Imagem e informação: a fotografia como mensagem jornalística
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- Sílvia Canário Silveira
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1 Imagem e informação: a fotografia como mensagem jornalística Dra. Nísia Martins do Rosário Resumo A proposta desse trabalho é de averiguar a fotografia jornalística como veiculadora de sentidos e significação, almejando verificar padrões fotográficos e características específicas dos textos das seções de política, esportes e geral de dois jornais: Zero Hora e O Estado de São Paulo. Subsidiaram o estudo uma pesquisa quantitativa que primou pelo levantamento de dados numéricos sobre o uso da fotografia nos respectivos jornais e uma pesquisa qualitativa que buscou a análise semiótica de textos fotojornalísticos. Entende-se que a relevância da pesquisa se encontra justamente nas reflexões que tenta assentar a respeito da utilização da fotografia como forma de comunicação. O estudo buscou contribuir, também, para a compreensão do processo de significação no texto fotojornalístico, bem como para a ampliação do universo de conhecimento das mensagens jornalísticas como um todo. Julga-se importante, desde agora, situar o tipo de texto imagético jornalístico com que se trabalhou. A escolha recaiu sobre a fotografia-registro, mais tradicional, que tem como função capturar a informação e o fato em seu momento mais representativo. Estão excluídos, portanto, os textos fotográficos em que a produção está em evidência, em detrimento do registro de um instante de informação. Por fotografia jornalística entende-se a produção imagética fotográfica que tem por função o registro da informação, do fato, da notícia. Ela, portanto, tem caráter documental e papel informativo, destacando-se pela sua qualidade funcional, em detrimento da pictural. É necessário considerar que no fotojornalismo o papel do texto é evocar um registro do mundo real, uma vez que a imagem se impõe como objetiva, natural e universal, ou seja, como critério de verdade. A fotografia jornalística que não passa por um processo mais elaborado de produção como a dos cadernos especiais - se apresenta como o registro de um flagrante e, nesse sentido, o real parece estar congelado diante dos olhos do leitor e o contrato de leitura pode levar a crença da reprodução da realidade. É preciso considerar que, mesmo se valendo de estratégias diversas para a formação de sentidos ideológicos, ambíguos, contraditórios e fantasiosos, a fotojornalística é um instrumento eficaz para criar a utopia de que o leitor tem a sua frente uma representação do real e está inserido no acontecimento.
2 Obviamente, é possível duvidar dessas acertivas por vários motivos, mas não se pode, ainda, desvincular o fotojornalismo de suas atribuições de veracidade e realismo. Nessa via, a integridade desse tipo de texto vem sendo bastante questionada, uma vez que as novas tecnologias como a fotografia digital - permitem a sua reelaboração inserindo, retirando, aperfeiçoando, retocando seus elementos. O trabalho feito sobre o original da fotografia, sem dúvida, altera o ponto de vista de veracidade. Não se pode creditar, entretanto, às novas tecnologias a responsabilidade por desvirtuar a objetividade da fotojornalística. Se se considerar que a fotojornalística se constitui a partir de um processo de significação inserido num texto maior o do jornal impresso -, ela é partícipe, também, de um processo maior em que diferentes linguagens estão em interação construindo a mensagem midiática. Assim, examinando sua complexidade e sua interrelação com outras linguagens, constituí-se num texto com características particulares. O objetivo principal do estudo foi analisar e detectar a estrutura e o padrão fotográfico dos veículos selecionados. Em linhas gerais, a pesquisa quantitativa realizada em 60 edições do Zero Hora e em 60 edições da Folha de São Paulo aponta aproximações nas opções de construção das páginas, como, por exemplo, o número de fotografias por página e a média de fotografia nas seções de política e geral. Essa informação permite que se observe, por um lado, a importância da fotografia jornalística no acompanhamento da notícia e/ou reportagem, funcionando, ou como a isca capaz de chamar a atenção do leitor para a matéria, ou como um atestato de realidade para o texto verbal. Por outro lado, em todas as edições há páginas em que a fotojornalística não aparece. Esse fato é mais freqüente naquelas em que o anúncio ocupa um espaço muito grande ou a página inteira, bem como na seção de opinião. Em qualquer desses casos, o espaço impresso é ilustrado, seja pela fotografias publicitárias, seja por ilustrações, charges, ou figura. Assim, sem um levantamento mais detalhado, pode-se até pensar que o uso de fotografias jornalísticas nos veículos é em número mais elevado. Entre os dados levantados, há também aqueles que marcam as diferenças das escolhas feitas pelos meios em análise: a média de fotografias na seção de esportes é bastante superior no ESP, quase o dobro, parecendo valorizar mais esse espaço com a imagem. Nesse via, o número de fotos coloridas usadas no ESP é também mais elevado. Aqui, deve-se considerar que a opção por fotojornalísticas coloridas parece se dar muito mais pelo emparceiramento com páginas de anúncios coloridos, do que pela importância jornalística do fato retratado. Dessa forma, as fotografias coloridas estão colocadas estrategicamente na capa do jornal e/ou na capa dos cadernos e em páginas esporádicas que estejam ligadas a páginas de anúncios
3 coloridos. Nessa via, o uso da fotografia colorida para determinar a importância da matéria só se faz presente como chamada de capa, com caráter muito mais ilustrativo, mas não parece fazer parte fundante das construções de sentidos das reportagens dos jornais analisados. Se, por um lado, a média do número de páginas por edição é maior no Zero Hora, por outro lado, deve-se considerar que a sua área de impressão é 42% menor que a do outro jornal. Esse fator leva à concentração de fotojornalísticas nas páginas pares, tendo em vista que na ZH os anúncio de mais de mais de meia página situam-se preferencialmente em páginas ímpares como manda a regra da diagramação. O mesmo não acontece com O ESP, uma vez que os anúncios são de tamanhos consideráveis, mas ainda deixam espaço para a colocação de fotografias como complemento de matérias e reportagens em qualquer das páginas par ou ímpar. Por fim, se considerar-se a área ocupada pelos textos jornalísticos vai-se verificar que ela é bastante semelhante nos dois veículos em termos percentuais. A Zero Hora tem, aproximadamente, 73% da área do jornal ocupada por texto verbal mais texto fotográfico e 15% dessa área destina-se somente às fotografias. O Estado de São Paulo destina, em média, 74% da área impressa para os textos jornalísticos verbal mais fotográfico e somente 11% para a fotografia. Considerando-se a área impressa e a sua utilização, O ESP destina menor área para a fotografia do que a Zero Hora, apesar da contagem numérica dizer o contrário. Lendo imagens Enquanto a pesquisa quantitativa preocupou-se com as informações numéricas, a proposta da análise qualitativa foi verificar a construção dos sentidos e significados estruturados nos textos fotojornalísticos selecionados. As análises levaram em conta o fato de, no processo de produção, vários enunciadores trabalharem para a construção da mensagem e, ao mesmo tempo, muitas serem as técnicas utilizadas na sua composição e impressão. Considerando esses aspectos e outros relativos aos processos de construção de sentidos da imagem que englobam linguagem, contexto, texto, a análise fotográfica desenvolvida considera os conteúdos denotados e conotados do texto fotográfico e, portanto, também os códigos objetivo e subjetivo, entendendo-os como um conjunto de linguagens visuais articuladas que constróem significação e sentido. A proposta de análise para os textos fotojornalísticos visa, fundamentalmente, estabelecer correlação entre expressão e conteúdo para se chegar aos sentidos e significados constituídos e ao papel do texto fotográfico na construção da mensagem jornalística. Para a análise das
4 fotografias jornalísticas pode-se considerar, então, os seguinte elementos: cor, enquadramento, planos, posição da câmara, foco, iluminação, disposição dos elementos, equilíbrio, movimento. Dentre as 24 fotojornalísticas analisadas destaca-se alguns pontos relevantes para a discussão dos sentidos e significados construídos, bem como dos padrões estruturadores desses textos. A foto a seguir se constitui a partir de um enquadramento particular. Em foco, aparece o boneco de Fernando Henrique Cardoso ocupando a metade inferior da fotografia, enquanto a figura de Napoleão Bonaparte, desfocada e retratada até a altura dos joelhos, ocupa quase todo o fundo do quadro. Completam essa construção de sentidos a expressão facial do presidente do Brasil e a postura do ex-imperador da França. O primeiro tem o rosto voltado para a frente do quadro e o corpo voltado para o lado esquerdo, ao mesmo tempo que olha para o lado direito-superior, criando uma desarmonia nos sentidos corporais. Junto com isso, a sobrancelha levantada e a boca fechada emprestam ao motivo um certo ar de conturbação ou de admiração. O ex-imperador, por sua vez, muito provavelmente reproduzido em tela, está atrás de FHC, do lado direito, mas estende o seu braço para a esquerda, apontando o dedo para um espaço fora do quadro. Essa representação de Napoleão, aliada a desfocagem, criam um sentido fantasmagórico para a figura. A composição da fotografia, que tem o auxilio precioso do enquadramento, se constrói sobre sentidos ambíguos para criar significados sutis de um encontro e de um desencontro de Fernando Henrique com Bonaparte o gesto desse último poderia estar mandando FHC sair dali, que, por sua vez, olha para o lado oposto, talvez por que a sombra de Bonaparte o esteja perturbando. Dois governantes de países diferentes, de épocas diferentes, em focos diferentes, em posturas físicas diferentes, em configurações diferentes, com linhas ideológicas ditas diferentes, mas juntos.
5 Na foto abaixo o motivo é o mesmo FHC acompanhado de Rafael Greca exministro do Esporte e Turismo. Os dois estão enquadrados na parte inferior esquerda da fotografia, ocupando não mais do que um sexto do quadro. Esse recurso não muito tradicional na fotojornalística, entretanto, possibilitou que, ao fundo, à direita, se verificasse a sombra das duas figuras e, mais acima, outras duas sombras que não se pode identificar com exatidão. Assim, o quadro parece estar composto de seis figuras, ao invés de duas mais uma vez, fantasmas rondam FHC. Quanto ao foco, chama a atenção essa foto da seção de geral da Zero Hora. Nela, o motivo principal, desta vez, não é o corpo humano, mas a ponta de uma flecha de ferro só identificada pela legenda. O foco está concentrado nesse objeto, mas os sentidos dados a ele se constróem a partir da relação estabelecida com o outro elemento que compõe a fotografia, uma figura humana. Ao se perceber uma
6 mão segurando a ponta de ferro, pode-se atribuir a ela um sentido de tamanho e de relevância. O fundo do quadro, bastante fora de foco, permite, mesmo assim, se perceber que a atenção da figura humana se volta para esse objeto, atribuindo-lhe ainda mais valor. É preciso considerar, também, que os sentidos se completam com o tipo de mão que segura o ponta da flecha: uma mão envelhecida, recoberta de terra, unhas grandes. Ao fundo pode-se vislumbrar um rosto também com traços de envelhecimento, principalmente tendo em vista os vincos que contornam a boca e a falta de cabelos no final da testa. Os ângulos constituidores dos textos fotojornalísticos geralmente são frontais, na mesma altura do motivo, a variação acontece com maior freqüência na seção de política em que se encontram as tomadas compostas por câmaras altas quando a intenção é diminuir o motivo e as tomadas de câmara baixa quando a intenção é inversa. Há um evidente predomínio dos textos compostos em preto e branco no fotojornalismo. Das 24 fotografias analisadas mais aprofundadamente, apenas cinco são coloridas uma da seção de política, duas da seção de esportes e duas da seção de geral. O uso da cor em fotografias jornalísticas, na verdade, está bastante vinculado às páginas dos anúncios coloridos, não sendo associado, portanto, o valor da informação fotojornalística à composição do texto em cores. Por outro lado, as fotografias em preto e branco parecem, também, dar mais credibilidade à mensagem imagética veiculada. Muito provavelmente isso acontece por que o leitor já está habituado, historicamente, a receber informações imagéticas dos jornais impressos em preto e branco. O preto e o branco e as diversas nuances de cinzas podem conferir à fotografia toques de seriedade, de integridade do fato, bem como de credibilidade e lisura. Há, entretanto, aqueles textos imagéticos que necessitam da cor para significar, ou nos quais a cor é fator preponderante. No esporte, a fotografia colorida também adquire importância, principalmente quando a intenção é retratar, num mesmo quadro, times reconhecidamente rivais. Tendo em vista os propósitos da fotojornalística de registro da informação, pode-se dizer que, na maioria das vezes, os elementos se distribuem de forma harmoniosa, ocupando a parte central do quadro. A opção pelo descentramento do motivo está, quase sempre, associado a intenções ambíguas na construção dos sentidos. A escolha dos planos mais fechados e do tipo de enquadramento, determinam, também, quase sempre, o destaque da figura em relação do fundo.
7 Alguns textos se compõem de forma a revelar no fundo os elementos mais importantes para a construção dos sentidos, veja-se a próxima foto. Nesse caso, não há um motivo principal, mas figuras distribuídas de tal forma que, em conjunto, contribuem para a formação do motivo. A imagem tem um enquadramento pouco tradicional para a fotojornalística, por isso, revela em primeiro plano a repressão - através dos pés de um policial e, em segundo plano, um protesto faixas, bandeiras, figuras humanas, gestos. Nesse texto a sobreposição de figuras funciona bem e contribui para a formação de sentidos. A postura de atenção aparece com freqüência na seção de política. Nesses casos, a cabeça inclinada para frente e o corpo em direção ao interlocutor são elementos importante para a construção desses sentidos. É a expressão facial, entretanto, que tem lugar de destaque na disposição dos elementos no quadro. O uso de planos fechados permite evidenciar esse recurso, como na foto ao lado em que Fernando Henrique Cardoso, em close up, constrói, através da expressão facial, sentidos de preocupação concentrando na boca cerrada com força o ponto de atenção do texto. Elemento precioso para a formação dos sentidos das fotojornalísticas é, também, a vestimenta das figuras humanas. O registro
8 disso está bem presente nas diferenças de estilos que aparecem na seção de política e na seção de esportes. Na primeira predominam os ternos, gravatas, as vestimentas e adereços, opção pela formalidade; na segunda figuraram os abrigos, calções, malhas, tênis, peitos masculinos desnudos, registrando maior informalidade. A seção de geral, por sua vez, não se constitui a partir de um estilo único de vestimenta como as seções já comentadas, mas nela, através do vestuário e dos adereços, pode-se verificar com mais precisão o grupo de pertencimento do indivíduo fotografado. O movimento empresta à fotojornalística um caráter de ação própria de um fato noticioso. Esse recurso, entretanto, aparece com mais ênfase na seção de esportes e geral. Já a seção de política prescinde do movimento em favor do porte. É importante observar que o movimento se contrapõe a pose, e é justamente por esse motivo que os textos ganham sentido de ação, deslocamento, atividade, agitação, animação. Para esses textos o equilíbrio nem sempre é uma variável fundamental. No texto abaixo, por exemplo, a parte de maior peso da fotografia concentrou-se no lado esquerdo, enquanto o movimento concentrou-se no lado direito. É preciso considerar que os sentidos mais reveladores e mais criativos se constróem em fotojornalísticas que rompem com os padrões mais tradicionais da composição desse tipo de texto. É, justamente o uso desses recursos de forma inovadora que propõem, por sua vez, a reatualização do contrato de leitura - que contribui para a formação de sentidos ambíguos,
9 capazes de ampliar as possibilidades de interpretação, que provavelmente terão que contar com a legenda para confirmá-la. Se, por um lado, a criatividade na fotojornalística se constrói a partir de rupturas com o tradicional, por outro lado, o texto precisa manter e reproduzir certos padrões técnicos e informativos, capazes de permitir limites mais precisos para a sua interpretação. Esses padrões estão centrados na escolha dos planos para cada seção médio para a de política, grande plano para a de geral e geral para a de esportes -, na pouca profundidade de campo, no foco sobre o motivo, no uso do preto e branco, no ângulo frontal revelando sempre que possível a face do indivíduo. Outro recurso bastante utilizado é a escolha de pessoas conhecidas pelo grande público nas áreas de política e de esportes, as quais são colocadas em evidência e repetidamente compõem os textos fotojornalísticos, de acordo com o assunto do momento. Após esse breve enfoque dos textos analisados, é importante enfatizar que eles sempre deixaram espaço para as construções de sentido do nível sociobiológico 1, ou seja, para as construções advindas da capacidade criativa e interpretativa próprias de cada leitor. É preciso considerar, também, o valor do nível de apreciação coletiva 2, o nível da construção cultural dos sentidos, em que são estabelecidos os sentidos constituídos a partir dos valores, padrões e visões de mundo da sociedade em que a mensagem está inserida. Se por um lado, as fotografias jornalísticas constituem seus sentidos apoiadas, principalmente, pelo nível de apreciação coletiva, em outra via, deve-se levar em conta que o padrão utilizado pelo fotojornalismo contribui para reforçar ou alterar esses valores, essas visões de mundo. Apoiando-se nas possibilidades de sentido previstas nos três níveis da substância formada 3, os leitores são capazes de construir as significações da fotografia jornalística, considerando a sua capacidade de interpretação e de intertextualidade. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1 - ACHUTTI, Luiz Eduardo R. (org.). Ensaios sobre o fotográfico. Porto Alegre: unidade Editorial Prefeitura de Porto Alegre, ARNHEIM, Rudolf. A arte do cinema. Lisboa: Edições 70, Hjelmslev, Idem Ibidem 3 - Idem Ibidem
10 3 -. Arte e percepção visual uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas: Papirus, BARROS, Diana L. P. Texto e Imagem. Linguagens, Porto Alegre, nº 1, p.29-38, out BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. São Paulo: Cultrix, p Câmara Clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p O Óbvio e o Obtuso. Porto: Edições 70, p. 9 - BAZIN, André. O cinema ensaios. São Paulo: Brasiliense, BERGER, John, et alii. Modos de ver. Lisboa: Edições 70, DUARTE, Elizabeth. Linguagens e Cia. Revista de Comunicação. UC. Dez, Os signos em jogo. Anais do VII Encontro Nacional da Ampol. Goiânia. B.2, p , DUBOIS, Philippe. O Ato Fotográfico. Campina: Papirus, p ECO, Umberto. Formas do conteúdo. São Paulo: Perspectiva, p Tratado Geral de Semiótica. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, p FLOCH, J.M. Imagem, signos, figuras. Cruzeiro Semiótico, Porto, Portugal, n.3, p.75-81, jul GOMES, Pedro Gilberto. Tópicos de Teoria da Comunicação. São Leopoldo: Unisinos, p GREIMAS, A. J. Condições para uma semiótica do mundo natural. In:. Sobre o Sentido. Petrópolis: Vozes, p HJELMSLEV, Louis. A Estratificação da Linguagem. In: CHOMSK, N; JAKOBSON, R.; HJELMSLEV, L. T. et al. Os Grandes Pensadores. 1.ed. São Paulo: Abril Cultural, p HJELMSLEV, Louis. Prolegômenos a uma teoria da linguagem. São Paulo: Perspectiva, p LEITE, Miriam Moreira. Retratos de Família. São Paulo: Edusp 204 p LEMOS, Carlos A. Ambientação Ilusória. In: Retratos quase inocentes. São Paulo: Nobel, p MACHADO, Arlindo. A ilusão especular - Introdução à fotografia. São
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