A Inovação e a Competitividade na Indústria Portuguesa

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1 A Inovação e a Competitividade na Indústria Portuguesa Mário Abreu 1 Economista. Vice-Presidente do Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial (INETI) s economias mais desenvolvidas da Europa, da América e, de forma crescente, as da Baía do Pacífico possuem um denominador comum, entre outros, distintivo em termos de padrão de desenvolvimento conseguido e de capacidade de defesa das posições conquistadas no quadro da economia global, que se traduz na capacidade de inovação, pela qual novos produtos e serviços são concebidos, produzidos e comercializados nos mercados regionais e globais. De facto, a I&DT e a Inovação têm vindo a assumir um papel de crescente importância e a ganhar uma dimensão económica determinante. A inovação, em si mesma resultante complexa da interacção de comportamentos e dinâmicas diversificadas, constitui uma variável essencial das estratégias empresariais, dela decorrendo, designadamente, o reforço da competitividade das empresas, dos sectores e, a um outro nível, do próprio progresso económico e social das sociedades contemporâneas. Neste contexto, para que Portugal possa enfrentar, com sucesso, os desafios do futuro, reveste uma importância cada vez mais determinante para o desenvolvimento sustentado da sua economia, designadamente da indústria, o crescimento da sua competitividade, o que depende, cada vez mais, do sucesso das interacções entre o progresso científico e tecnológico ("science push"), da identificação das perspectivas e necessidades do mercado ("market pull") e da difusão e fácil acesso às tecnologias disponíveis. A importância da adopção de políticas governamentais no domínio da inovação e da tecnologia Datam de há já algumas décadas os primeiros estudos sobre o impacto da I&DT e da inovação no crescimento e desenvolvimento das economias mais industrializadas. Incidindo, inicialmente, na medição dos efeitos do 1 Trabalho elaborado a partir de elementos preparados pelo Centro de Gestão de Tecnologia e de Inovação (CEGTI) do INETI esforço em I&D no desenvolvimento económico e na procura dos modelos e dos indicadores mais adequados a essa medição e a comparações de âmbito internacional, esses estudos acabaram por convergir na conclusão da importância da I&DT como factor de dinamização económica e social. Tiveram, igualmente, o mérito de alertar para um conjunto de questões que, ainda hoje, são tema de debate. São exemplo disso as diferentes formas que assumia a I&D e a inovação consoante o país em análise, bem como as políticas de apoio mais ou menos explícitas, que este sector recebia e sua relação com os níveis de desempenho económico desses países. Os estudos referidos anteriormente tiveram, ainda, o mérito, não menos importante, de reflectir e equacionar os efeitos negativos que, paradoxalmente, são igualmente associados ao progresso tecnológico. Apesar de tudo e como corolário dos estudos desenvolvidos, os benefícios que são normalmente associados à inovação industrial são de tal ordem que os governos da maioria dos países industrializados reconheceram, já, que não podem passar sem políticas específicas de inovação. O reconhecimento dessa necessidade aumentou, como resultado de alguns factores de peso, nomeadamente as alterações verificadas ao nível da ordem económica internacional, a imposição de uma maior competitividade industrial, problemas nas balanças de pagamentos, e, finalmente, a aceitação generalizada e largamente discutida por muitos economistas de que a inovação pode desempenhar um papel importante no estímulo ao desenvolvimento económico.

2 Entende-se hoje, cada vez mais, que as políticas conducentes à inovação tecnológica devem traduzir a necessária convergência entre a política industrial e a política científica e tecnológica, contendo elementos de ambas, podendo, ainda, constituir uma das vias para alterar a actual estagnação económica, que caracteriza as economias dos EUA e Europeia, em zonas em que as políticas económicas e científicas tradicionais se têm revelado pouco eficazes. Coloca-se, no entanto, a questão de saber qual a forma mais eficaz de intervenção governamental no processo de inovação industrial, como e quando intervir e quais as opções ideais do ponto de vista económico e social e como conjugá-las. Os efeitos reais daquela intervenção ao nível das empresas individuais começa, agora, a poder ser medido através de indicadores de output, como, por exemplo, a rentabilidade do investimento, que permitem tirar algumas ilacções sobre o resultado das políticas de inovação adoptadas. Quando se pretende, contudo, estabelecer comparações internacionais, alargando o âmbito da análise, deparam-se problemas de natureza vária, aos quais não são alheias as diferentes ponderações dadas nos vários países aos seus objectivos em matéria de política tecnológica. No entanto, se atendermos ao exemplo de países como a Alemanha, a Holanda, os EUA e Japão, poderemos concluir, sem margem para dúvidas, da importância das políticas tecnológicas e de inovação. A característica mais importante das políticas de inovação é, talvez, a tentativa de atingir simultaneamente objectivos sociais, tecnológicos e económicos, normalmente de difícil conciliação. Por um lado, há a preocupação de manter ou aumentar o nível de vida da população. Por outro lado, aumentam as pressões no sentido de serem efectuadas opções entre várias novas tecnologias alternativas, minimizando os efeitos externos prejudiciais da mudança tecnológica. Tal como já referimos, existem diferenças consideráveis entre as políticas tecnológicas adoptadas pelos diferentes países. Alguns deles optam, claramente, por políticas de âmbito mais global, com o objectivo de criar ambientes propícios à inovação. Outros países intervêm mais directamente no processo de inovação, adoptando a combinação de medidas não selectivas de carácter tecnológico ou industrial, de natureza horizontal, com medidas de política tecnológica e industrial selectivas, de carácter vertical. Mais recentemente, tem-se verificado alguma tendência para a adopção de políticas que envolvem a selecção e o apoio a áreas prioritárias. Quaisquer que sejam as combinações ou o tipo de políticas adoptadas, pode afirmar-se com alguma certeza, que elas devem ter em consideração as seguintes características: Coerência: As acções das várias instituições envolvidas na formulação e implementação de políticas devem ser concertadas por forma a evitar a promulgação de medidas contraditórias, nomeadamente entre a inovação e outras políticas. Através desta característica, deve procurar-se a optimização de todas as sinergias possíveis. Consistência: As políticas de inovação devem ser consistentes com as políticas estratégicas referentes a eventuais programas de restruturação industrial. Flexibilidade: As políticas de inovação devem ser igualmente capazes de responder às constantes alterações às necessidades, ameaças e oportunidades sentidas pela indústria. Nesse sentido, as medidas adoptadas devem incorporar sistemas de avaliação contínua, que possibilitem alterações e melhorias atempadas nas políticas em implementação. Complementaridade: para além de se complementarem entre si, as várias políticas adoptadas, devem igualmente entrar em consideração com o interesse estratégico das empresas nacionais. Isto significa que, para a definição de políticas de inovação, deverão ser tidas em consideração as grandes linhas de orientação estratégica das empresas nacionais de maior relevância. Realismo: Deve ser inerente à definição de políticas nestes domínios a preocupação de aderência à realidade, tomando por base o potencial industrial existente. A inovação tecnológica como factor de competitividade Um dos aspectos mais relevantes da inovação tecnológica e do progresso tecnológico que lhe está associado é, sem dúvida, o seu contributo para a competitividade das empresas, sendo-lhe atribuído um papel preponderante na alteração das regras tradicionais de competitividade.

3 Apesar da sua importância, contudo, a relação entre inovação tecnológica e competitividade deve ser analisada com algum cuidado. De facto, de acordo com Porter, nem todo o processo de inovação é benéfico, por si só. Pode, na realidade, enfraquecer uma posição competitiva, não garantindo, necessariamente, rentabilidade se não for suficientemente tomado em consideração o impacto da tecnologia a adoptar, ou seja, se não for assumida uma postura estratégica relativamente aos objectivos a atingir com a implementação e desenvolvimento de novas tecnologias. De facto, tudo o que uma empresa produz envolve um leque variado de tecnologia. A importância da tecnologia na competitividade não é função do seu mérito científico, ou da sua preponderância em determinado produto ou processo. Qualquer das tecnologias presentes numa empresa pode ser relevante para a competitividade, desde que aumente significativamente as suas vantagens competitivas ou melhore a estrutura industrial. Assim, é possível identificar alguns dos efeitos mais significativos da inovação tecnológica no seio das empresas. Efeitos da tecnologia na cadeia de valor Esta questão tem a ver com o facto de qualquer actividade da empresa requerer tecnologia própria, que pode ir desde o simples conjunto de procedimentos utilizados pelo pessoal, passando pela tecnologia incorporada nos inputs adquiridos e pela tecnologia associada às actividades de apoio, nomeadamente CAD e tecnologias de informação, até à tecnologia de produção que pode estar, por seu turno, intimamente ligada à tecnologia de assistência pós-venda. Desta forma, uma escolha tecnológica numa zona da cadeia de valor pode ter implicações noutras áreas da cadeia. Efeitos da inovação tecnológica na determinação de posições relativas mais vantajosas A introdução de novas tecnologias pode conduzir ao desenvolvimento de factores de competitividade, como sejam ganhos de produtividade, redução de custos de fabrico, antecipação no mercado. Efeitos da tecnologia na estrutura industrial A tecnologia é, ainda, um factor determinante da estrutura global da indústria se a sua adopção em determinado sector da cadeia de valor se disseminar. Esta difusão pode afectar de forma positiva ou negativa qualquer um dos factores de competitividade inerentes à empresa, tornando-a mais ou menos atractiva, respectivamente. O potencial efeito estruturante da inovação tecnológica implica, como já vimos, a ponderação dos seus impactos no meio envolvente. Devem, assim, ser tomados em consideração os efeitos da inovação tecnológica nos seguintes domínios: - alteração na relação com o consumidor, podendo implicar uma maior facilidade de acesso ao produto por parte do consumidor; - alteração na relação com o fornecedor, diminuindo ou alargando o poder negocial; - alterações na posição relativa face à concorrência; - alterações da dimensão das fronteiras da empresa. A inovação tecnológica afecta de forma diversa as fronteiras da empresa. Pode, por exemplo, reduzir os custos de transporte ou outros, alargando, por esta via, a dimensão do mercado. A este nível o efeito mais significativo da inovação tecnológica na estrutura industrial é o provocado pela substituição de produtos ou substituição de utilizações (o plástico e a madeira substituídos pela fibra de vidro, as máquinas de escrever pelo processamento de texto ou os fogões pelos fornos microondas). A política tecnológica no âmbito do Ministério da Indústria e Energia (MIE) Também a nível nacional, uma das componentes prioritárias da Política Industrial assenta no desenvolvimento da I&DT e da Inovação industrialmente orientadas. Neste domínio Portugal apresenta, ainda e apesar das melhorias verificadas, uma situação desfavorável, quando comparada com a média dos outros países europeus. Assim e segundo os últimos dados disponíveis, que datam de 1990, nesse ano, Portugal tinha um nível de investimento nas actividades de I&DT inferior á generalidade dos países membros da Comunidade Europeia. Tal situação abrangia quer a parte das despesas de I&DT no PIB (0,61) quer o peso do pessoal afecto às actividades de I&DT na população activa (2,5%) colocando o país na zona de tecnologia madura. A análise desses dados permite verificar que as empresas executam uma parte reduzida do esforço de I&DT nacional, 26,1%, o que é inferior à média comunitária, a qual é de 50%. De qualquer modo e como seria de esperar, o esforço empresarial concentra-se nos sectores mais evoluídos do ponto de vista tecnológico. Quanto aos sectores designados por tradicionais, com forte peso na economia do país, o seu peso nas despesas de I&DT é, ainda, muito baixo. O reconhecimento desta situação tem levado à adopção de medidas e programas específicos de apoio financeiro a projectos de I&DT de natureza empresarial, implementados nas empresas industriais, por si só ou em colaboração com os centros de investigação, os laboratórios do Estado e as Universidades. Esta última forma de projectos, com o recurso, pela empresa, para o desenvolvimento de uma ou

4 mais componentes do projecto, à sub-contratação das instituições de I&D, tem sido e continuará a ser particularmente apoiada pelo MIE, designadamente no âmbito do PEDIP e do PEDIP-II, com vista ao desenvolvimento dos canais e mecanismos de transferência de tecnologia das entidades do sistema científico para as empresas. O reconhecimento de que outra das falhas neste domínio tem residido, também, na existência de uma rede débil de infraestruturas tecnológicas que assegurassem essa transferência, levou a que o MIE, através do PEDIP, tivesse promovido e apoiado um vasto programa de apoio à criação e desenvolvimento de infraestruturas tecnológicas. Existem, assim e neste momento, completada que está a fase de investimento, um conjunto de infraestruturas tecnológicas, que podem assegurar uma ligação mais eficaz à indústria, como sejam os Centros Tecnológicos, os Centros de Transferência, as Unidades de Demonstração, os Institutos de Novas Tecnologias, os Polos Tecnológicos e os Centros de Incubação de Empresas. Actualmente, no âmbito do novo Quadro Comunitário de Apoio (QCA), a existência de políticas de carácter tecnológico enquadra-se, tal como no Quadro anterior, no contexto mais genérico da Política Industrial, constituindo uma das suas vertentes principais. Assim, a política industrial portuguesa visa dar corpo às seguintes grandes "orientações sectoriais" 2 : 1. "Modernização e reestruturação dos sectores industriais tradicionais", designadamente através da introdução de novas tecnologias; 2. "Aproveitamento industrial dos recursos naturais maximizando o valor acrescentado nacional"; 3. "Consolidação e desenvolvimento do complexo electromecânico e indústrias ligadas"; 4. "Avanço para novas produções e serviços de maior conteúdo tecnológico (ou de alta tecnicidade), ligados ao desenvolvimento de bens de equipamento, bens intermédios e serviços de suporte, quer para reforço dos nossos "clusters", quer para aproveitamento de núcleos de mercado competitivos em áreas em que já começámos a ter competência e "know-how" tecnológicos ou em que é possível captar investimento estrangeiro com efeitos dinamizadores sobre a estrutura industrial portuguesa"; 2 "Política Industrial Portuguesa. Os Desafios dos anos 90: Competitividade e Internacionalização". Intervenção de S.Ex 4. o Ministro da Indústria e Energia, Eng Luís Mira Amaral. Sessão de Divulgação do PEDIP-II, Porto, 6 de julho de "Complementar a base industrial exportadora através do sector de serviços internacionais: intermediação comercial e financeira, telecomunicações e transportes". A situação da inovação na indústria portuguesa foi objecto de estudo 3 pelo Observatório Inovação do MIE, numa altura em que alguns dos efeitos do lançamento do Programa Específico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa (PEDIP), que vigorou, em termos de apreciação de candidaturas, até final de 92, estariam já a fazer-se sentir. Apesar da eventual desactualização dos dados que serviram de base ao referido estudo, as suas principais conclusões, que sinteticamente se apresentam, mantêm a sua actualidade e merecem uma reflexão mais aprofundada. Relativamente aos factores que induzem à inovação referidos pelos empresários portugueses, aparecem, ainda, em primeiro lugar a compra de equipamento e as pressões do mercado, nomeadamente o desenvolvimento e melhoria de produtos, a adaptação ao gosto do consumidor e/ou às especificações de clientes e à pressão da concorrência. O facto de serem estes os factores que maior presão exercem nos empresários com vista à inovação, justifica e condiciona o carácter da inovação na indústria, que tem sido fundamentalmente passivo e adaptativo. Outros factores que poderiam traduzir uma maior agressiviade comercial ou um maior domínio tecnológico como, por exemplo, a preocupação de manter uma carteira de projectos de investigação na área do produto ou do processo com vista à manutenção e conquista de quotas de mercado ou a ligação a Centros de I&D, Universidades, etc., são, ainda e apesar das melhorias verificadas, relegados para segundo plano. A tipologia das inovações levadas a cabo e analisadas no âmbito do estudo referido anteriormente 4 abrange o seguinte conjunto: - inovação de processo - é o tipo de inovação com maior incidência, destacandose neste grupo as melhorias dos processos existentes e a preocupação com a gestão da qualidade. Como resultado destas inovações, as empresas referem especialmente o aumento da produtividade, a melhoria da qualidade e a reciclagem dos recursos humanos. Os sectores mais dinâmicos neste campo foram, para além das indústrias eléctricas e electrónicas, as extractivas, a cortiça, as artes gráficas e a cerâmica. - inovação de produto - a este nível registaram-se, principalmente, melhorias de produtos existentes, embora o aparecimento de novos produtos se tenha manifestado de forma preponderante em sectores como a química ligeira, o material eléctrico e electrónico, o automóvel e a refinação 3 Inovação - Indústria Portuguesa, CEP/MIE, Abril de Inovação - Indústria Portuguesa, CEP/MIE, Abril de 1992

5 de petróleo. Também é nítida a separação entre as empresas com predominância de capital estrangeiro e as de capital nacional, privado ou público, sendo as primeiras significativamente mais inovadoras. Como resultado deste tipo de inovação, as empresas revelaram ter conseguido um aumento das quotas de mercado nacional e uma maior penetração em mercados externos. - inovação na gestão - nesta área é dominante a informatização da gestão, seguida de inovações no tocante à análise de mercados e à formação profissional. Constatou-se, no entanto, que neste domínio as práticas de gestão se revelam ainda bastante conservadoras, centralizadas e pouco flexíveis. No que se refere às barreiras à inovação, são sentidas, aparentemente, com maior acuidade pelos empresários as relacionadas com a deficiente qualificação dos trabalhadores, as dificuldades de financiamento inerente aos projectos desta natureza e a falta de apoio estatal. A hierarquização de barreiras aqui referida, é, aliás, convergente com uma postura, ainda existente, de relativa passividade face à inovação, já anteriormente mencionada. Na verdade, continua a manifestar-se, por parte de um número ainda significativo de empresas, uma certa dificuldade em identificar e ultrapassar as reais barreiras à inovação. A constatação desta situação e a consciência de que o Estado, no seu papel regulador/incentivador dos mecanismos de mercado, pode e deve ter uma intervenção nestes domínios, levou à consagração no quadro da política industrial portuguesa, designadamente no PEDIP II, de medidas específicas de apoio à I&DT e à Inovação. Os instrumentos de apoio à Inovação consagrados no PEDIP II Enquadrada na filosofia de base do PEDIP II, nomeadamente nas vertentes de reforço da envolvente técnica às empresas industriais, de reforço da competitividade sustentada das empresas, de alteração das atitudes empresariais, de dinamização das actividades de I&DT e na promoção de projectos mobilizadores, a inovação tecnológica encontra-se bem contemplada nas várias medidas que integram o Programa, varrendo os seus principais eixos de actuação. Desta forma, o Eixo 1, que tem como objectivo principal a dinamização do ambiente de eficiência empresarial, constitui um dos meios para o conseguir o reforço da envolvente de assistência tecnológica e do ambiente favorável ao desenvolvimento do processo de inovação. Neste caso, as acções dirigir-se-ão essencialmente à consolidação das infraestruturas tecnológicas já criadas e/ou apoiadas no PEDIP anterior, nomeadamente através da análise e apoio à implementação dos seus planos estratégicos de desenvolvimento. No Eixo 2, que visa a dinamização do potencial estratégico e do desenvolvimento empresarial integrado, as empresas poderão dispor de incentivos directos com o objectivo de acelerar o processo de inovação, determinante para a sua competitividade. Nesse sentido, foi criada a Medida Aquisição e Desenvolvimento de Tecnologias, para apoiar os investimentos de investigação e desenvolvimento promovidos por empresas industriais. Pretende-se, ainda, incentivar os projectos decorrentes de contrato específico entre as empresas e as infraestruturas tecnológicas, para transferência de tecnologias destas para as empresas, promovendo-se ainda os projectos de dimensão apropriada veiculados por conjuntos de empresas. Esta medida abrange, assim, o apoio a projectos de I&DT, visando estimular o desenvolvimento de novos produtos (desde a fase de protótipo à pré-série) e de novos processos/sistemas (desde a fase experimental à fase piloto), nos diversos domínios tecnológicos. Finalmente, através do Eixo 3, que visa a promoção de estratégias de produtividade, qualidade, internacionalização e de recursos humanos, será dinamizado um conjunto de acções de carácter voluntarista para ecelerar o aparecimento de novos produtos e processos com interesse para o desenvolvimento industrial, bem como para promover o processo de transferência de tecnologia do Sistema Científico e Tecnológico Nacional para as empresas. No âmbito deste último Eixo destacaremos a Medida Inovação e Transferência Tecnológica, que abrange duas vertentes de actuação de natureza distinta sendo a primeira dedicada à promoção da inovação e à transferência tecnológica e a segunda ao apoio a projectos mobilizadores para o desenvolvimento tecnológico.

6 Na primeira vertente são contempladas acções que visam, prioritariamente, a criação de um ambiente favorável à inovação empresarial e o estímulo à transferência de tecnologia. Esta preocupação advém do reconhecimento, já anteriormente referido, da fraca sensibilização de muitos empresários face à importância da inovação nas suas empresas, pelo que se procura, por esta via, levá-los a investir em I&DT sempre que este factor dinâmico de competitividade for decisivo para o desenvolvimento da empresa. As acções em causa englobam, entre outras, a promoção de seminários e conferências, a realização de acções de demonstração itinerantes e a criação de uma rede de agentes de mediação tecnológica que facilitem o contacto entre os detentores do conhecimento e os seus utilizadores no tecido industrial. Na segunda vertente enquadram-se os designados "projectos mobilizadores", que, sendo projectos estratégicos de desenvolvimento tecnológico e indutores de impactos inovadores multi-sectoriais e de interacção de capacidades produtivas e de tecnologias, aglutinem empresas industriais e entidades do Sistema Científico e Tecnológico, nomeadamente sob a forma de consórcio, potenciando sinergias e complementaridades. Finalmente, deve sublinhar-se que uma das grandes inovações deste PEDIP II, relativamente ao anterior, consiste no reforço da vertente voluntarista (todo o Eixo 3) do programa que, embora já se tivesse manifestado no programa anterior, existia, apenas, com carácter pontual e com uma expressão mais reduzida. Com o alargamento desta vertente foi criado um espaço que, estando fechado à entrada de projectos e candidaturas em fluxo contínuo através de medidas prédefinidas, visa o reforço do diálogo e da colaboração entre a Administração, as empresas e outros agentes económicos, no sentido de contribuir para uma correcta e oportuna definição e implementação de acções voluntaristas que, como tal, deverão surgir como resultado da necessidade de dar resposta a falhas detectadas através dessa colaboração ou de estudos realizados. A criação desse espaço de reflexão e diálogo, que deverá conduzir ao lançamento de iniciativas e projectos de natureza variada, sempre que for detectada a sua oportunidade, justifica-se pelo reconhecimento da existência de falhas de mercado que urge colmatar, com o objectivo de acelerar o ritmo natural das transformações necessárias à garantia da competitividade da indústria nacional.

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