ANÁLISE DA APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EM OBRAS DE EDIFICAÇÕES ATRAVÉS DO SISTEMA DE GESTÃO LEAN CONSTRUCTION ESTUDO DE CASOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EM OBRAS DE EDIFICAÇÕES ATRAVÉS DO SISTEMA DE GESTÃO LEAN CONSTRUCTION ESTUDO DE CASOS"

Transcrição

1 ANÁLISE DA APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EM OBRAS DE EDIFICAÇÕES ATRAVÉS DO SISTEMA DE GESTÃO LEAN CONSTRUCTION ESTUDO DE CASOS Fernanda Maria P. F. Ramos Ferreira*, Paulino Graciano Francischini** * Professora da FATEC-SP e Doutoranda em Eng. de Produção pela EPUSP. femapfrf@fatecsp.br. ** Professor da EPUSP e Doutor em Eng de Produção pela EPUSP. pgfranci@usp.br. Resumo Neste trabalho, foram estudadas as aplicações das ferramentas de engenharia de produção na construção civil, mas precisamente no sistema de gestão denominado construção enxuta - lean construction. Foram analisadas as contribuições para a melhoria do produto final e consequentemente a satisfação do cliente, além das dificuldades de implantação, em obras de edificações, realizadas na cidade de São Paulo. Palavras-chave: Construção civil, Ferramentas de qualidade, Construção enxuta. 1. Introdução Os processos de manufatura são definidos como sistemas produtivos que, através de uma operação básica transforma recursos em produtos, mudando suas formas ou composições (figura 1). Vários programas foram criados, visando à melhoria da produtividade desses sistemas, principalmente no setor automobilístico. Entre estes programas, o lean production revolucionou este setor, e ainda de certa forma, influenciou outros setores como o da construção civil. Neste trabalho, analisaremos o sistema de gestão lean production e sua influência no setor da construção civil, conhecida como sistema de gestão lean construction. Este sistema de gestão surgiu através do Sistema Toyota de Produção (TPS). A origem de muitas das idéias representadas pelo JIT estão no trabalho de Taiichi Ohno da Toyota Motor Company. Segundo Ohno, a Toyota começou sua jornada de inovação em 1945, quando o presidente Toyoda Kiichiro exigiu que a companhia chega-se ao nível da indústria americana em três anos, sob pena de não sobreviver. Nessa época, a economia japonesa estava debilitada pela guerra, a produtividade da mão-de-obra 1/9 da americana e a produção automotiva era modesta. Foi reconhecido que o único caminho era diminuir a distância enorme de produtividade entre os dois países, através da eliminação de desperdício apontado pela diminuição dos custos. A Toyota não reduziria custos explorando economias de escala em instalações de produção de massa gigantescas como as indústrias americanas. O mercado japonês automobilístico era muito pequeno. Então, os gerentes decidiram que a estratégia tinha que possibilitar a produção de vários modelos em quantidades pequenas. O principal desafio do controle da produção era manter a suavidade do fluxo produtivo face à variedade no mix dos produtos. Além disso, evitar o desperdício, sem criar grandes estoques. Os autores concluem que, entre o fim dos anos 40 até os anos 70, a Toyota instituiu os procedimentos e sistemas para implementação do just-in-time e autonomatização. O efeito global foi erguer a Toyota para uma das maiores fábricas automobilistas do mundo nos anos 90. [2] Ambiente (mercado de fornecedores de mão-de-obra, materiais, equipamentos e consumidores). Recursos produtivos diretos (com características de qualidade e em certas quantidades) Mão-de-obra preços O texto considera um único produto, com certa qualidade e quantidade. Relações Materiais SISTEMA FÍSICO DE Produto entre PRODUÇÃO Equipamentos (OPERAÇÕES) Produtos úteis com especificações e quantidades Tecnologia empregada que satisfaçam os clientes Figura 1: Sistema físico global [1], com as categorias de itens físicos mais importantes, pelos autores.

2 Também no Brasil o crescimento econômico retraído influencia a necessidade pela busca da redução dos desperdícios, em detrimento da sobrevivência das empresas, inclusive as de construção civil. Segundo Ferro apud Womack & Jones (1.998) [3], a difusão de técnicas de produção enxuta é fruto de um processo de criação e desenvolvimento de novos valores e premissas sobre como desenvolver, manufaturar e distribuir produtos. O Brasil é um país aberto a inovações como também para a disseminação de idéias testadas e aprovadas, advindas de culturas administrativas estrangeiras de origens distintas (americana, japonesa, alemã, inglesa, francesa, etc). Portanto, a mentalidade enxuta pode continuar a difundir-se no Brasil, principalmente no combate a preferência por proteção econômica, a falta de orientação para o futuro e a negligência na formação de recursos humanos capacitados. A Construção Civil Paulista Atual Neste trabalho, foram estudadas as aplicações das ferramentas de engenharia de produção na construção civil, com base no sistema de gestão lean construction, através de diversos casos reais ocorridos na cidade de São Paulo, em obras de edificações (categoria segundo ABNT NBR 8950 [4], 1985), analisando as contribuições para a melhoria do produto final e conseqüentemente a satisfação do cliente. Existem diversas características diferenciadas no setor, que dificultam o desenvolvimento dessas ferramentas de engenharia de produção e, conseqüentemente, retardam a melhoria dos sistemas de produtividade e qualidade. Entretanto, percebemos que também existe na atual construção civil paulista, uma crescente preocupação na melhoria dos processos construtivos, visando uma maior produtividade para enfrentar o aumento da competitividade do setor, e melhorando o atendimento aos clientes externos. Na opinião de Conte apud Contador et al. (1.997) [5], a indústria da construção civil passa atualmente por situações que exigem a cada instante melhores resultados a curto e médio prazo, sob pena de que as empresas participantes de sua cadeia produtiva, caso não alcancem o sucesso desejado, passem a ter dificuldades crescentes para manter a viabilização de seu negócio e mesmo a própria continuidade de suas atividades. Atualmente, segundo o mesmo autor, a vantagem competitiva de cada empresa surge com maior intensidade, não somente na definição do preço de venda ou da forma de pagamento da unidade executada, mas sim, na habilidade para gerenciar o dia-a-dia do empreendimento tendo em vista a garantia do desempenho operacional planejado, em face dos diversos imprevistos ocorridos. Além disso, segundo Jobim (2.000) [6], as empresas de construção civil, apesar do comportamento tradicional e conservador em grande número, encontram-se atualmente engajadas em programas de qualidade e preocupadas em promover melhorias, especialmente no que tange à padronização dos processos. O desenvolvimento de produtos, entretanto, baseia-se em critérios tradicionais e locais e o gerenciamento desse processo necessita de modelos adequados às características da indústria da construção. Lembra a mesma autora que, quando se trata do processo de desenvolvimento do produto edificação, este necessita ser repensado a partir dos métodos utilizados nos demais setores industriais, e que as mudanças devem iniciar no reconhecimento de que esta atividade não é simples e nem direta. Ao contrário, requer pesquisa, planejamento, controle e uso de métodos sistemáticos. De acordo com Oliveira apud Jobim (2.000), a participação de muitos intervenientes no processo de desenvolvimento do produto edificação gera um número elevado de interfaces, fazendo com que haja a necessidade de uma organização do fluxo de informação entre estes intervenientes e uma maior preocupação com a gestão das interfaces. O sistema de gestão lean construction Nos autores analisados é percebida a significativa contribuição da engenharia de produção à construção civil, principalmente na última década. As ferramentas de engenharia de produção encabeçaram o processo de racionalização da construção civil mundial, e hoje todo esse movimento leva a medida sistemática de redução de desperdícios. Alguns autores denominam esse movimento de lean construction, construção enxuta ou construção sem perdas. Scardoelli et al. (1994) [7] salienta que existe consenso entre as empresas da construção civil, de que existe a necessidade de planejar melhor a produção, definindo no planejamento operacional da produção, o seqüenciamento de determinadas operações, concentrando a produção em uma área relativamente pequena, de forma a estimular o trabalho em equipe, e facilitar o abastecimento de materiais; envolvendo não só o engenheiro da obra e o mestre de obras, mas também todos os operários. Para os mesmos autores, a rapidez do acesso às informações necessárias à realização de uma tarefa, contribui efetivamente para o aumento da produtividade. Um dos aspectos fundamentais para a agilidade dos serviços é reunir os equipamentos, materiais e instruções antes do início do trabalho. Nesse sentido, as empresas vêm desenvolvendo medidas que visam à organização da produção.

3 Na opinião de Ceotto apud Andrade & Conceição (1998) [8], o processo de gestão em uma construtora é difícil, pela grande quantidade de itens e fatores que se tem de administrar, com um custo gerencial muito alto. Portanto, é preciso simplificar o processo construtivo, tirando as interferências. Parece que tudo vai se resolver no nível de planejamento e gestão. Analisando os autores, percebe-se a importância das ferramentas que viabilizam o planejamento da produção, através do aumento do processo de comunicação entre os intervenientes, com o principal objetivo de organizar a produção, fazendo mais com menos, ou como alguns autores dizem, ser mais produtivo. Conte lembra Koskela, apud Contador et al. (1997), que este modelo tem como fundamento considerar simultaneamente os seguintes aspectos da produção: (a) conversão: caracterizado pelo processamento de insumos com o objetivo de se alcançar o produto final esperado; (b) fluxos: definidos pela logística de insumos e informações durante a execução do empreendimento; (c) valor agregado: caracterizado pelo esforço sistemático em agregar valor ao produto entregue, sem que isso implique o aumento do respectivo custo da produção. Conceito de Perdas no sistema de gestão lean production mas não cria valor, como erros que exigem retificação, produção de itens que o cliente não deseja, e acúmulo de mercadorias em estoques, etapas de processamento que não são necessárias, movimentação de funcionários e transporte de mercadorias sem necessidade, grupos de pessoas em uma atividade posterior que ficam esperando porque uma atividade anterior não foi realizada dentro do prazo, e bens e serviços que não atendem às necessidades do cliente. O passo preliminar para a aplicação do TPS é identificar completamente os desperdícios: superprodução, tempo disponível (espera), transporte, processamento em si, estoque disponível (estoque), movimento e de produzir produtos defeituosos. As dificuldades de implantação das ferramentas da engenharia de produção Thomas (2002) [9] alerta sobre os cuidados e as dificuldades de aplicação das ferramentas de engenharia de produção à construção civil. Em seu texto são apresentadas algumas características críticas da construção civil (aspectos ou Princípios), que dificultam ou inviabilizam a utilização dessas ferramentas, ou as fazem cair em descrédito. A Tabela 1 é feita uma análise crítica dos conceitos aplicados à construção civil, com base nesse autor. Para Womack & Jones (1998), desperdício (muda em japonês) significa especificamente qualquer atividade humana que absorve recursos, Tabela 1: Aspectos ou Princípios da construção de edifícios e a indústria seriada. Aspectos/ princípios Construção de edifícios Indústria seriada Orientação Produção de produtos, com foco no produto acabado. e ponto de Vários centros de custo. vista Utilizando-se de técnicas de programação CPM devido às atividades diferenciadas e simultâneas e Natureza da levando à um número variado de trabalho por dia. A integração natureza do trabalho muda diariamente devido às das habilidades, informações, materiais e serviços de atividades suporte. As operações seqüenciais são consideradas num nível macro. Mas usualmente, não são quando são feitas análises mais detalhadas. Medidas de desempenho Desempenho medido com base nas horas de trabalho por unidades ou quantidades. Isto porque, cada atividade de construção está em um centro de custo. A meta é usar um número mínimo de recursos para fazer o produto. O trabalho de cada recurso pode ser altamente variável e as horas de trabalho são eqüalizadas da medida de desempenho. Os tempos de ciclo são muito diferentes, e são eqüalizados dentro do possível através do método da linha de balanço. A melhoria de desempenho é feita no ambiente aonde o trabalho é realizado, buscando eliminar as interrupções. Gerenciamento de processos, com foco nos métodos usados. Um único centro de custo. O processo de produção e a fabricação do produto passam por múltiplas estações de trabalho, acrescentando valor e com o mesmo número de pessoas na mesma natureza de trabalho. Por isso, é possível dar atenção ao método e à melhoria de desempenho. Tem a quantidade de produção fixada ao dia, tendo material e trabalho essencialmente constante. A avaliação de desempenho pode ser feita na saída. O único caminho para melhoria de desempenho na fabricação seriada é fazer um método mais eficiente. O foco no método é a identificação e eliminação de atividades desnecessárias como transporte de materiais e espera. Outros mecanismos de aumento de desempenho são a redução do tempo de ciclo e do número de trabalhadores.

4 Ambiente de trabalho Nível de incerteza Diversidade de produtos Gerenciamento de recursos O ambiente de trabalho muda todos os dias. Recursos de vários tipos e em quantidades diferentes são necessários todos os dias. Melhorias no método são singelas, porque os componentes ou locais mudam freqüentemente. As questões ligadas ao ambiente dominam os assuntos relacionados aos métodos de trabalho. Ambiente muito instável. Distúrbios do clima afetam a produção e distúrbios de programação podem ser resultados de erros de projeto, quebra de equipamentos, de falta de materiais e outras situações. Congestionamentos também podem ser problemáticos como os causados por acessos restritos. O canteiro de obras modifica-se a todo tempo. Não é possível trabalhar com estoques e inventários reduzidos porque são medidas de segurança contra as incertezas. A mesma equipe executa atividades diferentes, as quais exigem qualificação e quantidade de recursos variada, conforme a necessidade. Materiais: São necessárias entregas diariamente. Muitas de um só tipo e que são especificadas em projeto. A programação das entregas deve ser coordenada e o local de estocagem e transporte deve ser cuidadosamente planejado. Os esforços de vendedores, projetistas, proprietários e contratantes devem ser sincronizados. Equipamentos: São usados para múltiplos propósitos e por várias equipes. Não ficam estacionados em um lugar fixo. Se ficam, é por pouco tempo. Ficam sob condições severas de clima, e quebras são comuns. Informação: As iniciais são os planos e as especificações. Entretanto, a programação do trabalho, os desenhos, as responsabilidades e outras são importantes formas de comunicação. A origem da comunicação ocorre nos diversos intervenientes do processo. Trabalho: A força de trabalho aumenta gradualmente e há picos ao longo da execução da obra. As tarefas variam diariamente. O número de trabalhadores e de horas de trabalho necessárias variam de acordo com o tarefa disponível (frente de trabalho). Relações entre equipes de trabalho: Muitas operações de construção também são seqüenciais, mas algumas vezes as relações entre as equipes de trabalho são cooperativas ou simbióticas. Quando isto ocorre, as equipes envolvidas devem buscar trabalhar no mesmo ritmo, almejando o mesmo tempo de ciclo. O trabalho é estável. Os recursos estão disponíveis, a seqüência de operações é fixa e as áreas de trabalho não são congestionadas. Ambiente estável. Recursos prontamente disponibilizados, rotinas de trabalho estabilizadas e de total conhecimento da programação da produção, a qual é a mesma aplicada diariamente. Com a programação correndo suavemente, estoques e inventários podem ser mantidos em um mínimo para atender uma operação máxima. Trabalha com uma mínima diversidade, resultando numa mínima mudança de ambiente de trabalho ou rotina. Materiais: Está intimamente ligada ao gerenciamento das relações de venda. Entregas envolvem um grande número de itens. Se há menos diversidade de itens, a programação de entrega pode ser mais ajustada (precisa). Equipamentos: as linhas de montagem são usualmente estacionárias e com uma única equipe de trabalho. O projeto é desenhado para desempenhar uma única função. Informação: a principal é a ordem do cliente, detalhando o que ele quer no produto ou como deve ser produzido. Sem a ordem, o produto não é fabricado. Trabalho: O trabalho não requer um gerenciamento rigoroso (próximo) porque as estações de trabalho são operadas pelo mesmo número de trabalhadores diariamente. Relações entre equipes de trabalho: A relação entre os grupos é seqüencial e o time adiciona valor ao produto, o qual não irá mais retornar àquela estação de trabalho. As operações podem tornar-se simbióticas, mas somente por um curto espaço de tempo. Resultados O Quadro 1 apresenta casos reais de empresas de construção civil, exemplificando os sete tipos de desperdícios levantados no sistema TPS. Quadro 1: Os tipos de desperdícios analisados na construção civil. 1. Desperdício de superprodução Na grande maioria das obras de edificações verticais, as atividades de execução possuem durações diferentes em função da viabilidade da produção, da quantidade de serviços atribuídos, da equipe dimensionada, além de fatores externos à execução, como por exemplo, o relacionamento com fornecedores, a localização da obra, etc. Quando uma atividade tem uma duração menor que sua sucessora, ela ocorre rapidamente

5 terminando antes do início da sua sucessora, ocasionando o que chamamos de desperdício de superprodução, pois utilizamos recursos antes de realmente precisamos deles. Uma vez, em certa obra de edificações, uma atividade foi executada e gastou-se com base em um projeto desatualizado ou que foi modificado em função da sucessora. Conclusão, tiveram que refazer a atividade. Algumas empresas combatem o desperdício de superprodução, utilizando o conceito de linha de balanço entre as atividades, buscando um tempo de ciclo ideal e igual entre as mesmas. 2. Desperdício de tempo disponível (espera) Execução de edifício residencial, sem a definição do elemento construtivo de proteção das sacadas dos apartamentos. A obra literalmente parou a execução de fachadas e pisos de sacadas, até a definição desse elemento construtivo. 3. Desperdício em transporte Construção de um anexo na parte de trás de prédio existente e ocupado pelo cliente. A escolha do local de entrega do material foi a parte da frente do prédio, em vez do portão de trás. Todo material tinha de ser transportado da frente do prédio até a reforma por uns 100 metros de distância, consumindo horas da mão-deobra, além do transtorno aos usuários do prédio existente. 4. Desperdício do processamento em si O piso dos apartamentos de um edifício residencial teve com definição pelo arquiteto, assentamento cerâmico cinza e rodapiso de ardósia de 10 cm de largura, como também rodapé com o mesmo material. O processamento dessa atividade foi cercada de desperdício, pois os apartamentos são de aproximadamente 60m 2, muito material teve de ser quebrado para o esquadro no piso, pois os cômodos eram pequenos e com cortes a 45 o nas aberturas de portas, além do desperdício de horas de trabalho na quebra e assentamento do rodapiso de ardósia. 5. Desperdício de estoque disponível (estoque) O chefe do departamento de compras recebeu um elogio por fechar o material elétrico de várias obras em um único pedido. Conclusão, uma obra recebeu todo o material elétrico (inclusive luminárias) no início da execução. O mesmo material teve de ser estocado em vários locais diferentes até sua utilização. 6. Desperdício de movimento Em um prédio de escritórios, o projeto de implantação do canteiro de obras não analisou o processo de produção de serviços com a colocação de azulejos e piso cerâmicos. O acesso de descarga de material era afastado da posição da grua, provocando a movimentação de mão-de-obra para a descarga do material, e posterior transporte até a grua. A mesma mão-de-obra buscava ferramentas em um almoxarifado afastado do elevador de funcionários para chegarem aos andares onde seriam executados os serviços. 7. Desperdício de produzir produtos defeituosos Durante a execução do concreto armado de um prédio residencial, foi utilizado um projeto errado com o desenho da viga da sacada. No projeto correto, a mesma viga deveria ter um dente para dar acabamento com forro de lambri de madeira e assim esconder a instalação hidráulica e elétrica. As vigas das sacadas foram concretadas sem o dente na parte inferior, no prédio inteiro. Sem o dente na parte inferior, não foi possível o acabamento do forro em lambri de madeira. Refizeram os projetos de hidráulica e elétrica, ocasionando mudanças também no projeto de esquadrias, que também teve que ser refeito, por causa da porta de correr da sala de estar que dá acesso à sacada. Os resultados analisados pela pesquisa são apresentados na Tabela 2 que apresenta as principais características do sistema TPS comparadas a alguns casos reais em empresas de construção civil, devidamente denominadas por letras. Tabela 2: Principais Características do Sistema TPS comparadas à Construção Civil, com base nos autores analisados. Característica Comentários sobre a aplicação na Construção Civil Os produtos devem ser examinados por A empresa A, especialista em obras residenciais, busca consumidores desobrigados, onde o custo de analisar a satisfação de seus clientes através de manufatura de um produto não possui qualquer importância, e sim a análise do valor agregado. pesquisas que, avaliam o valor do produto percebido no pós-ocupação. Os operadores devem adquirir um grande número de habilidades produtivas, percebendo o valor no seu trabalho. É necessário um sistema de gestão total que desenvolva a habilidade humana até sua mais plena capacidade, a fim de melhor realçar a criatividade, para utilizar bem instalações e máquinas. O trabalho em equipe é tudo. A idéia é o trabalho em equipe não quantas peças foram usinadas ou perfuradas por um operário, mas quantos produtos foram completados pela linha com A empresa B, especialista em obras comerciais, utiliza um sistema de fechamento vertical feito por placas prémoldadas de concreto armado em telas soldadas (sistema tilt-up ). Essas placas de concreto armado são moldadas na obra por uma equipe semi-autônoma, onde os operadores conhecem todo o processo produtivo, habilitados em múltiplas atividades com a mesma destreza, diminuindo o cansaço da atividade repetitiva e propiciando um ambiente de inovação, já que o funcionário vê as atividades de uma maneira

6 um todo. sistêmica. Fazer com que o processo precedente produza A empresa C não executa nenhuma atividade em suas apenas a quantidade retirada pelo processo obras de edificações sem um estudo das possibilidades subseqüente. A força de trabalho e o equipamento de realização da mesma, em um tempo de ciclo que a em cada processo de produção devem estar atenda a demanda, ou seja evitando o desperdício de preparados, para produzir as quantidades necessárias superprodução. As atividades devem ocorrer com no momento necessário. As diferenças individuais tempos de ciclos aproximados, nivelando a produção. A nos tempos de operação causadas por condições questão é sempre definir o tempo takt com precisão, físicas, deverão ser absorvidas pelo primeiro em um determinado momento, em relação à demanda, e operário no processo, padronizando o tempo de ciclo e favorecendo a harmonia entre os operários. processar toda a seqüência de momento, precisamente com base no tempo takt (linha de balanço). Para atender a diversificação do mercado e manter o nivelamento da produção em harmonia, é importante Já há alguns anos, a empresa A possibilita aos seus clientes à escolha de acabamentos e disposição de evitar o uso de instalações e equipamentos ambientes em suas obras de edificações habitacionais, dedicados. Estudando cada processo dessa forma, podemos manter a diversificação e o nivelamento da ou seja com os mesmos equipamentos e serviços oferecem diferentes produtos aos seus clientes. produção em harmonia e ainda atender os pedidos dos clientes em tempo. As informações devem ser transmitidas apenas A empresa D, que é umas das maiores empresas de quando elas são necessárias. As informações construção civil do Brasil, utiliza um sistema integrado enviadas à produção devem ser exatamente entre departamentos, dispondo informações quando programadas no tempo. Muito do excesso de necessárias. informações geradas por computadores não é de modo algum necessário para a produção. A identificação da cadeia de valor de um produto específico passa pelas tarefas gerenciais críticas em qualquer negócio: a tarefa de solução de problemas que vai da concepção até o lançamento do produto, É o caso da empresa E que, analisa a cadeia de valor em suas obras que, são basicamente comerciais, e onde existe um rígido controle do prazo de conclusão da mesma, inclusive envolvendo seus sub-empreiteiros e do projeto detalhado à engenharia, a tarefa de fornecedores, assumindo conjuntamente o gerenciamento da informação, que vai do desenvolvimento de finalização de seus produtos recebimento do pedido até a entrega, seguindo um necessários para manter felizes os clientes, procurando cronograma detalhado e a tarefa de transformação desenvolver um relacionamento de longo prazo com física, que vai da matéria-prima ao produto acabado nas mãos do cliente, mostrando os três tipos de ação: seus clientes, para satisfaze-los em todas as obras encomendadas. etapas que criam valor (percebidas pelo cliente), etapas que não criam valor, porém inevitáveis com as atuais tecnologias e ativos de produção, como os sistemas de desenvolvimento do produto, atendimento de pedidos etc, e etapas adicionais que não criam valor e devem ser evitadas. Conclusões Na utilização de ferramentas da engenharia de produção analisadas nos casos, percebeu-se uma forte adaptação ao ambiente desfavorável, e uma certa dificuldade na aplicação de algumas delas; dando margem a novas pesquisas, experiências e explorações, na tentativa de realmente aplicá-las, aumentando o valor agregado ao produto, e assim a satisfação percebida pelos clientes. Referências [1] Muscat, A. R. N., Produtividade e Gestão da Produção, Cadernos de Política e Gestão em C&T pelo NPGCT da USP, São Paulo, [2] Hopp W. J. & Spearman M. L., The JIT Revolution. Factory Physics: foundations of manufacturing management. 2.ed., Boston, Irwin / McGraw-Hill, [3] Womack & Jones, A mentalidade enxuta. Campus. Rio de Janeiro, [4] ABNT. NBR 8950, Indústria da construção. Rio de Janeiro, [5] Conte, A. S. I., Lean Construction: O Caminho para a excelência operacional na Construção Civil. In: CONTADOR J. C. et. al. Gestão de operações. São Paulo, Edgard Blücher, p , [6] Jobim, M. S. S., Aplicação dos Conceitos de Desenvolvimento de produto à Construção Civil. In: 5 o SEMINÁRIO SOBRE LEAN CONSTRUCTION, 1 O SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE LEAN DESIGN E LEAN BUILD, São Paulo. Anais. São Paulo, Instituto de Engenharia, [7] Scardoelli, L. S. et al. Melhorias de qualidade e produtividade: iniciativas das empresas de construção civil. Rio Grande do Sul, Serviço de Apoio às micros e pequenas empresas do Rio Grande do Sul, (Programa da Qualidade e produtividade da Construção Civil),

7 [8] Andrade & Conceição, Produtividade se Constrói, Qualidade na Construção Vol. 1, n.8, p , [9] Thomas, R. & Sinha, S. K., Are construction sites and manufacturing facilities the same? In: W65 Triennial Internacional Symposium do CIB Internacional Council for Research and Inovation in Construction. Cincinnati, USA,

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL

CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL CUSTOS LOGÍSTICOS - UMA VISÃO GERENCIAL Data: 10/12/1998 Maurício Lima INTRODUÇÃO Um dos principais desafios da logística moderna é conseguir gerenciar a relação entre custo e nível de serviço (trade-off).

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos

Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos Para que o trabalho no canteiro de obras flua, a conexão com a área de suprimentos é fundamental. Veja como é possível fazer gestão de suprimentos estratégica e conectada ao canteiro na construção civil.

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa.

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. 1. INTRODUÇÃO Prof. Carlos Maurício Duque dos Santos Mestre e Doutorando em Ergonomia pela Escola Politécnica

Leia mais

Estudo do Layout Ricardo A. Cassel Áreas de Decisão na Produção

Estudo do Layout Ricardo A. Cassel Áreas de Decisão na Produção Estudo do Layout Ricardo A. Cassel Áreas de Decisão na Produção Áreas de decisão Instalações Capacidade de Produção Tecnologia Integração Vertical Organização Recursos Humanos Qualidade Planejamento e

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Processos Administrativos de Compras

Processos Administrativos de Compras Processos Administrativos de Compras INTRODUÇÃO A função compras é um segmento essencial do Departamento de Materiais e Suprimentos, que tem pôr finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Gestão Aplicada I. Professor: Venicio Paulo Mourão Saldanha E-mail: veniciopaulo@gmail.com / Site: www.veniciopaulo.com

Gestão Aplicada I. Professor: Venicio Paulo Mourão Saldanha E-mail: veniciopaulo@gmail.com / Site: www.veniciopaulo.com Gestão Aplicada I Professor: Venicio Paulo Mourão Saldanha E-mail: veniciopaulo@gmail.com / Site: www.veniciopaulo.com Formação e ficha profissional: Graduado em Analises e Desenvolvimento de Sistemas

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE Os custos das instituições Dra Janice Donelles de Castro - Professora do Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de

Leia mais

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais. 1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS GESTÃO

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS GESTÃO GESTÃO DE ESTOQUES (Parte 2) DEMANDA & CONSUMO Definição de Demanda: Demanda representa a vontade do consumidor em comprar ou requisitar um produto necessário na fabricação de um outro componente. Essa

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP Índice 1. As quatro fases do PCP...3 1.1. Projeto de produção... 3 1.2. Coleta de informações... 5 1.3. Relação despesas/vendas...

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras

5 EDI - As montadores e suas distribuidoras 77 5 EDI - As montadores e suas distribuidoras No mundo, o setor automobilístico passa por uma forte transformação decorrente do processo de globalização associado à revolução tecnológica, que vem alterando

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

MARKETING DE VENDAS. Maiêutica - Curso de Processos Gerenciais

MARKETING DE VENDAS. Maiêutica - Curso de Processos Gerenciais MARKETING DE VENDAS Alcioni João Bernardi Prof. Ivanessa Felicetti Lazzari Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Processos Gerenciais (EMD0130) Prática do Módulo IV 27/11/12 RESUMO Este trabalho

Leia mais

Características do Sistema

Características do Sistema Características do Sistema O emprego de lajes nervuradas nas estruturas de concreto armado ganhou grande impulso nos últimos anos graças às modernas técnicas construtivas e ao desenvolvimento dos programas

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 6 de Dezembro de 2011 Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de Brasília) Nome: e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Robson Gouveia, gerente de projetos do Lean Institute Brasil, detalha como vem evoluindo a gestão em empresas da região O eixo Anhanguera

Leia mais

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS Sandra Mara Matuisk Mattos (DECON/UNICENTRO) smattos@unicentro.br, Juliane Sachser Angnes (DESEC/UNICENTRO), Julianeangnes@gmail.com

Leia mais

ANEXO AO MODELO DO PLANO DE AULA DO PROCESSO SELETIVO DOCENTE GERAL (PSD-G) 2013.2

ANEXO AO MODELO DO PLANO DE AULA DO PROCESSO SELETIVO DOCENTE GERAL (PSD-G) 2013.2 ANEXO AO MODELO DO PLANO DE AULA DO PROCESSO SELETIVO DOCENTE GERAL (PSD-G) 2013.2 ADMINISTRAÇÃO Formar administradores estrategistas, comprometidos com o desenvolvimento da sociedade. A UNIFEBE, através

Leia mais

DIMENSIONAMENTO E LAYOUT DE MICRO E PEQUENAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS

DIMENSIONAMENTO E LAYOUT DE MICRO E PEQUENAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS DIMENSIONAMENTO E LAYOUT DE MICRO E PEQUENAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS COSTA FILHO, UFPB, Professor Orientador, Aluisio, Aluisio@ct.ufpb.br. NEVES, UFPB, Discente bolsista, Ana Marília Andrade, contato@anamarilia.com.br.

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE II: E-business Global e Colaboração Prof. Adolfo Colares Uma empresa é uma organização formal cujo o objetivo é produzir s ou prestar serviços

Leia mais

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique UNIDADE 6 GERENCIAMENTO DA ROTINA 1 INTRODUÇÃO 3 O GERENCIAMENTO DA ROTINA 4 CAMPO DE APLICAÇÃO

Leia mais

VOCÊ está satisfeito com a

VOCÊ está satisfeito com a O Que é Logística? Logística e Distribuição A importância da Logística nas empresas 1 Logistica e Distribuição 2 Logistica e Distribuição Necessidade... Todos os dias milhões de produtos são fabricados

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização

Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Reduzindo o lead time no desenvolvimento de produtos através da padronização Lando T. Nishida O prazo ou lead time desde a concepção do produto até o lançamento no mercado é um dos fatores mais importantes

Leia mais

Principais desafios do administrador de materiais na empresa atual Problema de manutenção do estoque:

Principais desafios do administrador de materiais na empresa atual Problema de manutenção do estoque: ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A logística e a administração de materiais Logística é uma operação integrada para cuidar de suprimentos e distribuição de produtos de forma racionalizada, o que significa planejar,

Leia mais

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III MARKETING DE VAREJO E. Profa. Cláudia Palladino Unidade III MARKETING DE VAREJO E NEGOCIAÇÃO Profa. Cláudia Palladino Compras, abastecimento e distribuição de mercadorias Os varejistas: Precisam garantir o abastecimento de acordo com as decisões relacionadas

Leia mais

ABNT NBR 15.575 NORMA DE DESEMPENHO

ABNT NBR 15.575 NORMA DE DESEMPENHO ABNT NBR 15.575 NORMA DE DESEMPENHO O que é uma Norma Técnica? O que é uma Norma Técnica? Documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso repetitivo,

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção Histórico: - Um dos registros mais antigos de produção gerenciada data de cerca de 5.000 a.c.: monges sumérios já contabilizavam seus estoques,

Leia mais

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ESCO COMO INSTRUMENTO DE FOMENTO A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Ralf Majevski Santos 1 Flávio Tongo da Silva 2 ( 1 Ralf_majevski@yahoo.com.br, 2 ftongo@bitavel.com) Fundamentos em Energia Professor Wanderley

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

Benefícios da Utilização do BIM no desenvolvimento da Orçamentação na Construção Civil

Benefícios da Utilização do BIM no desenvolvimento da Orçamentação na Construção Civil Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Gerenciamento de Projetos/turma 149 29 de julho de 2015 Benefícios da Utilização do BIM no desenvolvimento da Orçamentação na Construção Civil Flávia Ciqueira

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

Ambientes acessíveis

Ambientes acessíveis Fotos: Sônia Belizário Ambientes acessíveis É FUNDAMENTAL A ATENÇÃO AO DESENHO E A CONCEPÇÃO DOS PROJETOS, PRINCIPALMENTE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS,PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES E LIMITAÇÕES DO MAIOR NÚMERO

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL

CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. EDENISE AP. DOS ANJOS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 5º PERÍODO CONTABILIDADE GERENCIAL As empresas devem ser dirigidas como organismos vivos, como entidades em continuidade, cujo objetivo é a criação de

Leia mais

Estoque. Como controlar o estoque

Estoque. Como controlar o estoque Estoque Como controlar o estoque Por que é necessário controlar o estoque? Reduzir custos Se há excesso em estoque A empresa terá custos operacionais para manter o estoque, isto significa capital empatado

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO II ADM0317X PROF. ALEXANDRO BERNHARDT

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO II ADM0317X PROF. ALEXANDRO BERNHARDT UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO II ADM0317X PROF. ALEXANDRO BERNHARDT ESTOQUE E LOGISTICA Cristian Francis Grave Michel Baretti 1 2 Estoque

Leia mais

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 01 ASSUNTO DA APOSTILA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN CAPÍTULO 01 Páginas 03 à 25 1 A mistura de tecnologias da Internet e preocupações empresariais

Leia mais

Desenvolvimento de uma Etapa

Desenvolvimento de uma Etapa Desenvolvimento de uma Etapa A Fase Evolutiva do desenvolvimento de um sistema compreende uma sucessão de etapas de trabalho. Cada etapa configura-se na forma de um mini-ciclo que abrange as atividades

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENGENHARIA SIMULTÂNEA EM EDIFÍCIOS ESTRUTURADOS EM AÇO. Silvia Scalzo Maria Alice Gonzales

IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENGENHARIA SIMULTÂNEA EM EDIFÍCIOS ESTRUTURADOS EM AÇO. Silvia Scalzo Maria Alice Gonzales IDENTIFICAÇÃO DE PRÁTICAS DE ENGENHARIA SIMULTÂNEA EM EDIFÍCIOS ESTRUTURADOS EM AÇO Silvia Scalzo Maria Alice Gonzales 1 INTRODUÇÃO: COMPETITIVIDADE NO SETOR DA CONSTRUÇÃO crescimento da concorrência entre

Leia mais

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ISO 9001: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Prof. MARCELO COSTELLA FRANCIELI DALCANTON ISO 9001- INTRODUÇÃO Conjunto de normas e diretrizes internacionais para sistemas de gestão da qualidade; Desenvolve

Leia mais

A efetividade da educação à distância para a formação de profissionais de Engenharia de Produção

A efetividade da educação à distância para a formação de profissionais de Engenharia de Produção A efetividade da educação à distância para a formação de profissionais de Engenharia de Produção Carolina Pinheiro Bicalho Maria Clara Duarte Schettino Maria Laura Quaresma Ragone Mário Santiago Israel

Leia mais

PLANO DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE EDIFICAÇÕES DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÂ DO NORTE

PLANO DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE EDIFICAÇÕES DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÂ DO NORTE PLANO DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE EDIFICAÇÕES DA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE GUARANTÂ DO NORTE 2010 PLANO DE MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE EDIFICAÇÕES Apresentação Este plano, preparado pela União

Leia mais

AP03 OS MODELOS DE PRODUÇÃO DE HENRY FORD

AP03 OS MODELOS DE PRODUÇÃO DE HENRY FORD 1 2 Conhecer os princípios de produção em massa preconizados por Henry Ford Estabelecer correlações entre o Taylorismo e o Fordismo 3 Henry Ford e o modelo T Henry Ford (1863-1947) também é um dos precursores

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Relato de Caso: Formação de Monitores da Oficina Desafio

Relato de Caso: Formação de Monitores da Oficina Desafio Relato de Caso: Formação de Monitores da Oficina Desafio Marcelo Firer Museu Exploratório de Ciências Unicamp Este texto apresenta o processo de formação básica de monitores do projeto Oficina Desafio,

Leia mais

3 Análise para a definição da estratégia

3 Análise para a definição da estratégia 3 Análise para a definição da estratégia O presente capítulo aborda os aspectos relacionados à transação sob dois prismas, sendo o primeiro o Transaction Cost Theory (TCT), no qual o foco é a análise dos

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas

Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Otimização do tempo de setup na operação gargalo de uma indústria gráfica utilizando o Sistema de Troca Rápida de Ferramentas Jonas Alves de Paiva (UFPB) jonas@ct.ufpb.br Thiago Miranda de Vasconcelos

Leia mais

Resumidamente, vamos apresentar o que cada item influenciou no cálculo do PumaWin.

Resumidamente, vamos apresentar o que cada item influenciou no cálculo do PumaWin. Software PumaWin principais alterações O Software PumaWin está na versão 8.2, as principais mudanças que ocorreram ao longo do tempo estão relacionadas a inclusão de novos recursos ou ferramentas, correção

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Análise da Utilização de Conceitos de Produção Enxuta em uma Pequena Empresa do Setor Metal Mecânico

Análise da Utilização de Conceitos de Produção Enxuta em uma Pequena Empresa do Setor Metal Mecânico Análise da Utilização de Conceitos de Produção Enxuta em uma Pequena Empresa do Setor Metal Mecânico Matheus Castro de Carvalho (matheus_c_carvalho@hotmail.com / CESUPA) Resumo: A aplicação dos conceitos

Leia mais

18º Congresso de Iniciação Científica INTEGRAÇÃO CAD COM MÁQUINA DE MEDIR POR COORDENADAS PARA TROCA DE INFORMAÇÕES DE GD&T ATRAVÉS DO MODELO 3D

18º Congresso de Iniciação Científica INTEGRAÇÃO CAD COM MÁQUINA DE MEDIR POR COORDENADAS PARA TROCA DE INFORMAÇÕES DE GD&T ATRAVÉS DO MODELO 3D 18º Congresso de Iniciação Científica INTEGRAÇÃO CAD COM MÁQUINA DE MEDIR POR COORDENADAS PARA TROCA DE INFORMAÇÕES DE GD&T ATRAVÉS DO MODELO 3D Autor(es) FELIPE ALVES DE OLIVEIRA PERRONI Orientador(es)

Leia mais

Critérios para Cadastro no Gemini da Rede de Distribuição Subterrânea (RDS) - Savassi Belo Horizonte - MG

Critérios para Cadastro no Gemini da Rede de Distribuição Subterrânea (RDS) - Savassi Belo Horizonte - MG 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Critérios para Cadastro no Gemini da Rede de Distribuição Subterrânea (RDS) - Savassi Belo Horizonte - MG Ivan da Costa e Silva Pontes Júnior Ricardo Luiz

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

4.5 Sistema de Gerenciamento de Qualidade (Sistema GQ)

4.5 Sistema de Gerenciamento de Qualidade (Sistema GQ) Página : 1 / 8 4.1 Introdução 4.2 Explicações Básicas sobre a Política Empresarial 4.3 Metas da Empresa 4.4 Diretrizes da Empresa 4.5 Sistema de Gerenciamento de (Sistema GQ) Página : 2 / 8 4.1 Introdução

Leia mais

6. VALIDAÇÃO DO MODELO

6. VALIDAÇÃO DO MODELO Cap. 6 Validação do modelo - 171 6. VALIDAÇÃO DO MODELO Definição da pesquisa Contextualização (Cap. 2) Metodologia (Cap. ) Revisão da Literatura (Cap. 3) Construção do Método (Cap. 5) Validação do método

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Geral Executiva Nome da Fina Flor Cosméticos Indústria Cosméticos Produtos e Serviços Desenvolve, fabrica

Leia mais

3.6 3 A DINÂMICA DAS ORGANIZAÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO

3.6 3 A DINÂMICA DAS ORGANIZAÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores Disciplina: Dinâmica nas Organizações Prof.: Fernando Hadad Zaidan Unidade 3.6 3 A DINÂMICA DAS ORGANIZAÇÕES E AS ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO

Leia mais

GERENCIAMENTO DE CUSTOS NO SISTEMA CONSTRUTIVO DE GESSO ACARTONADO,"DRYWALL"

GERENCIAMENTO DE CUSTOS NO SISTEMA CONSTRUTIVO DE GESSO ACARTONADO,DRYWALL GERENCIAMENTO DE CUSTOS NO SISTEMA CONSTRUTIVO DE GESSO ACARTONADO,"DRYWALL" Maria de Fátima Gouvêa POUBEL Arquiteta, Professora de Edificações, Mestranda em Engenharia de Produção, pela Universidade Federal

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

Gerenciamento de Projetos. Faculdade Unisaber 2º Sem 2009

Gerenciamento de Projetos. Faculdade Unisaber 2º Sem 2009 Semana de Tecnologia Gerenciamento de Projetos Faculdade Unisaber 2º Sem 2009 ferreiradasilva.celio@gmail.com O que é um Projeto? Projeto é um "esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

DEPS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS SISTEMAS DE PRODUÇÃO LEAN

DEPS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS SISTEMAS DE PRODUÇÃO LEAN DEPS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS SISTEMAS DE PRODUÇÃO LEAN Prof a Carla R. Pereira SURGIMENTO DA PRODUÇÃO LEAN Novas ideias vem em resposta a problemas concretos (Dennis, 2008, p.19)

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL

IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL IMPLANTAÇÃO DA FERRAMENTA LINHA DE BALANÇO EM UMA OBRA INDUSTRIAL Vanessa Lira Angelim (1); Luiz Fernando Mählmann Heineck (2) (1) Integral Engenharia e-mail: angelim.vanessa@gmail.com (2) Departamento

Leia mais

DESAFIOS PARA UMA EMPRESA DE PROJETO

DESAFIOS PARA UMA EMPRESA DE PROJETO DESAFIOS PARA UMA EMPRESA DE PROJETO A EMPRESA A PLANAVE é uma empresa de engenharia consultiva genuinamente brasileira com 46 anos de existência com sede no Rio de Janeiro. Possui as certificações ISO

Leia mais

Etapas para a preparação de um plano de negócios

Etapas para a preparação de um plano de negócios 1 Centro Ensino Superior do Amapá Curso de Administração Disciplina: EMPREENDEDORISMO Turma: 5 ADN Professor: NAZARÉ DA SILVA DIAS FERRÃO Aluno: O PLANO DE NEGÓCIO A necessidade de um plano de negócio

Leia mais

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações

2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações 19 2. Referencial Prático 2.1 Setor das Telecomunicações Até os anos 50, as concessões dos serviços de telecomunicações eram distribuídas indistintamente pelos governos federal, estadual e municipal. Tal

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA 1) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE A UMA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO. A) Recebimento de matérias-primas. B) Alimentação de sistemas produtivos.

Leia mais

Onde encontrar. Para utilização em rede (Multiusuário) Suporte. Página principal do RDL www.suframa.gov.br www.fpf.br/rdl.

Onde encontrar. Para utilização em rede (Multiusuário) Suporte. Página principal do RDL www.suframa.gov.br www.fpf.br/rdl. Onde encontrar Página principal do RDL www.suframa.gov.br www.fpf.br/rdl Para utilização em um único computador (Monousuário) RDL Completo software de instalação adequado para a utilização em somente um

Leia mais

Obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção;

Obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção; Fascículo 7 A atividade de compras Não existe a área de suprimentos sem que exista a atividade de compras, que é fundamental para a gestão da área de materiais. Um bom volume de vendas e uma abordagem

Leia mais

O planejamento do projeto. Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler

O planejamento do projeto. Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler O planejamento do projeto Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos Aula 8 Prof. Rafael Roesler 2 Introdução Processo de definição das atividades Sequenciamento de atividades Diagrama de

Leia mais

Considerações para o sucesso de um investimento em sistemas AS/RS

Considerações para o sucesso de um investimento em sistemas AS/RS Considerações para o sucesso de um investimento em sistemas AS/RS Escolha o melhor fornecedor de sistemas e tecnologia e ganhe flexibilidade, rendimento e eficiência operacional automação que traz resultados

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS UNIVERSIDADE PAULISTA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS Prof. Cassimiro Nogueira Junior PESSOAS CAPITAL HUMANO CAPITAL INTELECTUAL GRAU DE CONHECIMENTO: PRODUTIVOS E RECONHECIDOS

Leia mais

PLANO DE AULA DO PROCESSO SELETIVO DOCENTE GERAL (PSD-G) 2012.2

PLANO DE AULA DO PROCESSO SELETIVO DOCENTE GERAL (PSD-G) 2012.2 ANEXO AO MODELO DO PLANO DE AULA DO (PSD-G) 2012.2 ARQUITETURA E URBANISMO Graduar arquitetos e urbanistas com uma sólida formação humana, técnico-científica e profissional, que sejam capazes de transformar

Leia mais

A QUALIDADE DOS PLANOS DE DISCIPLINAS

A QUALIDADE DOS PLANOS DE DISCIPLINAS A QUALIDADE DOS PLANOS DE DISCIPLINAS AUTORES Dr. Sérgio baptista Zacarelli Antônio Joaquim Andrietta Eduardo de Camargo Oliva Joaquim Celo Freire Silva José Tunibio de Oliveira Dr. Laércio Baptista da

Leia mais

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03)

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) 1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) O Enfoque da administração pública: Para você entender o que é Administração de Materiais, precisa saber que material é todo bem que pode ser contado, registrado

Leia mais