DOCUMENTO DE CONSULTA: COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA ( ) 1

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1 DOCUMENTO DE CONSULTA: COMUNICAÇÃO DA COMISSÃO EUROPEIA SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA ( ) 1 Direitos da Criança Em conformidade com o artigo 3.º do Tratado da União Europeia, a União promoverá os direitos da criança. Estes fazem parte dos direitos fundamentais que a UE e os Estados-Membros são obrigados a respeitar. O artigo 24.º da Carta do Direitos Fundamentais da União Europeia estabelece que as crianças têm direito à protecção e aos cuidados necessários ao seu bem-estar. Podem exprimir livremente a sua opinião, que será tomada em consideração nos assuntos que lhes digam respeito, em função da sua idade e maturidade. Além disso, todos os actos relativos às crianças terão prioritariamente em conta o interesse superior da criança. A protecção internacional dos direitos da criança assenta nos valores e princípios da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança de 1989, que foi ratificada por todos os Estados-Membros da UE. Actividades da Comissão Europeia na área dos Direitos da Criança Em 2006, a Comissão adoptou uma comunicação intitulada «Rumo a uma estratégia da UE sobre os Direitos da Criança», a fim de desenvolver uma base comum para a protecção efectiva dos direitos das crianças nas políticas internas e externas da UE. Para mais informações sobre esta comunicação e as actividades da Comissão, consultar o seguinte endereço: Objectivo da presente consulta A Comissão tenciona adoptar uma Comunicação sobre os direitos da criança ( ) no final de 2010, a fim de fazer progredir a estratégia da UE em matéria de direitos da criança. A presente consulta confere às partes interessadas a possibilidade de exporem os seus pontos de vista à Comissão no que diz respeito às acções concretas que poderiam ser desenvolvidas a nível da UE para introduzir um verdadeiro valor acrescentado. Permite igualmente proporcionar à Comissão uma panorâmica das experiências concretas dos que trabalham com crianças, nomeadamente as dificuldades com que se confrontam quando promovem e protegem os direitos da criança. A Comissão procura, em especial, dispor de dados fiáveis, 1 O presente documento foi preparado pelos serviços da Comissão para efeitos de consulta. Não prejudica em nada nem constitui um aviso de qualquer posição da Comissão sobre as questões em causa.

2 informações factuais e exemplos concretos sobre a situação no terreno, tanto no que se refere aos problemas como às soluções. As questões abrangidas pelo questionário? A primeira parte diz respeito à avaliação das iniciativas anteriores realizadas pela Comissão em matéria de direitos da criança. A segunda centra-se nos domínios que foram identificados como exigindo de uma atenção especial. Quem pode responder ao questionário? O questionário destina-se tanto a pessoas como a organizações, associações, agências e instituições que garantem a protecção e a promoção dos direitos da criança a nível local, regional, nacional, europeu ou internacional. Não é necessário responder a todas as perguntas. Em função da sua experiência, pode responder apenas às perguntas relativas às suas actividades. Questões essenciais I. Questões relativas às iniciativas anteriores realizadas pela Comissão 1. A Comunicação da Comissão de 2006 «Rumo a uma estratégia da UE sobre os direitos da criança» estabelece uma estratégia global da UE para promover e salvaguardar eficazmente os direitos da criança nas políticas internas e externas da União Europeia e para apoiar os esforços dos Estados-Membros nesta matéria. Qual é a vossa apreciação global da Comunicação? 2. A UE tem a obrigação de se abster de actos que violem os direitos da criança e de tomar em consideração estes direitos sempre que seja relevante na realização das suas próprias políticas (integração). A Comissão criou uma série de instrumentos, nomeadamente medidas legislativas, actos jurídicos não vinculativos, assistência financeira e intercâmbio de boas práticas, a fim de tomar medidas específicas para salvaguardar e promover os direitos da criança em conformidade com os Tratados e no respeito dos princípios da subsidiariedade e proporcionalidade.qual é a vossa apreciação global destes resultados? 2

3 II. Questões relativas à situação no terreno Com base na abordagem da Comunicação de 2006, o Conselho Europeu apelou ao desenvolvimento de uma ambiciosa estratégia europeia sobre os direitos da criança e convidou a Comissão a identificar as medidas, nas quais a União possa introduzir valor acrescentado, a fim de garantir a protecção e a promoção dos direitos da criança, dando uma atenção especial às necessidades das crianças que se encontram em situações de particular vulnerabilidade. Uma justiça adaptada às crianças 3. Quais são os principais obstáculos e problemas com que as crianças se confrontam em relação aos sistemas judiciários (direito civil, direito penal, direitos administrativos, etc.)? Em especial, quais os desafios e problemas que as crianças devem enfrentar quando têm de tomar parte, enquanto vítimas ou requeridos, num processo judicial, quer se trate de um processo civil, de um processo relativo a questões associadas à imigração e asilo ou um processo penal? Na efectivação do direito humano de acesso à justiça, a criança enfrenta múltiplos obstáculos, transversais a todos os tipos de processo. Relevam do facto da autonomia da criança ser limitada por razões económicas, intelectuais, físicas que, correspondentemente, exigem a adaptação de sistema de justiça. Económicos: a criança tem barreiras à entrada (honorários, custas judiciais, deslocações). Intelectuais: o sistema jurídico e a justiça são entidades abstractas, realizam a sua função através de processos que se prolongam no tempo, com actores diversos, comunicação cifrada, regras e consequências incompreensíveis, possibilidade de frustração de expectativas. Físicas: os espaços de justiça não estão, em regra, adaptados às crianças (salas especiais, mobiliário adequado na sala de audiências). 3

4 Um sistema de judiciário ou um segmento desse sistema (um processo concreto) com objectivos definidos, comunicação e respeito de balizas temporais, intervenções céleres, profissionais capazes de transmitir as mensagens de forma menos técnica e mais afectiva, disponibilidade de acompanhamento dentro e fora do processo, instalações adaptadas, pode ajudar a criança a aceder, participar e beneficiar da justiça. Com a consagração de princípios como o de audição da criança, de direito a representação própria ou de participação efectiva nos processos em que está envolvida, tem-se procurado responder a algumas das dificuldades apontadas. 4. Que iniciativas concretas sugere para adaptar o sistema judiciário às crianças? Considera que a UE pode contribuir para estas iniciativas e, em caso afirmativo, de que forma? Como pode a UE contribuir para garantir que os direitos da criança, nomeadamente o respeito do interesse superior da criança, sejam eficazmente respeitados nas decisões judiciárias que lhes dizem respeito? A concretização do princípio de superior interesse da criança nos processos que lhe digam respeito implica que a legislação que regula determinados processos consagre expressamente os direitos processuais da criança, decorrentes das suas necessidades específicas. Veja-se como exemplo, a nível da UE, o Regulamento (CE) n.º 2201/2003 do Conselho, de 27 de Novembro de 2003, relativo à competência, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria matrimonial e em matéria de responsabilidade parental e que revoga o Regulamento (CE) n.º 1347/2000 ( Bruxelas IIbis ) que refere em diversos momentos a importância de dar à criança a oportunidade de ser ouvida. A determinação de como aquela audição é feita cabe porém, aos Estados-membros, tal como o afirma o considerando 19 do Regulamento: A audição da criança desempenha um papel importante na aplicação do presente Regulamento embora este instrumento não se destine a alterar os procedimentos nacionais nesta matéria. Quando os direitos processuais da criança se encontram já previstos, como é o caso em Portugal relativamente ao exemplo citado a audição da criança, o desafio que se apresenta aos sistemas de Justiça é a sua implementação prática. Poderá desempenhar um papel importante na concretização dos direitos da criança no contexto dos processos judiciais o desenvolvimento a nível da UE dos 4

5 mecanismos de discussão e intercâmbio de boas práticas e mesmo a prestação de assistência financeira que permita a criação das condições indispensáveis. Quanto às crianças vítimas de crimes, certos instrumentos de direito penal substantivo (em matéria de tráfico de seres humanos e exploração sexual de crianças) prevêem disposições específicas em matéria processual e de assistência. Aguardamos com expectativa as propostas de um novo instrumento de carácter transversal, sobre os direitos das vítimas, incluindo em processo penal, que deverá debruçar-se sobre os direitos das vítimas especialmente vulneráveis, onde naturalmente se incluem as crianças. 5. Tem conhecimento de boas práticas, iniciativas, programas (incluindo os programas de formação) ou instrumentos que contribuam para permitir que os sistemas judiciários tomem em consideração os direitos, os interesses e as necessidades específicas das crianças nos sistemas judiciários? Tem conhecimento de iniciativas transfronteiras no presente domínio (por exemplo, iniciativas de coordenação e de participação em projectos comuns, iniciativas com organizações noutros Estados-Membros e iniciativas de intercâmbio de boas práticas, etc.)? Genericamente, e para que sejam tomadas em consideração os direitos, interesses e necessidades específicas das crianças, deverá ser-lhes dada oportunidade de serem ouvidas relativamente à sua situação. Importa porém exercer alguma cautela: o exercício do direito à audição das crianças em processos judiciais poderia levar à situação em que estes seriam levados à presença de um juiz em condições menos adequadas ao seu grau de maturidade. Assim, um exemplo de boa prática será a previsão, não só do direito da criança a ser ouvida, mas também da possibilidade de acompanhamento do menor nesta situação por um técnico de serviço social ou outra pessoa especialmente habilitada, e o apoio psicológico que se revele necessário. É essencial que em todas as situações se assegure que a forma de ouvir a criança se adequa ao seu grau de maturidade. Neste contexto, é indispensável a formação específica dos profissionais que lidam com as crianças no âmbito de processos judiciais. Na área específica das crianças em conflito com a lei, o sistema português poderá ser considerado uma boa prática. A Lei Tutelar Educativa (Lei 166/99, de 4 de 5

6 Setembro), aplicável a crianças entre os 12 e os 16 anos que praticaram factos considerados pela lei como crime, encara a criança infractora não como um sujeito carente de punição, mas antes como sujeito carente de educação, e, neste sentido, afasta do processo, qualquer perspectiva sancionatória. Neste modelo, a restrição dos direitos fundamentais da criança (liberdade e autodeterminação pessoal) e dos pais (direito à educação e manutenção dos filhos) decorrente da aplicação de uma medida tutelar educativa funda-se na preponderância do interesse (constitucional) de desenvolvimento da personalidade dos jovens, criação de condições para a sua integração na vida activa e sentido de serviço à comunidade. A aplicação de medidas tutelares educativas (apenas subsidiariamente consistindo no internamento em centro educativo) prossegue ainda o superior interesse da criança. A criança é ouvida obrigatoriamente, o processo pode ser suspenso, e dirige-se para princípios típicos da justiça restaurativa: restituição, compensação, redução de conflitos, mediação, participação, acção na comunidade. 6. As crianças podem participar em processos judiciais como testemunhas vulneráveis ou vítimas. Considera que nessas circunstâncias seria necessário tomar medidas suplementares que tomassem em consideração as necessidades e os direitos das crianças? Existem disposições jurídicas e práticas em vigor para evitar múltiplos interrogatórios e reduzir a experiência negativa de estar implicado no processo judicial? Consideramos que as disposições processuais existentes são suficientes para assegurar o respeito pelas necessidades e direitos das crianças: a intervenção no inquérito deve ter lugar o brevemente possível, evitando repetições; ela deve ser preservada do encontro com certos intervenientes no acto, designadamente com o arguido; a audição enquanto testemunha pode ter lugar com meios de ocultação ou videoconferência; a sua privacidade é especialmente protegida, por exemplo, através de limitações à regra geral do carácter público da audiência nos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual ou tráfico de pessoas ou não revelação da identidade nos orgãos de comunicação social; a criança tem ainda a 6

7 a possibilidade de prestar declarações para memória futura, que são consideradas pelo juiz de julgamento 7. Os meios tecnológicos (tais como videoconferência, registos vídeo, apresentação de queixas em linha, etc.) representam instrumentos importantes para garantir um melhor acesso das crianças aos sistemas de justiça ou uma melhor protecção aquando de um processo? Conhece exemplos de boas práticas relativamente a este aspecto? Constituem, sem dúvida, intrumentos importantes para facilitar a participação da criança, permitir um discurso livre e minimizar o risco de vitimação secundária. Através da sua utilização, a criança pode ser ouvida sem deslocação à sala de audiências ou apresentação perante o juiz e restantes partes e intervenientes no processo. Assemelha-se, a esse nível, à audição da criança por um profissional especializado e apresentação por este de um relatório, mas, de forma mais sofisticada e eficaz, as tecnologias indicadas permitem uma audição ainda mais «directa» pelo decisor final. A utilização de meios tecnológicos promove, assim, melhores condições para que a criança exprima de forma livre a sua opinião. Como exemplo de boa prática, destacamos a linha verde «Recados da Criança», que permite a presentação de queixas ao Provedor de Justiça referentes a situações de crianças em risco, pelas próprias ou por adultos em seu nome. 8. Considera que as pessoas que trabalham no âmbito de sistemas de justiça nos Estados-Membros têm formação adequada para garantir os direitos e as necessidades das crianças nos processos judiciais e nas tomadas de decisões? Em caso negativo, pode identificar e descrever necessidades específicas? Considera-se que existe ainda muito por fazer quanto à implementação desta medida específica, essencial a uma adequada abordagem da criança pelos intervenientes nos processos judiciais. A formação de todos os profissionais que contactam com crianças no sistema judiciário deve ser melhorada e o conhecimento dos diferentes papéis mais partilhado. Psicólogos, magistrados, assistentes sociais, especialistas forenses, advogados, beneficiariam de um maior conhecimento das diferentes fases de desenvolvimento da criança, e dos distintos e insubstituíveis papéis de cada um dos 7

8 intervenientes no processo. Esta formação não deve ser apenas parte dos curricula escolares/formação profissional das respectivas profissões (magistrado, psicólogo, advogado, médico), mas especialmente concebida para uma audiência multidisciplinar. As políticas em matéria de justiça destinadas a salvaguardar os direitos da criança 9. Segundo a sua experiência, como toma em consideração a mediação familiar o interesse superior da criança? Na sua opinião, que tipo de iniciativas considera que a União deverá tomar para incentivar o recurso à mediação familiar entre os Estados-Membros? A mediação familiar, enquanto meio não adversarial de resolução de litígios, tem como primeiro objectivo uma actuação sobre o nível de conflitualidade dos mediados, tentando reduzi-lo. Por conseguinte, ao actuar sobre o conflito, a mediação familiar preserva o superior interesse da criança, uma vez que, de acordo com demonstrações científicas, o factor que mais prejudica as crianças envolvidas em separações é o conflito existente entre os progenitores. Por outro lado, a questão da participação das crianças nas sessões de mediação encontra-se intrinsecamente ligada à preservação do seu superior interesse, na medida em que esta participação poderá ocorrer ou não, de acordo com uma análise do caso concreto, a qual terá por base aquilo que for melhor de acordo com o superior interesse da criança. Relativamente a iniciativas que possam ser tomadas pela União para incentivar o recurso à mediação familiar nos Estados-Membros, propõe-se que os Estados- Membros sejam estimulados para o estabelecimento de parcerias com entidades públicas e privadas para o encaminhamento de casos para a mediação familiar, para a celebração de protocolos entre os tribunais e as entidades gestoras de mediação familiar que fomentem a ligação entre o sistema judicial e os meios extrajudiciais e, bem assim, para a criação de mecanismos de homologação e de execução dos acordos. Neste âmbito, deverão privilegiar-se formas de processo tendencialmente urgentes, bem como ser menores as custas devidas. Por outro lado, poder-se-ia incentivar o desenvolvimento de programas de informação facultados ao público, de modo a permitir uma melhor compreensão desta forma de resolução de litígios familiares. 8

9 A União poderia também incitar os Estados-Membros à criação de pontos de encontro familiar, espaços destinados à promoção de encontros entre as crianças e os progenitores no âmbito de processos de mediação em curso. Durante os processos de mediação em que estão crianças envolvidas, uma das questões mais difíceis prende-se com o encontro da criança com o progenitor de quem normalmente está afastada há muito. Se, com a presença do mediador, esse encontro pudesse ser promovido em qualquer dia da semana ou ao fim-de-semana em espaços especialmente vocacionados para o efeito, poder-se-ia contribuir para a aceitação da mediação, respectivo processo e metodologia. Além disso, a disponibilização de salas de mediação especialmente preparadas para receber crianças, designadamente com brinquedos e objectos afins, tornará o espaço mais adequado para as receber, fazendo com que não se sintam perdidas num espaço impessoal, de adultos. No âmbito do incentivo ao recurso à mediação familiar entre os Estados-Membros, ou seja, em litígios transfronteiriços, propõe-se que a União estimule a aquisição de equipamentos de vídeoconferência e promova formação de mediadores de conflitos no âmbito da interculturalidade, de modo a que os mediadores se encontrem melhor colocados para atender às diferenças existentes nas pessoas de diferentes nacionalidades. 10. A União tenciona abordar os problemas com que os cidadãos da UE se confrontam noutros Estados-Membros no que diz respeito ao seu estado civil (por exemplo, nascimento, nome, filiação, adopção, etc.). Quando os cidadãos necessitam de utilizar esses documentos noutro Estado-Membro enfrentam muitas vezes procedimentos morosos e onerosos devido às traduções ou na sequência das provas que devem apresentar para comprovar a autenticidade do documento em questão. Na sua opinião, de que forma pode esta situação ser melhorada? 11. A longo prazo, o reconhecimento mútuo dos efeitos das certidões de estado civil pode vir a ser equacionado. Tal significaria que, por exemplo, uma relação pai-filho, quer seja definida em função do nascimento ou na sequência de uma adopção, legal e válida num Estado-Membro, sê-lo-ia igualmente noutro Estado-Membro. Considera que a União devia tomar medidas neste sentido? 9

10 [A posição do Ministério da Justiça quanto às questões 10. e 11., em relação às quais, aliás, tem sido polémica a discussão a nível da UE implicaria uma avaliação também política do interesse em avançar nesta matéria. Esta questão será também avaliada para efeitos da negociação em curso de um novo instrumento do Conselho da Europa, cuja nova versão será apresentada em Outubro deste ano. Sugere-se não ser oportuna a resposta a estas questões.] 12. No quadro da futura revisão do Regulamento Bruxelas II-A (relativo à competência, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria matrimonial e em matéria de responsabilidade parental), a Comissão está a analisar a necessidade de instituir normas mínimas em relação às decisões relativas à responsabilidade parental. Se essas normas mínimas comuns fossem estabelecidas, os Estados-Membros poderiam reconhecer e executar as decisões sobre a guarda dos filhos tomadas noutros Estados-Membros, sem medidas suplementares, acelerando, por conseguinte, a tomada de soluções definitivas em matéria de litígios respeitantes à guarda dos filhos. Segundo a sua experiência, a União deveria instituir normas mínimas para as decisões relativas à responsabilidade parental? Que normas mínimas deveriam ser incluídas? Encontra-se prevista para 2011 segundo indicação da própria Comissão a apresentação de um relatório sobre a implementação do Regulamento referido. Será apenas depois dessa fase que se iniciará a sua revisão. Assim, não se considera oportuna a tomada de posição quanto a esta possibilidade concreta, sem conhecer qual o sentido da iniciativa da Comissão. 13. Com que dificuldades e problemas se confronta (ou a sua organização) no terreno aquando de processos relativos à adopção internacional (entre Estados-Membros da UE e países terceiros)? Com que dificuldades e problemas se confronta (ou a sua organização) no terreno aquando de decisões relativas à adopção entre Estados-Membros da UE? Os grupos de crianças vulneráveis 10

11 14. Segundo a sua experiência, que grupos de crianças se encontram em situação de especial vulnerabilidade? Dispõe de dados e valores relativamente a estas situações? A legislação portuguesa refere um conjunto de situações em que uma criança deve considerar-se «em perigo» e, por isso, especialmente vulnerável: quando se encontre abandonada ou entregue a si própria; quando é vítima de maus-tratos físicos ou psíquicos (incluindo violência interparental) ou de abusos sexuais; quando não recebe os cuidados ou afeição adequados à sua idade e situação pessoal; quando desenvolve actividades ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade, situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento; quando assume comportamentos que afectam gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento, sem que os pais se lhes oponham de modo adequado. Estas situações permitem abranger categorias mais específicas, como a da criança imigrante, requerente de asilo ou refugiada ou crianças de rua. 15. Quais são as actividades da sua organização relacionadas com grupos de crianças vulneráveis? Quais são as dificuldades e os problemas com que se confronta no terreno quando desenvolve acções a favor de grupos de crianças vulneráveis? 16. Tem conhecimento de boas práticas, iniciativas ou programas que contribuam para uma melhor protecção dos grupos de crianças mais vulneráveis? Tem conhecimento de iniciativas transfronteiras neste domínio (por exemplo, cooperação ou participação em projectos comuns com organizações noutros Estados-Membros, intercâmbios de boas práticas, etc.)? 17. Que iniciativas concretas considera necessárias para melhorar a protecção dos direitos e promover o superior interesse de crianças vulneráveis? Considera que a UE pode contribuir para estas iniciativas e, em caso afirmativo, de que forma? 11

12 Violência contra as crianças 18. Dispõe de dados e valores relativamente a situações de violência contra crianças? Dispõe de dados sobre decisões judiciais relacionadas com a violência contra crianças? 19. Quais as actividades da sua organização relacionadas com a protecção de crianças face à violência? Quais são as dificuldades e os problemas com que se confronta no terreno aquando da aplicação de medidas de luta contra a violência contra crianças? Em 2007, o Código Penal Português foi alterado no sentido de tornar crime os maus tratos físicos ou psíquicos incluindo castigos corporais e abusos sexuaispraticados pelo agente em pessoa menor. 20. Tem conhecimento de boas práticas, iniciativas ou programas que possam contribuir para uma melhor protecção de crianças contra a violência? Tem conhecimento de iniciativas transfronteiras neste domínio (por exemplo, cooperação ou participação em projectos comuns com organizações noutros Estados-Membros, intercâmbios de boas práticas, intercâmbios entre juízes responsáveis pela justiça de menores, etc.)? 21. Que iniciativas concretas sugere para proteger melhor as crianças da violência? Considera que a UE pode contribuir para estas iniciativas e, em caso afirmativo, de que forma? 22. Que iniciativas concretas sugere para proteger melhor as crianças de formas de violência infligida por outras crianças (como a intimidação física ou através do computador)? Considera que a UE pode contribuir e, em caso afirmativo, de que modo? O combate ao «cyber bullying» deve passar pela educação para a utilização das novas tecnologias junto de pais e crianças. Os sinais da agressão devem ser interpretados por educadores e pais, por um lado; a capacitação das crianças para se defenderem de situações de intimidação física ou virtual deve ser promovida por psicólogos e professores nas escolas. 12

13 23. Considera que a UE deve envidar mais esforços para desenvolver o mecanismo «Alerta Crianças» e para garantir a sua interoperabilidade transfronteiras? Em caso afirmativo, de que forma? 24. De que modo considera que a Comissão pode apoiar a implementação efectiva das linhas de emergência para casos de crianças desaparecidas nos Estados-Membros? Considera que a UE pode dar o seu contributo? Portugal tem a funcionar o número 116 crianças desaparecidas - desde 25 de Julho de 2008 (tendo sido o segundo Estado-Membro a activá-lo, depois da Hungria). Para além daquele, tem também a funcionar o Assistência a crianças. São ambos geridos pelo Instituto de Apoio à Criança. Considera-se essencial a acção da UE a nível de divulgação de boas práticas e prestação de assistência à implementação efectiva das linhas, de forma a que esta se estenda a todos os seus Estados-membros. Pobreza infantil 25. Quais as dificuldades e problemas com que se confronta (ou a sua organização) no terreno na execução de acções de luta contra a pobreza infantil? 26. Tem conhecimento de boas práticas, iniciativas ou programas que contribuam para reduzir a pobreza infantil? Tem conhecimento de iniciativas transfronteiras neste domínio (por exemplo, cooperação ou participação em projectos comuns, com organizações noutros Estados-Membros, intercâmbios de boas práticas, etc.)? 27. Que iniciativas concretas sugere para reduzir a pobreza infantil? Considera que a UE pode contribuir para estas iniciativas e, em caso afirmativo, de que forma? III. Outras questões Comunicação 28. Que meios se podem utilizar para comunicar eficazmente com as crianças e os adultos em matéria de direitos da criança? Tem conhecimento de boas práticas ou iniciativas no que diz respeito à informação e sensibilização das crianças sobre os seus direitos? Tem conhecimento de iniciativas transfronteiras neste domínio (por 13

14 exemplo, cooperação ou participação em projectos comuns, com organizações noutros Estados-Membros, intercâmbios de boas práticas, etc.)? Participação das crianças 29. Tem conhecimento de boas práticas ou iniciativas para a participação de crianças no desenvolvimento de políticas que as afectem? 30. De que modo melhoraria a participação das crianças em relação à estratégia da UE sobre os direitos da criança? Outros assuntos 31. Que outros assuntos considera que deviam ser abordadas no contexto da estratégia da UE sobre os direitos da criança e porquê? 14

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