UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA LICENCIATURA EM HISTÓRIA

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA LICENCIATURA EM HISTÓRIA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA EM TEMPOS DE DITADURA: ANÁLISE DAS CANÇÕES DE DON E RAVEL ( ) ANTÔNIO SABINO DE CARVALHO JUSSARA-GO 2012

2 ANTÔNIO SABINO DE CARVALHO MÚSICA POPULAR BRASILEIRA EM TEMPOS DE DITADURA: ANÁLISE DAS CANÇÕES DE DON E RAVEL ( ) Monografia apresentada ao Departamento de História da Universidade Estadual de Goiás UEG, Unidade Universitária de Jussara/GO, como requisito parcial para obtenção do título de licenciado em História. Orientador: Me. Aruanã Antonio dos Passos. JUSSARA-GO 2012

3 Título: Música Popular Brasileira em tempos de ditadura: análise das canções de Don e Ravel ( ) Monografia defendida e aprovada em 15 de Fevereiro de 2012, pela Banca Examinadora constituída pelos professores: Professor Orientador: Aruãna Antonio Passos Professor: Rodrigo Fernandes da Silva Professor: Wilson de Souza Gomes

4 Dedico este trabalho à minha esposa: Terezinha, por me incentivar a voltar a estudar, estando sempre do meu lado nos momentos mais difíceis. E também aos meus dois filhos sendo a minha maior riqueza. 4

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço o meu professor orientador, Aruanã Antonio Passos e todos os professores que, com imenso carinho passaram o conhecimento ao longo destes anos. Todos os colegas de curso por estes anos que convivemos juntos. Todos os funcionários da unidade que sempre me atendeu bem, quando eu os solicitei. O meu aprendizado não ficou restrito somente as disciplinas: aprendi que á vida esta muito além dos muros de uma universidade.

6 6 Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Vinícius de Moraes

7 7 CARVALHO, Antônio Sabino de. Música Popular Brasileira em tempos de ditadura: análise das canções de Don e Ravel ( ) Monografia em História. UEG (Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de Jussara). Resumo: Analisaremos a música no período da ditadura militar através da produção cultural da época pela dupla de cantores Don e Ravel. Ao direcionarmos nossa pesquisa, para este contexto vivenciado pelos brasileiros, procuramos entender a trajetória desses artistas, com um olhar para um novo viés historiográfico, que pudesse a vir compreender a música para além da dicotomia engajamento-alienação bastante forte em nossa historiografia do período autoritário. Ao abordar o período compreendido entre 1974 a 1982, iremos analisar os acontecimentos e o contexto histórico no qual estavam inseridos Don e Ravel, em meios há uns efervescentes movimentos culturais. Na década 70, surge varias tendências musicais, como bossa nova, tropicália e jovem guarda, e vários cantores adaptando seu estilo musical de acordo com sua vocação. Para tanto, buscamos analisar a obra de Don Ravel não pelo viés do engajamento, mas da própria formação da indústria cultural brasileira. Assim, esperamos contribuir para uma crítica da produção e circulação de bens culturais e sua absorção pela sociedade em tempos de ditadura. Palavras chave: Ditadura Militar; Música Popular Brasileira; Don e Ravel.

8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO 1 A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA EM TEMPOS DE DITADURA MILITAR: ELEMENTOS PARA UMA ANÁLISE CAPÍTULO 2 TEORIA CRÍTICA DA INDÚSTRIA CULTURAL E MPB: APORTES TEÓRICOS E METODOLÓGICOS CAPÍTULO 3 ENGAJADOS OU NÃO-ENGAJADOS? ANÁLISE DAS CANÇÕES DE DON E RAVEL EM TEMPOS DE DITADURA CONSIDERAÇÕES FINAIS 52 FONTES 54 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 55

9 9 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por objetivo, analisar a música no período da ditadura militar que ocorreu recentemente em nossa história, onde pretendemos observar do ponto de vista da indústria cultural, os caminhos percorridos pela dupla de cantores Don e Ravel. Ao direcionarmos nossa pesquisa, para este contexto vivenciado pelos brasileiros, foi no sentido de procurar entender a trajetória desses artistas, com um olhar para um novo viés historiográfico, que pudesse a vir esclarecer o estilo musical deles. Podemos observar que não é somente através das explicações advindas da política que podemos esclarecer pontos obscuros e as divergências que tange os esclarecimentos sobre determinados elementos, que de certa forma contribuíram como agentes participantes neste espaço histórico registrado na memória nacional brasileira. E por ser um tema contemporâneo há muitas cicatrizes que ainda não se fecharam que dificultam os trabalhos dos pesquisadores sobre os mesclados anos ditatoriais, assim mantendo a distância necessária, dando uma isenção e credibilidade a sua produção historiográfica. Ao abordar o período compreendido entre , iremos analisar os acontecimentos e o contexto histórico no qual estavam inseridos Don e Ravel, em meios há uns efervescentes movimentos culturais. Na década de setenta surge varias tendências musicais, como bossa nova, tropicália e jovem guarda, e vários cantores adaptando seu estilo musical de acordo com sua vocação artística. No meio desta demanda na busca de espaço que viesse proporcionar um retorno financeiro, á dupla Don e Ravel entram no mercado fonográfico com suas melodias, procurando superar a concorrência. As canções de Don e Ravel contem letras com uma temática diferente das maiorias das músicas da época, que vinham carregadas de conteúdos políticos, engajadas na luta contra o sistema político vigente no Brasil. Eles procuram fazer músicas alegres exaltando as belezas das paisagens, e das mulheres brasileiras. Diante de um espaço temporal, denominado de ditatorial, influenciador dos meios de comunicação, ao divulgar, e justificar as suas ações. Manipula os acontecimentos, para que as massas populares fiquem anestesiadas, e imobilizadas pelo gesso da propaganda. Ao ouvir as músicas dos irmãos Don e Ravel 1, lançamos um olhar examinador no sentido de analisar as canções, relacionando com o contexto histórico discutido em si dentro 1 Nasceram em Itaiçaba, no Ceará, Eustáquio em 1944 e Eduardo em Mudaram-se para a cidade de São Paulo em Eduardo obteve o apelido de Ravel, devido sua aptidão pela arte. Em 1960, a dupla, então já conhecida como Dom & Ravel, lançaram o seu primeiro LP em 1969, conhecido como "Terra boa", que trazia outras canções como "Você também é responsável", transformada em Nos anos de 1970 a dupla atingiu

10 10 do período da ditadura militar. E desta forma verificar qual a linha musical adotada por eles. E por que os militares apropriaram-se de suas músicas beneficiando em suas propagandas para melhorar a imagem de um governo. A nossa pesquisa baseada no referencial teórico que esta apoiada, em abordagem de Rodrigo Duarte. Pensando a história deste espaço temporal de grande importância a ser esclarecidas, elaboraremos a nossa pesquisa na direção do esclarecimento de pontos obscuros que ainda não tenha sido devidamente esclarecido. A escolha da música, como sendo nosso objeto não foi decisão aleatória, porque podemos notar que é um campo aberto, que ainda não foi devidamente trabalhado. Apesar de ser muito subjetiva a música nos fornece dados importantes de acontecimentos de determinadas sociedades, e procurando nos embrenhar por esse emaranhado de fragmentos queremos construir nosso texto dentro da contribuição oferecida pela música. No contexto histórico dentro do recorte temporal que fizemos há uma efervescência de movimentos sociais e cultural muito grande, e como é sabido á maioria de oposição e de protesto contra o regime estabelecido pelos os militares. Portanto a nossa opção pela música como fonte de pesquisa foi motivada pelo engajamento de artistas, cantores e compositores nos movimentos deflagrados neste período. E verificando os posicionamentos das correntes existentes na época percebemos as tendências, MPB, Tropicália e Samba, usaram nas letras de suas músicas as mais variadas formas de driblar a censura nas suas canções de protesto contra a ditadura. Os militares não pediam, simplesmente apoderavam das músicas, as usavam em suas propagandas para melhorar a imagem do governo junto à população. E com isso criou-se sérios problemas para os cantores perante os críticos de músicas que estavam engajados na luta contra a ação ditatorial vigente no País. E suas melodias foram criticadas e rejeitadas pelos intelectuais de esquerda. Foi a partir desse embate que começamos a questionar as relações entre música de protesto e a pró-ditadura. E também os métodos usados pelos militares, através das canções para desviarem atenção do povo da verdadeira realidade. Visando trabalhar dentro deste foco, escolhemos uma dupla de cantores e compositores, que suas músicas foram usadas pelo governo em suas propagandas. Dessa grande sucesso, com a canção "Eu te amo meu Brasil, conhecidos como um dos maiores cantores do ufanismo Brasileiro Brasileiro. In: Publicado em 17/06/2011 pela Redação, nas categorias Cultura, Música, Notícias. Acessado em 01/02/2012.

11 11 forma procuraremos desvendar uma problemática levantada por nós, dentro de um debate oferecido pelas fontes historiográficas, a qual pesquisará para obter o conhecimento necessário para elucidação dos fatos. Espero que este trabalho tenha uma relevância de certa importância na contribuição do conhecimento. No primeiro capitulo a música popular brasileira em tempos de ditadura militar: elemento para uma analise. Abordaremos a música popular brasileira, analisando o seu desenvolvimento, e sua contribuição no contexto histórico dentro do período da ditadura militar. Neste capitulo vamos discutir a formação de nosso gênero musical, depois de um período de decadência pelo qual a nossa identidade social e cultural havia passado. No segundo capitulo situaremos nossos aportes teóricos e metodológicos, dentro da indústria cultural, e as influencias sofridas pela MPB. Para dar suporte a nossa pesquisa vamos trabalhar com autores que nos ofereça embasamentos teóricos; como Rodrigo Duarte, que faz uma analise da Indústria Cultural de massa, sobre a música popular brasileira. E para finalizar no terceiro e ultimo capitulo vamos analisar as músicas de Don e Ravel, contextualizando com o período compreendido entre 74 á 85. Fazendo um levantamento do histórico artístico, e o posicionamento dos cantores Don e Ravel, no período da ditadura, abordando as influencias contida em suas canções. E pra isto contaremos com os dados bibliográficos de autores como Carla Pinsky, Marco Napolitano, Geraldo Vince. Que ira nós informar o significado das músicas em um contexto histórico dentro de um período ditatorial. No terceiro capitulo iremos analisar as canções que marcaram a dupla Don e Ravel fazendo analise não só das canções más do seu contexto histórico em que está inserido. Músicas que marcaram o nosso país em tempos de censura.

12 12 CAP. 1 A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA EM TEMPOS DE DITADURA MILITAR: ELEMENTOS PARA UMA ANÁLISE. Falar sobre música é voltar às origens em mesclados anos de transformação. A música a priori foi se desenvolvendo ao longo dos tempos em: perfomaces, sons, melodias, estilos, sonorização, letra e contexto separando da obra e autor. Ao analisarmos a música popular brasileira, foi ganhando reconhecimento e circulação em diversas culturas em massa, sendo a música constituída por: formas, gêneros e estilos onde a herança cultural ocasionou a globalização musical e estética. Podemos observar que: A música popular urbana reuniu uma série de elementos musicais, políticos e performáticos da música erudita (o lied, a chançan, àrias de ópera, bel canto, corais etc.) da música folclórica (danças dramáticas camponesas, narrativas orais, cantos de trabalho, jogos de linguagem e quadrinhas cognitivas e morais e do cancioneiro interessado do século XVIII e XIX. (NAPOLITANO, 2002, p.08) A música popular ligada à urbanização e as classes populares consideradas (classes sociais) ligando a vida cultural das pessoas, em que a música reuniu grandes performaces musicais como: a erudita, música religiosa, folclórica e popular. Segundo Canclini (1998 apud Napolitano 2002, p.10 ). Como conseqüência do caráter hibrido de nossas culturas nacionais, o plano culto e popular, hegemônico e Vanguardista, folclórico e comercial. Seguindo a linha de pensamento do autor, podemos dizer que a música passou por períodos de transações cada qual com caráter diferente. A música ao longo dos tempos tem proporcionado aos musicólogos a trabalhar a música como um todo. Vale destacar que a música estava entrelaçado no cotidiano das pessoas em festas foram surgindo ritmo, sons e música cada vez mais aglutinado em que ritmos africanos misturados com modinhas e músicas profanas e religiosas. Em 1950 período que a música brasileira passa por um processo de decadência conhecida como idade das trevas, 1930 á 1940 período da era do radio, o ritmo marcado pelas separações social na cidade do Rio de janeiro na Zona Norte pobre e Zona Sul classe media no ritmo dos sambas onde os jovens dos morros desligados a tradição popular. Nos ano 1950 foram surgindo cantores musicais de estilo: Wilson Batista, Armando Cavalcanti e Haroldo Lobo predominando as machinhas e frevo. A criação da revista música popular em 1991(Paiano) de perspectiva folclórica marcado por um publico amplo e anônimo. A revista música popular ganhou ajuda de diversos autores de jornais como: Fernando Lobo, Manuel Bandeira, Sergio Porto, Claudio Murilo Leal voltada por um publico mais estilista

13 13 com tendências folclóricas tendo diversos segmentos intelectuais que atendia os ouvintes o folclorista urbano era visto como faceta cultural. Em 1937 Almirante com canções: o Choro e samba na Vila Isabel com samba moderno. Em 1960 consagração da MPB- culta e 1968 período em que preocupavam com a autencidades dos gêneros e canções. Verificaremos que: Em 1950 passaram a ser sinônimos de baixa qualidade representada por boleros exagerados, sambas pré- fabricados e trilhas sonoras de quermesse. (NAPOLITANO, 2010, p.64). Neste documento, a música popular brasileira composta por: boleros, sambas de má qualidade em que a linguagem e composição não tinham valor estético. Tal aspecto se caracteriza por estruturas musicais pelo qual a sociedade não se definia. Ao fazer uma retrospectiva linear a música em 1930 propagou-se a radiodifusão ocasionando expectativa à população urbana em levar a cultura em diferentes performaces da música brasileira. Em períodos que milhões de melodias propagaram nas emissoras de rádios como: o programa da Manoel Carlos com novas e extrovertidas performace da música brasileira, mudança da cultura popular e novos gêneros. Em 1930, agregado aos novos gêneros musicais como: nordestino, estrangeiros e sertanejos. O choro música brasileira reconhecida pelo samba, nesta época o samba de morro composto por compositores mítico trazendo inovação aos gêneros da época. Como: Wilson Batista, Geraldo pereira e Zé Keti. Neste aspecto a música foi revitalizando as estruturas e melodias, porém complexas. Podemos dizer que: O samba-canção desenvolveu - se um tipo de tratamento musical moderno, baseando nos timbres do cool jazz (caixa de bateria) piano dedilhado, marcação sutil de contrabaixo. (NAPOLITANO, 2010, p. 67) O samba-canção baseou em novos timbres dando ênfase ao samba com o cool-jazz marcação sutil do contrabaixo em sua forma e ritmo, criticado pelos tradicionais e pelos modernos. O baião dança e cantos populares com som de viola e outros instrumentos tiveram seu glamour na década de 1940 como: xote das meninas de Luiz Gonzaga. A música nordestina e caipiras que marcaram a época. A peça Orfeu da Conceição escrita em 1943 por Vinicius de Moraes configurando se a linguagem do cinema e teatro, expiração que veio visitar a favela da praia do pinto. Sua obra apontava a fusão da tradição letrada com a erudita, música popular brasileira proporcionando aos cidadãos observar diversos olhares culturais. O Brasil atravessou diversas tiranias ligadas ao regime militar brasileiro. A cena musical em varias performances como: letra música obra e documento e produção em época de autoritarismo, estado autoritário da música em meados dos séculos O regime militar tinha por excelência vigiar e controlar o espaço público garantindo a paz social. É

14 14 notório como a vigilância sobre a sociedade era constante por funcionários públicos e civis. As instituições ligadas à cultura, educação e arte eram vigiadas pela comunidade. Em determinado evento musical, para os agentes era motivo de repressão tendo caráter subversivo confundidos como cidadão inocente. Em 1974 períodos do golpe militar em que os agentes civis e militares investigavam de forma brutal todo individuam com caráter suspeito. Salientamos que: Trata-se, realmente de um relato apologístico dos efeitos de elementos reconhecidamente comunistas e nacionalistas, contrários ao regime instaurado a 31/03/1964. Em todo a narrativa, os editores usavam expressões depreciativas, com referencia ao governo revolucionário fazendo crer aos leitores encontrar-se o país sob regime do terror. (NAPOLITANO, 2007, p.106). Com caráter a priori, todo documento informativo: prontuário e dados, o individuo era suspeito, porém editores usavam narrativas para expressar á prisão que eram vivenciadas, fazendo com que os leitores percebessem o regime em vigor. Alguns cantores comunistas e compositores que destacaram: Nara Leão, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Francisco Buarque de Holanda sendo canções voltadas ao publico jovem. Em 1967 à 1968 configuração da MPB, sucesso dos anos 60 tendo a música imagem de propaganda subversiva. Em 1971, show circuito universitário passando a ser o primeiro documento e relatório informativo. Chico Buarque primeiro inimigo do regime militar e segundo Ivan Lins, Milton Nascimento e Caetano Veloso aumentando o grau de suspeição ao regime militar ligados aos prontuários e fichas 2. Com o atentado do Riocentro que seria contra o show da MPB no dia 1 de maio de 1981 sendo os agentes de repressão interligados as campanhas partidárias e entidades de oposição, passaram a ser motivo de preocupação dos agentes uma vez que esses eventos e espaços sociais eram considerados subversivos. Com essa guerra psicológica uniram-se alguns cantores e compositores em meio cultural para promover o bem comum da sociedade e classes sociais, visando alterar o regime a priori. Edu lobo, Geraldo Vandré e Chico Buarque considerados comunistas. Vejamos o que diz Napolitano: 2 Arquivo do Dops sendo (Departamento de Ordem Política e Social) paulista constitui um dos mais completos acervos da polícia política e com mais de 165 mil acervos de documentos investigativos, sendo arquivos que recordam candidatos que foram combatentes pela democracia. A espionagem era interna dedicando a bisbilhotar a vida dos brasileiros de 1963 a 1983 (Chiavenato, 1994, p.104).

15 15 2. A ação se desenvolve através da chamada música de protesto, numa propaganda subliminar muito bem conduzida. Entre as músicas mais difundidas por aquelas emissoras, destaca-se AROEIRA, de Geraldo Vandré, cujo texto emprega ostensivamente a revolta e a subversão. 3. Geraldo Vandré, que é também fiscal da SUNAB, é tido como comunista atuante. Consta que seu pai, médico em João Pessoa, é um dos chefes comunistas do Estado do Paraíba. 4. No dia 5 de julho teve inicio o programa DIA DA M.P.B desenvolvido pelo referido grupo. O programa procura interessar particularmente aos estudantes, alguns portando cartazes com instruções também de protesto, outros com frases MPPD (Movimento Popular Pela Democracia). O programa desse dia foi dirigido pela cantora Elis Regina, o próximo, dia 12/07, será dirigido por Geraldo Vandré. (NAPOLITANO, 2007 p.106). Em relação à citação acima, podemos dizer que a música era bem representada pelos autores como forma de revolta e subversão motivos pelo qual os agentes eram filtrados em determinados ambientes social em que autores e compositores não tinham liberdade de expressão, com isso criaram programas que interessavam aos estudantes sendo o mesmo forte protestantes do governo militar. Podemos dizer que: 28/03/73 show no Anfiteatro do Biênio Grêmio politécnico da USP universitários. No final cantou Cálice, música proibida oficialmente. Boletim informativo do Grêmio Politécnico. Estando entre os participantes dos festivais dos anos 60 e artista ligado a Chico Buarque de Hollanda. (NAPOLITANO, 2007, p.122). Este documento retrata a humanidade na época da ditadura em épocas que a sociedade não tinha liberdade de expressão que vivia calado, oprimidos pelos agentes e civis e que os seres humanos pediam para ser livre, abrir a porta sem medo e repressão, libertar dos maus acarretado pelas guerras psicológicas. A música Apesar de você retratando ao regime militar sobre tortura dos militares mesmos havendo holocaustos sempre haverá um amanhã onde futuros serão melhores, páginas obscuras serão reveladas nas primícias do dia a dia. Em que as pessoas que trabalhavam no regime militar serão julgadas e condenadas quando chegar o momento todo sofrimento irá acabar. Ao longo das pesquisas acadêmicas a música popular e erudita foram objeto de estudo em sua pratica musical como: as formas, estilos, fusões caracterizando diversas culturas musicais em seu valor estético no universo da música. Grandes modinhas surgem tocadas em violão e batuques expressando a música e sua linearidade tratando como objeto sonoro a evolução no campo tecnológico que vai do áudio-visual, linguagens renovadas. As circulações das músicas permitindo a difusão, misturas de raças e culturas em que a música passa por processo de transformação tanto: na estrutura, ritmo e som, mudanças que foram lentamente sendo modificada pelos musicólogos.

16 16 O golpe de 1964 períodos da Ditadura Militar no Brasil que encerrou o governo do presidente João Belchior Marques Goulart com um golpe de Estado. É notório, que muitos eventos marcaram á época como: o atentado da Rua Tone-Lero e o suicídio de Getulio Vagas. È pertinente como o perdão do crime político foi se desencadeando ao longo dos tempos, nota-se que os regimes militares eram ocasionados pelo ajuste do capitalismo como: a expansão capitalista, o capital internacional e a classe social em seu contexto. No dia 28 de março de 1968 na cidade do Rio de Janeiro Edson Luis sendo morto em uma ação policial, com isso os estudantes e intelectuais revoltaram-se formando uma escalada multidão em protesto. Neste período de 1968 a censura ainda era marcante, guerras entre policiais e estudantes eram constantes. Segundo Carlos Fico (2004, p.34) o ano de 1968 foi golpe dentro do golpe, em que policiais militares, policial civil e os governantes e políticos estavam em confronto com os mesmo trazendo discórdia e desordem ao estado. Em 1969 criou-se o sistema Codi-Doi que eram: policia militar, policia civil, policia feminina que a sociedade passou a chamar de linha dura. Afirmamos que: Não houve uma censura durante o regime militar, mas duas. A censura da imprensa distinguia-se muito da censura de diversões públicas. A primeira era revolucionaria, ou seja, não regulamentava por normas ostensivas. Objetivava, sobretudo, os temas políticos stricto sensu. Era praticada de maneira acobertada, através de bilhetinhos ou telefonemas que as redações recebiam. A segunda era antiga e legalizada, existindo desde 1945 e sendo familiar aos produtores de teatro, de cinema, aos músicos e outros artistas. Era praticada por funcionários especialistas (os censores) e por eles defendia com orgulho. Amparava-se em longa e ainda viva na tradição de defesa da moral e dos bons costumes, cara a diversos setores da sociedade brasileira. (FICO, 2004, p.37). Tal fato ocorre devido ao regime militar que qualquer possibilidade de subversão era motivo de tortura, porém a imprensa era, mas acobertada através de boletinhos não demonstrando nenhum tipo de suspeita. Em 1945, período do romance regionalista que agregava tradição e bom costume como: o samba, forte auge de critica social. A ditadura militar ocorreu em 1964 á 1985, período em qualquer ato de manifestação vanguardista ou conflito de classe social era motivo de censura. A intenção de Goulart é que os militares aliassem ao mesmo para lhe ser fiel constituindo para fins golpistas. O sistema político não era homogêneo e sim heterogêneo, criando instabilidade nas coligações políticas, com isso o sistema político estava em situação de suspeita. Os anos 60, fatores ligados aos aspectos econômicos e estrutural acarretando o golpe. Tais aspectos econômicos são decorrentes do Capitalismo Internacional e Nacional que

17 17 trabalhadores brasileiros lutavam pelo mundo melhor, porém nesta época a burguesia passava por crise sendo um processo interno do capitalismo. Dizemos que: O período de marca o ponto mais alto das lutas dos brasileiros neste século [XX]. O auge da luta das classes, em que se pôs em xeque a estabilidade institucional da ordem da burguesa sob os aspectos do direito de propriedade e da força coercitiva do Estado. Nos primeiros meses de Esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinha sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse. (FICO, 2004, p.49). Observamos que período que os brasileiros lutavam pelos seus objetivos, más sendo interrompido pelos governantes militares tendo o poder de controlar a vida das pessoas. Com isso, a Ditadura Militar foi um período em que os militares controlavam a vida das pessoas com o objetivo de salvar a democracia em pleno desenvolvimento e segurança, porém sendo beneficiados poucos e promovendo segurança ao Estado. No período ditatorial, instalado no nosso país. Coincide com o crescimento da cultura de massa iniciada nos anos 20 e 30, com o advento da radiofonia e a indústria fonográfica. (MORAES, 2000, p.217). E no decorrer das décadas seguintes modificam o comportamento da sociedade brasileira com a institucionalização com os meios de comunicação, más precisamente o rádio até chegar à televisão. Como o rádio tem uma propagação rápida e chegam às camadas de baixa renda de nossa sociedade, isto provoca grande mudança na cultura da música, influenciando nos gêneros e estilos musicais do Brasil. E como ainda não havia identidades plenas ancoradas nas raízes das músicas, surge vários movimentos como: Choro, Samba, machinha, Baião, sendo a gênese da formação musical que identificasse com o povo brasileiro. Na década de 60, que a música brasileira ganha uma identidade com a MPB, agregando as matrizes da música nacional. É neste período, que se instá-la á ditadura no Brasil e a MPB irá combater através dos seus integrantes os novos agentes do poder, com as músicas de protesto, e com os cantores engajados na luta, compondo e gravando música. De acordo com Silveira: No inícios dos anos 60, a conciliação do discurso nacionalista com os aspectos cosmopolitas da bossa nova resultou no aparecimento de um novo tipo de música: a MPB- Música Popular Brasileira. O golpe militar de 1964 provocou o revigoramento da idéia dessa MPB como centro de confluência de questões políticas e culturais, concomitante ao aprofundamento das discussões em curso e dos impasses surgidos com a implantação do novo regime político. (SILVEIRA, 2011,p.91-92).

18 18 Quando Silveira discorre sobre a MPB, notamos que os intelectuais de esquerda, se agrupam no seio desta chamando para si á responsabilidade da conscientização da população dos abusos cometidos por um governo antidemocrático, que usa da violência repressiva para impor seu projeto de governo. Baseado no imperialismo das impressas multinacionais e no atrelamento da economia nacional ao capital externo, gerando com isso um aumento na desigualdade social. Se não bastasse toda essa violência com a economia brasileira, eles cada vez mais aprimoravam os mecanismos de torturas legalizados pelos chamados atos Institucionais que lhes dava cada vez mais poderes. No entanto a violência repressiva desses atos não anulou a capacidade de resistência popular. (Chiavenato, 1994, p. 77). Percebemos nas colocações do autor, a preocupação dos militares de manter o controle do país em sua totalidade. Ainda de acordo com, Chiavenato. O AI-5 nasceu para inibir as greves dos metalúrgicos de Contagem (MG) e Osasco (SP),conter as manifestações estudantis e anular a crescente militância dos trabalhadores.[...] O AI-5 dava tantos poderes ao presidente, aumentando a repressão e a censura á imprensa, que qualquer oposição real tornou-se impossível.( CHIAVENATO,1994, p.77). Segundo a citação acima, fica claro a preocupação dos generais que estão no poder de que não podem afrouxar a vigilância, e nem perder vista os segmentos organizados da sociedade. Por exemplo, o ministério do trabalho fez uma depuração nos sindicatos, intervindo em 563deles até (Chiavenato, 1994, p. 79). Por estas ações podemos ter uma ideia da força repressiva institucionalizada em nosso país. Mesmo com toda esta vigilância impostas pelo sistema ditatorial, a MPB, através de seus integrantes os intelectuais de esquerda como o próprio sistema os denominou, mantem-se na luta contra os desmandos dos poderes constituídos. Ao explanar sobre a vigilância Marco Napolitanos nos diz o seguinte; Todas as ações e declarações que se chocassem contra a moral dominante, a ordem política vigente, ou que escapassem aos padrões de comportamento da moral conservadora, eram vistos como suspeitos. No caso da música, o conteúdo das letras cantadas, a performance e eventuais declarações que o artista proferisse durante os seus shows, também agravar o seu perfil suspeito, ganhando destaque nas anotações dos agentes da repressão política. (NAPOLITANO, 2004, p. 107) Todas as pessoas que praticassem de alguma forma qualquer ato que levantasse suspeita, os mecanismos de repressão do governo era acionado, agindo e reprimindo com violência em nome da manutenção da moral e ordem. Mas com toda a truculência da ditadura militar os compositores e cantores conseguem transmitir através da música sua mensagem de

19 19 descontentamento com a situação política administrativa do país, alguns engajados na luta contra o regime encontram nas letras das canções maneiras de expressar a sua indignação contra o autoritarismo dos governantes. Dentro desta esfera, o campo musical destacava-se como alvo da vigilância, sobre tudo os artistas e eventos ligados á MPB. (NAPOLITANO, 2004, p. 105). Verifica-se na analise do autor que os órgãos de censuras impunham uma rigorosa vigilância nos adeptos da MPB. Se os intelectuais de esquerda eram censurados pelos órgãos do governo, os mesmos censuravam os que não se alinhavam contra as ações dos governantes. E entre os censurados pela esquerda estavam os cantores Don e Ravel, que eram criticados e acusados de fazer músicas que beneficiava a política dos militares. É bom salientar que dentro da música popular brasileira havia no período da ditadura militar duas correntes musicais, uma defendida pela classe intelectual como a culta, e a brega como pertencentes às camadas menos politizadas, e com menor conhecimento de diferentes aspectos culturais. Partindo do principio, de que a ideologia defendida pela esquerda sempre que as músicas não estivessem alinhadas com os ideais de protesto, e dentro dos padrões estéticos e intelectual de qualidade, eram taxadas de brega ou cafona. Muitos artistas usaram este estilo musical para sobreviver, por ter letras ligadas ao cotidiano de pessoas simples, e muitas delas passou despercebidas pela censura militar, e por isso foram criticadas pela esquerda intelectual, como sendo composições de má qualidade. Estas músicas mesmo qualificadas de mau gosto tinham no período ditatorial, uma grade receptividade dentro da sociedade. Duarte esclarece da seguinte forma: A discussão prévia mostra que a diferença entre música popular e música séria pode ser compreendida em termos mais precisos do que aqueles que se referem a níveis musicais como inferior e superior, simples e complexo, ingênuo e sofisticado. Por exemplo, a diferença entre as esferas não pode ser adequadamente expressa em termos de complexidade e simplicidade. [..] ( DUARTE, 2007, p. 35). Na fala de Duarte, demonstra que não é possível analisar á música na simplicidade estética, do inferior ou superior, é preciso contextualizá-la no seu tempo e espaço. E é neste contexto, que surge os cantores Dom e Ravel, nascido no Ceará, e ainda criança se muda para São Paulo. Desde inícios dos anos 60, forma uma dupla, mas só nos 70, conhecem o sucesso com uma música alegre diferente exaltando as belezas do Brasil, fizeram tanto sucesso que uma de suas músicas, Eu te amo meu Brasil, era uma das mais tocada na década de setenta. Isto lhes rendeu fama dinheiro e também inimigos dentro da imprensa que combatia o governo, por suas músicas conter em suas letras um nacionalismo exagerado, em um momento histórico onde as liberdades de expressão eram inexistentes.

20 20 CAP. 2 TEORIA CRÍTICA DA INDÚSTRIA CULTURAL E MPB: APORTES TEÓRICOS E METODOLÓGICOS. Quando analisamos o passado e procuramos entendê-lo, partimos de princípios baseados em indícios, vestígios deixados por sociedades que viveram naquele espaço temporal e espacial, específicos dentro do recorte de nossa pesquisa. O Historiador examina sempre uma determinada realidade, que se passou concretamente em um tempo determinado e em lugar preciso. Sua primeira tarefa é situar no tempo e no espaço o objeto que ele quer estudar : [..] (BORGES,1993, p. 58). Conforme a exposição da autora se faz necessário, em uma narrativa histórica, selecionar um objeto especifica pra que ele seja o centro de sua pesquisa. E partir da definição do que ira desenvolver a sua narrativa, analisar as fontes oferecidas pelo objeto de pesquisa, como esclarece, Borges: O trabalho de investigação do historiador tem procedimentos muito semelhantes aos do detetive: é uma pesquisa no sentido policial do termo, buscando indícios, provas e testemunhos, para encontrar os condicionamentos, os motivos e as razões. Só se pode conhecer algo do passado através do que ficou registrado e documentado para a posteridade. [..] (BORGES, 1993, p.58,60) Estas marcas deixadas pelas pessoas nos levam a verificar as relações de civilizações de um passado remoto ou mais recentes, que possibilite uma análise, e a remontagem dos fatos que fiquem bem próximo da verdade, ou seja, uma verossimilhança. A renovação historiográfica, ocorrida no Século XX, trouxe á renovação da concepção de documento histórico e da relação do historiador com ele. Dentro da ótica da autora podemos perceber que todas as ações desenvolvidas pelos seres humanos, em tempos passados deixam vestígios que podem ser analisados. E ela descreve o seguinte. [..] Documentos quer dizer fonte, isto, é, fragmentos ou indícios de situações já vividas, passiveis de ser exploradas pelo historiador [..]. A história se faz com documentos escritos, sem duvida, quando eles existem,. Mas pode ser feita, ela deve ser feita com tudo o que a engenhosidade do historiador lhe permitir utilizar. (SCHMIDT, 2004, p, 90). Estes indícios ou vestígios deixados por sociedades do passado, dos quais é o ponto de partida de uma pesquisa de um texto histórico, são encontrados das suas mais variadas formas. Os exemplos são muitos, pois fontes são marcas do foi, são traços, cacos, fragmentos, registros, vestígios do passado que chegam até nos, revelados como documento pelas indagações trazidas pela Historia. Nessa medida, elas são fruto de uma renovada descoberta, pois só se tornam fontes quando contem pistas de sentido para a solução de um enigma proposto. São, sem duvida, dados objetivos de outro tempo, mas que dependem do historiador

21 21 para revelar sentidos. Elas são, a rigor, uma construção do pesquisador e é por elas que se acessa o passado. Schmidt nos leva a meditar que: De modo geral, discurso histórico, mesmo acompanhado pelas indicações das atividades e metodologias do historiador, cria constantemente, o paradoxo de mascarar as condições de sua produção e colocar em cena uma realidade com que ele tende, abusivamente, a se confundir. (SCHMIDT, 2004, p. 89). Os registros dos comportamentos do ser humanos produtor de cultura que modifica o ambiente onde ele vive, de acordo com suas tradições e costumes. Ao estabelecer em um determinado espaço geográfico, edificando as raízes. Construirá através dos tempos, com seus hábitos contínuos uma cultura própria de uma sociedade, que ira influenciar todos os indivíduos nela pertencentes. Burke nos esclarece da seguinte forma. O termo cultura costumava se referir as artes e as ciências. Depois, foi empregado para descrever seus equivalentes populares música folclórica, medicina popular e assim por diante. Na ultima geração, a palavra passou a se referir a uma ampla gama de artefatos, (imagens, ferramentas, casas e assim por diante) e praticas (conversas, ler, jogar). (BURKE, 2004, p, 43). E no desenvolver social, que os seres humanos na busca de autoafirmação dentro de uma determinada civilização, procuram construir sua própria identidade, que terá em seu relacionamento, de Constância de hábitos ao longo dos tempos um referencial de cultura. Sabemos que os seres humanos aprendem a interpretar o mundo a partir da lógica que possuem, construída através de suas experiências, do que aprendem a perceber observar, conviver. [..] (LEITE, 2003, p, 16). As ações humanas, desenvolvidas em seu ambiente de convívio, esta ligada ao seu aprendizado nos relacionamentos adquiridos em um ambiente, espacial e temporal de uma sociedade, de acordo com a autora. E o que também podemos observar em: Borges. O homem é um ser finito, temporal e histórico. Ele tem consciência de sua historicidade, isto é, de seu caráter eminentemente histórico. O homem vive em um determinado período de tempo, em um espaço físico concreto; nesse tempo e nesse lugar ele age sempre, em relação á natureza, aos outros homens. É esse o seu caráter histórico. Tudo o que se relaciona com o homem tem sua história; [..] (BORGES, 1993, p, 55). Todo o caminhar, construtivo dos seres humanos ao longo de sua trajetória, individual ou coletiva, que deixem indícios ou vestígios, que os identifiquem, terão seu registro na historia, mesmos com a chegada de novos elementos oriundos da modernidade, que possa

22 22 modificá-los ao longo do tempo. ( transformações culturais na sociedade que, como é sabido, são sempre lentas e não podem ser facilmente induzidas. ). Mesmo porque estas transformações são processadas e gestadas no seio da sociedade por meios de novos mecanismos de produção que altera os relacionamentos entre homem e natureza, ou através dos veículos de comunicação, impulsionados por novas tecnologias interligando as pessoas num mundo globalizado. Analisamos que: Para os seres humanos, como seres de práxis, transformar o mundo, processo em que se transformam também, significa impregna-lo de sua presença criadora, deixando nela as marcas de seu trabalho. A criticidade e as finalidades que se acham nas relações se dão com espaço que não é apenas físico, mas histórico e cultural. Para os seres humanos, o aqui e o ali envolveram sempre um agora, antes e um depois. (FREIRE, 1978,p.68). Ao mencionarmos os indícios, do qual iniciamos as nossas pesquisas, estamos nos referindo ao amplo campo de fontes proporcionadas, pela abertura de novas perspectivas históricas. Com ampliação dos documentos como fontes de pesquisas, a partir do século XX, surgem novas formas de abordagem, com um campo mais amplo de objetos, a disposição dos pesquisadores. De acordo com os esclarecimentos da autora Pinsky: Todo documento, incluindo os documentos de natureza audiovisual, deve ser analisado a partir de uma ótica sistemática que dê conta de seu estabelecimento como fonte histórica (datação, autoria, condições de elaboração, coerência histórica do seu testemunho ) e de seu conteúdo (potencial informativo sobre evento ou processo histórico). Com a crescente sofisticação da critica documental, novas técnicas linguísticas e novas técnicas quantitativas e seriais permitiram não apenas a ampliação do potencial informativo das fontes histórica, mas a própria ampliação da tipologia das fontes, (PINSKY, 2008, p. 266). Só assim foi possível usar a música como vestígios de comportamentos e movimentos sociais de determinado tempo. É notório que a música é uma fonte subjetiva, porém este fator foi superado por historiadores durante a revolução documental. que aceitou a avaliação e o uso de documentos das mais variadas naturezas. Por ser sensível a música expressa todo o sentimento do momento vivenciado de uma geração, com os conflitos existentes que os obriga a se expressar através da música. No entendimento de Campoy: Nela são ensaiadas transformações sociais vindouras. A perspectiva de Atalli encaixa a peça que nos faltava para compor uma visão da transformação da música em sociedade, e das transformações das sociedades expressas nas suas músicas. Experimentar a música pode desencadear sociabilidades organizadas a partir dessa própria experiência. Nessa reflexão, a música, além de um veículo de comunicação, de uma linguagem, é o próprio fundamento do coletivo.(campoy, 2006, p, 41)

23 23 As canções que contem em suas letras mensagens, que de alguma forma tenha pretensão de informar ou alertar as pessoas, dos acontecimentos no contexto histórico de um período turbulento, onde impera a violência contra os direitos humanos, como ocorreu na época da ditadura. Os autores de músicas escreveram em uma linguagem subjetiva, mas com muita sensibilidade, que pudesse ser entendida pelo publico ouvinte. Sons e ruídos estão impregnados em nosso cotidiano de tal forma que, na maioria das vezes, não tomamos consciência deles (MORAES, 2000, p.204.) A música por ter uma maior acessibilidade se propaga com maior, em sua divulgação, veiculada aos meios de comunicação das massas. Moraes discorre sobre este assunto da seguinte forma: Entre as inúmeras formas musicais, a canção popular (versos e música), nas suas diversas variantes, certamente é a que mais embala e acompanha as diferentes experiências humanas. [..] Ela esta muito mais próxima dos setores menos escolarizados (como criador e receptor), que maneja de modo informal (pois, como a maioria de nos, também é um analfabeto do código musical).[..]além disso, a canção é uma expressão artística que contem um forte poder de comunicação.[..] Ou seja, a canção e a música popular poderiam ser encaradas como rica fonte para compreender certas realidades da cultura popular desvendar a historia de setores da sociedade pouco lembrado pela historiografia. (MORAES, 2000, p. 205) Como podemos observar, a música vem expressar os sentimentos de uma determinada sociedade de um determinado tempo, e as circunstâncias como se relacionavam. A música possui uma memória, evocando lembranças em quem a ouve, pode ser um caminho para chegar a um determinado período histórico e uma forma para se falar dos sujeitos sociais excluídos do processo histórico. (PIEROLI, 2011, p.8.). Sendo a música uma expressão de sentimentos, que determina os desejos de mudanças em situações opressoras, impostas a determinados grupos de pessoas, podemos através das canções extravasarem nossos múltiplos sonhos, de transformações, fazendo com que chegue ao público desejado na forma de melodias. O que denominamos de música, portanto pressupõe condições históricas especiais que na realidade criam e instituem as relações entre som, criação musical, instrumentista e o consumidor/receptor. [.] Porque a música além de seu estado de imaterialidade, atinge os sentidos do receptor, estando, portanto, fundamentalmente no universo da sensibilidade. Por tratar-se de um material marcado por objetivos essencialmente estéticos e artísticos, destinado á fruição pessoal e/ou coletiva, a canção também assume inevitavelmente a singularidade e características especiais do autor e de seu universo cultural [..]. (MORAES, 2000, p, 211) Ao observar a abordagem feita pelo autor, percebemos que as composições são feitas de acordo, com o meio e as condições de vida de seus autores. A música ao longo de toda

24 24 trajetória humana esta presente em seu cotidiano, seja no momento solitário de uma reflexão ou em grupos para celebrações e rituais religiosos. Determinando os comportamentos e sentimentos das pessoas da época e de seu relacionamento e de convívio dentro do grupo ao qual pertencia. Nesse sentido podemos observar que com o passar dos tempos, as canções sofreram transformações de acordo com os comportamentos das sociedades. Sofrendo influências conforme o surgimento de novos meios de comunicação. A música que, é secularizada e atravessa os tempos, se metamorfoseia de acordo com as novas tendências do contexto social e econômico vigente. Com as novas tecnologias desenvolvidas nos meios de comunicação foi possível às camadas ditas populares ter acesso às artes, e com isso consolidando o processo de massificação cultural. Destaca-se aqui, a interpretação da música tocada nas rádios, e as influências nos hábitos e nos conceitos de músicas da população: O cotidiano das pessoas foi transformados irreversivelmente pelo radio (MORAES, 2000, p. 216), a qual conclui que, ao contrário do que deve ocorrer na música seria que vive de um dialogo criativo e inovador com a tradição. Não há qualquer inovação na música de massa quanto ao aspecto musical propriamente dito apesar de sua fatura obedecer aos mais modernos métodos industriais de produção. Isso é notório nos anos 50 quando o Brasil busca uma auto-afirmação em sua identidade cultural através da música e a sua identidade no gênero musical. Como A Bossa Nova e outros ritmos, mas a indústria cultural, que ao se apropriar das músicas, compositores e intérpretes passam a vender sua força de trabalho ao mercado e estes têm que se submeter ao poder das grandes gravadoras que passam a ditar as regras e temas, influenciando inclusive no discurso das composições. (CALDAS, 1977, p. 12). Isto esta acontecendo em um período de liberdade proporcionado pela chamada republica liberal, quando aconteciam grandes avanços no seu pátio industrial, principalmente no governo JK, e também no período chamado de milagre econômico, quando a economia brasileira é aberta ao capital multinacional. Nessa fase, deu-se a ampla abertura ao capital externo: fortalecia-se a implantação do modelo capitalista ligado ás empresas internacionais. (QUEIROZ, 1982, p, 238). A autora com sua explanação nos mostram a influências que o capital externo ira exercer na economia brasileira inclusive no mercado artístico. As emissoras de rádios e a televisão vão manipular a ideologia musical através da mídia. Ao discorrer sobre o assunto, Duarte faz uma idéia de como se processa as transformações no trajeto da

25 25 musicalidade proporcionados por estes novos instrumentos de comunicação. Analisaremos que: [..] Criação musical na contemporaneidade é um resultado direto do processo de dominação da natureza pela racionalidade instrumental, a qual se transfere, no momento de sua apoteose, para a segunda natureza, para um tipo de sociedade que encarna em si a inconsciência que sempre foi atribuída ao mundo natural [..].( DUARTE, 2007,p.106) No que tange ao fato de que a substância da música séria não permanece intacta. Adorno observa que a violência que a música de massa exerce sobre as pessoas reaparece na sua contraparte social, e, na música que se esquiva das pessoas, (DUARTE, 2007, p. 106). Não reafirmando a idéia de que não há caminho fácil, mesmo o compositor que subjetivamente, pretende levar adiante o desenvolvimento da linguagem musical não esta livre de certa forma de fetichismo. A partir dessa correlação entre grotesco e o declínio da subjetividade autônoma e de conexões estilísticas de fato existentes. Adorno procura mostrar a semelhança entre a música de Stravinsky e o jazz, pela enorme influencia que possuía na cena cultural norte-americanas dos anos 30 e 40- visto por Adorno como uma espécie de regressão do sujeito autônomo no mundo administrado: Essa possibilidade de extinção do eu autônomo - de resto cara aos desígnios da indústria cultural e do sistema de poder ao qual ela serve-remete a uma interessante discussão sobre o tempo da música e suas relações com a subjetividade autônoma. (DUARTE, 2007, p, 109) Adorno chama a atenção para o fato de que a criação artística, desde tempos imemoriais esteve tutelada por forças externas á consciência do artista, tais como autoridades clericais, nobreza ou burguesia ascendente (nos primórdios do capitalismo).apenas a partir do inicio do século XIX consolida-se um processo que culminou com a chegada das obras de artes ao mercado: Telas, gravuras e desenhos são livremente vendidos, do mesmo modo como já o era livros e que passaram a ser ingressos para concertos, apresentações teatrais e de balé. É por isso que Adorno dedica-se quase obsessivamente a mostrar em que medida a indústria cultural não é simplesmente a herdeira da arte tradicional mais inimiga mortal do que dela restou na época contemporânea. [..] Embora sejam múltiplas as estratégias adotadas para esta confrontação, destacase nela um elemento que fora muito importante na construção critica do conceito de indústria cultural[..],sua pretensão de, mediante recursos tecnológicos cada vez mais aperfeiçoados, a oferecer um substitutivo para a experiência sensível que se tem e se pode ter do mundo.[..]. (DUARTE, 2007, p, 111)

26 26 Em outras palavras, a ocorrência do estilo nesse sentido substantivo depende da existência de artistas com personalidade própria, não funcionários de conglomerados transnacionais, pagos para criar, por encomenda, aquilo que interessa aos bolsos e ao sossego político dos seus patrões. Na verdade, nenhum vinculo entre a obra de arte e a mercadoria cultural, porque elas são antagônicas. Ao visualizar uma criação de uma obra de arte, podemos sentir a alma do seu autor em uma configuração, que transcende o desejo e a sensibilidades das pessoas. Mesmo em suas formas mais tradicionais, enquanto esta se encontra inserida á categoria de um objeto de consumo. Sem qualquer projeção para além de si mesmo e de suas funções no interior do capitalismo tardio. [..] Um exemplo disso é a relação a música de massa: O ouvido treinado é perfeitamente capaz, desde os primeiros compassos, de adivinhar o desenvolvimento do tema e sente-se feliz quando ele tem lugar como previsto. Tal processo contrasta, segundo Horkheimer e Adorno, imensamente com o da arte autônoma, não dominada pelos imperativos da lucratividade e da geração de conformidade ao status quo.[..] (DUARTE, 2007, p, 55) Percebe-se que, as mutações sofrida pelas obras de artes conforme o desenvolvimento do capitalismo denominado de tardio, e suas influencias dentro da cultura como podermos ver nas aporias simbolizadas na Filosofia da nova música pela contraposição entre Schonberg e Stravinnsky (DUARTE, 2007, p. 110). Podemos perceber as transformações em relação as suas produções historiográficas com o evento da indústria cultural, mudando o seu estilo conservador por assim dizer, moderando suas criticas,para direcionar seu olhar para um entendimento de um mundo da cultura de massa. De modo geral, discurso histórico, mesmo acompanhado pelas indicações das atividades e metodologias do historiador, cria constantemente, o paradoxo de mascarar as condições de sua produção e colocar em cena uma realidade com que ele tende, abusivamente, a se confundir. A valorização do documento como recurso imprescindível ao historiador foi em fenômeno do século XIX. O trabalho do historiador seria extrair do documento a informação que nele estava contida, sem lhe acrescentar nada do seu. O Objetivo era, então, mostrar os acontecimentos tal como tinha sucedido. Nessa perspectiva, o documento histórico seria para a pesquisa e para o ensino como, prova irrefutável da realidade passada que deveria ser transmitida ao aluno. Do ponto de vista didático, a utilização do documento histórico como prova do real, para legitimar o discurso do professor, trazia como perspectiva metodologia um ensino centrado na figura deste. Era ele

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