I - OBJETIVOS... 8 II - METODOLOGIA E ABRANGÊNCIA... 8 III - INFORMAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO... 8

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1 SUMÁRIO I - OBJETIVOS... 8 II - METODOLOGIA E ABRANGÊNCIA... 8 III - INFORMAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO... 8 IV - INFORMAÇÕES DO AGENTE C.1 - ASPECTOS TÉCNICOS OPERACIONAIS BLECAUTE DO DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2009 OCORRIDO ÀS 22h13min ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO ASSOCIADO À UHE ITAIPU SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE 765 KV SISTEMA DE TRANSMISSÃO 600 KV (HVDC) DIRETRIZES PARA A TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA ENTRE AS REGIÕES SUL E SUDESTE SITUAÇÃO DO SISTEMA INTERLIGADO ÀS 22h12min ANTES DO BLECAUTE Geração das principais usinas Principais fluxos Fluxos em linhas de transmissão e Carregamentos de transformadores Montantes de carga Limites de RSE, FSE e Fba-in Alterações do despacho da UHE Itaipu-60 Hz em face do alerta de tempo severo Recomendação (R.1) C.2 OPERAÇÃO PROPAGAÇÃO DA OCORRÊNCIA OUTRAS OCORRÊNCIAS NO SISTEMA 765 kv EM JULHO DE Ocorrência do dia 4 de julho de 2009 às 18h36min Ocorrência do dia 22 de julho de 2009 às 23h41min C.3 PROTEÇÃO E RELÉS SEMI-ESTÁTICOS ASPECTOS GERAIS - OCORRÊNCIA DO DIA 10 DE NOVEMBRO DE OCORRÊNCIA DO DIA 16/09/2003 RAP RE ENVOLVENDO AS LT 765 kv ITABERÁ - IVAIPORÃ C1 E C2 e ITABERÁ -TIJUCO PRETO C OCORRÊNCIA DO DIA 25/01/2004, ENVOLVENDO AS LT 500 kv ANGRA - SÃO JOSÉ e ADRIANÓPOLIS SÃO JOSÉ Não-Conformidade (N.1) Determinação (D.1) C.4 - SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE FALHAS DO SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE NO BLECAUTE DE 10 DE NOVEMBRO DE SITUAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DO LOTE 4 DO PROJETO SINOCON EM FURNAS Não-Conformidade (N.2) Determinação (D.2) Não-Conformidade (N.3) C.5 DESEMPENHO DAS EQUIPES DE OPERAÇÃO HISTÓRICO DO DESEMPENHO DAS EQUIPES DE OPERAÇÃO OCORRÊNCIA DO DIA 15 DE ABRIL DE 2003, REFERÊNCIA RF-FURNAS-04/2003-SFE OCORRÊNCIA DO DIA 1º DE JANEIRO DE 2005, REFERÊNCIA RF-FURNAS-01/2005-SFE OCORRÊNCIA DOS DIAS 26 E 27/9/2007, REFERÊNCIA RF-FURNAS-01/2008-SFE

2 6. C.6 FISCALIZAÇÃO DO PROCESSO DE RECOMPOSIÇÃO DO SISTEMA APÓS O BLECAUTE FISCALIZAÇÃO DOS CENTROS REGIONAIS DE OPERAÇÃO DE FURNAS Centro de Operação Regional Campinas (CTRS.O) Centro de Operação Regional Rio (CTRR.O) FISCALIZAÇÃO DO PROCESSO DE RECOMPOSIÇÃO DO SISTEMA APÓS O BLECAUTE Desligamento da LT 345 kv Ouro Preto 2 - Vitória às 22h39min Dificuldades para o controle de tensão na barra de 500 kv da SE Foz do Iguaçu Fechamento do paralelo na SE Itaberá às 23h04min Dificuldades para inserção dos reatores no 500 kv da área Rio de Janeiro Fechamento indevido do disjuntor na SE Adrianópolis Dificuldades para o fechamento da LT 345 kv Itapeti - Tijuco Preto Dificuldades para a interligação das Barras A e B de 345 kv da SE Tijuco Preto Explosão do pára-raios de 500 kv da SE Tijuco Preto Sobrecarga na LT 500 kv Campinas - Cachoeira Paulista Recomendação (R.2) Não-Conformidade (N.4) Não-Conformidade (N.5) Determinação (D.3) Não-Conformidade (N.6) C.7 PÁRA-RAIOS SUBESTAÇÕES DE FURNAS Subestação Itaberá SE Ivaiporã SE Foz do Iguaçu Não-Conformidade (N.7) Determinação (D.4) Determinação (D.5) C.8 - ÁREA DE MANUTENÇÃO DE SUBESTAÇÕES SE ITABERÁ Gestão do processo de manutenção Manutenção Preventiva Manutenção Corretiva Grupo Moto Gerador SE IVAIPORÃ SE FOZ DO IGUAÇU Diagrama unifilar DOS ISOLADORES DE PEDESTAL POLUIÇÃO NAS CADEIAS DE ISOLADORES REDUÇÕES DOS LIMITES DE TRANSMISSÃO DE 765 kv IMPLANTADAS PELO ONS Não-Conformidade (N.8) Não-Conformidade (N.9) Determinação (D.6) Não-Conformidade (N.10) Não-Conformidade (N. 11) VI CONCLUSÃO VII - EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO

3 LISTA DAS TABELAS Tabela 1 - Limites de RSE, FSE e Fba-in ( Fonte: RAP ONS-RE-3-252/2009) Tabela 2 Degravação dos registros telefônicos ( Fonte: Sistema de gravação de voz de Furnas) Tabela 3 - Pára-raios indicados como defeituosos substituídos na SE Itaberá Tabela 4 - Pára-raios classificados por subestação (Fonte: Relatório CEPEL DIE /06 - Proposta DIE /03 Rev. 01) Tabela 5 - Novos limites estabelecidos pela MOP/CNOS 179/ Tabela 6 - Novos limites pela MOP/CNOS 188/ Tabela 7 - Novos limites pela MOP/CNOS 190/

4 LISTA DAS FIGURAS Figura 1 - Tempos da incidência e eliminação dos defeitos ( Fonte: RAP ONS-RE-3-252/2009) Figura 2 - Sistema de transmissão 765 kv e interligação Sul - Sudeste Figura 3 - Sistema de Geração em 50 Hz e transmissão 600 kv em Corrente Contínua Figura 4 Alterações do despacho da UHE Itaipu-60 Hz no dia 10/11/ Figura 5 - Sistema de monitoramento da quantidade de chuvas na SE Itaberá (mm/dia) Figura 6 - Instrumentos utilizados para medição da quantidade de chuva na SE Itaberá Figura 8 - Testes de aceitação em campo (entrada em operação) (Fonte: RF-ONS-08/2009-SFE) Figura 9 - Cronograma de implantação do Lote 4 do Projeto SINOCON (Fonte: RF-ONS-08/2009-SFE) Figura 7 - Entrega de equipamentos (Fonte: RF-ONS-08/2009-SFE) Figura 10- Hierarquia entre os Centros de Operação de Furnas e do ONS Figura 11 - Rede de Transmissão Operada pelo CTRS.O Figura 12 - Relacionamento do CTRS.O com outros Agentes Figura 13 - Sala de treinamento do CTRS.O Figura 14 - Sala de treinamento do CTRS.O Figura 15 - Rede de Transmissão Operada pelo CTRR.O Figura 16 - Sala de operação do CTRR.O em reforma Figura 17 - Sala de operação do CTRR.O em reforma Figura 18 - Sala de operação provisória do CTRR.O Figura 19 - Sala de operação provisória do CTRR.O Figura 20 - Chegada das duas fontes de alimentação CA no prédio do CTRR.O Figura 21 - Sistema remanescente após a ocorrência, Área Rio de Janeiro Figura 22 - Sistema remanescente após a ocorrência, Área 345 kv de São Paulo Figura 23 - Sistema remanescente após a ocorrência, Área 230 kv Sul de São Paulo Figura 24 - Detalhe da descarga na estrutura de sustentação do isolador Figura 25 - Detalhe da Descarga na coluna do isolador e cabo de aterramento Figura 26 - Detalhe da Descarga na cabo de aterramento do isolador Figura 27 - Detalhe das descargas elétricas na coluna isolante do filtro de onda Figura 28 - Detalhe da Descarga na coluna do isolador Figura 29 -Localização das descargas atmosféricas Figura 30 - Proteção de transformador: (a) representação simbólica, (b) Diagrama elétrico adaptado de (PEREIRA, 1985) Figura 31 - Monitoramento do pára-raios fase A do RE da LT Itaberá Ivaiporã Figura 32 - Monitoramento do pára-raios fase B do RE da LT Itaberá Ivaiporã Figura 33 - Pára-raios da fase reserva do reator da LT Itaberá - Ivaiporã

5 Figura 34 - Pára-Raios da fase B do Reator da LT Ivaiporã - Itaberá Figura 35 - Pára-raios da fase C do Reator da LT Ivaiporã-Itaberá Figura 36 - Pára-raios (novo) da fase A da LT Ivaiporã - Itaberá Figura 37 - Sistema de monitoramento do pára-raios da fase C da LT Ivaiporã - Itaberá Figura 38 - pára-raios da fase B do Banco de Capacitor Série - da LT Itaberá-Tijuco Preto Figura 39 - Pára-raios da fase A do Banco de Capacitor Série da LT Itaberá - Tijuco Preto Figura 40 - Pára-raios da fase C da barra B da SE Itaberá Figura 41 -Sistema de monitoramento da coluna 3 do pára-raios da fase C da barra B da SE Itaberá Figura 42 - Pára-raios da fase B da barra B da SE Itaberá Figura 43 - Sistema de monitoramento da coluna 3 do pára-raios da fase B da barra B da SE Itaberá Figura 44 - Pára-raios da fase A da barra B da SE Itaberá Figura 45 -Sistema de monitoramento da coluna 3 do Pára raios da fase A da barra B da SE Itaberá Figura 46 - Conexão do sistema de monitoramento do pára raios da fase C da LT Itaberá - Tijuco Preto Figura 47 - Pára-raios antigos retirados da SE Itaberá Figura 48 - Pára-raios antigos retirados da SE Itaberá Figura 49 - Placa de identificação dos pára-raios antigos retirados da SE Itaberá Figura 50 - Pára-raios novos aguardando instalação na SE Itaberá Figura 51 - Placa de identificação dos pára-raios novos que serão instalados na SE Itaberá Figura 52 - Imagem digitalizada Carta DRQ.O ( DAT.O.I ), de 4/5/2007, (grifos da SFE) Figura 53 - Representação gráfica do resultado do Estudo de Diagnóstico dos Figura 54 - Representação gráfica do resultado do Estudo de Diagnóstico dos Figura 55 - Pára-raios do banco de reatores da LT 765 kv Foz do Iguaçu Ivaiporã C3, com elevado grau de corrosão Figura 56 - Pára-raios do banco de capacitores série da LT 765 kv Foz do Iguaçu Ivaiporã, com elevado grau de corrosão Figura 57 - Pára-raios do banco de reatores da LT 765 kv Foz do Iguaçu Ivaiporã C Figura 58 -Ferrugem no pára-raios da fase A da LT 500 kv Itaipu 60 Hz - Foz do Iguaçu C Figura 59 - Detalhe do contador de operações do pára-raios fase A da LT 500 kv Itaipu 60 Hz - Foz do Iguaçu C Figura 60 Pára-raios do autotransformador AT01 fase B lado de 765 kv Figura 61 - Ferrugem no pára-raios da fase reserva do reator da LT 765 kv Foz do Iguaçu Ivaiporã C Figura 62 - Contador de operações do pára-raios da fase reserva Figura 63 - Pára-raios da fase C do reator 2 da LT765 kv Foz do Iguaçu - Ivaiporã Figura 64 - Detalhe do contador de operações do pára-raios da fase C do reator 2 da LT Foz - Ivaiporã Figura 65 - Pára-raios da fase A do reator 2 da LT 765 kv Foz do Iguaçu - Ivaiporã Figura 66 - Detalhe do contador de operações do pára-raios da fase A do reator 2 da LT 765 kv Foz do Iguaçu - Ivaiporã

6 Figura 67 - Pára-raios da fase C do reator da LT 765 kv Foz do Iguaçu Ivaiporã C Figura 68 - Detalhe do contador de operações do pára-raios da fase C do reator da LT 765 kv Foz do Iguaçu Ivaiporã C Figura 69 - Pára-raios 500 kv 50Hz fase A do transformador do serviço auxiliar Figura 70 Pára-raios 500 kv 50Hz fase A do transformador do serviço auxiliar Figura 71 - Organograma de pessoal da SE Itaberá Figura 72 - Execução do programa de manutenção preventiva do ano de Figura 73 - Execução do programa de manutenção Figura 74 - Programa de manutenção Figura 75 - Programa de manutenção preventiva - reatores Figura 76 - Programa de manutenção preventiva - barras Figura 77 - Vazamento de óleo na fase B do reator da LT 765 kv Ivaiporã-Itaberá Figura 78 - Vazamento de óleo na fase C do reator da LT 765 kv Ivaiporã-Itaberá Figura 79 - Vazamento de óleo na fase C do reator da LT 765 kv Ivaiporã-Itaberá Figura 80 - Vazamento de óleo na fase A do reator da LT 765 kv Ivaiporã-Itaberá Figura 81 - Vazamento de óleo na fase C do reator da LT 765 kv Ivaiporã-Itaberá Figura 82 - Vazamento de óleo na fase B do reator de barra RT Figura 83 - Visão lateral do vazamento na fase B do reator de barra RT Figura 84 - Vazamento no relé de gás e válvula de conexão do tanque de expansão Figura 85 - Vazamento de óleo pelos pontos dos sensores de temperatura Figura 86 - Baixo nível de óleo do tanque de expansão da fase C Figura 87 - Concentração de ferrugem na base da coluna inferior da fase A Figura 88 - Concentração de ferrugem na fase B do disjuntor Figura 89 - Concentração de ferrugem na fase C do disjuntor Figura 90 - Novo Grupo gerador de emergência da SE Itaberá Figura 91 - Cubículo da chave seccionadora 12930R sem vedação Figura 92 - Chave seccionadora com sinais de corrosão e/ou sujeira em sua estrutura Figura 93 - Chave Seccionadora com sinais de corrosão Figura 94 - Corrosão da chave seccionadora 12613, fase B Figura 95 - Chave seccionadora 12620R fase A com sinais de corrosão Figura 96 - Chave seccionadora com sinais de corrosão Figura 97 - Cubículo da chave seccionadora sem vedações nos dutos de passagem dos cabos Figura 98 Chave seccionadora 12625, fase A, com sinais de corrosão Figura 99 - Chave seccionadora 12625, fase B, com sinais de corrosão Figura Chave seccionadora 12843, fase C, com sinais de corrosão Figura 101 -Chave seccionadora com sinais de corrosão

7 Figura Chave seccionadora e cadeia de isoladores com sinais de corrosão Figura Reator reserva da LT 756 kv Foz do Iguaçu - Ivaiporã Figura Presença de insetos Reator reserva da LT 756 kv Foz do Iguaçu Ivaiporã fase A Figura Vazamento de óleo no radiador da fase B do autotransformador AT Figura Marcas de corrosão nas bases dos isoladores de pedestal da SE Itaberá Figura 107 Marcas de corrosão e de descarga elétrica em base de isolador de pedestal da SE Itaberá Figura Isolador com marcas de descarga elétrica na SE Itaberá Figura Isolador com marcas de poluição na SE Itaberá Figura Chave seccionadora SC fase B da LT 765 kv Foz do Iguaçu - Ivaiporã C

8 RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO RF-FURNAS-01/2010-SFE I - OBJETIVOS Verificar as causas e conseqüências da ocorrência do dia 10 de novembro de 2009, com início às 22h13min que acarretou o desligamento de parte do sistema elétrico das regiões Sul e Sudeste, com a interrupção de MW no Sistema Interligado Nacional SIN, distribuídas ao longo de dezoito estados. Processo ANEEL n / II - METODOLOGIA E ABRANGÊNCIA A Fiscalização da ANEEL/SFE constou de análise da documentação e visitas às instalações de Furnas, envolvendo subestações de Foz do Iguaçu, Ivaiporã e Itaberá e dos centros de operação regionais de Campinas e de Jacarepaguá. Reunião e entrevistas com técnicos de Furnas. Análise de Relatórios de Fiscalização da ANEEL/SFE. Reuniões para elaboração do Relatório de Análise de Perturbação RAP/ONS. Análise do Relatório de Análise de Perturbação RAP ONS-RE-3-252/2009. Análise de Relatórios de Análise de Perturbação RAP/ONS anteriores. Análise do Relatório de Fiscalização do Lote 4 do projeto SINOCON. Análise de informações coletadas em campo pela fiscalização da ANEEL/SFE. Análise de informações complementares encaminhadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS e por Furnas, em atendimento a solicitação da fiscalização da ANEEL/SFE. III - INFORMAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO A fiscalização foi realizada no período de 17/11/2009 a 15/12/2009 pela seguinte equipe técnica da ANEEL/SFE: - MÁRCIO MENDONÇA NOGUEIRA DA GAMA Coordenador - ESILVAN CARDOSO DOS SANTOS - SANDOVAL DE ARAÚJO FEITOSA NETO - RENATO ABDALLA AFONSO - THOMPSOM SOBREIRA ROLIM JUNIOR - VINICIUS LOPES CAMPOS - IVO SILVEIRA DOS SANTOS FILHO IV - INFORMAÇÕES DO AGENTE Empresa: Furnas Centrais Elétricas S/A. - FURNAS Endereço: Rua Real Grandeza, 219 Bloco A, Rio de Janeiro /RJ, CEP: Telefone: (21)

9 V CONSTATAÇÕES 1. C.1 - ASPECTOS TÉCNICOS OPERACIONAIS 1.1 BLECAUTE DO DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2009 OCORRIDO ÀS 22h13min O blecaute do dia 10 de novembro de 2009 ocorrido às 22h13min teve sua origem no desligamento dos circuitos 1, 2 e 3 da linha de transmissão 765 kv Itaberá - Ivaiporã provocando rejeição de MW de geração da UHE Itaipu 60 Hz, bem como a abertura dos circuitos remanescentes que compõem a interligação Sul-Sudeste, em 525 kv, 500 kv, 230 kv e 138 kv, interrompendo adicionalmente um fluxo de MW, no sentido do Sul para o Sudeste e o desligamento dos dois bipólos do Sistema HVDC, que no momento estavam transmitindo MW. Em função dos desligamentos acima mencionados e das condições de operação do sistema ocorreram outros desligamentos que acarretaram uma interrupção total de MW (40%) de cargas do SIN, distribuída da seguinte forma: Região Sudeste: MW Região Centro-Oeste: 867 MW Região Sul: 104 MW Região Nordeste: 802 MW Região Norte (Estados do Acre e Rondônia): 195 MW A perturbação teve início às 22h13min (horário brasileiro de verão) com uma falta monofásica (incidência de um curto-circuito - flashover), envolvendo a fase B (branca) e a terra, na linha de transmissão 765 kv Itaberá - Ivaiporã C1, localizado no isolador de pedestal do filtro de ondas do terminal da SE Itaberá, segundo relatos da empresa: durante condições climáticas adversas. Antes da eliminação do defeito acima, cerca de 13,5 milissegundos após, ocorreu um novo curtocircuito monofásico envolvendo a fase A (vermelha) da LT 765 kv Itaberá - Ivaiporã C2. Na seqüência, antes da eliminação dos defeitos nos circuitos 1 e 2, houve novo defeito cerca de 3,5 milissegundos depois, envolvendo a fase C (Azul), localizado na Barra A de 765 kv da SE Itaberá. A falha da LT 765 kv Itaberá - Ivaiporã C1 foi eliminada pelas atuações das proteções principal e alternada de distância, baseadas no princípio de ondas trafegantes (RALZA-ABB), em 48 milissegundos, em ambos os terminais da linha. A falha na LT 765 kv Itaberá - Ivaiporã C2 foi eliminada em 48,8 milissegundos, pelas atuações das proteções principal e alternada de sobrecorrente direcional para faltas desbalanceadas (MOD III-GE), unidades de subalcance em Itaberá e de sobrealcance, associados aos esquemas de teleproteção, no terminal de Ivaiporã. A falha na Barra A 765 kv, da SE Itaberá, foi eliminada pela atuação da proteção Diferencial de Barra local (7SS52-SIEMENS), em 41,9 milissegundos. Decorridos 42,2 milissegundos da eliminação da última falta, houve a atuação da proteção de sobrecorrente instantânea residual do Reator shunt da LT 765 kv Itaberá - Ivaiporã C3, em Ivaiporã, 9

10 acarretando o desligamento desta des a LT, interrompendo totalmente a conexão entre as subestações Itaberá e Ivaiporã. A figura 1 a seguir ilustra os tempos das incidências dos defeitos e da sua eliminação pelas proteções associadas. Figura 1 - Tempos empos da incidência e eliminação dos defeitos ( Fonte: RAP ONS-RE-3-252/2009) ONS 1.2 ASPECTOS GERAIS DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO ASSOCIADO À UHE ITAIPU O mercado de energia elétrica brasileiro atendido pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) tem a sua matriz energética constituída por cerca de 85% de energia proveniente de usinas hidrelétricas. Na composição desta matriz a usina hidrelétrica de Itaipu bi binacional, nacional, construída por meio de um consórcio binacional formado pelo Brasil e pelo Paraguai e representa cerca de 25 % do total, caracterizando ainda uma grande dependência elétrica e energética do SIN em relação à geração da UHE Itaipu e ao sistema associado. A usina hidrelétrica de Itaipu binacional é constituída por 20 (vinte) unidades geradoras, geradoras sendo 10 (dez) unidades na freqüência de 60 Hz com potencia nominal de 737 MW cada, e 10 (dez) unidades na freqüência de 50 Hz com potência nominal de 823,6 MVA MVA cada, totalizando MW de capacidade de geração instalada, que se conectam a SE Foz do Iguaçu, de propriedade da concessionária de geração e transmissão Furnas Centrais Elétricas S.A por meio de 8 (oito) linhas de transmissão, 4 (quatro) em 500 kv 50 Hz e 4 (quatro) em 500 kv 60 Hz. 10

11 1.2.1 SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE 765 KV O sistema de transmissão de 765 kv tem início na SE Foz do Iguaçu, que eleva a tensão de 500 kv para a tensão de transmissão em 765 kv, por meio de 4 (quatro) bancos de autotransformadores de 765/550/69 kv MVA cada. A partir da SE Foz do Iguaçu a energia produzida pela UHE Itaipu-60 Hz é transmitida para o SIN através de 3 (três) circuitos em 765 kv entre as subestações Foz do Iguaçu, Ivaiporã, Itaberá e Tijuco Preto, todas as SEs com arranjo de barramentos na configuração disjuntor e meio e sistema de compensação composto por bancos de capacitores série e reatores de linha. Os bancos de capacitores série estão instalados nas linhas de transmissão 765 kv Foz do Iguaçu Ivaiporã (na SE Ivaiporã), Ivaiporã Itaberá (na SE Ivaiporã) e Itaberá Tijuco Preto (na SE Itaberá). Há ainda compensação nas LT por meio de bancos de reatores fixos instalados em todos os terminais das LT ao longo do sistema de transmissão em 765 kv, com exceção da LT Itaberá - Tijuco Preto no terminal da SE Itaberá. O sistema de compensação de reativos também compreende a instalação de 2 (dois) bancos de reatores nas barras de 765 kv, 330 MVAr, manobráveis nas SE Ivaiporã e Itaberá, além de 6 (seis) bancos de reatores manobráveis de 180 MVAr nos terciários de 69 kv dos autotransformadores AT01 e AT02 de 765/500/69 kv na SE Ivaiporã e 3 (três) no terciário de 69 kv do AT03 de 765/500/69 kv na SE Tijuco Preto e um compensador síncrono de (-200/330 MVAr) instalado no terciário do AT04 de 765/345 kv da SE Tijuco Preto. O sistema de transmissão em 765 kv se conecta ao SIN por meio de 3 (três) bancos de autotransformadores 765/500 kv 1650 MVA, cada, na SE Ivaiporã, 3 (três) bancos de autotransformadores 765/500 kv 1650 MVA, cada e 3 (três) bancos de Autotransformadores 765/345 kv 1500 MVA, cada na SE Tijuco Preto, onde também já se encontra autorizada a instalação do quarto banco de transformadores de 765/345 kv 1500 MVA. A SE Tijuco Preto conecta-se ao sistema de transmissão dos principais centros de carga da região sudeste (áreas São Paulo e Rio de Janeiro) por meio de 10 (dez) linhas de transmissão em 345 kv e 3 (três) em 500 kv, distribuídas da seguinte forma: 3 (três) linhas de transmissão 345 kv para a SE Baixada Santista da CTEEP; 3 (três) linhas de transmissão 345 kv para a SE Leste da CTEEP; 2 (duas) linhas de transmissão 345 kv para a SE Itapeti da CTEEP; 2 (duas) linhas de transmissão 345 kv para a SE Ibiuna de Furnas; 2 (duas) linhas de transmissão 500 kv para a SE Cachoeira Paulista de Furnas; 1 (uma) linha de transmissão 500 kv para a SE Taubaté da CTEEP. Há ainda outra importante interligação do sistema 765 kv com o sistema de transmissão da região Sul do país, pela interligação da SE Ivaiporã (Furnas) com a SE Ivaiporã (Eletrosul) por meio de 3 (três) linhas de transmissão em 500 kv. 11

12 A configuração completa do sistema de transmissão de 765 kv e da interligação Sul Sudeste pode ser visualizada por meio do diagrama resumido a seguir: Figura 2 - Sistema de transmissão 765 kv e interligação Sul - Sudeste Com base na figura 2, são apresentadas as definições dos Principais Fluxos que serão importantes para a compreensão da ocorrência: FIPU Somatório do fluxo das LTs 500 kv Itaipu (60 Hz) - Foz do Iguaçu, chegando em Foz do Iguaçu, medido em Foz do Iguaçu. Este fluxo é semelhante à geração da UHE Itaipu 60 Hz. FSE Fluxo para o Sudeste - é o somatório dos fluxos (em MW) nas linhas de transmissão 765 kv Ivaiporã - Itaberá circuitos 1, 2 e 3 que partem da SE Ivaiporã para SE Itaberá, medido na SE Ivaiporã. RSE Recebimento pelo sistema Sudeste é o somatório dos fluxos (em MW) nos seguintes elementos: LT 765 kv Ivaiporã (*) / Itaberá (3 circuitos); LT 230 kv Assis (*) / Londrina (ELETROSUL); LT 230 kv Assis (*) / Londrina (COPEL); LT 230 kv Chavantes (*) / Figueira; LT 230 kv Dourados (*) / Guaíra; LT 138 kv Rosana (*) / Loanda; LT 88 kv Salto Grande (*) / Andirá circuitos 1 e 2; LT 500 kv Ibiúna (*) / Bateias circuitos 1 e 2 e LT 525 kv Londrina / Assis (*). (*) - Ponto de medição RSUL Recebimento pelo sistema Sul é o somatório dos fluxos (em MW) nos seguintes elementos: Transformação 765 (*) / 525 kv da SE Ivaiporã; 12

13 LT 230 kv Assis (*) / Londrina (ELETROSUL); LT 230 kv Assis (*) / Londrina (COPEL); LT 230 kv Chavantes (*) / Figueira; LT 230 kv Dourados (*) / Guaíra; LT 138 kv Rosana (*) / Loanda; LT 88 kv Salto Grande (*) / Andirá circuitos 1 e 2; LT 500 kv Ibiúna (*) / Bateias circuitos 1 e 2 e LT 525 kv Londrina / Assis (*). (*) - Ponto de medição FSUL Fornecimento do Sul para o Sudeste - Recebimento pelo Sul com valor negativo, significa que o Sistema da região Sul está fornecendo energia para o Sistema da região Sudeste. Fba-in é o fluxo de potência ativa nas LT 500 kv Ibiúna / Bateias circuitos 1 e 2, no sentido da SE Bateias para SE Ibiúna, medido na SE Bateias Fin-ba é o fluxo de potência ativa nas LT 500 kv Ibiúna / Bateias circuitos 1 e 2, no sentido da SE Ibiúna para SE Bateias, medido na SE Ibiúna SISTEMA DE TRANSMISSÃO 600 KV (HVDC) A conexão do sistema de geração de Itaipu 50 Hz ao sistema de Furnas ocorre no barramento de 500 kv da SE Foz do Iguaçu por meio de 4 (quatro) linhas de transmissão em 500 kv, 2 (duas) delas diretamente para Foz do Iguaçu 50 Hz e duas outras, que passam antes pela SE Margem Direita, do lado paraguaio, onde é feita a conexão com o sistema elétrico daquele país, conforme o diagrama da figura 3. Na SE Foz do Iguaçu-50 Hz a energia proveniente da UHE Itaipu-50 Hz passa pela estação conversora de Foz do Iguaçu de onde partem 2 (duas) linhas de transmissão em 600 kv em corrente continua que interligam os dois bipolos desta estação à estação inversora de Ibiuna no estado de São Paulo. A estação inversora de Ibiuna conecta-se ao barramento de 500 kv da SE por meio de 2 (dois) bancos de transformadores 345/500 kv 1000 MVA cada. A SE Ibiúna conecta-se ao sistema de transmissão do principal centro de carga da região Sudeste (área São Paulo e região Sul) por meio de 6 (seis) linhas de transmissão em 345 kv e de 3 (três) linhas de transmissão em 500 kv, discriminadas a seguir: 2 (duas) linhas de transmissão 345 kv para a SE Interlagos da CTEEP; 2 (duas) linhas de transmissão 345 kv para a SE Guarulhos de Furnas; 2 (duas) linhas de transmissão 345 kv para a SE Tijuco Preto de Furnas; 2 (duas) linhas de transmissão 500 kv para a SE Bateias da Copel; 1 (uma) linha de transmissão 500 kv para a SE Campinas de Furnas. A configuração completa do sistema de transmissão 600 kv, em corrente contínua pode ser 13

14 visualizada através do diagrama resumido da figura 3: Figura 3 - Sistema de Geração em 50 Hz e transmissão 600 kv em Corrente Contínua 1.3 DIRETRIZES PARA A TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA ENTRE AS REGIÕES SUL E SUDESTE Conforme consta no Programa Mensal de Operação PMO - Metas e Diretrizes para a Semana Operativa de 07/11/2009 a 13/11/2009: a geração da UHE Itaipu e das usinas localizadas principalmente nas bacias dos rios Iguaçu, Uruguai e Jacuí, será dimensionada de modo a minimizar o risco e/ou evitar a ocorrência de vertimentos para controle do nível de armazenamento de seus reservatórios, sendo estas disponibilidades energéticas transferidas para as regiões SE/CO, respeitando-se as restrições elétricas e operativas das usinas, bem como os limites do sistema de transmissão. 1.4 SITUAÇÃO DO SISTEMA INTERLIGADO ÀS 22h12min ANTES DO BLECAUTE No momento anterior à perturbação, às 22h12min, o SIN compreendendo as interligações regionais e o tronco de 765 kv estava operando dentro de critérios que poderiam vir a suportar contingências duplas. A área afetada do SIN encontrava-se nas seguintes condições de operação: Geração das principais usinas Geração da UHE Itaipu - 60 Hz: 5564 MW; Geração da UHE Itaipu - 50 Hz: 5329 MW (Elo-CC para o Brasil); Geração da UTN Angra I: 553 MW; Geração da UTN Angra II: 1084 MW; Geração das usinas do rio Paranaíba: 3071 MW; Geração associada ao 440 kv (UHEs Água Vermelha, Ilha Solteira, Três Irmãos, Jupiá 440 kv, 14

15 Taquaruçu, Porto Primavera e Capivara) + Geração da UHE Marimbondo + Fluxo nos 2 TR 500/440 kv da SE Água Vermelha: 7301 MW Principais fluxos Fluxo para o Sudeste (FSE) Fluxo no ELO CC Fluxo das LT 500 kv Itaipu 60 Hz/Foz do Iguaçu(*) (FIPU) Recebimento pelo Sistema Sudeste (RSE) Recebimento pelo Sistema Sul (RSUL) Fluxo nas LT 500 kv Ibiúna / Bateias(*) C1 e C2 (Fba-in) Fluxo para o Rio de Janeiro (FRJ) Fluxo para a Região Central de Minas Gerais (FMG) Fluxo na interligação Norte/Sudeste (FNS) Fluxo na interligação Sudeste/Nordeste (FSENE) Fluxo na interligação Norte/Nordeste (FNE) Fluxo Serra da Mesa (FSM) Fluxo na LT 525 kv Assis Londrina Carga da ANDE: MW MW MW MW MW MW MW MW MW 394 MW 294 MW 222 MW 662 MW 980 MW Fluxos em linhas de transmissão e Carregamentos de transformadores LT 500 kv Itaipu* / Foz do Iguaçu (C1, C2, C3 e C4) 5492 MW LT 765 kv Foz do Iguaçu* / Ivaiporã (C1, C2 e C3) 5466 MW LT 765 kv Ivaiporã* / Itaberá (C1, C2 e C3) 6545 MW Transformação 765*/512/69 kv da SE Ivaiporã (FUR) (AT1, AT2 e AT3) MW Compensadores síncronos da SE Ibiúna (CS2, CS3 e CS4) MVAr Compensador síncrono 1 da SE Grajaú 88 MVAr Montantes de carga Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Região Norte Nordeste SIN MW MW MW MW MW MW Limites de RSE, FSE e Fba-in Limites vigentes para o horário do início do blecaute (carga pesada), conforme a Instrução de Operação - OPERAÇÃO NORMAL DA INTERLIGAÇÃO SUL/ SUDESTE - IO ON.SSE Revisão n 35 de 30/10/2009, integrante do Submódulo dos Procedimentos de Rede: 15

16 CARGA PESADA Tensão 500 kv em Itaipu 60 Hz 500 < V < V < V < V 525 N UG Geração Itaipu 60 Hz RSE FSE Fba-in RSE FSE Fba-in RSE FSE Fba-in RSE FSE Fba-in <G 5800 (*) (*) (*) <G Gmin <G Tabela 1 - Limites de RSE, FSE e Fba-in ( Fonte: RAP ONS-RE-3-252/2009) Como se pode observar, o ONS não estava adotando nenhuma medida adicional de segurança para a operação do sistema, em face de eventuais sinalizações de tempo severo. Pelas informações apresentadas pelo próprio ONS, pode se verificar que a geração da UHE Itaipu-60 Hz, foi reduzida no período aproximado de 14h00 às 19h00, em face do alerta de tempo severo para a região da LT 765 kv Foz do Iguaçu/Ivaiporã. Por volta de 19h00, em função da melhora geral das condições do tempo, o ONS decidiu elevar a geração da UHE Itaipu-60 Hz, para atendimento à ponta de carga do SIN, ficando acima do valor programado até o momento ocorrência Alterações do despacho da UHE Itaipu-60 Hz em face do alerta de tempo severo Estas informações demonstram que, de acordo com a diretriz energética constante do PMO vigente no dia do blecaute, o ONS vinha despachando a UHE Itaipu e as usinas da região Sul em seus valores máximos, maximizando conseqüentemente o recebimento de energia pela região Sudeste (RSE) e o fluxo nas LT 765 kv Ivaiporã/Itaberá (FSE). Para possibilitar esta operação, conforme consta no Relatório de Análise de Perturbação RAP ONS-RE-3-252/2009, de 14 de dezembro de 2009, o Controle Automático de Geração - CAG do COSR- S/ONS estava desligado no momento do blecaute, em face das usinas da região Sul estarem operando sem margem de regulação da freqüência, para possibilitar a maximização de sua geração. 16

17 Figura 4 Alterações do despacho da UHE Itaipu-60 Hz no dia 10/11/2009 A fiscalização da ANEEL/SFE constatou que há um sistema rudimentar de monitoramento de precipitações pluviométricas na SE Itaberá. As Figuras 5 e 6 mostram este sistema. Figura 5 - Sistema de monitoramento da quantidade de chuvas na SE Itaberá (mm/dia) 17

18 Figura 6 - Instrumentos utilizados para medição da quantidade de chuva na SE Itaberá A chuva é capturada em um recipiente de vidro com um funil acoplado na parte superior e a coleta dos dados pluviométricos é feita diariamente pela manhã, de forma manual. De acordo com Furnas no dia 10 de novembro de 2009 o registro observado foi de 0,3 mm e no dia 11 de novembro de 2009 de 36,3 mm. Portanto, pelas informações de Furnas, o valor acumulado de 36,3 mm de chuva refere-se ao período de 24 horas compreendido entre a manhã do dia 10 e a manhã do dia 11 de novembro de Recomendação (R.1) Recomenda-se a Furnas a instalação de estações pluviométricas que possam aferir precisamente (equipadas com pluviógrafos e recursos de telemetria) os índices pluviométricos nas subestações de 765, 500 e 345 kv, prioritariamente para as subestações do sistema de transmissão de 765 kv, devido a importância estratégica destas instalações. 2. C.2 OPERAÇÃO 2.1 PROPAGAÇÃO DA OCORRÊNCIA O Relatório de Análise de Perturbação RAP ONS-RE-3-252/ Análise da perturbação do dia 10/11/2009 às 22h13min, de 14 de dezembro de 2009, envolvendo o desligamento dos três circuitos da LT 765 kv Itaberá - Ivaiporã relata que: A perturbação teve início com uma falta monofásica, envolvendo a fase Branca, na LT 765 kv Itaberá - Ivaiporã C1, durante condições climáticas adversas. Instantes após, com esta primeira falta ainda presente, ocorreu outra falta monofásica, desta vez envolvendo a fase Vermelha, na LT 765 kv Itaberá Ivaiporã C2. Em seqüência, ainda com as duas primeiras faltas presentes, ocorreu uma terceira falta monofásica, envolvendo a fase Azul, esta localizada na Barra A de 765 kv da SE 18

19 Itaberá. Assim sendo, as faltas ocorreram quase que simultaneamente nos citados circuitos C1 e C2 e na Barra A de 765 kv da SE Itaberá, permanecendo presentes por alguns instantes, configurando para o SIN, um curto-circuito trifásico envolvendo a terra, na SE Itaberá, até o instante em que foi iniciado o processo de eliminação dos defeitos, com a retirada de serviço dos componentes afetados. A falha na LT 765 kv Itaberá - Ivaiporã C1 foi eliminada pelas atuações das proteções Principais e Alternadas de distância, baseadas no princípio de ondas trafegantes, em ambos os terminais. A falha na LT 765 kv Itaberá - Ivaiporã C2 foi eliminada pelas atuações das proteções de sobrecorrente direcionais, em ambos os terminais. A falha na Barra A 765 kv, da SE Itaberá, foi eliminada pela atuação da proteção Diferencial de Barra local. Instantes após a eliminação desta última falta, houve a atuação da proteção de sobrecorrente instantânea residual do Reator shunt da LT 765 kv Itaberá - Ivaiporã C3, em Ivaiporã, acarretando o desligamento dessa LT, interrompendo totalmente a conexão entre as SEs Itaberá e Ivaiporã. Na UHE Itaipu - 60 Hz ocorreram os desligamentos das UGs 10, 12, 14, 18 e 18A, rejeitando 3100 MW de geração, por atuação das Lógicas 15 e 8 do Esquema de Controle de Emergência ECE do tronco de 765 kv, devido à perda tripla nesse tronco de 765 kv, ocorrida no trecho entre as SEs Itaberá e Ivaiporã, promovendo o ilhamento e a preservação da região Sul. No instante da perturbação a UHE Itaipu - 60 Hz operava com 9 Unidades Geradoras sincronizadas. Face ao distúrbio mencionado acima ocorreu a abertura da LT 500 kv Bateias - Ibiúna C1 e C2, por sobrecarga e oscilação de potência entre os subsistemas Sul e Sudeste, com elevação da freqüência no subsistema Sul a 63,5 Hz e redução da freqüência no subsistema Sudeste a 58,3 Hz. Instantes após os eventos até aqui mencionados ocorreram, principalmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, desligamentos de unidades geradoras e de diversas Linhas de Transmissão, estas pelas suas proteções de distância, em decorrência da oscilação de potência experimentada pelo Sistema. Em decorrência da elevação de freqüência na Região Sul, em taxa elevada, ocorreu a abertura da LT 765 kv Foz do Iguaçu Ivaiporã C1, C2 e C3, por atuação da Lógica 4 do ECE do tronco de 765 kv, isolando a Usina de Itaipu 60 Hz, que permanecia até então conectada ao Sistema Sul. Pelos mesmos motivos já descritos, foram desligadas também, pelas suas proteções, as linhas de Interligação do Sistema do Mato Grosso do Sul com as Regiões Sul e Sudeste, levando este Sistema ao colapso. Com as aberturas mencionadas, ocorreu colapso de tensão na região Sudeste, notadamente na região de São Paulo, desligando o Sistema de Transmissão HVDC pela atuação da proteção de mínima tensão CC, interrompendo um fluxo de MW, por este Elo CC, ficando a Usina de Itaipu 50 Hz isolada do Sistema Interligado Nacional (SIN). Nestas circunstâncias não ocorreu, como era esperada, a separação automática de duas Unidades Geradoras sincronizadas na UHE Itaipu 50 Hz com o Sistema Elétrico Paraguaio. Este Sistema Especial de Proteção é objeto de análise da Comissão Mista de Operação Brasil Paraguai (CMO). O distúrbio ocorrido no SIN provocou colapso nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul e atuações do ERAC, rejeitando cargas na Região Nordeste e Áreas Minas, Goiás, Mato Grosso e Acre/Rondonia, esta última após sua separação do Sistema Sudeste/Centro Oeste, formando ilha em torno da UHE Samuel e da UTE Termonorte II. 19

20 2.2 OUTRAS OCORRÊNCIAS NO SISTEMA 765 kv EM JULHO DE 2009 No mês de julho de 2009 foram verificadas duas ocorrências envolvendo o sistema de transmissão em 765 kv de Furnas, que devido as condições do despacho de geração, da carga do sistema, da topologia da rede e da atuação eficaz dos Esquemas de Controle de Emergência, não se propagaram para o restante do SIN, que serão apresentadas a seguir Ocorrência do dia 4 de julho de 2009 às 18h36min Na perturbação do dia 4 de julho de 2009, está registrada na Síntese Semanal das Principais Perturbações Ocorridas no Sistema Interligado Nacional, emitida pelo ONS com a seguinte redação: A perturbação consistiu no desligamento automático da LT 750 kv Foz do Iguaçu - Ivaiporã C2, devido à ocorrência de um curto-circuito monofásico envolvendo a fase Branca (fase B - FURNAS), devido à descarga atmosférica. A falha foi eliminada em 55 ms pelas atuações das proteções Principal e Alternada de sobrecorrente de seqüência negativa, associadas aos esquemas de teleproteção permissivos por sobrealcance, no terminal de Foz do Iguaçu e pelas atuações das proteções Principal e Alternada de sobrecorrente de seqüência zero em subalcance, no terminal de Ivaiporã. A falha foi localizada, com o auxílio de ferramenta computacional, a cerca de a 59% do comprimento da linha, medidos a partir do terminal de Foz do Iguaçu. Atuou o religamento automático com sucesso da LT 765 kv Foz do Iguaçu - Ivaiporã C2. Simultaneamente ocorreu o desligamento da LT 765 kv Foz do Iguaçu - Ivaiporã C1, pela atuação da proteção Principal de principio de ondas trafegantes no terminal de Foz do Iguaçu, devido a ruído nos canais de carrier e pela recepção de sinal de transferência de disparo no terminal de Ivaiporã. (grifo da SFE). Não houve a atuação do esquema de religamento automático da LT 765 kv Foz do Iguaçu - Ivaiporã C1. Houve a atuação do ECE da interligação Sul / Sudeste (lógica 14), desligando 4 unidades geradoras na UHE Itaipu (UG10, UG11, UG15, UG17) em aproximadamente 300 ms, conforme informação de Itaipu. Destaca-se que, em perturbação similar ocorrida no dia 10/01/2009, conforme RAP RE , o tempo de atuação deste ECE foi de 331ms. Houve atuação do ECE provisório para evitar a abertura da interligação Norte/Sudeste, desligando 2 unidades geradoras em Tucuruí (UG5 e UG 17). A geração da UHE Itaipu reduziu de 5681 MW para 3200 MW Ocorrência do dia 22 de julho de 2009 às 23h41min No dia 22/07/2009, às 23h41min, ocorreram desligamentos automáticos envolvendo as LTs 765 kv Ivaiporã - Itaberá C1, C2 e C3, que provocaram a rejeição de 3180 MW de geração da UHE Itaipu 60 Hz e 627 MW de geração da UHE Tucuruí. No Relatório RAP ONS-RE-3-170/2009, consta a descrição da ocorrência, sequência dos desligamentos, providências em andamento (item7) e conclusões, descritos a seguir: A perturbação teve início com uma falta monofásica, envolvendo a fase Branca (fase B 20

21 FURNAS), na LT 765 kv Ivaiporã - Itaberá C1, provocada por descarga atmosférica, eliminada pelas atuações das proteções Principais e Alternadas, associadas aos esquemas de teleproteção, em ambos os terminais. Houve a atuação do religamento automático com sucesso, seguido de novo curto-circuito na mesma fase, provocando novo desligamento da linha. Instantes após ocorreu outra falta monofásica, desta vez envolvendo a fase Vermelha (fase A FURNAS), na LT 765 kv Ivaiporã - Itaberá C2, também provocada por descarga atmosférica, eliminada pelas atuações das proteções Principais e Alternadas, em ambos os terminais. Posteriormente ocorreu outra falta monofásica, envolvendo a fase Azul (fase C FURNAS), na Barra A de 765 kv da SE Itaberá, também provocada por descarga atmosférica, eliminada pela atuação da proteção Diferencial de Barra. Durante esta última falha ocorreu o desligamento da LT 765 kv Ivaiporã-Itaberá C3, por atuação da proteção diferencial do Reator de linha na SE Itaberá, provocando a abertura da interligação entre as SEs Ivaiporã e Itaberá. Seqüência dos desligamentos (item 3) 3.1 A perturbação teve início aproximadamente às 23h41min10seg com um curtocircuito monofásico, envolvendo a fase Branca (fase B FURNAS), na LT 765 kv Ivaiporã Itaberá C1, provocada por descarga atmosférica. (grifo da SFE) A falta foi eliminada em 49 ms pelas atuações das proteções Principais e Alternadas de distância para faltas a terra (GE-MOD III), em zonas de sobrealcance, associadas aos esquemas de teleproteção, em ambos os terminais 3.2 Cerca de 1 segundo após o início da falha no C1 ocorreu o religamento automático do mesmo no terminal Líder de Itaberá, e, instantes após, no terminal Seguidor de Ivaiporã. 3.3 Aproximadamente 1,564 s (T1) após o início da falha no C1, e com o mesmo já religado, ocorreu uma nova falha, envolvendo a fase B deste mesmo circuito. A falta foi eliminada em 35 ms pelas atuações das proteções Principais e Alternadas, de distãncia para falhas a terra, em ambos os terminais. Não houve atuação do religamento automático já que esta nova falha ocorreu dentro do tempo de Reset do esquema de religamento automático. Quase que simultaneamente a esta nova falha ocorrida no C1, ocorreram as seguintes falhas: Em T2=T1+ 12 ms, falha na fase A da LT 765 kv Ivaiporã Itaberá C2, eliminada pelas atuações das proteções Principais e Alternadas, baseadas no princípio de ondas trafegantes (RALZA-ABB), em ambos os terminais. Em T3= T2 + 4 ms, falha na fase C da Barra A de 765 kv da SE Itaberá, eliminada em aproximadamente 40 ms pela atuação da proteção diferencial de Barras. 3.4 Estas falhas provocaram os desligamentos das LTs 765 kv Ivaiporã-Itaberá C1 e C2, e, momentaneamente o C3 assumiu todo o fluxo de potência do tronco de 765 kv entre Ivaiporã e Tijuco Preto. Entretanto a LT 765 kv Ivaiporã-Itaberá C3 veio também a desligar por atuação incorreta da proteção diferencial do Reator de linha no terminal de Itaberá. (grifo da SFE) As causas da atuação incorreta da proteção diferencial do Reator de linha do C3 no terminal de Itaberá ainda estão sendo investigadas por FURNAS. Análise preliminar realizada aponta como causa possível a saturação dos TCs de Bucha do Reator, que alimentam a proteção diferencial, provocada pela presença de componente DC na corrente de contribuição do Reator para o curto-circuito na Barra da SE Itaberá. Providências em andamento (item 7) 21

22 7.1 FURNAS informou que foram realizados testes no relé diferencial do Reator da LT 765 kv Ivaiporã-Itaberá C3 do terminal de Itaberá e não foram encontradas anormalidades, o que reforça a tese de que sua atuação incorreta foi provocada pela saturação de TC em presença de componente DC. 7.3 FURNAS informou que está providenciando o reajuste das unidades instantâneas de sobrecorrente dos Reatores das LTs 765 kv Ivaiporã-Itaberá C1 e C2 que atuaram incorretamente nesta perturbação. Prazo: Setembro/ FURNAS informou que está providenciando a substituição do Isolador de Pedestal que foi encontrado danificado na SE Itaberá. Prazo: Setembro/2009 Logo após a elaboração do RAP ONS , Furnas encaminhou ao ONS, a programação para alteração dos reajustes das unidades instantâneas de sobrecorrente incluindo os reatores da LT 765 kv Ivaiporã Itaberá C3. A corrente observada na ocorrência foi de aproximadamente 1200 A e a alteração prevista nos reajustes dos relés dos reatores dos três circuitos foi de 800 para 1600A. Conclusões (item 8) 8.1 A perturbação foi provocada por falhas internas nas LTs 765 kv Ivaiporã-Itaberá C1 e C2, ocorridas próximo à SE Itaberá, provocadas por descargas atmosféricas durante temporal e foi agravada pelo desligamento da LT 765 kv Ivaiporã-Itaberá C3 por atuação incorreta de sua proteção diferencial para uma falha externa ocorrida na Barra A de 765 kv da SE Itaberá. 8.2 A atuação da Lógica 8 dos ECE do tronco de 765 kv foi fundamental para evitar maiores conseqüências para o SIN após a perda tripla de LTs de 765 kv ocorrida, cortando o excedente a 4 Unidades Geradoras em Itaipu 60 Hz (grifo SFE). Furnas informou (ver item 7.3) durante a elaboração do RAP da perturbação do dia 22/07/2009 que estava providenciando a alteração das unidades instantâneas de sobrecorrente dos reatores das LT 765 kv Ivaiporã - Itaberá C1 e C2 que atuaram incorretamente nesta perturbação. Estas alterações, também, deveriam ser executadas nos reatores do circuito 3. O prazo para execução era setembro de Apesar do período longo (mais de dois meses) para execução de simples reajustes de proteção com atuações incorretas, o sistema de transmissão ficou sujeito a risco de novos desligamentos, em face de que o serviço não foi concluído no prazo estipulado. No dia 10 de novembro, decorridos três meses e 20 dias da ocorrência de 22/7/2009, o ajuste da proteção de sobrecorrente residual do reator do C3 em Ivaiporã não havia sido alterado de 800 A para 1600 A, quando ocorreu uma corrente de cerca de 1500 A, provocando o desligamento do terceiro circuito entre Ivaiporã e Itaberá, abrindo a interligação elétrica entre as duas subestações. Em resumo, os desligamentos das três linhas de transmissão 750 kv Ivaiporã Itaberá foram decorrentes de curtos-circuitos simultâneos nos isoladores dos circuitos 1 e 2 em Itaberá e na seqüência por atuação da proteção da unidade instantânea de sobrecorrente residual do reator do C3 desta LT em Ivaiporã. Ocorreu ainda defeito no isolador da fase C da barra A de 765 kv da SE Itaberá. 22

23 3. C.3 PROTEÇÃO E RELÉS SEMI-ESTÁTICOS 3.1 ASPECTOS GERAIS - OCORRÊNCIA DO DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2009 Na ocorrência do dia 10 de novembro de 2009 as proteções das linhas de transmissão 765 kv Itaberá - Ivaiporã circuitos 1 e 2 atuaram corretamente. O circuito 3 desligou pela atuação da proteção de sobrecorrente residual do reator na LT no terminal de Ivaiporã, devido à pendência na alteração do ajuste de sua unidade instantânea. Entretanto, nos circuitos 1 e 2 desta LT ainda estão instaladas relés semiestáticos cuja tecnologia já se encontra obsoleta. No sistema de Furnas existe uma grande quantidade de relés semi-estáticos com histórico de atuações incorretas nas linhas de 765, 500 e 345 kv constatadas em várias ocorrências no sistema de transmissão de Furnas. A título de ilustração, a partir de 2003 foram registradas importantes ocorrências no Sistema Interligado Nacional cujos resumos estão indicados a seguir. 3.2 OCORRÊNCIA DO DIA 16/09/2003 RAP RE ENVOLVENDO AS LT 765 kv ITABERÁ - IVAIPORÃ C1 E C2 e ITABERÁ -TIJUCO PRETO C1 A perturbação teve início às 03h13min, com uma falha monofásica, provocada por descarga atmosférica, na LT 750 kv Itaberá-Ivaiporã C2 (grifo da SFE), envolvendo a fase A e a terra e localizada, com o auxílio de ferramenta computacional, à cerca de 2% do comprimento da linha, a partir do terminal de Itaberá. A falha foi eliminada por atuação das proteções Principais e Alternadas, tipo GE-MOD III (grifo da SFE), unidades detetoras de faltas desbalanceadas em sub e sobrealcance, estas últimas associadas aos esquemas de teleproteção de comparação direcional por desbloqueio da linha, em ambos os terminais, sendo que o terminal de Itaberá abriu em 40 ms e o terminal de Ivaiporã em 69 ms. Houve atuação do esquema de religamento automático da linha, com a mesma sendo energizada pelo terminal Líder de Itaberá, após transcorridos 1022ms(tempo morto do esquema de religamento automático), ocorrendo novo curto-circuito (grifo da SFE), envolvendo a mesma fase A e a terra, na mesma localização, vindo a linha a desligar de forma definitiva por atuação das mesmas proteções neste terminal. Cerca de 5 ms após a abertura do terminal de Itaberá da LT 750 kv Itaberá-Ivaiporã C2 para a falha inicial ocorrida na fase A, ocorreu um outro curto-circuito monofásico, também provocado por descargas atmosféricas (grifo da SFE) que ocorriam na região de Itaberá, envolvendo inicialmente a fase C, evoluindo a seguir para bifásicoterra, envolvendo as fases A e C, na LT 750 kv Itaberá-Ivaiporã C1. A falha foi eliminada por atuação das proteções Principais e Alternadas, tipo ABB- RALZA, baseadas no princípio de ondas trafegantes, através dos esquemas de teleproteção de comparação direcional por desbloqueio da linha, em ambos os terminais, sendo que o terminal de Itaberá abriu em 71 ms e o terminal de Ivaiporã em cerca de 100 ms após a ocorrência desta falha. Não houve atuação do esquema de religamento automático, tendo em vista que houve a evolução da falha de monofásica para bifásica e as linhas de 750 kv do sistema de transmissão de Furnas só religam para falhas monofásicas. Com o desligamento automático da LT 750 kv Itaberá-Ivaiporã C1 ficou caracterizada a perda dupla de LTs de 750 Kv (grifo da SFE), ocorrendo então a sensibilização da Lógica 15 dos ECE deste tronco, provocando o desligamento das UGs 10 e 18 da UHE Itaipu 60 Hz, cerca de 470 ms após a ocorrência da primeira falha na LT 23

24 750 kv Itaberá-Ivaiporã C2, rejeitando 1324 MW de geração destas duas unidades geradoras. Simultaneamente a falha ocorrida na LT 750 kv Itaberá-Ivaiporã C1 ocorreu o desligamento automático da LT 750 kv Itaberá-Tijuco Preto C1, por atuações incorretas das proteções Principais e Alternadas, ABB tipo RALZA, (grifo da SFE) baseadas no princípio de ondas trafegantes, e lógicas de teleproteção associadas. O terminal de Itaberá abriu em cerca de 78 ms após o início da falha. Não foi possível determinar o instante exato da abertura do terminal de Tijuco Preto, pois os RDPs desta SE estavam fora de operação, em processo de substituição dos HDs. Os desligamentos das LTs 750 kv Itabera-Ivaiporâ C1 e LT 750 kv Itaberá-Ivaiporã C2 caracterizou a perda série de dois circuitos de 750 kv, sensibilizando a Lógica 12 dos ECE deste tronco, que entretanto não provocou desligamento adicional de unidade geradora em Itaipu 60 Hz, porque a máquina que estava seletada para corte através desta Lógica já havia sido desligada por atuação da Lógica 15. Ocorreu ainda o desligamento automático da LT 500 kv Campinas-Cachoeira-Paulista, por atuação incorreta da unidade de medida de distância da proteção Principal para falhas entre fases (grifo da SFE), 1a zona, no terminal de Campinas e por recepção de transferência de disparo no terminal de Cachoeira Paulista, sendo que não foi possível determinar o instante exato de seu desligamento. Cerca de 31 ms após a tentativa de religamento automático, sem sucesso, da LT 750 kv Itaberá-Ivaiporã C2 no terminal de Itaberá, ou seja 1280 ms após a ocorrência do primeiro curto-circuito nesta LT, ocorreu o desligamento automático da LT 750 kv Itaberá-Tijuco Preto C2, por recepção de transferência de disparo no terminal de Itaberá. No terminal de Tijuco Preto ocorreu a atuação incorreta (grifo da SFE) da unidade de trip direto (I0 KI1T), detetora de faltas desbalanceadas, da proteção Principal GE-MOD III. O instante de atuação desta proteção no terminal de Tijuco Preto não foi registrado, mas supõe-se que tenha ocorrido em cerca de 1270 ms após o início do primeiro curtocircuito. A causa da ocorrência deste sobrealcance ainda está sendo investigada por Furnas, mas é provável que esteja relacionada a problemas de ajuste. (grifo da SFE) Não houve atuação do esquema de religamento automático desta LT porque não houve atuação de unidade de medida da proteção no terminal Líder de Itaberá, que abriu por recepção de sinal de transferência de disparo. PROVIDÊNCIAS TOMADAS OU EM ANDAMENTO Furnas substituiu o relé SD-2H da proteção Principal da LT 500 kv Campinas-Cachoeira Paulista, no terminal de Campinas, por um relé sobressalente, tendo em vista sua atuação incorreta nesta perturbação Furnas está programando testes nas proteções/teleproteções Principal e Alternada RALZA da LT 750 kv Itaberá-Tijuco Preto C1, no sentido de identificar as causas de suas atuações incorretas nesta perturbação. Furnas informou que está providenciando também a supervisão das funções Local Blocking destas proteções, pois há suspeita de que elas tenham sido responsáveis pela atuação incorreta. (grifo da SFE) Prazo: Dezembro 2003 Furnas está programando verificações nos ajustes e teste de campo necessários, no sentido de identificar as causas da atuação incorreta da unidade de trip direto da proteção Principal da LT 750 kv Itaberá-Tijuco Preto C2, no terminal de Tijuco Preto. (grifo da SFE) Prazo: Dezembro

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