Pierre Bourdieu e a dominação masculina

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pierre Bourdieu e a dominação masculina"

Transcrição

1 Pierre Bourdieu e a dominação masculina Autora: Marcella Uceda Betti 2º semestre / 2011 Este trabalho objetiva problematizar a obra A Dominação Masculina, do sociólogo francês Pierre Bourdieu, por meio da discussão dos principais argumentos do autor e das análises críticas feitas por comentaristas. Para discutir o conceito de dominação masculina, Bourdieu recorre a sua pesquisa etnográfica sobre a sociedade Cabila, realizada durante as décadas de 1950 e Região de cultura berbere da Argélia, Cabília é uma sociedade ordenada segundo o princípio androcêntrico, onde o masculino e o feminino se diferenciam na forma de uma oposição e de uma assimetria: o masculino é visto como hierarquicamente superior ao feminino e é construído contra e em relação a este. Segundo o autor, a análise da sociedade Cabila nos forneceria uma arqueologia de nosso inconsciente, pois sua tradição androcêntrica partilhada por culturas mediterrâneas e europeias sobrevive até hoje em nossas estruturas cognitivas e sociais, de forma parcial e fragmentada. A sociedade Cabila, de certa maneira exótica aos olhos contemporâneos, quebraria a falsa familiaridade que temos com nossa própria cultura, nos levando a refletir e a problematizar a preeminência do masculino que, embora contestada e atenuada, ainda permanece nos dias de hoje. O conceito de dominação masculina só pode ser compreendido diante de outros conceitos importantes da sociologia de Bourdieu, como as noções de habitus 1 e violência simbólica. Todos estes conceitos se referem, de certo modo, a uma 1 O habitus é uma noção mediadora que analisa a maneira como as estruturas sociais são incorporadas pelos indivíduos na forma de disposições duráveis acerca de modos de agir, pensar e sentir, na forma de esquemas de percepção e apreciação. Explica como as estruturas sociais se tornam estruturas mentais/cognitivas, como a ordem social se reproduz objetiva e subjetivamente. É importante destacar que isso não significa que o habitus seja algo estático ou eterno; muito ao contrário, ele é socialmente forjado, está sempre em construção e é resultado de um exaustivo processo de inculcação e de incorporação, pois exige uma transformação duradoura dos corpos e das mentes dos indivíduos. 1

2 preocupação cara ao autor, que é a questão da reprodução social: de que maneira a ordem social é mantida? É necessária uma coerção direta para garantir a reprodução desta ordem? Seguindo estas perguntas o autor procura pensar sobre a permanência da dominação masculina e sobre seu processo histórico de reprodução. De acordo com o pensamento de Bourdieu, a ordem social não se trata de uma representação, de uma fantasia ou de uma ideologia, ela corresponde a um sistema de estruturas duradouras que são reproduzidas tanto objetivamente como subjetivamente, já que estão inscritas nas coisas, nos corpos, nas mentes, nas atividades e nas posições sociais. Estas estruturas organizam não apenas a realidade social, mas também as percepções e as representações que os indivíduos fazem desta realidade, de si mesmos e dos outros; são incorporadas na forma de habitus. A reprodução destas estruturas se dá especialmente por meio de vias simbólicas, não necessitando de uma violência física que se imponha sobre os indivíduos ou de qualquer outro tipo de coerção direta trata-se de uma coerção simbólica, ou melhor, de uma violência simbólica. É a partir destas noções que o sociólogo francês pensa a dominação do masculino sobre o feminino. Ela é resultado de uma violência suave e invisível, que se exerce principalmente por vias simbólicas, através do reconhecimento dos dominados. Parece estar na ordem das coisas e ser normal, não precisando ser enunciada ou justificada, dado que ela coloca as diferenças biológicas entre homens e mulheres como seu fundamento natural e evidente, como se ela fosse uma dominação a-histórica. Mais do que isso, esta dominação é reconhecida e reproduzida tanto pelos homens quanto pelas mulheres, dado que as estruturas históricas da ordem masculina são incorporadas sob a forma de habitus, ou seja, sob a forma de esquemas inconscientes de percepção e de apreciação que determinam quais comportamentos e posturas são adequados a homens e mulheres. Estas estruturas correspondem às próprias categorias de pensamento que os indivíduos utilizam para entender o mundo. Se a preeminência do masculino sobre o feminino é resultado de uma violência simbólica, é porque ela é consequência de um poder que se impõe e que se reproduz simbolicamente, que muitas vezes não necessita de uma coerção física para ser reconhecido. Em seu livro, Bourdieu destaca justamente esta opressão simbólica da dominação, deixando de lado a análise da opressão material contra as mulheres, ainda que admita sua existência (DEVREUX, 2005). 2

3 Se a dominação masculina parece estar na ordem das coisas, é porque a ordem social, apoiada nesta dominação, ratifica-a simbolicamente, eternizando um processo que é na realidade uma permanente (re)construção histórica. Tal processo arranca a dominação masculina da História, fazendo com que ela pareça inevitável e imutável; é resultado de um incessante trabalho coletivo de reprodução que institui um arbitrário cultural como a percepção do mundo, como fundamento natural da ordem social. Este trabalho coletivo de reprodução é realizado por agentes e por instituições tais como a família, a Igreja, o Estado, a escola, a medicina, os meios de comunicação, entre outros. O autor discute mais detalhadamente a ação das quatro primeiras, explicando de que maneiras estas instâncias contribuem objetivamente para a permanência da dominação. A família seria a protagonista da divisão sexual do trabalho, onde as mulheres estariam confinadas aos afazeres domésticos e à maternidade, a um trabalho de reprodução. A Igreja pregaria um antifeminismo, disseminando valores patriarcais e o dogma da inferioridade natural das mulheres. O Estado colocaria a família patriarcal como o princípio da ordem social e moral, reforçando em suas leis a visão androcêntrica. Já a escola continuaria a transmitir estruturas hierárquicas sexualizadas, reforçando os destinos sociais de meninos e meninas ao influenciarem a maneira como estes veem a si próprios e a maneira como entendem suas aptidões e inclinações intelectuais. 2 Se as diferenças biológicas parecem ser as bases da dominação, é porque estas diferenças são socialmente construídas como justificativas naturais, são percebidas de forma naturalizada - ou seja, a força da dominação masculina provém do fato de ela legitimar uma relação de dominação inscrevendo-a em uma natureza biológica que é, na verdade, uma construção social naturalizada. Fazendo referência a outros autores (como Thomas Laqueur 3 ), Bourdieu explica de que maneira diferenças anatômicas entre homens e mulheres passaram, em um determinado período histórico, a ser encaradas como fundamentos da ordem social: é a partir do Renascimento que os corpos sexuados são vistos como justificativa para as posições sociais impostas a homens e mulheres 2 De acordo com o autor, as mulheres seriam desencorajadas (e também desencorajariam a si mesmas) a tentar carreiras acadêmicas e profissionais tradicionalmente masculinas e mesmo a lutar por um posto de trabalho mais alto, de comando, sendo estimuladas a abraçar os papéis de mãe e esposa e/ou procurar carreiras que remetem a estes papéis de reprodução e de cuidado (como empregada doméstica, enfermeira ou professora primária, por exemplo). 3 Para mais informações sobre o assunto, ver LAQUEUR, Thomas. (2001), Inventando o Sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro, Relume-Dumará. 3

4 Se a dominação é reproduzida pelos indivíduos, é porque as próprias categorias de pensamento utilizadas para pensar a dominação são produto dela: as mulheres acabam por incorporar o habitus dominado, o preconceito desfavorável contra o feminino, reconhecendo a dominação como poder e contribuindo para sua reprodução. Até mesmo interpretações antagônicas, que fornecem uma resistência à opressão simbólica 4, também são estruturadas pelos esquemas dominantes, pois o mesmo pensamento que leva as mulheres a se enxergarem de forma negativa pode também ser usado para caracterizar os homens: segundo Bourdieu, as mulheres cabilas podem se referir a seus órgãos sexuais como pedras bem soldadas, em oposição aos órgãos sexuais masculinos, vistos como equipamentos que despencam, moles e sem vigor. Os habitus masculinos e femininos são resultados de um profundo trabalho de inculcação e incorporação, de transformação duradoura dos corpos e das mentes, de inscrição de disposições permanentes nos indivíduos, não podendo ser transformados por uma simples tomada de consciência : o reconhecimento da dominação não se dá, portanto, pela vontade particular dos indivíduos, mas sim pela força simbólica das estruturas da dominação. Bourdieu, em diversas passagens de seu livro, se atenta especialmente à questão da transformação dos corpos. Segundo ele, um homem viril e uma mulher feminina são artefatos sociais produzidos à custa de um complexo processo de construção simbólica diacrítica que opera por meio de diferentes formas legitimadas de se servir do corpo. Na sociedade Cabila, as partes altas do corpo, como os olhos e a face são associadas ao masculino e ao público. Olhar no rosto, olhar nos olhos, encarar frente a frente, tomar a palavra publicamente são atos monopolizados pelos homens cabila. Partes baixas do corpo, como a cintura, os órgãos reprodutores e as costas são associadas ao feminino e ao privado. Fechar as pernas, cruzar os braços sobre o peito, olhar para baixo e evitar usar seu rosto e sua palavra publicamente são posturas socialmente desejáveis para as mulheres cabila. O próprio ato sexual também é pensado de forma androcêntrica, já que o masculino é identificado como o ativo e o feminino como o passivo. Culturas ocidentais contemporâneas de certa forma reproduzem esta lógica ao incentivarem os homens a se destacarem mais em espaços públicos e ao estimularem 4 O autor denomina tal resistência de luta cognitiva : o sentido das coisas do mundo é sempre disputado, a indeterminação parcial de algumas destas coisas abre a possibilidade de contestação. 4

5 manifestações mais contidas nas mulheres, como sorrir, baixar os olhos e aceitar interrupções ao compará-las com a sociedade cabila, Bourdieu afirma que a construção da feminilidade se dá pela arte de se fazer pequena. O autor argumenta que as mulheres ocidentais são submetidas a um verdadeiro confinamento simbólico que limita os usos que elas poderiam fazer de seus corpos: roupas e outros acessórios de moda, como saias curtas, bolsas e saltos altos, desencorajam certos movimentos e atividades físicas consideradas não-delicadas, como sentar de pernas abertas, usar os braços e mãos mais livremente e correr. Aqui também o ato sexual é enxergado sob uma ótica de dominação, pois muitas vezes é associado ao ato de possuir e à lógica da conquista. Bourdieu nos mostra que se a feminilidade requer uma combinação de contenção e sedução, se parece uma forma de aquiescência em relação a expectativas masculinas, a virilidade também submete os homens a um intenso trabalho de socialização que estabelece um ideal de comportamento muitas vezes inatingível. Os homens são incentivados a investirem em jogos de violência e de poder, pois a virilidade precisa ser reconhecida e validada publicamente, precisa fornecer demonstrações de honra, de força e de capacidade sexual, reprodutiva e social. Assim, a dominação masculina não diz respeito apenas à determinação de comportamentos e posicionamentos que são esperados das mulheres, mas também dos que são esperados dos homens. Os ideais virilidade e feminilidade são construídos um em relação ao outro, um em oposição ao outro, de modo a marcar inúmeras dualidades, tais como público/privado, ativo/passivo, alto/baixo. Outros pares de oposição, como sujeito/objeto e produção/reprodução também são evocados ao longo do livro, sendo também relacionados ao binômio masculino/feminino. Tais relações, em vez de provocarem reflexão e problematização, podem ratificar/fixar certos estereótipos ligados a homens e mulheres, como muitas críticas feministas já apontaram anteriormente (CORREA, 1999). Bourdieu fala destes pares de oposição para demonstrar a universalidade da dominação masculina, que parece se exercer sob os mesmos princípios tanto na sociedade cabila quanto nas sociedades ocidentais contemporâneas. Mas o que acontece é que em diversas passagens de seu texto é difícil estabelecer se ele se refere à lógica cabila ou à lógica ocidental: algumas de suas afirmações soam bastante generalistas. Além disso, o autor atribui um sexo à dominação, colocando o 5

6 sexo dominante como determinante, considerando os indivíduos de sua análise apenas como homens e mulheres pretensamente universais, ignorando assim outras distinções sociais relevantes para os contextos que analisa (CORREA, 1999). A questão da internalização do habitus dominado, da aceitação que as mulheres teriam para com os dominantes, os homens, é criticada por algumas análises feministas, pois as mulheres seriam retratadas como responsáveis pela dominação (SCAVONE, 2008). Bourdieu explica que esta tendência em culpar as mulheres 5 é na verdade um efeito das estruturas objetivas da dominação, ressaltando que a submissão não é resultado das escolhas de um sujeito livre e consciente. O autor argumenta que, ao contrário de algumas feministas que preferem deixar de lado a análise da submissão, devido ao receio de que o registro científico ratifique a dominação, [...] é preciso assumir o risco de parecer justificar a ordem estabelecida, trazendo à luz as propriedades pelas quais os dominados (mulheres, operários, etc), tais como a dominação os fez, podem contribuir para sua própria dominação. (BOURDIEU, 2010, p.136) Ainda que Bourdieu argumente que a dominação masculina é um processo histórico e que é necessária uma investigação que desnude este processo, o autor coloca que a dominação tem uma origem remota, uma vez que surgiu em um estágio antigo e arcaico de nossas sociedades e que por isso permanece no inconsciente histórico de todos os indivíduos, homens e mulheres. Ao mesmo tempo em que propõe a investigação das estruturas históricas reprodutoras da dominação, Bourdieu complica a realização deste projeto ao supor que a dominação tem origem vaga, em algum momento obscuro da História. Mais do que isso, Ao empurrar a dominação masculina para um ponto remoto de nossa história - e para um estado arcaico - fazendo-a enraizar-se num difuso inconsciente cultural que é o nosso, ainda que não o seja mais, Bourdieu se coloca também numa perspectiva exterior a ela, isto é, na de um analista isento da lógica que analisa, não contaminado nem pela visão masculina, que denuncia, nem pelo inconsciente 5 Como o autor ressalta, o pensamento de que as mulheres, são, elas mesmas suas piores inimigas, é comum e procura atribuir às mulheres a responsabilidade por sua própria opressão. Atualmente ainda nos deparamos com os argumentos semelhantes, como os de que as mulheres realizam procedimentos estéticos dolorosos e dispendiosos por vontade própria (como se não houvesse uma pressão social para se adequar a um determinado ideal de beleza) e os de que as mulheres vítimas de estupro às vezes provocam os agressores com roupas e comportamentos insinuantes (como se as mulheres fossem as próprias causadoras da violência sexual). 6

7 masculino que é, não obstante, o nosso inconsciente cultural. (CORREA, 1999, p.45) Uma das críticas mais importantes ao trabalho do autor se refere ao fato de Bourdieu ter ignorado grande parte da produção do campo de estudos feministas. Ainda que o autor inclua em seu livro algumas referências a teóricas feministas, como a filósofa Judith Butler 6, ele parece ter construído sua argumentação dialogando muito pouco com os avanços destas teorias. A categoria gênero, por exemplo, muito importante dentro dos estudos feministas, não é problematizada pelo autor, que cita o termo em alguns momentos do livro, por vezes colocando-o entre aspas, sem nos fornecer mais explicações. Bourdieu prefere usar a categoria sexo em sua teoria da dominação, deixando de lado todo o desenvolvimento teórico que discutiu a noção de sexo frente ao conceito de gênero. Bourdieu dialoga especialmente com suas próprias teorias sociológicas, reforçando seu lugar de intelectual dominante, ao se colocar em um campo de estudos já bem estabelecido, não problematizando devidamente sua própria entrada neste campo. Se de um lado ele acusa as feministas de quererem monopolizar um campo científico sob o pretexto da experiência, como se as elas reivindicassem para si este campo de estudos apenas porque experimentam diretamente a opressão machista, de outro ele diz entender a suspeita prejudicial que paira sobre os pesquisadores homens, argumentando que esta suspeita não é completamente infundada: [...] o analista [...] ao lidar com uma instituição que está há milênios inscrita na objetividade das estruturas cognitivas, e não tendo, portanto, para pensar a oposição entre o masculino e o feminino mais que um espírito estruturado segundo esta oposição, ele se expõe a usar, como instrumentos de conhecimento, esquemas de percepção e de pensamento que ele deveria tratar como objetos de conhecimento. (BOURDIEU, 2010, p.137) É curioso notar que o autor se coloca como alguém que não seria alvo desta suspeita, justificando porque se interessa por este campo de estudos, que, em suas palavras, é completamente monopolizado por mulheres: Bourdieu argumenta que sua relação de exterioridade e de simpatia com relação ao campo o permitiria produzir, com o auxílio dos trabalhos estimulados pelos movimentos feministas e de suas 6 Para mais informações sobre o assunto, ver BUTLER, Judith. (2003), Problemas de gênero. 7

8 próprias teorias sociológicas, tanto uma pesquisa sobre as relações entre homens e mulheres como uma ação destinada a transformá-las. Ele parece querer colocar algumas diretrizes para a formulação de um caminho para o movimento feminista, desqualificando, de certa maneira, a trajetória política deste movimento ao argumentar que o feminismo se deteve muito em lutas políticas femininas, ignorando reivindicações políticas mais amplas. As críticas feministas, em resumo, procuram mostrar que Bourdieu não reconheceu devidamente o papel da teoria feminista e de seu respectivo movimento social: De fato, o campo de estudos feministas só merece esses dois tipos de menção de Pierre Bourdieu: ou as feministas não sabem o que fazem - e este livro foi escrito para mostrar-lhes o caminho da verdade, ou estão tão contaminadas pela lógica da dominação masculina que suas análises são simples réplicas do mesmo esquema classificatório de sempre. Parece irônico que o teórico da noção de campo seja tão insensível à sua própria entrada intempestiva num campo (o dos estudos feministas) do qual ele tem escasso conhecimento e cuja existência desqualifica ao longo de toda sua escrita desses textos: talvez isso explique também a nota envergonhada de agradecimento do livro que é, até agora, o texto final sobre o assunto, na qual se abstém de mencionar as feministas que colaboraram para matizar suas ideias iniciais, dizendo não saber se isso seria bom ou mau para elas.(correa, 1999, p.47). Entretanto, ainda que Bourdieu seja bastante criticado pelo campo de estudos feministas, alguns de seus conceitos sociológicos são muito importantes para as análises das relações de gênero das sociedades ocidentais contemporâneas: Em contrapartida, os conceitos da sociologia de Bourdieu foram e são utilizados, frequentemente, em estudos e pesquisas acadêmicas e militantes de cunho feminista, particularmente, os relacionados à dominação, poder e violência simbólica, a trabalho e a condições de sua reprodução, e a própria noção de habitus, de campo, entre outros, para o entendimento da permanência da dominação masculina. (SCAVONE, 2008, p.182) A obra A Dominação Masculina traz algumas conclusões que merecem ser pensadas e discutidas. Bourdieu destaca que as mudanças ocorridas nas condições de vida das mulheres foram muito importantes, porém aconteceram dentro da permanência da dominação masculina, já que ainda existe uma distância estrutural homens e mulheres, com os homens continuando a ocupar posições sociais mais privilegiadas. O autor também aponta que, para entender a permanência da 8

9 dominação, de suas estruturas invisíveis, é preciso por em relação a economia doméstica, com sua divisão de trabalho e de poderes, e os diferentes campos de trabalho onde se situam homens e mulheres. A economia doméstica se mantém estruturada em uma divisão sexual do trabalho em que as atividades que envolvem cuidados e reprodução (tanto biológica quanto social) são tradicionalmente associadas ao feminino, ainda que e apesar de as mulheres também participarem de atividades de caráter público e produtivo, vistas como masculinas. Os diferentes campos de trabalho, o que inclui carreiras acadêmicas e profissionais, posições e funções dentro de uma empresa ou instituição, também são estruturados segundo uma divisão dos sexos, uma vez que postos de trabalho que envolvem hierarquia, comando e poder são associados ao masculino. Assim, mesmo com mudanças visíveis nas condições de vida de muitas mulheres, há uma permanência nas posições relativas, pois algumas desigualdades entre homens e mulheres referentes ao espaço doméstico e ao mercado de trabalho são reproduzidas na e pela mudança. Referências: BOURDIEU, Pierre (2010). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. BUTLER, Judith. (2003), Problemas de gênero. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira. CORRÊA, Mariza. (1999)..Bourdieu e o sexo da dominação. Revista Novos Estudos, CEBRAP, n. 54, jul., p DEVREUX, Anne-Marie. (2005). A teoria das relações sociais de sexo: um quadro de análise sobre a dominação masculina. Sociedade e Estado, Brasília, v. 20, n. 3, set./dez, p LAQUEUR, Thomas. (2001), Inventando o Sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro, Relume-Dumará. SCAVONE, (2008). Lucila. Estudos de gênero: uma sociologia feminista?. Estudos Feministas, vol.16, n.1, p WACQUANT, L. (2007). Esclarecer o habitus. Educação & Linguagem. São Bernardo do Campo, SP, ano 10, n.16, jul./dez, p

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 Este artigo trata da difícil relação entre a teoria psicanalítica, que tradicionalmente considerava os comportamentos eróticos entre pessoas

Leia mais

ENTREVISTA. Clara Araújo

ENTREVISTA. Clara Araújo ENTREVISTA Clara Araújo RE - Inicio de suas atividades acadêmicas? CA - Iniciei minhas atividades acadêmicas como professora de uma Faculdade que não mais existe, aqui no Rio, em 1985. Depois comecei a

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais

RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA

RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA RELAÇÕES DE GÊNERO E VIOLÊNCIA Caro (a) Chesfiano (a), Você está recebendo uma série de publicações intitulada Para Viver Melhor, com informações atualizadas sobre temas diversos no campo da saúde física

Leia mais

Adolescência Márcio Peter de Souza Leite (Apresentação feita no Simpósio sobre Adolescência- Rave, EBP, abril de 1999, na Faculdade de Educação da

Adolescência Márcio Peter de Souza Leite (Apresentação feita no Simpósio sobre Adolescência- Rave, EBP, abril de 1999, na Faculdade de Educação da Adolescência 1999 Adolescência Márcio Peter de Souza Leite (Apresentação feita no Simpósio sobre Adolescência- Rave, EBP, abril de 1999, na Faculdade de Educação da USP) O que é um adolescente? O adolescente

Leia mais

GESTÃO EMPRESARIAL: UMA PERSPECTIVA ANTROPOLÓGICA

GESTÃO EMPRESARIAL: UMA PERSPECTIVA ANTROPOLÓGICA R E S E N H A GESTÃO EMPRESARIAL: UMA PERSPECTIVA ANTROPOLÓGICA De: Jean-François CHANLAT Gestão Empresarial: uma perspectiva antropológica. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Por: Adauto de Vasconcelos

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

Marketing Pessoal. aumentem de valor.

Marketing Pessoal. aumentem de valor. P U B L I C A Ç Ã O N º 3 2 3 D E Z E M B R O 2 0 0 9 Marketing Pessoal PONTOS DE INTERESSE: Conceito Na Prática Definir Objectivos Marca Pessoal Marketing Pessoal pode ser definido como o processo de

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo 2013 Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo Ana Fonseca, Bárbara Nazaré e Maria Cristina Canavarro Pontos de interesse especiais: Porque

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

o hemofílico. Meu filho também será?

o hemofílico. Meu filho também será? A U A UL LA Sou hemofílico. Meu filho também será? Nas aulas anteriores, você estudou alguns casos de herança genética, tanto no homem quanto em outros animais. Nesta aula, analisaremos a herança da hemofilia.

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Marxismo e Ideologia

Marxismo e Ideologia Rita Vaz Afonso 1 FBAUL, 2010 Marxismo e Ideologia 1 rita.v.afonso@gmail.com. O trabalho responde à disciplina semestral de Cultura Visual I do primeiro ano da Faculdade de Belas Artes da Universidade

Leia mais

PÁTRIA EDUCADORA QUE DISCURSO É ESSE?

PÁTRIA EDUCADORA QUE DISCURSO É ESSE? PÁTRIA EDUCADORA QUE DISCURSO É ESSE? Autora: Adriane Matos de Araujo Universidade Estadual do Rio de Janeiro adrianematosaraujo@gmail.com Orientadora: Carmen Lúcia Guimarães de Mattos Universidade Estadual

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS NO BRASIL: UMA PROPOSTA

FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS NO BRASIL: UMA PROPOSTA FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS NO BRASIL: UMA PROPOSTA Luiz Carlos Bresser-Pereira Artigo publicado em O Estado de S.Paulo, edição de 25.4.76, sob o título Os erros da formação de executivos. Não vou salientar

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Grupo SERmais. Autores de Violência. Lei Maria da Penha.

PALAVRAS-CHAVE Grupo SERmais. Autores de Violência. Lei Maria da Penha. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( x ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA A PRÁTICA

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1

AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 AS INTERFACES ENTRE A PSICOLOGIA E A DIVERSIDADE SEXUAL: UM DESAFIO ATUAL 1 CHRISTO, Aline Estivalet de 2 ; MOTTA, Roberta Fin 3 1 Trabalho de Pesquisa referente ao Projeto de Trabalho Final de Graduação

Leia mais

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco.

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco. VI Encontro Nacional da Anppas 18 a 21 de setembro de 2012 Belém - PA Brasil Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA

TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA Este Termo de Orientação tem por objetivo orientar o trabalho de assistentes sociais ao realizarem, em sua intervenção profissional,

Leia mais

A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1

A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1 A sua revista eletrônica CONTEMPORANEIDADE E PSICANÁLISE 1 Patrícia Guedes 2 Comemorar 150 anos de Freud nos remete ao exercício de revisão da nossa prática clínica. O legado deixado por ele norteia a

Leia mais

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA Nos dias de hoje os conceitos de democracia e cidadania são cada vez mais reconhecidos e relevantes para a realidade actual (Menezes, 2005; Ferreira, 2010; Perrenoud,

Leia mais

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri

Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Marx, Durkheim e Weber Colégio Ser! Sorocaba Sociologia Ensino Médio Profª. Marilia Coltri Problemas sociais no século XIX Problemas sociais injustiças do capitalismo; O capitalismo nasceu da decadência

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA.

DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA. DANÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: QUANDO A RELIGIOSIDADE ATRAVESSA A PRÁTICA. Amanda Pathiely Serrânia Faria UFG/FEFD 1 Orientador e Coautor: Prof. Dr. Alexandre Ferreira UFG/FEFD 2 Graduanda do curso de Licenciatura

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

O SUJEITO EM FOUCAULT

O SUJEITO EM FOUCAULT O SUJEITO EM FOUCAULT Maria Fernanda Guita Murad Foucault é bastante contundente ao afirmar que é contrário à ideia de se fazer previamente uma teoria do sujeito, uma teoria a priori do sujeito, como se

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

Educação Sexual no desenvolvimento infantil. Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira

Educação Sexual no desenvolvimento infantil. Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira Educação Sexual no desenvolvimento infantil Profª.Teresa Cristina Barbo Siqueira Início dos questionamentos: Educação Sexual... Quando, onde, por quem e como falar sobre este tema? É preciso que o professor/os

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES NO CONTEXTO TECNOLÓGICO: DESAFIOS VINCULADOS À SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Márcia Corrêa Sotolani 1 Glaucineide Silva de Souza 2 EIXO TEMÁTICO: Formação Inicial e Continuada

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

IGUALDADE DE GÊNERO: UM BREVE HISTÓRICO DA LUTA PELO VOTO FEMININO NO BRASIL

IGUALDADE DE GÊNERO: UM BREVE HISTÓRICO DA LUTA PELO VOTO FEMININO NO BRASIL IGUALDADE DE GÊNERO: UM BREVE HISTÓRICO DA LUTA PELO VOTO FEMININO NO BRASIL Camila Assis Lemes (bolsista PIBIC/Fundação Araucária), Isabela Candeloro Campoi (Orientadora), Universidade Estadual do Paraná-

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta: 1 PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Nacional Pró-Infância Brasileira e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Artigo

Leia mais

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia

Leia mais

Socializações de Gênero e Repercussões na Escola

Socializações de Gênero e Repercussões na Escola Socializações de Gênero e Repercussões na Escola Quando a violência quebra o tabu pneves@usp.br 14/11/2015 Conceito de Gênero Gênero = Estudo de mulheres Construído em oposição ao conceito de sexo Fugir

Leia mais

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação

Palavras-chave: Políticas Curriculares; Formação de Professores; Qualidade da Educação; Plano Nacional de Educação DEMANDAS PARA POLÍTICAS CURRICULARES DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Ana Paula Peixoto Soares UFRJ Camila de Moraes Barbalho UFRJ Resumo Este trabalho tem por objetivo investigar

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social

E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social Transcrição de Entrevista nº 18 E Entrevistador E18 Entrevistado 18 Sexo Masculino Idade 29anos Área de Formação Técnico Superior de Serviço Social E - Acredita que a educação de uma criança é diferente

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO A MÃES E PAIS NA MATERNIDADE

A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO A MÃES E PAIS NA MATERNIDADE 6 A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA NO ATENDIMENTO A MÃES E PAIS NA MATERNIDADE Ana Paula Santos; Camile Haslinger Cássia Ferrazza Alves Elenara Farias Lazzarotto Da Costa Ligia Andrea Rivas Ramirez Cristina

Leia mais

HABILIDADES CONTEÚDO METODOLOGIA/ESTRATÉGIA HORA/ AULA

HABILIDADES CONTEÚDO METODOLOGIA/ESTRATÉGIA HORA/ AULA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA ENSINO MÉDIO ÁREA CURRICULAR: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS DISCIPLINA: FILOSOFIA SÉRIE 1.ª CH 68 ANO 2012 COMPETÊNCIAS: Contextualizar

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança

Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Inteligência emocional ajuda a conquistar vagas de liderança Tempo de Mulher Arieta Arruda 14 horas atrás Houve um tempo em que as pessoas queriam mostrar sua face mais racional no mercado de trabalho,

Leia mais

Prof. Volney Ribeiro

Prof. Volney Ribeiro A REDAÇÃO NO ENEM Prof. Volney Ribeiro Professor de língua portuguesa Especialista em Gestão Educacional Mestrando em Letras A prova de redação exigirá de você a produção de um texto em prosa, do tipo

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Patrícia Roberta de Almeida Castro MACHADO (FL-UFG) patricia_cultura@hotmail.com Lucielena Mendonça de LIMA orientadora (FL-UFG) lucielenalima@gmail.com

Leia mais

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Cartilha Informativa sobre Drogas (Publicação em fascículos nas edições 557, 558, 559, 560, 561, 562, 563 e 564 da Revista A

Leia mais

Émile Durkheim. Teoria Funcionalista. Fatos Sociais. Normalidade. Anomia. Solidariedade de mecânica & Solidariedade de orgânica

Émile Durkheim. Teoria Funcionalista. Fatos Sociais. Normalidade. Anomia. Solidariedade de mecânica & Solidariedade de orgânica Émile Durkheim Teoria Funcionalista Fatos Sociais Anomia Normalidade Solidariedade de mecânica & Solidariedade de orgânica Consciência coletiva & Consciência individual Por que clássicos? O tempo não tira

Leia mais

CONTROLE SOCIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Marcos Ferreira* TEXTO DE APOIO PARA DEBATE Não há assunto na sociedade brasileira que receba mais epítetos sobre sua importância, urgência e centralidade na vida

Leia mais

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO Danielle de Sousa Macena- UFCG danyellehta-@hotmail.com Januzzi Gonçalves Bezerra UFCG januzzigoncalves@gmail.com Janaina Gonçalves Bezerra - UFCG jgoncalves003@gmail.com Resumo

Leia mais

1.1. O que é a Filosofia? Uma resposta inicial. (Objetivos: Conceptualizar, Argumentar, Problematizar)

1.1. O que é a Filosofia? Uma resposta inicial. (Objetivos: Conceptualizar, Argumentar, Problematizar) INICIAÇÃO À ATIVIDADE FILOSÓFICA 1.1. O que é a Filosofia? Uma resposta inicial (Objetivos: Conceptualizar, Argumentar, Problematizar) As primeiras perguntas de qualquer estudante, ao iniciar o seu estudo

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

Revista Filosofia Capital ISSN 1982 6613 Vol. 2, Edição 4, Ano 2007. EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO

Revista Filosofia Capital ISSN 1982 6613 Vol. 2, Edição 4, Ano 2007. EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO 78 EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO Júlia de Holanda juliadeholanda@filosofiacapital.org Brasília-DF 2007 79 EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA

Leia mais

Cultura: diferentes significados

Cultura: diferentes significados 1 Cultura: diferentes significados O termo cultura é utilizado com diferentes significados. No senso comum encontramos o uso do termo como sinônimo de educação. Nesta acepção, a cultura tem sido motivo

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO MANUAL DO AVALIADOR Avaliar é fazer análise e ter a oportunidade de rever, aperfeiçoar, fazer de forma diferente, sempre em busca de eficácia e resultados. Gartner & Sánchez As

Leia mais

Regulação Bimestral do Processo Ensino Aprendizagem 3º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data:

Regulação Bimestral do Processo Ensino Aprendizagem 3º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data: Regulação Bimestral do Processo Ensino Aprendizagem 3º bimestre Ano: 2º ano Ensino Médio Data: Disciplina: Antropologia Urbana Professor: Luis Fernando Caro estudante; Ao longo do bimestre desenvolvemos

Leia mais

Expediente: Autor: Érika Andreassy Editor Responsável: Érika Andreassy Diagramação: Érika Andreassy Abril/ 2012 2

Expediente: Autor: Érika Andreassy Editor Responsável: Érika Andreassy Diagramação: Érika Andreassy Abril/ 2012 2 A mulher no mercado de trabalho e na organização sindical Expediente: Produzido pelo Instituto Latinoamericano de Estudos Socioeconômicos. Praça Padre Manuel da Nóbrega, 16-4º andar. Sé - São Paulo SP.

Leia mais

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013 Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher DataSenado Março de 2013 Mulheres conhecem a Lei Maria da Penha, mas 700 mil ainda sofrem agressões no Brasil Passados quase 7 desde sua sanção, a Lei 11.340

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Unidade I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO EDAAPRENDIZAGEM APRENDIZAGEM Prof. Wanderlei Sergio da Silva Conceito PDA estudo sobre o crescimento mental do indivíduo, desde o nascimento até a adolescência;

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

convicções religiosas...

convicções religiosas... apresenta Cartilha O termo DISCRIMINAR significa separar; diferenciar; estabelecer diferença; distinguir; não se misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc;

Leia mais

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados

Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Motivos de transferência do negócio por parte dos franqueados Por Maria Teresa Somma Com o intuito de entender os motivos que levam franqueados a transferir o seu negócio, foi realizada uma pesquisa exploratória

Leia mais

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010

VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010 Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças. Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva

Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças. Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva Pontifícia Universidade Católica de Goiás anaflavia17012010@hotmail.com luan_frederico@yahoo.com

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

As principais características de cultura como visão de mundo. Herança cultural e formas de compreender o mundo. Unidade 2: A Cultura

As principais características de cultura como visão de mundo. Herança cultural e formas de compreender o mundo. Unidade 2: A Cultura As principais características de cultura como visão de mundo Herança cultural e formas de compreender o mundo Cultura como visão de mundo: [...] a cultura é como uma lente através da qual o homem vê o

Leia mais

1. Resolver um problema

1. Resolver um problema 1. Resolver um problema resolução de problemas no futebol inclui o conjunto de etapas essenciais à realização de uma A ação. Resolver um determinado problema é ter a capacidade de: Identificar o problema:

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

Histórico. Criada em 2011 pelo Instituto Sou da Paz, o Diálogo com Teatro é uma metodologia para a prevenção da violência no ambiente escolar.

Histórico. Criada em 2011 pelo Instituto Sou da Paz, o Diálogo com Teatro é uma metodologia para a prevenção da violência no ambiente escolar. Bem Vindos! Realização Parceria Histórico Criada em 2011 pelo Instituto Sou da Paz, o Diálogo com Teatro é uma metodologia para a prevenção da violência no ambiente escolar. Objetivo: Capacitar PMECs a

Leia mais

Mediação de conflitos. A solução de muitos problemas pode estar nas suas mãos. Prof. Daniel Seidel

Mediação de conflitos. A solução de muitos problemas pode estar nas suas mãos. Prof. Daniel Seidel Mediação de conflitos. A solução de muitos problemas pode estar nas suas mãos. Prof. Daniel Seidel CONFLITO CONVERSANDO SOBRE CONFLITOS Conflitos não são problemas Podemos perceber uma tendência geral

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo:

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo: A família patriarcal no Brasil e seus desdobramentos. 2 Habilidade: Reconhecer que a ideologia patriarcal influenciou a configuração

Leia mais

Mito, Razão e Jornalismo 1. Érica Medeiros FERREIRA 2 Dimas A. KÜNSCH 3 Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP

Mito, Razão e Jornalismo 1. Érica Medeiros FERREIRA 2 Dimas A. KÜNSCH 3 Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP Mito, Razão e Jornalismo 1 Érica Medeiros FERREIRA 2 Dimas A. KÜNSCH 3 Faculdade Cásper Líbero, São Paulo, SP Resumo Este trabalho tem como objetivo relacionar os temas mito, razão e jornalismo. Com uma

Leia mais

COMPORTAMENTO ÉTICO NA PROFISSÃO CONTÁBIL

COMPORTAMENTO ÉTICO NA PROFISSÃO CONTÁBIL COMPORTAMENTO ÉTICO NA PROFISSÃO CONTÁBIL Osvaldo Américo de Oliveira Sobrinho Professor Universitário osvaldo.sobrinho@hotmail.com Ida Pereira Bernardo Rondon Acadêmica do Curso de Ciências Contábeis

Leia mais

COTIDIANO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

COTIDIANO NA EDUCAÇÃO INFANTIL COTIDIANO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Reflexão sobre aspectos da rotina nas creches e pré-escolas, tomando com motivação os desenhos de Francesco Tonucci e buscando apoio em alguns trabalhos teóricos significativos

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais