ESCOLA VICENTINA SÃO VICENTE DE PAULO Disciplina: Ensino Religioso Professor(a): Rosemary de Souza Gelati
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1 ESCOLA VICENTINA SÃO VICENTE DE PAULO Disciplina: Ensino Religioso Professor(a): Rosemary de Souza Gelati Paranavaí, / / 14 6º ANO A e B "Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho." (Gandhi) A felicidade, não é um fim em si mesma, ainda que tomada como um objetivo natural da vida pelas pessoas.è preciso desejá-la, querê-la. Por isso, é importante que cada um se esforce ao máximo para atingir a realização plena em tudo que faz no dia a dia, tentando preservar o seu direito de ser feliz, sem prejudicar ou violar o direito do outro de buscar a sua felicidade. Difante, considera que a busca por felicidade se dá naturalmente; porém a sua plena realização ( da felicidade) é algo impossível, visto que restringe-se a momentos passageiros de alegria ( uns mais duradouros que os outros ), mas inconstantes no fluir do tempo. Desta forma, percebe-se que para se sentir mais feliz, é preciso construir esta condição cotidianamente, planejando a vida com responsabilidade e maturidade, considerando todas as dimensões humanas. AS DIMENSÕES HUMANAS FÍSICA AFETIVA SOCIAL INTELECTUAL ESPIRITUAL As dimensões humanas ( física, afetiva, social, intelectual e espiritual ) tendem a ser o conjunto de elementos que possibilitam as pessoas se sentir felizes, tornando necessário buscar garantir o desenvolvimento integral do ser humano. As diferentes Tradições Religiosas procuram orientar as pessoas para que observem todas as dimensões, a fim de cuidarem e preservarem a vida na sua totalidade. Para cada dimensão do ser humano, as Tradições Religiosas concedem especial atenção, oferecendo orientações e realizando ações que auxiliam em sua preservação. Em relação à dimensão afetiva, entende-se todo vínculo estabelecido na família, nas amizades, nos namoros e outras relações de maior proximidade, fundamentais para a vivência da felicidade. A dimensão afetiva e a dimensão social envolvem diretamente as relações que se estabelecem com os outros circunstancialmente na rua, na escola, no parque, na praça, no shopping, no trabalho, numa viagem, na comunidade religiosa... Não é possível ignorar que muitas expressões de violência, preconceitos e discriminação, geralmente ocorrem em relações sociais estabelecidas sem o desenvolvimento da dimensão afetiva, de modo que julgamentos desrespeitosos e incompreensão tornam-se infelizmente comuns. A busca da felicidade está implícita na forma como cada um se relaciona com o Outro, exercitando-se no diálogo, respeito e boa educação, contribuindo com o bem-viver.
2 PARA PENSAR: Em sua vida, como está a dimensão social? O que diz a sua família e / ou Tradição religiosa sobre a dimensão social? Identifique situações que você poderá contribuir para que o Outro possa crescer e se sentir melhor na convivência em grupo. A dimensão intelectual refere-se ao desenvolvimento dos saberes sobre tudo que envolve direta ou indiretamente o ser humano. A dimensão espiritual, por sua vez, é considerada por Viktor Frankl a essência da existência humana, sem menosprezar às demais. É uma força dinamizadora que abre o ser humano às situações da vida, não só nas dificuldades, mas também nos demais momentos, contribuindo para a conquista da felicidade. A felicidade, portanto, é construída na medida em que cada pessoa integra as diferentes dimensões e as vive de forma intensa. Em todas as culturas e Tradições Religiosas, o grupo familiar pode contribuir significativamente para isso. Independentemente do modelo familiar, o importante é que cada ser humano tenha as condições necessárias para seu pleno desenvolvimento, vivenciando, dessa forma, a felicidade no dia a dia COMO O GRUPO FAMILIAR INFLUENCIA A DIMENSÃO ESPIRITUAL EM CADA TRADIÇÃO RELIGIOSA. O JUDAÍSMO é considerado a Religião da família, pois é compreendido como fonte de união e bênçãos. A sensibilidade das pessoas para perceberem a dimensão espiritual em suas vidas é despertada na convivência familiar. No ISLAMISMO a unidade familiar é considerada a primeira e mais importante instituição presente na sociedade. O espírito de amor entre o casal deve despertar nos filhos o valor à dimensão espiritual.
3 Nos POVOS INDÍGENAS, o grupo familiar exerce um papel central na manutenção da cultura e das crenças relacionadas aos elementos da natureza. A dimensão espiritual está presente e se faz visível na cosmovisão de cada povo. No CRISTIANISMO, acredita-se que Deus enviou seu filho ao mundo por meio de uma família. Seus adeptos a consideram Sagrada, dada sua importância na educação e cultivo da dimensão espiritual. No HINDUÍSMO, a família está presente inclusive na relação entre as divindades. Parvati e Shiva cultivaram a crença de que seu filho Ganesha seria uma das divindades mais cultuadas na religiosidade indiana. E você, independente de ter ou não Religião, Como cultiva a dimensão espiritual? Você busca entender o sentido da vida, da sua existência, para assumir com maior responsabilidade seu ser? Dê exemplo. Em relação à dimensão afetiva, cite alguns valores que você considera importante nas relações entre: Casal de pais Pais e filho Amigos Namorados Avós e netos.
4 A TRADIÇÃO RELIGIOSA NO PROJETO DE VIDA Se as religiões estão para humanizar e sensibilizar as pessoas frente aos problemas sociais presentes na humanidade, até de despertarem o ser humano para uma atitude de respeito e reverência frente a Outrem, podem contribuir com o desenvolvimento dos projetos de vida. Outrem Refere-se ao Outro, enquanto único e inacessível, divindade(s), ser humano, cosmo. Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Além de agregar ideais e ações de determinada Tradição Religiosa, os jovens e demais pessoas encontram-se nas Tradições Religiosas critérios, valores e ensinamentos que dão sustentação aos projetos de vida, concedendo espaço para desenvolvê-los e tornarem seus sonhos realidade. Para tanto, as Tradições Religiosas, ao realizarem experiências comunitárias com atividades destinadas às diferentes fases da vida e que envolvem o bem coletivo, contribuem para que as pessoas aprendam a refletir a sua participação no desenvolvimento humano e social, como também a se organizar em busca do bem-viver. Desta forma, são subsidiadas por estas experiências para elaborarem os seus projetos de vida. Vamos descobrir como as Tradições Religiosas fazem isso? No Cristianismo, diferentes denominações religiosas acreditam que Deus tem um plano para cada um e realizam atividades com crianças, jovens, casais e idosos, a fim de que em cada fase da vida, possam comunitariamente vivenciar a mensagem cristã, priorizando a fé, a esperança e o amor ao próximo. Os jovens recebem orientações de acordo com os ensinamentos cristãos e realizam experiências de oração e de solidariedade com pessoas e comunidades carentes. Essas atividades, entre outras, contribuem para que as incluam em seu projeto de vida primando por um novo futuro fundamentado no amor e na justiça. Os cristãos católicos têm no ritual do crisma a crença de que o jovem passa a assumir sua vida espiritual, desenvolvendo seu projeto de vida em consonância com os princípios e valores católicos, atuando nos grupos de jovens, nas liturgias, nos grupos de cantos, em pastorais e/ou catequese. Nas comunidades cristãs evangélicas, algumas igrejas possuem uma estrutura em nível local e nacional onde os jovens se organizam e desenvolvem seus dons em prol da comunidade, exercendo o seu protagonismo na medida em que desenvolvem uma consciência crítica frente às problemáticas sociais. Além do mais, atuam na música, nos grupos de jovens, acampamentos, retiros e outras atividades de evangelização que contribuem em seu projeto de vida.
5 Na cosmovisão africana cada pessoa é um ser com que vive com. A comunidade é o espaço em que todos mantêm a ligação, os laços com a família e com o grupo social. Os vivos e seus ancestrais convivem numa relação de complementaridade. Todo africano e afro-brasileiro é orientado desde criança a encontrar sua força vital, seu sentido enquanto ser na união com Outros, visíveis e invisíveis, isto é, com os vivos e seus antepassados. Este processo perpassa nos rituais, os quais fortalecem e legitimam a experiência religiosa na comunidade. No senso de pertencimento à comunidade encontram-se os valores e princípios éticos que orientam a vida dos integrantes das religiões africanas e afro-brasileiras. O mérito e a responsabilidade vai além do sujeito, pois adentra ao mundo dos humanos, dos ancestrais e da natureza. Os mitos, cantos, celebrações e rituais ligam estes mundos entre si, e o jovem participa normalmente em todos os momentos da vida comunitária e religiosa. Desta forma, o modo de viver nesta cultura contribui para que a dimensão comunitária se faça presente no projeto de vida das pessoas. Na cultura indiana, em que predomina o Hinduísmo como um conjunto de Tradições Religiosas, encontram-se quatro grandes fases da vida que visam favorecer a organização pessoal e coletiva. A primeira refere-se ao tempo em que cada criança e jovem adquire conhecimento relacionados às virtudes e a prática da meditação. Os grupos ou sacerdotes, juntamente com os pais, responsabilizam-se por essa orientação. A segunda fase destina-se à contribuição da família e o desenvolvimento material, necessário à subsistência. A terceira diz respeito ao processo de desprendimento dos bens materiais e maior preocupação com os bens espirituais. A última fase caracteriza-se pela dedicação à meditação, libertando-se do mundo material em vista da plenitude espiritual. No Hinduísmo, portanto, a formação dos jovens também contribui para a vivência de um projeto de vida, ao oportunizar a participação nos rituais de devoção, cantos e recitações de orações meditativas em formas de mantras. Estes, por sua vez, são recomendados pelos mestres espirituais aos iniciantes, pois acreditam que possuem uma força espiritual que leva à libertação. Essa iniciação tem por objetivo auxiliar a pessoa a conectar-se com alguma divindade. A união favorecerá a integração entre corpo e mente, considerada necessária à realização espiritual. Na Tradição islâmica, encontram-se os cinco pilares, sobre os quais muitos muçulmanos elaboram seus projetos de vida. O segundo pilar do islã é o Salah (orar cinco vezes ao dia), cotidianamente praticado como forma de viver em constante diálogo com Allhá. Além do Salah, pesquise quais são e registre o significado dos outros quatro pilares.
6 Na Tradição Budista, as crianças são iniciadas nas práticas e ensinamentos budistas a fim de que, na juventude e vida adulta, desenvolvam seus projetos de vida. Para eles, a sanga (comunidade) é como uma família, em que cada integrante é apoiado no desenvolvimento dos seus projetos, pois não beneficiam apenas o indivíduo, mas a comunidade toda. Os mandamentos que, segundo a tradição judaica, forma revelados a Moisés, são em resumo da lei divina, em que o amor a Deus ganha centralidade. Ao participar da vida comunitária, todo jovem judeu tem a possibilidade de desenvolver seu projeto de vida. Para isso, há de passar pelo ritual do Bar-Mitzvá e Bat-Mitzvá. Você sabe o que é? Pesquise e registre as contribuições destes rituais para a elaboração do projeto de vida nesta Tradição Religiosa. Para os adeptos da Tradição Fé Bahá i, a vida é compreendida como um grande projeto que se inicia no ventre materno e visa ao crescimento espiritual, tendo em vista a eternidade. Portanto, cada adepto deve organizar sua vida segundo alguns princípios, dentre os quais pode-se citar: ser contra todo tipo de preconceito, discriminação, má distribuição de renda, conflitos entre os povos, além de buscar sempre as perfeições divinas como a humildade, honestidade, veracidades, bondade e disponibilidade para atender os que necessitam. Para melhor desenvolver um projeto de vida na realidade em que você vive, quais destes princípios Bhá i você considera que podem contribuir? Justifique.
7 O Espiritismo visa constantemente a promoção do ser humano, por isso propõe a todos adeptos que avaliem seu contexto social e, neste, suas condições, prioridades e ideais de liberdade. Além do mais, um dos pontos centrais na doutrina espírita é a prática da caridade no local em que cada um vive. Por isso, todo jovem é orientado a realizar formações para melhor compreender sua presença neste mundo e realizar seu projeto voltado à libertação do espírito. Para o Xintoísmo, o tempo presente é fundamental. Ele ocupa a centralidade da vida e, por isso, cada pessoa é a principal responsável pelo seu cuidado para que possa aproveitar as oportunidades de conhecimento e crescimento. Os projetos de vida são gerados, em grande parte, no ambiente familiar e comunitário e têm grande relação com a natureza, pois uma vida dissociada dela, é incompatível com os ideais xinstístas. A participação em encontros celebrativos, em cultos aos ancestrais e o respeito aos idosos, pois deles herda-se sabedoria e o respeito à terra, ao meio ambiente e aquilo que transcende este mundo, são alguns dos princípios que devem nortear o desenvolvimento do projeto de vida dos xintoístas. Nas Tradições indígenas, tratar o tema projeto de vida é desafiados, pois elas apresentam uma cosmovisão que difere significativamente das demais. Um projeto de vida é para todos da tribo, pois vem desde as origens de cada grupo ético, que foi construindo um modo próprio de ser e viver, pensar, agir, criar, recriar, crer e expressar suas crenças. O projeto de cada grupo se completa na relação com outros grupos. Percebeu-se, portanto, que a Tradição Religiosa contribui com a elaboração e desenvolvimento de projeto de vida, tanto em nível individual quanto coletivo. A dimensão espiritual tem de ser considerada na vida cotidiana, pois os que aderem alguma crença, o fazem porque desejam mais vida, mais dignidade e sentido para viver. As Tradições Religiosas, quando fiéis aos princípios fundamentais, podem contribuir com a humanização das pessoas, independentemente de crença religiosa e, inclusive, para ale delas mesmas.
8 A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - CATÓLICA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. No Cristianismo, diferentes denominações religiosas acreditam que Deus tem um plano para cada um e realizam atividades com crianças, jovens, casais e idosos, a fim de que em cada fase da vida, possam comunitariamente vivenciar a mensagem cristã, priorizando a fé, a esperança e o amor ao próximo. Os jovens recebem orientações de acordo com os ensinamentos cristãos e realizam experiências de oração e de solidariedade com pessoas e comunidades carentes. Essas atividades, entre outras, contribuem para que as incluam em seu projeto de vida primando por um novo futuro fundamentado no amor e na justiça. Os cristãos católicos têm no ritual do crisma a crença de que o jovem passa a assumir sua vida espiritual, desenvolvendo seu projeto de vida em consonância com os princípios e valores católicos, atuando nos grupos de jovens, nas liturgias, nos grupos de cantos, em pastorais e/ou catequese. A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - EVANGÉLICA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Nas comunidades cristãs evangélicas, algumas igrejas possuem uma estrutura em nível local e nacional onde os jovens se organizam e desenvolvem seus dons em prol da comunidade, exercendo o seu protagonismo na medida em que desenvolvem uma consciência crítica frente às problemáticas sociais. Além do mais, atuam na música, nos grupos de jovens, acampamentos, retiros e outras atividades de evangelização que contribuem em seu projeto de vida.
9 A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - AFRICANA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Na cosmovisão africana cada pessoa é um ser com que vive com. A comunidade é o espaço em que todos mantêm a ligação, os laços com a família e com o grupo social. Os vivos e seus ancestrais convivem numa relação de complementaridade. Todo africano e afro-brasileiro é orientado desde criança a encontrar sua força vital, seu sentido enquanto ser na união com Outros, visíveis e invisíveis, isto é, com os vivos e seus antepassados. Este processo perpassa nos rituais, os quais fortalecem e legitimam a experiência religiosa na comunidade. No senso de pertencimento à comunidade encontram-se os valores e princípios éticos que orientam a vida dos integrantes das religiões africanas e afro-brasileiras. O mérito e a responsabilidade vai além do sujeito, pois adentra ao mundo dos humanos, dos ancestrais e da natureza. Os mitos, cantos, celebrações e rituais ligam estes mundos entre si, e o jovem participa normalmente em todos os momentos da vida comunitária e religiosa. Desta forma, o modo de viver nesta cultura contribui para que a dimensão comunitária se faça presente no projeto de vida das pessoas. A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - ESPÍRITA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. O Espiritismo visa constantemente a promoção do ser humano, por isso propõe a todos adeptos que avaliem seu contexto social e, neste, suas condições, prioridades e ideais de liberdade. Além do mais, um dos pontos centrais na doutrina espírita é a prática da caridade no local em que cada um vive. Por isso, todo jovem é orientado a realizar formações para melhor compreender sua presença neste mundo e realizar seu projeto voltado à libertação do espírito.
10 A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - INDIANA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Na cultura indiana, em que predomina o Hinduísmo como um conjunto de Tradições Religiosas, encontram-se quatro grandes fases da vida que visam favorecer a organização pessoal e coletiva. A primeira refere-se ao tempo em que cada criança e jovem adquire conhecimento relacionados às virtudes e a prática da meditação. Os grupos ou sacerdotes, juntamente com os pais, responsabilizam-se por essa orientação. A segunda fase destina-se à contribuição da família e o desenvolvimento material, necessário à subsistência. A terceira diz respeito ao processo de desprendimento dos bens materiais e maior preocupação com os bens espirituais. A última fase caracteriza-se pela dedicação à meditação, libertando-se do mundo material em vista da plenitude espiritual. A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - HINDUÍSTA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. No Hinduísmo, portanto, a formação dos jovens também contribui para a vivência de um projeto de vida, ao oportunizar a participação nos rituais de devoção, cantos e recitações de orações meditativas em formas de mantras. Estes, por sua vez, são recomendados pelos mestres espirituais aos iniciantes, pois acreditam que possuem uma força espiritual que leva à libertação. Essa iniciação tem por objetivo auxiliar a pessoa a conectar-se com alguma divindade. A união favorecerá a integração entre corpo e mente, considerada necessária à realização espiritual.
11 A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - ISLÂMICA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Na Tradição islâmica, encontram-se os cinco pilares, sobre os quais muitos muçulmanos elaboram seus projetos de vida. O segundo pilar do islã é o Salah (orar cinco vezes ao dia), cotidianamente praticado como forma de viver em constante diálogo com Allhá. Além do Salah, pesquise quais são e registre o significado dos outros quatro pilares. A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - BUDISTA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Na Tradição Budista, as crianças são iniciadas nas práticas e ensinamentos budistas a fim de que, na juventude e vida adulta, desenvolvam seus projetos de vida. Para eles, a sanga (comunidade) é como uma família, em que cada integrante é apoiado no desenvolvimento dos seus projetos, pois não beneficiam apenas o indivíduo, mas a comunidade toda. A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - JUDAICA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Os mandamentos que, segundo a tradição judaica, forma revelados a Moisés, são em resumo da lei divina, em que o amor a Deus ganha centralidade. Ao participar da vida comunitária, todo jovem judeu tem a possibilidade de desenvolver seu projeto de vida. Para isso, há de passar pelo ritual do Bar-Mitzvá e Bat-Mitzvá. Você sabe o que é? Pesquise e registre as contribuições destes rituais para a elaboração do projeto de vida nesta Tradição Religiosa. A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA FÉ BAHÁ I Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Para os adeptos da Tradição Fé Bahá i, a vida é compreendida como um grande projeto que se inicia no ventre materno e visa ao crescimento espiritual, tendo em vista a eternidade. Portanto, cada adepto deve organizar sua vida segundo alguns princípios, dentre os quais pode-se citar: ser contra todo tipo de preconceito, discriminação, má distribuição de renda, conflitos entre os povos, além de buscar sempre as perfeições divinas como a humildade, honestidade, veracidades, bondade e disponibilidade para atender os que necessitam. Para melhor desenvolver um projeto de vida na realidade em que você vive, quais destes princípios Bhá i você considera que podem contribuir? Justifique.
12 A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - XINTOÍSTA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Para o Xintoísmo, o tempo presente é fundamental. Ele ocupa a centralidade da vida e, por isso, cada pessoa é a principal responsável pelo seu cuidado para que possa aproveitar as oportunidades de conhecimento e crescimento. Os projetos de vida são gerados, em grande parte, no ambiente familiar e comunitário e têm grande relação com a natureza, pois uma vida dissociada dela, é incompatível com os ideais xintoístas. A participação em encontros celebrativos, em cultos aos ancestrais e o respeito aos idosos, pois deles herda-se sabedoria e o respeito à terra, ao meio ambiente e aquilo que transcende este mundo, são alguns dos princípios que devem nortear o desenvolvimento do projeto de vida dos xintoístas. A TRADIÇÃO RELIGOSA NO PROJETO DE VIDA - INDÍGENA Há jovens, em praticamente todas as Tradições Religiosas, envolvidos ativamente em atividades de solidariedade e voluntariado, agregando ideais e ações destes espaços aos projetos pessoais. Nas Tradições indígenas, tratar o tema projeto de vida é desafiados, pois elas apresentam uma cosmovisão que difere significativamente das demais. Um projeto de vida é para todos da tribo, pois vem desde as origens de cada grupo ético, que foi construindo um modo próprio de ser e viver, pensar, agir, criar, recriar, crer e expressar suas crenças. O projeto de cada grupo se completa na relação com outros grupos. BOM TRABALHO! PROFª ROSEMARY
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