Palavras-chave: Séries Temporais; Meio Ambiente; Modelagem Matemática.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-chave: Séries Temporais; Meio Ambiente; Modelagem Matemática."

Transcrição

1 MODELAGEM DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS DO MUNICÍPIO DE IRATI-PR POR SÉRIES TEMPORAIS Artur Lourival da Fonseca Machado Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO Resumo: O presente trabalho teve início com o compromisso do autor em ministrar a disciplina de Modelagem de Sistemas Ambientais para o curso de Engenharia Ambiental na UNICENTRO e do interesse em questões ambientais, como de enchentes ocorridas no ano de 2010, sobre a qual esteve com alunos efetuando algumas avaliações em locais estratégicos de escoamento e identificando problemas de famílias afetadas nas proximidades dos locais das enchentes. Propôs-se, então, a efetuar pesquisa sobre Análise de Séries Temporais para precipitações para a cidade de Irati-PR com vistas a futura integração com análise de escoamento da bacia hidrográfica. Foram efetuados estudos e revisões bibliográficas sobre o tema, identificação de pacotes computacionais capazes de efetuar tais análises e obtenção de dados junto ao Instituto Agronômico do Paraná IAPAR, estação meteorológica de Fernandes Pinheiro PR. Os procedimentos de análise foram implementados no software R e pacote X-13ARIMA-SEATS, ambos com licença livre. Foram obtidos conhecimentos e informações relevantes sobre o sistema pluvial para o município de Irati-PR, como da capacidade de modelagem de séries temporais e a possibilidade de utilizar tais conhecimentos para melhor trabalhar as questões ambientais relacionadas a séries temporais. Os modelos obtidos permitiram efetuar estimativas do impacto do fenômeno El Niño sobre as intensidades de precipitações. Palavras-chave: Séries Temporais; Meio Ambiente; Modelagem Matemática. Introdução Segundo Holzbecher (2007), a Modelagem Ambiental é uma ciência que usa a Matemática e a Computação para simular fenômenos físicos e químicos em um ambiente (por exemplo a poluição ambiental). Embora seu livro trate da modelagem determinística e orientada a processos, refere que muitas opiniões dão conta de que estas representam os procedimentos mais importantes para o entendimento de sistemas ambientais, no entanto deixa claro que outras técnicas não tratadas no livro são mais promissoras para determinados problemas ambientais.

2 Modelos como Topmodel (Topografical Model) desenvolvido por Beven (1985), constituem-se em ferramenta cujos instrumentos conceituais podem ser utilizados para simular processos hidrológicos de maneira relativamente simples, principalmente no que se refere à dinâmica das áreas contribuintes superficiais ou sub-superficiais. Estudos de Wang et al. (1999) indicam que o El Niño e o fenômeno de Oscilações do Pacífico Sul (El Niño South Oscillations - ENSO) é o sinal mais forte na variação interanual do sistema oceano atmosfera. Referem que é um evento tropical, mas cujos impactos são globais, merecendo grande atenção da comunidade científica em muitos programas de pesquisa internacionais. Citam que existe um sistema de observação sobre o ENSO e que este apresenta questões que permanecem sobre seu mecanismo físico, ciclos e irregularidade. De acordo com Marengo (2006), Impactos do fenômeno El Niño e La Niña têm sido observados nas regiões do país, mais intensamente nas regiões Norte, Nordeste (secas durante El Niño) e Sul do Brasil (secas durante La Niña e excesso de chuva e enchentes durante El Niño). Se o El Niño aumentar em freqüência ou intensidade no futuro, o Brasil ficará exposto a secas ou enchentes e ondas de calor mais freqüentes. Porém, a incerteza de que estas mudanças aconteçam ainda é grande e alguns extremos do clima podem acontecer independentemente da presença do El Niño ou La Niña. (p. 29). Ainda, refere que os fenômenos El Niño e La Niña sobre o Pacífico Equatorial e o gradiente meridional de anomalias de TSM (Temperatura da Superfície do Mar) sobre o Atlântico Tropical modulam conjuntamente uma grande parte da variabilidade interanual do clima sobre a América do Sul. 1 Modelos para Séries Temporais Segundo Hipel e McLeod (1994) modelos de séries temporais são ajustados a uma ou mais séries temporais que descrevem um sistema, com propósitos que incluem obter estimativas, efetuar simulações, identificar tendências e melhor entendimento da dinâmica de sistemas. Cita como exemplos a aplicação de modelos de séries temporais

3 hidrológicas para simular entradas para um sistema de hidroelétrica e testar performances físicas e econômicas, identificar configurações ótimas, além de avaliação de impactos ambientais. Ainda, segundo eles, constituem-se em importante classe a de modelos estocásticos de séries temporais, úteis em uma ampla variedade de problemas das ciências ambientais, para modelar observações de dados discretos no tempo e que um estudo com análise de dados pode ser realizado a partir de dois passos principais: de análise exploratória e confirmatória de dados. A ideia básica é a identificação de um modelo simples, mas com capacidade de proporcionar um bom ajuste estatístico aos dados. Segundo Box e Jenkins (1976, apud Hipel e McLeod, 1994), independentemente do tipo de modelo estocástico a ser ajustado a um conjunto de dados, deve-se cumprir os estágios de construção: identificação, estimação e diagnóstico. No estágio de identificação, um modelo deve ser selecionado a partir de exame gráfico dos dados. No estágio de estimação, estimativas de máxima verossimilhança podem ser obtidas para os parâmetros do modelo e, subsequentemente, o modelo ajustado pode ser submetido a um diagnóstico para assegurar as suposições da modelagem. Conforme Morettin e Toloi (2006) modelos para descrever séries temporais são dependentes de vários fatores, tais como o comportamento do fenômeno ou o conhecimento à priori de sua natureza e do objetivo da análise, além de métodos apropriados para estimação de parâmetros e disponibilidade de softwares adequados. Segundo eles, uma das classificações de modelos de séries temporais está relacionada ao seu comportamento sazonal ou não sazonal. Em cada caso são identificados procedimentos para a modelagem. Ainda, que componentes sazonais em séries temporais podem ser de ordem determinística ou estocástica. Para modelos determinísticos, são utilizadas séries de senos e cossenos para a representação dos ciclos, enquanto que para séries estocásticas os modelos são determinados a partir da identificação de autocorrelações da série

4 temporal com seus valores passados ou defasados, no entanto as séries de Fourier são ainda úteis para identificação do período de sazonalidade, através do periodograma. Os modelos estocásticos são definidos a partir das autocorrelações dos valores da série em relação a seus valores defasados de acordo com o padrão dessa relação e identificado como Auto Regressivo de ordem p, AR(p), Média Móvel de ordem q, MA(q) e Integrado de ordem d, I(d), bem como de quaisquer combinações desses padrões, em um modelo mais geral ARIMA(p, d, q); se o padrão de autocorrelações repete-se a cada período de tempo s e eventualmente também para esse período s ocorre um padrão de relações de autocorrelação de ordem P, D e Q, tem-se um modelo sazonal ARIMA(p, d, q)(p, D, Q)[s]. 1.1 Avaliação de modelos de séries temporais A ordem do modelo adequado, ou seja, os valores de p, d, q, P, D e Q, são identificados através de procedimentos de avaliação que incluem o periodograma e as chamadas funções de autocorrelação; posteriormente procede-se ao ajuste do modelo, para estimar os coeficientes da relação identificada, de acordo com técnicas de regressão específicas para séries temporais estabelecidas por Box e Jenkins (1976). Em geral, o uso de modelos estocásticos de séries temporais requer a definição de modelo estacionário, que não apresente alterações de comportamento de correlações ao longo do tempo. Além disso, deve ser atendido o pressuposto de independência e distribuição normal para os resíduos. Para adequação de dados cujos modelos não atendem a esse pressuposto, podem ser efetuadas transformações como logaritmo, raiz quadrada ou transformações por potência de Box e Cox (1964). A avaliação de um modelo é realizada com testes que incluem a avaliação de raízes de seu polinômio característico, cálculo da estrutura de correlações, critérios de informação e, eventualmente, da existência de cointegração de duas séreis: 1) Teste de Raiz Unitária

5 Segundo Box e Jenkins (1976, apud Hipel e McLeod, 1994) pode-se demonstrar que uma condição necessária e suficiente para que um processo seja estacionário é que as raízes da equação característica φ(b) = 0 estejam fora do círculo unitário. 2) Funções de Autocorrelação Permitem identificar a estrutura de autocorrelações ρ k presente em uma série através da avaliação da estrutura de covariâncias de uma variável consideradas as observações em um tempo t e em um tempo t k, ou seja, ρ k = cov(y t, y t-k )/var(y t ). 3) Testes Critérios de Informação Após transformada para uma série estacionária, procede-se à inspeção das funções de auto-correlação amostrais (fac e facp) para determinação das defasagens regulares p e q e sazonais P e Q selecionando-se o modelo resultante da combinação (p, q) e (P, D) que proporciona melhor avaliação segundo Critérios de Informação como de Akaike (1974) (AIC), Critério de Informação Bayesiano (BIC) proposto por Schwarz (1978). Os critérios AIC e BIC classificam modelos de acordo com seus escores, considerado melhor aquele com menor AIC ou BIC. 4) Teste de Cointegração Segundo Engle e Granger (1987), se duas séries temporais Y t e X t seguem um processo integrado de ordem 1 e existir uma combinação linear delas que resulte em uma série integrada de ordem zero, então as séries Y t e X t são cointegradas. A identificação da cointegração permite que se analise o efeito da variável independente sobre a dependente. 2 Materiais e Métodos 2.1 Dados utilizados Foram utilizados dados obtidos por cessão sem ônus pelo Instituto Agronômico do Paraná IAPAR, Estação Meteorológica de Fernandes Pinheiro PR.

6 Os dados correspondem a séries de dados com observações de valores diários de precipitações (mm), temperaturas ( C) máxima e mínima, com início em 01/01/1963 e final em 31/12/2013. Além dos dados obtidos do IAPAR e INMET, foram obtidos dados mensais do fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENSO), que correspondem a oscilações para valor médio calculado a cada 30 anos obtidos a partir do CPC/NOAA (Climate Prediction Center, National Oceanic and Atmospheric Administration) dos Estados Unidos. 2.2 Métodos Os procedimentos para ajuste das Séries Temporais incluíram a Identificação de padrões nos dados e ajuste de modelos. Para esta etapa foi utilizado o software R e seus pacotes: forecast, tseries, TSA e seasonal. O pacote com maiores capacidades foi o seasonal que acessa rotinas do software X-13ARIMA-SEATS ( e que controla os parâmetros do modelo sendo ajustado de forma a evitar problemas como de raiz unitária e correlações nos parâmetros. 3 Resultados e Discussões 3.1 Análise da série de precipitações Procedeu-se ao ajuste de modelos para verificação de tendência da variável precipitação média mensal (em mm/dia) em relação à variável tempo e à variável anomalia ENSO. A análise gráfica de precipitações e anomalia ENSO apresentada na Figura 1 permite identificar alguma relação entre os valores de precipitação média (Prec. média [ mm/dia]hp-filter, com suavização do filtro HP de Hodrick e Prescott) com o período El Niño da anomalia ENSO. O do ano de 1983 é o principal deles. Nos anos de 1992, 1993 e 1998 também ocorrem aumentos nas precipitações médias mensais (em mm/dia) em períodos considerados de El Niño. Exceções ocorrem como no ano de 2010 onde ocorre um aumento de precipitações identificado pelo filtro,

7 mas que não corresponde a período considerado de El Niño (Oscilação da temperatura na superfície do oceano Pacífico da região do El Niño com valor acima de 0,5ºC por pelo menos 5 meses). Séries de Precipitações para Irati-PR e Anomalia ENSO Anomalia ENSO e Precipitações Série Temporal: ENSO [Graus Celsius] Prec. média [mm/dia] Prec. média [mm/dia]hp-filter Figura 1: Série de precipitações para Irati-PR e anomalia ENSO Fonte: elaborado pelo autor Ano A ocorrência do fenômeno produz aumento significativo de precipitação, como nos anos de 1983 e Pode-se supor a influência do fenômeno, no entanto não explica todas as ocorrências extremas, como no ano de Avaliação da relação entre as variáveis Precipitação e as variáveis exógenas ENSO e a variável ts de tempos com valores no intervalo de 1963,000 (janeiro de 1963) a 2013, (dezembro de 2013), considerando frações 1/12, 2/12, etc. acrescidos ao valor do ano para representação de cada mês foi efetuada com procedimento de regressão linear conforme a Tabela 1. Tabela 1: Regressão linear para a variável dependente Precipitação Variável explicativa Coeficiente Erro Padrão t P(x > t ) Intercepto -16,722 14,7265-1,14 0,257 ts 0, , ,43 0,152 ENSO 0, , ,04 0,041 F = 2,87 (com 2 e 609 G.L.), Valor-p = 0,0575

8 A variável ts não é significativa para o modelo (valor-p > 0,05) e o teste-f indica alguma evidência contra a significância do modelo (valor-p = 0,0575 maior que 0,05). Mesmo com a retirada da variável não significativa a significância do modelo não melhora, conforme se pode observar na Tabela 2. Tabela 2: Regressão linear para a variável dependente Precipitação Variável explicativa Coeficiente Erro Padrão t P(x > t ) Intercepto 4,379 0,109 40,30 < 2e-16 ENSO 0,250 0,131 1,92 0,0560 F = 3,68 (com 1 e 610 G.L.), Valor-p = 0,0556 Considerando a proximidade do valor ao nível para significância, pode-se considerar que o fenômeno ENSO tem alguma influência sobre os níveis de precipitação. Neste caso, considerando o coeficiente positivo (0,25), deve-se esperar maior média de precipitações (mm/dia) para meses com ocorrência de fenômeno El Niño (anomalia ENSO acima de 0,5ºC) e menor para ocorrência de La Niña (anomalia ENSO abaixo de -0,5ºC). As avaliações da relação entre as variáveis tornou-se possível, pois as séries apresentaram-se compatíveis em relação diferenciação relacionada à integração, ambas Precipitações e ENSO com valor nulo para a diferenciação regular (d) e diferenciação sazonal (D) para os testes ADF (DICKEY e FULLER, 1979) e de Canova-Hansen (1995), respectivamente. Procedeu-se, então, à análise de modelo de regressão de séries temporais para a variável temperatura incluindo co-variável exógena relacionada ao fenômeno El Niño, considerando nulos os valores de anomalia menores que 0,5 centígrados. Com este modelo os parâmetros foram altamente significativos, ao contrário de modelo considerando o fenômeno ENSO em sua forma completa, que inclui os valores negativos para o fenômeno La Niña. A Figura 2 apresenta periodograma para a série de precipitações indicando a sazonalidade anual da série de precipitações, com pico de valor 233,3 na frequência

9 0,0832 corresponde a período igual a 12. As funções de autocorrelação (ACFs) para a série original e sazonalmente diferenciada mostram de fracas a moderadas autocorrelações da série de precipitações original e moderada para a série diferenciada somente para o período de um ano (Lag = 1). Figura 2: Periodograma e autocorrelações para a série de precipitações original e diferenciada com defasagem de um ano (lag = 1) A Tabela 3 apresenta os resultados do ajuste do modelo ARIMA (p, d, q)(p, D, Q)[12] para a série temporal de Precipitações médias em mm/dia em valores mensais acrescidas do valor unitário para permitir a transformação logarítmica, considerando a covariável El Niño dada por seleção de valores da anomalia ENSO acima de 0,5 centígrados, com os demais valores considerados nulos. Tabela 3: Modelo ARIMA (0 0 0)(0 1 1)[12] com covariável El Niño Coeficiente Estimativa Erro padrão Valor-z Pr(> z ) El Niño 0, , ,810 0,00496 Constante 0, , ,406 0,15963 MA-Sazonal-12 0, , ,681 < 2e-16 Observações: AICc = 2753, BIC = 2770, QS seas. test (adj. series): 0,01 Box-Ljung (no autocorr.): 22,85 Shapiro-Wilk = 0,9963 com valor-p = 0,14 e Jarque-Bera com valor-p = 0,47 (resíduos normais). A partir do modelo estimado, procedeu-se à estimação de valores para um período de 36 meses, para diferentes valores de anomalia ENSO em período El Niño.

10 Foram gerados nove cenários para a variável El Niño, considerando valores observados para a anomalia ENSO no período de janeiro a junho de 2014, dados por: Cenário 00: ausência de El Niño, ou seja, ENSO com valor nulo para todo o período de estimativas; Cenários 01, 02 e 03: El Niño inicialmente inativo (anomalia ENSO com valor abaixo de 0,5º Celsius) em junho de 2014 e alcançando o valor um, dois e três, respectivamente, em dezembro de 2016; Cenários 11 e 22: El Niño iniciando ativo com anomalia ENSO com valor um (dois) em junho de 2014 e alcançando o valor um (dois), respectivamente, em dezembro de 2016; Cenários 12, 13 e 23: El Niño ativo para ENSO com valor um (dois) em junho de 2014 e alcançando o valor dois (três), respectivamente, em dezembro de Para cada cenário é apresentado na Figura 3 o limite inferior, o valor médio e o PRECIPITAÇÕES ESTIMADAS PARA O MUNICÍPIO DE IRATI-PR limite superior da estimativa obtida. SOB CENÁRIOS DE AUSÊNCIA A INTENSO EL NIÑO mm/dia Mês/Ano dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 P_LI-00 P-00 P_LS-00 P_LI-01 P-01 P_LS-01 P_LI-02 P-02 P_LS-02 P_LI-03 P-03 P_LS-03 P_LI-11 P-11 P_LS-11 P_LI-12 P-12 P_LS-12 P_LI-13 P-13 P_LS-13 P_LI-22 P-22 P_LS-22 P_LI-23 P-23 P_LS-23 Figura 3 Estimativas de precipitações para 36 meses para o município de Irati-PR sob cenários de ausência a intenso El Niño.

11 Os valores estão apresentados em três faixa, sendo a media correspondente à estimativa media e a inferior e a superior, a limites inferior e superior para as estimativas. Verificam-se períodos de maiores intensidades de precipitações, principalmente nos meses de janeiro, outubro e junho. Conclusão Foi obtido ajuste de modelo sazonal puro (ARIMA(0 0 0)(0 1 1)[12]) considerando variável exógena do fenômeno El Niño obtida a partir da anomalia ENSO, que permite obter estimativas para diferentes cenários de El Niño. Observa-se maior amplitude de variações nas estimativas à medida que o tempo passa, devido à autocorrelação do modelo no padrão MA(Q=1) para o período de 12 meses e principalmente devido ao padrão de cenário gerado, com valor crescente da anomalia ENSO sob ocorrência de El Niño. Referências AKAIKE, H. A new look at the statistical model identification. IEEE Transactions on Automatic Control. Boston, v.19, n.6, p , Dec BOX, G. E. P.; JENKINS, G. M. Time Series Analysis, Forecasting and Control. Holden Day, San Francisco BEVEN, K. J. Distributed models. In: ANDERSON, M. G.; BURT, T. P. Hydrological forecasting. Wiley Chichester, p. BOX, G. E. P.; PIERCE, D. A. Distribution of residual correlations in autoregressive-integrated moving average time series models. Journal of the American Statistical Association, 65, , 1970.

12 CANOVA, F; HANSEN, B. E. Are Seasonal Patterns Constant over Time? A Test for Seasonal Stability. Journal of Business and Economic Statistics 13(3): DURBIN, J.; KOOPMAN, S. J. Time Series Analysis by State Space Methods. Oxford University Press, DICKEY, D.A.; FULLER, W. A. Distribution of the Estimators for Autoregressive Time Series with a Unit Root. Journal of the American Statistical Association 74: HOLZBECHER, E. Environmental Modeling Using Matlab. Springer, LJUNG, G. M.; BOX, G. E. P. On a measure of lack of fit in time series models. Biometrika 65, , MARENGO, J. A. Mudanças Climáticas Globais e seus Efeitos sobre a Biodiversidade: Caracterização do Clima Atual e Definição das Alterações Climáticas para o Território Brasileiro ao Longo do Século XXI. Brasília, MMA, NWS/CPC/NOAA. National Weather Service - Climate Prediction Center do National Oceanic and Atmospheric Administration. United States Department of Commerce ( PIERCE, D. A. (1979). Signal extraction error in non-stationary time series. Annals of Statistics, 7, pp ʊ (1980). Data revisions in moving average seasonal adjustment procedures. Journal of Econometrics, 14, pp REFERENCE MANUAL FOR THE X-13ARIMA-SEATS PROGRAM. Version 1.0. U. S. Census Bureau, U. S. Departement of Commerce. Disponível em: Acesso em: 01/02/2014. SCHWARZ, G. Estimating the dimensional of a model. Annals of Statistics, Hayward, v.6, n.2, p , Mar WANG, H-J.; ZHANG, R-H.; COLE, J.; CHAVEZ, F. El Niño and the related phenomenon Southern Oscillation (ENSO): The largest signal in interannual climate variation. Proc. Natl. Acad. Sci. USA, Agradecimentos

13 Agradeço ao Instituto Agronômico do Paraná IAPAR, estação meteorológica de Fernandes Pinheiro PR, pela cessão gratuita de dados relacionados a precipitações e temperaturas.

Ajuste de Modelo de Previsão Para Dados de Séries Temporais de Abate Suino no Brasil

Ajuste de Modelo de Previsão Para Dados de Séries Temporais de Abate Suino no Brasil Ajuste de Modelo de Previsão Para Dados de Séries Temporais de Abate Suino no Brasil Marcus Vinicius Silva Gurgel do Amaral 1 Taciana Villela Savian 2 Djair Durand Ramalho Frade 3 Simone Silmara Werner

Leia mais

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07

INMET/CPTEC-INPE INFOCLIMA, Ano 13, Número 07 INFOCLIMA. BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 INFOCLIMA BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS Ano 13 13 de julho de 2006 Número 07 PERMANECE A TENDÊNCIA DE CHUVAS ABAIXO DA MÉDIA NA REGIÃO SUL SUMÁRIO EXECUTIVO A primeira semana da estação de inverno,

Leia mais

XVIII CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 19 a 23 de outubro de 2009

XVIII CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 19 a 23 de outubro de 2009 REGRESSÃO MÚLTIPLA APLICADA AOS DADOS DE VENDAS DE UMA REDE DE LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS VANESSA SIQUEIRA PERES 1 RESUMO: Esse trabalho foi realizado com o objetivo de ajustar os dados de vendas de uma

Leia mais

3 Previsão da demanda

3 Previsão da demanda 42 3 Previsão da demanda Este capítulo estuda o processo de previsão da demanda através de métodos quantitativos, assim como estuda algumas medidas de erro de previsão. Num processo de previsão de demanda,

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DAS AÇÕES DE MARKETING SOBRE O FATURAMENTO DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE DO SUL DE MINAS GERAIS UTLIZANDO TÉCNICAS DE SÉRIES TEMPORAIS

ESTUDO DO EFEITO DAS AÇÕES DE MARKETING SOBRE O FATURAMENTO DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE DO SUL DE MINAS GERAIS UTLIZANDO TÉCNICAS DE SÉRIES TEMPORAIS ESTUDO DO EFEITO DAS AÇÕES DE MARKETING SOBRE O FATURAMENTO DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE DO SUL DE MINAS GERAIS UTLIZANDO TÉCNICAS DE SÉRIES TEMPORAIS Maria de Lourdes Lima Bragion 1, Nivaldo Bragion 2,

Leia mais

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas

Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas Eixo Temático: Estratégia e Internacionalização de Empresas ESTUDO DA EVOLUÇÃO DA CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO PARA O EXTERIOR PELO CENTRO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO (CNPq) STUDY

Leia mais

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A VARIABILIDADE DE BAIXA FREQU~NCIA DA CIRCULAÇ~O DE GRANDE ESCALA SOBRE A AM~RICA DO SUL. Charles Jones e John D.

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A VARIABILIDADE DE BAIXA FREQU~NCIA DA CIRCULAÇ~O DE GRANDE ESCALA SOBRE A AM~RICA DO SUL. Charles Jones e John D. 539 UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A VARIABILIDADE DE BAIXA FREQU~NCIA DA CIRCULAÇ~O DE GRANDE ESCALA SOBRE A AM~RICA DO SUL Charles Jones e John D. Horel Dept. of Meteorology University of Utah - USA 1. Introdução.

Leia mais

CAPÍTULO 9. El Niño/ Oscilação Sul (ENOS) Nota: Para mais informações, consulte o PowerPoint: Kousky-Lecture-18-enso-cycle.ppt

CAPÍTULO 9. El Niño/ Oscilação Sul (ENOS) Nota: Para mais informações, consulte o PowerPoint: Kousky-Lecture-18-enso-cycle.ppt INMET: CURSO DE METEOROLOGIA SINÓTICA E VARIABILIDADE CLIMÁTICA CAPÍTULO 9 El Niño/ Oscilação Sul (ENOS) Nota: Para mais informações, consulte o PowerPoint: Kousky-Lecture-18-enso-cycle.ppt El Niño Originalmente,

Leia mais

de Piracicaba-SP: uma abordagem comparativa por meio de modelos probabilísticos

de Piracicaba-SP: uma abordagem comparativa por meio de modelos probabilísticos Descrição da precipitação pluviométrica no munícipio de Piracicaba-SP: uma abordagem comparativa por meio de modelos probabilísticos Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 1 Renata Alcarde 2 Sônia Maria De

Leia mais

UM ESTUDO DA VARIAÇÃO DE PREÇOS NA ÁREA DE SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS

UM ESTUDO DA VARIAÇÃO DE PREÇOS NA ÁREA DE SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS UM ESTUDO DA VARIAÇÃO DE PREÇOS NA ÁREA DE SAÚDE E CUIDADOS PESSOAIS Tania Miranda Nepomucena ; Ana Paula Coelho Madeira 2 ; Thelma Sáfadi 3 INTRODUÇÃO Atualmente, diversas áreas do conhecimento utilizam-se

Leia mais

Previsão de vendas de materiais de construção civil na elaboração de planejamento estratégico

Previsão de vendas de materiais de construção civil na elaboração de planejamento estratégico Previsão de vendas de materiais de construção civil na elaboração de planejamento estratégico Natália da Silva Martins 1 2 Paulo Justiniano Ribeiro Junior 3 1 Introdução Atualmente, com a estabilização

Leia mais

06 a 10 de Outubro de 2008 Olinda - PE

06 a 10 de Outubro de 2008 Olinda - PE 06 a 10 de Outubro de 2008 Olinda - PE Nome do Trabalho Técnico Previsão do mercado faturado mensal a partir da carga diária de uma distribuidora de energia elétrica Laucides Damasceno Almeida Márcio Berbert

Leia mais

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab

Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto de inovação do processo de monitoramento de safra da Conab Projeto elaborado por Lorenzo Seguini lorenzo_seguini@yahoo.it Projeto Diálogos Setoriais União Europeia - Brasil 1 Sumário 1. Introdução...3

Leia mais

Modelos Sazonais. Aula 06. Bueno (2011) Seção 3.11 Enders, 2004 Capítulo 2 Morettin (2011) Seção 3.6 Morettin e Toloi, 2006 Capítulo 10

Modelos Sazonais. Aula 06. Bueno (2011) Seção 3.11 Enders, 2004 Capítulo 2 Morettin (2011) Seção 3.6 Morettin e Toloi, 2006 Capítulo 10 Modelos Sazonais Aula 06 Bueno (2011) Seção 3.11 Enders, 2004 Capítulo 2 Morettin (2011) Seção 3.6 Morettin e Toloi, 2006 Capítulo 10 Introdução Muitas séries econômicas podem apresentar uma componente

Leia mais

FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB

FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB FREQUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS - PB Medeiros, R.M. (1) ; Santos, D.C. (1) ; Rafael, A. R. (1) ; Oliveira, V.G (1) ; Correia, D. S, (1) ; Brito, J.I.B. (1) mainarmedeiros@gmail.com

Leia mais

A EXPANSÃO URBANA E A EVOLUÇÃO DO MICROLIMA DE MANAUS Diego Oliveira de Souza 1, Regina Célia dos Santos Alvalá 1

A EXPANSÃO URBANA E A EVOLUÇÃO DO MICROLIMA DE MANAUS Diego Oliveira de Souza 1, Regina Célia dos Santos Alvalá 1 A EXPANSÃO URBANA E A EVOLUÇÃO DO MICROLIMA DE MANAUS Diego Oliveira de Souza 1, Regina Célia dos Santos Alvalá 1 1 Centro de Ciências do Sistema Terrestre. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. São

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC

Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC RESENHA Uma Síntese do Quarto Relatório do IPCC Por Ana Maria Heuminski de Avila Universidade Estadual de Campinas Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura - CEPAGRI CIDADE

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TEMPORAL DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE PORTO ALEGRE NO PERÍODO DE 1960-2008

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TEMPORAL DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE PORTO ALEGRE NO PERÍODO DE 1960-2008 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TEMPORAL DA TEMPERATURA DO AR NA CIDADE DE PORTO ALEGRE NO PERÍODO DE 1960-2008 William César de Freitas da Cruz¹ Ricardo Antônio Mollmann Jr. 2 André Becker Nunes 3 1 willcesarcruz@gmail.com

Leia mais

PRINCIPAIS SECAS OCORRIDAS NESTE SÉCULO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA AVALIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA

PRINCIPAIS SECAS OCORRIDAS NESTE SÉCULO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA AVALIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA PRINCIPAIS SECAS OCORRIDAS NESTE SÉCULO NO ESTADO DO CEARÁ: UMA AVALIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA José M. Brabo Alves; Rubenaldo A. Silva; Everaldo B. Souza; Carlos A. Repelli Departamento de Meteorologia -Divisão

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMETRICA POR QUINQUÍDIOS DA CIDADE DE PIRENOPOLIS - GO

CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMETRICA POR QUINQUÍDIOS DA CIDADE DE PIRENOPOLIS - GO CARACTERIZAÇÃO PLUVIOMETRICA POR QUINQUÍDIOS DA CIDADE DE PIRENOPOLIS - GO Silva, M. A. G 1* ; Guimarães Junior, J. M; 1 Esteves, A. A. M; 2 Maciel, F. L; 3 Ucker, F.E; 1,3,4 Santos, F.C.V; 1, 3,4 Correchel,

Leia mais

Modelo de séries temporais aplicado à série de preços de etanol hidratado no estado de São Paulo

Modelo de séries temporais aplicado à série de preços de etanol hidratado no estado de São Paulo Modelo de séries temporais aplicado à série de preços de etanol hidratado no estado de São Paulo Adriele Aparecida Pereira 12 Tales Jesus Fernandes 2 Thelma Sáfadi 2 1 Introdução O etanol (álcool etílico),

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento.

Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Poluição atmosférica decorrente das emissões de material particulado na atividade de coprocessamento de resíduos industriais em fornos de cimento. Benedito Costa Santos Neto

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DE TEMPERATURA MÍNIMA DO BRASIL RENATA RIBEIRO DO VALLE GONÇALVES 1 e EDUARDO DELGADO ASSAD 2 1 Engenheira Cartógrafa, doutoranda da Faculdade de Engenharia Agrícola Feagri /Unicamp,

Leia mais

Modelagem do total de passageiros transportados no aeroporto internacional de Belém: Um estudo preliminar

Modelagem do total de passageiros transportados no aeroporto internacional de Belém: Um estudo preliminar Modelagem do total de passageiros transportados no aeroporto internacional de Belém: Um estudo preliminar Núbia da Silva Batista ¹ Cássio Pinho dos Reis ² Flávia Ferreira Batista ² 3 Introdução Inaugurado

Leia mais

CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008/1 4º PERÍODO 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A3 DATA 15/10/2009 ENGENHARIA DE SOFTWARE 2009/2 GABARITO COMENTADO QUESTÃO 1: Analise as afirmações

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Paulo Wilson de Sousa UCHÔA (1); Antônio Carlos Lola da COSTA (2) Mestrando em Recursos Naturais da Amazônia Universidade Federal

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

SLA. Acordo de Nível de Serviço. Service Level Agreement

SLA. Acordo de Nível de Serviço. Service Level Agreement É um acordo firmado entre a área de TI e as outras áreas da instituição (que são clientes internos) e que descreve o serviço de TI, suas metas de nível de serviço, além dos papéis e responsabilidades das

Leia mais

LIDANDO COM SAZONALIDADES NO PROCESSO LOGÍSTICO

LIDANDO COM SAZONALIDADES NO PROCESSO LOGÍSTICO LIDANDO COM SAZONALIDADES NO PROCESSO LOGÍSTICO Praticamente todos os processos logísticos estão sujeitos a algum tipo de sazonalidade. A humanidade e seus grupos sociais, desde tempos remotos, sempre

Leia mais

FMEA (Failure Model and Effect Analysis)

FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Definição FMEA (Failure Model and Effect Analysis) Conceitos Básicos A metodologia de Análise do Tipo e Efeito de Falha, conhecida como FMEA (do inglês Failure Mode and Effect Analysis), é uma ferramenta

Leia mais

Metodologia para seleção de amostras de contratos de obras públicas (jurisdicionados) utilizando a programação linear aplicativo Solver

Metodologia para seleção de amostras de contratos de obras públicas (jurisdicionados) utilizando a programação linear aplicativo Solver REVISTA Metodologia para seleção de amostras de contratos de obras públicas (jurisdicionados) utilizando a programação linear aplicativo Solver André Mainardes Berezowski 1 Resumo Trata da apresentação

Leia mais

PESQUISA & DESENVOLVIMENTO

PESQUISA & DESENVOLVIMENTO PESQUISA & DESENVOLVIMENTO PESQUISA & DESENVOLVIMENTO PESQUISA BÁSICA Objetiva entender ou descobrir novos fenômenos Gera conhecimentos básicos Não é reservada Requer a divulgação dos conhecimentos obtidos

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

ESPAÇOS MUNIDOS DE PRODUTO INTERNO

ESPAÇOS MUNIDOS DE PRODUTO INTERNO ESPAÇOS MUNIDOS DE PRODUTO INTERNO Angelo Fernando Fiori 1 Bruna Larissa Cecco 2 Grazielli Vassoler 3 Resumo: O presente trabalho apresenta um estudo sobre os espaços vetoriais munidos de produto interno.

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

AS ETAPAS DO PLANEJAMENTO

AS ETAPAS DO PLANEJAMENTO AS ETAPAS DO PLANEJAMENTO O planejamento possui três etapas: O estabelecimento dos objetivos a alcançar Tomada de decisões a respeito das ações futuras Elaboração de planos Explicando melhor, quanto mais

Leia mais

Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores

Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade em Diferentes Setores MODELAGEM DAS DESPESAS TOTAIS DO GOVERNO CENTRAL COM OS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS (LOAS E RMV) RESUMO Viviane de Senna e Adriano Mendonça

Leia mais

FAQ: Parametrização para Contabilização

FAQ: Parametrização para Contabilização TDN > Softwares de Gestão > RM > Recursos Humanos > Administração de Pessoal > FAQ FAQ: Parametrização para Contabilização Produto: Ambiente: RM Unspecified Versão: 11.0 Avaliação A principal finalidade

Leia mais

Quadro 1: Classificação do fluxo aéreo segundo o atraso médio das aeronaves

Quadro 1: Classificação do fluxo aéreo segundo o atraso médio das aeronaves 5 O Desempenho Atual O nível de serviço de um aeroporto está diretamente ligado aos índices de atrasos nos seus voos, e, para analisar o nível de serviço do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, tomou-se

Leia mais

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS

MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS MONITORAMENTO DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE EM ÁREAS URBANAS UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS Erika Gonçalves Pires 1, Manuel Eduardo Ferreira 2 1 Agrimensora, Professora do IFTO, Doutoranda em Geografia - UFG,

Leia mais

PREVISÃO DE VENDAS DE CERVEJA PARA UMA INDÚSTRIA DE RIBEIRÃO PRETO

PREVISÃO DE VENDAS DE CERVEJA PARA UMA INDÚSTRIA DE RIBEIRÃO PRETO PREVISÃO DE VENDAS DE CERVEJA PARA UMA INDÚSTRIA DE RIBEIRÃO PRETO José Gilberto S. Rinaldi (UNESP/Presidente Prudente) Randal Farago (Faculdades Integradas FAFIBE) Resumo: Este trabalho aborda técnicas

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

OUTLIERS E SOFTWARE DE ANÁLISE ES- TATÍSTICA

OUTLIERS E SOFTWARE DE ANÁLISE ES- TATÍSTICA Capítulo 7 OUTLIERS E SOFTWARE DE ANÁLISE ES- TATÍSTICA 7.1 ANÁLISE DE SOFTWARES ESTATÍSTICOS Existe um número considerável de "packages" de análise estatística disponíveis comercialmente. Entre eles,

Leia mais

VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO(1997) Dimitrie Nechet (1); Vanda Maria Sales de Andrade

VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO(1997) Dimitrie Nechet (1); Vanda Maria Sales de Andrade VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO() Dimitrie Nechet (); Vanda Maria Sales de Andrade () Departamento de Meteorologia da UFPa ABSTRACT This work describes diary variation

Leia mais

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA

UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA UTILIZANDO O HISTOGRAMA COMO UMA FERRAMENTA ESTATÍSTICA DE ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE ÁGUA TRATADA DE GOIÂNIA Edson Kurokawa (*) Engenheiro Civil pela UFG e Mestre em Engenharia de Produção pela UFSC. Trabalha

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA VARIABILIDADE INTERANUAL DAS VAZÕES MÉDIAS MENSAIS NA AMERICA DO SUL

CARACTERIZAÇÃO DA VARIABILIDADE INTERANUAL DAS VAZÕES MÉDIAS MENSAIS NA AMERICA DO SUL CARACTERIZAÇÃO DA VARIABILIDADE INTERANUAL DAS VAZÕES MÉDIAS MENSAIS NA AMERICA DO SUL Julián D. Rojo 1, Nelson J. Ferreira 2, Oscar J. Mesa 1 1 UN Medellín Colômbia, 2 CPTEC/INPE - Cachoeira Paulista

Leia mais

APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM UMA REFINARIA DE ÓLEO DE SOJA

APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM UMA REFINARIA DE ÓLEO DE SOJA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 APLICAÇÃO DE UM SIMULADOR INDUSTRIAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EM UMA REFINARIA DE ÓLEO DE SOJA José Maximiano Candido Neto 1, Wagner Andre dos Santos

Leia mais

Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul

Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul Alice M. Grimm e Leandro Yorinori Universidade Federal do Paraná - UFPR - Caixa Postal 19044 - Curitiba, PR - Brasil grimm@fisica.ufpr.br ABSTRACT:

Leia mais

Influência das mudanças climáticas na distribuição espacial da Mycosphaerella fijiensis no mundo

Influência das mudanças climáticas na distribuição espacial da Mycosphaerella fijiensis no mundo Influência das mudanças climáticas na distribuição espacial da Mycosphaerella fijiensis no mundo Ranolfo Valadares Júnior 1 Waldir Cintra de Jesus Júnior 1 Roberto Avelino Cecílio 1 1 Universidade de Federal

Leia mais

Especificação Operacional.

Especificação Operacional. Especificação Operacional. Para muitos sistemas, a incerteza acerca dos requisitos leva a mudanças e problemas mais tarde no desenvolvimento de software. Zave (1984) sugere um modelo de processo que permite

Leia mais

Clima e sociedade: Rumo a um uso mais eficaz das informações de clima e tempo no Ceará

Clima e sociedade: Rumo a um uso mais eficaz das informações de clima e tempo no Ceará Clima e sociedade: Rumo a um uso mais eficaz das informações de clima e tempo no Ceará FUNCEME / IRI-Univ. Columbia / Univ. Arizona Janeiro de 2006 Renzo Taddei IRI-Univ. Columbia Terra em transe 2005

Leia mais

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema

11.1 EQUAÇÃO GERAL DOS BALANÇOS DE ENERGIA. Acúmulo = Entrada Saída + Geração Consumo. Acúmulo = acúmulo de energia dentro do sistema 11 BALANÇOS DE ENERGIA EM PROCESSOS FÍSICOS E QUÍMICOS Para utilizar adequadamente a energia nos processos é preciso que sejam entendidos os princípios básicos envolvidos na geração, utilização e transformação

Leia mais

APLICAÇÃO DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA PARA PREVISÃO MENSAL DE PRECIPITAÇÃO EM MACEIÓ

APLICAÇÃO DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA PARA PREVISÃO MENSAL DE PRECIPITAÇÃO EM MACEIÓ APLICAÇÃO DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA PARA PREVISÃO MENSAL DE PRECIPITAÇÃO EM MACEIÓ Washington Luiz Félix Correia Filho 1 2 ; Alexandre Silva dos Santos 1 ; José Ueliton Pinheiro 1 ; Paulo Sérgio Lucio

Leia mais

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas CONSIDERAÇÕES INICIAIS AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas Quando planejamos construir uma subestação, o aspecto de maior importância está na escolha (e, conseqüentemente, da definição)

Leia mais

Decomposição da Inflação de 2011

Decomposição da Inflação de 2011 Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores

Leia mais

VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA MÉDIA DO AR NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE/BRASIL

VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA MÉDIA DO AR NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE/BRASIL VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL DA TEMPERATURA MÉDIA DO AR NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE/BRASIL Bruno Claytton Oliveira da Silva¹. Fernando Moreira da Silva². Pedro Vieira de Azevedo³ ¹UnP GPEG/UFRN Brasil

Leia mais

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS EM PROJETOS DE TI 2012 Exercícios de Fixação e Trabalho em Grupo - 2 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 1. O valor de depreciação de um item é seu: a) Valor residual. b) Custo inicial menos despesas

Leia mais

VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA MÉDIA EM SÃO LUIS

VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA MÉDIA EM SÃO LUIS VARIABILIDADE ANUAL DA TEMPERATURA MÉDIA EM SÃO LUIS Carlos Márcio de Aquino Eloi 1, Barbaro Moya 2, Sandra Oliveira Sá 3,7, Ewaldo Eder Carvalho Santana 4, Jucivan Ribeiro Lopes 5, Gunter de Azevedo Reschke

Leia mais

Impacto do Fenômeno El Niño na Captação de Chuva no Semi-árido do Nordeste do Brasil

Impacto do Fenômeno El Niño na Captação de Chuva no Semi-árido do Nordeste do Brasil Impacto do Fenômeno El Niño na Captação de Chuva no Semi-árido do Nordeste do Brasil Vicente de Paulo Rodrigues da Silva, Hiran de Melo (Professor DEE/CCT/UFPB), Antônio Heriberto de Castro Teixeira (EMBRAPA

Leia mais

Modelo SARIMA: um estudo de caso sobre venda mensal de gasolina

Modelo SARIMA: um estudo de caso sobre venda mensal de gasolina Modelo SARIMA: um estudo de caso sobre venda mensal de gasolina Ana Julia Righetto 1 Luiz Ricardo Nakamura 1 Pedro Henrique Ramos Cerqueira 1 Manoel Ivanildo Silvestre Bezerra 2 Taciana Villela Savian

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS DE ANÁLISE QUÍMICA

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS DE ANÁLISE QUÍMICA VALIDAÇÃO DE MÉTODOS DE ANÁLISE QUÍMICA Sabrine Guedes Gonçalves da Silva Bolsista de Iniciação Científica, Química Industrial, UFF Maria Alice Cabral de Goes Orientadora, Eng o. Metalúrgica, M. Sc. RESUMO

Leia mais

Palavras-chave: chuva média; chuva de projeto; fator de redução de área.

Palavras-chave: chuva média; chuva de projeto; fator de redução de área. DETERMINAÇÃO DO FATOR DE REDUÇÃO DE ÁREA, APLICADO EM CHUVAS DE PROJETO. Fernando Duarte BARBALHO; Klebber Teodomiro Martins FORMIGA. Escola de Engenharia Civil - Universidade Federal de Goiás. Palavras-chave:

Leia mais

Análise de componentes independentes aplicada à avaliação de imagens radiográficas de sementes

Análise de componentes independentes aplicada à avaliação de imagens radiográficas de sementes Análise de componentes independentes aplicada à avaliação de imagens radiográficas de sementes Isabel Cristina Costa Leite 1 2 3 Thelma Sáfadi 2 Maria Laene Moreira de Carvalho 4 1 Introdução A análise

Leia mais

XLVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL

XLVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL MODELOS DE SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS DE PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA A PARTR DO MÉTODO DE HOLT-WINTERS E SUAS VARIAÇÕES Matheus Ferreira de Barros Programa de Pós-Graduação em Metrologia para Qualidade e Inovação

Leia mais

Gestão Ambiental PADRÃO DE RESPOSTA

Gestão Ambiental PADRÃO DE RESPOSTA Gestão Ambiental PADRÃO DE RESPOSTA Em termos de atendimento à proposta, espera-se que o estudante estabeleça relação entre a qualidade do serviço de esgotamento sanitário e de tratamento da água para

Leia mais

[3] VSL, Sistema VSL de Proteção de LAJES, Sistemas VSL de Engenharia S.A., Rio de Janeiro, Brasil.

[3] VSL, Sistema VSL de Proteção de LAJES, Sistemas VSL de Engenharia S.A., Rio de Janeiro, Brasil. A análise aqui executada permite, com base nos exemplos aqui apresentados, recomendar que o dimensionamento das lajes lisas de concreto, com índice de esbeltez usuais, obedeça aos seguintes critérios:

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Análise de séries temporais aplicada aos valores do salário mínimo necessário do Brasil

Análise de séries temporais aplicada aos valores do salário mínimo necessário do Brasil Análise de séries temporais aplicada aos valores do salário mínimo necessário do Brasil Talita Tanaka Fernandes Jacqueline Meneguim Manoel Ivanildo Silvestre Bezerra 3 Luiz Ricardo Nakamura Introdução

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Divulgação de Dados Meteorológicos das Estações da Grande Florianópolis

Divulgação de Dados Meteorológicos das Estações da Grande Florianópolis Projeto Integrador Divulgação de Dados Meteorológicos das Estações da Grande Florianópolis Alunos: Rafael Censi Borges Viviane Tayão Dutra Joice Taise Martins Rogério Uhr Santiago Fimínia Martins Professor

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

SP 01/12/78 NT 027/78. Projeto MULV - Melhor Utilização do Leito Viário. Eng.º Mauro Mazamatti. Introdução

SP 01/12/78 NT 027/78. Projeto MULV - Melhor Utilização do Leito Viário. Eng.º Mauro Mazamatti. Introdução SP 01/12/78 NT 027/78 Projeto MULV - Melhor Utilização do Leito Viário Eng.º Mauro Mazamatti Introdução O projeto MULV tem por objetivo estudar a influência que diferentes larguras de faixa de tráfego

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Meteorologia, Brasilia, 26-30 outubro, 1998 O USO DE PREVISÃO CLIMÁTICA DE TEMPERATURA E O PROGNÓSTICO DE GEADAS

X Congresso Brasileiro de Meteorologia, Brasilia, 26-30 outubro, 1998 O USO DE PREVISÃO CLIMÁTICA DE TEMPERATURA E O PROGNÓSTICO DE GEADAS X Congresso Brasileiro de Meteorologia, Brasilia, - outubro, O USO DE PREVISÃO CLIMÁTICA DE TEMPERATURA E O PROGNÓSTICO DE GEADAS Alexandre K. Guetter (Sistema Meteorológico do Paraná, Curitiba PR, Brasil)

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

6 OS DETERMINANTES DO INVESTIMENTO NO BRASIL

6 OS DETERMINANTES DO INVESTIMENTO NO BRASIL 6 OS DETERMINANTES DO INVESTIMENTO NO BRASIL Este capítulo procurará explicar os movimentos do investimento, tanto das contas nacionais quanto das empresas abertas com ações negociadas em bolsa através

Leia mais

1. Os métodos Não-Paramétricos podem ser aplicados a uma ampla diversidade de situações, porque não exigem populações distribuídas normalmente.

1. Os métodos Não-Paramétricos podem ser aplicados a uma ampla diversidade de situações, porque não exigem populações distribuídas normalmente. TESTES NÃO - PARAMÉTRICOS As técnicas da Estatística Não-Paramétrica são, particularmente, adaptáveis aos dados das ciências do comportamento. A aplicação dessas técnicas não exige suposições quanto à

Leia mais

PROGNÓSTICO DE VERÃO

PROGNÓSTICO DE VERÃO 1 PROGNÓSTICO DE VERÃO (Janeiro, Fevereiro e Março de 2002). O Verão terá início oficial às 17h21min (horário de verão) do dia 21 de dezembro de 2001 e estender-se-á até às 16h15min do dia 20 de março

Leia mais

PRO FOR WINDOWS (FPW)

PRO FOR WINDOWS (FPW) INTRODUÇÃO OAO FORECAST PRO FOR WINDOWS (FPW) Considerações Básicas Introdução ao Forecast Pro Software para análise e previsão de séries temporais. Características importantes Roda sob as diversas versões

Leia mais

Ambos têm os algarismos 7854 seguidos, a potência de dez apenas moverá a vírgula, que não afeta a quantidade de algarismos significativos.

Ambos têm os algarismos 7854 seguidos, a potência de dez apenas moverá a vírgula, que não afeta a quantidade de algarismos significativos. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Os algarismos significativos são os algarismos que têm importância na exatidão de um número, por exemplo, o número 2,67 tem três algarismos significativos. Se expressarmos o número

Leia mais

Padrão de Desempenho 1: Sistemas de Gerenciamento e Avaliação Socioambiental

Padrão de Desempenho 1: Sistemas de Gerenciamento e Avaliação Socioambiental Introdução 1. O Padrão de Desempenho 1 destaca a importância do gerenciamento do desempenho socioambiental durante o ciclo de um projeto (qualquer atividade comercial sujeita a avaliação e administração).

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC.

VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. VARIABILIDADE CLIMÁTICA PREJUDICA A PRODUÇÃO DA FRUTEIRA DE CAROÇO NO MUNICÍPIO DE VIDEIRA SC. 1 Maurici A. Monteiro 1 Elaine Canônica Anderson Monteiro 3 RESUMO A variabilidade climática que tem ocorrido

Leia mais

MÓDULO 2 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ASSOCIADO AO TRANSPORTE

MÓDULO 2 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ASSOCIADO AO TRANSPORTE MÓDULO 2 PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ASSOCIADO AO TRANSPORTE 2.1 - Níveis de Planejamento O planejamento logístico tenta responder aos questionamentos de: O QUE? QUANDO? COMO? Nos níveis estratégico, tático

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

A metodologia ARIMA (Auto-regressivo-Integrado-Média-Móvel),

A metodologia ARIMA (Auto-regressivo-Integrado-Média-Móvel), nfelizmente, o uso de ferramentas tornais de previsão é muito pouco adotado por empresas no Brasil. A opinião geral é que no Brasil é impossível fazer previsão. O ambiente econômico é muito instável, a

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 FPRJ/ORN/TMS 0753/16 FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ

Leia mais

Modelagem e Simulação

Modelagem e Simulação AULA 8 Modelagem e Simulação Modelagem Processo de construção de um modelo; Capacitar o pesquisador para prever o efeito de mudanças no sistema; Deve ser próximo da realidade; Não deve ser complexo. Tipos

Leia mais

ANÁLISE DA OCORRÊNCIA SIMULTÂNEA DE ENOS E ODP SOBRE O CARIRI CEARENSE

ANÁLISE DA OCORRÊNCIA SIMULTÂNEA DE ENOS E ODP SOBRE O CARIRI CEARENSE ANÁLISE DA OCORRÊNCIA SIMULTÂNEA DE ENOS E ODP SOBRE O CARIRI CEARENSE Laianny Morais Maia 1, Aline Bezerra de Sousa 1, Leonardo Lopes Rufino 1, Djane Fonseca da Silva 2 RESUMO - Neste trabalho buscou-se

Leia mais

ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP

ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP ANÁLISE DE DIFERENTES MODELOS DE ATRIBUIÇÃO DE NOTAS DA AVALIAÇÃO INTEGRADORA (AVIN) DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DO UNICENP Flavia Viviani Tormena ftormena@unicenp.edu.br Júlio Gomes jgomes@unicenp.edu.br

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais