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1 o empreendedorismo inovador em movimento

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4 Assista ao vídeo sobre os 30 anos de empreendedorismo inovador brasileiro e conheça melhor a nossa história.

5 sumário Nossa trajetória página 8 Nossas parcerias página 16 Nossos resultados página 28 Nosso futuro página 38

6 APRESENTAÇÃO É com enorme satisfação que celebramos os 30 anos do movimento de empreendedorismo inovador brasileiro, completados em Desde o Programa de Implantação de Parques de Tecnologia, lançado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em 1984, se consolidaram no país cerca de 400 incubadoras de empresas e 90 iniciativas de parques tecnológicos. Em três décadas, vivenciamos um inquestionável salto quantitativo e, acima de tudo, qualitativo. O somatório das conquistas não deixa dúvida de que esse movimento deu certo. E o mais importante: está preparado para fazer ainda mais pelo país. Empenhada em viabilizar essa contribuição, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) foi criada três anos após o marco inicial do movimento no Brasil, em Hoje, reunindo cerca de 300 associados, entre incubadoras de empresas, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação, a Associação assume o papel fundamental de garantir a continuidade e a sustentação dos resultados construídos ao longo de décadas. Com essa missão ingressamos em um novo ciclo de nosso movimento, marcado não apenas pela transição geracional de seus líderes e gestores, mas também pelo surgimento de novos atores, que agora dividem com parques tecnológicos e incubadoras de empresas o cenário do empreendedorismo e da inovação. Reiterando sua função de liderança, a Anprotec acredita que este é o momento da agregação, ou seja, de aproximar do movimento todos aqueles que compartilham de nossos interesses e sonhos. 6 Apresentação

7 A união de esforços não será suficiente, no entanto, se não nos debruçarmos sobre a difícil tarefa de mensurarmos o impacto de nossa atuação. Precisamos quantificar e avaliar constantemente o quanto geramos de conhecimento e riquezas para o Brasil. Esse respaldo estatístico é essencial para que continuemos a defender investimentos e políticas públicas para o setor. A Associação, por meio de suas publicações, pesquisas e estudos, busca sistematizar e consolidar essas informações, mas é necessário maior engajamento e dados mais robustos que comprovem a relevância do setor para o desenvolvimento econômico brasileiro. Temos um movimento que caminha fortemente para a interiorização, apoiando o desenvolvimento de segmentos vocacionados a dinamizar as economias locais e regionais. Transformar os ambientes de inovação em plataformas de desenvolvimento e de mudança social consolida-se como uma importante bandeira da Associação para os próximos anos. Nosso país é hoje mais empreendedor e mais inovador que há três décadas, mas precisamos ainda, unidos, olhar com coragem para os desafios que se apresentam. Nesse contexto, esta publicação tem por objetivo, além de relatar brevemente as conquistas de nosso movimento entre 1984 e 2014, indicar quais desses desafios exigem atenção imediata, para trabalharmos junto a nossos parceiros ao longo da próxima década. Na expectativa de chegar a 2024 com todos eles superados, convocamos nosso movimento à ação. Juntos, seguiremos construindo essa história que tanto nos orgulha. Francilene Procópio Garcia Presidente da Anprotec Apresentação 7

8 NOSSA TRAJETÓRIA Em meados da década de 1980, o Brasil passava por um período de insegurança política e econômica. Pouco tempo depois, o país iniciaria o processo de redemocratização e assistiria ao surgimento de diferentes movimentos que buscavam viabilizar o desenvolvimento econômico. Um desses movimentos estava focado em gerar negócios baseados no conhecimento e tinha como principais protagonistas as incubadoras de empresas e os parques tecnológicos. O marco inicial do surgimento do empreendedorismo inovador no Brasil data de 2 de fevereiro de 1984, quando o então presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, assinou a Resolução Executiva 084/84, instituindo o Programa de Implantação de Parques de Tecnologia. A medida, pioneira na América Latina, contemplava seis projetos de parques em diferentes regiões do Brasil. EM 1987, POUCOS ANOS DEPOIS DO INÍCIO DO MOVIMENTO, FOI CRIADA SUA MAIS IMPORTANTE ENTIDADE REPRESENTATIVA: A ANPROTEC As cidades escolhidas para abrigar esses parques foram Petrópolis (RJ), São Carlos (SP), Campina Grande (PB), Manaus (AM), Joinville (SC) e Santa Maria (RS) onde se supunha haver massa crítica e tecnologias aptas a serem desenvolvidas. Dos seis projetos previstos, dois prosperaram, apesar das adversidades: Campina Grande e São Carlos. Além das iniciativas paraibana e paulista, despontou um projeto de parque tecnológico em Florianópolis (SC), que foi acrescentado posteriormente ao programa do CNPq (veja mapa ao lado). 8 Nossa trajetória

9 A ausência de informações sistematizadas sobre o movimento demandaram um mapeamento mais detalhado do que estava sendo feito no país e na América Latina. Ainda em 1986, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Agência Brasileira de Inovação (Finep) encomendaram um estudo para avaliar ações de apoio a empresários inovadores. Os resultados do levantamento foram divulgados no primeiro seminário de parques e incubadoras de empresas, realizado em 1987 nas dependências do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), no Rio de Janeiro. Este encontro marca também o surgimento da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Instituída poucos anos após iniciativas similares ao redor do mundo a National Business Incubation Association (NBIA), nos Estados Unidos, European Business and Innovation Center Network (EBN) e a International Association of Science Parks (IASP), a Anprotec passou a reunir diversas entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação no Brasil. Manaus Campina Grande Municípios incluídos no Programa de Implantação de Parques de Tecnologia São Carlos Petrópolis Iniciativas incluídas no Programa e que prosperaram Projeto acrescentado posteriormente ao Programa e que prosperou Santa Maria Joinville Florianópolis Nossa trajetória 9

10 LINHA DO TEMPO Primeira edição do curso Planejamento e gerenciamento de incubadoras, realizado em Florianópolis (SC), em parceria com a Capes. Instituição do Programa de Implantação de Parques de Tecnologia pelo CNPq. Criação da Anprotec e realização do primeiro Seminário de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas O estudo encomendado por OEA e Finep à Coppe/UFRJ e à USP mapeou ações de apoio ao empreendedorismo inovador na América Latina. Esse estudo aproximou os agentes do movimento no país. Primeiro convênio firmado entre Anprotec e Sebrae. O Brasil contava com sete incubadoras de empresas e três parques tecnológicos em operação. O Sebrae intensifica sua atuação no estímulo ao empreendedorismo inovador. 10 Nossa trajetória

11 O Brasil abrigava 27 incubadoras de empresas. Neste época, as incubadoras tecnológicas de cooperativas populares (ITCPs), ganham força no país. Criação do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador Realização do primeiro estudo sobre incubadoras e parques no Brasil. O Sebrae lança seus primeiros editais de apoio às incubadoras, acelerando a implantação desses ambientes em todo o Brasil. Sede da Anprotec é fixada em Brasília (DF). A Associação possuía, na época, uma dezena de associados. Conferência Internacional da IASP, realizada no Rio de Janeiro (RJ), em conjunto com o Seminário Anprotec. Nossa trajetória 11

12 LINHA DO TEMPO Realização da WCBI World Conference on Business Incubation, evento realizado por Anprotec, NBIA e a IASP. A Finep lança o Programa Inovar, para desenvolvimento da indústria de venture capital no Brasil. No mesmo ano, Anprotec e Finep promovem o 1o Inovar Venture Forum, voltado a empresas do movimento. O Brasil, por meio da Anprotec e do Sebrae, vence a concorrência mundial do infodev para implantação do projeto idisc Aprovação da Lei de Inovação. Lançamento do PNI Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos. O país iniciou os anos 2000 com 135 incubadoras de empresas. Surgimento, no Brasil, das primeiras iniciativas de incubadoras culturais da América Latina. 12 Nossa trajetória

13 Na comemoração dos 20 anos da Anprotec, o país possuía 30 parques tecnológicos em fase de planejamento. Realização do infodev Global Forum em Florianópolis, junto ao XIX Seminário da Anprotec. Lançamento do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne). O país abriga cerca de 400 incubadoras e 28 parques tecnológicos estão em operação Lançamento do SAPI Sistema de Acompanhamento de Parques e Incubadoras. O CNPq publica edital que destina R$ 12,3 milhões a ambientes de inovação brasileiros. Finep lança chamada pública de R$ 640 milhões para parques tecnológicos e empreendimentos inovadores. Nossa trajetória 13

14 Associação em movimento Representar o empreendedorismo inovador em um país de proporções continentais, fortalecendo a economia do conhecimento no Brasil. Esse é o desafio da Anprotec, entidade que representa cerca de 400 incubadoras de empresas e 94 iniciativas de parques tecnológicos, distribuídos em todas as regiões brasileiras. Líder do movimento no Brasil, a Associação atua por meio da promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conhecimento. Com cerca de 300 associados, a Anprotec tem a missão de agregar, representar e defender os interesses dessas instituições, além de consolidá-las como instrumentos para o desenvolvimento do país. A atuação bem sucedida de parques e incubadoras no Brasil caracteriza a trajetória e a evolução da Associação e contribui de forma relevante para consolidar a formação de uma forte e competitiva indústria baseada no conhecimento. Confiante no trabalho das instituições que representa, a Associação, em conjunto aos diversos parceiros envolvidos em cada uma de suas ações, segue contribuindo para que o empreendedorismo inovador colabore de forma decisiva para o desenvolvimento sustentável do país. Confira na página ao lado os números atuais do movimento. Com o projeto da Finep e da OEA as pessoas que estavam trabalhando esse tema no Brasil se conheceram. Poucos meses antes da realização do primeiro seminário decidimos, em um pequeno grupo, constituir uma Associação. Naquela época, nossas assembleias gerais eram realizadas em uma mesa, por uma dezena de pessoas Mauricio Guedes, diretor do Parque Tecnológico do Rio, presidente da Anprotec de 1995 a 1999 e ex-presidente da IASP 14 Nossa trajetória

15 384 incubadoras de empresas 94 iniciativas de parques tecnológicos postos de trabalho gerados empreendimentos incubados e graduados empreendimentos instalados A Anprotec comemora a maturidade do movimento de empreendedorismo inovador no país, um tema distante da realidade brasileira à época em que a Resolução do CNPq foi assinada, mas hoje consolidado como ferramenta importante de desenvolvimento econômico e social, presente na pauta governamental, em diferentes esferas, e cada vez mais próximo da sociedade R$ 533 milhões em faturamento em empresas incubadas e associadas R$ 4,1 bilhões em faturamento em empresas graduadas Fonte: Anprotec e MCTI, 2012 MCTI e UnB, parques tecnológicos em operação Francilene Garcia, presidente da Anprotec Nossa trajetória 15

16 NOSSAS PARCERIAS A história do movimento do empreendedorismo inovador no Brasil está diretamente relacionada à trajetória da Anprotec, entidade articuladora que reúne em torno de si e de seus associados pessoas e instituições que compartilham do objetivo de tornar o país cada vez mais empreendedor e inovador. Entre os parceiros mais atuantes, o Serviço Brasileiro de Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) se destaca por ter ajudado a escrever a história do movimento por meio de diferentes programas, projetos e ações. Em conjunto com a Anprotec, o Sebrae lançou diversos editais voltados à criação de incubadoras de empresas, à ampliação da quantidade e da qualidade dos empreendimentos assistidos por essas instituições e à diversificação do portfólio de serviços por elas ofertados. Confira as ações realizadas em parceria com essas e outras instituições a partir da página 12 Responsável pela origem do movimento no país, o Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), também figura entre os parceiros mais atuantes da Anprotec. Após consolidar o primeiro programa nacional focado na criação de parques tecnológicos, o CNPq contribuiu também para o fortalecimento das incubadoras de empresas brasileiras. Essa relação histórica com o CNPq contribuiu para tornar o MCTI um dos principais pontos de apoio do empreendedorismo inovador, fundamental à 16 Nossas parcerias

17 Em 2015, o Sebrae pretende atender a 2 milhões de mpes e 10% desses atendimentos serão direcionados a empreendimentos inovadores. definição de políticas públicas para o segmento e ao direcionamento de recursos do Governo Federal voltados aos ambientes de inovação e às empresas do movimento. Além da parceria institucional com o próprio MCTI, a Anprotec se mantém próxima à Agência Brasileira de Inovação (Finep), líder dos principais investimentos realizados no movimento nas últimas décadas. Essas e outras parcerias, com agentes públicos e privados, nacionais e do exterior, estabeleceram uma rede qualificada de apoio e cooperação ao empreendedorismo inovador no país. Confira alguns destaques a seguir. A Anprotec faz parte do Conselho Deliberativo Nacional do Sistema Sebrae. É importante que nós tenhamos colaborações, propostas e críticas de um segmento que está na fronteira do conhecimento e da tecnologia Carlos Alberto dos Santos, Diretor Técnico do Sebrae Nossas parcerias 17

18 + Seminário de 2000 Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas: Realizado pela Anprotec desde 1987, tem o Sebrae como correalizador desde Tornou-se o maior evento da América Latina sobre o tema, reunindo entre 800 e 1 mil pessoas por edição. Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne): Modelo de gestão que, por meio de uma metodologia de boas práticas, visa promover a melhoria nos resultados das incubadoras de todo o país. Até 2014, 130 incubadoras já haviam aderido ao modelo, em diferentes estágios de evolução. Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador: Reconhece e prestigia projetos, ambientes de inovação e empreendimentos que fortalecem o movimento. Chegou à 18 a edição em 2014 e até o ano anterior premiou 87 iniciativas, dentre eles 21 programas de incubação, 38 empresas, 15 projetos de incentivo e quatro parques tecnológicos, desde Programa Educacional Anprotec: Com edição piloto lançada em 2014, o Programa tem por objetivo oferecer oportunidades de formação para gestores de incubadoras de empresas e parques tecnológicos, assim como para empreendedores e profissionais vinculados a instituições de fomento à inovação. Em 2014, o Programa formou 25 gestores. 18 Nossas parcerias

19 + Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PNI): criado em 2000, contribui para a implantação e operação de ambientes de inovação no país, por meio da elaboração de políticas públicas que beneficiem o segmento. Em 2013, um conjunto de editais previa um aporte total de R$ 640 milhões nesses mecanismos. + + Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE): Realizado na década de 1990, concedeu bolsas de fomento tecnológico com o objetivo de agregar gerentes de incubadoras e empreendedores qualificados em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas empresas. Programa de Apoio à Competitividade e Difusão Tecnológica (PCDT): Além de bolsas, o PCDT desenvolvido na década de 1990 incluiu recursos para custeio de bens de capital dos empreendimentos vinculados a incubadoras. Edital lançado pelo CNPq em 2013, voltado a incubadoras de empresas e parques tecnológicos, previa o investimento de R$ 12,3 milhões em infraestrutura e no incentivo à realização de estudos de viabilidade técnica de ambientes de inovação. Primeira Empresa Inovadora (Prime): O programa de apoio a empresas nascentes, operado por incubadoras conveniadas à Finep, aportou R$ 249 milhões, para fomentar mais de 2 mil empresas com até dois anos de vida. Em dezembro de 2008, 17 incubadoras-âncora associadas à Anprotec assinaram convênio para o início da operação do Prime. Edital de Parques Tecnológicos: Lançada em 2013, a chamada disponibilizou R$ 110 milhões a parques tecnológicos em implantação e em operação por meio de recursos não reembolsáveis. Ao todo, 86 propostas foram recebidas pela Finep, das quais 16 foram selecionadas para receber os recursos. Nossas parcerias 19

20 + + + land2land: Lançado em 2013, o portal direcionado a empreendimentos inovadores permite identificar ambientes de inovação de diferentes países onde são desenvolvidos programas de apoio à internacionalização. Até 2014, 12 ambientes de inovação brasileiros e 24 estrangeiros integravam a plataforma. Estudo Parques Tecnológicos Brasileiros: Estudo, Análise e Proposições, de 2008: Permitiu a análise de experiências nacionais e internacionais para formulação de proposta taxonômica da área e para encaminhamento de proposições de políticas públicas para apoio aos parques no Brasil. O estudo identificou 74 iniciativas de parques tecnológicos no país, sendo que 25 já estavam em operação, 17 estavam sendo implantados e 32 em fase de projeto. O ESTUDO IDENTIFICOU 74 INICIATIVAS DE PARQUES* 25 em operação em implantação em fase de projeto *as informações são referentes a 2008, ano em que o estudo foi publicado 20 Nossas parcerias

21 + Apoio institucional a diferentes ações, como o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Participação no Conselho Consultivo da Anprotec: desde 2005, Rafael Lucchesi, diretor geral do Senai e diretor de Educação e Tecnologia da CNI, preside o Conselho. É por meio da inovação que a indústria brasileira vai agregar valor às várias fases de produção, criar empregos melhores, aumentar a produtividade e ganhar competitividade Reunião da MEI no Palácio do Planalto Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI): A iniciativa tem o objetivo de incorporar e aprimorar a gestão da inovação nas empresas brasileiras. A MEI conta com a participação dos líderes empresariais brasileiros das principais associações industriais, das federações estaduais da indústria e das entidades de classe e setoriais. A Anprotec colaborou com a revisão da MEI, incluindo temas de interesse do movimento de incubadoras de empresas e parques tecnológicos. Rafael Lucchesi, Diretor do Senai/CNI Nossas parcerias 21

22 + Criatec: Lançado em 2007, o fundo de capital-semente do BNDES foi criado para apoiar empresas nascentes e inovadoras de base tecnológica, com faturamento de até R$ 6 milhões. O Criatec injeta recursos em troca de ações das empresas contempladas, que posteriormente são vendidas para um investidor. Em 2014, o BNDES lançou a terceira chamada pública do Criatec. R$ 6 mi é o limite de faturamento de empresas de base tecnológica apoiadas pelo Criatec + Em acordo de cooperação, as Associações decidiram desenvolver trabalhos em parceria nos segmentos de seed e venture capital. Em 2012 e 2013, foram realizadas duas edições de Seed Forum no Seminário Nacional, para apresentação de empresas vinculadas a parques e incubadoras a investidores. Em 2014, o Seed Forum deu vez a um debate sobre atração de investimentos, com foco na preparação de empreendedores para aproximação com investidores. A Abvcap integra o Conselho Consultivo da Anprotec, representada, em 2014, pelo vice-presidente da Associação, Clovis Meurer. 22 Nossas parcerias

23 + Semana Global do Empreendedorismo SGE 2013 A Anprotec integra o Conselho Nacional da SGE, iniciativa liderada pela Endeavor Brasil que promove uma série de atividades voltadas à melhoria do ambiente empreendedor brasileiro. Completando sete anos no Brasil em 2014, a SGE brasileira consolidouse como a maior do mundo. Ao todo, 150 países realizam o evento anualmente. Parques e incubadoras associados à Anprotec promovem atividades durante a Semana. + de 1,7 milhão de participantes 4 mil atividades programadas + Anprotec e Consecti firmaram, em 2012, um acordo de cooperação técnica que prevê intercâmbio tecnológico para a elaboração de políticas regionais e estaduais de parques tecnológicos e incubadoras de empresas O Consecti apoiou a Missão Internacional 2014, que levou gestores públicos à China e à Finlândia, onde visitaram cerca de 20 ambientes de inovação. Nossas parcerias 23

24 MISSÕES INTERNACIONAIS Reflexo da inserção do empreendedorismo inovador brasileiro no cenário global, as missões internacionais promovidas pela Anprotec e seus parceiros têm se tornado cada vez mais estratégicas para o movimento. Realizadas pelo menos uma vez ao ano, as missões têm por objetivo propiciar a todos os participantes, que incluem formuladores de políticas públicas, dirigentes das entidades de apoio e fomento e gestores de parques tecnológicos e incubadoras de empresas do Brasil, um contato direto com a experiência exitosa de outros países na consolidação dos sistemas locais de inovação. Além de conhecer modelos passíveis de replicação e adaptação à realidade brasileira, as missões fomentam o intercâmbio entre as instituições visitadas e participantes das missões, estabelecendo uma colaboração profícua e contínua. Entre os últimos destinos destacam-se Finlândia, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, Bélgica, Holanda, Irlanda, China e Israel, entre outros. 24 Nossas parcerias

25 RECONHECIMENTO Prova do reconhecimento da importância do movimento do empreendedorismo inovador no cenário nacional, a Anprotec integra uma série de conselhos deliberativos de diversas instituições e iniciativas. Confira alguns destaques. Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional Conselho Deliberativo da ABDI Conselho de Administração do CGEE Conselho de Administração da Softex Conselho do CNPq Conselho do Parque Tecnológico de São José dos Campos Conselho Nacional da Semana Global do Empreendedorismo ALIANÇA ESTRATÉGICA PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA No final da década de 1990, a Anprotec, juntamente com a Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (Abipti) e a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) formaram a Aliança Estratégica para a Promoção da Inovação Tecnológica. A Aliança foi lançada com o objetivo de ampliar o espaço da pesquisa tecnológica na política pública nacional. Para isso, as entidades trabalharam em programas de capacitação profissional e na elaboração de estudos técnicos e temáticos. Nossas parcerias 25

26 PROJEÇÃO GLOBAL Reconhecida por associações correlatas de outros países e por iniciativas e entidades de classe do movimento, a Anprotec sempre atuou em parcerias e projetos internacionais. Banco Mundial, União Europeia, EBN e IASP são alguns exemplos da rede qualificada de apoio e cooperação que alçou a experiência do empreendedorismo inovador brasileiro ao posto de referência global. Veja no mapa alguns dos projetos desenvolvidos ao longo dessas três décadas. Vejo, no Brasil, um modelo de parques que foi plantado em um terreno bem preparado pelas incubadoras. Banco Mundial Em 2003, o Information for Development Program (infodev) desenvolveu uma ferramenta web de suporte para incubadoras, conhecida como idisc, projeto desenvolvido pela Anprotec no Brasil. O idisc foi desenhado para ser um centro de dados e informações para a disseminação de conhecimento sobre incubadoras de empresas, contribuindo para a criação e o aprimoramento de tais empreendimentos nos países em desenvolvimento. Também com o infodev, em 2009, a Anprotec realizou o infodev Fórum Global de Inovação e Empreendedorismo e o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Os eventos, que contaram com cerca de mil participantes, tiveram programações complementares e foram realizados em Florianópolis (SC). National Business Incubation Association (NBIA) Em parceria com a NBIA, a Anprotec realizou, em 2001, a Conferência Mundial de Incubadoras de Empresas, no Rio de Janeiro, que contou com 670 participantes. Ao todo, 80 autores de 14 países apresentaram cerca de 40 trabalhos. relapi Em 2004, Foz do Iguaçu (PR) sediou a Conferência da Divisão Latino Americana da IASP, uma iniciativa que culminou na criação da Rede Latino Americana de Associações de Parques e Incubadoras (Relapi), entidade com forte influência brasileira. Luis Sanz, Diretor Geral da IASP 26 Nossas parcerias

27 Associação Nacional de Centros de Inovação da Espanha (ANCES) Um acordo de cooperação assinado em 2013 com a Anprotec busca promover o desenvolvimento e a transferência de tecnologia entre empresas inovadoras dos dois países. O acordo fomenta um programa de soft landing entre ambientes de inovação do Brasil e da Espanha. União Europeia Criado e financiado pela Comunidade Europeia, o B.BICE+ promove a cooperação na área de Ciência, Tecnologia e Inovação entre o Brasil e países membros da União Europeia. A Anprotec apoia o projeto e trabalhou na promoção de fóruns de discussão durante o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas de 2014, em Belém (PA). European Business and Innovation Center Network (EBN) Triple Helix Association (THA) A Anprotec é responsável por coordenar as atividades da THA no Brasil. Essa entidade tem como objetivo promover a interação entre os atores da tripla hélice (universidade, empresa e governo) em investigação, inovação, competitividade econômica e crescimento. apoio Em meados da década de 2000, o Brasil, por meio da Anprotec, deu início a uma parceria com Angola, propiciando a criação da primeiras incubadoras de empresas naquele país. Firmado em 2012, o acordo de cooperação prevê a promoção de intercâmbio de equipes técnicas e troca de boas práticas, a fim de gerar transferência de conhecimento entre as duas entidades. O programa Connect, coordenado pela EBN, promove o intercâmbio de empreendedores entre o Brasil, onde a Anprotec apoia a iniciativa, e a Europa. Os ambientes que fazem parte da plataforma land2land receberão 15 empreendedores europeus, dos 25 enviados ao país. International Association of Science Parks and Areas of Innovation (IASP) A Anprotec e alguns de seus associados são filiados à IASP. Em 2013, as duas entidades se uniram para organizar a Conferência Mundial da IASP e o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, que aconteceram em paralelo. O evento repetiu parceria que já havia ocorrido em 1996, no Rio de Janeiro, quando o encontro abordou desenvolvimento regional, cooperação e redes. Desta vez, o evento reuniu pessoas de 47 países em Recife (PE). Missões internacionais: as missões da Anprotec são realizadas com frequência para os países onde a IASP realiza suas Conferências. Entre 2009 e 2014, por exemplo, a Associação participou de três conferências da IASP durante suas missões internacionais: em 2009, nos Estados Unidos, em 2011, na Dinamarca, e em 2012, na Estônia. Nossas parcerias 27

28 nossos resultados O trabalho desenvolvido por incubadoras de empresas e parques tecnológicos tem como resultado fundamental a consolidação de empreendimentos inovadores. Da microempresa que ingressa na incubadora à gigante instalada em um parque tecnológico, as iniciativas empreendedoras do movimento têm na inovação seu principal diferencial competitivo. Estima-se que existam cerca de 80 ITCPs no Brasil e 100 incubadoras de empreendimentos solidários Ao longo dos últimos 30 anos, o movimento transpôs a fronteira da inovação tecnológica. Menor, mas não menos importante, um outro grupo de instituições, que ficaram conhecidas como incubadoras sociais, se dedicou a transformar iniciativas populares em empreendimentos de sucesso. Fenômeno dos anos 2000, a economia criativa também encontrou abrigo no movimento, ganhando espaço em incubadoras e parques tecnológicos. Ciência, tecnologia, inclusão social e cultura compõem o amplo leque de atuação do movimento de empreendedorismo inovador brasileiro. Em cada uma dessas áreas, incubadoras e parques criam postos de trabalho cada vez mais qualificados, favorecendo a geração de conhecimento e a formação de recursos humanos. 28 Nossos resultados

29 Cerne: incubadoras e empresas melhores SETORES DE ATUAÇÃO DAS INCUBADORAS DE EMPRESAS NO BRASIL (2011) Cultural 2% Social 7% Serviços 7% Agroindustrial 7% Tecnologia 40% Tradicional 18% Mista 18% Fonte: Anprotec e MCTI, 2012 Após superarem os entraves relacionados à fase de implantação, as incubadoras brasileiras vivenciam um momento de qualificação de suas atividades, em um movimento que impacta de forma direta e positiva o desempenho dos negócios apoiados. Essa transição teve início em 2007, com o desenvolvimento do Cerne Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos, um modelo de gestão criado por Anprotec e Sebrae, que visa promover a melhoria dos resultados das incubadoras em termos quantitativos e qualitativos. O modelo possui quatro níveis de maturidade: o primeiro nível tem foco no empreendimento e a meta de gerar empresas inovadoras. O segundo concentra-se na própria incubadora, na sua gestão como organização. O terceiro enfoca as redes de relacionamento e o quarto a melhoria contínua da estrutura implantada. Em 2014, apoiadas pelo Sebrae, cerca de 120 incubadoras brasileiras estão implantando o modelo. Para mais informações, acesse Nossos resultados 29

30 Os setores criativos respondem por 10% DO PIB MUNDIAL 2,6% DO PIB BRASILEIRO Nas incubadoras Em 30 anos de atuação, as incubadoras de empresas colaboraram para a criação e a consolidação de milhares de empreendimentos brasileiros. Nessa trajetória, tornaram-se instituições especializadas em transformar ideias em negócios de sucesso cada vez mais inovadores. Além de oferecerem infraestrutura e suporte gerencial, as incubadoras orientam os empreendedores quanto à gestão do negócio e sua competitividade, entre outras questões essenciais ao desenvolvimento de uma empresa. Fonte: Firjan Em 2013, um edital 98% DAS EMPRESAS INCUBADAS INOVAM do Ministério da Cultura destinou R$ 6 milhões a 28% com foco em âmbito local 55% 15% em âmbito nacional em âmbito mundial Fonte: Anprotec e MCTI, 2012 incubadoras de empreendimentos da economia criativa. 30 Nossos resultados

31 no mercado Conforme estudo da Anprotec, até 2012 as incubadoras brasileiras já haviam graduado cerca de 2,5 mil empresas em todo o país. Atuando em diferentes setores e mercados, esses empreendimentos encontram-se em níveis distintos de maturidade, mas guardam uma característica em comum: a inovação. Muitas vezes, bate-papos informais na incubadora me ajudavam a escolher melhor os fornecedores, obter informações sobre feiras e receber dicas de como concorrer aos editais de fomento ou prêmios voltados para projetos inovadores escolaridade dos colaboradores das empresas graduadas Alexandre Costa, fundador da Pctel, empresa líder de mercado na produção e comercialização de gravadores telefônicos que residiu por três anos na Incubadora de Empresas Inovadoras do Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Inove). Ensino Fundamental 4% Graduação 49% Doutorado 4% Ensino Médio 16% Mestrado 13% Especialização 14% Fonte: Instituto Christiano Becker, 2014 Nossos resultados 31

32 Empresas mais competitivas A fim de apoiar e incentivar a inovação nas empresas, a Anprotec lança mão de uma série de ações voltadas ao empreendedor que busca esse caminho, nem sempre o mais fácil de ser trilhado. Com o entendimento de que a competição é um importante incentivo para empresas nascentes que buscam um bom posicionamento no mercado, a Associação promove, desde 2013, o Avance!. O jogo empresarial, idealizado pela Anprotec em parceria com o Sebrae, é composto por ciclos de tomadas de decisões e análises de resultados. Dessa forma, as empresas são avaliadas por suas decisões e, no final da competição, a que tiver correspondido melhor aos critérios pré-estabelecidos é premiada. Ao todo, 116 pessoas participaram da primeira edição do jogo, realizada em A vencedora foi a equipe Union, da Incubadora Municipal de Empresas Sinhá Moreira (Prointec), de Santa Rita do Sapucaí (MG). O Avance! é a segunda iniciativa de jogo empresarial desenvolvida pela Anprotec. Em 2007, a Associação promoveu o Empreender é show, que contou com a participação de nove empreendimentos ligados a incubadoras de empresas. 32 Nossos resultados

33 Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador Fruto da parceria com o Sebrae, o Prêmio está em sua 18ª edição e tem como objetivo reconhecer e prestigiar projetos, ambientes de inovação e empreendimentos, que fortalecem o movimento do empreendedorismo inovador no Brasil. Entre 1997, quando foi lançado, e 2013 foram premiadas 87 iniciativas, dentre elas 21 programas de incubação, 38 empresas, 15 projetos de incentivo e quatro parques tecnológicos. land2land: rumo à internacionalização Com o objetivo de criar e impulsionar o cresicmento de negócios voltados ao mercado global, a Anprotec lançou, em 2013, o land2land, plataforma desenvolvida em parceria com a Apex-Brasil, agência do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e o Sebrae. O portal land2land.com.br é direcionado a empreendimentos e permite identificar ambientes de inovação de diferentes países onde são desenvolvidos programas de apoio à internacionalização. Até o fim de 2014, 12 ambientes de inovação brasileiros e 24 estrangeiros integravam a plataforma. A incubadora nos disponibilizou laboratórios, escritórios, salas de reunião, suporte de técnicos, ambiente agradável, apoio de universidades e do Sebrae, entre outros. Também nos auxiliou na aproximação com potenciais investidores e instituições financeiras de fomento. A incubadora nos ofereceu tudo o que um projeto de empreendimento necessita para iniciar com o pé direito Marcel Maczewski, fundador e conselheiro da Bematech, empreendimento graduado pela Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), pioneiro e líder de mercado na oferta integrada de equipamentos, software e serviços especializados no varejo. Nossos resultados 33

34 R$ 100 mi devem ser INVESTIDOS pelo primatec EM empreendimentos ligados a incubadoras e parques 800 empresas inovadoras serão SELECIONADAS Capital empreendedor: a aproximação com o mercado Elevar o patamar de investimento público e privado na área é um desafio que nasceu junto com o movimento do empreendedorismo inovador brasileiro, em É primordial levar para dentro das incubadoras de empresas e parques tecnológicos o capital empreendedor. A alavancagem de empreendimentos inovadores depende desse incentivo e os ambientes de inovação têm se esforçado, cada vez mais, para consolidar a aproximação entre suas empresas e os investidores. O convênio firmado entre Anprotec e Abvcap busca justamente promover ações para eliminar esse gargalo. As duas edições do Seed Forum, realizadas em 2012 e 2013, são exemplos dessa iniciativa conjunta. Outra iniciativa que promete dinamizar esse mercado é o Primatec, da Finep, criado para ser um fundo de capital empreendedor. Os principais benefícios da incubação, além do apoio logístico com a disponibilização de infraestrutura para instalação da empresa, foram o apoio à captação de recursos e o acesso a treinamentos José Maciel Rodrigues, sócio-fundador da Nanocore, empresa graduada pela Incubadora SUPERA, de Ribeirão Preto (SP). A Nanocore é referência na produção de biofármacos e atua nas diferentes etapas de desenvolvimento de medicamentos, vacinas e métodos diagnósticos, focada na geração de conhecimento para viabilizar o registro de produtos junto às agências regulatórias. 34 Nossos resultados

35 os PARQUES Objeto da primeira política pública que marca o surgimento do movimento no país, os parques tecnológicos são ambientes propícios para promover a interação de instituições e empresas públicas e privadas com a comunidade científica. Nesse contexto, são apontados como ecossistemas com alto potencial para romper a lógica existente hoje no país de não se conseguir, com a eficácia necessária, transformar o conhecimento científico em desenvolvimento social e econômico. 28 parques em implantação 28 parques Das 94 iniciativas de parques tecnológicos, 80 responderam à pesquisa 24 parques em estágio de projeto Com características próprias e modelos variados, existem parques de sucesso no mundo todo. O mesmo acontece no Brasil, que conta hoje com 94 iniciativas de parques tecnológicos. em operação 939 empresas instaladas empregos gerados R$ 1,25 bi de investimentos federais R$ 73,7 mi de m 2 de área física Fonte: MCTI e UnB, 2013 Nossos resultados 35

36 O Seminário Nacional 24 edições realizadas Realizado desde 1987, o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas se tornou o maior evento da América Latina sobre o tema. Por meio da união entre instituições com interesses comuns, o Seminário constitui-se em uma importante ferramenta para a consolidação do movimento do empreendedorismo inovador no Brasil, contribuindo para o fortalecimento de incubadoras e parques, bem como de políticas públicas relacionadas a Ciência, Tecnologia e Inovação. O debate de temas fundamentais ao desenvolvimento econômico e social, a rica troca de experiências entre os participantes e as proposições decorrentes das discussões atraem cada vez mais participantes, do Brasil e do exterior ,8 mil CIDADES SEDIARAM O EVENTO UFs participaram do Seminário em 2014 pessoas já participaram do Seminário desde a sua 1 a edição No parque convivemos de perto com outras empresas de ponta. São fabricantes de peças para satélite, para foguete, avião e no desenvolvimento de software. É um local propício para novas ideias Julio Antonio Marcello Boffa, sócio-diretor da Fotosensores, graduada pela incubadora de empresas do Parque de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Federal do Ceará (Padetec) e que atualmente mantém uma filial no Parque Tecnológico - São José dos Campos. 36 Nossos resultados

37 Com duração de cinco dias, o Seminário é realizado a cada ano em uma região diferente do Brasil e inclui sessões plenárias, palestras, minicursos, reuniões paralelas, encontros estratégicos entre agentes do movimento e visitas técnicas. Desde 1993, o evento também inclui o Workshop Anprotec, um fórum dedicado especialmente aos associados da entidade e que tem por objetivo proporcionar um debate aprofundado sobre temas considerados estratégicos para o desenvolvimento de incubadoras e parques no Brasil. É muito difícil para a empresa ficar em busca constante por editais. Por isso, a incubadora nos ajuda bastante e passa informações de quais editais são publicados e quais se encaixam dentro do nosso perfil Fabio Gomes, sócio da Amazon Dreams, residente da Incubadora de Empresas da Universidade Federal do Pará (UFPA). A empresa atua no segmento de tecnologia de química fina de produtos naturais oriundos da floresta amazônica, venceu o Prêmio Finep de Inovação na categoria Pequena Empresa, em 2012, e foi uma das contempladas com o fundo Criatec de Capital Semente, do BNDES. Nossos resultados 37

38 nosso futuro Ao completar 30 anos, o movimento brasileiro de empreendedorismo inovador se volta para o futuro. Consolidados como ferramentas fundamentais ao desenvolvimento sustentável, os ambientes de inovação agora se deparam com desafios que precisam ser superados nos próximos 10 anos para assegurar um novo ciclo de conquistas. 38 Nosso futuro Articulação Ampliar a rede de parceiros locais, regionais, nacionais e internacionais do movimento de empreendedorismo inovador brasileiro, por meio da identificação de instituições com interesses comuns e ações efetivas para articulação e resultados; Tornar ainda mais relevante a representatividade política do movimento, inserindo a Anprotec e seus associados nos principais fóruns de discussão dos temas relacionados ao segmento, tais como C,T&I, educação e empreendedorismo; Aproximar o Ministério da Educação do movimento, em prol da disseminação da educação empreendedora a fim de que as universidades incluam em seus currículos disciplinas relacionadas a empreendedorismo; Fortalecer o relacionamento com o Ministério da Cultura (MinC) para fortalecimento das incubadoras e parques focados em economia criativa, de modo que esses ambientes liderem o apoio a empreendimentos na área; Promover a atuação cada vez mais integrada dos atores do movimento em todo o Brasil, a fim de desenvolver soluções conjuntas para gargalos enfrentados por parques tecnológicos, incubadoras de empresas e empreendimentos apoiados.

39 Dialogar com o Ministério do Trabalho e Emprego para aproximação com o movimento das incubadoras de economia solidária; Conectar os ambientes de inovação ao Ministério das Cidades, a fim de que parques e incubadoras sejam identificados como plataformas estratégicas para o desenvolvimento urbano; Engajar grandes empresas no movimento, para que sejam parceiras dos empreendimentos gerados nos ambientes de inovação, propiciando transferência de tecnologia, investimento e oportunidades de cross innovation. Consolidar o movimento como parte relevante nas discussões em torno da Mobilização Empresarial para Inovação (MEI), assegurando que os interesses dos ambientes de inovação sejam contemplados. Investimentos Elevar, em todas as esferas de atuação do movimento, o patamar de investimentos públicos e privados nos ambientes de inovação, atendendo à alta demanda de recursos dessas instituições; Buscar maior proximidade com o mercado de capital empreendedor, por meio do relacionamento com entidades representativas desse segmento e também com grupos de investidores que possam alavancar o crescimento dos ambientes de inovação e empresas vinculadas ao movimento; Ampliar o diálogo com o BNDES, para que o Banco seja parceiro efetivo no financiamento da infraestrutura de ambientes de inovação, em especial de parques tecnológicos; Expandir os mecanismos de apoio à inovação para micro e pequenas empresas, integrando crédito, subvenção, investimentos e compras públicas. Nosso futuro 39

40 Cenário Engajar-se nas ações para aprimoramento do marco legal referente às atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação, assegurando que os interesses dos ambientes de inovação sejam contemplados e que a morosidade na tramitação de novas propostas seja combatida; Defender, incessantemente, a melhoria do ambiente de negócios, a segurança jurídica das operações, a redução da carga tributária e o financiamento de pesquisa, desenvolvimento e inovação de forma estável e previsível. Empresas Contribuir com a criação de empresas de alto impacto, ligadas tanto à vocação quanto às potencialidades do território em que se inserem; Criar um conjunto significativo de empresas inovadoras de grande sucesso nacional e internacional, que representem parte relevante da economia e da competividade brasileira; Atrair empreendimentos inovadores e intensificar a geração de empresas com potencial de ruptura de mercado; Inserir as empresas apoiadas no mercado global, de modo a ampliar sua competitividade internacional; Promover o modelo de inovação aberta, a fim de inserir empresas do movimento na cadeia de valor de grandes corporações. 40 Nosso futuro

41 O movimento Identificar e criar governanças locais para ampliar a atuação dos agentes do movimento, gerando resultados positivos para o desenvolvimento regional; Fortalecer as redes de incubadoras de empresas, inovação e afins, para que essas entidades liderem a expansão do movimento em diferentes regiões do país; Transformar os ambientes de inovação em espaços cada vez mais colaborativos, acompanhando as tendências globais; Atrair para o movimento novos agentes da inovação e empreendedorismo, tais como espaços de coworking e aceleradoras de empresas; Consolidar mecanismos de govenança e sustentabilidade dos ambientes de inovação, estabelecendo e monitorando indicadores que permitam avaliar a evolução do movimento nos próximos anos; Investir na profissionalização dos gestores dos ambientes de inovação, com o objetivo de torná-los aptos a atuar de forma cada vez mais estratégica tanto em sua instituição quanto nos empreendimentos apoiados; Preparar adequadamente a geração que sucederá os gestores pioneiros do movimento no Brasil, assegurando seu comprometimento com a continuidade e a qualidade do movimento; Ampliar a interação com a sociedade, mantendo-a devidamente informada sobre o desempenho dos ambientes de inovação e a importância do movimento para a transformação do Brasil em um país melhor. Nosso futuro 41

42 Presidente Francilene Procópio Garcia Vice-presidente Jorge Luís Nicolas Audy Diretores Francisco Saboya, Ronaldo Tadêu Pena, Sérgio Risola e Tony Chierighini Superintendente Executiva Sheila Oliveira Pires Produção Relata Editorial

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