A SUAVIDADE DO CORPO Lana Mayer*

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1 145 A SUAVIDADE DO CORPO Lana Mayer* Tem o momento da descoberta. Tem a reflexão que se segue. Tem o caminho a trilhar... Um árduo caminho muito atraente. É esta ambivalência que me fascina... Leva o Homem-Mente a despertar Para o seu corpo, com riso e lágrima. Ana Manter Como Reich, acredito, que o desenvolvimento de uma sexualidade saudável, está no cerne da evolução humana. Dizia ele que o ato sexual é biopsíquicamente, um fenômeno de descarga energética no ser humano. Para que esta descarga aconteça, envolve necessariamente dois componentes: Um fator AGRESSIVO que é a força motriz, e SENTIMENTOS que é a força psíquica - que conferem ação e significado, podendo ser mais pesado de um lado que do outro, dependendo da situação exterior, mas conferindo um estado não neurótico, quando não colocadas em CONFLITO entre as partes,ou seja, quando conduz a uma RELAÇÃO saudável. Portanto, as bases bio- psico- energéticas, é de suma importância para análise na Psicologia Corporal Reichiana referindo-se às funções da realidade e aos estados neuróticos. Na análise a nível somático a - RESPIRAÇÃO A FORMA CORPORAL e A ESTRUTURA DA FORMA do paciente são as bases que estruturam o procedimento terapêutico. A tarefa do terapeuta é observar e investigar as emoções que revelam o corpo a sua frente. Na Psicologia Corporal, não é necessário depender dos sonhos, ou da técnica de associação livre para chegar até os impulsos inconscientes e suas resistências - A expressão do corpo revela a perspectiva psíquica da expressão emocional. O pressuposto básico neste tema, A SUAVIDADE DO CORPO, é refletir o antagonismo histórico, em um problema que Schopenhauer já chamava de o nó do

2 146 mundo considerando a cisão da relação corpo psique, traduzindo aquilo que o homem nasce para experimentar, e ele mais nega: O Amor. Estudiosos de todos os tempos referem-se ao nó e a fragmentação que perpetua entre a possibilidade de entrega e energia que alimenta a neurose. Esta fragmentação se reforçou enquanto modelo, quando as correntes do Positivismo e Comportamental alçaram a planície de uma crença dogmática que propusesse o Resultado do homem sobre as coisas e uma relação de vida prática e de interesses, impossibilitou definitivamente a possibilidade de integração, tarefa que a psicologia evolutiva Desenvolvimentista e Experiencial, vem tentando delinear. Ken Wilber -Psicologia Integral O PENSAMENTO DE WILHELM REICH Wilhelm Reich precursor deste debate entre corpo e psique, entendia o ser humano como um sistema energético unificado e não com um composto de psique e soma, e percebeu que quando uma pessoa nega suas emoções primais, (o que significa resistir ao medo, a dor, a solidão, a falta de amor) o fluxo de energia converte-se em bloqueios físicos e emocionais. Esses bloqueios distorcem a maneira como a pessoa vê as coisas, distorcendo seus movimentos corporais, encouraçando formas psico-corporais de experienciar a vida. Nisto está implícito o prazer, a alegria, a possibilidade de ser feliz. Reich descobriu que uma pessoa não tem consciência de seus movimentos negativos primais, e rejeitando seu potencial de destruição, prende uma carga muita elevada de energia.esta energia do organismo desacelera, em certo sentido engrossa, vai ficando estagnada e depois congela e encouraça. A formulação de Reich, sobre a identidade da COURAÇA, entre a tensão muscular e o bloqueio emocional, deu a ele a certeza de que a pessoa quando não descarrega a carga da energia agressiva e os sentimentos, permanece em ESTASE. A maior contribuição de Wilhelm Reich foi descortinar em uma época estritamente intelectual, que o corpo estava inserido no processo de construção da neurose.

3 147 Reich percebeu que isso se devia à tendência do ser humano para evitar a percepção de experiências dolorosas e também ao medo de demonstrar e experimentar prazer.e o corpo participa da expressão de Prazer. A complexidade dualista tornou o homem, uma presa de si mesmo, em suas múltiplas formas de organização, revelando-o como sujeito de sua própria dor, negando e distorcendo o prazer e o amor. Mas porque o homem teria medo do prazer? Ele postulou que a resistência ou medo ao prazer é uma função de bloqueios desenvolvidos na infância para amortizar o impacto de castigos e rejeições, por parte dos pais, a sentimentos expressos espontaneamente, sejam eles positivos ou negativos. Estes bloqueios não são somente psicológicos, muito cedo se transformam em rigidez muscular, que se manifesta através das estruturas físicas, como escudo da formação do caráter. Padrão saudável Sexualidade Prazer A Suavidade do Corpo Padrão de Sintomas Sexualidade Resistência/Estase Encouraçamento Este bloqueio sistêmico (meio/cultura) congela o fluxo de energia (biológica) e simultaneamente a percepção das emoções. E como o próprio Reich descobriu mais tarde, este bloqueio pode adicionar doenças orgânicas. Para Reich o ego está no corpo. Se para o pensamento Reichiano temos o CORPO como objeto da análise, a sugestão de que há um CORPO suave, que, ao longo da história de cada um de nós foi distorcido e contaminado com as expectativas sociais, isto pode nos colocar na direção do que poderia levar o corpo a atingir esta

4 148 suavidade novamente, uma vez que o privilegio neurótico nem sempre valida a intenção. Em linguagem Reichiana, Estase da energia sexual e resistência ao prazer, que em síntese são a mesma coisa, forçam a construção de um caráter do ego, impedindo o impulso do id de ir a busca do relaxamento, do si mesmo e da suavidade do corpo, e como conseqüência refelte um corpo ausente de amor. Prazer/Estase Tensão Descarga Carga Relaxamento Sabemos que se o ego construiu uma couraça como defesa, impedido de sua própria auto construção, isto significa que foi ensinado a resistir ao prazer, por conveniência a idealização de um corpo social. O que em síntese quer dizer, que, precisa ser ensinado a reconhecer de novo, as ondas pulsáteis do prazer e restabelecer a ordem de seu próprio significado: Tornarse suave como sempre foi. O pensamento da Psicologia Corporal Reichiana é uma dos correntes que propicia levar o homem a sua Potencialidade de Vida, porque o leva experienciar sua própria liberdade interna, a reconhecer a expansão e a alegria como partes dos direitos inatos do homem, sentimentos naturais que surgem da saúde emocional, levando-o à assertividade e a receptividade, expressões da movimentação de um ambiente nutridor e respeitoso.

5 149 Esta liberdade tão discutível e delimitada é que têm sustentado o homem como presa de si mesmo e do processo social em que vive. Criando um cárcere para si mesmo. O homem é o único animal que ao nascer é colocado dentro de grades invisíveis: as da sociedade. Dar-lhe a liberdade é conduzi-lo a sentir-se perdido, porque não saberá o que fazer com a pulsação de liberdade que ficou presa. Isto deforma a sexualidade e os afetos e não propicia aos gêneros humanos conhecer e responsabilizar-se por sua Pulsão de Vida, assim continuamos a enfrentar os mesmos desafios entre Homem e Sociedade. A mágica frase Socratiana descrita no berço de Delfos Conhece-te a ti mesmo, é até hoje uma sombria magia destinada somente aqueles a quem os deuses permitiram. O homem continua por não conhecer a si mesmo. Se não se conhece como pode refletir-se, além daquilo que pensa que vê. Se não se conhece, como saberá o homem responsabilizar-se e satisfazer-se pela sua pulsão de vida, nela implícita a pulsão sexual, a pulsão para o trabalho, para vida, para liberdade. Nascemos acreditando que não somos suficientemente amados por aquilo que somos, nem tão pouco por aquilo que expressamos, tamanhos são, os números de emoções negativas que ouvimos e vivenciamos durante nossas vidas. Como saída buscamos igualar-se a uma imagem idealizada de como deveríamos ser. O esforço contínuo de sustentar esta versão idealizada é responsável por grande parte de nossos problemas, da nossa solidão e de nossa resistência em amar e ser amado. A origem às frustrações e a dor estão ancoradas "sobre as bases de como nos construímos como seres humanos, e como a imagem idealizada acaba assumindo um controle " sobre a energia vital que reanima e potencializa.

6 150 Acredito que a força do potencial para o Instinto de Vida do qual Reich se referia, está na energia sexual como já citamos. Esta energia é que nos impulsiona e nos comprime em relação à vida, e nela crescemos, renascemos. O PENSAMENTO ATUAL O pensamento atual sobre a pulsão sexual, denuncia uma obsessividade pelo corpo, e o torna oblíquo ao prazer. A sexualidade evidencia a quantidade de anúncios e vitrines compondo beleza e estética em corpos nus e esculturais, concorre a abundante cinematografia e literatura picante, amplia a discussão de temas sobre relacionamentos sexuais e afetivos, a ênfase, a tratamentos de causas orgânicas e psíquicas relacionados a Sexualidade Humana nos consultórios médicos, psiquiátricos e psicológicos, o avanço da ciência e da medicina para viver a intensidade da pulsão sexual, através de medicamentos que sustentam a potencia erétil e quantitativa do prazer,mas revelase, incapaz de viver o que se refere à Sexualidade saudável, enquanto carga energética para potencia de vida e alegria sinônimos de prazer, uma VIDA mais intensa em excitação natural, em sustentação e em relaxamento da carga energética. Isto obscurece ainda mais o ser humano no que se refere a des-neurotizar-se. Ou pelo menos retirar as ilusões do ego, porque a ilusão social é mais forte que a experiência do Corpo e do ego individual. Jorge Forbes diz que: A psicanálise de hoje, não faz com que a pessoa se conheça mais - mas muda a relação que ela tem com seu gozo. Você quer o que deseja. Jorge Forbes Conduzir o homem a experienciar as imagens do cérebro no corpo pode ser conduzi-lo a sentir-se um único processo, na unicidade de suas experiências entre Corpo e Mente.

7 151 1) Um Corpo Biológico que é contínuo atemporal, imanente, experiencial, que acontece em tempo virtual, tridimensional e, 2) Um Corpo Social que é uma criação da experiência produzida pelo córtex cerebral, finito, acontece em tempo linear, é uma experiência da mente. No corpo social, as relações com o corpo biológico são reflexos das imagens da Sociedade e ela pratica imagens externas, negando a imagem somática. Viver com uma imagem somática é estar numa terra devastada S.K. Somente quem está encarnado em seu próprio corpo e nas experiências que ele reflete, está em sua própria realidade, em sua própria idade, em seu próprio processo, e com sua própria imagem, apropria-se de um si mesmo, capaz de poder receber-se em si sem deprimir, pode convocar experiências que o auxiliem a avançar no mundo, a tornar-se assertivo, a viver em sua própria alma. A diferença do corpo Ideal-Social e do Corpo Biológico se definem quando é possível reconhecer não a mudança de um para o outro, mas a auto construção em ambos. A SUAVIDADE DO CORPO está na ênfase de suportar a zona de teste, de ir a busca de experiências, de não estar na idealização de um corpo que se constrói pelo fora, mas pelo dentro. Se o ego e o corpo são unos, na perspectiva humanista, construiríamos um ego a partir da sensação corporal e não de uma idealização mental, nisto estaria implícito responsabilizar-se por si e pelo outro, pelos vínculos. DESCOBRINDO O PRAZER E A SABEDORIA DA ESCOLHA Só o amor pode traduzir o suave, e uma das possibilidades de conceituarmos Amor, se é que é possível fazê-lo, é dizer que ele seja a total rendição do ser. Uma citação de Lowen diz: Sabe-se muito bem que a mente e o corpo influenciam um no outro. E ambos uma força maior. Diz ele ainda:

8 152 O que uma pessoa pensa pode desencadear uma resposta emocional à qual o corpo reage. Neste sentido, os fatores da personalidade são elementos centrais a quase todas as doenças. Emoções e afetos inexpressos, por exemplo, terminam prejudicando o corpo e seu sistema fisiológico. Na pressão sangüínea alta, as principais emoções reprimidas são a raiva, hostilidade, ira. Pessoas propensas a doenças coronárias além de reprimirem a raiva e a hostilidade, também tiveram dificuldades em enfrentar seu coração partido pela perda do amor e a dissolução subseqüente de um elo vital. A sensação de estar com o coração partido implica em muito ressentimento e angústia que são sucessivos nos próximos comportamentos em seu corpo e em seu caráter. Portanto, ficou claro que a doença cardíaca é um processo que não acontece simplesmente mas que, em muitas circunstâncias é influenciado por fatores emocionais e por conflitos inconscientes. Já citamos anteriormente que dois componentes fazem parte do ato sexual. Sentimos o desejo de contato que estão ligados ao fluxo erótico dos sentimentos agressivos e o fluxo terno e suave -, o impulso de fundirmo-nos com o parceiro. Um estado não neurótico seria, a unidade, uma vez que ambos servem ao mesmo propósito: A ternura aumenta a excitação, e o impulso agressivo procura descarregá-la, e é que isto leva ao: amor. Atingir esta compreensão, poderia diminuir a quantidade de medicamentos afrodisíacos e químicos lançados, para dar potência orgástica ao indivíduo. No entanto aspectos infantilizados da personalidade, principalmente nos caráter s oral e esquizóide, mostram-se ternos e sensíveis, até sensuais, mas tem pouco ou nenhum impulso para chegar ao clímax. Para estas pessoas o contato é mais importante que a descarga. O relacionamento destes parceiros pode ser amoroso, mas infantil. Por outro lado,quando o impulso de possuir o parceiro e descarregar é maior, deixa pouco espaço para a ternura. O sexo, passa então, a condição de desempenho com pouca sensibilidade e sem nenhuma satisfação real.

9 153 A ternura é uma função de suavidade, enquanto que a personalidade narcisista rígida, que funciona exercitando sua vontade própria é fisicamente incapaz de sentir qualquer ternura e verdade. Amor Sexo e seu Coração Alexander Lowen Creio no investimento das relações, para atingirmos a profundidade de sentimentos ternos e agressivos, razão da pulsão sexual. Mas onde está a pulsão suave da natureza energética1!?: No vínculo formativo entre o homem e a mulher. Os conceitos biológicos evoluíram tanto quanto o comportamento do homem: O HOMEM Tem um corpo físico masculino: ativo (ejacula), cria (produz esperma), é solar (germina) tem um corpo vital com processos fisiológicos: solar/ativo/criativo. O homem tem maior facilidade em executar e cumprir A MULHER - corpo físico feminino: passivo( recebe a ejaculação), receptivo(absorve a ejaculação), lunar (reflete a luz e o calor solar) tem um corpo vital em que os processos fisiológicos: são lunar/passivos/refletivos. A mulher têm maior facilidade em idealizar - responsável pelos pensamentos, ideais, conceitos, valores. Portanto o homem necessita de um corpo físico, melhor, pra garantir a qualidade física dos seus descendentes. (O organismo masculino tem mais ferro do que o da mulher. Isso torna o corpo masculino mais quente que o nosso, e isso dá maior força física), A mulher gera o ser e os fecunda com idéias, ideais, sabedoria, valores, em busca da evolução de ambos. Daí poder brincar com o fato de as mulheres falarem absurdamente mais que os homens, porque a mulher produz uma maior quantidade de idéias, e isso é vital para a MULHER e mais vital ainda para o bom desempenho do HOMEM, pois sem idealizações, planejamento e sonhos não existe EXECUÇÃO, tornando vida a dois um contato sem energia, medíocre médio, em estase. A atualidade necessita de um HOMEM que valorize as idéias das MULHERES, e as MULHERES idealizem além das idéias da imagem idealizada. Que gere idéias na direção de estimular o HOMEM a execução de ações éticas, assim estaremos criando seres humanos que obterão relacionamentos baseados em valores e ideais melhores do que os nossos atuais. Sem fatalismo, penso que avançamos como mulheres. Estamos exercitando, sair de um corpo objeto e uma mente serviçal para um corpo Sujeito de nossos desejos, tornando - nos amorosas, e intelectuais, menos servis e salvadoras. Não poderia ser ausente em defender que as condições separatistas, que vivemos ao longo da história humana como mulheres, nos colocou numa condição inferior ao homem. Os monges em sua maioria são homens. A igreja é masculina, os governantes do mundo todo, em sua maioria são homens, o automobilismo é masculino. A mega economia mundial está nas mãos dos homens. Defendo que as mulheres precisam perguntar-se mais o que querem, e como querem responder aos seus anseios, e o homens que orçam mais as demandas femininas.

10 154 Ao sairmos de um lugar de mãe e educadora que carregamos desde a pré-história, para participar do superavit de produção masculino, nossa referência feminina permanece confusa. Nesta nova imagem feminina mais ligada ao poder, ao desempenho, a agilidade desde o séc XIX, com a industrialização e o pós guerra, talvez estejamos enfraquecendo a imagem do homem como potencial masculino. Não somente em poder conceitual ou prático, mas principalmente sexual. A impotência bio-psicológica masculina, é um drama nos consultórios em todas as faixas etárias. Isto porque a potência orgástica masculina, se vale neste início de Séc XXI, da IMAGEM que as mulheres criaram sobre si. Somos a telinha sexual que alimenta suas fantasias, confundindo sentimentos ternos, com dependência, agressividade, indiferença e hostilidade. Em síntese tanto no homem como na mulher, a agressividade parecer ter sido dominada, mas lançada à escuridão do inconsciente, os sentimentos ternos se tornaram defesas e resistência ao amor. Assim, as escolhas estão deslocadas e distorcidas, porque a defesa suprema do caráter está no narcisismo da entrega. O corpo não nos engana. E ele é uma ponte que nos auxilia a compreender a razão, de inúmeros afetos bloqueados e vínculos distorcidos. O desencontro por fim aparece. A mulher, como citamos anteriormente, que é levada para criar, ter ideais e sentimentos focados no relacionamento, encontra o temor do homem de se entregar por completo, característico nos machos que identificam a masculinidade com a potência eretiva, se frustra e acaba por distorcer seus ideais em busca de fazer aquilo que os homens fazem, com o seguinte raciocínio: Se ele age desta forma e não sente, farei o mesmo.!!! Homens não sentem, mulheres não têm ideais, portanto não sabem o querem e o que fazer com a tarefa natural de procriar, educar, criar. Ceder ao seu desejo próprio e a entrega pela mulher, torna o homem, vulnerável à rejeição e ao abandono, já experimentado anteriormente quando pequeno, pela ausência ao seio e calor do colo materno.

11 155 No entanto, ao não possuir o domínio deste processo, não compreende que o sexo sem amor não é agradável nem satisfatório, isto esvazia sua energia tanto de ereção como de desejos, levando homens jovens à impotência. Por ser tão rígida e afeiçoada a si mesmo, qualquer excitação sexual que leva ao prazer atravessando o corpo até os genitais cria uma tensão poderosa que é preciso descarregar o mais rápido possível, gerando uma prazer pouco duradouro. Para os homens essa tensão é descarregada pela ejaculação gerando uma sensação agradável da mesma forma que qualquer alivio de tensão ou dor. Mas como não oferece satisfação emocional que o sexo pode oferecer, o homem sente-se frio e arredio sem eus sentimentos pela parceira. Por muitos outros motivos, os problemas sexuais da mulher, são diferentes, mas têm o mesmo efeito sobre sua potência sexual.frieza, depressão e pânico. A capacidade de descarga e prazer na mulher, está na capacidade de entregar-se por inteiro, não ao homem, mas ao amor. Isto é impossível, quando os sentimentos de raiva pelos homens, deriva de seu vínculo com o pai. Neste impasse, a rigidez é a primeira mágoa do coração partido e o medo de que o coração ficará partido novamente. Na relação entre os sexos, isto aponta para o hiato, que leva as separações. Ainda assim, sair da relação, não resolve o problema pois o segundo, terceiro ou quarto relacionamento muitas vezes revela não ser melhor do que o primeiro. A maioria das relações entre homens e mulheres começa por uma relação amorosa, e um bom número deles termina por causa de lutas de poder que vão surgindo conforme o relacionamento se torna mais íntimo. Este poder não está refletido sobre o sexo oposto, mas o domínio do medo de não serem amados novamente como na fase edípica.

12 156 Todos lembramos, mesmo que de forma dolorosa que a relação entre pais foi repleta de conflitos. Críticas entre parceiros, revelam o grande problema reforçando a neurose de caráter, apontando que o medo do sexo oposto é medo do amor. Muitos homens e mulheres travam lutas inconscientes com seus parceiros, porque julgam que o comprometimento com a relação implica a perda da liberdade pessoal, ou uma dependência existencial e financeira que acaba considerando-os exigentes e controladores. Isto justifica casos extraconjugais, e de que homens não podem ser controlados por suas esposas, como asserção de sua liberdade. A idéia de que o amor implica a fusão de duas pessoas só é verdadeira a respeito do relacionamento simbiótico entre mãe e filho, quando a primeira sustenta a relação afetiva A Dissimulação Feminina Karin Yedlean Amar uma mulher é desfrutá-la. Essa afirmação em termos invertidos é igualmente verdadeira. Desfrutar de uma mulher é amá-la. Mas homem nenhum pode amar uma mulher se a teme, se sente necessidade de estar no controle e poder sobre a relação. Se não estimulada ao amor, ela não tem idéias, não amplia o fluxo de sua natureza que é ser ainda mais suave. O poder jamais conquista o amor. O amor conquista o poder. É notório que mulheres têm tanto medo do amor quanto o homem.

13 157 As mulheres são submetidas a sedução de cumplicidade paterna contra as mães. Dessa forma, são colocadas de forma competitiva contra mãe, que é mais forte simplesmente por sua natureza feminina. Em conseqüência disto, formam uma parceria com os pais, em busca de proteção. Já adultas, são as queridinhas do papai, sedutoras diante dos homens e sensíveis as suas necessidades. Só quando lidamos com os sentimentos edípicos descobrimos como mulheres, que ao amar, os homens não se sentem nem inferiores, nem superiores, nem tão pouco realimenta, ressentimentos ou hostilidade com respeito a eles. O sexo dissocia-se ainda mais do amor, se a pessoa pode obter satisfação em sexo casual, não poderá experimentar a dinâmica de amar, nem saber se é amada de verdade. No entanto, não basta tomar a decisão de ser mais amoroso, feliz, nem forçar encontrar o amor, só por um esforço da verdade. Mesmo que, a verdade seja o elemento alquímico do Amor, para que o coração se abra por inteiro, precisamos descobrir porque a pessoa e o corpo se fecharam em copas. O primeiro passo implica em, ao olhar pra si, desarmar a rígida armadura narcísica que envolve o passado como tradutor do conflito e da cisão entre psique e corpo. O segundo passo, observar o outro. Stanley Keleman propõe como educação para o amor. Diz ele que o amor passa por estágios. São eles: - Cuidar do outro - Importar-se com o outro - Compartilhar e Cooperar. Quando parceiros se permitem crescer no amor, um ao outro, isto leva ao comprometimento, porque as energias corporais e psíquicas de ambos estarão envolvidas. Concluindo nossa reflexão A SUAVIDADE DO CORPO enquanto estrutura do ego, está no suave encontro entre homens e mulheres expressos através do amor.

14 158 Para este encontro, precisam lidar com seus sentimentos de rigidez, comportamentos obsoletos, refletir sobre as emoções que causam tanta dor e encouraçamento, em nome de uma sobrevivência mais amorosa e saudável. Mais articulados, a relação se sustenta em bases sólidas de afeto, atenção, respeito, solidariedade. O CORPO, através de tensões musculares precisam ser liberadas para apropriar-se dos sentimentos até então suprimidos que precisam ter liberdade para se expressar Se a energia não pulsar na vibração da liberdade, do afeto, um desejo de separação assume o controle da relação e FIM. * Lana Mayer. Pedagoga CRT Instrutora de Hatha Yoga. Terapeuta Corporal pelo Instituto Reichiano. Formada no Curso de Psicologia Corporal como Instrumento de Trabalho com Grupos. Monitora do Curso de Formação e Especialização em Psicologia Corporal do Instituto Orientadora do Grupo: Sexualidade Um Potencial do Desenvolvimento Humano, nesta Jornada.

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