INSTITUI O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES PARA O MUNICÍPIO DE INDAIAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

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1 LEI COMPLEMENTAR Nº 020/98 INSTITUI O CÓDIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES PARA O MUNICÍPIO DE INDAIAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LUIZ POLIDORO, Prefeito do Município de Indaial. Faço saber a todos os habitantes do Município de Indaial que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E DEFINIÇÕES Art. 1º - O presente Código, parte integrante do Plano Diretor de Indaial, orienta a elaboração de projetos e a execução de obras e edificações no Município de Indaial, com os seguintes objetivos: I - Proteger as vidas e as propriedades da população de desastres como enchentes, vendavais, incêndios e deslizamentos; II - Proteger a saúde da população através de normas mínimas de segurança, higiêne, salubridade e conforto das edificações; III - Proteger os valores estético-culturais da população, através do aprimoramento da arquitetura e da harmonia da paisagem urbana. Parágrafo Único - A Municipalidade assiste o direito de entrar na indagação dos destinos de qualquer obra, em seu conjunto ou em seus elementos componentes, e de recusar a aceitação daqueles que forem julgados inadequados ou inconvenientes, sob os pontos de vista da segurança, salubridade ou estética das edificações. Art 2º - São normas complementares as deste Código toda Legislação Federal e Estadual pertinentes à matéria, inclusive o Código de Defesa do Consumidor. Art. 3º - Para efeitos do presente Código, são adotadas as definições do Glossário do Anexo I da Lei do Plano Diretor. CAPÍTULO II DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA Art. 4º - São considerados profissionais legalmente habilitados para projetar, calcular, especificar, orientar, avaliar e executar obras no Município, aqueles devidamente registrados no CREA da região e matriculados na Municipalidade, na forma desta Lei; Art. 5º - São condições necessárias para a matrícula: I - requerimento do interessado; II - apresentação da carteira profissional, expedida ou visada pelo CREA da região; III - prova de inscrição na Municipalidade para pagamento dos tributos devidos ao Município; Parágrafo 1º - Tratando-se de firma coletiva, além dos requisitos dos ítens I e III, exigir-se-á a prova de sua constituição no registro público competente e no CREA da região, além da apresentação da Carteira Profissional de seus responsáveis técnicos. Parágrafo 2º - Será suspensa a matrícula dos que deixarem de pagar os tributos incidentes no respectivo exercício financeiro, ou as multas incorridas no período. Art. 6º - A assinatura do profissional nos projetos, cálculos, especificações e demais documentos, submetidos à Municipalidade, será obrigatoriamente precedida da função que no caso lhe couber, como "Autor do Projeto", "Autor dos Cálculos", "Responsável pela execução das obras" ou similar, seguida do respectivo título e registro profissional. Art. 7º - A Municipalidade não assumirá qualquer responsabilidade em razão da aprovação de projeto ou de obra mal executada. Art. 8º - Será admitida a substituição de um profissional ou empresa por outro, mediante requerimento do proprietário ao Município, com a vinculação do substituto ao projeto ou obra de responsabilidade do substituído. Parágrafo Único - O requerimento só será deferido após a assinatura do substituto no projeto arquivado e nas cópias aprovadas, e visto do responsável pelo setor competente. Art. 9º - Poderá, ainda, ser concedida exoneração de qualquer responsabilidade do autor do projeto, desde que este o requeira, fundado em alteração feita ao projeto à sua revelia ou contra a sua vontade. Art A Municipalidade comunicará ao CREA da Região os profissionais, proprietários ou empresas que infringirem qualquer disposição desta lei ou determinações da respectiva licença. CAPÍTULO III DO PROJETO E DO LICENCIAMENTO Art Todas as obras de construção, ampliação, modificação ou reforma a serem executadas no Município, serão precedidas dos seguintes atos administrativos: I - Aprovação do projeto; II - Licenciamento da obra. 31

2 Parágrafo 1º - Incluem-se no disposto neste artigo os cortes, escavações, aterros, terraplanagens e explorações de jazidas. Parágrafo 2º - Incluem-se também no disposto neste artigo todas as obras do Poder Público, tendo o seu exame preferência sobre quaisquer outras. Parágrafo 3º - A aprovação e licenciamento de que tratam os incisos I e II poderão ser requeridos simultaneamente, devendo, neste caso, os projetos estarem de acordo com todas as exigências da presente Lei. Art.12 - Independem de aprovação de projeto, estando sujeitas apenas ao licenciamento prévio as seguintes obras: I - Dependências não destinadas à permanência humana, com área inferior a 15,00 m² (quinze metros quadrados); II - Instalações comerciais com área interior a 20,00 m² (vinte metros quadrados); III - Ampliações de edificações existentes com área inferior a 20,00 m² (vinte metros quadrados); IV - Trocas de cobertura ou estrutura de cobertura; V - Substituição de revestimentos de aberturas externas; VI - Colocação de toldos, placas e elementos de publicidade; VII - Construção de muros no alinhamento do logradouro, exceto muros de arrimo; VIII - Execução de passeios e rebaixamentos de meio-fio; IX - Desmatamento, corte, poda e abate de árvores. Parágrafo 1º - Será exigida aprovação de projeto sempre que a ampliação, reforma ou modificação venha a tornar a área total da edificação superior aos limites estabelecidos neste artigo. Parágrafo 2º - Excetuados os consertos e reparos de caráter urgente, dependem de licenciamento prévio a colocação de tubulações, a construção de obras de arte, sargetas e escoaduros, e a execução de escavações e valas nos logradouros públicos ou onde possa ser alterado o estado destes. Parágrafo 3º - Estarão também sujeitas apenas ao licenciamento prévio as habitações populares com área máxima de 70,00 m² (setenta metros quadrados), construídas segundo projeto padrão de interesse social fornecido ou aprovado pela Municipalidade. Art Independem de projeto e de licenciamento as seguintes obras: I - Reparo e substituição de telhas, calhas, tubulações e condutores em geral; II - Impermeabilização de terraços e piscinas; III - Limpeza, pintura e reparos nos revestimentos externos das edificações, desde que não alterem as linhas arquitetônicas existentes; IV - Limpeza, pinturas, consertos e reparos no interior dos prédios; V - Construção de muros de divisa, pintura e revestimento de muros em geral; VI - Construção de calçadas no interior dos lotes; VII - Conserto da pavimentação dos passeios; VIII - Galpões para obra, desde que comprovado o licenciamento da mesma. Parágrafo Único - Será exigido o licenciamento sempre que qualquer uma das atividades citadas neste artigo necessitar de andaimes ou tapumes para sua execução. Art Nas construções existentes que estiverem em desacordo com os recuos ou afastamentos mínimos previstos não serão permitidas obras de ampliação, reforma ou reconstrução, exceto nas edificações consideradas patrimônio histórico-cultural. Art A aprovação dos projetos se dará em duas etapas: SEÇÃO I APROVAÇÃO DO PROJETO I - Análise prévia do projeto arquitetônico; II - Análise final do projeto arquitetônico, acompanhado de cópias dos projetos elétrico, hidro-sanitário e de prevenção contra incêndios, aprovados pelos órgãos competentes, do projeto estrutural e das ART`s dos respectivos responsáveis técnicos. Parágrafo 1º - Para residências unifamiliares e edificações com menos de 3 (três) pavimentos ou área inferior a 750,00 m² (setecentos e cinquenta metros quadrados) não será exigido projeto estrutural. Parágrafo 2º - Não será exigido projeto de prevenção contra incêndios para as residências unifamiliares. Parágrafo 3º - Enquanto não existir no Município guarnição do Corpo de Bombeiros do Estado, o projeto de prevenção contra incêndios não erá exigido para as edificações que atendam ao conjunto dos seguintes ítens: a) Possuam até 3 (três) pavimentos; b) Tenham área inferior a 750,00 m² (setecentos e cinquenta metros quadrados); c) Não sejam destinadas a locais de reunião, nem concentrem mais de 100 (cem) pessoas; d) Não armazenem, manipulem, produzam ou comercializem produtos perigosos. Art Para aprovação do projeto arquitetônico, o interessado apresentará a Municipalidade, a seguinte documentação: I - Três cópias heliográficas do projeto arquitetônico; II - Consulta prévia de viabilidade, fornecida pela Municipalidade; III - Cópia da Escritura Pública de Compra e Venda do imóvel. Parágrafo Único - Em casos excepcionais, a escritura pública poderá ser substituída por cessão de uso entre familiares devidamente registrada em cartório. 32

3 Art O projeto arquitetônico submetido à análise, deverá constar no mínimo de: I - Planta de situação do terreno em escala não inferior a 1:2.000, com as dimensões e áreas do lote, indicação do Norte, distância a uma esquina ou edificação numerada, denominação e largura(s) da(s) rua(s) de acesso; II - Planta de localização em escala não inferior a 1:500, com a indicação do Norte, todos os elementos que definem a forma e as dimensões do terreno e da construção; a posição desta no terreno com todos os afastamentos das divisas indicados; a indicação de afastamentos entre prédios no mesmo lote, as cotas de nível do terreno, dos passeios e da soleira; a representação das árvores, postes e hidrantes da via pública, assim como a locação da fossa séptica e filtro anaeróbico, dos cursos d`água e a distância da margem destes à construção; III - Plantas baixas, cortes e elevações em escala 1:50, que indiquem claramente o uso, a área e as dimensões de cada compartimento, bem como representem e dimensionem todos os elementos referidos neste Código, sendo tolerada a redução da escala até 1:100 quando se tratar de edificações de grandes dimensões, a critério da Municipalidade; IV - Quadro de áreas indicando Área do lote, Área ocupada, Área construída computada e não computada no índice de aproveitamento, por pavimento, e Área total a construir; V - Detalhes em escala não inferior a 1:25, a critério da Municipalidade; VI - Memorial descritivo do projeto. Parágrafo 1º - A escala não dispensará a indicação das cotas que representam as dimensões dos compartimentos e das aberturas, os afastamentos das divisas e a altura da edificação, prevalecendo, em caso de divergência, as cotas apresentadas. Parágrafo 2º - Os cortes deverão ser apresentados em número suficiente para um perfeito entendimento do projeto e convenientemente cotados, com a representação do perfil natural do terreno e da altura da edificação. Parágrafo 3º - As pranchas serão numeradas e possuirão espaço reservado para os carimbos de aprovação acima do selo, e deverão atender as especificações da ABNT quanto a dobradura. Parágrafo 4º - Todas as folhas serão autenticadas com a assinatura do proprietário e do autor do projeto, sendo a assinatura do responsável pela execução da obra exigida por ocasião do licenciamento. Parágrafo 5º - No caso de projetos de indústrias, será obrigatória a apresentação do lay-out das instalações e máquinas. Parágrafo 6º - No caso de projetos de prédios situados em zonas históricas, definidas na Lei de Zoneamento, deverá ser apresentado o desenho da fachada da edificação e dos prédios imediatamente vizinhos, na escala 1:50. Parágrafo 7º - As plantas de situação e localização poderão ser apresentadas na mesma prancha, à critério do autor do projeto. Art Na análise dos projetos em geral, os órgãos competentes da Municipalidade observarão a ordem de entrada do processo no Protocolo Geral. Parágrafo Único - O projeto de uma construção será analisado em função de sua utilização lógica e não apenas pela sua denominação em planta. Art Nos projetos de ampliações, modificações ou reformas, deverão ser apresentados desenhos indicativos da construção, com a seguinte convenção: Obrigatório Complementar Facultativo a) partes existentes traço cheio preto b) partes a construir ou renovar tracejado vermelho c) partes a demolir ou retirar pontilhado amarelo Art O projeto será apresentado sem rasuras ou emendas não ressalvadas. Parágrafo Único - A retificação ou correção dos projetos poderá ser feita por meio de ressalvas, com tinta vermelha, rubricadas pelo autor do projeto. Art O prazo máximo para aprovação dos projetos é de 15 (quinze) dias úteis, a contar da data da entrada do requerimento na Municipalidade ou da última chamada para esclarecimentos, caso tal aconteça. Art Depois de aprovado o projeto, uma via será arquivada na Municipalidade e as demais entregues ao requerente. Art Os projetos não licenciados no prazo de doze meses deverão ser revalidados mediante requerimento, sujeitando-se as disposições que vigorarem por ocasião do pedido de revalidação. Art No caso de habitações populares de interesse social, será exigida aprovação apenas para o projeto original, o qual passará a ser considerado projeto padrão. SEÇÃO II MODIFICAÇÃO DO PROJETO APROVADO Art Dependem de nova aprovação e licenciamento as modificações de projeto aprovado que impliquem em aumento da área total, alterem o uso, a dimensão dos compartimentos, a altura e a forma externa da edificação, ou exijam mudanças nos projetos hidrosanitários ou estrutural. Parágrafo 1º - Caberá ao autor do projeto apresentar à Municipalidade o projeto modificado para aprovação e licenciamento, não se admitindo modificações apresentadas pelo responsável pela execução da obra. 33

4 Parágrafo 2º - A retificação ou correção dos projetos, inclusive de cotas, deverá ser feita por meio de ressalvas em local adequado, a critério do órgão licenciador. Parágrafo 3º - As ressalvas serão rubricadas e datadas pelo autor do projeto, assim como visadas e datadas pela autoridade que tenha permitido a correção. Art Dependem apenas de comunicação à Municipalidade as pequenas modificações de projeto aprovado, não incluídas no artigo anterior, que venham a ocorrer durante a obra, desde que atendam a legislação vigente. Parágrafo Único - Caberá ao responsável pela execução da obra fazer a comunicação à Municipalidade, ficando a critério do órgão licenciador exigir ou não sua representação gráfica para anexação ao projeto original. SEÇÃO III LICENCIAMENTO DE OBRAS Art Para obtenção do Alvará de Licença, o interessado apresentará à Municipalidade, se já não o houver feito com o pedido de aprovação do projeto, os seguintes documentos: I - Requerimento assinado pelo proprietário da obra e mencionando o responsável pela execução dos serviços; II - Cópia do projeto de arquitetura aprovado há menos de 12 (doze) meses; III - Cópia da Escritura Pública de Compra e Venda do Imóvel; IV - Recibo de pagamento das taxas correspondentes; V - ART`s do autor do projeto e do responsável pela execução da obra. Parágrafo 1º - Em casos excepcionais, a escritura pública poderá ser substituída por cessão de uso entre familiares devidamente registrada em cartório. Parágrafo 2º - Nos casos previstos no artigo 10 e no parágrafo único do artigo 11, serão exigidos para o licenciamento apenas os itens I, III e IV. Parágrafo 3º - Os projetos de edificações para fins industriais, hoteleiros, residenciais multifamiliares, comerciais e de serviços, hospitais e similares, que possuam área superior a 750,00 m² (setecentos e cinquenta metros quadrados), concentrem mais de 100 (cem) pessoas, ou armazenem, manipulem, produzam ou comercializem produtos perigosos, serão acompanhados ainda Licenciamento Ambiental Prévio do Órgão Estadual de Proteção Ambiental. Parágrafo 4º - Nos casos de obras em condomínios residenciais, comerciais ou industriais, será exigida a apresentação dos seguintes elementos: a) Convenção do condomínio; b) Ata de assembléia geral que deliberou pela execução de obras no prédio; c) Ata de assembléia geral que elegeu o síndico, o qual firmará o requerimento pedindo a licença para execução da obra. Art Os requerimentos de Alvará de Licença deverão ser despachados no prazo de 10 (dez) dias úteis, constando dos mesmos o prazo para execução da obra, que será de 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser renovado por igual período. Parágrafo Único - Simultaneamente ao licenciamento da obra, a Municipalidade fornecerá ao interessado o alinhamento do muro e nivelamento do passeio, em consonância com a Lei de Zoneamento e o Plano de Drenagem Urbana. Art O Alvará de licença para construção e o alinhamento concedidos serão válidos pelo prazo de 6 (seis) meses, findo o qual e não tendo sido iniciada a construção, os mesmos perderão seu valor. Parágrafo 1º - Para efeito da presente Lei, uma edificação será considerada obra iniciada com a execução de suas fundações, até o nível da viga de baldrame. Parágrafo 2º - No caso de mais de uma edificação no mesmo terreno, será considerada obra iniciada, a execução das fundações para cada edificação individualmente. Art Após a caducidade do primeiro licenciamento, se a parte interessada quiser iniciar as obras, deverá requerer e pagar novo licenciamento, desde que ainda válido o projeto aprovado. Parágrafo Único - Esgotado o prazo de licença e não estando concluída a obra, deverá ser requerida a prorrogação do prazo e pago novo licenciamento. Art No caso de interrupção da construção licenciada, será considerado válido o Alvará respectivo até o prazo de 1 (um) ano, desde que requerida a paralização das obras dentro do prazo de execução previsto no Alvará. Art Para obtenção do Alvará de Licença de habitações populares, o interessado deverá apresentar a Municipalidade: I - Requerimento assinado pelo proprietário; II - Cópia do projeto padronizado fornecida pela Municipalidade, órgãos oficiais ou entidades beneficientes; III - Escritúra Pública de Compra e Venda ou cessão de uso entre familiares. SEÇÃO IV LICENCIAMENTO DE DEMOLIÇÕES Art A demolição de qualquer construção ou parte dela, muros de divisa com altura superior a 2,00 m (dois metros) e muros no alinhamento do logradouro público, somente poderá ser executada mediante licenciamento da Municipalidade. Art Para obtenção do licenciamento de demolições o interessado apresentará os seguintes documentos: 34

5 I - Requerimento assinado pelo proprietário e profissional responsável; II - Recibo ou pagamento da taxa correspondente. Parágrafo 1º - Deverá haver Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de profissional legalmente habilitado para as demolições a seguir: I - Construções com mais de 2 (dois) pavimentos; II - Construções que tenham mais de 8,00 m (oito metros) de altura; III - Construções no alinhamento do logradouro ou sobre uma ou mais divisas do lote, mesmo que seja de um só pavimento. Parágrafo 2º - No pedido de licenciamento para demolição deverá constar o prazo de duração dos trabalhos, o qual poderá ser prorrogado à critério da Municipalidade. Art Nenhuma demolição poderá ser feita sem que sejam tomadas medidas de segurança para os operários, os transeuntes e as propriedades vizinhas, competindo ao proprietário fazer a limpeza da via pública e dos imóveis em toda a zona atingida pelos detritos da demolição. Parágrafo Único - O órgão competente da Municipalidade poderá, sempre que julgar conveniente, estabelecer horários dentro do qual uma demolição deva ou possa ser executada. Art Nas demolições onde houver necessidade de uso de explosivos, estas deverão ser acompanhadas por profissional habilitado e órgãos fiscalizadores. Art O licenciamento por parte da Municipalidade não implica em responsabilidade por quaisquer danos a terceiros que venham a ocorrer durante a demolição. CAPÍTULO IV DAS OBRIGAÇÕES DURANTE AS OBRAS SEÇÃO I DOCUMENTAÇÃO Art Com a finalidade de comprovar o licenciamento para os efeitos de fiscalização, o Alvará de Licença será mantido no local da obra, juntamente com o projeto aprovado. Parágrafo Único - Estes documentos deverão estar facilmente acessíveis à fiscalização da Municipalidade, durante as horas de trabalho e em bom estado de conservação. SEÇÃO II SEGURANÇA PÚBLICA E CONSERVAÇÃO DOS LOGRADOUROS Art Durante a execução das obras, o proprietário e/ou construtor deverá(ão) por em prática as medidas necessárias para garantir a segurança dos operários, do público e das propriedades vizinhas, e providenciar para que leito dos logradouros seja mantido em perfeito estado de limpeza e conservação. Parágrafo 1º - O proprietário e/ou construtor pela obra deverá(ão) por em prática todas as medidas necessárias no sentido de evitar obstrução do logradouro público ou incômodo para a vizinhança, pela queda de detritos, produção de poeira e ruído excessivos. Parágrafo 2º - É proibido executar nas obras qualquer serviço que possa perturbar o sossego dos hospitais, escolas, asilos e congêneres, situados na vizinhança, devendo ser realizados em local distante, sempre que possível, os trabalhos que possam causar perturbação. Parágrafo 3º - Nas obras situadas nas proximidades de hospitais, asilos e congêneres e nas vizinhanças de residências, é proibido executar antes das 7:00 (sete) horas e depois das 19:00 (dezenove) horas, qualquer trabalho ou serviço que produza ruídos. Art Os materiais destinados a execução de obras ou delas oriundos, somente poderão ocupar metade da largura do passeio, sendo este espaço delimitado por tapumes e garantindo-se a passagem segura de pedestres. Parágrafo Único - Nenhum material poderá permanecer no logradouro público por mais de 24:00 h (vinte e quatro horas), salvo quando as obras forem de muro de alinhamento ou no próprio logradouro, desde que estiverem sendo executadas, devendo a faixa destinada ao tráfego de veículos permanecer desobstruída. SEÇÃO III OBRAS PARALISADAS Art No caso de se verificar a paralização de uma obra por mais de 1 (um) ano, em rua pavimentada, deverá ser feito o fechamento do terreno no alinhamento do logradouro por meio de muro dotado de portão de entrada. Parágrafo Único - Tratando-se de construção no alinhamento do terreno, um dos vãos abertos para o logradouro deverá ser guarnecido com uma porta, devendo todos os demais vãos para o logradouro serem fechados de forma segura e conveniente. Art No caso de continuar parada a construção, depois de decorridos mais 180 (cento e oitenta) dias, poderá ser exigido do proprietário um laudo pericial, a fim de verificar se a construção oferece perigo à segurança pública e exigir do mesmo as providências que se fizerem necessárias. 35

6 Parágrafo 1º - Se o laudo pericial verificar que a construção oferece perigo, a Municipalidade intimará o proprietário para que a mande demolir em prazo razoável, sob pena de ser demolida à sua custa, por ordem da mesma Municipalidade. Parágrafo 2º - Se a obra paralisada não oferecer perigo, mas for prejudicial à estética da cidade, será o proprietário intimado a concluíla ou ao menos revestir a frente no prazo que lhe for marcado. Art Os andaimes e tapumes de uma obra paralisada por mais de 180 (cento e oitenta) dias, deverão ser demolidos, e o passeio deverá ser desimpedido e deixado em perfeitas condições de uso. CAPÍTULO V DA EXPEDIÇÃO DO "HABITE-SE" Art Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela Municipalidade e expedido o respectivo "habite-se". Parágrafo Único - Uma construção é considerada concluída quando tiver condições de habitabilidade ou de utilização, inclusive com as divisas definidas e os passeios, quando esta se localizar ao longo de via pavimentada ou com meio-fio. Art Após a conclusão das obras, deverá ser requerida vistoria ao órgão competente da Municipalidade, num prazo de 30 (trinta) dias. Parágrafo Único - O requerimento de vistoria será acompanhado dos seguintes documentos: I - Carta de entrega da instalação dos elevadores, quando houver, fornecida pela firma instaladora; II - Laudo de vistoria das instalações sanitárias, solicitado pelo proprietário ao órgão competente, antes do fechamento de fossas sépticas, filtros anaeróbicos ou sumidouros; Art Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação não foi construída, ampliada, reconstruída ou reformada de acordo com o projeto aprovado ou licenciamento concedido, o responsável técnico e/ou o proprietário será(ão) autuado(s) de acordo com as disposições deste Código, devendo alterar o projeto, caso estas alterações possam ser aprovadas, ou fazer as modificações ou demolições necessárias para repor a obra em consonância com a legislação em vigor. Art Após a vistoria, se for constatado que a obra obedeceu ao projeto aprovado e licenciamento concedido, a Municipalidade fornecerá ao proprietário o "habite-se" no prazo de 10 (dez) dias úteis, a contar da data de entrega do requerimento. Parágrafo Único - O "habite-se" somente será concedido após o proprietário ou responsável pela obra ter efetuado o plantio de no mínimo uma árvore por cada dez metros de testada, no passeio fronteiro à edificação, de espécie indicada pela Municipalidade. Art Poderá ser concedido o "habite-se", desde que atendidas as seguintes exigências: I - Quando as paredes externas estiverem com reboco; II - Quando a área comum a todos os pavimentos estiver com reboco; III - Quando o reservatório d`água para abastecimento e a reserva de incêndio estiverem concluídos; IV - Quando já possuir elevador em funcionamento, se necessário. Parágrafo Único - Poderá ser concedido o "habite-se" parcial nos seguintes casos: I - Quando se tratar da edificação com uso misto e houver utilização independente das partes; II - Quando se tratar de edificação constituída de unidades autônomas e ficarem assegurados o acesso e circulação aos pavimentos e economias; III - Quando se tratar de edificações distintas construídas no interior de um mesmo lote. Art A numeração das edificações, será estabelecida pelo órgão competente da Municipalidade, sendo obrigatória a fixação da placa de numeração em local visível do logradouro. Art Será também exigido "habite-se" para o funcionamento de feiras, pavilhões de exposições, circos, parques de diversões e congêneres. CAPÍTULO VI DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art Aos infratores das disposições deste Código, serão aplicadas as seguintes penalidades, sem prejuízo das responsabilidades criminais e civis que couberem: I - Multa; II - Apreensão de Bens; III - Embargo; IV - Interdição; V - Demolição; VI - Cassação do Alvará de Construção. Parágrafo 1º - A aplicação das sanções previstas, não dispensa o atendimento as disposições deste Código, bem como não desobriga o infrator a ressarcir danos resultantes da infração na forma da legislação vigente. Parágrafo 2º - A aplicação das penalidades previstas neste Código obedecerá as normas gerais constantes da Lei do Plano Diretor Físico-Territorial. 36

7 SEÇÃO I MULTAS Art Pela infração a este Código, aplicar-se-ão à firma construtora ou responsável técnico pela execução das obras, ao autor do projeto e/ou ao proprietário, conforme o caso, as seguintes multas vinculadas à Unidade Fiscal do Município (UFM): I - Por apresentar projeto em evidente desacordo com o local, ou falsear medidas, cotas e demais indicações do projeto - ao autor do projeto...3 UFM; II - Por omitir nos projetos, a existência de curso d`água ou de topografia acidentada que exija obras de contenção de terreno - ao autor do projeto...3 UFM; III - Pelo início de execução de obra ou demolição sem licenciamento - ao proprietário...5 UFM; IV - Por executar obra em flagrante desacordo com o projeto aprovado ou licenciamento concedido - ao proprietário...10 UFM; V - Por executar obra com área superior a aprovada: - ao proprietário...10 UFM; VI - Pela falta de projeto aprovado e documentos exigidos no local da obra - ao proprietário...3 UFM; VII - Pela inobservância das prescrições sobre andaimes e tapumes - ao construtor...5 UFM; VIII - Por estar executando obra desrespeitando alinhamento e nivelamento fornecidos pela Municipalidade - ao proprietário...8 UFM; IX - Pela inobservância das prescrições quanto à conservação e limpeza dos logradouros, e proteção às propriedades vizinhas durante a execução da obra - ao proprietário...5 UFM; X - Pela desobediência ao embargo municipal ou interdição - ao proprietário...15 UFM; XI - Quando vencido o prazo de licenciamento, prosseguir a obra sem a devida prorrogação de prazo - ao proprietário...5 UFM; XII - Pelo fechamento de sacadas ou varandas - ao proprietário...10 UFM; XIII - Por não cumprir intimação para desmonte ou demolição - ao proprietário...20 UFM; XIV - Por não concluir a demolição no prazo previsto - ao proprietário...3 UFM; XV - Alterar a destinação da obra prevista na licença sem consentimento do órgão competente - ao proprietário...10 UFM; Parágrafo 1º - As multas pela execução de obras sem licenciamento, terão seu valor aumentado para 3 (três) vezes, quando na ocasião da lavratura da multa, as obras já estiverem concluídas. Parágrafo 2º - O não cumprimento ao embargo e/ou à interdição, caracteriza infração continuada, cabendo a aplicação de multas diárias de 1 (uma) UFM, sem prejuízo das providências administrativas ou judiciais cabíveis. Parágrafo 3º - Além das penalidades previstas neste artigo, fica estipulada uma multa que pode variar de 5 (cinco) UFM a 20 (vinte) UFM, a critério do órgão competente, pela infringência de qualquer artigo deste Código. Art O pagamento de multa não sana a infração, ficando o infrator na obrigação de legalizar, regularizar, demolir, desmontar ou modificar as obras executadas em desacordo com este código, conforme o caso. SEÇÃO II EMBARGO Art As obras em andamento, sejam elas de reforma, reconstrução, ampliação, construção ou demolição, serão embargadas, sem prejuízo de multa, quando: I - Estiverem sendo executadas sem o licenciamento da Municipalidade, nos casos em que o mesmo for necessário; II - For desrespeitado o projeto ou o licenciamento concedido; III - Não forem observados o alinhamento e o nivelamento fornecidos pelo órgão competente; IV - Estiverem sendo executadas, sem a responsabilidade de profissional habilitado, quando houver necessidade desta; V - O profissional responsável sofrer suspensão ou cassação da carteira pelo CREA da região; VI - Estiverem causando danos ao meio ambiente ou à via pública, tendo sido previamente notificados; VII - Estiver em risco a estabilidade da obra ou dos terrenos, com perigo para o público, os operários ou as propriedades vizinhas; VIII - For constatada ser fictícia a assunção de responsabilidade profissional no projeto e/ou execução da obra. 37

8 SEÇÃO III INTERDIÇÃO Art Independentemente de notificação prévia, uma edificação ou qualquer de suas dependências, será interditada sempre que for constatado perigo à saúde ou segurança pública. SEÇÃO IV DEMOLIÇÃO Art A demolição total ou parcial de edificação será imposta quando a obra: I - For clandestina, entendendo-se por tal, aquela que for executada sem licenciamento expedido pela Municipalidade; II - Não observar o alinhamento ou nivelamento fornecido pelo órgão competente da Municipalidade; III - For executada em desacordo com projeto aprovado ou licenciamento concedido; IV - For julgada com risco iminente de ruína, ou ameaça à saúde e segurança pública e o proprietário não tomar as providências necessárias. TÍTULO II DAS NORMAS TÉCNICAS GENÉRICAS CAPÍTULO I DOS MATERIAIS E DA ARQUITETURA Art Na execução de toda e qualquer edificação, bem como na reforma ou ampliação, os materiais utilizados deverão satisfazer às normas compatíveis com o seu uso na construção, atendendo ao que dispõe a ABNT em relação a cada caso. Parágrafo 1º - Excetuado o caso das residências, escolas com um pavimento e dos galpões de pequeno porte em madeira, as edificações serão construídas em material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível apenas nas esquadrias, corrimãos, parapeitos, forros, revestimentos, divisórias e estruturas de forro e de cobertura. Parágrafo 2º - A Municipalidade poderá intervir na obra indagando ou mesmo paralizando os serviços caso haja dúvida sobre o comportamento de determinado material ou conjunto de materiais. Art Os monumentos, esculturas, fontes, placas e similares em logradouros públicos deverão ser aprovados pelo Conselho Consultivo de Administração, o qual poderá exigir desenhos, fotografias, maquetes ou outros elementos que julgar necessários para o exame de sua qualidade, importância e localização. Parágrafo Único - Este artigo aplica-se também a elementos situados em terrenos particulares que, à critério da Municipalidade, interfiram no aspecto dos logradouros públicos. Art As fachadas das edificações em geral, deverão ter tratamento arquitetônico adequado, recebendo acabamento e conservação compatíveis com a paisagem urbana. Art As novas edificações poderão utilizar elementos construtivos da arquitetura teuto-brasileira desde que não representem cópia direta do estilo enxaimel. Parágrafo Único - A Municipalidade poderá exigir a utilização de elementos construtivos específicos em cada bairro, após a elaboração dos respectivos planos de configuração plástica. Art Os afastamentos frontais obrigatórios das edificações deverão ser utilizados para ajardinamento e áreas de lazer, tolerando-se a impermeabilização do solo apenas para construção de acessos, guaritas, piscinas e garagens encravadas, conforme as normas específicas deste Código. Parágrafo Único - Nos afastamentos laterais e de fundos será permitida a implantação de áreas de estacionamento, quadras esportivas, abrigos de veículos, varandas, piscinas, saunas e churrasqueiras, conforme as normas específicas deste Código. CAPÍTULO II DA PREPARAÇÃO DO TERRENO Art Na execução do preparo do terreno e escavação, serão obrigatórias as seguintes precauções: I - Construir tapumes de acordo com as disposições desta Lei; II - Evitar que as terras ou outros materiais alcancem o passeio e o leito dos logradouros ou as redes de serviços públicos; III - Destinar os materiais escavados a locais previamente determinados, sem causar prejuízos a terceiros, e evitando seu derramamento nas vias durante o transporte; IV - Adotar as providências que se façam necessárias para a estabilidade dos prédios limítrofes; V - Não obstruir córregos e canalizações nem deixar água estagnada nos terrenos vizinhos. Art Os proprietários dos terrenos ficam obrigados à fixação, estabilização ou sustentação das respectivas terras, por meio de obras e medidas de precaução contra erosões, desmoronamentos ou carreamento de materiais para propriedades vizinhas, logradouros ou redes de serviços públicos. Art Os movimentos de terras observarão o seguinte: 38

9 I - Os cortes e aterros não terão altura contínua superior a 3,00 m (três metros), em qualquer ponto, exceto quando necessariamente comprovados para a execução de: a) subsolos; b) embasamento com pavimento exclusivamente destinado a estacionamento ou guarda de veículos; c) obras de contenção indispensáveis à segurança ou à regularização de encostas. II - Aos cortes, corresponderão patamares horizontais na proporção de 2/1; III - Quando formarem talude com inclinação maior que a natural correspondente ao tipo de solo, deverão possuir escoramento ou obras de contenção de acordo com as Normas da ABNT; IV - Quando formarem talude com inclinação menor ou igual ao natural correspondente ao tipo de solo, poderá ser dispensado o escoramento, devendo possuir cobertura vegetal; V - Quando as escavações tiverem profundidade superior a 2,00 m (dois metros), deverão dispor de esscadas ou rampas para rápida saída dos trabalhadores em caso de emergência; VI - Em nenhum caso os cortes e aterros ficarão em descoberto; VII - Será obrigatória a execução de canaletas ou drenos na base dos cortes e nos limites dos patamares. Art Se após a conclusão dos cortes ou aterros a diferença de nível na divisa dos terrenos for superior a 1,20 m (um metro e vinte centímetros), serão exigidos muros de arrimo calculados de modo a evitar danos a propriedades vizinhas, logradouros ou redes de serviços públicos. Art A demarcação da obra será feira obedecendo o alinhamento e o nivelamento fornecidos pela Municipalidade, de acordo com a Lei de Zoneamento e o projeto aprovado. Art Nos terrenos permanentemente úmidos, pantanosos ou alagadiços, não será permitido edificar antes de executadas obras de escoamento, drenagem ou aterro. CAPÍTULO III DOS TAPUMES E ANDAIMES SEÇÃO I TAPUMES Art Nenhuma construção, reforma ou demolição poderá ser feita sem que hajam tapumes em sua frente. Parágrafo Único - Quando se tratar de obras de um só pavimento ou muros com até 3,00 m (três metros) de altura poderá ser dispensada a exigência de tapumes, a critério do órgão competente da Municipalidade. Art Os tapumes deverão atender ainda às seguintes normas: I - Possuir altura mínima de 2,00 m (dois metros) e acabamento de boa qualidade; II - Ser executados à prumo, em perfeitas condições, garantindo a segurança dos pedestres; III - Ser totalmente vedados, permitindo-se portas e janelas de observação; IV - Não prejudicar a arborização, a iluminação pública, a visibilidade das placas de nomenclatura, sinalização ou numeração e outros equipamentos de interesse público; V - Garantir a visibilidade dos veículos, quando for construído em esquinas de logradouros; VI - Observar as distâcias mínimas em relação à rede de energia elétrica, de acordo com as normas da ABNT e especificações da concessionária local. Art Quando o tapume for executado em forma de galeria deverá possuir pé direito mínimo de 3,00 m (três metros). Parágrafo 1º - Os pontaletes de sustentação das galerias deverão ser colocados à prumo, de modo rígido, afastados no mínimo 0,50 m (cinquenta centímetros) do meio-fio, mantendo-se o passeio em boas condições com pavimentação provisória. Parágrafo 2º - Deverão ser postas em prática todas as medidas necessárias para proteger os transeuntes sob a galeria, impedindo a queda de materiais. Art Se o afastamento frontal da edificação for inferior a 4,00 m (quatro metros) o tapume poderá ocupar até a metade da largura do passeio, ou ser executado em galeria sobre o mesmo, desde que fique livre pelo menos 1,00 m (um metro) para circulação de pedestres. Parágrafo Único - Se o afastamento frontal da edificação ao alinhamento do logradouro for igual ou superior a 4,00 m (quatro metros) o tapume não poderá ocupar o passeio. SEÇÃO II ANDAIMES Art Nos prédios em construção e a serem construícos com três ou mais pavimentos, será obrigatória a colocação de andaimes de proteção durante a execução da estrutura, alvenaria, pintura e revestimento externo. Art Os andaimes poderão ser apoiados no solo ou paredes ou suspensos por cabos, devendo obedecer às seguintes normas: I - Garantir perfeitas condições de segurança de trabalho para os operários, de acordo com a legislação federal sobre o assunto; II - Distar no mínimo 0,50 m (cinquenta centímetros) do meio-fio; III - Ser fechados em toda a sua altura e periferia, mediante tela de proteção, afastada no máximo um metro do prédio, com malha não superior a três centímetros; IV - Ter os passadiços acima da cota 3,00 m (três metros) em relação ao nível do passeio, e largura mínima de 1,00 m (um metro); 39

10 V - Prover efetiva proteção das árvores, da iluminação pública, dos postes, das placas de nomenclatura, sinalização ou numeração,e de qualquer outro dispositivo existente, sem prejuízo do funcionamento dos mesmos. Art Os pontaletes de sustentação dos andaimes, quando formarem galerias, deverão ser colocados afastados no mínimo 0,50 m (cinquenta centímetros) do meio-fio. Art No caso de andaimes suspensos por cabos, o passadiço deve estar no mínimo a 0,50 m (cinquenta centímetros) do meio-fio, quando utilizados a menos de 4,00 m (quatro metros) de altura. CAPÍTULO IV DOS ELEMENTOS CONSTRUTIVOS SEÇÃO I FUNDAÇÕES Art O projeto e execução de uma fundação, assim como as respectivas sondagens, exames de laboratórios, provas de carga e demais providências necessárias, serão feitas de acordo com as normas da ABNT. Art As fundações, qualquer que seja o seu tipo, deverá ficar inteiramente dentro dos limites do lote, não podendo avançar sobre o logradouro público ou lotes vizinhos. Parágrafo Único - No caso de construções sobre fundações profundas, estas deverão guardar um afastamento mínimo de 0,50 m (cinquenta centímetros) das divisas do imóvel. Art Os respaldos das fundações deverão ser sempre impermeabilizados. SEÇÃO II ESTRUTURA Art O projeto e a execução da estrutura de uma edificação, incluindo pilares, vigas e entrepisos, obedecerão às normas da ABNT. Parágrafo Único - As estruturas serão sempre executadas em material incombustível tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combustível, apenas nas estruturas de forro e de cobertura, além das estruturas no estilo "Enxaimel", com até três pavimentos. Art Os entrepisos das edificações serão incombustíveis e possuirão resistência compatível com a destinação dos compartimentos. Parágrafo Único - Nas edificações residenciais com até 2 (dois) pavimentos serão permitidos os entrepisos de madeira ou similar. Art Os entrepisos poderão ser duplos, formando vazios para passagem de tubulações, equipamentos e instalações, desde que seja respeitado o pé-direito mínimo dos compartimentos. Art Quando as lajes de cobertura de subsolos ultrapassarem os limites da projeção da edificação deverão ficar no mínimo a 1,00 m (um metro) abaixo da cota de soleira e permitir a sobrecarga de jardins, faixa de rolamento e estacionamentos de veículos. Parágrafo Único - As paredes dos subsolos não poderão avançar além da metade da distância até as projeções ou lotes vizinhos, nem sobre o afastamento frontal das edificações, exceto nas excessões previstas na Lei de Zoneamento. Art A movimentação de materiais e equipamentos necessários à execução de uma estrutura será sempre feita, exclusivamente, dentro do espaço aéreo delimitado pelas divisas do lote, sem prejuízo do funcionamento normal da cidade. SEÇÃO III PAREDES Art As paredes das edificações deverão observar as normas da ABNT relativas a isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, resistência ao fogo, resistência mecânica e impermeabilidade, admitindo-se todos os materiais com propriedades correspondentes aos de paredes de alvenaria acabadas de tijolos maciços com as seguintes espessuras: I - 0,25 m (vinte e cinco centímetros) para paredes com função estrutural; II - 0,20 m (vinte centímetros) para paredes externas ou divisórias entre diferentes economias, ou entre residências geminadas; III - 0,15 m (quinze centímetros) para paredes internas; IV - 0,10 m (dez centímetros) para divisórias internas. Art Deverá ser impermeabilizada a parede que estiver lateralmente em contato direto com o solo, bem como as partes da parede que ficarem enterradas. Parágrafo 1º - As paredes externas e as paredes de poços de iluminação e ventilação deverão ser também impermeabilizadas. Parágrafo 2º - As paredes adjacentes às divisas do lote terão sempre fundações próprias e deverão impedir a ligação e continuidade da estrutura da cobertura com a das edificações vizinhas. Art As paredes não poderão formar ângulos internos menores do que 60º (sessenta graus). Art As edificações com paredes em madeira serão permitidas quando o material utilizado for compatível com uma construção definitiva e forem atendidas as normas específicas deste Código. 40

11 Art Serão admitidas divisórias de madeira ou material análogo em compartimentos de permanência prolongada, como escritório, consultório, etc., desde cada uma das subdivisões fique com as condições de iluminação, ventilação exigidas por este Código, e não recaia sobre a divisória carga alguma do pavimento superior. Parágrafo Único - As paredes internas divisórias de um mesmo compartimento contendo vasos sanitários e mictórios poderão ter altura de 2,10 m (dois metros e dez centímetros) desde que a altura total do compartimento seja de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) no mínimo. Art Nos andares acima do solo, os compartimentos que não forem vedados por paredes externas, tais como terraços, varandas, sacadas, garagens e outros, deverão dispor de guarda-corpo, de acordo com os seguintes requisitos: I - Ter altura mínima de 0,90 m (noventa centímetros), a contar do nível do pavimento; II - Ser de material rígido, capaz de resistir ao empuxo horizontal de 80 (oitenta) quilos/m² aplicado no seu ponto mais desfavorável; III - Se for vazado, ter pelo menos uma das dimensões dos vãos igual ou inferior a 0,12 m (doze centímetros); IV - Não possuir elementos horizontais que facilitem a transposição. SEÇÃO IV CORREDORES E CIRCULAÇÕES Art Os corredores, áreas de circulação e acesso deverão obedecer aos seguintes parâmetros: I - Quando de uso privativo nas residencias, escritórios, consultórios e congêneres, a largura será de 10% (dez por cento) do comprimento, com o mínimo de 0,90 m (noventa centímetros); II - Quando de uso coletivo nas residencias multifamiliares, edificações comerciais ou de serviços, a largura será de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para até 10,00 m (dez metros) de extensão, acrescentando-se 0,05 m (cinco centímetros) por cada metro ou fração que exceder a 10,00 m (dez metros); III - Quando em galerias e centros comerciais, a largura será de 1/8 (um oitavo) do comprimento, observado o mínimo de 3,00 m (três metros); IV - Quando em indústrias, depósitos e oficinas, a largura total deverá corresponder a 1,00 m (um metro) para cada 50 (cinquenta) trabalhadores ou fração, respeitando o mínimo de 1,20 m (um metro e vinte centímetros); V - Quando em locais de reunião em geral, a largura total deverá corresponder a 1,00 m (um metro) para cada 200 (duzentas) pessoas ou fração, respeitando o mínimo de 2,00 m (dois metros); VI - Quando em circos, parques de diversões, exposições, feiras e congêneres, a soma da largura das passagens de circulação será proporcional a 1,00 m (ummetro) para 100 (cem) pessoas da lotação prevista, respeitado o mínimo de 2,00 m (dois metros) por passagem; VII - Quando em hotéis e congêneres, a largura mínima será de 2,00 m (dois metros). Parágrafo Único - O pé direito mínimo das circulações e corredores será de 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros) exceto no caso de galerias e centros comerciais quando será igual a 1/10 (um décimo) de seu comprimento, respeitado o mínimo de 4,00 m (quatro metros). Art O hall de acesso aos elevadores deverá ter largura mínima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) quando se tratar de elevadores em linha, ou de 3,00 m (três metros) quando se tratar de elevadores situados frente a frente. Parágrafo 1º - Para cada elevador acima de 3 (três) deverá ser acrescentado 10% (dez por cento) as dimensões estabelecidas neste artigo. Parágrafo 2º - O hall de acesso aos elevadores, inclusive o de serviço, deverá ter ligação que possibilite a utilização das escadas e/ou rampas. Parágrafo 3º - Nas edificações multifamiliares, comerciais e de serviços sem elevador, o hall de acesso ao prédio não poderá ter largura inferior a da escada. Art As dimensões mínimas dos halls e circulações estabelecidas nesta seção, determinarão espaços livres e obrigatórios, nos quais não será permitida a existência de qualquer obstáculo de caráter permanente ou transitório. SEÇÃO V ESCADAS Art As escadas terão largura mínima de 0,90 m (noventa centímetros) e oferecerão passagem com altura livre não inferior a 2,10 m (dois metros e dez centímetros), salvo o disposto nos seguintes itens: I - Nas edificações residenciais multifamiliares, comerciais ou de serviços as escadas de uso coletivo deverão ser calculadas na base de 1,00 m (um metro) para 500 (quinhentas pessoas), respeitada a largura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) no mínimo, e nunca inferiores às portas e à circulação; II - Nas galerias e centros comerciais as escadas deverão ter largura livre de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), no mínimo. III - Nos locais de reunião e usos especiais as escadas deverão ter largura de 1 m (um metro) para cada 400 (quatrocentas) pessoas ou fração, respeitando o mínimo de 2,00 m (dois metros) e as normas específicas desta Lei; IV - Nos estádios, as escadas das circulações dos diferentes níveis deverão ter largura livre de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) para cada (mil) pessoas ou fração, e nunca inferior a 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros); V - Nas indústrias, depósitos e oficinas, as escadas serão situadas no máximo a 40,00 m (quarenta metros) de qualquer ponto de trabalho e possuirão largura de 1,00 m (um metro) para cada 50 (cinquenta) operários ou fração, com o mínimo de 1,20 m (um metro e vinte centímetros); VI - As escadas de uso privativo, dentro de uma unidade residencial, bem como as de uso nitidamente secundário e eventual, poderão ter sua largura livre reduzida para 0,60 m (sessenta centímetros). Parágrafo Único - As escadas do tipo "Marinheiro", circulares ou com trechos em leque só serão admitidas para acessos a torres, adegas, mezzaninos, casas de máquinas, lajes de cobertura ou entrepisos de uma mesma economia. 41

12 Art O dimensionamento dos degraus será feito de acordo com a fórmula (2A + B) = (0,63 a 0,64 m), onde "A" é a altura ou espelho do degrau e "B" a profundidade do piso, obedecendo aos seguintes limites: a) altura máxima = 0,18 m (dezoito centímetros); b) profundidade mínima = 0,25 m (vinte e cinco centímetros); Art Nas escadas de uso coletivo, sempre que o número de degraus consecutivos exceder a 12 (doze), será obrigatório intercalar um patamar com extensão e largura iguais a largura da escada. Art Nas escadas circulares ou com trechos em leque, o raio livre mínimo será igual à largura das escadas retilíneas para o mesmo tipo de uso ou edificação. Parágrafo Único - Os pisos dos degraus terão largura mínima de 0,12 m (doze centímetros no bordo interno e de 0,30 m (trinta centímetros) à uma distância de 0,60 m (sessenta centímetros) do centro. Art As escadas de uso coletivo deverão ter pisos anti-derrapantes e ser construídas em material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou similar apenas nos corrimãos. Parágrafo Único - Os corrimãos terão altura constante de 0,80 m (oitenta centímetros) acima do nível do piso dos degraus. Art A existência de elevador numa edificação não dispensará a construção de escadas. Art Nenhuma porta poderá abrir de forma a obstruir o movimento nos patamares intermediários, iniciais ou finais de uma escada. SEÇÃO VI RAMPAS Art A utilização de rampas será obrigatória nas edificações em que se exija acesso para deficiêntes físicos. Parágrafo 1º - Nos mercados, supermercados, pavilhões de exposições e feiras, os desníveis no interior das áreas de exposição e vendas se poderão ser vencidos através de rampas com largura mínima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros). Parágrafo 2º - Nos estádios e ginásios esportivos em desnível, as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas, calculadas na base 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) para cada (mil) espectadores, com o mínimo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros cada uma. Art As rampas deverão ter, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de largura, 2,10 m (dois metros e dez centímetros) de pé direito, inclinação máxima de 8% (oito por cento), piso antiderrapante e corrimãos de proteção situados a 0,80 m (oitenta centímetros) acima do nível do piso e afastados das paredes 0,05 m (cinco centímetros) Parágrafo Único - As rampas serão construídas em material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou similar apenas nos corrimãos. Art No início e final da rampa deverão haver patamares de, no mínimo, 1,80 m (um metro e oitenta centímetros) de comprimento e largura igual à da rampa. Art Toda rampa retilínea necessitará de um patamar intermediário sempre que houver mudança de direção ou vencer extensão horizontal superior a 9,00 m (nove metros). Parágrafo Único - Toda rampa em curva necessitará de um patamar intermediário cada vez que houver vencido altura de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) ou uma extensão horizontal superior a 9,00 m (nove metros) Art Nenhuma porta poderá abrir de forma a obstruir o movimento nos patamares intermediários, iniciais ou finais de uma rampa. Art Quando as rampas forem utilizadas em substituição de escadas assumirão as larguras mínimas daquelas. Art As rampas destinadas exclusivamente ao tráfego de veículos, deverão obedecer as seguintes condições: I - Ter seu início no mínimo a 4,00 m (quatro metros) do alinhamento do logradouro; II - Ter largura mínima de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros), quiando construída em linha reta; quando em curva, o raio não poderá ser menor que 6,00 m (seis metros); III - Quando em curva, ter inclinação máxima de 10% (dez por cento; IV - Quando em reta, ter inclinação máxima de 15% (quinze por cento) ressalvado o caso de acesso a apenas um pavimento, com desnível máximo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros), quando será tolerada a inclinação de até 20% (vinte por cento). SEÇÃO VII ELEVADORES Art Qualquer edificação com mais de 4 (quatro) pavimentos deverá ser provida de elevadores. Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo, o pavimento aberto em pilotis, as sobre-lojas e os pavimentos-garagem acima do nível do logradouro, serão considerados como pavimentos. 42

13 Art O número mínimo de elevadores obedecerá o disposto no seguinte quadro, sem prejuízo do número determinado pelo cálculo de tráfego: PAVIMENTOS até 4 até 6 7 ou mais NÚMERO MÍNIMO DE ELEVADORES isento 1 2 Parágrafo 1º - Nas edificações com três ou mais pavimentos em subsolo, será obrigatória a instalação de no mínimo um elevador para para servi-los. Parágrafo 2º - Nos hospitais ou asilos com mais de um pavimento, será obrigatória a instalação de no mínimo um elevador. Parágrafo 3º - Os hotéis com 4 (quatro) ou mais pavimentos possuirão pelo menos dois elevadores. Parágrafo 4º - Nas edificações com bares, restaurantes, supermercados ou congêneres, acima do pavimento de acesso, será obrigatória a instalação de monta-cargas ou elevador de serviço. Art No caso da edificação possuir entradas situadas em níveis diferentes, será considerada para efeito de obrigatoriedade de instalação de elevadores, a entrada de menor nível. Art As casas de máquinas e os poços de corrida de elevadores serão revestidos internamente com reboco alisado ou outro revestimento que assegure condições de limpeza e conservação, devendo ter acesso através das áreas de uso comum da edificação. Parágrafo Único - As casas de máquinas dos elevadores não poderão situar-se sob os reservatórios d`água. Art Em qualquer dos casos de obrigatoriedade de instalação de elevadores ou monta-cargas, deverá ser satisfeito o cálculo e o intervalo de tráfego; o dimensionamento das cabines, casas de máquinas e poços de corrida, na forma prevista pelas normas da ABNT. Parágrafo Único - Será exigido, para expedição do "Habite-se", contrato de manutenção dos elevadores ou monta-cargas, com a firma especializada, devidamente credenciada pelo CREA e com a competente ART. SEÇÃO VIII ESCADAS E ESTEIRAS ROLANTES Art Nas edificações onde forem assentadas escadas ou esteiras rolantes, estas deverão obedecer à norma NB-38 da ABNT. Parágrafo 1º - A largura livre mínima para instalação de escadas rolantes será de 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros). Parágrafo 2º - Os patamares de acesso, sejam de entrada ou saída, deverão ter comprimento e largura no mínimo iguais a 3 (três) vezes a largura da escada rolante. Parágrafo 3º - As escadas rolantes não serão consideradas no cálculo de tráfego de elevadores nem no cálculo da largura mínima das escadas fixas. SEÇÃO IX ESCADAS E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA Art São consideradas escadas de emergência as escadas enclausuradas, à prova de fogo e fumaça, dotadas de ante-câmara ventilada e construídas segundo as normas do Corpo de Bombeiros. Parágrafo 1º - As escadas de emergência deverão servir à todos os pavimentos, inclusive o pavimento de cobertura e os sub-solos. Parágrafo 2º - As rampas poderão substituir escadas de emergência, desde que cumpram os mesmos requisitos. Parágrafo 3º - Poderá ser adotada escada de emergência externa, metálica, em alvenaria ou concreto, desde que aprovada pelo Corpo de Bombeiros. Art As saídas de emergência das edificações deverão ser sinalizadas com indicação clara, luminosa, contendo as palavras "SAÍDA DE EMERGÊNCIA", e seta indicando o caminho. Parágrafo 1º - As portas de saída deverão abrir sempre no sentido do escoamento e, ao abrirem, não poderão diminuir a largura efetiva da saída Parágrafo 2º - As saídas de emergência e as circulações complementares deverão permanecer livres e desimpedidas, não podendo ser ocupadas para fins comerciais, de propaganda ou depósito. Art As escadas e saídas de emergência deverão dispor de um sistema elétrico de emergência, a fim de iluminar todos os locais de escape, saídas e placas indicativas em caso de interrupção no suprimento de energia da edificação. Parágrafo Único - As portas do tipo corta-fogo leve deverão ser providas de dispositivos mecânicos e automáticos, de fácil operação, de modo a permanecerem fechadas, porém destravadas. SEÇÃO X MEZZANINOS 43

14 Art A construção de mezzaninos deverá satisfazer as seguintes exigências: I - Não prejudicar as condições de iluminação e ventilação do compartimento onde for construído e contar com vãos próprios para iluminação e ventilação; II - Ocupar área equivalente a, no máximo, 30% (trinta por cento) da área do compartimento onde for construído, podendo chegar a 50% (cinquenta por cento no caso de sobreloja; III - Ter altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), mantendo no mínimo essa mesma altura, no espaço que ficar sob sua projeção, devendo esta altura ser de 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros) no caso de sobrelojas; IV - Não permitir seu fechamento com paredes ou divisões de qualquer espécie, voltadas para o compartimento onde se situarem. V - Possuir escada fixa de acesso e guarda-corpo; VI - Ter acesso exclusivo através do compartimento onde se situarem. SEÇÃO XI PISCINAS E RESERVATÓRIO DE ÁGUA Art As piscinas e reservatórios d`água deverão ter estrutura resistente às pressões da água que incidirem sobre as paredes e o fundo. Art Toda edificação deverá possuir pelo menos um reservatório de água. Parágrafo Único - Nas edificações com mais de uma economia que tiverem reservatório de água comum, o acesso ao mesmo e ao sistema de controle de distribuição se fará através das áreas comuns. Art Será adotado reservatório inferior quando as condições piezométricas da rede distribuidora forem insuficientes para que a água atinja o reservatório superior, e ainda em todas as edificações de 4 (quatro) ou mais pavimentos. Parágrafo Único - As piscinas ou reservatórios d`água enterrados deverão observar um afastamento mínimo de 0,50 m (cinquenta centímetros) de todas as divisas do lote, mesmo nos locais não sujeitos a afastamento obrigatório. Art As edificações em locais sujeitos a inundações deverão ter a saída da cisterna, a cabine de transformadores e pelo menos uma unidade da central de gas acima da cota de enchente. Parágrafo Único - O reservatório de água de edificação residencial unifamiliar deverá ter capacidade mínima de 250 (duzentos e cinquenta) litros. Art As piscinas e reservatórios de água deverão ser impermeabilizado e revestido internamente com material liso e resistente, que permita limpeza e conservação periódicas. Art Os reservatórios d`água deverão ainda: I - Situar-se no mínimo a 6,00 m (seis metros) acima do hidrante mais elevado da edificação; II - Permitir inspeção e reparos através de coberturas dotadas de bordas salientes e tampas herméticas; III - Possuir extravasador (ladrão) descarregando dentro dos limites do lote, dotado de dispositivos que impeçam a contaminação da água. Art Os reservatórios de água deverão ser dimensionados pela estimativa de consumo mínimo, conforme a utilização da edificação, de acordo com as normas da ABNT e as exigências do Corpo de Bombeiros. Parágrafo Único - Os reservatórios d`água dessas edificações serão dimensionados para 3 (três) dias. Art As piscinas deverão ter: I - Equipamento para recirculação e tratamento da água; II - Sistema para escoamento das águas de excesso diretamente para o esgoto, evitando seu refluxo à piscina; III - Chuveiros e lava-pés nos acessos e grades de proteção em todo seu entorno, quando de uso público ou coletivo. SEÇÃO XII CHAMINÉS Art A chaminé de qualquer natureza, terá altura suficiente para que o fumo, as fagulhas, a fuligem e outros resíduos não incomodem a vizinhança. Parágrafo 1º - As chaminés industriais deverão elevar-se no mínimo a 5 m (cinco metros) acima do ponto mais alto das coberturas existentes num raio de 50,00 m (cinquenta metros). Parágrafo 2º - As chaminés industriais e as torres de qualquer tipo deverão manter afastamento mínimo das divisas igual a 1/5 (um quinto) da sua altura acima do nível do terreno, respeitando o mínimo de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) quando com altura superior a 10,00 m (dez metros). Parágrafo 3º - As chaminés de lareiras, churrasqueiras e coifas deverão ultrapassar o ponto mais alto da cobertura da edificação no mínimo em 0,25 m (vinte e cinco centímetros). Parágrafo 4º - A Municipalidade poderá determinar o emprego de dispositivos fumívoros, detentores de fagulhas, câmara de lavagem, de gases ou outros dispositivos de controle da poluição aérea, qualquer que seja o local e a altura das chaminés, existentes ou projetadas. Art As chaminés obedecerão as normas da ABNT, do Corpo de Bombeiros e do órgão de proteção ambiental. 44

15 SEÇÃO XIII COBERTURAS E BEIRAIS Art As coberturas das edificações serão construídas com materiais que permitam perfeita impermeabilização, isolamento térmico e acústico, resistência ao fogo, devendo ser de material resistente aos agentes atmosféricos e à corrosão. Parágrafo Único - Nas edificações destinadas a locais de reunião e de trabalho, as coberturas serão construídas com material incombustível, tolerando-se porém, o uso de madeira na estrutura de sustentação. Art A cobertura, quando comum à edificações geminadas, deverá ser dotada de estrutura independente para cada economia, de forma que haja separação total de telhados e forros. Art Ficam proibidas as coberturas planas nas edificações de uso residencial uni e multifamiliar, sendo exigida uma inclinação mínima compatível com o material utilizado na cobertura. cinco graus) para as coberturas de qualquer tipo. Parágrafo Único - As edificações para qualquer uso que possuam cobertura com inclinação solicitada neste artigo e utilizem telha cerâmica receberão redução do IPTU em 25% (vinte e cinco por cento). Art As águas pluviais provenientes das coberturas e dos aparelhos de ar condicionado serão esgotadas através de calhas e condutores dentro dos limites do lote, não sendo permitido o deságue em lotes vizinhos ou sobre os logradouros públicos. Parágrafo Único - Nas edificações feitas no alinhamento dos logradouros ou nas divisas com lotes vizinhos as águas pluviais provenientes da cobertura serão canalizadas e encaminhadas à sarjeta, sob o passeio. Art As coberturas que atinjam o alinhamento do logradouro ou as divisas dos lotes vizinhos deverão possuir acabamento no seu perímetro, com platibandas com altura mínima de 0,30 m (trinta centímetros). Art Os beirais deverão atender às seguintes condições: I - Ocupar no máximo 2/3 (dois terços) do afastamento regulamentar, observado o limite de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de projeção; II - Não avançar sobre áreas internas ou poços destinados a iluminação e ventilação de compartimentos, de forma a reduzir suas dimensões mínimas previstas neste Código. SEÇÃO XIV MARQUISES E PÉRGOLAS Art A construção de marquises na fachada das edificações obedecerá as seguintes condições: I - Ser sempre em balanço; II - Ter a face externa do balanço afastada da prumada do meio-fio, no mínimo de 0,50 m (cinquenta centímetros); III - Ter altura livre mínima de 3,00 m (três metros) acima do nível do passeio, podendo a Municipalidade indicar a cota adequada, em função das marquises existentes na mesma face da quadra; IV - Ter largura mínima igual a 2/3 (dois terços) da largura do passeio, não podendo ser inferior a 1,20 m (um metro e vinte centímetros); V - Garantir o escoamento das águas pluviais exclusivamente para dentro dos limites dos lotes, encaminhando-as à sarjeta sob o passeio; VI - Não prejudicar a arborização e iluminação pública, bem como não ocultar placas de nomenclatura, sinalização ou numeração, observando a distância mínima de 1,00 m (um metro) dos condutores de energia elétrica; VII - Ser construídas em toda extensão da quadra, de modo a evitar qualquer descontinuidade entre as diversas marquises contíguas. Art Será obrigatória a construção de marquises nas fachadas de qualquer edificação de mais de um pavimento a ser construída nas zonas comerciais, quando no alinhamento ou dele recuado menos de 4 m (quatro metros); Art As pérgolas deverão obedecer as seguintes condições: I - Ser vazadas através de vãos uniformemente distribuídos, ocupando somente 20% (vinte por cento) de projeção horizontal com vigas; II - Ter estrutura independente da edificação, quando construídas no afastamento frontal. SEÇÃO XV SALIÊNCIAS, REENTRÂNCIAS, SACADAS E VARANDAS Art As saliências, reentrâncias e demais elementos das fachadas situados sobre os afastamentos obrigatórios ou passeios, deverão: I - Avançar ou recuar no máximo 0,50 m (cinquenta centímetros); II - Formar molduras ou motivos arquitetônicos, não possuindo área de piso; III - Situar-se no mínimo a 3,00 m (três metros) acima do nível do logradouro. Parágrafo 1º - Quando as saliências ocorrerem no interior de poços de iluminação ou ventilação, terão no máximo 0,25 m (vinte e cinco centímetros). Parágrafo 2º - Quando as reentrâncias servirem para iluminação ou ventilação de compartimentos terão sua abertura no mínimo igual à metade do perímetro. Art As sacadas, varandas e jardineiras serão permitidas sobre os afastamentos obrigatórios nas seguintes condições: 45

16 I - Avançar no máximo 1/3 (um terço) do afastamento obrigatório; II - Ter no máximo de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) de projeção sobre o afastamento obrigatório, proibido em qualquer caso o avanço sobre os passeios; III - Situar-se no mínimo a 3,00 (três metros) acima do nível do passeio ou do nível natural do terreno. IV - Não possuir outro elemento de vedação além dos guarda-corpos e eventuais divisores entre economias; V - Possuir coleta das águas pluviais, não se admitindo o escoamento direto das mesmas para o exterior da edificação; VI - Não prejudicar a arborização e a iluminação pública, bem como não ocultar placas de nomenclatura, sinalização ou numeração, afastando-se no mínimo 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) dos condutores de energia elétrica. Parágrafo Único - Nas residências unifamiliares as varandas e abrigos de veículos ao nível do solo poderão ter pé direito de 2,25 m (dois metros e vinte e cinco centímetros). Art Será permitido o avanço de até 1,00 m (um metro) sobre os afastamentos obrigatórios, desde que feita a compensação de área dentro dos limites da projeção do prédio. Parágrafo Único - As disposições deste artigo se aplicam também a caixas de escada, poços de elevadores, depósitos de lixo, poços para tubulações e escadas de emergência. Art Nas edificações que formem galerias cobertas, o balanço da fachada, não poderá exceder a 0,20 m (vinte centímetros) sobre as colunas. Art No pavimento térreo, as janelas providas de venezianas, basculantes ou grades salientes, deverão ficar à uma altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) em relação ao nível do passeio. Art Nos terrenos de esquina, o pavimento térreo das edificações situadas no alinhamento possuirá um canto chanfrado com 2,00 m (dois metros) de extensão perpendicular a bisssetriz do ângulo formado pelos alinhamentos das vias, até a altura de 3,00 m (três metros) acima do nível do passeio. SEÇÃO XVI FORROS, PISOS E REVESTIMENTOS Art O forro das edificações não residenciais e o forro das áreas de uso comum das edificações multifamiliares serão construídos com materiais incombustíveis, permitindo-se porém a aplicação de madeira ou similar em compartimentos com área inferior a 50,00 m² (cinquenta metros quadrados). Art Os pisos das edificações não residenciais serão construídos com material incombustível, tolerando-se o uso de madeira ou similar nos mezzaninos. Art Quando os pisos forem assentados diretamente sobre o solo, deverão ter contrapiso impermeabilizado. Parágrafo Único - Nos demais pavimentos todos os pisos frios terão contrapiso impermeabilizado, inclusive terraços, sacadas e assemelhados. Art As cozinhas, banheiros, lavatórios, áreas de serviço, lavanderias, instalações sanitárias e locais para despejo e depósito de lixo terão o piso e as paredes até uma altura mínima de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros), revestidos de material lavável e impermeável com as características dos azulejos ou ladrilhos cerâmicos. Parágrafo Único - Nas garagens, terraços e casas de máquinas será permitido o piso em cimento, desde que devidamente impermeabilizado. Art Os revestimentos das paredes, tanto externas como internas, utilizarão materiais compatíveis com a função dos diversos compartimentos, a estética da arquitetura e o clima da região, segundo as especificações deste Código e as normas da ABNT. Parágrafo Único - Será permitida a utilização de paredes de alvenaria de pedra ou tijolos, madeira ou concreto sem revestimento, quando especificado no projeto arquitetônico e atendidas as normas da ABNT. SEÇÃO XVII VITRINES E MOSTRUÁRIOS Art A instalação de vitrines e mostruários só será permitida quando não advenha prejuízo para iluminação e ventilação dos compartimentos em que estejam situadas e não perturbem a circulação do público. SEÇÃO XVIII BRISES, GRADES E TOLDOS Art A colocação de brises, grades e toldos para segurança ou proteção contra o sol e a chuva nas edificações será permitida em varandas, sacadas, marquises e vãos de iluminação e ventilação, desde que atendidas as seguintes condições: I - Ser sempre em balanço; II - Quando situados em sacadas e varandas não avançar além do alinhamento do guarda-corpo; III - Quando situados sobre os afastamentos obrigatórios avançar até o máximo de 1/3 (um terço) dos mesmos. IV - Quando situados sobre o passeio, ter largura máxima de 2/3 (dois terços) do mesmo, distando no mínimo 0,50 m (cinquenta centímetros) da prumada do meio-fio; V - Ter altura livre mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros) acima do nível do passeio ou do terreno, conforme o caso; VI - Ter largura máxima de 1,00 m (um metro) quando se tratar de brises; VII - Não prejudicar a arborização e iluminação pública, bem como não ocultar placas de nomenclatura, sinalização ou numeração, 46

17 afastando-se no mínimo 1,00 m (um metro) dos condutores de energia elétrica. Parágrafo Único - Nos prédios com mais de 2 (dois) pavimentos a grade de pelo menos um dos vãos em cada pavimento deverá garantir meio de escape em caso de sinistro. SEÇÃO XIX MUROS E PASSEIOS Art Os muros e cercas de vedação, quando houverem, deverão atender as seguintes condições: I - Nas divisas de frente e laterais situadas no afastamento frontal obrigatório da edificação, possuirão altura máxima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) podendo ser complementados com gradis ou cercas vivas até a altura de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros; II - Nas divisas de fundos e laterais situadas fora do afastamento frontal obrigatório, poderão ter altura máxima de 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) inclusive para o fechamento das áreas cobertas de que trata o próximo artigo; III - Nos terrenos de esquina, acompanharão o arco de concordância das vias ou possuirão canto chanfrado em linha reta, quebrada ou ondulada, desde que fique no interior de uma linha, com 2,00 m (dois metros) de extensão, perpendicular a bissetriz do ângulo formado pelos alinhamentos das duas ruas. Art Nos novos parcelamentos do solo poderão ser eliminados os muros de vedação em todos os afastamentos, desde que o projeto urbanístico aprovado assim o exija, admitindo-se porém o fechamento de área descoberta integrada à edificação, com o máximo de 40,00 m² (quarenta metros quadrados). Art Todo terreno, edificado ou não, localizado em ruas pavimentadas ou com meio-fio, deverá ter passeio, executado pelo proprietário, que atenda às seguintes condições: I - Ser executado com material antiderrapante e devidamente conservado; II - Ter largura mínima de 2,00 m (dois metros), respeitado em qualquer caso a largura definida para as vias na Lei de Zoneamento III - Ter declividade transversal máxima de 3% (três por cento); IV - Ter declividade longitudinal acompanhando o perfil da pista de rolamento, não podendo possuir degraus em ruas com declividade inferior a 15% (quinze por cento); V - Possuir arborização com espécimes indicados pela Municipalidade; VI - Ter assegurado o livre trânsito de pedestres e deficientes físicos, sendo vedada a colocação de qualquer equipamento ou obstáculo que o impeça, excetuando arborização e equipamentos públicos; VII - Ter acesso de veículos por rebaixamento de meio-fio ou curva horizontal de concordância, conforme os desenhos e medidas do Anexo II. Parágrafo Único - Sempre que houver rebaixamento de meio-fio a rampa sobre o passeio terá uma extensão máxima de 1/4 (um quarto) da largura do mesmo, observando o limite máximo de 0,50 m (cinquenta centímetros). CAPÍTULO V DAS DIMENSÕES E VÃOS DOS COMPARTIMENTOS SEÇÃO I CLASSIFICAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS Art Os compartimentos das edificações, conforme a sua utilização pelos seres humanos, classificam-se em: I - de permanência prolongada; II - de permanência transitória; III - especiais; IV - sem permanência. Art São compartimentos de permanência prolongada, entre outros, os seguintes: I - Dormitórios, quartos e salas em geral; II - Lojas e sobrelojas; III - Salas para comércio, escritórios, consultórios e atividades profissionais; IV - Salas de aula, estudo e leitura; V - Enfermarias e ambulatórios; VI - Salas de refeições e áreas de consumação; VII - Locais de reunião e salões de festas; VIII - Locais para oficinas e indústrias. Art São compartimentos de utilização transitória: I - Copas e cozinhas; II - Halls de entrada e de elevadores; III - Corredores, circulações e rampas; IV - Banheiros e vestiários; V - Despensas e depósitos domiciliares; VI - Lavanderias e áreas de serviço; VII - Garagens privadas. Art Compartimentos especiais são aqueles que, embora possuam utilização prolongada, apresentam características e condições especiais de iluminação e ventilação. 47

18 Parágrafo Único - São compartimentos especiais, entre outros, os destinados aos seguintes usos: a) Boates e danceterias; b) Auditórios e anfiteatros; c) Estádios e ginásios; d) Cinemas, teatros e salas de espetáculos; e) Museus e galerias de arte; f) Estúdios de gravação, rádio e televisão; g) Laboratórios fotográficos, cinematográficos e de som; h) Centros cirúrgicos, laboratórios de análises e salas de raio X; i) Laboratórios e salas de produção tecnológica; j) Salas de computadores, transformadores e telefonia; l) Duchas, saunas e piscinas térmicas; m) Garagens comerciais; n) Galpões e depósitos para estocagem ou armazenagem; o) Pavilhões para exposições e feiras. Art Compartimentos sem permanência são aqueles destinados a instalações ou equipamentos sem presença humana, como as casas de máquinas, reservatórios, poços de ventilação, depósitos de lixo, porões e sótãos. Art Compartimentos para outras destinações ou denominações não indicadas nesta Seção serão classificados por similaridade. Art Os compartimentos, obedecerão a limites mínimos para suas dimensões internas, vãos de acesso e vãos de iluminação e ventilação. SEÇÃO II DIMENSÕES E VÃOS DE ACESSO DOS COMPARTIMENTOS DE PERMANÊNCIA PROLONGADA Art A altura de um compartimento deverá ser mantida constante em toda área do mesmo, sendo admitidos rebaixos ou saliências no teto, desde que não alterem essa dimensão para menos que o pé-direito mínimo. Parágrafo 1º - Excluem-se do limite deste artigo os ornamentos, sancas de iluminação e assemelhados. Parágrafo 2º - Nos sótãos das edificações residenciais a altura mínima será calculada no ponto médio dos forros inclinados. Parágrafo 3º - Nos compartimentos com vigamento aparente a altura mínima será calculada na face interior da viga acabada. Art Os compartimentos de permanência prolongada obedecerão aos seguintes valores mínimos das dimensões internas e da largura das portas: (Texto já alterado pela LC 97 de 21/12/2009) COMPARTIMENTOS Área (m²) Altura (m) Diâmetro (m) Portas (m) Dormitórios a) o 1º ou único 9,00 2,60 2,40 0,80 b) os demais 7,00 2,60 2,40 0,80 c) em motéis, asilos e pensioatos 7,00 2,60 2,40 0,80 Salas Residenciais 7,00 2,60 2,60 0,80 Lojas com sobrelojas 30,00 5,50 3,00 1,00 Salas comerciais, lojas 15,00 3,00 2,40 1,00 Consultórios e atividades profissionais 15,00 2,60 2,40 0,90 Salas de aula, estudo e leitura (1 m² / aluno) 12,00 2,80 3,00 0,90 Locais de reunião 40,00 2,80 5,00 2,00 (1) O diâmetro mínimo refere-se à forma do compartimento necessária para inscrever nele um círculo com o referido diâmetro; (2) Considera-se altura o vão livre do pavimento. Art Nos usos não residenciais, o pé direito mínimo dos compartimentos com mais de 50,00 m² (cinqüenta metros quadrados), exceto nas lojas com sobreloja, variará na forma abaixo: a) de 50 m² até 100 m² b) de 100 m² até 250 m² c) de 250 m² até 500 m² d) de 500 m² até m² e) acima de m² Área do Compartimento Áltura (m) 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 Art As portas de acesso externo, para entradas e saídas, deverão obedecer aos seguintes parâmetros: I - Quando de acesso as edificações de uso residencial multifamiliar, comercial ou de serviços, a largura mínima será de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para edificações com até quatro pavimentos e 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) para aquelas com mais de quatro pavimentos; II - Quando de acesso as galerias e centros comerciais, a largura mínima será de 90% (noventa por cento) do vão da galeria; III - Quando de acesso as lojas de departamentos e lojas de materiais de grande porte, a largura mínima deverá corresponder a 1,00 m (um metro) por 200 (duzentas) pessoas da lotação prevista, respeitado o mínimo de 2,00 m (dois metros); IV - Quando de acesso as indústrias, depósitos e oficinas, a largura total deverá corresponder a 1,00 m (um metro) por 100 (cem) 48

19 operários, respeitado o mínimo de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), e abrirão no sentido do escoamento de saída; V - Quando de acesso a locais de reunião, a largura total dos vãos deverá corresponder a 1,00 m (um metro) por 200 (duzentas) pessoas da lotação prevista, respeitando o mínimo de 2,00 m (dois metros) cada um, e abrirão no sentido do escoamento de saída. VI - Quando de acesso a parques de diversões, circos e congêneres a largura total dos vãos deverá corresponder a 1,00 m (um metro) por 100 (cem) pessoas da lotação prevista, respeitado o mínimo de 3,00 m (três metros) cada um, e abrirão no sentido do escoamento de saída. Parágrafo Único - Quando de acesso a residências unifamiliares ou as diferentes economias em prédios de uso coletivo terão largura mínima de 0,90 m (noventa centímetros). Art As portas terão altura mínima de 2,10 m (dois metros e dez centímetros) e, quando girarem, deverão assegurar movimentos livres correspondentes a um arco de 90 (noventa) graus, no mínimo. SEÇÃO III DIMENSÕES E VÃOS DE ACESSO DOS COMPARTIMENTOS DE PERMANÊNCIA TRANSITÓRIA E SEM PERMANÊNCIA Art Os compartimentos de permanência transitória e sem permanência, obedecerão aos seguintes valores mínimos das dimensões internas e da largura das portas: (Texto já alterado pela LC 97 de 21/12/2009) COMPARTIMENTOS Área Altura Diâmetro Portas (m²) (m) (m) (m) cozinha 5,00 2,60 1,50 0,80 box para vaso sanitário 1,00 2,60 0,80 0,60 box para chuveiro 0,80 2,60 0,80 0,60 banheiro 3,00 2,60 1,20 0,70 lavabo 2,00 2,60 1,00 0,60 áreas de serviço e lavanderias 2,60 2,60 1,30 0,80 (1) O diâmetro mínimo refere-se à forma do compartimento necessária para inscrever nele um círculo com o referido diâmetro; (2) Considera-se altura o vão livre do pavimento. Art Os banheiros e instalações sanitárias não poderão ter acesso direto através de copas, cozinhas, despensas e salas de refeições. SEÇÃO IV DIMENSÕES E VÃOS DE ACESSO DOS COMPARTIMENTOS ESPECIAIS Art Os compartimentos especiais terão os valores mínimos de suas áreas, alturas, diâmetros e largura de portas definidos em função das normas específicas estipuladas no Título III desta Lei. SEÇÃO V VÃOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO Art Todo e qualquer compartimento deverá ter comunicação com o exterior, através de vãos ou de dutos pelos quais se fará a iluminação e ventilação, ou só a ventilação dos mesmos. Art Os compartimentos de permanência prolongada, com excessão daqueles citados no artigo que se segue, serão obrigatoriamente iluminados e ventilados através de vãos abrindo diretamente para o exterior. Art Só poderão comunicar-se com o exterior, através de dutos de ventilação, verticais ou horizontais: I - Os compartimentos especiais, exceto estádios, ginásios, garagens comerciais, pavilhões de exposição e feiras; II - Os compartimentos sem permanência; III - Os compartimentos de permanência transitória, exceto as cozinhas, copas, áreas de serviço e garagens; IV - Os bancos, lojas e sobrelojas; V - As galerias e centros comerciais. Parágrafo Único - Os compartimentos mencionados neste artigo deverão prever equipamentos mecânicos de renovação ou condicionamento de ar com capacidade suficiente para ventilação do respectivo compartimento sempre que os dutos verticais ou horizontais tiverem comprimento superior a 20,00 m (vinte metros) ou 4,00 m (quatro metros) respectivamente. Art Os vãos de iluminação e ventilação deverão ter um afastamento mínimo, tanto na divisa do lote quanto de parede externa edificada no mesmo lote, de acordo com as normas da Lei de Zoneamento, não podendo em nenhum caso ser inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros). Parágrafo 1º - O cálculo dos vãos de iluminação e ventilação dos dormitórios incluirá a área do closet ou vestuário a eles diretamente ligados. Parágrafo 2º - Quando o closet ou vestiário não for diretamente ligado ao dormitório será considerado compartimento isolado para fins de iluminação e ventilação. Parágrafo 3º - Para cálculo dos vãos de iluminação e ventilação, os mezzaninos serão considerados compartimentos de permanência prolongada. 49

20 Art Quando os compartimentos forem iluminados e ventilados através de poços internos fechados ou semi-abertos junto às fachadas, estes deverão: I - Ser visitáveis na base e abertos na extremidade superior; II - Ser revestidos internamente em cores claras e não possuir saliência maior do que 0,25 m (vinte e cinco centímetros); III - Ter área mínima de 2,50 m² (dois metros e cinquenta decímetros quadrados); IV - Permitir, a partir do plano do primeiro pavimento ou em qualquer outra seção acima desse plano, a inscrição de um círculo com diâmetro "D" dado pela fórmula: H D = ,50 m 5 onde "H" é a maior altura das paredes que contornam o espaço interno, medida em metros. Parágrafo 1º - Quando a iluminação e ventilação se destinar a compartimentos de permanência transitória ou sem permanência, a fórmula adotada no item IV será a seguinte: H D = ,50 m 7 Art Quando houver aberturas em paredes opostas num mesmo pavimento, a largura mínima do poço perpendicular às mesmas será de 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros). Parágrafo Único - Caso se tratem de compartimentos de permanência prolongada a largura mínima do poço será aumentada para 3,00 m (três metros) Art Nas edificações de uso coletivo a iluminação e ventilação poderá ser feita através de praças ou pátios cobertos desde que estes atendam aos seguintes requisitos: I - Permitir a inscrição de um círculo com diâmetro "D" dado pela fórmula: H D = ,00 m 2 Onde "H" é a maior altura das paredes que contornam o espaço interno, medida em metros; II - Ser coberto com material transparente ou translúcido; III - Possibilitar ventilação permanente; IV - Possuir vão livre e sem obstáculos; V - Ter seu uso destinado a circulação, lazer ou ajardinamento, não ventilando ou iluminando compartimentos de utilização prolongada. Art A soma total das áreas dos vãos de iluminação e ventilação de um compartimento, assim como a seção dos dutos de ventilação, ou as aberturas zenitais terão seus valores mínimos expressos em função de área desse compartimento, conforme tabela seguinte: Compartimento Vãos mínimos de iluminação e ventilação Seção mínima dos dutos de ventilação Permanência prolongada 1/6 Permanência transitória 1/8 1/6 Sem permanência 1/10 1/8 Especiais * * Variável, compatível com o volume de ar a renovar ou condicionar. Parágrafo 1º - As áreas dos vãos de iluminação e ventilação fixados para os compartimentos de permanência prolongada, transitória e sem permanência, serão alteradas respectivamente para 1/4 (um quarto), 1/6 (um sexto) e 1/8 (um oitavo) da área do compartimento sempre que a abertura der para marquises, terraços cobertos, alpendres, áreas de serviço, porticos ou varandas com profundidade máxima de 4,00 m (quatro metros). Parágrafo 2º - Serão considerados como inexistentes para fins de iluminação e ventilação os vãos situados sob marquises, terraços cobertos, alpendres, áreas de serviços, pórticos ou varandas com mais de 4,00 m (quatro metros) de largura. Parágrafo 3º - Nenhum vão destinado a iluminar ou ventilar, um compartimento poderá ter área inferior a 0,20 m² (vinte decímetros quadrados). Parágrafo 4º - Nenhum vão será considerado como iluminando e/ou ventilando pontos do compartimento que dele distem mais de três vezes o valor do pé direito desse compartimento. Parágrafo 5º - Todo vão de iluminação deverá ter pelo menos de 50% (cinquenta por cento de sua área destinada a ventilação efetiva. Art As portas das garagens serão computadas no cálculo dos vãos de ventilação quando forem providas de venezianas. Art As lojas poderão ser iluminadas e ventiladas através de seus vãos de acesso, respeitadas as normas específicas, quando em galerias ou centros comerciais. 50

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