PEJ AÇORES. Associação Regional Parlamento Europeu dos Jovens Núcleo Açores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PEJ AÇORES. Associação Regional Parlamento Europeu dos Jovens Núcleo Açores"

Transcrição

1 CONTRIBUTO DA ASSOCIAÇÃO REGIONAL PARLAMENTO EUROPEU DOS JOVENS NÚCLEO AÇORES PARA O LIVRO BRANCO DO COMITÉ DAS REGIÕES SOBRE GOVERNAÇÃO A VÁRIOS NÍVEIS A (PEJ-A) responde ao desafio do Comité das Regiões de Construir a Europa em parceria. O PEJ A pretende com este contributo participar no processo europeu e reforçar a presença dos Açores no que se refere aos momentos de discussão da evolução da política europeia. A governação a vários níveis é essencial para a construção de uma Europa realmente democrática e onde os poderes e autoridades regionais têm um papel decisivo na evolução da política europeia. O PEJ-A entende que só através de responsabilidade partilhada dos diferentes níveis de poder e sua representatividade é que conseguimos construir uma Europa forte e inovadora, que tenha em consideração as especificidades regionais e de cada decisão, coisa que este Livro Branco permite. O PEJ-A concorda com a recomendação do Comité das Regiões para que cada reforma estratégica seja acompanhada de um plano territorial concertado entre a Comissão Europeia e o Comité das Regiões, pois a

2 descentralização é um passo decisivo para a implementação eficaz das políticas e orientações europeias. O PEJ-A salienta o facto de ser necessário assegurar as regiões enquanto parceiros e não apenas como intermediários. É necessária uma complementaridade e articulação entre a governação institucional e a governação em parceria. O conceito de Governação a vários níveis deve ser complementado com o conceito de Coesão Territorial, que é acima de tudo um conceito político e é baseado na ideia de equidade e de coesão entre territórios. Tendo em conta realidades geográficas como a dos Açores, este conceito é fundamental para o desenvolvimento harmonioso de todo o território da União Europeia e abre perspectivas para o desenvolvimento de regiões com entraves permanentes como é o caso das Regiões Ultraperiféricas. Para além de ser um conceito que se baseia na solidariedade entre os territórios, é acima de tudo um conceito de justiça, pois todos os territórios devem ser considerados iguais no que diz respeito às oportunidades e possibilidades de desenvolvimento. PEJ-A concorda com a Comissão que um dos conceitos de coesão territorial deve significar alcançar o desenvolvimento harmonioso de todos os territórios e facultar aos seus habitantes a possibilidade de tirar o melhor partido das características de cada um deles. Deste modo a governação a vários níveis é antes de mais um pré-requesito para que seja possível aplicar na prática o conceito de coesão territorial. As novas gerações da União Europeia devem crescer com este conceito de igualização que incorpora esta solidariedade em diferentes escalas, quer seja através de mecanismos legislativos ou orçamentais ou mesmo

3 fiscais. Todos os níveis institucionais têm à sua disposição um ou mais destes instrumentos. Contudo, não existe uma visão global ou mesmo reflexão sobre o uso destes mesmos mecanismos. Apesar de existir a Política Regional, que é uma política de coesão económica e social aplicada à escala regional, não pode substituir o conceito de governação a vários níveis. Este conceito pode até enaltecer a política regional ao ter em consideração as diferentes escalas nas quais o princípio é aplicado. Para além disso, existe já a dimensão territorial das políticas da União Europeia, que diz respeito à implementação a diferentes escalas espaciais, mas sem indicar a menor necessidade de mecanismos de igualização, equidade ou solidariedade. Mais uma vez, não pode substituir a coesão territorial, bem como a cooperação territorial que não tem capacidade para criar novas escalas de solidariedade ou a governança multi-nível que não se preocupa com a solidariedade entre territórios. É necessário analisar as disparidades não só entre Estados-Membros, mas também entre regiões e localidades. É necessário um instrumento de medição eficaz assente em vários factores (PIB, emprego, acessibilidade, transportes, energia, TIC, saúde, educação, etc.). Todos estes factores devem constituir prioridades políticas. As práticas variam muito de Estado-Membro para Estado-Membro e de região para região e daí diferentes interpretações quanto ao papel da comunidade na implementação da Governação a Vários Níveis. É necessário um único papel para a Comunidade e para as autoridades nacionais e regionais na aplicação de mecanismos de igualização.

4 Os elementos adicionais poderia trazer à política de coesão económica e social que actualmente se pratica na União Europeia era sem dúvida a necessidade de uma abordagem integrada para a resolução dos problemas à escala geográfica mais adequada e um uma cooperação maior entre autoridades locais, regionais e mesmo nacionais, dando um papel de destaque à local e regional para a concepção e implementação das políticas de acordo com as necessidades e constrangimentos específicos das localidades e regiões. Regiões como a dos Açores, um arquipélago constituído por nove ilhas de diferentes dimensões e populações que variam entre 130,000 numa maior e 400 numa menor, a coesão territorial na política regional e local é fundamental e deste modo não se pode defender mais a total aplicação deste conceito a nível da União Europeia, sendo estas nove ilhas que constituem os Açores apenas um território arquipelágico isolado e afastado do centro de decisão da União Europeia. Um conceito de Governação a Vários Níveis conjuntamente com o conceito de coesão territorial aliado a uma nova ideia de centralismos regionais poderá impulsionar uma maior coesão económica e social, sendo as medidas de concepção e implementação da União Europeia pensadas localmente e regionalmente. No caso dos Açores é importante ter um centro em cada ilha, bem como a nível europeu é necessário ter um centro em cada localidade e em cada região capaz de decidir e agir de acordo com as necessidades das suas populações. Uma vez mais recordamos a necessidade de coesão territorial na elaboração das políticas para a importância de todos e qualquer território da União Europeia, no seio dos seus Estados-Membros, regiões e localidades.

5 A Governação a Vários Níveis contribui em grande parte para a eficiência de uma real coesão social e económica, sem coesão territorial ambas seguintes não são possíveis. Os mecanismos de igualização e de solidariedade que a coesão territorial introduz proporciona de facto a coesão social e económica. Sem estes mecanismos à disponibilidade das autoridades europeias, nacionais, regionais e locais não é possível haver coesão social e económica. A Governação a vários níveis torna-se um novo objectivo da União e vem enriquecer o objectivo de coesão económica, social e territorial, atribuindo-lhe uma dimensão transversal, válida para o conjunto do território e totalidade das políticas comunitárias Cabe á União Europeia promover um sistema eficaz de governação vários níveis, embora o ordenamento do território não é uma competência comunitária, o que obriga a ter sempre presente a questão da subsidiariedade (a tomada de decisões ao nível hierárquico mais próximo possível das populações), e que por isso esta discussão abre uma nova fronteira de legitimidade política europeia, pois a gestão do uso do território tem sido vista como um dos últimos redutos da soberania nacional na UE. O conceito de governação a vários níveis em primeiro lugar deve ser feito em respeito pelo princípio de subsidiariedade e em segundo lugar e principalmente deve reforçar o conceito de subsidiariedade.

6 Numa lógica de subsidiariedade, e tendo em consideração a diversidade dos modelos de governação territorial no espaço comunitário, devemos considerar que deve caber a cada Região a definição da escala mais eficiente de territorialização das diversas políticas públicas, num processo de parceria institucional coerente com a organização, regras e práticas nacionais e comunitárias. O conceito de governação a vários níveis insere-se no conceito de subsidiariedade porque ambos foram apresentados como princípios através dos quais todas as decisões políticas deveriam ser tomadas o mais possível próximo do cidadão. Tem ainda, sido apresentado como um critério processual para determinar quando e em que circunstâncias deveria ser a Comissão Europeia e não os Estados membros a tomarem uma decisão. Uma extensão do conceito foi a sua referência na Carta Europeia da Autonomia Local que Portugal também adoptou, que reforça a importância da descentralização do poder de decisão pelos vários níveis de administração de cada país. Nesta acepção, as autoridades regionais e locais têm reclamado o princípio da subsidiariedade como a exigência de uma distribuição de poderes mais democrática e o conceito de coesão territorial apenas vem reforçar isso na sua dimensão geográfica específica. Para além disso, o conceito de subsidiariedade deve ser implementado a nível sub-regional. Só assim as regiões conseguem implementar no seu próprio território o conceito de coesão territorial. É, por todos, reconhecida a necessidade de dotar a Comunidade e através dela os Estados-membros e subsequentemente as Regiões e as localidade de uma organização administrativa capaz de responder às exigências dos cidadãos e do desenvolvimento, assegurando a concretização de políticas públicas centradas no território, na base de

7 estratégias diversificadas sem esquecer ou discriminar qualquer parte da nossa realidade territorial. Cabe à União Europeia promover o conceito de coesão territorial, uma vez que cabe à União Europeia promover o desenvolvimento harmonioso do conjunto do território da União, que se deve basear num modelo de desenvolvimento espacial policêntrico, na igualdade de acesso às infraestruturas e ao conhecimento, bem como na gestão do património natural e cultural. As áreas com características geográficas específicas como as RUP, exigem medidas políticas específicas, com programas operacionais específicos para estas regiões. Programas comunitários operacionais que tenham em conta as realidades de cada uma delas, considerando que os programas comunitários actualmente existentes que têm em consideração a sua realidade específica como o POSEIMA é de longe o suficiente, bem como o processo de decisão tem que ser readaptado à realidade política, económica, social e cultural destas regiões, que como territórios isolados do centro da União Europeia têm pouco poder no acto de decisão, passando sempre primeiro pelo nível nacional. Mais do que programas operacionais específicos para estas regiões, é necessário uma constante tomada em consideração em toda e qualquer política de âmbito comunitário alargado ou sectorial, as condições geográficas, económicas e sociais destas regiões, só assim podemos esperar que a União Europeia e todos os seus territórios se desenvolva a uma única velocidade.

8 Há que pensar nestes territórios como postos avançados da União Europeia (não só geograficamente, mas também economicamente, socialmente e culturalmente) no Mundo e não o contrário. Deste modo propõe-se a descentralização da política de coesão no sentido de permitir um bom funcionamento do sistema de governança a vários níveis, no respeito pelo princípio de subsidiariedade. Para além disso, os Estados-Membros devem delegar a gestão dos fundos estruturais nas autoridades regionais e locais, a fim de se obter um maior envolvimento dessas autoridades na elaboração e execução dos programas operacionais, ou, pelo menos, a conceder-lhes subvenções globais que lhes permitam uma plena integração no mecanismo de governação a vários níveis. A adopção deste princípio expressa o compromisso de estruturar canais próprios de comunicação, participação e cooperação de modo a tornar a avaliação, planeamento e gestão territorial um processo totalmente democrático, transparente e eficiente. A adopção deste princípio reforça igualmente a solidariedade entre Estados e regiões e expressa o compromisso de aplicar uma abordagem coesa e integrada adaptada à diversidade territorial quando influenciando ou decidindo sobre as prioridades e financiando as políticas de desenvolvimento territorial e urbano nos níveis europeu, nacional, regional e local.

9 O compromisso de tomar conhecimento de responsabilidades específicas de feitores políticos sectoriais e a vontade de cooperação com e influenciar-lhes de modo a assegurar um foco territorial e urbano mais forte quando concebendo e apresentando as políticas temáticas. O objectivo é de melhor afinar acções temáticas específicas, para facilitar a sua coordenação e reduzir externalidades indesejadas. O PEJ-A reconhece a importância de desenvolver e apoiar iniciativas de cooperação inter-regional, transnacional e transfronteiriça, com o objectivo de promover activamente a integração territorial. A cooperação territorial deve considerar as dimensões territoriais e urbanas do desenvolvimento económico e social e incluir os países vizinhos da UE, nomeadamente no contexto do Programas da UE para a Cooperação Territorial. A adopção do princípio da subsidariedade expressa que o alcance total e eficiente dos objectivos da Agenda Territorial podem ser melhor prosseguidos de acordo com arranjos institucionais em cada Estado- Membro, através de um forte envolvimento dos poderes nacionais, regionais e locais, bem como dos stakeholders e através de um diálogo com a Comissão Europeia e outras instituições europeias. Um dos objectivos deste deve ser assegurar que a dimensão territorial seja tomada em consideração quando avaliando as actuais políticas e mesmo na elaboração de futuras políticas da União Europeia. Para este fim, endereça-se dossiers chave relevantes da UE que irão surgir até 2011, nomeadamente os seguintes desafios: Alterações Climáticas; Agenda de Lisboa;

10 PEJ AÇORES Estratégia de Desenvolvimento Sustentável da UE; Política de Desenvolvimento Rural; Política de Transportes; Política de Coesão. Com este Livro Branco surge aqui o compromisso de cooperar com os feitores políticos sectoriais e instituições competentes, tanto a nível da União Europeia, como a nível dos Estados-Membros, de modo a promover consideração adequada das dimensões territorial e urbana na implementação das políticas sectoriais. A governança multi-nível é uma ferramenta fundamental para um desenvolvimento espacial equilibrado da União Europeia. Um dos objectivos é implementar conjuntamente com os stakeholders seleccionados e autoridades locais e regionais as prioridades da Agenda Territorial nos seus próprios programas de acção e actividades, para o desenvolvimento de um processo de tomada de decisão transparente relativamente a políticas relevantes sobre territorialidade, envolvendo os stakeholders públicos e privados e organizações não governamentais. No que respeita a União Europeia em si os mecanismos que têm a seu dispor devem servir para aumentar a cooperação territorial, não só através do nível nacional mas também a nível regional. Estes mecanismos são o orçamental e o legislativo. No que respeita o orçamental através da igualização: a distribuição de recursos de acordo com certos critérios e a alocação: o financiamento de medidas específicas. Já no que diz respeito à legislação: isenções de esquema geral e medidas de incentivo, especialmente através de benefícios fiscais.

11 O objectivo de construir uma Europa em, parceria necessita de ter obrigatoriamente em conta o objectivo de coesão territorial requer sem dúvida a participação de novos actores na escolha das políticas, nomeadamente os apontados no questionário desta consulta pública: representantes da economia social, agentes locais, organizações de voluntariado e ONG s. Para isso é necessário que a Comissão elabore um guia que facilite a instituição de parcerias efectivas entre estes actores, respeitando o quadro institucional próprio de cada Estado-Membro. O processo de participação efectiva só pode funcionar com parceiros que disponham de competências e dos recursos necessários e solicita-se às autoridades de gestão que contribuam para o reforço destas capacidades. É deste modo desejável que as autoridades de gestão integrem melhor os parceiros em todas as fases de programação dos fundos, incluindo a fase de avaliação e as reuniões dos comités de acompanhamento. É necessário uma tónica política que tenha em consideração, para além do PIB, novos indicadores territoriais para medir o desenvolvimento das regiões e para avaliar objectivamente os obstáculos a este desenvolvimento, nomeadamente as desvantagens territoriais específicas, designadamente o grau de afastamento e de acessibilidade, a dotação em infra-estruturas e em transportes, o nível de actividade em investigação e inovação, o nível de educação e formação, o nível de diversificação da produção na zona e a taxa de desemprego.

12 A coerência das políticas territoriais no que diz respeito a regiões insulares como os Açores, melhoraria bastante se fosse tomada em consideração certas medidas, nomeadamente o desenvolvimento de instrumentos financeiros, no quadro das novas perspectivas financeiras, subvenções, inter-alia, incentivos fiscais e sociais, especificados para responderem a cada especificidade das ilhas, e a necessidade para as ilhas desenvolverem estratégias coerentes para o seu desenvolvimento sustentável no seu contexto geográfico; o estabelecimento de um grupo inter-serviços para regiões insulares na Comissão, de modo a assegurar uma abordagem integrada quando lidando com as suas dificuldades, contribuiria para este objectivo; A inclusão de uma categoria ilha no procedimento de avaliações de impacto como um mecanismo que dá provas da tomada em conta dos efeitos nas regiões insulares e as suas especificidades nas políticas da UE, especialmente quando considerando novas iniciativas no Mercado Interno; Conceder auxílios estatais a regiões insulares que se qualificam de facto à ajuda que é completamente compatível com o Mercado Interno, de acordo com os termos e categorias especificados no Tratado de Lisboa; Promover a adequada acessibilidade a serviços sociais e outros de interesse geral, de modo a assegurar a não discriminação e igualdade para todos os cidadãos; A conexão das ilhas com as Redes Transeuropeias de modo a melhorar a sua acessibilidade, enquanto que ao mesmo tempo salvaguarde o ambiente frágil das ilhas. As conexões marítimas e aéreas ao continente

13 europeu necessitam de ser subsidiadas para assegurar igualdade de tratamento e concorrência leal. O desenvolvimento de um novo Fundo que cobre as necessidades específicas das regiões insulares, por causa das alterações climáticas, enquanto que earmarking especialmente dirigido para a investigação, cooperação e partilha de melhores práticas, capacity-building, estratégias de mitigação e adaptação, e apoio para a conversão para uma economia baixa em carbono e uso de recursos eficiente nos sectores mais importantes e dependentes do clima, destas regiões. Alternativamente, a adaptação dos fundos existentes, em particular os Fundos Estruturais, deve ser endereçada para estas necessidades. Uma boa forma de melhorar a sinergia entre políticas comunitárias e nacionais em benefício da coesão territorial, é a aplicação da Agenda Territorial e dos seus princípios subjacentes. Apesar da Política Regional ser acima de tudo uma política para a coesão económica e social aplicada a nível regional, e não uma política territorial, a política de coesão já, em certa medida, diferencia os territórios entre si e promove solidariedade. Consegue fazê-lo através do uso de certos critérios e instrumentos, tais como: A classificação das regiões como Objectivo 1 ou Objectivo 2 e reconhecimento do efeito estatístico; O facto das apropriações regionais serem inversamente proporcionais à riqueza das regiões; Bónus para as regiões ultraperiféricas.

14 Contudo, existe objecto considerável para tornar a política de coesão mais compatível com o objectivo de coesão territorial no futuro. Duas possíveis alternativas merecem ser exploradas: Hoje, aplicando o mesmo critério de elegibilidade a todas as regiões do Objectivo Competitividade Regional e Emprego, notavelmente no Quadro de afectação de fundos para os objectivos de Lisboa, tende a beneficiar as regiões que já são as mais desenvolvidas. A possibilidade de tomar melhor em conta o potencial inerente de cada região, ao adoptar uma abordagem diferenciada à afectação de fundos, poderia ser examinada. Apesar do abandono da localização sub-regional para o período teve a grande vantagem de permitir a inclusão das áreas urbanas nos projectos de escala regional pela primeira vez, a integração de medidas do desenvolvimento rural na PAC torna a coordenação entre política de desenvolvimento regional e desenvolvimento rural mais difícil. As consequências desta separação pode ainda resultar na situação onde algumas zonas rurais não são cobertas, a nível regional, quer pelo FEADER (se os programas têm o foco em medidas agrícolas do segundo pilar) ou pelo FEDER. Melhor coordenação entre estes dois pilares é assim fundamental se queremos uma abordagem global para os territórios. Finalmente, de modo a aplicar-se uma governação a vários níveis é necessário incentivar-se a cooperação regional, pois através da experiência muitas regiões aprendem a desempenhar melhor as suas funções de parceiros na construção europeia, tendo em conta que algumas intervêm mais eficazmente do que outras.

15 A Comissão Europeia deve ter um papel activo na promoção e no apoio à cooperação territorial em todas as suas dimensões, quer seja transfronteiriça, transnacional, transregional ou inter-regional. Embora devemos ter em consideração que não pode substituir o conceito de coesão territorial uma vez que é idealmente intencionada para ser uma ferramenta para gerar, a diferentes escalas territoriais, transferências de experiência e, a melhor, juntar ou integrar estratégias para enaltecer o desenvolvimento territorial. Contudo, os meios relativamente modestos envolvidos, não tem vocação ou a capacidade para criar novas escalas de solidariedade. Mas é essencial que as redes europeias de intercâmbio que proporcionam a cooperação territorial através da troca de boas práticas, deveriam reforçar e desenvolver as suas acções em matéria de governança, contribuindo, deste modo, para as tornar mais operacionais. Deve-se tentar aprender com a experiência de cooperação territorial e daí tentar alcançar novas formas de cooperação territorial entre as regiões da União Europeia e entre estas e as regiões vizinhas da União Europeia. Estas novas formas devem ter em conta novos países e regiões do Mundo, sendo por exemplo o caso dos Açores um bom exemplo disso. A sua proximidade com o continente Norte-Americano nunca foi potencialmente desenvolvida e o deveria ser no aprofundamento das relações com os Estados Unidos, mas infelizmente este país nunca foi considerado um vizinho da União Europeia aos olhos de Bruxelas

16 enquanto que na realidade o é, sendo os Açores um posto avançado de território europeu, tal como todas as RUP o são. Para além disso, a cooperação territorial deveria ser feita igualmente a nível sub-regional, envolvendo novos organismos e entidades e aproximando localidades com realidades semelhantes, promovendo o intercâmbio de melhores práticas. Devemos ainda mencionar que é necessário um maior esforço financeiro para tornar a cooperação territorial como uma ferramenta que complemente a coesão territorial, tal como deve ser a governação multinível, a política regional, a dimensão territorial das políticas da União Europeia ou a coordenação política. Muitas vezes existe o erro destes instrumentos serem confundidos com a própria coesão territorial, o que não é o caso. Novos instrumentos legislativos e de gestão que facilitem a cooperação seriam bem vindos, incluindo ao longo das fronteiras exteriores, nomeadamente no caso das regiões ultraperiféricas como os Açores que possuem proximidade com países de grande importância estratégica para a União Europeia e não possuem os instrumentos necessários para proceder a esta aproximação. Deste modo, para além de programas destinados ao efeito geral da cooperação territorial na União Europeia, devem ser criados programas específicos para a cooperação territorial de cada região, tendo em conta a importância estratégica dos seus vizinhos. Podemos ainda acrescentar que novos instrumentos legislativos possibilitaria um maior intercâmbio não só de ideias, pessoas e conhecimentos, mas também de possibilidades inesgotáveis de aproveitamento económico para as regiões que participam da

17 cooperação territorial, nomeadamente através da possibilidade de realização de práticas de negócios, indústria e serviços privados e empreendedores, nomeadamente dos jovens. Notavelmente a cooperação territorial deveria ter uma importância maior, capaz de criar e promover solidariedade inter-regional.

As regiões Portuguesas: Lisboa: Competitividade e Emprego; Madeira: Phasing-in; Algarve: Phasing-out; Norte, Centro, Alentejo, Açores: Convergência

As regiões Portuguesas: Lisboa: Competitividade e Emprego; Madeira: Phasing-in; Algarve: Phasing-out; Norte, Centro, Alentejo, Açores: Convergência A Nova Agenda da Política de Coesão no Espaço Europeu Nuno Teixeira CCDR-LVT 26.Novembro.2010 A Nova Agenda da Política de Coesão no Espaço Europeu 1 ÍNDICE I. A coesão no espaço europeu II. O Tratado

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

AGENDA. Da Globalização à formulação de uma estratégia de Crescimento e Emprego para a União Europeia.

AGENDA. Da Globalização à formulação de uma estratégia de Crescimento e Emprego para a União Europeia. PORTUGAL A INOVAR O Desafio do Desenvolvimento Regional AGENDA Da Globalização à formulação de uma estratégia de Crescimento e Emprego para a União Europeia. Objectivos Plano Tecnológico, a resposta portuguesa

Leia mais

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO

Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Sessão de Abertura Muito Bom dia, Senhores Secretários de Estado Senhor Presidente da FCT Senhoras e Senhores 1 - INTRODUÇÃO Gostaria de começar por agradecer o amável convite que a FCT me dirigiu para

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Exmo. Sr. Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Dr. Domingues de Azevedo, Exmos. Senhores Presidentes de Câmaras Municipais, Demais Entidades,

Leia mais

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020

POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 INVESTIMENTO TERRITORIAL INTEGRADO POLÍTICA DE COESÃO 2014-2020 As novas regras e legislação para os investimentos futuros da política de coesão da UE durante o período de programação 2014-2020 foram formalmente

Leia mais

Síntese da Conferência

Síntese da Conferência Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE VERSION FINALE PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. INTRODUÇÃO As actividades da União

Leia mais

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exmas. e Exmos. Deputados, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exmas. e Exmos. Deputados, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional, Ilhas da Coesão Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Exma. e Exmos. Membros do Governo Regional, As Ilhas da Coesão são um conceito recentemente introduzido no dicionário

Leia mais

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da

Eng.ª Ana Paula Vitorino. por ocasião da INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA A SECRETÁRIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES Eng.ª Ana Paula Vitorino por ocasião da Sessão de Encerramento do Colóquio PORTO DE AVEIRO: ESTRATÉGIA E FUTURO, Ílhavo Museu Marítimo

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

Projecto de Lei nº 68/XII. Lei de Bases da Economia Social

Projecto de Lei nº 68/XII. Lei de Bases da Economia Social Projecto de Lei nº 68/XII Lei de Bases da Economia Social A Economia Social tem raízes profundas e seculares na sociedade portuguesa. Entidades como as misericórdias, as cooperativas, as associações mutualistas,

Leia mais

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO 1 1. FUNDAMENTOS DE UMA PROPOSTA O Sector Solidário, neste caso a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), assume que o sistema educativo 1 é um dos

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 26 de Outubro de 2010 (04.11) (OR. en) 15449/10 AUDIO 37 COMPET 311 CULT 98

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 26 de Outubro de 2010 (04.11) (OR. en) 15449/10 AUDIO 37 COMPET 311 CULT 98 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 26 de Outubro de 2010 (04.11) (OR. en) 15449/10 AUDIO 37 COMPET 311 CULT 98 NOTA de: Secretariado-Geral do Conselho para: Comité de Representantes Permanentes (1.ª

Leia mais

Dotar o território de instrumentos de planeamento de gestão compatíveis com a preservação e conservação dos recursos;

Dotar o território de instrumentos de planeamento de gestão compatíveis com a preservação e conservação dos recursos; 1. Medida 3.5.: Apoio ao Desenvolvimento do Sistema Ambiental e do Ordenamento 2. Descrição Esta medida contempla o apoio aos investimentos a realizar nos domínios do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento

Leia mais

Questionário preparatório da reacção das redes atlânticas ao Livro Verde sobre a coesão territorial

Questionário preparatório da reacção das redes atlânticas ao Livro Verde sobre a coesão territorial Questionário preparatório da reacção das redes atlânticas ao Livro Verde sobre a coesão territorial O Livro Verde sobre a Coesão Territorial, publicado pela Comissão Europeia em 6 de Outubro último, assume

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o artigo 161º,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, nomeadamente o artigo 161º, REGULAMENTO (CE) Nº 1083/2006 DO CONSELHO de 11 de Julho de 2006 que estabelece disposições gerais sobre o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, o Fundo Social Europeu e o Fundo de Coesão, e que revoga

Leia mais

Resolução de Vilnius: melhores escolas, escolas mais saudáveis - 17 de Junho de 2009

Resolução de Vilnius: melhores escolas, escolas mais saudáveis - 17 de Junho de 2009 Resolução de Vilnius: melhores escolas, escolas mais saudáveis - 17 de Junho de 2009 Introdução Educação e Saúde partilham os mesmos objectivos. Objectivos comuns permitem que as escolas se transformem

Leia mais

D SCUR CU S R O O DE D SUA U A EXCE

D SCUR CU S R O O DE D SUA U A EXCE DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO MINISTRO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE, DR. RUI MARIA DE ARAÚJO, POR OCASIÃO DA ATRIBUIÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA CONFEDERAÇÃO EMPRESARIAL DA CPLP A

Leia mais

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos 2 Ficha 3.1 Construção de projetos Índice 1 Lógica de intervenção: uma abordagem centrada nos resultados...

Leia mais

EVOLUÇÃO DA POLÍTICA EUROPEIA DE AMBIENTE

EVOLUÇÃO DA POLÍTICA EUROPEIA DE AMBIENTE Políticas de Ambiente EVOLUÇÃO DA POLÍTICA EUROPEIA DE AMBIENTE Francisco Nunes Correia IST, Ano Lectivo 2010/2011 Onde estamos? Projecto de Tratado que estabelece uma CONSTITUIÇÃO PARA A EUROPA 2001-2005

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objecto O presente regulamento interno destina-se a definir e dar a conhecer os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa da União Europeia na área de Ciência e Tecnologia Construir o futuro da Ciência e da

Leia mais

CONCLUSÕES DO CONSELHO. de 27 de Novembro de 2003. sobre o contributo da política industrial para a competitividade Europeia (2003/C 317/02)

CONCLUSÕES DO CONSELHO. de 27 de Novembro de 2003. sobre o contributo da política industrial para a competitividade Europeia (2003/C 317/02) CONCLUSÕES DO CONSELHO de 27 de Novembro de 2003 sobre o contributo da política industrial para a competitividade Europeia (2003/C 317/02) O CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA I. EM RELAÇÃO A QUESTÕES HORIZONTAIS:

Leia mais

Plano de Atividades 2014

Plano de Atividades 2014 ADRA PORTUGAL Plano de Atividades 2014 Rua Ilha Terceira, 3 3º 100-171 LISBOA Telefone: 213580535 Fax: 213580536 E-Mail: info@adra.org.pt Internet: www.adra.org.pt Introdução A ADRA (Associação Adventista

Leia mais

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS 4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS A abordagem estratégica que se pretende implementar com o Plano Regional da Água deverá ser baseada num conjunto de princípios nucleares que, sendo unanimemente

Leia mais

Intervenção do Secretário Regional da Presidência Apresentação do projecto Incube = Incubadora de Empresas + Júnior Empresa.

Intervenção do Secretário Regional da Presidência Apresentação do projecto Incube = Incubadora de Empresas + Júnior Empresa. Intervenção do Secretário Regional da Presidência Apresentação do projecto Incube = Incubadora de Empresas + Júnior Empresa. 17 de Março de 2011, Salão Nobre da Reitoria da Universidade dos Açores Magnífico

Leia mais

PROJECTO REDE EM PRÁTICA

PROJECTO REDE EM PRÁTICA PROJECTO REDE EM PRÁTICA O Programa Rede Social no Contexto Europeu e o Futuro da Política de Coesão Janeiro 2012 O Programa Rede Social no Contexto Europeu e o Futuro da Política de Coesão 1. O Programa

Leia mais

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal Anexos. Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal e dos Portugueses ordem dos arquitectos. manifesto para as eleições legislativas 2011. maio 2011 Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Leia mais

3 de Julho 2007 Centro Cultural de Belém, Lisboa

3 de Julho 2007 Centro Cultural de Belém, Lisboa Intervenção do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago na abertura da Sessão pública de apresentação das actividades do Conselho Europeu de Investigação (ERC) 3 de Julho 2007

Leia mais

CO SELHO DA U IÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 de Outubro de 2011 (06.10) (OR.en) 14552/11 SOC 804 JEU 53 CULT 66. OTA Secretariado-Geral do Conselho

CO SELHO DA U IÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 de Outubro de 2011 (06.10) (OR.en) 14552/11 SOC 804 JEU 53 CULT 66. OTA Secretariado-Geral do Conselho CO SELHO DA U IÃO EUROPEIA Bruxelas, 3 de Outubro de 2011 (06.10) (OR.en) 14552/11 SOC 804 JEU 53 CULT 66 OTA de: Secretariado-Geral do Conselho para: Delegações n.º doc. ant.: 14061/1/11 REV 1 SOC 759

Leia mais

Gabinete de Apoio à Família

Gabinete de Apoio à Família Gabinete de Apoio à Família 1- Enquadramento do Projecto A freguesia de São Julião do Tojal, no concelho de Loures, é caracterizada por uma complexidade de problemas inerentes ao funcionamento da família.

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.7.2013 SWD(2013) 252 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Decisão do Parlamento Europeu

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª

PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 609/XI/2.ª Cria o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família Exposição de motivos A Escola defronta-se hoje com uma multiplicidade de tarefas a que a sociedade e principalmente

Leia mais

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização

Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização Empresas Responsáveis Questionário de Sensibilização 1. Introdução O presente questionário ajudá-lo-á a reflectir sobre os esforços desenvolvidos pela sua empresa no domínio da responsabilidade empresarial,

Leia mais

Índice. rota 4. Enquadramento e benefícios 6. Selecção de fornecedores 8. Monitorização do desempenho de fornecedores 11

Índice. rota 4. Enquadramento e benefícios 6. Selecção de fornecedores 8. Monitorização do desempenho de fornecedores 11 rota 4 FORNECEDORES Rota 4 Índice Enquadramento e benefícios 6 Percurso 1. Selecção de fornecedores 8 Percurso 2. Monitorização do desempenho de fornecedores 11 Percurso 3. Promoção do Desenvolvimento

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP- UE Comissão de Desenvolvimento Económico, Finanças e Comércio 3.9.2007 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o impacto do investimento directo estrangeiro (IDE) nos Estados

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS

INVESTIR EM I&D - PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS CIÊNCIA E INOVAÇÃO -PLANO PLANO DE ACÇÃO PARA PORTUGAL ATÉ 2010 - NOVA TIPOLOGIA DE PROJECTOS 1 ENQUADRAMENTO - I - Os objectivos delineados na Estratégia de Lisboa e as conclusões do Conselho de Barcelona,

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

Miguel Poiares Maduro. Ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional. Discurso na Tomada de Posse do Presidente da Comissão de

Miguel Poiares Maduro. Ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional. Discurso na Tomada de Posse do Presidente da Comissão de Miguel Poiares Maduro Ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional Discurso na Tomada de Posse do Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte CCDR Norte Lisboa, 09 de agosto

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Gabinete do Ministro INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA O MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Eng.º Mário Lino por ocasião da Sessão REDES DE NOVA GERAÇÃO 2009 Fundação das Comunicações, 7 Janeiro 2009 (Vale

Leia mais

A inovação e essencial à competitividade

A inovação e essencial à competitividade Crédito A inovação e essencial à competitividade das empresas Financiamento para a inovação e desenvolvimento do sector agrícola, agro-alimentar e florestal sai reforçado no mais recente Quadro Comunitário

Leia mais

Plano Nacional de Saúde e as. Estratégias Locais de Saúde

Plano Nacional de Saúde e as. Estratégias Locais de Saúde Plano Nacional de Saúde e as Estratégias Locais de Saúde (versão resumida) Autores Constantino Sakellarides Celeste Gonçalves Ana Isabel Santos Escola Nacional de Saúde Pública/ UNL Lisboa, Agosto de 2010

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS QREN: uma oportunidade para a Igualdade entre homens e mulheres

Leia mais

1.º MÉRITO DO PROJECTO

1.º MÉRITO DO PROJECTO SISTEMA DE APOIO A ENTIDADES DO SISTEMA CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO NACIONAL CRITÉRIOS DE SELECÇÃO O Regulamento do Sistema de Apoio a Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional definiu as regras

Leia mais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais

Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Portugal 2020 Lançados Programas Operacionais Novos PO detêm um valor global de quase 12,2 mil M de financiamento comunitário Alerta de Cliente Dezembro de 2014 Temas/Assuntos: Numa cerimónia realizada

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio ACP-EU/101.516/B/13 18.08.2013 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a cooperação Sul-Sul e a cooperação

Leia mais

ALTERAÇÕES 1-58. PT Unida na diversidade PT 2012/2039(INI) 16.10.2012. Projeto de parecer Regina Bastos (PE483.860v02)

ALTERAÇÕES 1-58. PT Unida na diversidade PT 2012/2039(INI) 16.10.2012. Projeto de parecer Regina Bastos (PE483.860v02) PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais 16.10.2012 2012/2039(INI) ALTERAÇÕES 1-58 Regina Bastos (PE483.860v02) sobre o estatuto da mutualidade europeia (2012/2039(INI))

Leia mais

As Comunidades Locais e a Delimitação no contexto da Estratégia de Desenvolvimento Rural

As Comunidades Locais e a Delimitação no contexto da Estratégia de Desenvolvimento Rural REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL Direcção Nacional de Promoção do Desenvolvimento Rural As Comunidades Locais e a Delimitação no contexto da Estratégia de Desenvolvimento Rural

Leia mais

Implementação de JESSICA: os Fundos de Desenvolvimento Urbano e o papel do BEI

Implementação de JESSICA: os Fundos de Desenvolvimento Urbano e o papel do BEI JESSICA KICK-OFF MEETING PORTUGAL Lisboa, 18 de Fevereiro de 2008 Implementação de JESSICA: os Fundos de Desenvolvimento Urbano e o papel do BEI Mateu Turró, Director Associado Assessor especial JESSICA

Leia mais

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020

Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de julho de 2014 Resumo do Acordo de Parceria para Portugal, 2014-2020 Informações gerais O Acordo de Parceria abrange cinco fundos: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

inovar Ajudamos http://www.adi.pt

inovar Ajudamos http://www.adi.pt Ajudamos a inovar http://www.adi.pt Promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico facilitando o aprofundamento das relações entre o mundo da investigação e o tecido empresarial português A Agência

Leia mais

A POLÍTICA REGIONAL EUROPEIA

A POLÍTICA REGIONAL EUROPEIA A POLÍTICA REGIONAL EUROPEIA Seminário de Verão DEBATER A EUROPA 30 de Junho de 2009 Leonor Sarmento Team Europe Portugal POLÍTICA DE COESÃO EUROPEIA MISSÃO: PROMOÇÃO DA COESÃO ECONÓMICA E SOCIAL (Acto

Leia mais

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA I N S T I T U T O P O L I T É C N I C O D E C A S T E L O B R A N C O ENGENHARIA INFORMÁTICA Aspectos Sócio-Profissionais da Informática Jovens Empresários de Sucesso e Tendências

Leia mais

15071/15 ip/arg 1 DG B 3A

15071/15 ip/arg 1 DG B 3A Conselho da União Europeia Bruxelas, 7 de dezembro de 2015 15071/15 SOC 711 EMPL 464 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado Geral do Conselho data: 7 de dezembro de 2015 para: Delegações n.º doc. ant.:

Leia mais

Práticas de. Responsabilidade Social. nas Organizações da. Economia social. Pós-Graduação Gerir Projectos em Parceria. Lucinda Maria Pereira Lopes

Práticas de. Responsabilidade Social. nas Organizações da. Economia social. Pós-Graduação Gerir Projectos em Parceria. Lucinda Maria Pereira Lopes Práticas de Responsabilidade Social nas Organizações da Economia social Pós-Graduação Gerir Projectos em Parceria Lucinda Maria Pereira Lopes A responsabilidade social das empresas é, essencialmente, um

Leia mais

ESPECIAL PMEs. Volume III Fundos europeus 2ª parte. um Guia de O Portal de Negócios. www.oportaldenegocios.com. Março / Abril de 2011

ESPECIAL PMEs. Volume III Fundos europeus 2ª parte. um Guia de O Portal de Negócios. www.oportaldenegocios.com. Março / Abril de 2011 ESPECIAL PMEs Volume III Fundos europeus 2ª parte O Portal de Negócios Rua Campos Júnior, 11 A 1070-138 Lisboa Tel. 213 822 110 Fax.213 822 218 geral@oportaldenegocios.com Copyright O Portal de Negócios,

Leia mais

ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL

ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL Banco Interamericano de Desenvolvimento Fundo Multilateral de Investimentos Financiado pelo Fundo Português de Cooperação Técnica ANÁLISE DO MERCADO DE REMESSAS PORTUGAL/BRASIL SUMÁRIO EXECUTIVO Equipa

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 RECURSOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO INTRODUÇÃO 33.1. A Assembléia Geral, em sua resolução

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL MANUAL OPERACIONAL

PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL MANUAL OPERACIONAL 2015 PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL 2015 MANUAL OPERACIONAL Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2015 2/13 ÍNDICE 1. DEFINIÇÃO E JUSTIFICAÇÃO... 3 1.1. Um prémio que reconhece a excelência

Leia mais

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE MINISTROS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP)

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE MINISTROS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE MINISTROS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DA COMUNIDADE DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP) Lisboa, 29 de Agosto de 2009 DECLARAÇÃO FINAL Os Ministros responsáveis

Leia mais

NERSANT Torres Novas. Apresentação e assinatura do contrato e-pme. Tópicos de intervenção

NERSANT Torres Novas. Apresentação e assinatura do contrato e-pme. Tópicos de intervenção G ABINETE DO M INISTRO NERSANT Torres Novas Apresentação e assinatura do contrato e-pme Tópicos de intervenção Senhor Secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, António Castro Guerra Senhor

Leia mais

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL A Rede Social pretende constituir um novo tipo de parceria entre entidades públicas e privadas

Leia mais

Como é que os locais e os territórios podem contribuir para o estímulo à Inovação Social? Pedro Saraiva - TAGUS - Ribatejo Interior

Como é que os locais e os territórios podem contribuir para o estímulo à Inovação Social? Pedro Saraiva - TAGUS - Ribatejo Interior Como é que os locais e os territórios podem contribuir para o estímulo à Inovação Social? O que é inovação social? Podemos referir que é o desenvolvimento e implementação de novas ideias (produtos, serviços

Leia mais

Moçambique. Estratégia da Suécia para a cooperação para o desenvolvimento com 2015-2020 MFA

Moçambique. Estratégia da Suécia para a cooperação para o desenvolvimento com 2015-2020 MFA MINISTRY FOR FOREIGN AFFAIRS, SWEDEN UTRIKESDEPARTEMENTET Estratégia da Suécia para a cooperação para o desenvolvimento com Moçambique 2015-2020 MFA 103 39 Stockholm Telephone: +46 8 405 10 00, Web site:

Leia mais

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE

Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Aplicação do Direito da Concorrência Europeu na UE Manuel Sebastião Brasília 21 de Maio de 2009 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. MODERNIZAÇÃO DAS REGRAS ARTIGOS 81 e 82 3. O CONTROLO DE CONCENTRAÇÕES 4. CONCLUSÕES

Leia mais

UNESCO Brasilia Office Representação da UNESCO no Brasil Uma nova política para a sociedade da informação

UNESCO Brasilia Office Representação da UNESCO no Brasil Uma nova política para a sociedade da informação UNESCO Brasilia Office Representação da UNESCO no Brasil Uma nova política para a sociedade da informação Diogo Vasconcelos Gestor da Unidade de Missão Inovação e Conhecimento Brasília 2003 Artigo publicado

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS DE SAÚDE PÚBLICA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS DE SAÚDE PÚBLICA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS DE SAÚDE PÚBLICA Mudança "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades Muda-se o Ser, mudase a confiança; Todo mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades."

Leia mais

ÐЏٸ Я [Я Carlos Martins

ÐЏٸ Я [Я Carlos Martins ك Я] ك Я ٸÐЏ Carlos Martins Estudo Macroeconómico Desenvolvimento de um Cluster de Indústrias Criativas da Região do Norte QUESTÕES CHAVE Qual o perfil actual do sector criativo e cultural? Qual o seu

Leia mais

Governança urbana, Estratégia 2020 e Crescimento Inteligente: Da retórica das cidades criativas à facilitação das dinâmicas criativas

Governança urbana, Estratégia 2020 e Crescimento Inteligente: Da retórica das cidades criativas à facilitação das dinâmicas criativas Governança urbana, Estratégia 2020 e Crescimento Inteligente: Da retórica das cidades criativas à facilitação das dinâmicas criativas Pedro Costa Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-IUL (Dep. Economia

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva Preâmbulo A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e as práticas são concebidas para promover, tanto quanto possível, a aprendizagem de todos os alunos.

Leia mais

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) COMISSÃO EUROPEIA Bruselas, 16.11.2011 C(2011)8317 final Assunto: Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) Excelência, Procedimento

Leia mais

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade Montepio, Portugal Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade A qualidade e fiabilidade dos recirculadores Vertera foram determinantes na

Leia mais

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Consulta pública Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos - Fundo Sísmico - Fundo de Solidariedade Outubro de 2010 1 ÍNDICE 1. Enquadramento

Leia mais

URBAN II Em apoio do comércio e do turismo

URBAN II Em apoio do comércio e do turismo [Página 1 capa] Utilizar da melhor forma os fundos estruturais URBAN II Em apoio do comércio e do turismo O que é e sugestões para candidaturas a projectos bem sucedidas Com esta publicação, a DG Empresa

Leia mais

i9social Social Innovation Management Sobre

i9social Social Innovation Management Sobre i9social Social Innovation Management A inovação social é uma solução inovadora para um problema social, que é mais eficaz, eficiente e sustentável do que as soluções existentes, e a qual incrementa a

Leia mais

O Papel da Engenharia no Crescimento

O Papel da Engenharia no Crescimento O Papel da Engenharia no Crescimento Visão e Objectivos Projecto Engenharia 2020 - Tecnologia e Inovação Iniciativa António Manzoni e Vilar Filipe 11 de Abril de 2013 Projecto Engenharia 2020 Plataforma

Leia mais

EVENTO ANUAL DO PO LISBOA Resultados do POR Lisboa e Portugal 2020. Prioridades do FEDER

EVENTO ANUAL DO PO LISBOA Resultados do POR Lisboa e Portugal 2020. Prioridades do FEDER EVENTO ANUAL DO PO LISBOA Resultados do POR Lisboa e Portugal 2020 Prioridades do FEDER Dina Ferreira, Vogal do Conselho Diretivo - Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional Os novos contornos

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL

DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL A Conferência Geral, Reafirmando o seu compromisso com a plena realização dos direitos humanos e das liberdades fundamentais proclamadas na Declaração

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 REDE RURAL NACIONAL

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 REDE RURAL NACIONAL Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 REDE RURAL NACIONAL Rede Rural Nacional 1. Procedimento e Cronograma A RRN foi criada em Portugal pelo Decreto-Lei n.º 66/2009, de 20 de Março.

Leia mais

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012

PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE. Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 PROGRAMAS OPERACIONAIS REGIONAIS DO CONTINENTE Deliberações CMC POR: 18/06/2010, 25/11/2010, 4/04/2011, 30/01/2012, 20/03/2012 e 8/08/2012 ECONOMIA DIGITAL E SOCIEDADE DO CONHECIMENTO - ENTRADA EM VIGOR

Leia mais

Os Parceiros Sociais têm desempenhado uma verdadeira missão de serviço público, a qual, nem sempre, tem sido devidamente reconhecida pelos Governos.

Os Parceiros Sociais têm desempenhado uma verdadeira missão de serviço público, a qual, nem sempre, tem sido devidamente reconhecida pelos Governos. High Level Conference - A New Start for Social Dialogue (5.março.2015, Bruxelas) Workshop B: Strengthening industrial relations and capacity building at national level Começo por felicitar a iniciativa

Leia mais

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia

Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Comissão apresenta estratégia europeia para a energia Numa época em que se assiste a importantes reestruturações empresariais no sector energético a nível europeu, a Comissão Europeia estabeleceu as bases

Leia mais

Cimeira Empresarial UE-CELAC eucelac-bizsummit2015.eu. Quarta-feira, 10 de junho de 2015, 14h30-16h30 Documento de síntese para o Workshop 3

Cimeira Empresarial UE-CELAC eucelac-bizsummit2015.eu. Quarta-feira, 10 de junho de 2015, 14h30-16h30 Documento de síntese para o Workshop 3 Cimeira Empresarial UE-CELAC eucelac-bizsummit2015.eu Quarta-feira, 10 de junho de 2015, 14h30-16h30 Documento de síntese para o Workshop 3 Acesso ao financiamento e aos instrumentos financeiros O importante

Leia mais

A parte restante do presente Memorando de Entendimento expõe em pormenor o modo de concretizar esta lista de propósitos.

A parte restante do presente Memorando de Entendimento expõe em pormenor o modo de concretizar esta lista de propósitos. Memorando de Entendimento da Plataforma de Diálogo entre Partes Interessadas da UE sobre o acesso a obras por parte das pessoas com incapacidade de leitura de material impresso Dan Pescod (em nome da União

Leia mais

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro

Conselho Nacional de Supervisores Financeiros. Better regulation do sector financeiro Conselho Nacional de Supervisores Financeiros Better regulation do sector financeiro Relatório da Consulta Pública do CNSF n.º 1/2007 1 CONSELHO NACIONAL DE SUPERVISORES FINANCEIROS RELATÓRIO DA CONSULTA

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais