ASPECTO GERAL PARA O CULTIVO DA ESPÉCIE FLORESTAL PARICÁ
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- Airton Lobo Palma
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1 ASPECTO GERAL PARA O CULTIVO DA ESPÉCIE FLORESTAL PARICÁ Eng.º Florestal Mauro S. Carvalho 1. Nome científico Schizolobium amazonicum 2. Local de ocorrência natural O Paricá ocorre de forma natural nas matas primárias e secundárias de terra firme e várzea alta da Amazônia, Peru e Colômbia. 3. Propriedades e aplicações da madeira Cerne de coloração amarelo-claro e alburno castanho-claro, cheiro e sabor indistinto, superfície pouco lustrosa. A madeira é fácil de secar tanto ao ar quanto em estufa, apresenta leve tendência ao empenamento e a rachaduras. É considerada leve, pois apresenta quando seca ao ar, 0.300g/cm³. A textura é média (diâmetro dos poros de 110 a 100µ). Anéis de crescimentos nítidos e irregulares. A resistência mecânica é moderada sendo relativamente fraco a intempéries, a fungos e a insetos, o que requer imunização antes do seu uso final. Por ser macia é fácil de trabalhar com equipamentos mecânicos ou manuais permitindo ótimo nível de acabamento. É utilizado na fabricação de compensados, laminados, molduras, canoas, caixotes e palitos, sendo passível de aplicação na produção de celulose de boa qualidade. 4. Quantidade de semente/kg 1 kg contém em média sementes. As sementes de Paricá adquiridas do Laboratório de Sementes e mudas da AIMEX são tratadas com fungicidas e armazenadas em câmaras específicas. 5. Armazenamento e conservação das sementes As sementes são ortodoxas capazes de manter seu poder germinativo por um longo período, desde que acondicionadas em local fresco e ao abrigo da luz. 6. Tratamento de indução a germinação Sementes recém-coletadas podem alcançar índices em torno de 90% de germinação. O tempo de germinação sem quebra da dormência acontece em média no décimo quinto dia após sua semeadura, prolongando-se até 115 dias, com um tempo médio de 65,7 dias. Apresenta dormência tegumentar, sendo, portanto, recomendado um dos seguintes tratamentos para acelerar a germinação:
2 a) Imersão em água quente a 85º C + 10 min., seguido de imersão em água na temperatura ambiente por 12 horas. b) Escarificação manual ou mecânica, seguido de imersão em água na temperatura ambiente por 24 horas. Com a quebra da dormência das sementes, a germinação inicia ao terceiro dia, após sua semeadura, prolongando-se até 15 dias, com um tempo médio de 8 dias. 7. Local de semeadura As sementes podem ser postas para germinar em sementeira 1 para, logo após a germinação, realizar o transplante das plântulas para as embalagens individuais (Ex: sacos plásticos ou tubetes). O transplante deve ser feito em no máximo dez dias após a germinação. A permanência da plântula na sementeira por tempo superior ao mencionado poderá causar o seu estiolamento. Contudo, em virtude de sua alta taxa de germinação, as sementes são, na maioria das vezes, colocadas diretamente em embalagens individuais. Vale informar que é possível obter bons resultados com a semeadura direta do Paricá, que significa fazer a deposição direta da semente no campo, dispensando todos os procedimentos inerentes à produção de mudas no viveiro florestal. Para tanto, é primordial que este procedimento seja adotado no período chuvoso, com a utilização de duas a três sementes por cova, estando à cova previamente adubada e tapada. Trinta dias após a germinação se faz a seleção de mudas a partir da eliminação das mais fracas em favor da mais forte. Independente do local de semeio (sementeira, embalagem ou plantio direto) a deposição da semente no leito do substrato deve ser feita com a região do hilo 2 voltada para baixo. 8. Substrato para germinação Na sementeira, o substrato para germinação pode ser areia, serragem, areia + serragem, fibra de coco, vermiculita, entre outros, sem contaminação. Nas embalagens, o substrato usual é composto por terra preta, matéria orgânica (cama de frango ou esterco de gado) previamente curtida, e argila (barro) caso o solo seja excessivamente arenoso, numa proporção de 3:1:0,5 respectivamente. Comumente este substrato é enriquecido com fertilizante N-P-K na ordem de 10 gramas para cada 1 kg de substrato. 9. Estrutura do Viveiro Para mudas produzidas em saquinhos de polietileno colocados no chão o arranjo pode ser feito na seguinte dimensão: Canteiros com até 1.20m de largura independente do seu comprimento, com proteção lateral. A distância entre os canteiros é de no mínimo 60 cm. a fim de permitir o trânsito de operários entre estes. É primordial que o piso local tenha boa drenagem e seja, preferencialmente, revestido por cascalho. A cobertura pode ser em duas águas, coberto com filme transparente. O pé direito deve ficar na altura de 2,5 a 3 metros. 1 Sementeira: canteiro para semeio suspenso do chão (±1,30 metro) a fim de facilitar o manejo do material genético. 2 Hilo: cicatriz exterior da semente por onde aflora a radícula
3 Nos locais muito ensolarados é necessária a colocação de um sombrite malha 50, suspenso a 2m de altura, podendo também ficar nas laterais. O sombrite deve ser removido uma semana antes das mudas írem para o local de plantio definitivo a fim de proporcionar a adaptação destas ao ambiente ensolarado do campo. Para mudas produzidas em tubetes se faz necessário a construção de canteiros em forma de plataforma, suspensa 1,30 metro do chão, com superfície em forma de colméia para acomodar os tubetes. A colméia pode ser constituída de tela (plástica ou metálica) com malha proporcional ao diâmetro do tubete, de modo que o mesmo fique devidamente encaixado no orifício da tela. Quanto aos demais aspectos (distância entre canteiros, drenagem, cobertura e sombrite), a regra para produção em tubetes é a mesma citada para produção de mudas nas embalagens assentadas diretamente no chão. 10. Irrigação As embalagens são irrigadas diariamente, por 8 dias consecutivo, antes de receberem as sementes ou plântulas oriundas da sementeira (transplante). Após receberem o material genético a irrigação não deve ser excessiva, o solo deve secar entre uma rega e outra para permitir uma condição favorável à aeração do substrato e prevenir doenças. O fornecimento de água é feito nos horários menos quente, preferencialmente no começo da manhã ou no final da tarde, e nos dois períodos se houver extrema estiagem. 11. Tempo de maturação da muda no viveiro O Paricá estará com o tamanho ideal para o plantio no campo quando alcançar aproximadamente 12 cm. de altura, e isso ocorre por volta do vigésimo sexto dia após a germinação. 12. Espaçamento entre plantas O espaçamento deve dispor a cada planta espaço suficiente para o crescimento do sistema radicular e da parte aérea e, por conseguinte, favorecer o ganho de volume e a qualidade da madeira com o máximo aproveitamento do espaço disponível. No mais, o espaçamento entre plantas deve facilitar a limpeza mecanizada e propiciar o controle natural das ervas daninhas através do sombreamento do sub-bosque promovido pela copa das árvores. Essas qualidades são obtidas com o uso do espaçamento 4m. x 4m, que resulta numa população inicial de 625 mudas por hectare, e outros similares que resultam numa população inicial variando entre 500 e 800 mudas por hectare. 13. Índice de sobrevivência O Paricá apresenta elevado índice de sobrevivência no campo. Em povoamentos bem implantados e bem manejados é possível alcançar um índice de sobrevivência situado entre 90% e 95% da população de mudas plantadas. 14. Ciclo produtivo
4 O colheita ocorre no período de 6 a 8 anos de idade das árvores. 15. Potencial produtivo O potencial produtivo é bastante elevado, figura como o maior entre as espécies mais usadas em regime de reflorestamento. Quando ocorre a união dos fatores sítio ensolarado + povoamento bem implantado e bem manejado, é possível obter durante o ciclo produtivo da espécie o incremento médio de 3,15cm./DAP 3 /ano e 1,5m./Altura.Comercial 4 /ano. Dentro deste contexto é correto afirmar que cada árvore de Paricá possui potencial para apresentar no seu ciclo produtivo, em média, 0,27 metros cúbicos de madeira efetivamente aproveitável para industrialização. Esse vigor cai fortemente quando a espécie é introduzida em ambientes sombreados, o que confere ao Paricá a classificação de heliófila pioneira. Em condições ideais de cultivo é possível obter até 125 metros cúbicos de madeira em cada hectare plantado. 16. Vulnerabilidades 16.1 Fator eólico Pelo acelerado ritmo de crescimento, que lhe permite alcançar grandes alturas em pouco tempo, é vulnerável a forças eólicas, pois tanto as raízes que são do tipo superficial quanto o caule, se mostram fracos para suportar fortes pressões sobre a copa. Por esse motivo, não raro ocorre tombamento ou ruptura do fuste, principalmente após desbastes em povoamentos adensados Fator fogo A prática tem mostrado que os incêndios nos plantios de Paricá não produzem fogo de copa, tal qual ocorre nas formações florestais compostas por espécies que possuem resinas inflamáveis em sua constituição. Quando ocorre, sempre por acidente ou dolo, o incêndio produz apenas fogo de superfície 5. Contudo, o Paricá é bastante susceptível a este tipo de fogo. Como medida de prevenção se faz necessário manter, durante o período de estiagem, o solo bem carpido e os aceiros 6 limpos Fator estiagem O Paricá tem se mostrado resistente ao período de estiagem de três meses (média no Estado do Pará), cujo índice pluviométrico mensal médio se situa na ordem de 70mm Organismos agressores Na condição de muda recém plantada o Paricá susceptível as formigas cortadeiras Atta e Acoromyrmex. O controle é feito primeiramente com formicida granulado estrategicamente depositado nos caminhos das formigas e nos arredores dos formigueiros. Após 5 dias, a operação é finalizada com o polvilhamento de formicida diretamente nos formigueiros. 3 DAP: Diâmetro a Altura do Peito (± 1,30 metro a partir do solo) 4 Altura Comercial: Segmento do caule efetivamente aproveitável para industrialização, ou seja, já descontado o segmento do caule referente ao local de inserção dos galhos, grandes tortuosidades, etc. 5 Fogo de superfície: fogo rasteiro, restrito a vegetação do sub-bosque. 6 Aceiros: zona livre de vegetação constituída por faixas de largura usual variando entre 3 e 4 metros estabelecida em volta das áreas reflorestadas.
5 Na condição de árvore os principais organismos agressores são: NOME Broca da madeira Acanthoderes jaspidea Coleobroca Micrapate brasiliensis Mosca da madeira Rhaphiorhynchus pictus Cigarra - SINTOMAS Árvores secas, com folhas amarelas, presença de orifícios no tronco. Presença de orifícios no tronco Perfurações no tronco de onde escorre líquido que pode ser escuro ou amarelado O inseto na fase larval parasita o sistema radicular causando o secamento da árvore. Apesar do exposto, o interessado não precisa temer o investimento no Paricá, pois é correto afirmar que existem técnicas de manejo capazes de minimizar ou mesmo banir a presença de organismos agressores no cultivo da espécie. Por este motivo é recomendável que tanto a implantação quanto a condução do cultivo tenha o devido acompanhamento técnico. 17. Modalidade de plantio O Paricá têm se mostrado apto tanto para regime de monocultura (100% Paricá) quanto para sistema consorciado. 18. Considerações gerais sobre a implantação do povoamento florestal O preparo da área é realizado na época de estiagem no propósito de obter o terreno apto para o plantio no começo da estação chuvosa, que é a época mais recomendada para o plantio. Nesta fase são executadas as seguintes operações: Limpeza do terreno, Demarcação do espaçamento, Coveamento, Construção de aceiros, Combate a formigas cortadeiras e Adubação pré-plantio. Por fim, a implantação do sistema florestal é concluída com as operações de Plantio e Replantio, conforme a seguir melhor se define: 18.1 Limpeza do terreno A ausência de ervas daninha é um quesito essencial para o êxito de qualquer plantação. Partindo-se do princípio que as áreas destinadas ao reflorestamento são constituídas por pastagem abandonada e/ou juquira 7, comumente se empregam grades aradoras tracionadas por tratores agrícolas para suprimir este tipo de vegetação. Onde há infestação de capim é necessário realizar aplicações de herbicida sistêmico que tenha o elemento químico glyfosate como princípio ativo. Duas aplicações de herbicida feitas com intervalos de 30 dias garantem a eficiência do método, sendo que a segunda e última aplicação é feita cinco dias antes do plantio Demarcação do espaçamento e coveamento Tendo como referência o espaçamento eleito para o plantio (4m. x 4m., 3,5m. x 4m. etc.) existem vários métodos para demarcar no campo o local exato onde serão assentadas as mudas, os mais comuns são o método das cordas e o uso de sulcador subsolador de um dente. É oportuno informar que o emprego do sulcador subsolador 7 Juquira: o mesmo que capoeira baixa. Vegetação arbustiva que cresce espontaneamente em terrenos que haviam sido cultivados
6 dispensa o uso de dragas para abertura das covas, pois a citada ferramenta realiza simultaneamente tanto a marcação do solo no espaçamento desejado quanto à abertura da cavidade de plantio. Vale informar também que uso do sulcador subsolador está limitado a superfícies planas, pois o mesmo pode propiciar a erosão do solo se usado em superfícies íngremes Combate a formigas cortadeiras A ausência do trabalho preventivo de combate a pragas tem sido responsável por prejuízos nos povoamentos de Paricá recém-plantados. Em vista disso, simultaneamente às atividades já descritas, é feito o controle das formigas cortadeiras de folha do gênero Atta sp e Acromyrrmex sp. Para tanto, é feito um criterioso trabalho de mapeamento dos formigueiros existentes para, em seguida, eliminá-los pelo método tradicional que consiste, conforme já informado, na deposição estratégica de iscas granuladas nos caminhos das formigas e nos arredores dos formigueiros. Após 5 dias a operação é finalizada com o polvilhamento de formicida diretamente nos formigueiros Adubação pré-plantio A deficiência nutricional do solo é corrigida inicialmente com a deposição, no local de assentamento da muda, de fertilizante químico N-P-K em associação com Fosfato natural reativo (±42%P2O5). Considerando que existem solos com diferentes níveis de fertilidade, tanto a formulação quanto a quantidade exata de fertilizante são determinadas por um Engenheiro Florestal, tendo como base o resultado de análises químicas feitas em amostras do solo. O referido técnico também determina se é conveniente usar adubos orgânicos, tais como cama de frango 8, esterco de gado, etc Plantio e Replantio A implantação do reflorestamento com Paricá é finalizada com o plantio que, por sua vez, é feito preferencialmente na estação chuvosa por dispensar as práticas de irrigação inerentes aos plantios realizados na estação seca. O replantio e realizado 30 dias após o plantio visando corrigir as falhas originárias das plantas que não vingaram e, conseqüentemente, obter o melhor aproveitamento da área. 19. Considerações gerais sobre a condução do povoamento florestal Sabe-se que o desenvolvimento de qualquer tipo de vegetal não é indiferente à qualidade da terra e ao tratamento que este recebe. As espécies arbóreas conseqüentemente devem encontrar condições favoráveis ao longo do seu desenvolvimento para expressarem em grau máximo a sua produtividade e a sua sanidade. Os tratos silviculturais compreendem a combinação de atividades indispensáveis a partir do pós-plantio, visando conferir condições ecológicas propícias ao cultivo e assegurar a condução da floresta aos objetivos almejados. Este manejo está intimamente correlacionado com a espécie cultivada, com o clima, e com o solo da região. 8 Cama de frango: produto oriundo da criação de frango de corte constituído de serragem, esterco de frango e resíduos de ração.
7 Com base no exposto são realizadas várias atividades pertinentes ao manejo do sistema florestal constituído com Paricá. Este manejo é sistemático a fim de viabilizar o alcance dos objetivos almejados, que é a produção de matéria-prima de qualidade para o setor de base florestal. Os tratamentos silviculturais são: 19.1 Controle das ervas daninha Nos primeiros três anos após o plantio a floresta recebe dois tratamentos de controle de ervas daninha por ano, sendo um no auge do período chuvoso e o outro no princípio do período de estiagem. A partir do terceiro ano de idade a floresta recebe apenas um tratamento anual, preferencialmente no começo do período de estiagem. O controle das ervas daninhas é feito nas entrelinhas do plantio de forma mecanizada, com roçadeiras de arrasto tracionadas por tratores agrícolas. Ao redor das plantas empregam-se o método manual de coroamento com o uso de enxadas. Onde há infestações de capim é empregado o método químico que consiste na aplicação de herbicida sistêmico GLIFOSATO, GLIZ ou ROUNDUP (registros no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MPA sob os nº 04095, nº e nº ), ou similar que contenha o glyfosate como princípio ativo. A aplicação do herbicida é feita com observância dos critérios técnicos que conferem segurança em todos os sentidos, inclusive no que se refere ao meio ambiente 19.2 Programa de adubação O programa de adubação é essencial para corrigir as deficiências do solo e conferir resistência e produtividade aos componentes arbóreos. Com este propósito efetivam-se anualmente, até as plantas completarem três anos de idade, a deposição de fertilizante em sulcos rasos, no formato de meio círculo, abertos na área de abrangência do sistema radicular. Por razões já explanadas, tanto o tipo de fertilizante quanto a formulação e a quantidade por planta devem ser indicados por um Engenheiro Florestal competente. Não obstante é oportuno ressaltar que os produtos de nutrição mais usados são o N-P-K e o Fosfato natural reativo (± 42% P2O5). Vale ressaltar também que, ao critério do técnico, o programa de adubação pode ter um tempo superior ou inferior aos três anos acima mencionado. Seguindo a ordem cronológica das atividades pertinentes aos tratos silviculturais da floresta, a deposição de fertilizante é feita sempre no período chuvoso e após o tratamento de controle das ervas daninha Poda de formação O Paricá está dispensado da poda de formação.
8 LISTAGEM DE FOTOGRAFIAS A AIMEX comercializa sementes tratadas e selecionadas, com poder germinativo acima de 90% Com a quebra da dormência grande parte das sementes começam germinar em 4 dias. O referido tratamento é necessário para obter uma germinação uniforme, e pode ser de forma mecânica ou térmica. Produção de mudas em sacos de polietileno. Alguns preferem produzir mudas em tubetes. Outros plantam direto no campo.
9 A supressão do revestimento florístico é a primeira etapa da implantação do projeto. A seqüencia mostra a aração de solo revestido por pastagem enjuquirada e o uso de herbicida em área com infestação de capim. Plantio com quatro meses de idade onde se observa o início do tratamento de controle de ervas daninha, neste caso feito com roçadeira tracionada por trator agrícola. Resultado final do tratamento de controle de ervas daninha. Para tanto, foram usadas como ferramentas: - roçadeira entre as linhas do plantio e enxadas em volta das plantas. Com as enxadas são feitas coroas isentas de vegetação na zona de abrangência do sistema radicular das plantas.
10 Paricá com 10 meses de idade e 1,90 metro de altura Povoamento juvenil espaçamento 4m. x 3m. estabelecido no Povoamento homogêneo com seis anos de idade estabelecido no espaçamento 4m. x 4m. Paricá consorciado com outras espécies florestais. Idade: 8 anos. Espaçamento 4m. x 3m.
11 Corte de árvore de Paricá. Pátio de estocagem. Arraste das toras para o pátio de estocagem. Embarque das toras já segmentadas no veículo que as levará até a indústria.
12 Perspectiva geral da industrialização da madeira do Paricá. No alto, à esquerda, o descascamento. À direita, a entrada no torno. Em baixo, esquerda e direita, a saída da madeira devidamente laminada.
13 O Paricá possui elevada capacidade de regeneração a partir dos tocos das árvores cortadas. A regeneração está intimamente relacionada com o grau de fertilidade do solo: - quanto mais fértil for maior será a taxa de regeneração. Essa qualidade permite a formação de uma nova árvore com característica semelhante à da árvore anterior. Contudo, ressalta-se que as árvores regeneradas são bastante vulneráveis a pressão eólica. Portanto, não raro ocorre a ruptura do fuste durante ventanias
14 LEMBRE-SE: - Conforme ocorre com todos os tipos de cultivo, o êxito com Paricá está diretamente relacionado com a metodologia de implantação e de condução da floresta. Assim sendo, é correto afirmar que o reflorestamento quando bem implantado e bem conduzido é sinônimo de retorno garantido e investidor satisfeito. Portanto, procure sempre o auxílio de um Engenheiro Florestal.
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