico da Sociologia da Educação entre nós)

NOTAS SOBRE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL NO BRASIL (Um clássico da Sociologia da Educação entre nós) NOTAS SOBRE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL NO BRASIL (Um clássico da Sociologia da Educação entre nós) Zaia Brandão 1 Conheço Luiz Antonio Cunha desde a década de 1960, quando fomos contemporâneos no

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

DIREITOS DO TRABALHADOR COM DEFICIENCIA. PALAVRAS-CHAVES: Deficiência, Trabalho, Proteção Legal.

DIREITOS DO TRABALHADOR COM DEFICIENCIA. PALAVRAS-CHAVES: Deficiência, Trabalho, Proteção Legal. DIREITOS DO TRABALHADOR COM DEFICIENCIA Acimarney Correia Silva Freitas¹, Cecília Grabriela Bittencourt², Érika Rocha Chagas 3, Maria do Rosário da Silva Ramos 4 ¹Orientador deste Artigo e Professor de

Leia mais

MENSAGEM DE NATAL PM

MENSAGEM DE NATAL PM MENSAGEM DE NATAL PM Boa noite, Como todos sabemos, os últimos 3 anos foram fortemente marcados pela resposta ao colapso financeiro de 2011. Todos sentimos no nosso dia-a-dia as dificuldades e como nos

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

ANÁLISE DO EMPREGO E DESEMPREGO A PARTIR DO CADASTRO DA CAT Andréia Arpon* Adriana Fontes *

ANÁLISE DO EMPREGO E DESEMPREGO A PARTIR DO CADASTRO DA CAT Andréia Arpon* Adriana Fontes * ANÁLISE DO EMPREGO E DESEMPREGO A PARTIR DO CADASTRO DA CAT Andréia Arpon* Adriana Fontes * Pesquisas indicam que o desemprego é um dos maiores problemas, senão o maior, enfrentados pela população brasileira

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO O ESTUDO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR MUNICIPAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Sofia Muniz Alves Gracioli Uni-FACEF 1 Paulo de Tarso Oliveira Uni-FACEF 2 Introdução

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Pró-Reitoria de Graduação Diretoria de Processos Seletivos 2ª ETAPA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Pró-Reitoria de Graduação Diretoria de Processos Seletivos 2ª ETAPA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Pró-Reitoria de Graduação Diretoria de Processos Seletivos PAAES - Programa de Ação Afirmativa de Ingresso no Ensino Superior

Leia mais

Resultado da Avaliação das Disciplinas

Resultado da Avaliação das Disciplinas Avaliação Curso Direito Imobiliário Registral Aplicado aos Bens Públicos DISCIPLINAS: 1- Propriedade e demais direitos reais 2- Modos de aquisição e perda da propriedade e demais direitos reais CARGA HORÁRIA:

Leia mais

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP

TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS PROFISSIONAIS FORMANDOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA FACIAP CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

IGUALDADE DE GÊNERO: UM BREVE HISTÓRICO DA LUTA PELO VOTO FEMININO NO BRASIL

IGUALDADE DE GÊNERO: UM BREVE HISTÓRICO DA LUTA PELO VOTO FEMININO NO BRASIL IGUALDADE DE GÊNERO: UM BREVE HISTÓRICO DA LUTA PELO VOTO FEMININO NO BRASIL Camila Assis Lemes (bolsista PIBIC/Fundação Araucária), Isabela Candeloro Campoi (Orientadora), Universidade Estadual do Paraná-

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Líria Ângela Andrioli 1

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente. ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 5 Sexo Idade Grupo de Anos de Escola docência serviço Feminino 46 Filosofia 22 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Filosofia, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o processo de avaliação

Leia mais

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA Suzana Marssaro do Santos - suzanamarsaro@hotmail.com Priscila Moessa Bezerra - p-moessabezerra@hotmail.com Célia Regina de Carvalho

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL

O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL Márcio Henrique Laperuta 1 Rodrigo Santos2 Karina Fagundes2 Erika Rengel2 UEL- Gepef-Lapef-PIBID RESUMO

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Ana Paula Cavalcanti e Renata Cristine de Sá Pedrosa Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco FACP/UPE paulacav@cnen.gov.br Introdução

Leia mais

COMBINADOS, COMPORTAMENTO E REGRAS DE CONVIVÊNCIA : O PROCESSO DE CIVILIDADE PARA CRIAÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

COMBINADOS, COMPORTAMENTO E REGRAS DE CONVIVÊNCIA : O PROCESSO DE CIVILIDADE PARA CRIAÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL COMBINADOS, COMPORTAMENTO E REGRAS DE CONVIVÊNCIA : O PROCESSO DE CIVILIDADE PARA CRIAÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Orientanda: Daniéle de Matos Machado Orientadora: Prof.ª Dr.ª Magda Sarat Co-orientadora:

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil 1 Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil Os delegados, observadores e convidados reunidos entre os dias 6 e 9 de setembro de 2009, em

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO FEMININO: LIMITES E POSSIBILIDADES AO SEU ENFRENTAMENTO

A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO FEMININO: LIMITES E POSSIBILIDADES AO SEU ENFRENTAMENTO A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO FEMININO: LIMITES E POSSIBILIDADES AO SEU ENFRENTAMENTO Autor: Kennia Sybelle Silva Brandão 1, Orientadora: Marlene Helena de Oliveira 2 1 Graduada em Serviço Social pela Universidade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO Eliane Alves Leite Email: li.phn.louvoregloria@hotmail.com Fernanda Cristina Sanches Email: fer_cristina2007@hotmail.com Helena Aparecida Gica Arantes

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais