A Trajetória dos Mestrados Profissionais em Administração no Brasil: Uma Abordagem Dinâmica e Multidimensional

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1 A Trajetória dos Mestrados Profissionais em Administração no Brasil: Uma Abordagem Dinâmica e Multidimensional RESUMO Autoria: Ana Carolina Kruta de Araújo Bispo Este estudo objetiva analisar a trajetória dos Mestrados Profissionais (MP) no Brasil a partir de uma perspectiva dinâmica e multidimensional, por meio da realização de uma pesquisa exploratória com coordenadores, ex-coordenadores e membros da direção da Capes, cujos dados foram coletados a partir de entrevistas semiestruturada. A análise revelou que a trajetória dos MP é dinâmica e sofreu a influência de vários agentes, como o governo, as universidades, as organizações e a própria sociedade; e também é multidimensional, pois considerou a existência de quatro dimensões (Legal, Social, Política e Econômica), que atuaram de forma integrada desde o surgimento do MP. 1

2 1 INTRODUÇÃO O Mestrado Profissional (MP) na pós-graduação brasileira é um fenômeno relativamente recente, datando de meados dos anos 1990 e sua institucionalização ocorreu apenas em 1998 por meio da publicação da portaria 080, de 16 de dezembro. Alguma desconfiança com relação a esta nova modalidade de curso de pós graduação stricto sensu foi gerada à época. Muitos temeram que, na contramão da elevação e da internacionalização da pós- graduação brasileira stricto sensu, o Mestrado Profissional exemplificasse a redução do nível de exigências que estaria permitindo a implantação de cursos de qualidade menor (MENANDRO, 2010, p.369). É bem verdade, conforme aponta Ribeiro (2010), que a universidade deve manter suas funções reflexivas, pois a função social faz parte da missão institucional da universidade. Assim, longe de ter sido pensado como curso de menor qualidade, apesar de se usar com frequência a palavra flexibilidade para tratar de Mestrados Profissionais, deve-se entender o MP como um curso distinto do Mestrado Acadêmico (MA), com objetivos claros e que, por sua própria natureza, precisam seguir caminhos distintos. A professora Tânia Fischer (2010) ressalta que o MP toma sempre por base o acadêmico, sendo este o grande equívoco no seu tratamento, pois não permite que ele seja visto como estratégia de formação profissional com natureza e estrutura próprias. Essas considerações iniciais motivaram a realização de uma reflexão sobre a trajetória da inserção desta modalidade de curso stricto sensu na pós graduação brasileira, em particular na área de administração. Esses cursos possuem objetivos claros, em especial, o de capacitar profissionais qualificados para o exercício da prática profissional avançada e transformadora, transferir conhecimento para a sociedade visando melhorar a eficácia e a eficiência das organizações públicas e privadas e contribuir para agregar competitividade e aumentar a produtividade em empresas, organizações públicas e privadas (BRASIL, 2009b). A despeito de qualquer desconfiança em relação a esta modalidade de mestrado, de uma maneira geral, houve ampliação significativa da quantidade e da qualidade de cursos, aumento expressivo do número de discentes, matriculados e titulados, e crescimento do corpo docente. Em 2013, a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação) apresentava uma relação de 183 cursos de pós-graduação reconhecidos e recomendados na área de Administração, e integram esta relação 57 cursos de mestrado profissional, o que representa 31,15% do total de cursos da área no Brasil. Este estudo objetiva analisar, a partir de uma perspectiva dinâmica e multidimensional, a trajetória dos Mestrados Profissionais (MP) no Brasil. Considera-se esta trajetória dinâmica pela influência de vários agentes, como o governo, as universidades, os professores, as organizações, a própria sociedade, entre outros; e multidimensional, pois nesse estudo, apesar de propor uma categorização da trajetória a partir de dimensões, a saber: Legal, Social, Política e Econômica, estas são entendidas não como fragmentadas, mas integradas. A investigação foi realizada a partir da percepção de coordenadores e ex-coordenadores de cursos de MP em administração, além de membros da diretoria da Capes, órgão indutor e regulamentador da pós graduação stricto sensu no Brasil. Assim, para a coleta dos dados da pesquisa, fez-se uma pesquisa exploratória com o uso de entrevistas individuais e semiestruturadas, a fim de compreender a trajetória dos Mestrados Profissionais em Administração no Brasil a partir de uma perspectiva dinâmica e multidimensional. Na próxima seção, apresenta-se o referencial teórico que faz um resgate da origem dos cursos de MP no Brasil, além de apresentar as dimensões (legal, social, política e econômica) que integram o contexto dos cursos de Mestrado Profissional. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2

3 Apesar de mais de oito décadas da criação da pós-graduação no Brasil, ainda há um déficit de qualificação profissional, em especial, neste nível de formação. De acordo com Santos (2003), foi na década de 1930, por meio da proposta do Estatuto das Universidades Brasileiras, que Francisco Campos propôs a implantação de uma pós-graduação nos moldes europeus, que surgiu a pós-graduação brasileira. O modelo foi, em princípio, implantado no curso de Direito da Universidade do Rio de Janeiro, na Faculdade Nacional de Filosofia e na Universidade de São Paulo (SANTOS, 2003). Na década de 1940, o termo pós-graduação apareceu pela primeira vez no Artigo 71 do Estatuto da Universidade do Brasil. Já na década de 1950 começaram a ser firmados acordos entre Estados Unidos e Brasil que viabilizaram uma série de convênios entre escolas e universidades norte-americanas e brasileiras por meio do intercâmbio de estudantes, pesquisadores e professores. No entanto, o grande impulso para os cursos de pós-graduação do Brasil só se deu na década de 1960 (SANTOS, 2003). Com a criação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação), em 1951, foi iniciada uma política nacional da pósgraduação brasileira. De acordo com Steiner (2005), em um sistema educacional robusto, a avaliação institucional é fundamental para dar transparência aos usuários e à sociedade. Desta forma, no caso da pós-graduação brasileira, a Capes é responsável por realizá-la e vem, segundo o autor, realizando um trabalho paradigmático de avaliação dos programas ao longo dos anos. A pós-graduação em administração só teve início no Brasil no ano de Guimarães et al (2009) apontam o início da pós-graduação em administração a partir da criação do curso de mestrado em Administração da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro [FGV-RJ]. Na década seguinte, 1970, ocorre um fenômeno de expansão na área e oito cursos de mestrado em Administração foram criados: no Distrito Federal, e nos Estados de Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Ainda, segundo os autores, nessa década foram criados três cursos de doutorado em administração, sendo dois no Estado de São Paulo e um no Estado do Rio de Janeiro (GUIMARÃES et al, 2009). Pode-se afirmar que a pós-graduação brasileira em geral e a pós-graduação em administração em particular refletem a reprodução mimética e institucionalizada da pósgraduação presente em outros países. As duas tendências mais fortes que marcaram a pósgraduação brasileira foram a europeia, (principalmente na USP) e a norte-americana (ITA, Universidade Federal de Viçosa e Universidade Federal do Rio de Janeiro) (SANTOS, 2003, p. 629). Este fenômeno é refletido no Parecer 977/65 que implantou formalmente os cursos de pós-graduação no Brasil. No documento, o seu parecerista Newton Sucupira delineia as bases da pós-graduação brasileira tomando por base as pós-graduações de outros países tidos como mais desenvolvidos na área, especialmente a pós-graduação norte americana, a qual exerceu influência no modelo ora implantado no Brasil. No entanto, conforme aponta Santos (2003), apesar de toda a influência norte americana, uma série de contradições em relação a tradição da pós graduação brasileira recém criada é encontrada a exemplo da incompatibilidade dos títulos e a questão do rigor dos mestrados acadêmicos. Por outro lado, Fischer (2005, p.29) afirma que se as dificuldades de vencer a inércia são consideráveis, as possibilidades de inovar e revitalizar a pós-graduação também são. Contudo, toda inovação tem os seus custos. E desta forma, a despeito de toda a influência norte americana, a pós-graduação brasileira se expandiu consideravelmente na década de Para Fischer (2005, p.25), esta foi uma década de diferenciação progressiva, tendo em vista o sistema de avaliação da Capes que controla a expansão dos cursos de mestrado e doutorado. Por outro lado, de acordo com a autora, dois fenômenos merecem destaque nesta década, o primeiro é o crescimento dos cursos de especialização denominados de MBA e o segundo a indução dos mestrados 3

4 profissionais pela Capes. Se o primeiro caso é um fenômeno de mercado, o segundo é a expressão de uma política clara da agência de estímulo a uma linha alternativa aos recursos acadêmicos (FISCHER, 2005, p.25). De acordo com Steiner (2005), a indução da modalidade do mestrado profissionalizante aumentou a diversidade de diplomas na pós-graduação, antes restrita aos títulos de doutorado e mestrado acadêmico. Trata-se, pois, de uma medida que aumentou a flexibilidade do sistema. Em 1999, o Mestrado Profissional forma seus primeiros egressos e apesar do Parecer Sucupira em 1965 já abordar a educação profissional como uma necessidade relatando dentre os motivos fundamentais para instauração do sistema de cursos pós graduados assegurar o treinamento eficaz de técnicos e trabalhadores intelectuais do mais alto padrão para fazer face às necessidades do desenvolvimento nacional em todos os setores (BRASIL, 1965). Apenas em dezembro de 2009, após uma discussão profícua nas décadas de 1990 e 2000 sobre o futuro da pós-graduação no Brasil, que foi instituída a portaria 17, a partir da qual os objetivos do Mestrado Profissional são delimitados (BRASIL, 2009b): I - capacitar profissionais qualificados para o exercício da prática profissional avançada e transformadora de procedimentos, visando atender demandas sociais, organizacionais ou profissionais e do mercado de trabalho; II - transferir conhecimento para a sociedade, atendendo demandas específicas e de arranjos produtivos com vistas ao desenvolvimento nacional, regional ou local; III - promover a articulação integrada da formação profissional com entidades demandantes de naturezas diversas, visando melhorar a eficácia e a eficiência das organizações públicas e privadas por meio da solução de problemas de geração e aplicação de processos de inovação apropriados; IV - contribuir para agregar competitividade e aumentar a produtividade em empresas, organizações públicas e privadas. Em 2012, a Capes publica a portaria 01 de 4 de janeiro, a qual define, para efeitos da avaliação, realizada pela própria agência, a atuação nos programas e cursos de pós-graduação das diferentes categorias de docentes. Em seu Art. 3º a portaria relata a atuação como docentes permanentes em até três programas, informando que esta será admitida, excepcional e temporariamente, nos casos em que o terceiro programa for um curso de mestrado profissional (BRASIL, 2012). A Capes, em 2013, apresenta uma relação de 183 cursos de pós-graduação reconhecidos e recomendados na área de Administração, e integram esta relação 57 cursos de mestrado profissional. Mesmo após quase 20 anos do reconhecimento da modalidade profissional para a pósgraduação stricto sensu em nível de mestrado, muitas dúvidas ainda prevalecem, especialmente no que diz respeito às diferenças deste tipo de curso em relação aos mestrados acadêmicos, as competências que são desenvolvidas nos egressos destes cursos, o perfil do corpo docente, a natureza do trabalho final do curso, dentre outras. Para Fischer (2003, p.119) o mestrado profissional não é um curso excludente. Ao contrário, é ambicioso ao tentar conciliar os contrários, os paradoxos dos eixos acadêmico e profissional dos cursos de pósgraduação em Administração. O mestrado profissional (MP) deve ser reconhecido como necessidade e rota alternativa de formação, pois além da formação para o ensino e a pesquisa, típicos do mestrado acadêmico, ele é uma tentativa de orientar o ensino para a aplicação (FISCHER, 2005). A trajetória dos MP no Brasil abrange um conjunto de fatores legais, políticos, sociais e econômicos que contribuíram para facilitar ou limitar o seu desenvolvimento e a sua consolidação. 4

5 2 DIMENSÕES QUE INTEGRAM O CONTEXTO DO MESTRADO PROFISSIONAL O contexto dinâmico de formação do Mestrado Profissional em Administração, indica uma estrutura de referência mais ampla e incorpora dimensões da formação que não podem ser esquecidas ao analisar o processo de evolução e legitimação dessa modalidade de curso. Assim, a institucionalização do mestrado profissional tem uma característica multidimensional e pode-se identificar dimensões relacionadas ao contexto de formação que indicam a indissossiabilidade e a sobreposição entre elas. As dimensões identificadas e abordadas nesse estudo foram: a Legal, a Social, a Política e a Econômica. A Dimensão Legal considera a influência de toda a legislação que envolve o MP e o regulamenta. A Dimensão Social caracteriza a relevância social do processo de educação para a qualificação profissional e o posterior atendimento a demandas da sociedade. A Dimensão Política apresenta a disputa no campo científico e a busca por legitimação neste dos mestrados profissionais. Enquanto que a Dimensão Econômica retrata a obrigatoriedade imposta pelo governo para que os cursos sejam autofinanciados, apesar do discurso e até da legislação de incentivo a qualificação profissional ao financiamento do MP pelo próprio governo, a exemplo do programa Ciência sem Fronteiras. Essas dimensões caracterizam a originalidade deste estudo, por possibilitarem um novo olhar sobre a trajetória dos MP no Brasil DIMENSÃO LEGAL Na pós-graduação brasileira Mestrados Profissionais são um fenômeno relativamente recente, datando de meados dos anos de Sua institucionalização ocorreu pela Capes, a partir da portaria 080 de 16 de dezembro de 1998, quando houve o reconhecimento desta modalidade de mestrado. No entanto, o Parecer 977 de 3 de dezembro de 1965 do Conselho Federal de Educação, conhecido como Parecer Sucupira em função do sobrenome de seu relator Newton Sucupira, foi o primeiro a abordar a educação profissional como uma necessidade relatando dentre os motivos fundamentais para instauração do sistema de cursos pós graduados assegurar o treinamento eficaz de técnicos e trabalhadores intelectuais do mais alto padrão para fazer face às necessidades do desenvolvimento nacional em todos os setores (BRASIL, 1965). Assim, apesar das recomendações contidas no Parecer Sucupira, a pós-graduação brasileira institucionalizou durante vários anos o mestrado acadêmico como único formato de pós-graduação em nível de mestrado. Apenas em 1995, passados 30 anos do Parecer Sucupira, a Capes institui uma comissão composta por seis acadêmicos e dois representantes dos setores produtivos com o intuito de analisar as demandas do mercado de trabalho e averiguar a possibilidade de aproximação dos cursos stricto sensu com o contexto empresarial. Após um ano de discussões, o resultado do trabalho da comissão foi um documento intitulado Mestrado no Brasil: a situação e uma nova perspectiva. A partir do documento, a diretoria colegiada da Capes elaborou uma proposta e a submeteu ao conselho superior da agência a qual foi denominada Programa de Flexibilização do modelo de pósgraduação senso estrito em nível de mestrado. Este documento foi posteriormente transformado na resolução 1/95 que por sua vez deu origem a portaria 47 de 17 de outubro de 1995 que distingue os mestrados acadêmicos, até então em vigor exclusivo no Brasil, dos mestrados profissionalizantes como eram em princípio denominados os mestrados profissionais (BARROS et al, 2005; FISCHER, 2010). Ainda no ano de 1995 o então presidente da Capes, Abílio Baeta, assina o documento Capes: metas da atual gestão (BARROS et al, 2005). A portaria 47/95 foi revogada pela portaria 80/98 que dispõe sobre o reconhecimento dos mestrados profissionais, nesta portaria a Capes ressalta o acompanhamento e a avaliação dos cursos da modalidade profissional, dispõe sobre os requisitos para a avaliação e ainda 5

6 aponta o tipo de instituição que pode ser qualificada para a oferta desse tipo de curso (BRASIL,1998). A década de 1990 e a de 2000 foram profícuas em discutir o futuro da pós-graduação stricto sensu no Brasil, especificamente no que diz respeito aos Mestrados Profissionais. A partir de 1999 ocorreram inúmeras reuniões do Conselho Superior Científico e do Conselho Técnico Científico da Capes as quais resultaram no documento Pressupostos para avaliação de projetos de mestrado profissionalizante, documento este que foi posteriormente atualizado no ano de Foi também no ano de 1999 que os primeiros alunos desta modalidade de mestrado foram formados. De acordo com Steiner (2005, p.344), o crescimento nos primeiros anos de implantação do mestrado profissional foram muito significativos. No entanto, ressalta o autor que, apesar de ser uma iniciativa incipiente, já está claro que as universidades maiores e mais tradicionais não incorporaram esta nova modalidade de forma significativa. Nos anos que se seguiram o debate sobre a modalidade do mestrado profissional é mantido. Assim, em 2001 o Conselho Superior lança e homologa as ideias do documento: A necessidade de desenvolvimento da pós-graduação profissional e o ajustamento do sistema de avaliação às características desse segmento (BARROS et al, 2005). Salienta-se que apenas em 2009 a ficha de avaliação dos mestrados profissionais foi ajustada a algumas características próprias de sua modalidade. Em novembro de 2003 é realizado um Seminário sobre Mestrados Profissionais, mais uma vez corroborando com o interesse do tema pela comunidade acadêmica. Dois anos mais tarde, a Capes realiza um outro seminário denominado Para além da academia a pós graduação contribuindo para a sociedade e no ano seguinte, em 2006, realizou o seminário Avaliar para avançar, que contou com cinco oficinas, e uma delas teve como tema o futuro do mestrado profissional, corroborando assim com a preocupação da comunidade acadêmica. A avaliação trienal dos mestrados profissionais realizada em 2007 e correspondente aos anos de 2004 a 2006 foi pela primeira vez realizada em separado do mestrado acadêmico. No entanto, apenas em 2008 o CTC (Comitê Técnico Científico) aprova uma ficha de avaliação de programas de mestrado profissional, a qual é utilizada no triênio seguinte. Em 2009 há alguns avanços na legislação dos mestrados profissionais com a publicação da portaria normativa nº 7 de 22 de junho de 2009, a qual situa o mestrado profissional dentro do contexto da pós-graduação. Neste mesmo ano é publicada a portaria 17 em 28 de dezembro mantendo os mesmos pontos da portaria publicada anteriormente, mas adicionando alguns parâmetros para o acompanhamento e avaliação trienal dos cursos (BRASIL, 2009a; BRASIL, 2009b) DIMENSÃO SOCIAL Em se tratando de educação, há a necessidade, em qualquer nível do conhecimento, de se verificar o efetivo compromisso com a relevância social de seu investimento. A legitimação de todos os processos e procedimentos relacionados com a prática educacional só pode ancorar na convergência com os valores e objetivos responsáveis pela emancipação dos sujeitos humanos em sua existência real no seio da sociedade histórica (SEVERINO, 2006, p.40). A educação atua no sentido de emancipar o indivíduo dando a ele não apenas conhecimento e capacidade de mobilização de suas competências, mas, deveria auxiliar no desenvolvimento de uma orientação para o interesse social e a cidadania. Ao se partir para a educação em nível da pós-graduação, torna-se evidente uma problemática histórica que foi, e porque não dizer que ainda é, reservada a elite, pois os mestrados e doutorados que se iniciaram no país nas décadas de 1960 e 1970 eram reservados a apenas uma parcela da população denominada de elite pensante. 6

7 As políticas educacionais mais recentes procuram expandir a educação a uma parcela maior da população, buscando qualificar mais pessoas, e isso é percebido na educação de nível superior e na pós-graduação. Numa expansão mais recente das políticas de pósgraduação, foi institucionalizado o mestrado profissional como modalidade de pós-graduação estrito senso. Algumas dúvidas ou desconfianças em relação a essa modalidade de curso são levantadas pela comunidade acadêmica e mesmo pela elite dominante. No entanto, é necessário compreender a relevância social de cada uma das modalidades de mestrado, entendê-los não como concorrentes, mas, como opções para públicos distintos com objetivos distintos. Enquanto o mestrado acadêmico atende uma preparação para a docência e iniciação à pesquisa, o mestrado profissional atende a uma necessidade de profissionais que atuam no mercado e necessitam de qualificação. Ao mencionar mercado inclui-se não apenas as empresas privadas, mas, também as públicas e as organizações do terceiro setor. Ressalta-se, ainda, que o mestrado profissional também focaliza no desenvolvimento da competência para a pesquisa, mas de natureza aplicada. Fischer (2005) apresenta uma complementariedade entre as modalidade de mestrados quando afirma que os mestrados profissionais devem ser vistos como experiências de inovação e reinvenção das práticas acadêmicas e como tal devem ser tratados. O processo de aprendizagem com profissionais praticantes que assumem o papel de alunos, pode ajudar os professores acadêmicos a repensar a sua prática docente e aprenderem novos conhecimentos a partir de um processo de mais experiência de aprendizagem. Profissionais experientes não vem aprender práticas, mas sim, iluminar a prática com teorias apropriadas. (FISCHER, 2005, p.29). Desta forma, os mestrados profissionais apresentam sua relevância social, inclusive, internamente, dentro do ambiente acadêmico. Esta atuação dos mestrados profissionais pode corroborar para que a universidade mantenha suas funções reflexivas, pois essa é uma função social, isto é, é uma necessidade da sociedade cumprida (...) (RIBEIRO, 2010). Além disso, é uma oportunidade de fomentar uma maior integração da universidade com os problemas da sociedade e, no caso da Administração, fomentar o desenvolvimento de práticas inovadoras para beneficiar as organizações e a sociedade. Apesar da desconfiança exercida pela academia os mestrados profissionais em administração tem tido boa aceitação por profissionais e organizações. Segundo Ruas (2003, p.56) O que parece estar por trás dessa demanda é a aparente predisposição entre indivíduos e empresas por programas de formação gerencial direcionados às problemáticas empresariais efetivas. Essa preocupação com a formação gerencial deve contemplar a capacidade dos gestores entenderem que a organização traz impacto para sociedade e há a necessidade de fomentar a geração e difusão do conhecimento aplicado, mas que contemplem também a dimensão social. Por outro lado, a falta de identidade sobre o papel social dos mestrados profissionais acaba direcionando a elaboração de propostas que relegam ou não consideram o impacto social da formação de mestres no desenvolvimento da sociedade DIMENSÃO POLÍTICA Bourdieu (1976) trata o campo científico, como uma disputa por capitais, especialmente o cultural e o simbólico. Desta feita, a aceitação dos mestrados profissionais pela comunidade acadêmica não se deu de forma completa e abrangente haja vista a forte reprodução social presente nas universidades. Fischer (2005) aponta a pós-graduação como sendo concebida por formatos conservadores e miméticos. Quando se iniciou a discussão sobre os mestrados profissionais, especialmente em administração no ano de 1992, se tinha de um lado um país que abriu as portas para o mercado externo, que entrava na era da globalização e que, portanto, necessitava de mão de obra qualificada para atuar em um mercado em expansão. Por outro lado, as universidades, 7

8 em sua grande maioria, eram públicas e fechadas em seu ambiente produtor de contribuições teóricas, com professores e alunos com dedicação integral à academia. Neste cenário, segundo Ribeiro (2010), ocorria ainda a expansão do sistema de educação superior no Brasil por meio do mercado, a qual foi conduzida pelo Ministério da Educação, de forma agressiva. Assim, segundo Ribeiro, as críticas e a rejeição sofridas pelos primeiros mestrados profissionais tinham uma estreita relação com a mudança geral na forma de condução do ensino superior no Brasil do que uma rejeição específica aos mestrados profissionais. No entanto Menandro (2010) afirma que foi tomado por uma perplexidade diante das reações negativas que a proposta de concepção de Mestrado Profissional gerou em diversas áreas, ainda que todas as suas potencialidades não tivessem sido discutidas, evidenciando estar em jogo um processo assemelhado à neofobia (MENANDRO, 2010, p.369). Para os acadêmicos presentes nas universidades públicas e, especialmente, àqueles que faziam/fazem parte dos programas de pós graduação acadêmica mudar a forma de pensar o mestrado era realmente difícil. Conforme afirma Spink (1997, p.166), a construção social do mestrado levou seu significado numa direção própria, que precisa ser explicitamente questionada. Segundo Spink (1997), quando se pensa o mestrado enquanto contribuição ao conhecimento, é criado um conflito não apenas com o mestrado profissional, mas envolve questões mais profundas como a discussão entre teoria e prática, já que no mundo acadêmico a primeira é tida como superior e ao situar o mestrado profissional no mundo de acadêmicos o status quo é abalado e se faz necessária uma discussão sobre o próprio mestrado em si e mais especificamente a necessidade de discutir não apenas o trabalho final dos mestrados profissionais a dissertação, mas, de refletir sobre o formato de dissertação adotado atualmente nos mestrados acadêmicos. É necessário compreender o mestrado profissional como um programa cooperativo de formação e de pesquisa em que a academia não precisa abdicar de sua competência analítica e metodológica, mas aceitar que não lhe cabe a última palavra quanto à relevância do que está sendo feito (MATTOS, 1997, p.165). O surgimento e a expansão dos mestrados profissionais trazem à tona, ao mesmo tempo, uma relação de apropriação da produção acadêmica pela sociedade assim como de apropriação da reprodução social pela Academia. No entanto, a criação dos mestrados profissionais só será visto como mercadoria se a universidade permitir, pois um novo modelo de pós- graduação pode servir, como mobilizador de competências e contribuições sociais a fim de substituir competitividade por cooperação coletiva (RIBEIRO, 2010). Assim, Ribeiro (2010, p.448) conclui que o surgimento desse novo tipo de pósgraduação não deve ser encarado como um simplório e acomodado movimento de adequação de uma forma de distinção social a obtenção de um título de mestre às necessidades do mercado. Deve, sim, ser encarado como uma rara possibilidade de renovar as formas de se produzir saberes no Brasil DIMENSÃO ECONÔMICA Em 2009 a Capes publica a portaria 17 que dispõe sobre o mestrado profissional e em seu artigo 11 afirma: Salvo em áreas excepcionalmente priorizadas, o mestrado profissional não pressupõe, a qualquer título, a concessão de bolsas de estudos pela CAPES. (BRASIL, 2009b). Fischer (2010) aponta o problema da sustentabilidade dos mestrados profissionais, o que Menandro (2010) concorda ser um ponto importante a ser discutido. Ressalta o autor (2010, p.371) que a exigência de financiamento independente das fontes governamentais de recursos pode representar um filtro pelo qual só passem profissionais já 8

9 absorvidos por empresas ou por instituições públicas (ou porque essas empresas ou instituições estão financiando o projeto, ou porque têm renda que permite assumir essa despesa, muitas vezes alta, com a formação complementar). Interessados que não estejam em uma dessas condições terão dificuldade de se engajar em Mestrados Profissionais. Por outro lado, Fischer (2010) relata que o Plano de Desenvolvimento da Educação (2007) institucionalizou políticas e ações interligadas em todos os níveis de ensino. O Brasil Profissionalizante, Decreto n (2007), ratificou a política de apoio à profissionalização, o que se concretiza com a transformação dos Centros Federais de Educação Tecnológica [CEFETs] em Institutos Federais de Educação [IFETs], possibilitando a abertura de cursos superiores de graduação e pós-graduação a estas instituições remanescentes, em sua maioria escolas técnicas e agrotécnicas de 2º grau. Ora, se a política de apoio à educação profissional é afirmativa a este ponto, não é de surpreender que a portaria normativa tenha sido considerada a expressão de uma política de Estado, que retoma o apoio à formação profissional expresso no parecer que institui a pós-graduação brasileira (FISCHER, 2010, p.357). Ainda se discute no meio acadêmico e na própria Capes a questão dos Mestrados Profissionais e sua sustentabilidade, mas algumas exceções começam a ocorrer, a exemplo do Profmat que recebe incentivo da Capes, inclusive com bolsas para os alunos-professores da educação básica. A partir dessa iniciativa, outras áreas também devem cobrar uma posição da Capes, pois conforme afirma Menandro (2010, p.371) uma solução para esse impasse não poderá ser postergada indefinidamente pela Capes. 3 METODOLOGIA A pesquisa foi realizada entre os meses de novembro de 2013 e janeiro de 2014 com cinco coordenadores e ex-coordenadores de programas e/ou cursos de mestrado profissional e dois membros da diretoria da Capes. Os sujeitos foram selecionados por acessibilidade. A priori, em se tratando de uma pesquisa do tipo exploratória, não foi definido o número de indivíduos a serem entrevistados, pois se decidiu realizar a coleta até o momento em que houvesse convergências suficientes para configurar o fenômeno estudado. Nesta pesquisa, a saturação dos dados foi alcançada com sete entrevistas. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizada a técnica de entrevista individual semiestruturada. As categorias abordadas foram: o surgimento dos mestrados profissionais, as diferenças entre o mestrado acadêmico e o profissional, a natureza do trabalho de conclusão de curso e o corpo docente. Os discursos dos respondentes foram agrupados a princípio nas categorias supra citadas e em seguida foram tratadas à luz das dimensões propostas nesse estudo, a saber: legal, social, política e econômica. Todos os respondentes foram contatados por e, quando do aceite, eram agendados dia e horário para a entrevista. As entrevistas foram aplicadas pela pesquisadora, com duração média de 40 minutos, sendo conduzidas de forma aberta, permitindo-se que os participantes expressassem livremente suas opiniões sobre os temas propostos. Após a transcrição na íntegra das sete entrevistas realizadas, foi feita a codificação dos discursos a partir das categorias abordados no estudo. Para Gibbs (2009), as categorias se definem por meio da relação entre os conceitos e as experiências relatadas pelos entrevistados. Em seguida, fez-se a análise das categorias de onde emergiram as dimensões abordadas nesse estudo. A partir de então, foi realizada a análise interpretativa dos discursos. 4 ANÁLISE DOS DADOS 4.1 SURGIMENTO DOS MESTRADOS PROFISSIONAIS 9

10 Os enunciados dos entrevistados sobre o surgimento dos mestrados profissionais estão configurados em três das quatro dimensões abordadas nesse artigo: legal, social e econômica. A Dimensão Legal foi ressaltada pelos entrevistados a partir do resgate do Parecer Sucupira, lembrando os entrevistados que ele foi o primeiro a abordar a educação profissional como uma necessidade. Para os entrevistados, o parecer Sucupira é citado como impulsionador do MP. Essa coisa costuma ser retomada do ponto de vista institucional, essa coisa de mestrado profissional, a partir do famoso Parecer Sucupira de 1965, o 977, não é? Esta coisa em que ele começa a falar de pós graduação e prática, e práticas profissionais. (E5). Para E4: Olhe os MP já estavam previstos desde 1965 quando houve um parecer chamado Sucupira, de Newton Sucupira (...). A Dimensão Social também aparece quando do surgimento dos mestrados profissionais tendo em vista que vários entrevistados apontaram esse surgimento como uma necessidade social do país em aumentar o número de pessoas mais bem qualificadas, isto é, ampliar o número de mestres e também apontam o seu surgimento como uma política pública a fim de atender a necessidade das organizações e melhorar sua gestão. Para E1, o mestrado profissional surge como uma missão de política pública, é o surgimento para colaborar na melhoria da gestão da organização dos setores produtivos, (...) um conhecimento que chegasse a dar um impacto na sociedade, é uma missão que traz o mundo do trabalho para a academia. É uma necessidade. E3 corrobora com E1 quando afirma que a ideia é capacitar os profissionais para a pesquisa, é que, os que, os profissionais que atuam no mercado, na organização pública, que eles sejam capazes de utilizar a pesquisa para fins profissionais, então é capacitar o profissional mesmo nesse sentido. Também destaca-se ainda uma outra fala: (...) os MP surgem exatamente para atender uma demanda da sociedade e assim de setores específicos, como indústria ou até setores de administração pública. Hoje, a maioria das atividades desenvolvidas requer um grau de qualificação que só a universidade, só a graduação não é capaz e aí a gente acredita sim que o MP consegue atender já a pessoa que está lá inserida no mercado de trabalho para conseguir dar uma formação mais direcionada. (...) (G2) Além das Dimensões Legal e Social, os entrevistados ressaltaram a Dimensão Econômica como fator importante no surgimento dos mestrados profissionais quando retrataram que os programas devem ser auto financiados a partir da cobrança de mensalidades. Desta forma, o MP é um curso ofertado para alunos que trabalham e que portanto tem condições de financiar seu curso ou ainda de ser financiado pelas organizações nas quais atuam. Então seria um mestrado auto financiado pelo próprio aluno e não um mestrado oferecido pelo estado, pelo governo. Então, deram esse nome para pegar pessoas que tivessem condições de pagar e não estudantes, e é óbvio que para isso tem de ter salário, tem de estar no mercado, por isso o nome mestrado profissional (E2). Quando do surgimento dos mestrados profissionais os respondentes ainda relatam que este ocorreu devido a possibilidade dos professores das instituições públicas, com dedicação exclusiva a tal fim, que haviam perdido o direito de cobrança de mensalidade dos cursos de pós-graduação lato sensu passaram a receber bolsa. (...) porque haviam convênios, os professores recebiam bolsa o que depois foi desautorizado pela visão do sistema das universidades públicas. Então, encerrou essa possibilidade do professor que atuava no MP receber uma bolsa ou uma retribuição pela aula que dava no mestrado (E1). 4.2 DIFERENÇA DO MESTRADO PROFISSIONAL PARA O ACADÊMICO A segunda categoria investigada foi a percepção dos entrevistados sobre as diferenças do mestrado profissional para o mestrado acadêmico. Nesta segunda categoria, percebe-se 10

11 predominantemente a presença da Dimensão Política. No entanto, a Dimensão Social também aparece em alguns discursos. Em relação à Dimensão Política, percebe-se a partir das enunciações que diferenciar o MP do MA não é tarefa fácil, apesar da portaria 17/2009 trazer claramente quais são os objetivos do mestrado profissional, mas a prática tem se mostrado mais complexa. Chegando a afirmar E3 que (...) eu acredito que o próprio objeto da administração faz com que essa diferenciação na nossa área ela se torne um pouco complicada. E2 coloca que Hoje há um esforço de diferenciação, (...) ainda assim são muito frágeis porque nada impede que alguém que faça um mestrado profissional continue sua carreira como pesquisador e faça, inclusive, depois um doutorado. Em princípio a diferença seria uma dimensão de terminalidade, a pessoa faria o mestrado profissional e não continuaria com a carreira acadêmica, não procuraria um doutorado (...). Já para E1 a legislação foi suficiente para que o mestrado profissional superasse qualquer dificuldade de diferenciação, afirmando que o mestrado profissional passou por uma crise de identidade, (...) mas, só em 2009 com a deliberação normativa 17 que foi regulamentado e indicado lá o perfil, então o perfil estava posto para desenvolver uma capacidade gerencial visando melhorar ou alavancar uma carreira gerencial para os candidatos e para os alunos do MP. Por outro lado, ainda encontram-se falas que ressaltam a disputa no campo científico: (...) basicamente, pelo que eu estou vendo, é em alguns casos quase não está havendo diferença (...) o título de mestre oriundo do MP ele possibilita entrar no doutorado acadêmico, no doutorado, (...) Coisas que alguns anos atrás essa não era a compreensão, a compreensão que se tinha era que terminou o MP, solucionou o problema e aí fica (...) (E4). Ainda nesse esforço de diferenciação nesse campo científico, mesmo passados quase meio século do parecer Sucupira os cursos de MP são vistos assim: Vamos admitir na pós graduação stricto senso, os mestrados profissionais e tal, mas, é sempre aquele segundo nível, é sempre aquela coisa de vamos ver o que é que podemos fazer. (E5). Já a Dimensão Social reaparece nas falas dos respondentes quando solicitados a diferenciar o MP do MA. Eles revelam, mais uma vez, que os mestrados profissionais se diferenciam dos acadêmicos por atuarem junto a sociedade. (...) o mestrado profissional ele viria a atender uma demanda da empresa, da organização, da instituição, da sociedade e não uma demanda de ordem teórica (E2). Para G1 o MP tende a te dar uma visão um pouco mais abrangente com uma visão de diferentes perspectivas para você olhar. O que diferencia também é você ter que dar a formação pensando no como que aquilo vai ser aproveitado pela organização. Confirmando assim a preocupação com a sociedade, de modo geral, e a empresa, em particular. O MP busca o desenvolvimento da capacidade gerencial do aluno, sua identidade passa por um interesse recíproco da empresa e do aluno/funcionário, pois, segundo E1 (...)a identidade do MP passa por esse interesse reciproco de uma empresa que enfrenta um problema de negócio ou um problema empresarial, é encontrar saída que são propostas pelo seu funcionário. Vale salientar que as enunciações vão sempre no sentido de busca de resolução de problemas reais, pois conforme afirma E3 uma das principais diferenças é, primeiro, os alunos são profissionais. 4.3 TRABALHO DE CONCLUSÃO (TC) DO MESTRADO PROFISSIONAL Três dimensões foram identificadas na categoria TC do MP, a Dimensão Legal, a Dimensão Social e a Dimensão Política. Na Dimensão Legal fica evidente a preocupação com a avaliação dos cursos de MP, apesar de ser permitido pela legislação pertinente que outras formas de TC sejam adotadas 11

12 pelos MP. Essa visão é apresentada por E4 quando este afirma que a CAPES agora é que está tentando ter um pouco mais de clareza a respeito do objeto do mestrado, quer dizer, não existia uma legislação específica, não existia uma avaliação específica e então quem tinha um mestrado, quem desenvolvia, por exemplo, fazia um software ou, sei lá, um relatório técnico de três páginas, quatro páginas, mesmo que fosse aplicado para solucionar um problema isso poderia, como a comissão que avalia era da acadêmica e do mestrado profissional, poderia correr o risco de ser avaliado negativamente por conta de um trabalho como esse, quer dizer eu acho que era a nossa resistência de mudar nossa compreensão, não era nem maldade, era nossa compreensão de que assim deveria ser, nosso excesso de academicismo, certo? Nosso medo com a avaliação porque nós também éramos avaliadores e exigíamos os critérios, os indicadores de avaliação eram ou são os mesmos, agora é que tá mudando, mas, continuam sendo os mesmos. O medo da avaliação é ainda ressaltado por G1 quando este afirma que os mestrados profissionais exigem até mais que os acadêmicos, pois eles exigem um relatório técnico, exigem a aplicação prática e, muitas vezes por medo do novo, os coordenadores estão exigindo dos alunos as duas coisas a dissertação e o relatório técnico. Os que estão exigindo só a dissertação procuram dar outro caráter para ela, um caráter com aplicação prática. Alguns tem feito intervenção, usando a pesquisa-ação. (G1) Quando se trata da Dimensão Política os entrevistados afirmam que existe uma diferença entre a área de administração, objeto deste trabalho, e as outras áreas e apesar da Capes permitir outros tipos de trabalhos de conclusão além da dissertação, afirma E2 que ainda acho que a dissertação é o melhor produto na área de administração. Talvez essa colocação ressalte uma parcela do medo retratada na Dimensão Legal, mas também pode demonstrar a resistência do corpo acadêmico, oriundo, em sua maioria, de mestrados e doutorados acadêmicos em aceitar ou se adaptar a uma nova perspectiva. Nesse sentido, afirma E5: não dá pra nascer filho de uma barriga, filho profissional de uma barriga acadêmica, (...). Como é que vai ser, como é que vai ser sair de um programa, o programa é dominado pelo acadêmico, o grande programa é que é o programa acadêmico e dentro dele você tem o mestrado profissional (...). Este discurso também sinaliza uma dimensão de poder, uma vez que há uma estrutura dominante que acaba dificultando a legitimação do MP. A Dimensão Social reaparece forte nesta categoria com a preocupação de que o retorno que o MP dá a organização ou mesmo a sociedade culmina com o TC, é a partir da pesquisa, da intervenção, da elaboração de um produto que o MP dará respostas a quem o financia, de modo geral, a sociedade de organizações. Para G1 o produto final ele pode ser entendido facilmente por quem está na empresa e ser absorvido pelas pessoas na empresa então é uma disseminação do conhecimento de uma forma um pouco mais direta (...). 4.4 CORPO DOCENTE Na categoria Corpo Docente, foram identificadas as Dimensões Legal e Política. Uma das questões permitidas na portaria 17/2009 é que além dos professores com título de doutorado, também aqueles profissionais com reconhecida competência na área objeto do MP podem fazer parte de seu corpo docente. No entanto, afirma G2 (...) Particularmente não tem tido muita inserção não, se você pegar os dados da avaliação, você olha e a grande maioria são professores que já atuam em mestrados acadêmicos, são doutores. E4 dá uma explicação que se insere na Dimensão Legal a respeito desse assunto. É porque os gestores-coordenadores tem medo de perder a avaliação porque coloca dentro da ficha da CAPES, da avaliação, pessoas que não tem a qualificação necessária, (...) (E4). Ainda em se tratando de corpo docente a Dimensão Política é ressaltada. A presença de professores não-doutores no quadro dos MP tem causado certa inquietação no campo. 12

13 Percebe-se a questão ainda não bem resolvida, uma vez que por um lado os entrevistados concordam que a presença de profissionais no corpo docente de um curso criado para profissionais é benéfica. Nesse sentido, relata E1: se trata de uma interlocução de conhecimento, se trata de uma reconstrução de conhecimento aplicado e, às vezes, essa larga experiência de gestão na medida que o quadro docente não atua isoladamente permite a construção, inclusive, de oficinas (...)essa interlocução, porque esse professor tem larga experiência também em consultoria de empresas, permitiu que a gente fosse criando maneiras de..., então não vejo que isso atrapalhe, até a forma de questionamento de quem tem bagagem empresarial são os nossos pontos de inventar maneiras mais indutivas de ensino para esses alunos. Para G1, apesar do quadro geral dos cursos de MP ainda apresentarem a predominância de doutores, há uma tendência à mudança, pois ainda se tem a maioria de doutores, o que mostra a reserva de mercado. Ainda não se tem muito o profissional do mercado, mas, isso tende a mudar, há um incentivo para isso, no mínimo 8 doutores e que os demais venham do mercado, tenham experiência (...) (G1). Por outro lado, há aqueles que pensam diferente e que não enxergam os benefícios dos profissionais participando do corpo docente. E4 afirma que (...)eles não podem orientar, só podem ministrar aulas. Já E2 diz que eu acho que devia ser exceção. Eu acho que o doutorado dá a pessoa uma visão metodológica que a pessoa para estar no MP tem que ter. A preocupação de E2 faz sentido. No entanto, na percepção de E5, o profissional do mercado pode ser preparado, ele, este profissional, para entrar na sala de aula ou entrar no ambiente de mestrado profissional e ter um desempenho muito melhor e se você (...) perguntar, dizendo assim, olhe, os dois precisam fazer uma adaptação para um projeto de MP, os dois, que eu quero dizer, o professor de formação acadêmica e o profissional de formação profissional, formação técnica profissional, os dois, qual é supondo a preparação, a adaptação para isso, qual é o que estaria em melhores condições ou mais próximo, eu diria, sem dúvida nenhuma, o profissional. A percepção do pesquisado sugere que é mais fácil o profissional se adaptar a academia, com toda sua bagagem de experiência, do que o inverso. Assim, é provável que essa resistência a aceitação de professores não doutores seja mais uma imposição de poder da elite pensante. 5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A Dimensão Legal pode ser identificada nos discursos dos pesquisados em três das quatro categorias analisadas, nesta dimensão buscou-se entender a lógica da legislação pertinente sobre os MP e a realidade de sua aplicabilidade. Percebeu-se que o surgimento do MP é devido, em grande medida, a influência determinante do Parecer Sucupira, sendo este visto pelos entrevistados como o grande impulsionador. O parecer Sucupira foi o primeiro a abordar a educação profissional como uma necessidade relatando dentre os motivos fundamentais para instauração do sistema de cursos pós graduados assegurar o treinamento eficaz de técnicos e trabalhadores intelectuais do mais alto padrão para fazer face às necessidades do desenvolvimento nacional em todos os setores (BRASIL, 1965). No entanto, o medo de não ter os cursos bem avaliado pela Capes faz com que o trabalho de curso permaneça, prioritariamente, com o formato de dissertação, apesar da legislação permitir outros inúmeros formatos de avaliação. A maior alegação dos entrevistados nesse sentido é de que os avaliadores do MA e do MP são os mesmos, além disso, apesar de uma ficha de avaliação diferenciada, esta é ainda baseada no modelo de ficha de avaliação dos mestrados acadêmicos. Neste mesmo sentido, o corpo docente é formado em sua quase totalidade por doutores, alegando os entrevistados, mais uma vez, o medo da avaliação. Desta forma, acabam por ser excluídos os profissionais com reconhecida capacidade e experiência de dar sua contribuição aos mestrados profissionais, apesar da legislação os reconhecer como peça 13

14 importante na formação dos alunos-profissionais. A Portaria 17/2009 coloca apresentar, de forma equilibrada, corpo docente integrado por doutores, profissionais e técnicos com experiência em pesquisa aplicada ao desenvolvimento e à inovação (Grifo nosso) (BRASIL, 2009b). A Dimensão Política também pode ser identificada em três das quatro dimensões investigadas. Esta apresenta a disputa no campo científico e a busca por legitimação no campo dos mestrados profissionais. Em se tratando da diferença entre o MA e o MP os entrevistados afirmaram que esta diferenciação é complicada, apesar da Capes estar imprimindo esforços no sentido de diferenciá-los. Tal dificuldade decorre, possivelmente, do que aponta Fischer (2005): a pós-graduação como sendo concebida por formatos conservadores e miméticos. Para um dos entrevistados o curso ainda é visto como de segunda linha. Confirmando a busca do MP por legitimação no campo científico. Verifica-se com relação ao TC que os entrevistados ainda consideram a dissertação o melhor produto que pode ser oferecido a sociedade pelo MP em administração. Tal constatação pode demonstrar a dificuldade do campo em aceitar as novas propostas presentes na legislação pertinente e isto pode estar ocorrendo porque a tradição é acadêmica. Segundo Spink (1997), ainda tem-se a necessidade de discutir não apenas o trabalho final dos mestrados profissionais a dissertação, mas, de refletir sobre o formato de dissertação adotado atualmente nos mestrados acadêmicos. Em relação ao corpo docente, os entrevistados confirmam a presença maciça de professores com título de doutorado, exclusivamente estes, compondo o quadro dos MP em administração. Tal fato pode revelar, segundo eles, uma reserva de mercado, ou seja, uma defesa dos próprios pares. Com isso excluem-se pessoas com reconhecida capacidade de dar a contribuição aos MP, impedindo-se assim a interlocução entre os alunos-profissionais e os profissionais mais experientes no mercado. A Dimensão Social caracteriza a relevância social do processo de educação para a qualificação profissional e o posterior atendimento a demandas da sociedade. Em relação a esta dimensão os entrevistados afirmam que o surgimento dos MP se deu a fim de colaborar na melhoria da gestão das organizações dos setores produtivos. Sendo o MP visto como uma necessidade para atender as demandas da sociedade. Quando perguntados da diferença entre o MP e o MA mais uma vez os pesquisados alegam que o MP se diferencia pelo atendimento as demandas da sociedade, possuindo estes uma visão mais abrangente para que a formação de seus egressos seja aproveitada pela organização. Citam ainda como uma outra diferença o fato de possuírem alunos profissionais. Afirmaram ainda os entrevistados que o retorno a sociedade se dá por meio do produto final, ou seja, o TC, e mais especificamente, no caso de administração, a dissertação, que deve ser de fácil entendimento para o público da organização. Segundo Ruas (2003, p.56) a demanda por MP é a aparente predisposição entre indivíduos e empresas por programas de formação gerencial direcionados às problemáticas empresariais efetivas. A Dimensão Econômica retrata a obrigatoriedade imposta pelo governo para que os cursos sejam autofinanciados, apesar do discurso e até da legislação de incentivo a qualificação profissional do próprio governo. Esta Dimensão só foi identificada na primeira categoria investigada, a do surgimento dos MP. Os entrevistados ressaltam o autofinanciamento dos cursos por meio do pagamento das mensalidades realizadas pelos próprios alunos ou por meio de convênios com instituições do setor produtivo e ainda ressaltam o surgimento dos MP, especificamente, nas universidades públicas como um substituto para os cursos de especialização ofertados por elas. A esse respeito a portaria 17/2009 em seu artigo 11 afirma: Salvo em áreas excepcionalmente priorizadas, o mestrado profissional não pressupõe, a qualquer título, a concessão de bolsas de estudos pela CAPES. (BRASIL, 2009). Por outro lado, Fischer (2010) relata que o Plano de Desenvolvimento da 14

15 Educação (2007) institucionalizou políticas e ações interligadas em todos os níveis de ensino. Desta forma, ainda há uma longa discussão a ser realizada a esse respeito. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo buscou analisar, a partir de uma perspectiva dinâmica e multidimensional, a trajetória dos Mestrados Profissionais (MP) em administração no Brasil. Os resultados, obtidos a partir de uma pesquisa exploratória com sete entrevistados, corroboram com a proposição inicial deste artigo, confirmando a influência dos diversos agentes na institucionalização do MP como modalidade de curso de pós graduação stricto sensu e ainda que esta formação pode ser vista como multidimensional em uma perspectiva integradora e que por vezes se sobrepõe. Quatro categorias de análise foram realizadas: Surgimento dos MP; Diferenças entre os MP e os MA; Trabalho de Curso e Corpo Docente. Após análises dessas categorias, à luz das dimensões, pode-se constatar que as Dimensões Social e Política são as mais evidentes nos discursos dos entrevistados aparecendo estas em três das quatro categorias investigadas. Os resultados revelam a forte valorização do MP como uma modalidade de curso que surge para atender as necessidades da sociedade. Com relação a Dimensão Política, os resultados indicam que ainda é difícil fazer as distinções entre as duas modalidades, apesar dos esforços empreendidos e desta forma, o MP segue em busca de sua legitimação. A Dimensão Legal esteve presente em duas das quatro categorias investigadas e os seus resultados apontam para a reconhecida influência do Parecer Sucupira para o surgimento dos MP e apesar dos respondentes terem demonstrado conhecimento da legislação em vigor, estes declararam ter medo de seguir exatamente os pontos que diferenciam melhor o MP do MA. A avaliação da CAPES aparece nos discursos dos entrevistados e está associada ao medo de inovar na modalidade de TC e na abertura para inserção de profissionais experientes no corpo docente do MP. Por fim, a Dimensão Econômica só pôde ser identificada na categoria de surgimento do MP, quando os respondentes o retratam como um curso que deve ser auto financiado pelos próprios alunos ou as organizações a que pertencem. Essa questão está provocando vários problemas para as instituições públicas que precisam encontrar alternativas legais para viabilizar o autofinanciamento do curso. Este trabalhou abordou quatro categorias de análise sobre a trajetória do Mestrado Profissional, especificamente na área de administração à luz de quatro dimensões: Legal, Política, Social e Econômica. Para trabalhos futuros podem ser investigadas outras categorias que possam facilitar o delineamento da trajetória dos Mestrados Profissionais em Administração ou ainda serem criadas novas Dimensões que possam dar conta de explicar tal trajetória. Recomenda-se ainda que o estudo seja expandido a fim de ouvir outros atores que tem interesse direto no desenvolvimento dos MP como os alunos, os professores e as organizações que buscam ter seus quadros de colaboradores mais bem qualificados. REFERÊNCIAS BARROS, E. C.; VALENTIM, M. C.; MELO, M. A. A. O debate sobre o mestrado profissional na Capes: trajetória e definições. RBPG. v. 2, n. 4, p , jul BOURDIEU, P. Le champ scientifique. Actes de Ia Recherche en Sciences Sociales, n. 2/3, jun. 1976, p BRASIL. Parecer do CESU/MEC nº 977 de 3 de dezembro de Portaria normativa do MEC nº 080 de 16 de dezembro de Portaria normativa do MEC nº7 de 22 de junho de

16 . Portaria normativa do MEC nº17 de 29 de dezembro de Portaria normativa do MEC nº1 de 4 de janeiro de 2012 FISCHER, T. Seduções e Riscos: A Experiência do Mestrado Profissional. RAE, Abr/Mai/Jun, FISCHER, T. Mestrado profissional como prática acadêmica. RBPG. v. 2, n. 4, p jul FISCHER, T. Documento - Sobre Maestria, Profissionalização e Artesanato Intelectual. RAC, Curitiba, v. 14, n. 2, pp , Mar./Abr GUIMARÃES, T. A.; GOMES, A. O.; ODELIUS, C. C.; ZANCAN, C.; CORRADI, A. A. A Rede de Programas de Pós-Graduação em Administração no Brasil: Análise de Relações Acadêmicas e Atributos de Programas. RAC, Curitiba, v. 13, n. 4, art. 3, pp , Out./Dez MATTOS, P. L. M. Dissertações não-acadêmicas em mestrados profissionais: isso é possível? Revista de Administração Contemporânea, v.1, n.2, p , MENANDRO, P. R. M. Documentos e Debates: Réplica 2 - Mestrado Profissional, Você Sabe Com Quem Está Falando? RAC, Curitiba, v. 14, n. 2, pp , Mar./Abr RIBEIRO; C. R. A universidade como disputa da reprodução social: contribuição ao debate sobre os mestrados profissionais. RBPG, Brasília, v. 7, n. 14, p , dezembro de SANTOS, C. M. Tradições e Contradições da pós-graduação no Brasil. Educação e Sociedade. Campinas, vol. 24, n. 83, p , agosto 2003 SPINK, P.. A formação acadêmica e a ciência: ampliando o debate sobre o Mestrado Profissional. RAC, v.1, n.3, Set./Dez. 1997, p STEINER, J. E. Qualidade e diversidade institucional na pós-graduação brasileira. Estudos Avançados. Vol.19, n 54, SEVERINO, A. J. Consolidação dos cursos de pós-graduação em educação: condições epistemológicas, políticas e institucionais. Atos de pesquisa em educação PPGE/ME FURB, v. 1, nº 1, p , jan./abr RUAS, R. Mestrado Modalidade Profissional: em busca da identidade. RAE. vol 43, n 2, ABR/MAIO/JUN/2003. p

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