CONSULTORES ASSOCIADOS. Nova Lima. Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de. Diagnóstico Preliminar

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1 JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Nova Lima - MG Diagnóstico Preliminar Novembro 2005

2 ÍNDICE 1. Introdução Caracterização do Município Inserção Regional Meio Físico e Biótico a) Relevo, Geologia e Geomorfologia b) Recursos Hídricos e Mananciais c) Recursos Minerais d) Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação e) Áreas Degradadas f) Sistema de Gestão Ambiental Municipal 2.3. Meio Antrópico a) Estrutura Urbana Existente b) Estrutura Urbana Legal: Perímetro Urbano, Zoneamento e Macrozoneamento c) Sistema Viário e Principais acessos d) Serviços Públicos e) Turismo f) Perfil da População g) Estrutura Administrativa e Políticas Setoriais h) Perfil Econômico 2.4. Algumas considerações O Plano Diretor de Nova Lima Instrumentos do Estatuto da Cidade aplicáveis à Nova Lima Participação da Sociedade Civil Estratégico por quê Documentos de Referência a) Publicações b) Legislação c) Artigos d) Sites JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA

3 Índice de Figuras 1 Vista em perspectiva da mancha urbana de Belo Horizonte e Nova Lima Região Metropolitana de Belo Horizonte e principais acessos Hipsometria e Sub-Bacias do Rio das Velhas Geomorfologia e Unidades Litoestatigráficas Caracterização Morfoestrutural Pontos de Captação e Contribuição para Abastecimento da Região Metropolitana de BH Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos São Francisco Sub-bacias do Rio das Velhas Áreas da Mineração Vegetação e Unidades de Conservação Mapa Histórico de Nova Lima Caracterização da Ocupação Urbana Mancha da urbanização de Belo Horizonte e Nova Lima Uso e Ocupação do Solo Áreas Urbanizadas Crescimento da ocupação do lote Macrozoneamento Sede Municpal: Sistema Viário e Acessos Transporte Coletivo na Sede Municipal Porcentagem de residências abastecidas pela rede geral de água por setor censitário Porcentagem de residências atendidas pela rede de esgoto por setor censitário Porcentagem de residências atendidas pela coleta de lixo por setor censitário Porcentagem de pessoas não alfabetizadas em idade escolar por setor censitário Equipamentos Públicos Turismo Número absoluto de residentes por setor censitário Porcentagem de adultos, adolescentes e crianças por setor censitário Renda dos responsáveis pelos domicílios por faixa JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA

4 DIAGNÓSTICO PRELIMINAR

5 1. Introdução As características e as circunstâncias em que se encontra o Município de Nova Lima (MG) determinarão e conduzirão os estudos de elaboração do seu novo Plano Diretor Estratégico e Participativo. Os produtos de sua elaboração deverão responder a desafios explícitos e implícitos que hoje se configuram. O município, de considerável extensão (429km²), coberto em grande parte por extensas matas originais ou em regeneração e por campos de altitude, apresenta uma topografia muito acidentada, determinando restrições nem sempre acatadas pela atual ocupação do solo. A sede do município é fortemente caracterizada pela topografia, gerando um sistema viário forçosamente tortuoso e de elevada declividade, acarretando problemas de drenagem e dificuldades ao trânsito, e propiciando, por outro lado, esplêndidas visuais nem sempre usufruídas. O território do município constitui, por outro lado, um importante manancial de água pois mais de 50% da água utilizada por Belo Horizonte é captada em Nova Lima, no rio das Velhas e em seus numerosos afluentes. Assim, a característica física do município não se limita à beleza de sua paisagem verde, mas deve também ser entendida como manancial de suma importância, a ser preservado. O Plano Diretor que estamos propondo elaborar também partirá da situação fundiária encontrada, ora em vias de passar por processo de alto dinamismo. Com efeito, cerca de 50% do território municipal constitui-se de propriedades de duas companhias de mineração, a Anglogold- Ashanti (antiga Companhia Morro Velho), e a MBR-Minerações Brasileiras Reunidas. A mineração do ouro e mesmo a do minério de ferro entraram em seu período de exaustão, estando as companhias elaborando e implementando seus procedimentos destinados a terminar a exploração mineral. Enquanto elas devem enfrentar o problema de nova estratégia empresarial, dando um destino à sua propriedade fundiária, a exaustão dessa economia coloca por Município frente a uma série de problemas como o desemprego, a mudança de ofício de sua população trabalhadora, a gradual alteração de suas receitas, a mudança de hábitos e cultura. No campo das questões fundiárias, também deve ser observada a expansão imobiliária de Belo Horizonte sobre Nova Lima, em ritmo bastante acelerado, por corresponder a uma demanda habitacional e de serviços do setor de mais alta renda na Capital. Com efeito, na divisa dos dois municípios se implantou um bairro denso, denominado Jardim Belvedere, cuja densidade de edifícios residenciais e comerciais já antecipa dificuldades viárias e congestionamento. O Município de Nova Lima sofre, portanto, forte pressão exógena sobre a qual tem escasso poder de controle e à qual deverá responder mediante um Plano Diretor e uma legislação urbanística adequada, de molde a converter a pressão em fator controlado e sustentável de desenvolvimento e positivo para a qualidade de vida de seus cidadãos. Os empreendimentos já lançados, em fase de implantação ou em projeto, embora escondendo o fato de se localizarem no município vizinho ao de Belo Horizonte, já ocupam diversas JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 2

6 áreas de tamanho considerável, exigindo, por parte da Prefeitura, uma criteriosa política e legislação de uso do solo, as quais serão propostos pelo Plano Diretor. Outro fator exógeno e determinante é a existência da BR-040 (Belo Horizonte-Rio de Janeiro) que corta o município na direção norte-sul, já tendo gerado algumas aglomerações ao longo dela, como o mais antigo Jardim Canadá, de crescimento acelerado e problemático, por situar-se sobre lençol freático e solo que resulta em constantes inundações de boa parte deste setor. Outros empreendimentos de ocupação muito diversa é o Alphaville, cujo primeiro setor implantado prevê uma população de pessoas aproximadamente 1. Situa-se no ponto em que a BR-040 parte a BR- 356 que demanda Ouro Preto, via, portanto, de importância turística. Os empreendimentos ao longo da BR-040 atendem ao mercado e a funções mais ligadas a Belo Horizonte do que a Nova Lima, constituindo um desafio administrativo e viário. Cumpre também dizer que, na cidade, realizou-se recentemente uma Conferência da Cidade 2, da qual tivemos a oportunidade de participar, em que a população, bem representada, debateu os problemas emergentes e hipóteses de futuro desenvolvimento do Município. À luz das observações acima, Nova Lima se encontra face a uma encruzilhada bastante dramática: ou aproveita os elementos positivos de fortes fatores exógenos em benefício de sua população e do seu desenvolvimento local, ou assistirá a uma ocupação desregrada que porá em risco sua paisagem, seus valores tradicionais, sua água, pondo a perder as oportunidades novas que são igualmente previsíveis. Um Plano Diretor, em nosso entendimento e experiência, constitui, em última análise, uma lei que orienta o setor público, o setor privado, os agentes econômicos e os cidadãos em geral, com relação ao futuro do município. Documento dessa importância deve basear-se em sólida visão da realidade a enfrentar. Por isso, a proposta que ora fazemos, atendendo ao edital e aos termos de referência, levarão em consideração a situação acima e a dinâmica de transformações previsíveis, a fim de preparar uma estratégia de desenvolvimento de Nova Lima. À pressão de fatores exógenos sobre os quais a Prefeitura tem pouco controle, caberá utilizar o Plano Diretor, sua legislação decorrente e o debate público em torno de seu diagnóstico e de suas propostas, para alcançar o consenso que garanta ao Município um desenvolvimento harmonioso e sustentável. Nossa equipe, cuja composição e métodos de trabalho serão descritos mais adiante, tem vasta experiência na elaboração de planos diretores que atendam a questões locais, apreendendo o momento, as circunstâncias, e as condições que caracterizam e diferenciam um caso do outro. Em função dessa experiência, bem sucedida, aliás, atenderemos e interpretaremos as exigências do edital e do Estatuto da Cidade a fim de melhor responder às peculiaridades de Nova Lima. 1 O conjunto Alphaville tem um total de lotes, sendo 61 de uso comercial e 24 de uso multifamiliar 2 A Conferência da Cidade de Nova Lima realizou-se nos dias 22 e 23 de Julho de 2005 JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 3

7 A seguir procuraremos mostrar os elementos mais importantes que caracterizam o município de Nova Lima, tanto sua base territorial e ambiental como a estrutura urbana, de serviços e administrativa. Em seguida, discutimos brevemente o Plano Diretor proposto anteriormente, que não foi aprovado, mas que pode apresentar informações e pontos de interesse para o novo Plano Diretor Participativo de Nova Lima. JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 4

8 2. Caracterização do Município 2.1. Inserção Regional O Município de Nova Lima, com área total de 427,7 km² segundo o IBGE, está inserido na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, ao sul da capital. Localiza-se na Zona Metalúrgica de Minas Gerais, no Quadrilátero Ferrífero e faz parte da APA Sul de Belo Horizonte, a ser regulamentada. É importante notar que Nova Lima, embora estando ao lado da Região Metropolitana teve uma ocupação urbana até o momento controlada, contudo a pressão da metrópole se faz sentir, como mostra a Figura 1 a seguir. Assim, a leitura do município deverá levar em conta sua situação em relação a RMBH, considerando a forte influência metropolitana. Os principais acessos a Nova Lima são a BR-040, que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro e atravessa longitudinalmente o município; a MG-356 que tem início na BR-040 e liga a região à Ouro Preto e finalmente a MG-030, principal acesso à sede municipal, e ligação com Rio Acima. A proximidade com Belo Horizonte (15km de sede a sede) permite um acesso rápido de Nova Lima aos JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 5

9 aeroportos de Pampulha (com pouca atividade de vôos no momento) e o principal aeroporto regional, Confins (a 1h de distância), como mostra a Figura 2 a seguir. A Ferrovia do Aço, principal sistema de transporte dos produtos minerais para exportação, foi desativada. Apenas alguns trechos da ferrovia para transporte de passageiros continua funcionando com caráter mais turístico nos municípios limítrofes a Nova Lima Esse quadro regional insere Nova Lima num sistema integrado de acesso aos principais pólos econômicos do país e a atividades vinculadas a exportação. JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 6

10 2.2. Meio Físico e Biótico a) Relevo, Geologia e Geomorfologia Na região de Nova Lima situada ao Sul da cidade de Belo Horizonte, no Quadrilátero Ferrífero, as características geológicas - sua estrutura, litologia e formações superficiais - constituem fator relevante na dinâmica da produção de água no Alto Rio das Velhas, na peculiar configuração geomorfológica e paisagística e na grande importância econômica dessas formações, dada por suas riquezas minerais, em Ferro, Ouro e Manganês. Quanto ao contexto geotectônico, a região posicionase na borda sul do Cráton de São Francisco. Ali, afloram rochas do Complexo Ortognáissico de seqüência vulcanossedimentar, do tipo greenstone belt arqueana, o Supergrupo Rio das Velhas. Nessa região, estudos indicam uma evolução policíclica, em pelo menos três eventos de deformação: Rio das Velhas, Transamazônico e Brasiliano. Assim sendo, a complexidade estrutural e litológica condiciona, nessa região, formas de relevo com marcante controle estrutural. Os processos morfoclimáticos atuantes nesse quadro lito-estrutural peculiar resultam em exuberante configuração geomorfológica. Formas abruptas de dissecação nas escarpas e cristas das serras e, suavidade dos topos aplainados e patamares escalonados nas superfícies interplanálticas como mostra a Figura 4 Geomorfologia e Unidades Litoestratigráficas. Três Unidades Morfoestruturais compõem o conjunto paisagístico da região de Nova Lima: - A Crista Monoclinal da Serra do Curral; - O Vale Anticlinal do Alto Rio das Velhas; e, - O Platô da Sinclinal Moeda. As seqüências hipsométricas (Fig. 3 Hipsometria e Sub-Bacias do Rio das Velhas) e a disposição das sub-bacias (ver Fig. 6 Sub-bacias, adiante) expressam o grande arco formado pela Monoclinal da Serras do Curral e Platô da Sinclinal da Moeda delimitando o Vale Anticlinal do Alto Rio das Velhas. Esta unidade geomorfológica se apresenta tanto do ponto de vista morfológico quanto topográfico como uma extensa depressão periférica. Essa interessante composição paisagística traduz aspectos ecológicos, muito importantes, que precisam estar considerados numa proposta de sustentabilidade entre a ocupação social e econômica do território e o equilíbrio dos processos naturais. Nesse sentido destacamos os fatores hidrogeológicos, o equilíbrio morfogenético das vertentes, a dinâmica dos corredores biológicos e os processos físicos e bióticos que propiciam a produção de água. JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 7

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13 Na unidade morfoestrutural Crista Monoclinal da Serra do Curral, com altitudes médias de metros e pontos com metros no alinhamento principal das cristas, observa-se uma morfologia de topos aplainados alternados por escarpas numa extensa composição de relevo serrano, como pode ser observado na foto a seguir. As terras altas e a configuração da paisagem de serra são muito atrativas ao assentamento urbano, na modalidade de condomínios residenciais. À DIREITA VÊ-SE O VALE DO SERENO E À ESQUERDA O EIXO DA MG-030. Nessa área norte e noroeste do município predominam a formação Gandarela e Cercadinho e, especialmente, a formação Cauê, onde estão as grandes ocorrências de mineralizações de ferro e, portanto, os grandes empreendimentos mineiros. A formação Taboões, a formação Barreiros e a formação Moeda ocorrem em grandes extensões nessa unidade geomorfológica com quartzitos, quartzitos de grande resistência ao intemperismo sustentando relevos em altitudes de até metros. Os filitos dessas formações são sujeitos a escorregamentos e movimentos em cree, como mostra a Figura 4 Geomorfologia e Unidades Litoestratigráficas, apresentada anteriormente. A Unidade morfoestrutural PLATÔ Sinclinal da Moeda é composta pelas abas externas e o platô do interior da sinclinal. As abas da sinclinal estão nas altitudes de e metros sendo sustentadas pelos quartzitos da formação Moeda e itabiritos da formação Cauê. Apresentam amplitudes topográficas muito expressivas 400 metros - nas escarpas e nas vertentes muito íngremes, essas feições de relevo são conhecidas como serra da Moeda e serra do Itabirito. É interessante registrar que a aba oeste da sinclinal é o divisor de águas entre as bacias do rio Das Velhas e Paraopeba. Entre o topo das abas da sinclinal, capeadas por canga, e o interior colinoso do platô, observase de um degrau de 100 a 150 metros. Aí estão vertentes com declives entre 30º e 50. No platô o JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 10

14 modelado é colinoso com topos e patamares amplos e formas predominantemente convexas em altitudes de a metros. Nessa área oeste do município, na formações Gandarela e Cercadinho e, especialmente, na formação Cauê, estão as grandes ocorrências de mineralizações de ferro e, portanto, os grandes empreendimentos mineiros. Nessa região do platô e serra da Moeda ao longo da rodovia BR-040, estão sendo assentados diversos empreendimentos do tipo condomínios residenciais e de lazer, que são fortemente atraídos pela qualidade paisagística dessas terras altas. No entanto, suas características morfológicas e de substrato litológico, bem como, presença de falhamentos e diaclasamentos são pouco amigáveis à urbanização. Sua implantação exige, na maior parte dos casos, interferências de terraplanagem bastante radicais que descaracterizam as feições dessa paisagem e expõem a área a riscos erosivos. A Unidade Morfoestrutural do Vale Anticlinal do rio Das Velhas representa uma anticlinal escavada. Em relação ao conjunto do Quadrilátero Ferrífero é uma zona topograficamente deprimida cercada por elevações das serras do Curral e da Moeda. Apresenta vales profundos delineados por longas cristas de itabirito e quartzitos. Entre Nova Lima e Rio Acima o Vale do rio Das Velhas apresenta-se aberto, delimitado por colinas e morros alinhados com ocorrências esparsas de planícies em calha. Seu embasamento é dado pelo Supergrupo rio Das Velhas, em sua maior parte, pelos filitos e Xistos do grupo Nova Lima. A rede de drenagem tem alta densidade com padrão fortemente orientado pelas estruturas. Seu relevo é constituído por morros de topos aplainados configurando nível a metros - de pequenas cristas. Suas vertentes têm morfologia retilínea a côncava, em processo de dissecação. A calha do rio das velhas apresenta significativa sedimentação. É nessa região do município que esta o núcleo de Nova Lima assentando-se no setor - baixo vale do rio Das Velhas - à jusante da área de contribuição das sub-bacias ao manancial do Rio das Velhas. É importante destacar que a localização da cidade, e suas áreas de expansão no eixo da via MG-030, é bastante favorável com referência aos processos de produção do manancial rio Das Velhas, em termos de sua qualidade e quantidade. A caracterização fotográfica das três unidades pode ser vista a seguir na Figura 5 Caracterização Morfoestrutural. JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 11

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16 b) Recursos Hídricos e Mananciais O Estado de Minas Gerais definiu o planejamento dos recursos hídricos por meio de Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Para cada uma dessas unidades vem sendo desenvolvidos Planos de Bacias e redes de monitoramento da qualidade dos Recursos Hídricos. A Lei Federal nº de Janeiro de 1997 que estabeleceu a Política Nacional de Recursos Hídricos e, em seqüência, a Lei Estadual nº de janeiro de 1999, define os Planos Diretores de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas - PDRH, como o primeiro instrumento de gestão das águas de uma bacia, uma vez que eles devem fornecer orientações para a implementação dos demais instrumentos de gestão ambiental. O município de Nova Lima insere-se na Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos 5 Bacia do Rio São Francisco e Sub Bacia do Rio das Velhas, que drena seu território do sul ao norte, pelo rio das Velhas. Tem como seus tributários pela margem esquerda, no município, o rio do Peixe, e os ribeirões dos Macacos, dos Cristais e do Cardoso. As bacias destes tributários apresentam extensa e rica rede de drenagem natural, que dão ao município uma situação muito favorável em termos de disponibilidade de água para abastecimento. A conservação das matas locais, em índices superiores aos dos demais municípios, tem sido fundamentalmente importante para a manutenção da situação de qualidade e disponibilidade das águas tanto superficiais como subterrâneas. Em decorrência do grande potencial hídrico existente no município os principais pontos de captação de água responsáveis pelo abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte localizam-se em Nova Lima, que constituem um dos seus principais mananciais de abastecimento de água potável, entre os quais o próprio rio das Velhas, através da captação de Bela Fama, situada nas proximidades da sede do município. O Sistema Rio das Velhas é o principal manancial de abastecimento de água potável de Belo Horizonte, com uma captação superficial da COPASA no Rio das Velhas em Bela Fama-Sistema Rio das Velhas. O Sistema Rio das Velhas tem uma vazão média de 6 m³/seg é responsável por 63% do abastecimento do município de Belo Horizonte, 98% de Nova lima, 100% do município de Raposos, 97% de Sabará e 37% de Santa Luzia 3. A capacidade instalada desse sistema é de 10 m³/seg e representa 43% da produção de água total para a RMBH. 3 COPASA 2001 JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 13

17 RIO DAS VELHAS, PRÓXIMO À CAPTAÇÃO DA COPASA BELA FAMA Outros sistemas existentes são o Sistema Fechos com uma vazão de 0,30 m³/seg e o Sistema Morro Redondo composta da captação do Mutuca com vazão de 0,20 m³/seg e da captação do Cercadinho com 0,08 m³/seg este responsável pelo abastecimento de parte de Nova Lima e da alta Zona Sul de BH. O Jardim Canadá em Nova Lima é abastecido pelo Sistema Catarina, com uma vazão específica de 0,03 m³/seg. A maior parte dos sistemas de abastecimento de águas, captações e respectivos mananciais da COPASA estão associados a áreas de preservação ambiental, como o Manancial do Mutuca com 1.250ha e Fechos com ha. Assim os recursos hídricos de Nova Lima fornecem mais de 50% da água consumida pela RMBH (Figura 6- Pontos de Captação e Contribuição para o Abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte). JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 14

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19 Segundo CPRM (2004), existem também inúmeras captações subterrâneas em função dos aqüíferos existentes no município, conforme pode ser visto na tabela A a seguir. TABELA A PONTOS DE CAPTAÇÃO SEGUNDO OS AQÜÍFEROS Sub-bacia Nº Tipo de Captação Córrego Fecho do Funil 1 Sistema Aqüifero JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 16 Uso Qcaptada Estimada m³/mês Captação superficial de Carbonático Agricultura surgências Quartzítico doméstico 20 Córrego Baleia 23 Captação subterrânea Xistoso Hospitalar Córrego Taquaril 24 Captação subterrânea Córrego Olaria 25 sem captação Córrego da Fazenda 26 Captação superficial de surgências Carbonático Doméstico Lazer 300 Quartzito Agricultura Cercadinho doméstico Itabirítico doméstico 40 Córrego Jambreiro 27 Captação subterrânea Quartzítico mineração Córrego Carrapato 28 Córrego do Mutuca 29 Captação superficial de Xistoso doméstico 30 surgências Xistoso Agricultura 200 Captação subterrânea Captação superficial de surgências Captação subterrânea Captação superficial abastecimento de Xistoso condomínio doméstico 10 Quartzítico mineração abastecimento de condomínio Xistoso doméstico 460 Agricultura 50 abastecimento público Itabirítico abastecimento de condomínio indefinido Agricultura Quartzítico abastecimento de condomínio abastecimento de condomínio Xistoso doméstico 160 Agricultura 50 Hospitalar Itabirítico abastecimento de condomínio doméstico 500 indefinido doméstico Quartzítico abastecimento de condomínio industrial doméstico 520

20 Ribeirão dos Cristais 30 Ribeirão dos Macacos 31 Rio do Peixe 32 Captação superficial de surgências Captação subterrânea Captação superficial de surgências Captação subterrânea abastecimento público Xistoso doméstico 360 formação ferrífera abastecimento de condomínio granular mineração Xistoso itabirítico Carbonático Quartzítico Xistoso Itabirítico granular indefinido abastecimento de condomínio 900 doméstico 740 Agricultura abastecimento público mineração abastecimento público mineração doméstico 50 abastecimento de condomínio doméstico Agricultura 45 abastecimento de condomínio abastecimento público mineração doméstico 100 posto de abastecimento mineração doméstico 200 posto de abastecimento doméstico 250 industrial mineração Quartzítico mineração 150 captação superficial industrial Captação subterrânea Quartzito Cercadinho Itabirítico granito gnássico Xistoso granular doméstico 80 abastecimento de condomínio abastecimento público doméstico 90 doméstico 60 dessedentação de animais 50 Agricultura 850 doméstico 550 JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 17

21 Rio das Velhas 41 Fonte: CPRM captação subterrânea Captação superficial de surgências Captação subterrânea captação superficial Quartzítico aqüitando Itabirítico granito gnássico Carbonático Agricultura 50 Lazer 800 abastecimento de condomínio Lazer 90 abastecimento de condomínio 500 doméstico 210 abastecimento de condomínio mineração mineração 60 abastecimento de condomínio 400 doméstico 200 posto de abastecimento granular doméstico 20 indefinido Quartzito Cercadinho Xistoso Xistoso granito gnássico formação ferrífera doméstico 100 mineração 100 doméstico Agricultura 260 doméstico 70 abastecimento de condomínio abastecimento público doméstico 470 Agricultura 50 dessedentação de animais 80 psicultura 50 abastecimento público 150 doméstico 360 Agricultura 90 psicultura 40 dessedentação de animais 100 Agricultura 400 Quartzítico doméstico 110 Xistoso granito gnássico doméstico 380 Agricultura 30 abastecimento público doméstico 315 mineração JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 18

22 Uso das Águas Em relação ao uso das águas o principal é o abastecimento municipal e em seguida as atividades minerais. Para monitorar esse potencial, o Relatório CPRM de 2004 elaborado no âmbito da APA SUL recomenda manter, e se possível aumentar, o número de pontos com monitoramento de vazão e níveis nas surgências de água e nas diferentes bacias hidrográficas que formam a APA Sul da RMBH. A obtenção dessas informações proporcionará uma série histórica que permitirá um melhor conhecimento do regime de vazões das pequenas bacias hidrográficas da região e subsidiará com segurança a quantificação das reservas renováveis, que servirão de base para a gestão dos recursos hídricos. Ainda em relação ao uso das águas de Nova Lima na região inserida na APA SUL, existem nove usinas de pequeno porte na bacia do rio das Velhas, sendo que apenas uma pertence à CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais; as demais pertencem a empresas privadas. curso d água Rio do Peixe Rio do Peixe Rio do Peixe Rio do Peixe Rio do Peixe Rio do Peixe Ribeirão Marinhos Fonte: CPRM 2004 TABELA B USINAS HIDRELÉTRICAS DA MINERAÇÃO MORRO VELHO nome da usina B D1/D2 E EE F1/F2 G1/G2 Codornas proprietário Mineração Morro Velho Mineração Morro Velho Mineração Morro Velho Mineração Morro Velho Mineração Morro Velho Mineração Morro Velho Mineração Morro Velho município data da instalação potência (kw) Nova Lima Nova Lima Nova Lima Nova Lima Nova Lima Nova Lima Nova Lima Há ainda que se apontar a existência, na bacia do rio do Peixe, de três grandes represas de interesse hidroelétrico para atividades de mineração: a do Miguelão, a dos Ingleses e a das Codornas. As lagoas formadas favorecem consideravelmente a paisagem local. Proteção aos Mananciais e Qualidade das Águas A mais importante legislação para a proteção de mananciais na Região Metropolitana de Belo Horizonte é a legislação estadual de proteção das águas da bacia do rio das Velhas, que introduz critérios para o lançamento de efluentes nos corpos d água da região. Devido à localização de Nova Lima na área de proteção da drenagem desse manancial ha um forte condicionamento do processo de expansão urbana e de distribuição espacial da população no município de Nova Lima, que deve ser restrito nessa área a atividades e usos compatíveis com essa diretrizes. JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 19

23 Os indicadores escolhidos para medir a qualidade das águas em Minas Gerais são o IQA e Contaminação por Tóxicos, que são avaliados por meio do Projeto Águas de Minas. O Projeto tem por objetivo efetuar o monitoramento físico-químico e bacteriológico das águas superficiais das principais bacias hidrográficas do Estado de Minas Gerais. A rede de monitoramento de águas em Minas Gerais consta de 242 estações de amostragem, destacando-se que todas as cidades acima de habitantes contam com pontos de montante e jusante pontos acima da entrada do rio na área urbana e após a sua saída, respectivamente. Os gráficos expostos a seguir permitem uma visão da qualidade das águas da bacia do Rio ao Francisco comparativamente às demais bacias em Minas Gerais. GRÁFICO I COMPARATIVO DA OCORRÊNCIA DO ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA MÉDIO ANUAL EM MINAS GERAIS E POR BACIA HIDROGRÁFICA EM 2001 Fonte: Projeto Água de Minas GRÁFICO II COMPARATIVO DA OCORRÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO POR TÓXICOS EM MINAS GERAIS E POR BACIAS HIDROGRÁFICAS EM 2001 Fonte: Projeto Água de Minas JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 20

24 A Figura 7 Unidade de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos São Francisco 5 do IGAM, apresentado a seguir, demonstra a situação da qualidade das águas na bacia do Rio Das Velhas em 2004, onde se situa o município de Nova Lima. Os principais pontos de monitoramento de qualidade das águas do rio das Velhas em Nova Lima monitoram a qualidade nos pontos à montante dos pontos de captação de águas da COPASA no ponto BV 139 e também no ponto BV 063. Em 2003 o relatório de qualidade das águas da FEAM indicou uma situação de qualidade média à montante de Bela Fama na área da captação da COPASA e piorando a seguir à medida que recebe a contribuição das águas do Rio Água Suja localizado ao norte do município. A seguir são apresentados os principais fatores de pressão e os indicadores de estado da qualidade das águas segundo o Relatório IGAM 2004, nos pontos localizados em Nova Lima. TABELA C QUALIDADE DA ÁGUA EM NOVA LIMA estação classe BV139 2 pressão fatores de pressão Lançamento de esgoto sanitário Atividade minerária Assoreamento Expansão urbana indicadores de degração em 2003 Turbidez, cor, fosfato total, coliformes fecais, coliformes totais, manganês e cobre estado indicadores com maior número de violações no período de 1997 a 2003 Coliformes fecais, coliformes totais, fosfato total, manganês e índice de fenóis BV063 2 Lançamento de esgoto sanitário Atividade minerária Lançamento de Efluente industrial Assoreamento Carga difusa Turbidez, cor, fosfato total, índice de fenóis, óleos e graxas, coliformes fecais, coliformes totais, cobre, manganês e níquel Manganês, coliformes totais, coliformes, fecais, fosfato total e de índice de fenóis Fonte: IGAM, JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 21

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26 Segundo o relatório de Qualidade das Águas Superficiais do IGAM 2004 o IQA Muito CÓRREGO DO MUTUCA, SUB BACIA DO CARDOSO. NESSA SUB-BACIA ESTÁ LOCALIZADO O LOTEAMENTO.VILA DEL REY Ruim ou Ruim do Rio das Velhas ao longo dos anos vem caracterizando a má qualidade dos cursos de água que recebem os lançamentos dos esgotos dos municípios de Nova Lima, Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Vespasiano e Contagem. O Relatório recomenda a definição de ações conjuntas entre a FEAM, concessionárias de água e esgoto, Prefeituras Municipais e Ministério Público, com participação do CBH Velhas, do COPAM e do CERH, com o objetivo de priorizar a implantação e otimização dos sistemas de esgotamento sanitário dos municípios da sub-bacia do rio das Velhas, especialmente, Belo Horizonte, Contagem, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Sete Lagoas, Sabará, Nova Lima, Vespasiano, Curvelo e Itabirito. Com o objetivo de aperfeiçoar a gestão de qualidade das águas das sub-bacias do município esta em andamento um Plano de Reabilitação dos Recursos Hídricos de Nova Lima. Segundo esse plano as sub bacias do município (Figura 8) deverão ser monitoradas em relação à qualidade das águas, destacando-se uma rede de pontos de monitoramento nos córregos Cubango (2 pontos), Cardoso (9 pontos), Macacos (10 pontos), do Peixe (12 pontos) e Honório Bicalho, Queiros e Catumbi, Bela Fama e Cambimbe com 1 ponto cada uma. JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 23

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28 Águas Subterrâneas e Recarga de aqüíferos em Nova Lima A região da APA Sul RMBH onde se insere Nova Lima apresenta uma hidrogeologia bastante complexa e um grande potencial hídrico subterrâneo associado às rochas que contêm grandes reservas de minério de ferro, sobretudo a Formação Cauê. Por outro lado, existem condições de pouca disponibilidade hídrica relacionada com aqüíferos pobres e aqüitardos, onde é necessária uma adequação da demanda e do tipo de ocupação, juntamente com a gestão compartilhada dos recursos hídricos superficiais. As maiores reservas hídricas subterrâneas estão localizadas nas áreas com o maior potencial de crescimento urbano que são as áreas ao longo da BR-040, sinalizando os riscos ambientais que essa situação contem. A região apresenta condições hidrogeológicas localizadas de grande potencial hídrico subterrâneo que vem sendo progressivamente revelada e tem favorecido a ocupação urbana e o desenvolvimento industrial, e ainda poderá proporcionar um abastecimento seguro para diversos usuários por longos períodos em razão das significativas reservas existentes. Por outro lado, existem locais com potenciais modestos onde as demandas terão de se adequar às disponibilidades e o uso racional e comunitário das águas terá de ser gerenciado. Segundo CPRM (2004), devido à heterogeneidade das características hidrogeológicas, em uma mesma sub-bacia dois córregos com a mesma área de drenagem podem apresentar vazões muito diferentes se estiverem drenando aqüíferos com características diversas. As drenagens das sub-bacias cujo escoamento de base recebe contribuições do sistema aqüífero Itabiritico ou Carbonático apresentam volumes restituídos significativos. Um exemplo desse fato ocorre na bacia do Córrego de Fechos onde toda a vazão, aproximadamente 185 l/s, é captada pela COPASA (Barragem Principal, Barragem Auxiliar e a Galeria) e após um pequeno incremento de área a vazão é quase que completamente restituída. Como o número de captações subterrâneas e o consumo vêm crescendo desde a década de 80 com a ocupação urbana e atividades de mineração de ferro, é necessário que seja iniciado um programa de gestão e de fiscalização e de acompanhamento das atuais e futuras captações para a otimização e preservação dos recursos existentes. c) Recursos Minerais A expressiva riqueza mineral de Nova Lima é demonstrada pela posição ocupada no cenário geral do País. Correspondendo a 0,005% do território nacional, possui cerca de 10% de suas reservas de minério de ferro. As duas principais empresas de mineração do município são a Mineração Morro Velho (hoje Anglogold/Ashanti) - na exploração do ouro - e a Minerações Brasileiras Reunidas (MBR/Vale do Rio Doce), na exploração do minério de ferro. JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 25

29 Este cenário tende a se alterar, contudo, seja pela desativação das minas de ouro, seja pela previsão do esgotamento progressivo das jazidas de minério de ferro de alto teor. A desativação das minas de ouro ocorreu fundamentalmente pelo desequilíbrio entre os custos de extração em Nova Lima e a cotação do minério no mercado internacional, subsistindo hoje apenas atividades relacionadas com o beneficiamento do minério ainda extraído nos municípios vizinhos, com alguma produção de prata e ácido sulfúrico. Quanto ao minério de ferro, ainda em exploração está previsto o esgotamento de alto teor em um prazo aproximado de 30 anos, o que retirará do município sua base principal de sustentação econômica. Nesse particular é importante observar que a mineração, por constituir uma atividade voltada fundamentalmente para a exportação, não apresentou historicamente relacionamentos significativos com outras atividades econômicas locais. Não houve, em conseqüência, repercussões sustentáveis em outros setores da economia local, com condições diversificadas de expansão. Essa situação de dependência em relação a uma única base de sustentação econômica preocupa a comunidade local, sobretudo quando se leva em conta que ela se baseia na exploração de recursos naturais não renováveis. Dessa forma, esgotadas as jazidas, a economia local poderá não se sustentar e o município entrar em declínio. Poderá - inclusive e da pior maneira - assumir de vez o papel de município-dormitório, com os prejuízos conseqüentes dessa situação. Diversificar a economia do município tem sido a solução apontada pelos principais estudos realizados, entre eles o realizado pelo SEBRAE, em E nesse sentido, desde que observado o princípio do desenvolvimento sustentável, poderá ser tentada a participação das próprias empresas mineradoras, levando-as a investir em outras formas de atividades econômicas no município. Passivos ambientais da Mineração Em contrapartida a sua importância econômica, a mineração provocou no passado - e ainda provoca - fortes pressões ambientais ao município, sendo necessário o licenciamento ambiental corretivo da FEAM para lavras a exemplo da Mina d Água. Episódios de rompimento de barragens de rejeito como foi o acidente na Mineração Rio Verde requerem esforços de aperfeiçoamento da gestão ambiental dessa atividade. Há passivos ambientais a serem recuperados como é o caso das barragens de rejeitos, e locais com solos contaminados com traços de Arsênio encontrados no território de Nova Lima. Por outro lado, as minerações têm gerado compensações ambientais com a implantação de Reservas Naturais de Patrimônio Privado RPPNs, e.instituindo algumas das principais Unidades de Conservação da RMBH, como a conhecida Mata do Jambreiro. Vale acrescentar que os planos de recuperação ambiental das minas exauridas deverão ser monitorados para garantir a recuperação de passivos ambientais dessa atividade. JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 26

30 BARRAGEM DE REJEITO DE MINERAÇÃO SITUADA PRÓXIMA À SEDE Recentemente foi licenciada uma nova lavra a Mina Capão Xavier, em início de operação localizada na zona de recarga do aqüífero próxima ao Jardim Canadá, que requer muitos esforços e medidas mitigadoras para controlar seus impactos ambientais aos recursos hídricos do município e da Região Metropolitana de Belo Horizonte. MINA CAPÃO XAVIER JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 27

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32 d) Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação A cobertura vegetal no Estado de Minas Gerais é composta por três biomas: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, sendo os dois primeiros mais representativos. Estes dois biomas vêm, de forma indiscriminada, sofrendo intensas alterações, inicialmente pela introdução das lavouras cafeeiras sucedidas pela exploração do minério de ferro, aliadas a políticas equivocadas de desenvolvimento, bem como, à fragilidade da legislação ambiental e de seus sistemas de controle. A região de Nova Lima, mais afetada pela mineração, tem ainda em sua cobertura vegetal poucos fragmentos representativos dos biomas incidentes no município: Mata Atlântica e Cerrado, preservadas pelos sistemas de exploração mineraria, visto que as matas eram utilizadas e preservadas para exploração da madeira. No município, os fragmentos florestais remanescentes, embora relativamente escassos, atraem os loteamentos que utilizam o fato das áreas se encontrarem próximas aos remanescentes florestais, como argumento para a sua valorização. Porém, mesmo em pequenas quantidades, os remanescentes ainda apresentam grande variabilidade fisionômica e taxonômica, o que torna a região muito interessante ecologicamente: campos rupestres, diversas gradações do cerrado, florestas de galeria e florestas semidecíduais alternam-se na paisagem, acompanhando modificações no relevo, no solo e no microclima, promovendo abruptas faixas de transição. No município, o bioma mais representativo é o do cerrado, distribuído nas áreas mais altas ainda não exploradas pelas mineradoras ou ocupados pelos inúmeros condomínios instalados ou em fase de instalação no município. No conjunto do patrimônio natural do município, destacam-se Unidades de Conservação ambiental de grande significação para a RMBH, como a Mata do Jambreiro, a Mata Capitão do Mato, a Mata do Tumbá, o Parque Estadual do Rola Moça, a Estação Ecológica de Fechos e a Mata Samuel de Paula. Essas Unidades de Conservação, além de outras que deverão ser instituídas com base na Lei Orgânica do Município, como a Mata do Espírito Santo, a Mata do Faria e a Mata do Capão, comprometem Nova Lima seriamente com a questão da preservação ambiental, exigindo cuidados especiais em qualquer política de desenvolvimento que venha a ser considerada para o município. A Mata Atlântica e o Cerrado são representados no município respectivamente por Vegetação Florestal: Floresta Estacional Semidecidual, Formações Florestais Ribeirinhas e Capoeira e Vegetação Campestre: Cerrado propriamente dito, Campos Rupestres e Campos Graminosos ou Limpos. A seguir estão caracterizadas essas formações vegetais: - Floresta Estadual Semidecidual - Inclui-se no domínio da Mata Atlântica, ecologicamente está relacionada à ocorrência de clima que apresenta duas estações: uma JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 29

33 chuvosa e a outra seca. Cerca de 30 a 50% das espécies ocorrentes perdem as folhas na estação seca. - Capoeira - Com um dossel que não ultrapassa 3 metros de altura, a capoeira é um estágio sucessional da Floresta Semidecídua. As capoeiras estão posicionadas em uma área transitória entre mata ciliar (ribeirinha) e o cerrado, apresentando espécies freqüentes deste bioma. As espécies comumente encontradas são espécies típicas pioneiras, como o roton floribundus (capixingui), Bauhinia forficata (pata-de-vaca), Cecropia sp. (embauba), Dimorphanda mollis (falso-barbatimão) entre outras. - Matas de Galerias - As matas de galeria são constituídas por vegetação frondosa, de 10 a 15m de altura, que cresce ao longo dos cursos d água e abriga espécies de transição entre Mata Atlântica e Cerrado. Nas regiões de predomínio do cerrado, as matas de galeria são, geralmente, estreitas, porém de extrema importância para a manutenção e a proteção das nascentes e dos riachos, evitando a dessecação. Além disso, a fauna dos campos rupestres e dos cerrados busca nela água, abrigo e alimento, principalmente na estação seca. Pode-se citar como característica da região em tela, a continuidade das matas de encosta com as matas ao longo dos cursos d água, porém, apresentando diferenças quanto ao microclima e, como conseqüência, na composição florística e fauna associada. - Cerrados - Ocorrem sobre solos ácidos com pouca matéria orgânica e altos teores de alumínio, os cerrados são constituídos por espécies herbáceas e arbóreo-arbustivas, variando desde o Campo Limpo, Campo Sujo, Campo Cerrado, Cerrado stricto sensu até a ocorrência, em alguns pontos, de pequenas florestas de árvores com baixa estatura e troncos finos, que caracteriza o chamado Cerradão. A precipitação média anual fica em torno de mm de chuva, e essa água abastece os lençóis freáticos, que ocorrem a aproximadamente 15 m abaixo da superfície. Apesar de não haver falta de água, as chuvas se concentram no verão (estação chuvosa), entre outubro e março. Os cerrados estão distribuídos, em geral, desde a parte mais baixa (800 m) até aproximadamente m de altitude. As árvores do cerrado apresentam características peculiares, com troncos retorcidos, cobertos por casca corticosa, cujas folhas são geralmente grandes e coreáceas. Muitas plantas herbáceas têm órgãos subterrâneos para armazenar água e nutrientes. Casca corticosa e estruturas subterrâneas podem ser interpretadas como algumas das muitas adaptações desta vegetação às queimadas periódicas a que é submetida, protegendo as plantas da destruição e capacitando-as para rebrotar após o fogo. Algumas espécies típicas do cerrado são o pequizeiro, pau-terra, pau-santo, ipê amarelo, cagaiteira e a candeia. - Campos Rupestres - No topo da Serra, acima de 1000m de altitude, o solo rochoso fica tão aparente que a cobertura herbácea se torna descontínua e composta por espécies rupículas (que crescem sobre a rocha), apresentando variadas adaptações para JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 30

34 sobreviverem às intempéries, como extremos de temperatura ao longo do dia, fogo constante, solos rochosos, rasos e ácidos, pobreza nutricional e pouca disponibilidade de água, além de altas taxas de radiação solar e ventos fortes. Muitas vezes, onde ocorrem os campos rupestres, aparecem também enclaves de cerrados. Neste compartimento é bastante comum a existência de espécies endêmicas, com elevada especificidade espéciehabitat que acabam por constituir um ambiente frágil às alterações. - Campos Ferruginosos - A formação de campos sobre a canga ferruginosa, que se apresenta, ora desagregada, ora bastante compactada, em função do nível do lençol freático, aparecem de forma descontínua dado à presença das formações ferrosas e apresentam espécies especializadas neste tipo de solo. - Campos Graminosos - Esta formação é caracterizada pela presença de um continuo de gramíneas com raras espécies herbáceas, recobrindo, principalmente, as encostas e topos de morros. A garantia de sua preservação determina a proteção superficial do solo, em função da extensa área que ocupa na região. A transição entre Campo Rupestre e Campo Graminoso é bastante evidente se observada a presença de veloziáceas (canela-de-ema) que se tornam escassas e dão lugar às gramíneas, no Campo Graminoso ou Campo Limpo. Unidades de Conservação As Unidades de Conservação UCs são constituídas por áreas sob regime especial de proteção destinadas a ordenar o processo de ocupação em territórios que apresentem aspectos naturais relevantes. A Lei de 2000, que aprovou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC, estabelece que as reservas naturais protegidas passam a ser consideradas como categoria de Unidades de Conservação, contando com apoio para manutenção e proteção, por parte das entidades governamentais. As Unidades de Conservação de Nova Lima são: - Área de Proteção Ambiental Sul da RMBH (APA SUL) - Com exceção da área urbana, sede de Nova Lima, o município tem 92% de sua área localizada na APA SUL, criada por Decreto Estadual específico (n de 8 de junho de 1994), e delimita uma região com características físicas e ambientais que se destacam no contexto da região metropolitana de Belo Horizonte, visando sua preservação. - APE 4 Estação Ecológica de Fechos - Criada pelo Decreto Estadual /82, e fazendo parte do Sistema de abastecimento Morro Redondo, essa APE se estende em toda a bacia 4 No Estado de Minas Gerais, as áreas destinadas à conservação de sub-bacias para abastecimento, pela Lei Parcelamento Solo Urbano (Lei Federal /12/1979), foram consideradas como Áreas de Proteção Especial - APEs. Segundo esta lei, caberá aos Estados disciplinarem a aprovação municipal de loteamentos em terrenos considerados de interesse especial, entre eles, os destinados à proteção de mananciais. Este dispositivo legal permite atividades de pesquisa e educação JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 31

35 (1.074 ha) tendo como principal contribuinte da barragem para captação o Córrego dos Fechos. A Estação Ecológica inclui área localizada no bairro Jardim Canadá. A vegetação preponderante da área é característica do Cerrado, com ocorrência de espécies de transição entre Mata Atlântica e cerrado. A cobertura vegetal arbórea corresponde a 416 ha, apresentando espécies que figuram nas listas de espécies ameaçadas de extinção do Estado de Minas Gerais: jacarandá-caviúna, canela-sassafrás, embira. Na área, o relevo favorece a existência de uma série de drenagens que formam corredores de mata nativa. A fauna existente apresenta um alto índice de diversidade e espécies endêmicas, incluindo aquelas que figuram na "Lista de espécies ameaçadas de extinção da fauna de Minas Gerais" da Fundação Biodiversitas, tais como: mutum-do-sudeste, capoeira, jacu, pavó, macuco, macaco sauá e gato-do-mato. - APE Reserva do Mutuca - Criada pelo Decreto Estadual /81 e inserida no Parque Estadual do Rola Moça, a Reserva também constitui o Sistema de Abastecimento Morro Redondo, protegendo a totalidade da bacia (1.250 ha), tendo como principal contribuinte da barragem o Córrego Mutuca. A vegetação preponderante da área é característica do Cerrado, com ocorrência de espécies de transição entre Mata Atlântica e Cerrado. A cobertura vegetal arbórea corresponde a 371 ha. Por sofrer constantes incêndios nos períodos de estiagem, a vegetação é caracterizada por diferentes graus de sucessão. A fauna existente apresenta um alto índice de diversidade e espécies endêmicas (ocorrência restrita), entre eles: sabiá-barranqueiro, tico-tico, codorna, anu-preto, tangará-dançarino, havendo 02 espécies em extinção (jacu, chibante), cachorro-do-mato, tatu-galinha, cuíca, gambá-de-orelha-branca, sagui, coati, paca, veado-campeiro, havendo 01 espécie em extinção (gato-do-mato). - RPPN 5 Mata do Jambreiro - Localizada na vertente sul da Serra do Curral, próxima à Mina de Águas Claras (esgotada) pertencente à empresa mineradora MBR, a RPPN possui 912 hectares formados por vegetação secundária composta por Floresta Estacional Semidecidual. A presença de nascentes e córregos contribuintes do Rio das Velhas, além do relevo acentuado, podem ter contribuído para sua preservação. - RPPN Mata Samuel de Paula - A RPPN pertence à empresa mineradora AngloGold. Localizada na área urbana de Nova Lima, na Bacia do Rio das Velhas, sub-bacia do ambiental desde que não alterem o ecossistema e a qualidade do manancial. Segundo a COPASA, as áreas consideradas como APEs no Município de Nova Lima são: a Estação Ecológica dos Fechos e a Reserva do Mutuca. 5 Criada em 1990, a RESERVA PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL - RPPN é uma categoria de Unidade de Conservação instituída em propriedade particular e mediante ato de reconhecimento do poder público, por apresentar características relevantes à conservação da biodiversidade. De acordo com a Lei 9.985/2000 que cria o SNUC, a RPPN é considerada uma Unidade de Conservação do grupo de uso sustentável. JORGE WILHEIM CONSULTORES ASSOCIADOS LTDA 32

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