Fatores ergonômicos relacionados à saúde e à segurança em trabalhadores de um viveiro florestal

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1 Fatores ergonômicos relacionados à saúde e à segurança em trabalhadores de um viveiro florestal Marília Dutra Massad Engenheira Agrônoma Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG Campus Salinas-MG) mariliamassad@yahoo.com.br Ângelo Márcio Pinto Leite Engenheiro Florestal Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM Campus Diamantina-MG) ampleite@ig.com.br Tiago Reis Dutra Engenheiro Florestal Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG Campus Salinas-MG) tiagoreisdutra@gmail.com Resumo: O objetivo geral deste estudo foi o de avaliar os fatores ergonômicos potenciais de gerarem dor e desconforto em trabalhadores de um viveiro de produção de mudas clonais de eucalipto, em Curvelo-MG. O estudo foi desenvolvido em dezembro de 2009, por intermédio de entrevistas, observações in loco e avaliações ergonômicas. A pesquisa apontou que a jornada de trabalho é de 10 horas diárias, perfazendo 50 horas semanais. Foram identificados dores e desconfortos nas regiões do pescoço, dos ombros, dos braços, nas partes superior e inferior das costas, nas pernas e nos pés. Os trabalhadores estão expostos a condições climáticas adversas, além de, não receberem orientações quanto aos procedimentos necessários à segurança. Quanto ao Índice de Capacidade para o Trabalho, 33,33% dos trabalhadores apresentam boa condição para o trabalho e, 66,67% ótima condição. As doenças cardiovasculares estão presentes em 8,33% dos entrevistados e as músculos-esqueléticas em 50%. Palavras-chave: Ergonomia; Trabalho; Mudas. 1. Introdução O ambiente de trabalho é constituído por uma série de fatores que influenciam a qualidade de vida das pessoas e o resultado do próprio trabalho. A qualidade de vida no trabalho está relacionada com a introdução de fatores no ambiente que promovam o bem-estar à mobilização do pessoal, incluindo elementos organizacionais, ambientais e comportamentais, visando modificar aspectos do trabalho, a fim de criar uma situação nova, mais favorável à satisfação dos empregados e à produtividade da empresa (Fiedler et al., 2006). 1

2 Em um viveiro de produção de mudas, o trabalhador é um componente essencial envolvido em diversas atividades com exigência de posturas e pesos diferenciados (Alves et al., 2006). Para caracterizar a mão-de-obra e as condições de trabalho é preciso conhecer os fatores relacionados aos trabalhadores, bem como as condições de trabalho, saúde, segurança, entre outros aspectos. O conhecimento desses fatores é fundamental para que a área de trabalho, seu arranjo, equipamentos e ferramentas sejam bem adaptados às capacidades psicofisiológicas, antropométricas e biomecânicas do trabalhador, atingindo assim um bom desempenho, reduzindo a sobrecarga física, a fadiga, os erros, os acidentes, proporcionando maior conforto, satisfação e bem estar social (Fontana & Seixas, 2007). A adaptação do homem ao seu trabalho é bastante complexa e, neste contexto, a ergonomia parte do conhecimento do ser humano para projetar o ambiente de trabalho, ajustando-o às suas capacitações e limitações. A ergonomia visa a segurança, a satisfação e o bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento com os sistemas produtivos, tendo contribuído significativamente para a melhoria das condições de trabalho humano (Fontana & Seixas, 2007). Assim, a eficiência não deve ser tida como objetivo principal de uma empresa, já que isoladamente pode significar sacrifício e sofrimento dos trabalhadores, sendo isso inaceitável do ponto de vista ergonômico. Como a ergonomia visa em primeiro lugar ao bem estar do trabalhador, a eficiência virá como resultado de todo o processo (Iida, 2005). Ainda que seja um aspecto de caráter subjetivo, o nível de satisfação do trabalhador com a atividade desempenhada na empresa está diretamente ligado à sua motivação e perspectiva de aceitar novos desafios para o crescimento profissional, além de influenciar diretamente na produtividade, qualidade dos produtos e serviços prestados, número de acidentes, entre outros aspectos (Leite, 2002). Os trabalhadores de um viveiro de produção de mudas estão expostos a diversos riscos para sua integridade física como acidentes, aparecimento de lesões por esforços repetitivos e doenças ortomusculares (Lima et al., 2005), além de riscos psicológicos, podendo levá-los a acidentes e ao afastamento por períodos de tempo consideráveis, prejudicando não só a si mesmo e sua família mas, também, implicando em prejuízos para as empresas em virtude de, na maioria das vezes, não haver mão-de-obra treinada para substituir o acidentado, interferindo na produtividade. O trabalho que exige posturas diversificadas como o de produção de mudas pode trazer conseqüências para a saúde do trabalhador, sendo considerada postura nociva aquela que mais se afasta da posição de neutralidade funcional ou anatômica do segmento corporal. O aparecimento das dores e desconfortos deve-se, portanto, a movimentos repetitivos, posturas inadequadas e ao excesso de pressão (Silva et al., 2007). Para manter uma postura ou realizar um movimento, as articulações devem ser conservadas, tanto quanto possível, na sua posição neutra. Nessa posição, os músculos e 2

3 ligamentos que se estendem entre as articulações são tencionados o mínimo. Além disso, os músculos são capazes de liberar a força máxima, quando as articulações estão na posição neutra (Alves et al., 2006). A alta intensidade e a duração prolongada do trabalho físico e intelectual levam à fadiga. Além desses aspectos, fatores psicológicos como monotonia e a falta de motivação, fatores ambientais e sociais contribuem para o agravamento da situação. A sobrecarga ocorre quando as solicitações feitas sobre o indivíduo excedem a capacidade de resposta do mesmo, e isso depende do grau de liberdade que o operador dispõe para resolver o problema, da estratégia adotada para solucioná-lo e, também, dos conhecimentos e habilidades da pessoa (Iida, 2005). A avaliação do próprio trabalhador sobre sua capacidade para o trabalho é tão importante quanto avaliações clínicas especializadas. Para a avaliação da capacidade de execução do trabalho de um trabalhador, no presente ou em um futuro próximo, em função das exigências do estado de saúde, das exigências físicas e mentais é utilizado o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Esta metodologia auxilia no desenvolvimento de medidas para intervir, promover e manter a saúde, prevenindo perda da capacidade para o trabalho e desempemho profissional no futuro (Tuomi et al., 1997). Segundo Alves et al. (2002), a implementação de novas técnicas adaptadas à realidade ocupacional do trabalhador pode promover melhoria nas condições de trabalho e garantir sua satisfação e sua produtividade na empresa. A aplicação dos estudos ergonômicos nas operações de produção de mudas visa, portanto, amenizar a fadiga física e mental dos trabalhadores, além de aumentar a satisfação, a segurança e o bem-estar, levando, conseqüentemente, à melhoria da qualidade e produtividade no processo de produção de mudas. Neste contexto, o principal objetivo deste trabalho foi avaliar os fatores ergonômicos potenciais de gerar dor e desconforto em trabalhadores de um viveiro de produção de mudas, em Curvelo - MG. 2. Material e Métodos Este estudo foi desenvolvido em um viveiro de produção de mudas de eucalipto clonal, localizado no município de Curvelo-MG (S 18º 43 46, W 044º ), em dezembro de A jornada de trabalho diária do viveiro tem duração de 10 horas, iniciando às 7 horas e finalizando às 17 horas, com intervalo de 1 hora para almoço, de 11 às 12 horas, e café de 20 minutos, de 15 às 15:20 horas. Para a definição do número de indivíduos avaliados utilizou-se a metodologia proposta por Little (1997), nível mais rigoroso (A), objetivando uma adequada representatividade e confiabilidade nos resultados. A coleta de dados para a análise das condições gerais do 3

4 trabalho foi realizada por meio de um questionário específico e em forma de entrevista, no próprio local de trabalho. Tamanho da população Tamanho mínimo da amostra sugerido A (*)% B(*)% C(*)% 2 a a a a a a a maior que a a 2 (*) A mais rigoroso; B mediamente rigoroso; C menos rigoroso. QUADRO 1 Diretrizes 105 D para a seleção do tamanho da amostra. Fonte: Little (1997). Na avaliação de sintomas de dor e de desconforto foi utilizada a escala proposta por Corlett & Manenica (1980), a fim de identificar a parte do corpo do trabalhador mais susceptível aos sintomas (Figura 1). Para a caracterização qualitativa e quantitativa da intensidade da dor e de desconforto nas diferentes regiões do corpo dos trabalhadores foi utilizada a escala proposta pelo mesmo autor. 4

5 FIGURA 1 Diagrama para indicar partes do corpo onde se localizam as dores provocadas por problemas de postura. FONTE: Corlett e Manemica (1980) Extremamente confortável 2 Confortável 3 Pouco confortável 4 Médio 5 Pouco desconfortável 6 Desconfortável 7 Extremamente desconfortável Avaliou-se as atividades de coleta de miniestacas, estaqueamento do material vegetativo, preparo do substrato e enchimento dos tubetes, transporte das mudas para casa de vegetação e casa de sombra, e 1ª e 2ª seleções em aclimatação a céu aberto. As observações do ambiente de trabalho nos setores do viveiro durante a coleta de dados foram identificadas com o objetivo de analisar as condições ergonômicas gerais do 5

6 local, e condições biomecânicas: risco de lombalgia e lesões sucessivas devido à força e sobrecarga física; repetitividade; posturas inadequadas e uso ou não de ferramentas. O Índice de Capacidade para o Trabalho foi determinado por intermédio de questionários respondidos pelos trabalhadores do viveiro que atuam nos processos de produção durante a jornada de trabalho, conforme metodologia proposta por Tuomi et al. (1997). 3. Resultados e discussão As miniestacas confeccionadas no minijardim clonal com uso de uma tesoura afiada, exigem cerca de 4 a 6 cortes com essa ferramenta, acarretando uma repetitividade de movimento com as mãos, na posição de pinça. Após sua confecção, as miniestacas são acondicionadas em caixas pequenas de isopor contendo água gelada, localizadas no chão, embaixo dos caletões, exigindo uma postura inadequada da coluna lombar. Em seguida, o mesmo trabalhador faz o estaqueamento do material, a fim de possibilitar o revezamento de atividade. Os trabalhadores estão na maior parte do tempo com uma postura estática e em pé. A posição em pé apresenta vantagens de proporcionar grande mobilidade corporal; os braços e pernas alcançam os controles das máquinas e grandes distâncias, porém é altamente fatigante porque exige trabalho estático da musculatura (Iida, 2005). Na realidade, o corpo não fica totalmente estático, mas, oscilando, o que exige reposicionamentos, dificultando a realização de movimentos precisos. Nesta postura, o coração encontra maiores resistências para bombear sangue para os extremos do corpo e o consumo de energia torna-se elevado. Como a jornada de trabalho dos trabalhadores é de 10 horas, com 4 e 5 horas seguidas, respectivamente, de manhã e à tarde, na posição em pé, há um grande esforço das pernas, ocasionando o fechamento dos vasos capilares, o que interrompe o fluxo de nutrientes e oxigenação adequada e, conseqüentemente, causando fadigamento da musculatura destas. Nos setores de produção de miniestacas e estaqueamento, o trabalhador está exposto a frio, vento, chuva, neblina, radiação solar, jatos de nebulização e contato direto com o substrato. Desta forma, se torna importante o uso de capas de chuva, chapéu de abas largas, luvas e protetor solar, equipamentos de proteção individual que não foram encontrados no local, proporcionando um trabalho de riscos conforme as normas de segurança e saúde (Alonço et al., 2006). A não utilização de luvas durante a operação expõe o trabalhador a agentes químicos, acarretando problemas à pele, como alergias, eczema ou prurido. O trabalhador está exposto também ao risco ergonômico devido à realização do trabalho em pé, podendo ocasionar algum problema (lesão ou desconforto) na coluna, nas pernas e nos pés. Conforme o diagrama proposto por Corlett & Manenica (1980), foram identificados dor e desconforto nesse setor, provocados por problemas de postura, nas regiões: 6

7 pescoço (1), coxas (16 e 19), e pernas (17 e 20), na intensidade caracterizada pela escala do tipo Likert, como desconfortável (6). Sempre que uma pessoa trabalha em pé, é necessário dispor de um espaço livre sob a bancada ou a máquina, para que esta possa acomodar adequadamente as pernas e os pés. Isso permite uma aproximação do local de trabalho sem a necessidade de curvar o tronco ou esticar os membros superiores, além de permitir mudanças freqüentes de posturas e movimentação das pernas e dos pés. Segundo Iida (2005), o trabalho onde a repetitividade está presente com tarefas de ciclos pequenos, pode se tornar monótono tende a diminuir o nível de excitação do cérebro e, de todo o organismo, havendo a necessidade de modificação em sua execução (variação ou enriquecimento da tarefa). O trabalho repetitivo é um dos geradores de patologias de origem osteomusculares, além da fadiga, o que aumenta o risco de acidentes. Na realidade brasileira, os casos de Lesão por Esforços Repetitivos (LER) / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) constituem 65% dos casos de doenças ocupacionais reconhecidos pela Previdência Social, os quais a cada dia vêm aumentando, segundo o Núcleo de Saúde do Trabalhador, citado por Couto (2000). As atividades de preparo do substrato e enchimento de tubetes são feitas pelo mesmo trabalhador. Além disso, ele é responsável também por dispor as bandejas na bancada para o estaqueamento e pelo transporte das mudas até a casa de vegetação. O preparo do substrato baseia-se na medição em caixas plásticas e mistura em uma betoneira dos seguintes materiais: vermiculita expandida, fibra de côco e casca de arroz, na proporção de 1:1:1. A betoneira promove a mistura (homogeneização) de todo o material e, em seguida, ele é despejado numa caixa de madeira, rente ao solo, para se promover o enchimento dos tubetes. O substrato é coletado com uma pá da caixa de madeira e despejado no agitador de tubetes, onde antes de ser ligado, o trabalhador promove com as mãos um espalhamento do material para um prévio enchimento e, posteriormente, liga a máquina que por agitação completa a operação. Após desligá-la, o trabalhador promove batidas nas bandejas com as mãos no intuito de pressionar / compactar o substrato nos tubetes, garantindo o completo enchimento destes. Durante essas atividades o trabalhador não faz uso de luvas, óculos, máscara e protetor auricular, ficando exposto a agentes físicos e químicos, o pode levar à ocorrência de alergias, prurido e eczema, lesão no trato respiratório por inalação do material e, finalmente, comprometimento da audição. Após o enchimento das bandejas com o substrato, ao colocá-las no carrinho para o transporte à casa de vegetação e ao acomodá-las no chão no setor o trabalhador sustenta nos braços uma carga de aproximadamente 12 quilos, o que pode acarretar algum dano na coluna vertebral, ficando à mercê no que se refere à segurança e saúde ocupacional. O trabalho produz transformações no corpo dos trabalhadores, tanto em nível físico como mental, podendo ser profundamente maléfico quando estes ficam expostos a esforços 7

8 exaustivos e estressantes, gerando alienação, tensão e desgaste (Fiedler et al., 2007). Tal situação ocorre não por falta de legislação ou equipamentos de segurança adequados, mas pela falta de conscientização sobre o aspecto de prevenção de perdas, principalmente quanto aos acidentes e às doenças ocupacionais (Alonço et al., 2006), sendo estas acometidas tanto nos membros superiores como na coluna vertebral dos trabalhadores, constituindo numa das causas mais comuns dos sintomas músculo-esqueléticos relacionados ao trabalho. Durante a acomodação das bandejas no chão, o trabalhador adota uma postura inadequada com o encurvamento da coluna vertebral, podendo constituir um fator predisponente ou de comprometimento da saúde. Para Kroemer & Grandjean (2005), uma pessoa que se curva de modo a seu tronco ficar praticamente na horizontal, promove um efeito de alavanca e uma pressão muito grande nos discos da coluna lombar, podendo comprometer toda a região. Em qualquer atividade laboral pode não estar presente a relação entre trabalho e saúde, isso porque na maioria das atividades realizadas ocorre postura estática, esforço físico intenso, repetitivo e ritmos intensos de trabalho, sendo estas situações as causas mais comuns para o aparecimento ou agravamento de lesões, principalmente do sistema músculo-esquelético (Bogo et al., 2009). No setor de aclimatação a céu aberto as mudas passam pela 1ª e 2ª seleções, com a retirada de ramos laterais e classificação pelo tamanho e aparência. Nesta atividade, os trabalhadores são expostos a frio, chuva, neblina e radiação solar. O uso de chapéu de abas largas, luvas, protetor solar e ingestão de água freqüente se tornam de fundamental importância durante a operação. Os equipamentos de proteção individual são indispensáveis para a segurança do trabalhador durante o trabalho e deve-se orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado de tais equipamentos (Alonço et al., 2006). Observou-se o trabalho em pé e sem apoio para estes, com repetitividade de movimentos com as mãos, utilizando-se uma tesoura afiada, na posição de pinça. Esta posição em pé parada é considerada fatigante ao organismo quando realizada por períodos prolongados. A fadiga é uma incapacidade de manutenção de produção de potência ou força durante contrações musculares repetidas, ocorrendo nas atividades nas quais o trabalho muscular é repetitivo e dinâmico ou, repetitivo e estático. A permanência em pé pode provocar câimbras, fadiga muscular de membros inferiores e fadiga generalizada quando caracterizada como trabalho estático, exigindo muito esforço da musculatura envolvida para manter essa postura, além de dificultar o uso dos próprios pés para o trabalho, prejudicando a saúde e segurança do trabalhador (Fiedler et al., 2008). Nesse setor, conforme o diagrama proposto por Corlett & Manenica (1980), foi identificado dor e desconforto, provocados por problemas de postura, nas regiões: pescoço (1), ombros (6 e 11), braço direito (7), costas-inferior (4), bacia (5), coxas (16 e 19), pernas 8

9 (17 e 20), tornozelos e pés (18 e 21), na intensidade caracterizada pela escala do tipo Likert, como desconfortável (6). É preciso levar em conta as características dos trabalhadores e do trabalho que se realiza, alcançando desse modo, maior eficiência produtiva, assim como maior grau de conforto e segurança na tarefa, proporcionando-se uma melhoria das condições de trabalho. Todos os funcionários avaliados trabalham em jornada de 10 horas diárias, totalizando 50 horas semanais, descumprindo a Constituição Federal de 1988, segundo a qual a duração do trabalho normal não deve ser superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais. Os resultados para o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) mostraram que 33,33% dos trabalhadores apresentam boa capacidade para o trabalho e 66,67% ótima capacidade. Conforme os trabalhadores, as operações desempenhadas exigem tanto esforço físico quanto mental, estando o desempenho produtivo atrelado tanto à saúde, quanto a estes aspectos. Com relação às doenças, observa-se que as patologias músculo-esqueléticas foram as mais comuns, encontradas em 50% dos trabalhadores, principalmente nas regiões do pescoço, ombro, braços, partes superior e inferior das costas, das pernas e dos pés. Esse fato provavelmente está relacionado com a postura dos trabalhadores durante as operações, a repetitividade das atividades, além da falta de uma ginástica laboral. As doenças cardiovasculares ocupam o segundo (2º) lugar, representando 8,33%. 4. Conclusões De maneira geral, a maioria dos trabalhos na empresa avaliada é realizada em condições adversas à segurança e à saúde dos trabalhadores constatando-se, muitas vezes, posturas inadequadas, atividades repetitivas, sobrecarga física, e ausência no uso correto de equipamentos de proteção. Todas as atividades avaliadas apresentam risco de lesão em pelo menos uma fase do ciclo e, em pelo menos uma articulação do corpo. Referências ALONSO, A.S.; MEDEIROS, C.A.; MEDEIROS, F.A.; WERNER, V. Análise ergonômica do trabalho em atividades desenvolvidas com uma roçadora manual motorizada. Ciência Rural, v.36, n.5, p , ALVES, J.U.; MINETTI, L.J.; SOUZA, A.P.; GOMES, J.M. Avaliação dos fatores humanos e condição de trabalhadores em viveiros florestais. Revista Árvore, v.26, n.1, p , ALVES, J.U.; SOUZA, A.P.; MINETTI, L.J.; GOMES, J.M.; SILVA, K.R.; MARÇAL, M.A.; SILVA, E.P. Avaliação biomecânica de atividades de produção de mudas de Eucalyptus ssp. Revista Árvore, v.30, n.3, p , BOGO, A.; CAÑELLAS, K.; ODEBRECHT, C.; FORCELINI, F. Avaliação de conforto ambiental nos espaços de trabalho de escritório de empresas em Blumenau SC. In: X Encontro Nacional e VI Encontro Latino Americano de Conforto no Ambiente Construído, Anais... Natal, v.único, CD-ROM. 9

10 CORLETT, E.N.; MANENICA, I. The effects and measurement of working postures. Applied Ergonomics, Trondheim, v.11, n.1, p.7-16, COUTO, H.A. Novas perspectivas na abordagem preventiva das LER/DORT: o fenômeno L.E.R. D.O.R.T. no Brasil: natureza, determinantes e alternativas das organizações e dos demais atores sociais para lidar com a questão. Belo Horizonte: Ergo, p. FIEDLER, N.C.; VENTUROLI, F.; MINETTI, L.J. Análise de fatores ambientais em marcenarias no Distrito Federal. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.10, n.3, p , FIEDLER, N.C.; FERREIRA, A.H.S.; VENTUROLI, F.; MINETTI, L.J. Avaliação da carga de trabalho físico exigido em operações de produção de mudas ornamentais no Distrito Federal-Estudo de caso. Revista Árvore, v.31, n.4, p , FIEDLER, N.C.; ALVES, R.T.; GUIMARÃES, P.P.; WANDERLEY, F.B. Análise da carga física de trabalho dos operadores em marcenarias no sul do Espírito Santo. Floresta, v.38, n.3, FONTANA, G.; SEIXAS, F. Avaliação ergonômica do posto de trabalho de modelos de Forwarder e Skidder. Revista Árvore, v.31, n.1, p.71-81, Iida, I. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, p. KROEMER, K.H.E.; GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman, p. LEITE, A.M.P. Análise da terceirização na colheita florestal no Brasil. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, p. Tese Doutorado. LIMA, J.S.S.; SOUZA, A.P.; MACHADO, C.C.; OLIVEIRA, R.B. Avaliação de alguns fatores ergonômicos nos tratores feller-buncher e skidder utilizados na colheita de madeira. Revista Árvore, v.29, n.1, p , LITTLE, A.D. Auditoria de meio ambiente, saúde ocupacional e segurança industrial. Fundamentos, habilidades e técnicas. São Paulo: Arthur D. Little, p. SILVA, E.P.; MINETTI, L.J.; SOUZA, A.P. Análise ergonômica do trabalho de coveamento semimecanizado para o plantio de eucalipto. Scientia Forestalis, n.76, p.77-83, TUOMI, K.; ILMARINE, J.; JAHKOLA, A.; KATAJARINNE, L.; TULKKI, A. Índice de capacidade para o trabalho. In: F.M.E.A. Tradução: Frida Marina Fischer. Ed. Helsinki: Instituto de Saúde Ocupacional da Finlândia, p. 10

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