A GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO NA EMPRESA LANGE TERMOPLÁSTICOS

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1 UNIJUÍ Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul DEAd Departamento de Estudos da Administração Curso de Administração A GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO NA EMPRESA LANGE TERMOPLÁSTICOS Relatório de Estágio Supervisionado em Administração II LISIANE SCHNEIDER BARTZ Orientador: Prof. Laerde Sady Gehrke Panambi, RS. 1º Semestre de 2011

2 AGRADECIMENTOS Agradeço a minha família. Sempre me apoiando em meus momentos de estudo. Agradeço ao professor Laerte Sady Gehrke, pela atenção e orientação para a realização deste relatório de conclusão de curso. Também a todos os professores da UNIJUÍ, que tanto contribuíram para a construção do meu conhecimento e que culminaram na realização deste estudo. Por fim, agradeço as pessoas da empresa Lange Termoplásticos Ltda., pela disponibilidade, atenção e fornecimento de informações. Muito Obrigada! Lisiane Schneider Bartz

3 RESUMO O tema deste estudo é de analisar como a Lange Termoplásticos gerencia o seu capital de giro e qual sua dificuldade em gerir o mesmo diante da sazonalidade das vendas. A gestão do capital de giro é algo essencial para manter a solidez financeira de uma empresa para que assim a mesma possa manter os recursos necessários para a produção de seus produtos. Gitman (1978, p. 140) diz que a administração de capital de giro abrange a administração de todas as contas circulantes da empresa e que se a empresa não puder manter um nível satisfatório de capital de giro se tornará insolvente, podendo inclusive ser forçada a decretar a falência. Para o desenvolvimento deste relatório, os dados foram obtidos através de conversas não estruturadas com os proprietários da empresa, bem como com a pessoa responsável pelo setor financeiro e também através de pesquisas nos documentos da empresa. No desenrolar do estudo foi possível constatar as dificuldades encontradas pela empresa em gerir seu capital de giro, principalmente no período de poucas vendas, que são entre os meses de março a agosto. As crises enfrentadas pela empresa nestes últimos anos fizeram com que a Lange, principalmente em 2008 e 2009, tivesse de recorrer a recursos externos para garantir o capital necessário para que pudesse auxiliar na sua produção e assim disponibilizar seus produtos no mercado. Ainda que estivesse apresentando um quadro de crescimento em sua produção ano a ano, a Lange não conseguia traduzir este crescimento em garantias de reservas financeiras. PALAVRAS-CHAVE: Capital de Giro. Vendas. Sazonalidade

4 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES... 5 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Delimitação do Tema e Questão de Estudo Objetivos Justificativa REFERENCIAL TEÓRICO Capital de Giro Ativos e passivos circulantes Administração das disponibilidades Administração do Capital de Giro Ciclos operacional, econômico e financeiro Índices de liquidez Índices de atividade Fluxo de Caixa Demonstrações Financeiras Vendas Sazonalidade METODOLOGIA Tipo de Estudo Coleta de Dados Análise e Interpretação dos Dados APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Caracterização da Organização... 15

5 4.2Vendas Política de Vendas Histórico de Vendas da Lange Termoplásticos Prazo Médio de Recebimento Prazo Médio de Estoques Prazo médio de pagamento Ciclos Operacional e Financeiro Índices de Liquidez Fluxo de Caixa Receitas x Despesas Gestão do Capital de Giro CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS... 38

6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figuras: Gráficos: Tabelas:

7 INTRODUÇÃO Este estudo apresenta um relatório de conclusão do curso de Administração e tem a finalidade de conhecer e aprofundar os conhecimentos da gestão de capital de giro da empresa Lange Termoplásticos, de Panambi, no Rio Grande do Sul. A gestão do capital de giro é um assunto complexo e de vital importância para as empresas, pois é a partir deste capital que essas empresas encontrarão os recursos necessários para cumprir suas obrigações financeiras e administrar seu capital circulante a fim de continuar produzindo em larga escala e sem ônus para sua produção. De acordo com Assaf Neto e Silva (2002, p.13) uma administração inadequada do capital de giro resulta, normalmente, em sérios problemas financeiros, contribuindo para a formação de uma situação de insolvência. A gerência do capital de giro abrange os ativos e passivos circulantes de uma empresa e devem ser administrados de modo que os ativos sejam suficientes para cobrir os passivos da empresa e consigam garantir os recursos para que a mesma possa continuar produzindo e vendendo seus produtos. Nestes caminhos de acirrada competição, não só nacional como também a nível internacional, a saúde financeira das empresas deve estar em um ritmo compatível para que assim possam concorrer nestes mercados que estão disponíveis, mas onde somente aqueles que têm competência estarão prontos para se inserirem e permanecerem na disputa. Para que uma empresa possa atender as necessidades de seus clientes, com bons produtos, preços e prazos compatíveis de mercado, a gestão do capital de giro se faz necessária, uma vez que sem recursos necessários para manter sua produção, os clientes acabam se afastando, indo procurar empresas que tenham respostas imediatas as suas necessidades. Para a fácil compreensão deste estudo, o presente relatório está dividido em capítulos, onde o capítulo inicial trata sobre a contextualização do estudo, onde é informada a delimitação do tema e a questão de estudo e também os seus objetivos, tanto geral quanto específicos. No capítulo seguinte está o referencial teórico onde se encontram as teorias e conceitos de diversos autores que dão embasamento teórico para a realização deste relatório. A seguir estão mencionadas a metodologia utilizada para coletar e também para analisar os dados aqui inseridos. Por fim são apresentadas a caracterização da organização estudada, bem como os dados que foram coletados, com informações que buscam responder a questão de estudo e também aos objetivos propostos para a realização deste relatório e finalmente, no último capítulo estão

8 inseridas as conclusões sobre os dados coletados e as análises sobre o assunto debatido. Em anexo a este relatório estão inseridos o balanço patrimonial da Lange Termoplásticos, bem como o demonstrativo de resultados dos anos estudados e analisados para a realização deste estudo.

9 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO A administração eficiente do capital de giro é imprescindível para o sucesso de uma empresa. É com ele que o administrador irá gerenciar os ativos e passivos da organização, com os recursos que a mesma utiliza no plano operacional. Neste tópico são abordadas as características da empresa estudada e também a apresentação e delimitação do estudo onde trata sobre a questão de estudo, os objetivos com a realização deste projeto e a justificativa para realizar o mesmo. 1.1 Delimitação do Tema e Questão de Estudo A boa administração do capital de giro é fundamental para a saúde financeira de uma empresa. Do capital de giro é que sairão os recursos para a empresa continuar operando a curto prazo. A administração do capital de giro envolve um processo contínuo de tomada de decisões voltadas basicamente para a preservação da liquidez e rentabilidade da empresa. Por este motivo, os ativos circulantes devem ser administrados de forma eficiente a fim de se manter a capacidade de pagamento da empresa, principalmente no curto prazo. Os passivos circulantes, que representam as fontes de financiamento a curto prazo da empresa, também devem ser administrados eficientemente, para se ter a garantia de que os financiamentos obtidos serão usados da melhor forma possível. Assim, a questão de estudo é definida pela seguinte pergunta: Quais são as dificuldades para a gestão do capital de giro da empresa Lange Termoplásticos diante da sazonalidade das vendas? 1.2 Objetivos Neste tópico são abordados o objetivo geral e os objetivos específicos da realização deste estudo. Objetivo geral Identificar e analisar as dificuldades encontradas na gestão do capital de giro da empresa Lange Termoplásticos diante da sazonalidade das vendas. Objetivos específicos Os objetivos específicos para a realização deste projeto de estágio são os seguintes: Fazer um levantamento histórico das vendas da Lange Termoplásticos; Estudar a política de vendas da empresa; Estudar o fluxo de caixa da empresa; Fazer uma análise comparativa das receitas e despesas;

10 Desenvolver um estudo sobre como a Lange Termoplásticos gerencia seu capital de giro diante do quadro de vendas. 1.3 Justificativa O processo de gerenciar o capital de giro é de extrema importância para a saúde financeira de uma empresa. Em geral a preocupação com o capital de giro só é observado quando a empresa encontra dificuldades para honrar seus compromissos financeiros. A escolha da Lange Termoplásticos para esta pesquisa se deu pelo fato de que historicamente, a empresa enfrenta um período de redução no quadro de vendas em uma determinada época do ano e em consequência disso, tem dificuldades em gerir seu capital de giro neste período. Quanto a originalidade, os proprietários ainda não possuíam um estudo aprofundado sobre o assunto na empresa e com a realização do mesmo a acadêmica pretendia identificar e demonstrar as possibilidades que podem ser encontradas para responder a questão de estudo sugerida neste trabalho de conclusão de curso. A viabilidade deste trabalho de conclusão de curso foi através da coleta de dados e também através da observação da gerência do capital de giro pela acadêmica com pesquisas nos documentos da Lange Termoplásticos com a devida autorização dos empresários. Os proprietários da Lange garantiram a acadêmica o acesso aos dados da empresa necessários para a realização deste estudo.

11 2. REFERENCIAL TEÓRICO Neste tópico são abordados os referenciais teóricos que dão embasamento aos assuntos tratados neste relatório. 2.1 Capital de Giro O capital de giro é o recurso que financia a atividade principal de uma empresa, ou seja, é o capital necessário para continuar a adquirir os bens que serão revendidos no volume que o seu mercado consome e continuar a obter a sua principal fonte de renda de forma contínua. Os autores Weston e Brigham (2000, p. 209) apontam três fatores que caracterizam a importância do capital de giro: o tempo dedicado à administração do capital de giro, o investimento em ativos circulantes (por exemplo, os estoques) e a relação entre o crescimento das vendas e os ativos circulantes. Segundo Hoji (2001, p.109), O capital de giro é conhecido também como capital circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que transformam-se constantemente dentro do ciclo operacional. A expressão capital de giro se refere ao total de recursos de curto prazo realizados pela empresa e está sujeito a exposições e riscos oriundos de diversas áreas, tais como recebíveis, contas a pagar, gerenciamento de estoques, gerenciamento de caixa, etc. Em cada uma dessas áreas encontramos diferentes desafios no que tange ao alcance da liquidez necessária, à obtenção do processo mais eficiente, à adoção de novas tecnologias e à avaliação da qualidade do capital de giro no balanço patrimonial. O capital de giro representa o valor total dos recursos demandados pela empresa, para financiar seu ciclo operacional, que engloba as necessidades circulantes identificadas desde a aquisição de matéria-prima até a venda de produtos elaborados. (MARTINS & ASSAF NETO, 1986, p. 276). O montante do capital de giro é encontrado através dos ativos circulantes ou correntes. Já a diferença entre os ativos circulantes e os passivos circulantes é denominada de capital de giro líquido Ativos e passivos circulantes O objetivo da administração financeira, segundo Gitman (2010, p. 546) é gerenciar cada elemento do ativo circulante e também de seu passivo circulante para atingir um equilíbrio entre rentabilidade e risco que contribua de forma positiva para o valor da empresa. Na conceituação de Vieira (2005, p. 33) os ativos circulantes são bens e direitos que se esperam que sejam convertidos em dinheiro no prazo máximo de até um ano, enquanto que os

12 passivos circulantes são obrigações que se esperam que sejam exigidas no mesmo período de até um ano. Por ativos circulantes entendem-se as contas a receber, estoques, caixa e títulos negociáveis. Já os passivos circulantes são as contas a pagar a fornecedores, despesas e empréstimos bancários. Os ativos circulantes em geral oscilam durante o ano conforme o volume de produção da empresa. Quando as vendas estão em alta o volume de estoques aumenta, assim com as contas a receber e também o caixa. O contrário acontece nos meses de baixas vendas. Quando diminuem as vendas, em geral diminuem o volume de estoques e as contas a receber e consequentemente, o caixa. Gitman (2010, p. 547) diz que (...) quando o ativo circulante supera o passivo circulante a empresa tem capital de giro líquido positivo, quando o primeiro é inferior ao segundo, tem-se capital de giro líquido negativo. Quanto mais alta a margem do ativo circulante sobre o passivo circulante, melhor a capacidade da empresa em pagar suas conta à medida que elas irão surgindo Administração das disponibilidades Um dos primeiros passos de um administrador financeiro é administrar as entradas e saídas de recursos na empresa com o intuito de ter liquidez nos momentos necessários. As principais contas que movimentam o caixa de uma empresa são: Estoque; Contas a receber; Contas a pagar Administração de estoques Os estoques têm um peso representativo no balanço patrimonial de uma empresa. Nas empresas industriais são divididos em matérias primas, produtos em elaboração, materiais de consumo, materiais de embalagem e produtos acabados. Mesmo não sendo de responsabilidade do administrador financeiro da empresa é necessária uma interação entre estas áreas a fim de gerenciar de forma a obter um melhor controle de giro e manter níveis adequados de estoque, sem prejudicar o funcionamento da empresa. Hoji (2010, p. 122) comenta que o administrador financeiro pode contribuir muito com os gestores de estoques da empresa, demonstrando e evidenciando os valores e o tempo que o

13 estoque permanece na empresa em cada fase da produção, através de um eficiente controle gerencial Decisão sobre compra a vista e a prazo Caracteriza-se pela decisão do responsável pelas compras em fazer a aquisição da matéria prima a vista ou a prazo. Recomenda-se que no caso da empresa não ter condições de fazer a compra a vista, a solução seria buscar um financiamento com a menor taxa de juros. De acordo com Hoji (2010, p. 123) (...) a compra a prazo apresenta vantagens em relação a compra a vista. (...) As compras a prazo são importantes fontes de capital de giro para empresas de pequenos e médios portes, pois, em condições normais não são exigidas garantias pelo financiamento Administração de contas a receber O método mais eficaz de ter uma boa administração de contas a receber é a cobrança no menor tempo possível sem prejudicar as vendas. Gitman (2010, p. 558) elenca os três tópicos principais para alcançar este objetivo: (1) seleção e padrão de crédito, (2) termos de crédito e (3) monitoramento de crédito Seleção e padrões de crédito As vendas a prazo geram risco de inadimplência para empresa, mas também é um importante fator para alavancar as vendas. Para avaliar quais os clientes que merecem o crédito de uma empresa, Gitman (2010, p. 558) enumera cinco técnicas conhecidas como os cinco Cs do crédito, que são usadas somente em solicitações de alto valor: 1. Caráter: o histórico de cumprimento de obrigações do solicitante. 2. Capacidade: a capacidade do solicitante de honrar o crédito pedido, julgada, julgada com base na analise de demonstrações financeiras, com ênfase nos fluxos de caixa disponíveis para o pagamento de dívidas. 3. Capital: a relação entre a dívida do solicitante e o patrimônio líquido. 4. Colateral: o valor dos ativos que o solicitante dispõe para dar em garantia de crédito. Quanto maior o valor dos ativos disponíveis, maior a chance de que a empresa concedente recupere os fundos, em caso de inadimplência do devedor. 5. Condições: as condições econômicas gerais e setoriais e quaisquer condições especiais vinculadas a uma transação específica. (GITMAN. 2010, p. 558) No que tange a mudanças de padrões de crédito, a empresa pode decidir entre alterar seus padrões e investir em padrões mais liberais a fim de obter um melhor retorno no número de vendas, mas tem de levar em conta o risco que essa alteração irá ocasionar.

14 Termos de crédito São as condições que a empresa concede empréstimo ao solicitante. Gitman (2010, p. 562) afirma que: O setor de atuação de uma empresa afeta muito seus termos regulares de crédito. (...) uma empresa que vende perecíveis terá termos de crédito muito curtos porque os itens que oferece tem pouco valor como garantia.(...). Os termos de crédito também se referem ao número de dias em que o período de credito terá inicio até o momento em que é feito o pagamento efetivo da conta Monitoramento de crédito Trata-se da revisão constante das contas a receber da empresa para determinar se os clientes estão cumprindo com o acordado durante os termos de crédito. Hoji (2010) afirma que a política de cobrança deve ser implementada em conjunto com a política de crédito. A empresa deve evitar ser muito liberal na hora de liberar o cliente e conservadora na cobrança. Tem de haver um equilíbrio entre as duas políticas a fim de que nenhuma das partes seja prejudicada. 2.2 Administração do Capital de Giro A administração da capital de giro é um assunto que vem gerando grande interesse devido as suas implicações sobre o equilíbrio e a estabilidade financeira de uma organização. A administração do capital de giro pode ser caracterizada como o campo de estudos que trata da gestão dos ativos e passivos que compõem os grupos circulantes do balanço patrimonial ativo circulante e passivo circulante, e se preocupa em buscar respostas para duas questões principais: 1) Quanto deveria ser investido nas contas do ativo circulante? 2) Como estes investimentos deveriam ser financiados. (VIEIRA, 2005, p. 32). Um dos objetivos da administração do capital de giro é a manutenção do equilíbrio financeiro da empresa como forma de garantir a continuidade da atividade da empresa e propiciar condições adequadas que garantam sua sobrevivência e seu crescimento. Esta posição de equilíbrio se dá através da capacidade da empresa em cumprir os seus compromissos financeiros assumidos, o que significa manter um fluxo de caixa saudável e uma boa situação de liquidez. Sobre a administração do capital de giro. (...) é de fundamental importância para uma empresa, manter um nível de equilíbrio entre os seus ativos e passivos circulantes, uma vez que este vem permitir que a empresa venha honrar os seus compromissos de curto prazo para com os seus fornecedores e estes, com certeza, tenderão a continuar fornecendo os produtos necessários para a manutenção dos estoques necessários para atender à demanda de suas vendas e, assim, tornar-se viável o desenvolvimento de sua atividade operacional. (VIEIRA, 2007). E ainda:

15 A administração do capital de giro abrange a administração das contas circulantes da empresa, incluindo ativos circulantes e passivos circulantes. A administração do capital de giro é um dos aspectos mais importantes da Administração Financeira, considerada globalmente. Se a empresa não puder manter um nível satisfatório de capital de giro, provavelmente se tornará insolvente, podendo mesmo ser forçada a pedir falência. Os ativos circulantes da empresa devem ser suficientemente consideráveis de modo a cobrir seus passivos circulantes, assegurando-se com isso uma margem razoável de segurança. (GITMAN, 1978, p. 140). Weston e Brigham (2000, p. 377) afirmam que: [...] se a situação financeira fica fora de equilíbrio, os problemas surgem e se multiplicam, e a empresa pode entrar rapidamente em uma espiral declinante que a leva à falência. Administração do capital de giro é o processo de planejamento e controle do nível e da composição de ativos e passivos circulantes da empresa. Especificamente, a administração do capital de giro exige que o administrador financeiro decida qual o montante de caixa, outras aplicações de liquidez imediata, contas a receber e estoque a empresa deverá manter num determinado momento. Além disso o administrador financeiro deve decidir como estes ativos correntes serão financiados. (ARCHER, CHOATE E RACETTE (1979 apud AFFONSO, 1991, P. 45). A administração do capital de giro pode ser definida, nas palavras de Assaf Neto e Silva (2002, p. 15) (...) a administração das contas dos elementos de giro, ou seja, dos ativos e passivos correntes (circulantes), e às relações inter-existentes entre eles Ciclos operacional, econômico e financeiro O ciclo operacional é a soma do prazo de rotação dos estoques e prazo de recebimento da venda. De acordo com Hoji (2010, p.9), o ciclo operacional inicia-se com a compra de matériaprima e encerra-se com o recebimento da venda. O estudo do ciclo operacional permite aos administradores uma análise comparativa dos prazos de giro de estoques, prazo médio de recebimento de duplicatas e prazo médio de pagamento de fornecedores, além dos custos fixos mensais. O ciclo operacional é composto dos ciclos econômicos e financeiros, e através deles mais os custos fixos mensais permite ao administrador ter uma visão do fluxo de caixa da empresa que fluirá em médio e longo prazo e ter uma previsão da necessidade da capital de giro (NCG) para determinado período. Para obter o valor do ciclo operacional, a fórmula a ser usada é CO= PRE + PRV onde CO é o ciclo operacional, PRE é o prazo de rotação dos de estoques e PRV é o prazo de recebimento das vendas. O ciclo econômico tem início na compra da matéria prima e permanece até a venda do produto. Compreende o período que a mercadoria permanece nas dependências da empresa. Este

16 ciclo diz de quanto está sendo o período de giro de estoques da empresa. O ciclo econômico é igual ao prazo de rotação dos estoques, CE = PRE. Hoji (2010, p. 9) diz sobre o ciclo financeiro que (...) Caso ocorram desembolsos ou gastos antes da compra da matéria prima, é nesse momento que se inicia o ciclo econômico. O ciclo financeiro, também conhecido como ciclo de caixa, inicia com o primeiro pagamento da aquisição da matéria prima e termina após o recebimento da venda. Segundo Hoji (2010, p. 9) (...) Caso haja pagamento de custos ou despesas após o recebimento da venda, é nesse momento que se encerra o ciclo financeiro. A fórmula do ciclo financeiro é CF = CO + PMPF, onde CF é ciclo financeiro, CO é ciclo operacional e PMPF é prazo médio de pagamento de fornecedores. Na figura 1 Hoji (2010, p. 10) demonstra como funcionam os ciclos operacional, econômico e financeiro de uma indústria. Mês Compra de matéria-prima (a ) Pagamento de outros custos (b ) Venda (c ) Pagamento da matéria-prima (a ) Recebimento da venda (c ) Início de fabricação Término de fabricação Despesa de comissão (d ) Pagamento da comissão (d ) Prazo de fabricação (PF ) Prazo de estocagem dos Produtos acabados (PEPA ) Prazo de rotação dos estoques (PRE ) Prazo de recebimento da venda (PRV ) Prazo de pagamento da compra (PPC ) CICLO ECONÔMICO (CE ) CICLO FINANCEIRO (CF ) CICLO OPERACIONAL (CO ) Figura : Ciclos Operacional, econômico e financeiro Fonte: HOJI, MASAKAZU Índices de liquidez A liquidez de uma empresa demonstra a situação financeira de uma empresa. Hoji (2001, p.27) afirma que a liquidez é a capacidade de pagar compromissos de curto prazo. Em sentido amplo, a liquidez é relacionada com as disponibilidades mais os direitos e bens realizáveis no curto prazo. Em sentido restrito, a liquidez é relacionada somente com as disponibilidades.

17 Através dos índices de liquidez é possível verificar a capacidade da empresa de pagar suas contas em dia. Para Gitman (2010, p. 51) a liquidez de uma empresa é medida em termos de sua capacidade de saldar suas obrigações de curto prazo à medida que se tornam devidas. Em geral estes índices de liquidez são extraídos a partir das demonstrações financeiras e, segundo Vieira (2005, p. 24), estabelecem relações a partir da composição de fontes de recursos, prazos de vencimento e as características das aplicações por elas financiadas." Índice de liquidez corrente (LC) O índice de liquidez corrente mede a capacidade da empresa de pagar suas obrigações a curto prazo. É a razão entre o ativo circulante e o passivo circulante e determina o quanto a empresa possui em seu ativo circulante para cada unidade monetária de dívida a curto prazo. Sua fórmula é expressa através da expressão: Segundo Gitman (2010, p. 52), de um modo geral, quanto maior o índice de liquidez corrente, mais líquida a empresa Índice de liquidez seca (LS) É semelhante ao cálculo da liquidez corrente, porém sua diferença está no fato de excluir o estoque de seu cálculo, devido a sua dificuldade em se transformar em dinheiro rapidamente. Na concepção de Gitman esta dificuldade se explica por dois motivos: (...) (1) muitos tipos de estoque não podem ser facilmente vendidos porque são itens semiacabados, itens de propósito especial e assemelhados e (2) o estoque costuma ser vendido a prazo, o que significa que se torna uma conta a receber antes de se converter em caixa. (GITMAN, 2010, p. 52) A fórmula usada para determinar o índice é obtida através do seguinte cálculo, segundo Gitman (2010, p. 52) é: Hoji (2010, p. 288) além do estoque também exclui da fórmula da liquidez seca as despesas do exercício seguinte, então a fórmula ficaria da seguinte forma: Índice de liquidez imediata (LI) Sua fórmula consiste na razão entre o disponível e o passivo circulante. Corresponde ao índice de quanto a empresa pode pagar de suas obrigações correntes com a utilização das

18 disponibilidades. Quanto maior o índice maior é a capacidade da empresa de quitar suas obrigações com os recursos do caixa. Este índice é obtido através da seguinte fórmula: Índices de atividade Para saber como funcionam os seus ciclos, operacional, econômico e financeiro, a empresa deve conhecer os seus prazos médios, que são principalmente os prazos médios de estoques, de compras e de recebimento das vendas. Estes indicadores, analisados em conjunto, demonstram como a empresa gerencia seus recursos e se está usando de forma correta a alocação desses recursos, bem como demonstram como está a liquidez e rentabilidade da empresa Prazo médio de estoques (PME) Os estoques nas empresas industriais são formados pela matéria prima, produtos em processo de elaboração e produtos acabados. Na concepção de BRAGA (1995, p. 101), ele diz o seguinte sobre a administração de estoques. Podemos dizer que a administração dos estoques busca o equilíbrio entre os aspectos operacionais e financeiros e isto também pode significar a constante solução de conflitos de interesses entre área financeira e as demais áreas envolvidas. O prazo médio de rotação de estoques compreende o período entre a compra e a venda das mercadorias. A fórmula utilizada para conhecer este índice é Prazo médio de recebimento (PMR) É o período compreendido entre o momento que foi efetuado as vendas até o momento em que há o recebimento destas vendas. Indica o prazo médio que a empresa recebe suas receitas oriundas das vendas de mercadorias. A fórmula utilizada para este cálculo é Quanto maior o prazo de recebimento e mais vendas a prazo, pior para a empresa, pois um prazo de recebimento dilatado compromete o capital de giro. O ideal é que o recebimento das vendas seja em menor tempo possível Prazo médio de pagamentos (PMP) Representa o prazo médio que a empresa obtém de seus fornecedores para efetuar o pagamento de suas compras de matérias primas ou mercadorias. É obtido através da fórmula

19 onde CMV é o custo da mercadoria vendida, EF é estoque final e EI é estoque inicial. 2.3 Fluxo de Caixa Fluxo de caixa são as alterações e ou modificações que influenciam o caixa em qualquer momento. O fluxo de caixa registra toda a movimentação de entrada e saída no caixa da empresa. É de extrema importância para o administrador financeiro planejar, organizar, controlar, coordenar e dirigir os recursos financeiros da empresa. Entende-se como a previsão das entradas e saídas de recursos em uma empresa durante determinado período. O objetivo principal do fluxo de caixa é fornecer informações para verificar as necessidades de recursos, bem como calcular os períodos que haverá sobras ou falta de recursos. Segundo Marion (1998, 380), (...) a demonstração de fluxo de caixa (DFC) indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do caixa em determinado período, e, ainda o resultado do fluxo financeiro. 2.4 Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras são relatórios contábeis que apoiam a tomada de decisão nas empresas. Os demonstrativos mais importantes são: Balanço Patrimonial - após reformulação dada pela lei /07 juntamente com a MP 449/08, introduziram um novo conceito globalizado para este demonstrativo. Desde 2008 o balanço patrimonial deve ser evidenciado tanto para o ativo quanto para o passivo. Na Contabilidade e no Direito, a palavra "balanço" decorre do equilíbrio ou da igualdade expresso nas seguintes fórmulas contábeis: Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido O balanço, segundo o site Wikipédia, é uma demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a posição contábil, financeira e econômica de uma empresa em determinada data, representando uma situação do patrimônio de determinado período. Anthony(1981) afirma que o balanço mostra : 1. As fontes de onde provieram os recursos utilizados para a empresa operar - Passivo e Patrimônio Líquido. 2. Os bens e direitos em que esses recursos se acham investidos. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) demonstra os aumentos e reduções do patrimônio líquido da empresa. É o resumo do movimento de entradas e saídas no balanço patrimonial, durante o exercício.

20 Segundo a Lei n /76, a Demonstração do Resultado do Exercício discriminará os elementos conforme figura 2. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Receita Bruta de Vendas e Serviços (-) Devoluções (-) Abatimentos (-) Impostos (=) Receita Líquida das Vendas e Serviços (-) Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos (=) Lucro Bruto (-) Despesas com Vendas (-) Despesas Financeiras (deduzidas das Receitas Financeiras) (-) Despesas Gerais e Administrativas (-) Outras Despesas Operacionais (+) Outras Receitas Operacionais (=) Lucro ou Prejuízo Operacional (+) Receitas não Operacionais (-) Despesas não Operacionais (+) Saldo da Correção Monetária (=) Resultado do Exercício antes do Imposto de Renda (-) Provisão para o Imposto de Renda (-) Participações de Debêntures (-) Participação dos Empregados (-) Participação dos Administradores e Partes Beneficiárias (-) Contribuições p/ Instituições, Fundo de Assist. ou Previdência de Empregados (=) Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício (=) Lucro ou Prejuízo por Ação Figura Demonstração do Resultado do Exercício Fonte: Vendas O conceito de venda segundo Kotler (1998, p.36) assume que os consumidores, se deixados sozinhos, normalmente, não comprarão o suficiente dos produtos da organização. Assim a organização deve empregar um esforço agressivo de venda e de promoção. Kotler (1998, p. 597), afirma sobre a venda pessoal:

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