REDE SOCIAL DE CELORICO DE BASTO

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1 REDE SOCIAL REDE SOCIAL DE CELORICO DE BASTO 1

2 Índice Geral Introdução 7 CAPITULO I 1. Objectivos do diagnóstico social Finalidades da rede social Caracterização do concelho Caracterização demográfica Caracterização económica Dinâmicas demográficas e familiares Desemprego Desemprego registado por grupo etário Desemprego registado segundo tempo de inscrição Desemprego registado segundo os níveis de escolaridade 4.4 Gabinete Inserção Profissional Educação Nível de escolarização da população Caracterização do agrupamento de escolas População escolar na rede pública Educação pré-escolar º ciclo do ensino básico º e 3º ciclos do ensino básico e secundário Abandono escolar por nível de escolaridade Oferta formativa Novos centros escolares Educação especial Acção social escolar Saúde Cobertura dos serviços de saúde Habitação 50 CAPITULOII 1. Infra-estruturas existentes no Concelho Equipamentos e respostas na área da acção social 54 2

3 2.1 Crianças e Jovens Crianças e jovens em perigo Equipamentos de apoio à terceira idade Serviço de apoio domiciliário Lar de idosos Gabinete Apoio Emigrante Rendimentos/pensões Deficiência Situações de risco Problemáticas específicas 72 4.Análise SWOT 74 Considerações Finais Objectivos/ Acções 79 Plano de Acção 98 Anexos 101 3

4 Índice de quadros Quadro 1- Classificação das freguesias de Celorico de Basto segundo a tipologia 17 de áreas urbanas Quadro 2- Enquadramento demográfico de Celorico de Basto 19 Quadro 3- Evolução demográfica do concelho de Celorico de Basto 20 Quadro 4- Densidade populacional por freguesias em Celorico de Basto 23 Quadro 5- Evolução das taxas de natalidade 25 Quadro 6- Evolução das taxas de mortalidade 25 Quadro 7- Saldo natural 25 Quadro 8- Componentes de crescimento demográfico 26 Quadro 9- Evolução dos índices demográficos 26 Quadro 10- Taxa de actividade 27 Quadro 11- População residente por sector de actividade 28 Quadro 12- Percentagem da população residente por sector de actividade nas 29 freguesias Quadro 13- Evolução da taxa de analfabetismo por freguesia 37 Quadro 14- Estabelecimentos de ensino e educação da rede pública 39 Quadro 15- Distribuição da população escolar 39 Quadro 16- Evolução do número de crianças do ensino pré-escolar por freguesia 40 Quadro 17- População escolar no ensino básico nos últimos 10 anos 41 Quadro 18- Taxas de insucesso e sucesso escolar no 1ºciclo 42 Quadro 19- Evolução do número de alunos no 2ºciclo 42 Quadro 20- Evolução do número de alunos no 3ºciclo 43 Quadro 21- Evolução do número de alunos no ensino secundário 43 Quadro 22- Taxas de sucesso/insucesso escolar no 2º e 3ºciclo/secundário 43 Quadro 23- Cursos de educação e formação 45 Quadro 24- Cursos de educação e formação de adultos-efa 46 Quadro 25- Cursos profissionais de nível secundário 46 Quadro 26- Oferta formativa da escola profissional de Fermil 46 Quadro 27- Evolução do número de alojamentos familiares clássicos 50 Quadro 28- Número e tipologia de alojamentos 51 4

5 Quadro 29- número de edifícios segundo a intensidade da função residencial e o 52 número de alojamentos Quadro 30- Forma de ocupação dos alojamentos 52 Quadro 31- Equipamentos de apoio a crianças e jovens 56 Quadro 32- Número de processos activos e crianças sinalizadas 58 Quadro 33- Equipamentos/respostas sociais para jovens em risco 59 Quadro 34- População residente deficiente, segundo o tipo de deficiência 70 Quadro 35- População inscrita no gabinete de alcoologia 71 5

6 Índice de figuras Figura 1- Mapa do concelho de Celorico de Basto 16 Figura 2- Evolução da população residente no concelho 19 Figura 3- Evolução da população residente por freguesia 20 Figura 4- Pirâmide etária do concelho de Celorico de Basto 21 Figura 5- Evolução da densidade populacional 23 Figura 6- População residente no concelho por sector de actividade 27 Figura 7- Índice do poder de compra concelhio 32 Figura 8- Caracterização socioeconómica das famílias/alunos 48 Figura 9- Valências da creche e número de utentes 57 Figura 10- Distribuição das respostas para idosos por freguesia 60 Figura 11- Distribuição por género de idosos 62 Figura 12-Estado civil dos idosos 62 Figura 13- Tipo de dependência dos idosos 63 Figura 14- Distribuição dos utentes da oficina móvel 65 Figura 15-Distribuição dos utentes da unidade móvel de saúde 66 Figura 16- Distribuição das famílias carenciadas por freguesia 67 Figura 17- Distribuição dos utentes do Celorico a Mexer 67 Figura 18- Número de pensionistas por tipo de pensão 69 Figura 19- Beneficiários do Rendimento Social de Inserção por idade Figura 20- Distribuição dos beneficiários de RSI por sexo

7 Introdução A Rede Social foi criada no ano de 1997, sendo definida como o conjunto das diferentes formas de entreajuda, bem como das entidades particulares sem fins lucrativos e dos organismos públicos que trabalham no domínio da acção social e articulem entre si e com o Governo a respectiva actuação, com vista à erradicação ou atenuação da pobreza e exclusão social e à promoção do desenvolvimento social (Diário da República de ). A Rede Social representa um instrumento de gestão territorial, ao nível da rede de serviços e equipamentos sociais existentes num território desempenhando uma dupla função: por um lado, de planeamento dos investimentos sociais; e, por outro, constitui uma base de dados da oferta de serviços e equipamentos sociais existentes. Pretende, ser um instrumento nos domínios da informação social, da preparação da tomada de decisões em matéria de acção social, de gestão territorial dos serviços e equipamentos, de apoio à cooperação institucional e de informação ao cidadão. O desenvolvimento social pressupõe, em primeiro lugar, a tomada de consciência colectiva dos problemas sociais existentes e, em segundo, a mobilização dos actores locais para a resolução dos problemas ou encontrar soluções para superar esses mesmos problemas, constituindo uma condição prévia à mobilização dos actores interessados, isto é, a mobilização dos actores em torno de objectivos concretos que visam a solução dos problemas existentes. Deste modo, tornou-se necessário desenvolver estratégias de intervenção, traduzidas numa planificação, que visou optimizar os recursos existentes para suscitar as dinâmicas de desenvolvimento. A intervenção em rede constitui o motor dos processos de desenvolvimento social locais, na medida em que favorece a articulação das intervenções sociais em diferentes áreas protagonizadas pelas diferentes redes locais. O desenvolvimento social, incidindo em territórios específicos, deve despoletar uma dinâmica territorial e não sectorial, ou seja, deve alicerçar-se em acções multidimensionais transversais, que articulem intervenções em diferentes áreas/eixos como o emprego, a educação, a saúde, a habitação, o equipamento e respostas sociais e situações de risco. 7

8 Este pressuposto não se traduz na rejeição das políticas e medidas específicas sectoriais, mas na sua utilização de forma concertada e, enquadrada numa planificação estratégica territorial que visa o desenvolvimento local. Estas experiências mostram como o desenvolvimento social está necessariamente articulado com as dinâmicas de desenvolvimento local. Ambas as formas de intervenção procuram desencadear processos de mobilização de actores com o objectivo de desenvolver um dado território. Subjacente á rede social está o trabalho em parceria e a cooperação entre diferentes entidades. O Diagnóstico Social surge, assim, de várias participações, reunindo as seguintes instituições: - Câmara Municipal de Celorico de Basto; - Instituições de Solidariedade Social - Santa Casa da Misericórdia de Arnóia - Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social do Braga, Equipa de Acção Social de Celorico de Basto; - Unidade Local de Saúde de Celorico de Basto; - Centro de Formação de Celorico de Basto; - Centro de Emprego de Celorico de Basto e GIP (Gabinete de Inserção Profissional); - Comissão Local de Acompanhamento do Rendimento Social de Inserção; - Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, de Celorico de Basto; - Plataforma Supra concelhia do Tâmega; -CIM- Comunidade Intermunicipal do Tâmega. A actualização, da informação relativa à rede de serviços e equipamentos sociais, revela-se de extrema importância para o processo de planeamento e tomada de decisão em matéria de política local de acção social, e permite, simultaneamente, a identificação dos diferentes serviços e equipamentos sociais disseminados pelo concelho e desenvolvidos pelas instituições das redes solidária, pública e lucrativa. Consideram-se pilares do desenvolvimento social: a erradicação da pobreza; a promoção do emprego, generalizando o direito ao trabalho e dirigindo esforços para a redução do desemprego; e a integração social, entendida como a construção de uma sociedade justa, segura, fundada na defesa dos direitos humanos, na não descriminação, na tolerância, no respeita pela diversidade, na igualdade de oportunidades, na solidariedade, na segurança e na participação social, cultural e política, de todos. 8

9 Estes pilares fundamentais para o desenvolvimento social assentam, por sua vez, sobre um conjunto de pressupostos: uma noção de desenvolvimento sustentável que onde o desenvolvimento social se articula com o desenvolvimento económico e a protecção do ambiente; a transparência na administração em todos os sectores, eliminando as formas de discriminação; o encorajamento das parcerias com organizações livres e representativas da sociedade civil; e o favorecimento dos mecanismos de associação e participação das pessoas, sobretudo daquelas que se encontram em situação de exclusão social. A última versão do Diagnóstico Social de Celorico de Basto foi realizada em 2004, sendo agora actualizada com o objectivo de introduzir dados mais recentes sobre a realidade social do concelho e de compreender as suas evoluções actuais. De salientar que a informação com datas diferenciadas dificultou a compatibilização de alguns dados. Um bom diagnóstico é garante da adequabilidade das respostas às necessidades locais e é fundamental para garantir a eficácia de qualquer projecto de intervenção. A Rede Social assume-se como o principal e fundamental instrumento de desenvolvimento social, potenciando um trabalho articulado e partilhado que viabilize a concretização dos objectivos de melhoria da qualidade de vida da população. Tem como objectivo o combate à pobreza e à exclusão social, visando a inclusão social de todos os cidadãos, através da promoção da participação no mercado de trabalho e da garantia da igualdade de oportunidades, numa sociedade que se pretende que tenha uma melhor qualidade de vida e um maior grau de coesão social. As metas definidas são exigentes e devem contribuir para a erradicação das designadas bolsas de pobreza, para a melhoria da saúde, da educação, do acesso ao emprego, da equidade social e da cooperação. A metodologia da Rede Social representa o principal motor do desenvolvimento social, na medida em que impulsiona o trabalho de parceria alargada, privilegia a planificação estratégica da intervenção social, que contribuirá para uma maior eficácia e eficiência na resolução dos problemas sociais que atingem transversalmente a população. Assim, pretende-se que o diagnóstico social produza um conhecimento alargado do meio, abrangendo as diferentes áreas e dimensões da realidade social, em particular os factores de vulnerabilidade e os processos de exclusão social. Procurou-se, ainda, não só identificar mas também compreender os problemas existentes, o que pressupõe uma relação entre as diferentes variáveis em presença e a identificação, não apenas das vulnerabilidades, bem como dos recursos e das 9

10 potencialidades existentes no concelho que podem estar disponíveis, ou ser mobilizadas, para a intervenção social. Numa óptica de pesquisa-acção, o Diagnóstico Social é também um instrumento de participação de todos os que detêm elementos de conhecimento sobre a realidade. Desta forma, todos os parceiros do Conselho Local de Acção Social (CLAS), conjugados com as estatísticas oficiais, são um instrumento de pesquisa que fazem parte integrante do processo de intervenção porque são um instrumento de interacção e comunicação entre actores face à compreensão da realidade e à identificação de necessidades. O documento que se apresenta é composto por três capítulos: no primeiro apresenta-se o diagnóstico social do concelho, no segundo capitulo apresenta-se a rede de equipamentos sociais existentes no concelho. 10

11 CAPITULO I 1. Objectivos do Diagnóstico Social O processo de planeamento, e mais especificamente, o planeamento estratégico aplicado à área social, assente numa metodologia da rede social, é um instrumento promotor do desenvolvimento social local. A metodologia da Rede Social, assente no trabalho de parceria alargada, efectiva e dinâmica, postula e promove uma planificação estratégica da intervenção social, articulando localmente as diferentes intervenções dos diversos agentes presentes no território e com responsabilidades em termos do desenvolvimento sustentado. A intervenção desenvolvida no âmbito da Rede Social, bem como o funcionamento de todos os seus órgãos, orientam-se pelos princípios da subsidiariedade, da integração, da articulação, e da inovação, visando a criação de estratégias de intervenção de combate à pobreza e à exclusão social. Para que este processo seja eficaz, é fundamental que no planeamento da intervenção social local, se efective uma articulação entre as múltiplas políticas, medidas e acções contempladas nos diferentes documentos de planeamento. Desta forma poder-se-á assegurar que o planeamento e instalação de serviços e equipamentos sociais se farão progressivamente de forma equitativa, tendo em conta a rentabilização dos recursos existentes e a verdadeira participação dos agentes locais (públicos e/ou privados). A Rede Social representa o instrumento por excelência da operacionalização do Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI), apresentando-se como um fórum que congrega as diferentes políticas sociais e parcerias que visam a promoção do desenvolvimento social local. Para a própria «sobrevivência» da rede social, é imperativo que a participação, a parceria seja uma realidade efectiva, o que implica sentar à mesma mesa todos os actores/agentes com responsabilidades locais e entre eles se concertarem acções que promovam o desenvolvimento social local sustentado. Simultaneamente, deverá contribuir para uma harmonização quer nos modelos de funcionamento quer nos processos de planeamento, tornando-se peças fundamentais para uma melhor rentabilização/distribuição dos recursos territorialmente, e, por outro lado, permitindo perspectivar o futuro de cada território a médio e longo prazos. 11

12 É fundamental para a afirmação do próprio Programa da Rede Social ao nível nacional, a integração de estruturas de base local, numa esforço contínuo de reforço do papel das redes sociais locais nas decisões sobre as opções para a sua área territorial, nomeadamente, a obrigatoriedade do parecer do CLAS e o seu carácter vinculativo sobre candidaturas, projectos e acções a desenvolver localmente. Paralelamente, a inclusão de Diagnósticos Sociais e dos Planos de Desenvolvimento Social (PDS) no Plano Director Municipal (PDM), vem reforçar a perspectiva do desenvolvimento integrado, sustentável. O Sistema de Informação Local deverá funcionar, para além de um mecanismo de recolha constante e actualizada de informações, privilegiar e acentuar a sua função de disseminação equitativa dessa mesma informação a todos os interessados e implicados no desenvolvimento social. De salientar o papel prospectivo deste processo, isto porque, constitui-se como um instrumento para pensar e prever a acção futura, que aplicado ao PDS permite construir o modelo futuro para o município/território, e deverá ser visto como modelo de inovação, a implementar cada vez mais, como forma de equacionar o futuro. A intervenção deve assentar numa visão integrada da pobreza e exclusão social, no desenvolvimento de uma cidadania, na construção de um sistema de diagnóstico e informação, na promoção de processos de planeamento integrado e, na avaliação e acompanhamento da qualidade dos serviços e dos equipamentos, isto é, das respostas sociais. A Rede Social surge no quadro de uma nova geração de políticas sociais activas, que assenta nos princípios da responsabilização e mobilização da sociedade e do indivíduo no combate à pobreza e à exclusão social. São objectivos das novas políticas sociais: - potenciar a eficácia social das medidas de intervenção, a partir da articulação estreita entre prioridades globais e especificidades locais; - o incentivo à mais valia das relações de cooperação e de parceria entre organismos públicos e a iniciativa social privada; - a progressiva territorialização da intervenção social; - a rentabilização das práticas e estruturas de solidariedade já existentes; o reconhecimento do designado sector social. A existência das redes de solidariedade e protecção social informais, com uma longa tradição na sociedade portuguesa, materializadas nas redes de entreajuda familiar, de 12

13 vizinhança, da área de residência, da vida profissional, cultural, desportiva, nos grupos e iniciativas de acção social, no associativismo e nas instituições particulares; bem como das suas potencialidades e raio de acção. Com o Programa da Rede Social procura-se uma nova consciencialização colectiva para os problemas sociais, a activação dos meios e agentes de resposta, isto é, a conjugação de esforços e, a optimização dos meios de acção (nos) locais. O Diagnóstico Social de Celorico de Basto orientou-se pelos seguintes objectivos: - Descrever, analisar e interpretar os problemas sociais existentes no concelho de Celorico de Basto; - Elencar as respostas sociais, recursos humanos e materiais existentes; - Avaliar a adequação dos recursos aos problemas; - Apontar pistas para a planificação futura, designadamente, definindo prioridades de intervenção social, identificando as respostas e recursos deficitários e sugerindo formas de adequar os recursos existentes às necessidades identificadas. Partindo de uma análise ao concelho, nomeadamente aos seus problemas, tendências de evolução e desafios, orientamo-nos para os domínios mais vulneráveis, como as dinâmicas demográficas e familiares; o emprego; a educação; a saúde; a habitação; os equipamentos e respostas sociais; as situações de risco e a formação profissional. Por outro lado, a consciência de que as evoluções demográficas têm fortes e diversas consequências sociais, e a de que o envelhecimento da população é uma tendência inequívoca, tanto a nível nacional, como concelhio, conduziu a um estudo mais aprofundado nesta área, pretendendo-se, assim uma aposta forte neste domínio de intervenção do PDS, para Durante o processo de reflexão sobre os problemas e desafios do concelho, definiram-se quais os problemas prioritários dentro de cada um dos domínios considerados e, ao fazer uma análise interpretativa desses problemas conduziu-se a uma identificação de causas possíveis para os mesmos, de modo tornar-se mais fácil a identificação de estratégias de intervenção e respectivas acções. 1.1 FINALIDADES DA REDE SOCIAL São quatro as finalidades que a Rede Social enquanto fórum de articulação e congregação de esforços se propõe atingir: - a erradicação ou atenuação da pobreza e exclusão social; 13

14 - a concepção e avaliação das políticas sociais; - a renovação e a inovação de estratégias de intervenção no contexto das dinâmicas em presença; - o planeamento estratégico. Para atingir estas finalidades a intervenção ao nível local deve ser orientada por quatro princípios: Integração: convergência de medidas e de pessoas, visando a incrementação de projectos locais de desenvolvimento; Articulação: procura de complementaridade e conjugação de esforços, baseada na integração e articulação progressiva das várias parcerias; Subsidiariedade: proximidade aos problemas e participação das populações; Inovação: condição de garantia da capacidade de adaptação à mudança, pela mobilização da multidisciplinaridade e inter-institucionalidade, procurando desburocratizar processos e acções. A lógica de intervenção introduzida pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 197 vem preconizar: - a promoção da integração e da coordenação das intervenções; - a implementação de redes territoriais de desenvolvimento local; - o desenvolvimento de acções de dinamização e apoio à consolidação do partenariado local; - a racionalização da adequação das respostas/equipamentos, dos recursos e dos agentes às necessidades locais; - o desenvolvimento integrado e sustentado promotor da coesão económica, social e territorial. São competências do CLAS, a dinamização da Rede Social, prosseguindo os objectivos estratégicos do seu programa de implementação, designadamente com: - a promoção da integração e coordenação das intervenções a nível concelhio; - a promoção da racionalidade na adequação das respostas/equipamentos, recursos e agentes às necessidades locais; - a promoção do desenvolvimento integrado; - a indução do diagnóstico e do planeamento participados; 14

15 - a obtenção de uma maior eficácia social através da articulação das intervenções. O PDS surge como um documento de referência/enquadramento das intervenções para a promoção do desenvolvimento social e insere-se num processo de planeamento estratégico, procurando dar resposta às exigências da sociedade e exige: - planear de forma integrada: perspectiva multidimensional dos problemas; - planear os objectivos a alcançar e as formas de os alcançar, assegurando a participação de todos os agentes locais implicados/afectados; - planear tendo em conta as oportunidades e as ameaças que se colocam no processo de implementação do plano. Em síntese, PDS é um instrumento de definição conjunta e negociada de objectivos e estratégias concelhias, operacionalizado através de um Plano de Acção onde são contemplados os projectos integrados e as acções prioritárias para promoção do desenvolvimento social local. 2. Caracterização do concelho de Celorico de Basto O concelho de Celorico de Basto pertence ao distrito de Braga, está localizado na região norte litoral sendo circundado pelos concelhos de, Amarante, a sudeste (área de Km2), Cabeceiras de Basto, a Norte (área de Km2), Fafe, a Oeste (área de Km2), Felgueiras, a Sudoeste (área de Km2) e Mondim de Basto, a Este (área de Km2), tem cerca de Km 2 de superfície total com uma densidade populacional de 113 hab/km 2. O concelho é constituído por 22 freguesias que são: Agilde, Arnoia, Basto (Sta. Tecla), Basto (S. Clemente), Borba da Montanha, Britelo, Caçarilhe, Canedo de Basto, Carvalho, Codessoso, Corgo, Fervença, Gagos, Gémeos, Infesta, Molares, Moreira do Castelo, Ourilhe, Rego, Ribas, Vale de Bouro e Veade, sendo que a sede do concelho é a freguesia de Britelo. Figura 1 Mapa do concelho de Celorico de Basto 15

16 A análise do concelho de Celorico de Basto segundo a Tipologia de Áreas Urbanas TAU (conceito adiante desenvolvido), remete-nos para a questão do ordenamento do território. Segundo o Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, no artigo 72, n.º 2, alínea b), solo urbano é aquele: - para o qual é reconhecida vocação para o processo de urbanização e de edificação, nele se compreendendo os terrenos urbanizados ou cuja urbanização seja programada, constituindo o seu todo o perímetro urbano. A questão urbana, pela importância económica, social e política de que se reveste, tende a estar cada vez mais na ordem do dia, sendo hoje vulgarmente utilizadas as noções de urbano e rural, ainda que a complexidade da problemática em causa continue a alimentar uma ampla discussão. A reflexão sobre a ausência de harmonização ao nível dos conteúdos de urbano e rural e as consequências negativas na análise comparativa internacional da informação divulgada determinou o desenvolvimento de um conjunto de acções, por parte do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da Direcção Geral de Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), com vista à apresentação de uma definição de urbano. Esta deveria compatibilizar o maior número de perspectivas 16

17 possível, de modo a não descurar as diferentes conceptualizações sobre o tema, desde que assegurando o objectivo de uma operacionalização eficaz. A tipologia daí resultante, designada TAU cuja unidade mínima de análise é a freguesia, mereceu a concordância do Conselho Superior de Estatística, que a aprovou em 1998 para efeitos estatísticos. Assim, a Tipologia de Áreas Urbanas integra três níveis: Áreas Predominantemente Urbanas (APU) que integram as freguesias urbanas 1 ; as freguesias semi-urbanas contíguas às freguesias urbanas, incluídas na área urbana, segundo orientações e critérios de funcionalidade/planeamento; freguesias semi-urbanas constituindo por si só áreas predominantemente urbanas segundo orientações e critérios de funcionalidade/planeamento e freguesias sedes de concelho com população residente superior a habitantes; Áreas Mediamente Urbanas (AMU) que integram freguesias semi- urbanas não incluídas na área predominantemente urbana e freguesias sedes de concelho não incluídas na área predominantemente urbana; Áreas Predominantemente Rurais (APR) que incluem os restantes casos. Quadro 1: Classificação das freguesias de Celorico de Basto segundo a Tipologia de Áreas Urbanas Freguesias Tipologia de Áreas Urbanas 1 Agilde AMU Área mediamente urbana 2 Arnoia AMU Área mediamente urbana 3 Borba de Montanha AMU Área mediamente urbana 4 Britelo AMU Área mediamente urbana 5 Caçarilhe APR Área predominantemente rural 6 Canedo de Basto AMU Área mediamente urbana 7 Carvalho AMU Área mediamente urbana 8 Codessoso APR Área predominantemente rural 9 Corgo AMU Área mediamente urbana 10 Fervença AMU Área mediamente urbana 11 Gagos AMU Área mediamente urbana 1 Freguesias urbanas: freguesias que possuem densidade populacional superior a 500 hab./km 2 ou que integrem um lugar com população residente superior ou igual a 5000 habitantes. 17

18 12 Gémeos AMU Área mediamente urbana 13 Infesta APR Área predominantemente rural 14 Molares AMU Área mediamente urbana 15 Moreira do Castelo AMU Área mediamente urbana 16 Ourilhe APR Área predominantemente rural 17 Rego APR Área predominantemente rural 18 Ribas AMU Área mediamente urbana 19 Basto (Sta. Tecla) APR Área predominantemente rural 20 Basto (S. Clemente) AMU Área mediamente urbana 21 Vale de Bouro AMU Área mediamente urbana 22 Veade AMU Área mediamente urbana Fonte: INE O cruzamento entre a informação presente nos quadros anteriores permitem concluir que, das 22 freguesias do concelho, seis são classificadas como área predominantemente rural: Rego, Caçarilhe, Ourilhe, Infesta, Basto (S.ta Tecla) e Codessoso. As cinco primeiras são vizinhas e ocupam um lugar central no concelho. 2.1 Caracterização demográfica Pretende-se elaborar uma caracterização da evolução demográfica no concelho de Celorico de Basto, realizada com base nos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos aos Censos de 1981, 1991, 2001, Anuário Estatístico Esta caracterização é realizada com base nos seguintes parâmetros: população residente, densidade populacional, nível de instrução e índices de juventude e envelhecimento. Numa segunda etapa desta caracterização, dar-se-á a conhecer o comportamento da população activa por sectores de actividade. O enquadramento demográfico do concelho de Celorico de Basto será realizado tendo em atenção os valores da NUT III -Tâmega, NUT II Norte de Portugal. 18

19 Quadro 2: Enquadramento demográfico de Celorico de Basto (Evolução da população residente entre 1991 e 2008) Taxa de Taxa de População residente % Crescimento Crescimento (2001/2008) (1991/2008) Portugal % 2,80% 6,23% Continente % 2,80% 6,54% Norte % 2,08% 6,24% Tâmega % 2,41% 8,91% Celorico de Basto % -2,33% -9,46% Celorico de Basto integra-se no território do Tâmega (Decreto-Lei 68/2008, de 14 de Abril). Tem uma população residente de habitantes, correspondendo a, aproximadamente, 4% da população residente da actual região do Tâmega, que por sua vez representa 14% da população da região Norte. Numa análise comparativa, Celorico de Basto destaca-se pelo decréscimo populacional a que se tem assistido nas últimas décadas, contrastando com o crescimento populacional verificado na região de que faz parte, Tâmega e Norte e de todo o Portugal Continental. Como se pode averiguar, o concelho tem verificado uma redução da população em mais de 2% nos 8 anos passados e em quase 10% nos últimos 18 anos, uma situação preocupante que afecta maioritariamente a população feminina conforme o gráfico que se segue. Figura 2: Evolução da população residente no concelho entre 1991 e

20 Agilde Arnóia Borba de Montanha Britelo Caçarilhe Canedo de Basto Carvalho Codeçoso Corgo Fervença Gagos Gémeos Infesta Molares Moreira do Castelo Ourilhe Rego Ribas Basto (Santa Tecla) Basto (São Clemente) Vale de Bouro Veade HABITANTES Carta Social de Celorico de Basto/2010 Analisando o gráfico, verificamos que em 20 anos ocorreu um decréscimo gradual da população, o que tem provocado um envelhecimento generalizado da mesma. As freguesias do concelho nem sempre reflectem a mesma dinâmica. Assim, e atendendo ao cruzamento entre a informação presente no Quadro 3 e na Figura 3, podemos afirmar que do ano de 1981 para 1991 apenas quatro freguesias registam um saldo de crescimento positivo: Agilde, Britelo, Basto (S. Clemente) e Vale de Bouro. Já entre 1991 e 2001 este número subiu para cinco passando a abranger as freguesias de Agilde, Arnoia, Borba de Montanha, Britelo e Rego. Finalmente, e segundo se pode testemunhar pela análise dos dados, Agilde e Britelo são as únicas freguesias do concelho de Celorico de Basto onde se assistiu a um aumento da população residente entre os anos de 1981 e Quadro 3: Evolução demográfica do Concelho de Celorico de Basto (Previsão efectuada para o ano de 2011 com base na regressão linear entre 1981 e 2001) * Celorico de Basto Figura 3: Evolução da população residente por freguesia entre 1991 e EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO, POR FREGUESIA, NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO NO PERÍODO DE 1981 A

21 Esta representação gráfica mostra, também, que foi nas freguesias de Canedo de Basto e Veade que se registou a maior perda de população residente (menos 322 e 254 indivíduos que no ano de 1981, respectivamente). Seguramente por ser a sede de concelho, Britelo destaca-se por registar o maior crescimento populacional nas três últimas décadas (mais 181 pessoas), logo seguida de Agilde (com mais 115 pessoas). No que se refere à idade da população, e uma vez mais referindo-nos aos mesmos momentos censitários, propomos a análise da pirâmide etária que a seguir se apresenta. Figura 4: Pirâmide etária do concelho de Celorico de Basto (1981, 1991 e 2001) de 85 ou mais anos de 80 a 84 anos de 75 a 79 anos de 70 a 74 anos de 65 a 69 anos de 60 a 64 anos de 55 a 59 anos de 50 a 54 anos de 45 a 49 anos de 40 a 44 anos de 35 a 39 anos de 30 a 34 anos de 25 a 29 anos de 20 a 24 anos de 15 a 19 anos de 10 a 14 anos de 5 a 9 anos de 0 a 4 anos HOMENS Valores Absolutos MULHERES Esta forma de representação gráfica pretende dar a conhecer a estrutura etária da população, tendo, também, em conta a divisão por sexos. Uma primeira análise evidencia e atesta a diminuição do número de residentes no concelho nos anos de 1991 e 2001 face a Como se pode observar através da largura da base da pirâmide, no ano de 1981, havia maior número de população jovem. Contudo, a representação gráfica nesse ano não se assemelha a uma pirâmide, pois as faixas etárias compreendidas entre os [20-24] e os [35-39] anos apresentam uma 21

22 recessão no crescimento, que vai ser retomada nas faixas compreendidas entre a última e os [50-54] anos. Em conclusão, assiste-se ao abandono da população jovem adulta o que leva a uma nítida diminuição da natalidade (classes entre os 0-4 anos e os 5-9 anos). Em 2001, a pirâmide apresenta uma forma mais quadrada, denunciando uma população em envelhecimento, consequência, aliás, do que atrás se refere. Na faixa etária dos 0-24 anos assiste-se a um decréscimo populacional gradual do ano de 1981 para A população residente com idades compreendidas entre os anos aumentou significativamente. O número de indivíduos com idades entre os anos volta a diminuir relativamente a 1981, para aumentar novamente nas faixas etárias compreendidas entre os ou mais anos. Da sua análise da variação, em percentagem, da população residente entre 1991 e 2001 por quatro grupos etários, conclui-se que a freguesia de Infesta é a única que regista variação negativa da população entre os anos de 1991 e 2001 nas faixas etárias referidas. Em Ribas e Moreira do Castelo registou-se o maior aumento de população idosa (com 65 ou mais anos) no espaço temporal já referido, respectivamente, de mais 52,1% e 47,4%. Por oposição, a freguesia de Carvalho foi a que menos aumentou em população idosa face a Em 2001 a população residente com idades compreendidas entre os anos viu-se reduzida a quase metade da recenseada em 1981 com a mesma idade. Das vinte e duas freguesias do concelho, em apenas sete se verificou uma diminuição de população com idades compreendidas entre os 25 e os 64 anos em relação ao ano de Dos quinze concelhos que compõe a NUT III Tâmega, seis registam variação de população residente negativa entre 1991 e Destes, Celorico de Basto ocupa o terceiro lugar dos que registam variação negativa menos acentuada (-4,7%), logo a seguir aos de Baião (-0,4%) e de Cinfães (-4,5%). Relativamente à densidade populacional, que segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) traduz a intensidade do povoamento expressa pela relação entre o número de habitantes de uma área territorial determinada e a superfície desse território e é apresentada em habitantes por quilómetro quadrado (hab/ km 2 ). 22

23 Figura 5: Evolução da Densidade Populacional, em 1991, 2001 e 2008 Assim como a variação da população, também a densidade populacional regista, entre 1991, 2001 e 2008 um decréscimo, consequência directa e natural da diminuição da população anteriormente observada. Atendamos à representação gráfica da figura 5 a NUT III Tâmega é a que mostra valores mais elevados nos três anos (194,4 hab/km 2 em 1991, hab/km 2 em 2001 e em ,1 hab/km 2). Celorico de Basto apresenta valores próximos da média nacional. Quadro 4: Densidade populacional por freguesias em Celorico de Basto (1991 e 2001) Densidade Área total População Residente Populacional Freguesias km² HM HM (hab/ km²) Portugal Continental 88796, ,6 111,1 NUT II Norte 21280, ,2 173,3 NUT III Tâmega 2619, ,4 210,5 Celorico de Basto (concelho) 181, ,6 113,0 1 Agilde 9, ,3 143,6 2 Arnoia 18, ,8 101,7 3 Borba de 10, ,4 115,2 23

24 Montanha 4 Britelo 7, ,1 325,5 5 Caçarilhe 6, ,3 74,6 6 Canedo de Basto 9, ,3 103,0 7 Carvalho 6, ,7 122,9 8 Codessoso 10, ,8 47,0 9 Corgo 3, ,5 99,7 10 Fervença 12, ,8 117,0 11 Gagos 4, ,5 142,7 12 Gémeos 3, ,5 163,0 13 Infesta 5, ,7 56,7 14 Molares 3, ,4 168,7 Moreira do 15 Castelo 6, ,8 100,2 16 Ourilhe 5, ,6 75,7 17 Rego 17, ,8 69,3 18 Ribas 8, ,8 153,1 19 Basto (Sta. Tecla) 3, ,5 87,2 Basto (S. 20 Clemente) 15, ,4 102,8 21 Vale de Bouro 8, ,3 100,5 22 Veade 5, ,5 128,3 Fonte: INE As vinte e duas freguesias de Celorico de Basto têm áreas que variam entre os 3,07 ha e os 18,86 ha, sendo que as maiores são as de Arnoia (com o valor referido atrás), de Rego (17,09 ha) e de Basto S. Clemente (15,44 ha), e as que menor área ocupam são as de Molares (3,07 ha), de Corgo (3,25 ha) e de Basto S ta. Tecla (3,20 ha). Como já foi referido anteriormente, Celorico de Basto tem vindo a perder população, o que aponta para uma diminuição da taxa de natalidade. O quadro que se segue exemplifica essa realidade no concelho. 24

25 Quadro 5: Evolução das taxas de natalidade, no período de 2001 a 2008 (em ) Unidade Geográfica Celorico de Basto 10,4 11,3 9,5 9,2 9,3 10,0 9,0 9,3 Tâmega 12,9 13,0 12,1 11,5 11,0 10,7 10,0 10,0 Norte 11,3 11,3 10,8 10,2 10,0 9,6 9,1 9,2 Portugal 11,0 11,0 10,8 10,4 10,4 10,0 9,7 9,8 Fonte: INE Relativamente à evolução da taxa de natalidade, verifica-se que nos últimos anos, os valores no concelho de Celorico de Basto são inferiores aos valores médios nacionais. Quadro 6: Evolução das taxas de mortalidade, no período de 2001 a 2008 (em ) Unidade Geográfica Celorico de 10,7 11,7 10,9 11,5 11,0 9,3 10,3 9,5 Basto Tâmega 7,2 7,3 7,2 7,5 7,5 7,9 7,6 7,8 Norte 8,4 8,4 8,3 8,7 8,3 8,9 8,7 8,7 Portugal 9,8 9,8 9,6 10,2 9,7 10,4 10,2 10,2 Fonte: INE Da observação do Quadro 6, verificamos que as taxas de mortalidade no concelho de Celorico de Basto, nos últimos anos, são superiores aos valores médios nacionais, com excepção apenas em 2006 e 2008, em que atinge valores abaixo da média nacional. Quadro 7: Saldo Natural (Variação 2001 a 2008) Unidade Geográfica Celorico de Basto Fonte: INE

26 O saldo natural é globalmente negativo no concelho de Celorico de Basto, registando-se apenas em 2006 um saldo natural positivo. Esta situação revela o envelhecimento da população, uma consequência do aumento da esperança média de vida. Quadro 8: Componentes do crescimento demográfico em 2008 Celorico de Componentes do crescimento demográfico Basto Norte Tâmega Taxa de crescimento efectivo -0,52 0,01 0,02 Taxa de crescimento natural -0,02 0,09 0,28 Fonte: INE 2008 Observando a tabela, verifica-se que em Celorico de Basto, tanto o crescimento natural, como o crescimento efectivo apresentam uma trajectória descendente, sempre localizada em zona negativa. Quadro 9: Evolução dos índices demográficos (1991, 2001, 2008) Celorico de Basto Período de Índice de População Índice de Índice referência dos dependência de residente envelhecimento longevidade dados idosos ,1 26,7 46, ,5 24, , de O envelhecimento da população é uma realidade bem retratada pelo índice de longevidade. O quadro 9 mostra a evolução da relação existente entre o número de idosos e o de jovens, por cada 100 indivíduos, bem como o coeficiente entre a população idosa e a população em idade activa. Assim, tendo como base o quadro podemos verificar um aumento populacional dos idosos em relação aos jovens bem como a sua maior longevidade, sinal de uma melhoria da qualidade de vida e acesso aos cuidados de saúde. 26

27 2.2. Caracterização económica A última etapa da caracterização do concelho de Celorico de Basto diz respeito ao estudo da evolução da população residente por sectores de actividade. Para a sua realização recorremos aos dados estatísticos fornecidos pelo INE e desagregados por freguesias. A análise efectuada reporta-se aos anos de 1991 e Quadro 10: Taxa de actividade Unidade Geográfica % 1991 % 2001 Celorico de Basto 46,1 48,8 Tâmega 52,8 58,0 Norte 54,7 58,3 País 52,5 57,4 Fonte: INE A taxa de actividade da população do concelho embora tenha aumentado nos últimos anos é ainda bastante inferior à média nacional ( Quadro 10). A região Norte e a NUT III do Tâmega apresentam valores semelhantes à média nacional. Figura 6: População residente no concelho de Celorico de Basto, por sector de actividade (1991/2001) Sector III 32% Sector I 37% Sector III 38% Sector I 15% Sector II 31% 1991 Sector II 47% 2001 Fonte: INE A Figura 6 espelha a realidade da população residente no concelho de Celorico de Basto em termos de empregabilidade por sector de actividade. 27

28 Uma primeira análise aos gráficos revela que embora, em termos absolutos, o número de população residente activa não tenha sofrido grandes alterações na década em análise, é evidente a grande alteração que se fez sentir nos sectores primário e secundário no ano de Para termos uma noção mais esclarecedora de como este comportamento se desenrolou, podemos observar os valores percentuais presentes no Quadro 11. Assim, no sector terciário (Serviços) a percentagem de população empregue em pouco se alterou; passando de 31,6% em 1991 para 37,7% em A grande variação, como, aliás, já foi referido, verificou-se ao nível dos sectores primários (Agricultura, Silvicultura), e secundário (Indústria). Quadro 11: População residente por sector de actividade no concelho de Celorico de Basto, em percentagem ( ) Sectores de Actividade (%) (%) Sector I (agricultura, silvicultura) 37,6 15,4 Sector II (indústria) 30,8 46,9 Sector III (serviços) 31,6 37,7 Fonte: INE Atendendo aos valores presentes no quadro em análise, verifica-se que o sector secundário ganhou população face ao primário, e isso é bem visível pois este último passou de uma ocupação da população activa de 37,6% (1991) para apenas 15,4% dez anos depois. Assim sendo, o sector secundário mostra um crescimento de 30,8% para 46,9% em Para este facto muito contribuiu o sector da construção civil que representa o maior empregador do concelho. Em 1991 prevalece o número de freguesias em que o sector primário emprega mais de metade (51,5%) da população residente em idade activa (ver Quadro ). Estas freguesias são: Borba de Montanha, Caçarilhe, Carvalho, Infesta, Ourilhe, Rego, Ribas e Basto (Sta. Tecla). Os valores percentuais máximos, em cada um dos sectores, registados neste ano são: Basto (Sta. Tecla) com 88,8% da população 28

29 empregue no sector primário, Basto (S. Clemente) com 55,7% da população empregue no sector secundário e, finalmente, Britelo que ocupa 61% da sua população residente activa no sector terciário. No ano de 2001 a única freguesia que mantém o lugar cimeiro é Britelo com mais de metade da população activa no sector dos serviços (61,8%), decorrente, como acima já referimos, de ser o centro administrativo do concelho. Também neste ano há registo de duas freguesias que mostram as mesmas percentagens em dois sectores de actividade. São elas: Gémeos com 42% da população empregue nos sectores secundário e terciário, e Ourilhe com 36% no sector primário e secundário. Nas restantes freguesias a população residente com ocupação distribui-se da seguinte forma: Infesta é a única freguesia onde o sector primário prevalece (36% da população), juntando se - lhe Ourilhe com a percentagem já declarada. A maioria das freguesias (treze) tem a maioria da população, em idade activa, empregue no sector secundário e destas, sete ocupam mais de 50% da população. Nas seis freguesias que restam, a população em idade activa está, à data referida, empregue no sector dos serviços. Destas, quatro têm mais de 50% da população empregue neste sector de actividade (51,6%). Quadro 12: Percentagem de população residente por sector de actividade nas freguesias do concelho de Celorico de Basto ( ) Freguesias Sector I Sector II Sector III Totais Sector I Sector II Sector III Totais 1 Agilde 31,4 53,4 15,2 100,0 11,8 63,1 25,0 100,0 2 Arnoia 30,1 25,5 44,3 100,0 10,5 43,1 46,3 100,0 3 Borba Montanha de 56,5 30,1 13,4 100,0 24,3 51,5 24,1 100,0 4 Britelo 13,3 25,8 61,0 100,0 4,9 33,3 61,8 100,0 5 Caçarilhe 60,2 26,0 13,8 100,0 36,6 46,5 16,8 100,0 6 Canedo Basto de 29,4 29,2 41,4 100,0 18,0 47,4 34,6 100,0 7 Carvalho 51,5 27,9 20,6 100,0 12,6 66,8 20,6 100,0 8 Codessoso 19,5 49,4 31,0 100,0 13,0 55,8 31,2 100,0 29

30 9 Corgo 24,8 17,0 58,2 100,0 21,0 35,0 44,0 100,0 10 Fervença 37,6 40,2 22,2 100,0 18,9 48,6 32,6 100,0 11 Gagos 39,0 17,5 43,5 100,0 16,1 31,5 52,4 100,0 12 Gémeos 41,8 16,1 42,1 100,0 14,8 42,8 42,4 100,0 13 Infesta 68,1 12,5 19,4 100,0 36,0 33,7 30,2 100,0 14 Molares 28,8 28,8 42,3 100,0 6,2 36,7 57,1 100,0 15 Moreira do 23,2 Castelo 40,6 36,2 100,0 9,4 69,4 21,3 100,0 16 Ourilhe 63,8 15,2 21,0 100,0 36,2 36,2 27,5 100,0 17 Rego 52,0 29,6 18,4 100,0 21,4 45,5 33,2 100,0 18 Ribas 52,5 26,7 20,7 100,0 25,0 47,0 28,0 100,0 19 Basto (Sta. 88,8 Tecla) 5,2 6,0 100,0 28,7 48,3 23,0 100,0 20 Basto (S. 14,5 Clemente) 55,7 29,8 100,0 9,2 53,7 37,1 100,0 21 Vale de 58,2 Bouro 19,4 22,4 100,0 15,1 54,8 30,1 100,0 22 Veade 26,7 30,9 42,4 100,0 10,9 37,6 51,6 100,0 Celorico de Basto 37,6 30,8 31,6 100,0 15,4 46,9 37,7 100,0 Fonte: INE Em suma, podemos ainda, afirmar que em termos de valores percentuais máximos, o comportamento geral pode ser descrito da seguinte forma: Infesta é a única freguesia que regista valor máximo no sector agrícola (ainda que a população activa se encontre distribuída de forma muito equilibrada. Moreira do Castelo tem 69,4% da sua população activa empregue no sector secundário e, finalmente, e como já foi referido, Britelo destaca-se em relação ao sector dos serviços, pelos motivos já sublinhados. A compilação de toda esta informação permite afirmar, entre outras características anteriormente apontadas, que, no espaço de uma década, a população activa no concelho de Celorico de Basto mostrou uma dinâmica particular, no sentido em que, ao contrário do que sucede um pouco por todo o território continental, a tendência recai sobre o sector secundário (comércio e indústria) em detrimento do terciário (serviços). No conjunto, a agricultura foi perdendo terreno ainda que muito pouco no ano de 30

31 2001, isto é, uma alteração muito lenta e arrastada com predomínio dos sectores tradicionais, com tudo o que isso comporta em termos numéricos, demográficos e, mesmo, culturais. - Poder de compra A percentagem do poder de compra mede o peso do poder de compra do concelho no total do país. Em 2007, o poder de compra do concelho era de 0,09%. Poder de Compra Indicador per NUTS e Concelhos capita de Poder de Percentagem de Compra Poder de Compra Portugal Região Norte 86,2 30,42 Tâmega 61,3 3,24 Amarante 61,6 0,36 Baião 50,5 0,10 Cabeceiras de Basto 51,8 0,09 Castelo de Paiva 54,3 0,09 Celorico de Basto 47,6 0,09 Cinfães 49,3 0,10 Felgueiras 66,3 0,37 Lousada 59,1 0,26 Marco de Canaveses 61,6 0,32 Mondim de Basto 49,3 0,04 Paços de Ferreira 66,3 0,35 Paredes 66,3 0,54 Penafiel 67,9 0,46 Resende 48,0 0,05 Ribeira de Pena 46,3 0,03 Fonte: INE

32 Figura 7:Índice de poder de compra concelhio, 2007 (indicador per capita) O indicador per capita é um número que compara o poder de compra médio do concelho, em termos per capita, com o poder de compra médio do país, ao qual é atribuído o valor 100. Celorico de Basto apresenta um indicador per capita de aproximadamente 50. Relativamente aos concelhos da zona do Tâmega (Nut III), Penafiel é o concelho com o indicador per capita mais elevado, registando em ,9. 3. Dinâmicas Demográficas e Familiares A população do concelho de Celorico de Basto tem, nos últimos anos, vindo a decrescer, chegando a 2008 com uma população residente estimada em indivíduos. Também a população deste concelho tem vindo a envelhecer, em 2008, os maiores de 65 anos eram cerca de 3418 pessoas. De referir que a população idosa é o grupo populacional que vive em maior risco de pobreza e exclusão social. As alterações demográficas têm repercussões e, são consequência das transformações ao nível das estruturas familiares. 32

33 As famílias de Celorico de Basto, à semelhança do que acontece no País, têm cada vez menos filhos e menos pessoas na família estruturando-se em torno de um núcleo familiar onde já não coabitam diferentes gerações. Famílias Total de famílias clássicas 6150 Famílias clássicas com 1 ou 2 pessoas 2260 Famílias clássicas com 3 ou 4 pessoas 2586 Famílias clássicas sem desempregados 5663 Famílias clássicas com 1 desempregado 450 Famílias clássicas com pessoas com menos de 15 anos 2430 Famílias clássicas com pessoas com 65 ou mais anos 2507 Fonte: Censos 2001 Núcleos Familiares Total de núcleos familiares residentes 5510 Núcleos com 1 filho não casado 1698 Núcleos com 2 filhos não casados 1474 Núcleos com 1 neto não casado 43 Núcleos com 2 netos não casados 6 Núcleos com filhos de idade inferior a 6 anos 1210 Núcleos com netos de idade inferior a 6 anos 4 Fonte: Censos Desemprego Em Celorico de Basto, tal como toda a região Norte, o desemprego constitui uma preocupação elevada pela falta de produtividade das economias locais e dos problemas sociais que advêm da desmotivação e desespero das populações com menores recursos. Tal como em todo o Portugal, a região do Tâmega onde pertence o Concelho de Celorico de Basto tem vindo a verificar um crescimento exponencial dos inscritos para emprego, resultado da profunda crise que o mercado de trabalho atravessa Desemprego registado por grupo etário 33

34 Desempregos Inscritos no IEFP em Dezembro do ano de 2009 Grupo Etário < anos anos Taxa de 55 e Total % do Crescimento mais Inscritos total anos anos 2009 Continente % 25% Norte % 24% Tâmega % 28% Celorico de Basto % 21% Em Dezembro de 2009, 45% dos desempregados registados no continente português, situavam-se na região Norte e 15% desse valor encontrava-se na região do Tâmega, estando registados aproximadamente 33 mil desempregados mais 28% que em igual período do ano anterior, Para este valor contribui Celorico de Basto com 4% dos desempregados, ou seja, pessoas inscritas no Centro de Emprego que se encontram em situação de desemprego, também, mais 21% do que em Desemprego registado segundo tempo de inscrição 34

35 Relativamente ao tempo de inscrição, em Celorico de Basto, em finais de 2009, a maioria dos inscritos, 64%, estão inscritos para emprego ou novo emprego há menos de um ano, percentagem que se aproxima de toda a região Norte. Por outro lado, comparando os dois anos analisados, verifica-se que a percentagem de desempregados com menos de 1 ano de inscrição aumentou em aproximadamente 2% e que revela uma maior dificuldade inicial em conseguir uma colocação para emprego duradouro. 4.3 Desemprego Registado, segundo os Níveis de Escolaridade Nível de Escolaridade Desempregados em Celorico de Basto % Menos que o 1º Ciclo EB 67 5% 1º Ciclo EB % 2º Ciclo EB % 3º Ciclo EB % Secundário % Superior 61 5% Total % Dados estatísticos do IEFP referentes a Dezembro de 2009 Analisando a tabela, verifica-se que 65% dos desempregados de Celorico de Basto não têm o 3º Ciclo do Ensino Básico, o que demonstra uma relação directa entre as altas taxas de desemprego e a baixa escolaridade dos inscritos para emprego. No geral a maior parte dos desempregados não têm somente o 1º Ciclo do Ensino Básico, 34% dos inscritos, sendo seguido pelas pessoas com o 2º Ciclo, 26%, que, no seu conjunto, correspondem á maior fatia dos desempregados do Concelho. De realçar, ainda, os 5% dos desempregados que não têm qualquer ensino ou menos do que o 1º Ciclo do Ensino Básico. Os desempregados que possuem maior qualificação como ao nível do ensino secundário ou superior representam 12% e 5% dos desempregados registados em Dezembro de Os valores são um pouco diferentes dos registados na região Norte no que corresponde aos desempregados com maiores qualificações onde existe um pouco mais de desempregados com o Ensino Superior com valores próximos dos 7%. Mesmo assim, se analisarmos os valores de Portugal Continental, verificamos 35

36 que a fasquia dos desempregados com maiores qualificações aumenta para 9% dos desempregados com ensino superior e 19% dos mesmos com ensino secundário Gabinete de Inserção Profissional As fragilidades encontradas no concelho de Celorico de Basto, ao nível da problemática do desemprego não são diferentes do restante contexto da região do Tâmega e, portanto, a Câmara Municipal de Celorico de Basto em parceria com o Centro de Emprego criou um Gabinete de Inserção Profissional, que funciona como uma estrutura de apoio ao emprego. O Gabinete de Inserção Profissional desenvolve um trabalho de apoio junto dos jovens e adultos desempregados, com o objectivo de definir e desenvolver o seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho. Tem como objectivos acolher, informar, orientar profissionalmente, apoiar e acompanhar os jovens/adultos desempregados à procura de uma formação e/ou emprego. Coloca ao dispor dos seus utentes intervenções especializadas em diferentes âmbitos, nomeadamente, informação profissional para jovens e adultos desempregados, apoio na procura activa de emprego, acompanhamento personalizado dos desempregados em fase de inserção ou reinserção profissional, divulgação de ofertas de emprego e actividades de colocação, encaminhamento para ofertas de qualificação, divulgação e encaminhamento para medidas de apoio ao emprego, divulgação de programas comunitários que promovam a mobilidade no emprego e na formação profissional no espaço europeu, controlo de apresentação periódica dos beneficiários das prestações de desemprego. Até ao momento, o GIP conta com 140 inscritos. Verifica-se que o maior registo concentra-se no grupo etário anos e a esmagadora maioria representa o sexo feminino. 5. Educação A educação tem um papel crucial, pois todos os processos de inclusão/exclusão passam pela escola. Deve-se pensar na educação como um direito de todos, independentemente da idade e da condição social dos indivíduos. 36

37 O artigo 74º da Constituição Portuguesa, refere que compete ao Estado garantir o cumprimento do ensino básico universal, obrigatório e gratuito ; Criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar ; garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo. Em Celorico de Basto, a educação é ainda uma preocupação, pois existe ainda um elevado número de habitantes com um nível de instrução muito baixo, essencialmente na faixa etária 65 e mais anos. Desta forma, a autarquia de Celorico de Basto tem vindo a apostar cada vez mais na educação, assumindo-a como uma prioridade Nível de escolarização da população A taxa de alfabetização da população de Celorico de Basto continua a não se adequar a um concelho que se quer desenvolvido. Segundo dados do INE, a maioria dos celoricenses completou o primeiro ciclo, isto é, a antiga quarta classe; 19% dos nossos residentes concluíram o 2ºciclo e 10% concluíram o terceiro ciclo; 8% dos indivíduos residentes no nosso concelho completaram ou frequentam o secundário e, apenas 4% frequenta, ou possui, um curso superior. Os dados dos últimos censos apresentam uma melhoria, pois apontam para uma maior percentagem de indivíduos que completaram o 2º e 3º ciclo, bem como, uma licenciatura. Esta melhoria dos níveis de escolarização poderá ser justificada pelos sucessivos aumentos da escolaridade mínima obrigatória e também pela necessidade de maior qualificação para a procura de emprego. Quadro 13: Evolução da taxa de analfabetismo por freguesia entre 1991 e 2001 Freguesia % 1991 % 2001 Agilde 15,9 13,5 Arnoia 20,5 14,6 Borba de Montanha 17,9 13,8 Britelo 15,6 12,2 Caçarilhe 28,4 21,2 37

38 Canedo de Basto 18,9 16,1 Carvalho 19,2 18,2 Codessoso 16 17,6 Corgo 27,5 24,3 Fervença 22,3 16,3 Gagos 16,8 12,4 Gémeos 21,8 17 Infesta 26,9 19,2 Molares 18,7 18,6 Moreira do Castelo 17,8 14,4 Ourilhe 24 21,9 Rego 23,5 18,4 Ribas 18,9 16,8 Basto (Santa Tecla) 24,2 18,2 Basto (São Clemente) 17,9 21 Vale de Bouro 27,3 24,1 Veade 16,1 19 Celorico de Basto 19,7 16,6 Tâmega 12,3 10,2 Norte 9,9 8,3 País 11 9 No espaço de dez anos, houve uma melhoria significativa no que diz respeito ao analfabetismo. Em 1991, a taxa de analfabetismo no concelho era de 19,7 diminuindo para 16,6 em

39 No contexto do concelho, em 2001 as freguesias que apresentam uma taxa de analfabetismo mais elevada são Vale de Bouro e Corgo, com uma taxa de 24,1 e 24,3, respectivamente. A freguesia que apresenta menor número de analfabetos é Britelo, com uma taxa de analfabetismo de 12,2% Caracterização do agrupamento de escolas de Celorico de Basto O agrupamento de escolas do concelho é constituído pelo agrupamento de escolas da Mota, agrupamento de escolas da Gandarela e pelo agrupamento de escolas da vila. O agrupamento de escolas da vila compreende as freguesias de Arnoia, Britelo, Canedo, Codessoso, Corgo, Gagos, Gémeos, Infesta, Molares, Ourilhe e Veade. Nesta área, o agrupamento administra a educação pré-escolar, o 1º, 2º e 3ºciclos do ensino básico e ensino secundário. O agrupamento de escolas de Celorico de Basto é composto por 12 estabelecimentos de educação e ensino, dispersos pelas freguesias do concelho: Quadro 14: Estabelecimentos de ensino e educação da rede pública JI EB1/JI EB1 2,3/S TOTAL População escolar na rede pública O concelho de Celorico de Basto apresenta uma rede escolar pública que abrange os níveis de ensino desde o pré-escolar até ao secundário. Actualmente, a população escolar compreende 1339 crianças, alunos e formandos distribuídos por 73 turmas. Quadro 15: Distribuição da população escolar Nível ensino Nºalunos Nºturmas Pré-escolar ºciclo ºciclo

40 3ºciclo Ensino secundário Cursos profissionais 50 2 Cursos educação/formação 59 4 Cursos educação/formação adultos Educação pré escolar No concelho existem 15 jardins-de-infância distribuídos por 13 freguesias, que acolhem crianças dos três anos de idade até à entrada no 1º ciclo do ensino básico. De salientar que dos 15 equipamentos do pré-escolar, 3 pertencem à rede pública e 12 à rede solidária. Quadro 16: Evolução do nº de crianças do ensino pré-escolar por freguesia Freguesia Escola 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 Basto (S. Clemente) Gandarela Carvalhal Caçarilhe Rego Pedroso Ribas Assento Agilde Estrada Borba da Borba da Montanha Montanha Carvalho Feira Carvalho Covas Fervença Assento Fervença Mota Moreira do Castelo Carvalhal Britelo Vila Molares Fermil Arnoia Arnoia Canedo Canedo

41 TOTAL º Ciclo do ensino básico O ensino básico engloba quatro anos de escolaridade. No concelho existem 19 estabelecimentos de ensino que asseguram a formação das crianças nas suas diversas dimensões. Quadro 17: População escolar no ensino básico nos últimos 10 anos Freguesia Escola 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 Basto - S. Clemente Gandarela Caçarilhe Leirinhas Rego Vila Boa Ribas Souto Vale de Bouro 13 Nespereira Vale de Bouro Rua Nova Agilde Estrada Agilde Alijão Borba Montanha Quintela Carvalho Feira Fervença Mota Moreira Castelo Carvalhal Moreira S. Castelo Sebastião Canedo Sta. Luzia Molares Fermil Veade Boucinha Britelo Vila

42 Gémeos Igreja Ourilhe Igreja TOTAL Do quadro 17, conclui-se que a escola mais representativa no concelho é a de Britelo com uma ocupação de 159 alunos no presente ano lectivo. Em situação oposta estão as escolas de Veade e Nespereira (Vale de Bouro) com 14 e 16 alunos, respectivamente. Quadro 18: Taxas de Sucesso e Insucesso escolar no 1ºciclo 2008 / 2009 Ano de escolaridade Nº total de Nº total de % Insucesso % Sucesso alunos retenções escolar escolar 1ºano n.a.(1) n.a.(1) n.a.(1) n.a.(1) 2ºano ,5% 96,5% 3ºano % 100% 4ºano ,8% 99,2% (1) não se aplica º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário No 2º e 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, a rede de oferta do concelho de Celorico de Basto é constituída por 3 estabelecimentos da rede pública (duas escolas de tipologia EB2,3 e uma escola de tipologia EB2, 3/S). O 2º e 3º ciclo são assegurados pela EB2,3 da Mota/Fervença e pela EB2,3 da Gandarela. Quadro 19: Evolução do nº de alunos no 2ºciclo Escola/Ano 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 Lectivo AE Celorico de Basto AE Gandarela AE Mota TOTAL

43 Quadro 20: Evolução do nº de alunos no 3ºciclo Escola/Ano 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 Lectivo AE Celorico de Basto AE Gandarela AE Mota TOTAL Quadro 21: Evolução do nº de alunos no ensino secundário Escola/Ano Lectivo 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 EB2,3/S de 293 Celorico de Basto Pelos dados apurados, verifica-se que nos últimos dez anos todos os estabelecimentos de ensino do concelho registaram uma diminuição do número de crianças inscritas em todos os níveis de ensino. Quadro 22: Taxas de Insucesso/Sucesso Escolar no 2º e 3º ciclo/ensino Secundário 2008/2009 Ano de escolaridade % Insucesso % Sucesso escolar escolar 5ºano 0,8% 99,2% 6ºano 2,8% 97,2% 7ºano 16,3% 83,7% 8ºano 15,5% 84,5% 9ºano 11,7% 88,3% 43

44 10ºano 16,7% 83,3% 11ºano 3% 97% 12ºano 24,2% 75,8% Tendo como referência o quadro 22, verifica-se uma tendência da taxa de insucesso escolar aumentar à medida que o percurso educativo atinge níveis de escolaridade mais elevados. Portanto, é no 10º ano de escolaridade que se encontram percentagens mais elevadas de insucesso escolar. Relativamente ao sucesso escolar, o ano de escolaridade com maior expressão percentual é o 3º, logo seguido pelo 4º e 5º ano de escolaridade, ambos com 99,2% de sucesso escolar. 5.4 Abandono escolar por nível de escolaridade 2008 / 2009 Ano de Nºtotal de escolaridade alunos Nºtotal de % Abandono alunos em escolar abandono escolar 1ºano % 2ºano % 3ºano % 4ºano % 5ºano % 6ºano % 7ºano % 8ºano % 9ºano ,1% 10ºano ,5% 11ºano % 12ºano % No que concerne ao abandono escolar, tem ocorrido uma evolução positiva no concelho. No ano 2008/2009 verificou-se abandono escolar em apenas dois anos de escolaridade. 44

45 5.5 Oferta Formativa Quadro 23: Cursos de educação e formação Alunos certificados Curso Certificação Alunos que Apenas Nº Alunos escolar e anularam certificação alunos transferidos profissional matricula escolar % % CEF DE ELECTRICISTA DE 14 INSTALAÇÕES ( ,00% 84,6% 2009) TIPO 2 CEF DE PASTELEIRO / PADEIRO ( ) % 100% TIPO 2 CEF DE EMPREGADO / ASSISTENTE 15 COMERCIAL ( % 93,3% 2009) TIPO 3 CEF DE OPERADOR DE JARDINAGEM % - ( ) TIPO 2 CEF DE EMPREGADO / ASSISTENTE 15 COMERCIAL ( ) TIPO 3 CEF DE ELECTRICISTA DE 15 INSTALAÇÕES ( ) TIPO 2 CEF DE OPERADOR

46 DE INFORMÁTICA (20º9-2011) TIPO Quadro 24: Cursos de Educação e Formação de Adultos -EFA Alunos certificados Curso Nº alunos Tipo certificação % EFA B ºano 100% EFA B ºano 100% EFA B ºano - EFA NS ºano - Quadro 25: Cursos Profissionais de Nível Secundário Alunos Alunos anularam CURSO Nº alunos transferidos matricula CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO DE EQUIPAMENTOS INFORMÁTICOS CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE GESTÃO DO AMBIENTE CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE APOIO PSICOSSSOCIAL que Temos ainda no concelho a Escola Profissional de Fermil de Basto com as seguintes ofertas formativas: Quadro 26: Oferta formativa da Escola Profissional de Fermil Certificação profissional Cursos Técnico de Controlo e Qualidade Alimentar Técnico de Electrónica e Telecomunicações Nível III Técnico de Mecatrónica de Automóveis Ligeiros Técnico de Turismo Técnico de Produção Agrária 46

47 Nível II Mecânico de Veículos Ligeiros Bombeiro 5.6 Novos Centros Escolares Capacidade Empreendimento 1º Ciclo Pré-Escolar nº de alunos nº de salas nº de alunos nº de salas Centro escolar de Celorico de Basto Ginásio do Centro Escolar Centro escolar de Fermil Centro Escolar de Gandarela Centro escolar da Mota JI de Carvalho Educação Especial Até há pouco tempo, as pessoas com necessidades educativas especiais eram privadas do acesso à educação e, por consequência, também estavam privadas da participação activa na vida em sociedade. A educação especial visa dar respostas às necessidades educativas decorrentes de limitações ou incapacidades que se manifestam de modo sistemático e com carácter prolongado, respostas que são essenciais ao processo individual de aprendizagem e de participação na vida escolar, familiar e em sociedade (Neves). O agrupamento de escolas do concelho de Celorico de Basto tem um Núcleo de Educação Especial, que tem como objectivo apoiar alunos com limitações e integrá-los em turmas regulares (ex: alunos de trissomia 21). Fazem parte do NEE docentes de educação especial e técnicos especializados (terapia da fala, terapia ocupacional e fisioterapeuta). 47

48 Importa aqui destacar que existe no concelho uma sala de apoio permanente à população portadora de deficiência. No que concerne ao transporte, de acordo com os últimos dados, existem 8 beneficiários portadores de deficiência a beneficiarem deste serviço Acção Social Escolar Relativamente à educação, a acção social municipal faz-se essencialmente a três níveis: - Transportes escolares - Subsídios para livros e material escolar - Subsídios para refeição De salientar, que as crianças com escalão A, normalmente provêm de famílias muito carenciadas e as de escalão B provêm de famílias que viram os seus rendimentos reduzidos. Figura 8: Caracterização socioeconómica das famílias/alunos Da análise da figura 8, constata-se que 49% dos alunos do ensino público provém de famílias carenciadas, e por isso o sistema de ensino presta todo o auxílio económico. 6.Saúde Ter acesso aos equipamentos de saúde é um direito universal, logo o estado deve garantir a todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, o acesso aos cuidados de medicina preventiva, curativa e de reabilitação. Quando os indivíduos têm problemas de saúde, de uma forma geral, as condições de vida pioram, ou através da maior debilidade física ou psicológica e uma menor 48

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