Rossi Residencial S.A. Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2002 e de 2001

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1 Rossi Residencial S.A. Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2002 e de 2001

2 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 Prezados Acionistas, Atendendo aos dispositivos Legais, Estatutários e à regulamentação emanada da Comissão de Valores Mobiliários, submetemos à apreciação de V.Sas. o presente relatório, acompanhado das demonstrações financeiras da Rossi Residencial S.A. e de suas controladas, relativas ao exercício de Ambiente macroeconômico: O ano de 2002 foi marcado por diversos fatores que influenciaram o cenário econômico. A crise de confiança de investidores no mercado internacional e as incertezas quanto ao desempenho da economia norte-americana afetaram significativamente o fluxo de recursos para países emergentes, como o Brasil. Além disso, incertezas a respeito do cenário político interno e sucessão presidencial também contribuíram para o aumento da volatilidade cambial. A junção dos fatores internos e externos levaram a moeda brasileira a acumular desvalorização de 52,3% ao longo do ano de A grande volatilidade do real pressionou a inflação interna, a qual, medida pelo IGP-M, acumulou 25,3% em Diante desse contexto, o Banco Central reagiu com uma política monetária mais conservadora, elevando significativamente a taxa de juros, que chegou a 18% em setembro e encerrou o ano em 25%. Taxas elevadas de juros domésticos afetam diretamente as vendas da Companhia, as quais dependem da oferta de crédito para financiamento das atividades de construção e para financiamento aos clientes. Além disso, o aumento da inflação influi sobre o poder de compra dos clientes, reduzindo a renda real e afetando sua capacidade de compra e pagamento. Diversificação de Produtos As adversidades impostas pelo cenário econômico, se por um lado, ao restringirem o crédito e limitarem a capacidade de compra dos consumidores de menor renda, criaram barreiras à comercialização de imóveis destinados ao público de menor poder aquisitivo, por outro lado propiciaram a expansão do mercado de produtos destinados ao público de classe mais elevada, segmento no qual a demanda foi acentuada inclusive por parte de compradores com o intuito de investir em imóveis como forma de proteção às incertezas econômicas vivenciadas pelo país. Adequando-se a este novo cenário de mercado, em 2002 a Rossi Residencial consolidou o programa de diversificação de mix de produtos, concentrando esforços no desenvolvimento de empreendimentos de três novas linhas de produtos:

3 Noblesse, Casas D Itália e Residenciais com Serviços, todos destinados ao público de maior poder aquisitivo. A linha Noblesse oferece apartamentos com área útil entre 90 m 2 e 270 m 2, possibilitando ao cliente a escolha entre várias opções de planta, com preços variando entre R$ 150 mil e R$ 820 mil. Complementando a linha Noblesse, a linha Residenciais com Serviços, visando maior comodidade aos moradores, agrega infra-estrutura de serviços aos empreendimentos, compostos por apartamentos com área-útil entre 60 m 2 e 80 m 2 e preço médio ao redor de R$ 125 mil.

4 A linha Casas D Itália compreende condomínios fechados de casas, projetados para famílias de classe média alta, trazendo em sua concepção arquitetônica o charme das vilas italianas e agregando o fator segurança dos condomínios ao conforto e liberdade proporcionado pelas casas. Os projetos possuem casas de 3 e 4 dormitórios, com várias opções de planta e kits de acabamento. Os preços situam-se entre R$ 150 mil e R$ 320 mil e a área útil varia de 110 m 2 a 170 m 2.

5 Os gráficos a seguir demonstram a evolução do volume e perfil dos lançamentos realizados pela Companhia nos dois últimos anos: A quantidade de imóveis lançados cresceu 15,8%, passando de unidades em 2001 para unidades em Unidades Lançadas Entretanto, face ao aumento do valor médio dos lançamentos, proporcionado pelo novo mix de produtos, o volume financeiro lançado apresentou aumento de 117,6% Lançamentos Anuais - R$

6 A consolidação do novo mix de produtos e o lançamento de vários empreendimentos já desenvolvidos nesta nova modelagem foram os principais fatores que impulsionaram o forte incremento do volume de vendas, conforme apresentado nos gráficos a seguir: A quantidade de imóveis vendidos apresentou aumento de 25,0% Quantidade de Imóveis Vendidos O valor médio das unidades vendidas aumentou 53,4%, passando de R$ no ano de 2001 para R$ em 2002: Valor Médio dos Imóveis Vendidos R$

7 A conjugação do aumento de 25,0% no volume vendido, com o aumento de 53,4% no valor médio das unidades, proporcionou incremento de 91,7% no valor geral das vendas, que passou de R$ em 2001 para R$ em 2002: Valor das Vendas R$ Empreendimentos em Andamento: A Companhia encerrou o ano de 2002 com 35 canteiros de obras, compreendendo 45 empreendimentos em construção, que totalizam unidades habitacionais, correspondendo a m 2 de área construída. A complementação destas obras e finalização das vendas das unidades destes empreendimentos, proporcionará a apropriação de receitas em montante equivalente a R$ 486 milhões. Resultados a Apropriar: Face à sistemática contábil de apropriação das receitas de vendas e respectivos custos proporcionalmente à evolução das obras, o forte incremento de vendas, anteriormente comentado, ainda não foi totalmente refletido nos resultados da Companhia. Entretanto, a conta de Resultado de Vendas de Imóveis a Apropriar apresentou crescimento de 121,0%, passando de R$ em dezembro de 2001 para R$ em dezembro de 2002.

8 Resultados a Apropriar R$ Estoque de Terrenos para Futuros Empreendimentos A Rossi Residencial encerrou o ano de 2002 com 31 terrenos em estoque, para lançamento de futuros empreendimentos que totalizarão aproximadamente unidades habitacionais, compreendendo m 2 de área a ser construída e totalizando R$ 567 milhões de potencial receita de vendas. Aquisição da América Properties Em outubro de 2002, a Rossi Residencial adquiriu 99,99% das cotas representativas do capital social da América Properties S.A., uma incorporadora de empreendimentos comerciais e residenciais de altíssimo padrão. Com esta aquisição, realizada com o objetivo de maximizar a sinergia decorrente da conjugação das atividades das duas empresas, a Rossi Residencial estará participando ativamente também nos segmentos comercial e residencial de altíssimo padrão, podendo atingir, dessa forma, todas as faixas de renda econômica do mercado imobiliário. Entre os principais empreendimentos desenvolvidos pela América Properties, destacam-se: América Business Park Inaugurado no final de 2000, o America Business Park dispõe de quatro edifícios com lajes para a instalação de grandes companhias e dois edifícios com escritórios para pequenas e médias empresas e profissionais liberais. O empreendimento segue os padrões internacionais de condomínios empresariais que valorizam a eficiência e a divisão dos custos de infra-estrutura e serviços, compartilhados por todas as empresas instaladas na área.

9 Lindenberg Panamby O Lindenberg Panamby foi lançado em março de 2000 e obteve grande sucesso de vendas, tendo a totalidade das suas unidades comercializadas em um período de 2 meses. O empreendimento, desenvolvido pela América Properties, teve o projeto arquitetônico e construção executados pela Adolpho Lindenberg, que é reconhecida como sinônimo de qualidade em alto padrão. O edifício, situado no Panamby, em frente ao Parque Burle Marx, foi concluído em dezembro de 2002 e possui unidades de 445 m2, com valor unitário estimado em R$ O Openhouse Panamby é uma combinação bem dosada de criatividade e sofisticação, um novo conceito de morar com elegância e funcionalidade. Desenvolvido para atender às necessidades do público single, o empreendimento possui lofts duplex cujas áreas internas variam de 82 m2 a 183 m2, com preços entre R$ e R$ Com fachada contemporânea e total infra-estrutura de lazer e serviços, o empreendimento lançado em setembro de 2000, obteve sucesso de vendas, com 80% das unidades comercializadas em apenas 2 meses. Openhouse Loft Panamby Murano Um edifício de alto padrão, encravado no coração dos Jardins. Com fachada imponente, em estilo inglês, o Murano terá mais de 70 metros de altura e se encontra em uma das esquinas mais nobres do bairro (Al. Campinas x Sarutaiá). O empreendimento possui apartamentos de 413 m2, com preço médio de R$ Lançado em março de 2002, o Murano encerrou o ano com 65% de suas unidades comercializadas.

10 Verveine Inspirado na arquitetura vitoriana, o Verveine alia todo o conforto de um alto padrão à tranqüilidade de uma vida no campo, pois está situado em um dos bairros de São Paulo com maior índice de área verde por habitante, o Panamby. O empreendimento, lançado em setembro de 2002, possui apartamentos de 425 m2, com preço médio de R$ e alcançou, até dezembro de 2002, a comercialização de 70% das unidades. Implantado em m2, o Villa Natura é um condomínio residencial que possui quatro torres, sendo 3 com apartamentos de 170m2 e uma com apartamentos de 132 m2, com preços entre R$ e R$ Um dos grandes diferenciais do empreendimento é sua implantação, que privilegia a vista do bairro Chácara Flora e valoriza a área Villa Natura verde do empreendimento, pois apenas 8% do terreno é ocupado pela projeção dos edifícios. O empreendimento teve sua primeira fase ( 2 torres com apartamentos de 170 m2 e 1 torre com apartamentos de 132 m2) lançada em novembro de 2002, tendo sido comercializadas, até o final do ano, 65% das unidades. Aumento de Capital Objetivando fazer face às necessidades de capital para financiar a expansão das operações e aumentar a solidez financeira, reduzindo o endividamento, a Companhia iniciou, em novembro de 2002, um processo de aumento de capital, através de emissão pública de ações no valor de R$ 80 milhões. Este processo foi concluído em 25 de fevereiro de 2003, com a subscrição e integralização da totalidade das ações ofertadas. Este aumento de capital situou a empresa em posição de extrema solidez financeira, com endividamento líquido inferior a 3% do

11 patrimônio líquido e índice de liquidez corrente equivalente a R$ 1,89 de ativos para cada R$ 1,00 de passivo. Adesão ao Nível 1 de Governança Corporativa: Objetivando dar maior destaque aos esforços constantemente despendidos pelos Administradores no sentido de prover maior transparência às informações financeiras da Companhia e, conseqüentemente, possibilitar o aumento da liquidez e melhor precificação de suas ações, a Rossi Residencial, em 5 de fevereiro de 2003, aderiu a Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa. Resultados: A consolidação e sucesso do novo mix de produtos e o expressivo aumento do volume de lançamentos e de vendas são fatores extremamente positivos que, em decorrência da sistemática contábil adotada, ainda não estão refletidos no resultado contábil do ano 2002, haja vista que a apropriação dos resultados destas vendas ocorrerá à medida da complementação das obras dos respectivos empreendimentos. Entretanto, todos os indicadores anteriormente apresentados demonstram o substancial progresso alcançado pela Rossi Residencial durante o ano de 2002 e demonstram que foram criadas as condições necessárias para que, dentro em breve, esta boa performance se traduza em maiores resultados para a Companhia e seus Acionistas. São Paulo, 26 de fevereiro de A Administração.

12 ROSSI RESIDENCIAL S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001 (Em reais) Controladora Consolidado CIRCULANTE Caixa e bancos Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Imóveis a comercializar Outros créditos Total do circulante REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Contas a receber de clientes Aplicações financeiras Terrenos a comercializar Depósitos judiciais Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros créditos Total do realizável a longo prazo PERMANENTE Investimentos Imobilizado Diferido Total do permanente TOTAL DO ATIVO

13 ROSSI RESIDENCIAL S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001 (Em reais) Controladora Consolidado CIRCULANTE: Financiamentos Contas a pagar por aquisição de terrenos Fornecedores Salários e encargos sociais Impostos e contribuições a recolher Custo orçado a incorrer Dividendos a pagar Sociedades Ligadas Outras contas a pagar Total do circulante EXIGÍVEL A LONGO PRAZO: Financiamentos Contas a pagar por aquisição de terrenos Custo orçado a incorrer Impostos e contribuições a recolher - REFIS Imposto de renda e contribuição social diferidos Resultado de vendas de imóveis a apropriar Total do exigível a longo prazo PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO E ADIANTAMENTOS PARA AUMENTO DE CAPITAL Capital social Reserva de capital Reserva legal Reserva de retenção de lucros Total do patrimônio líquido Adiantamentos para aumento de capital Total do patrimônio líquido e adiantamentos para aumento de capital TOTAL DO PASSIVO

14 ROSSI RESIDENCIAL S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001 (Em reais) Controladora Consolidado RECEITA OPERACIONAL BRUTA Venda de imóveis e serviços Dedução de vendas ( ) ( ) ( ) ( ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custo dos imóveis vendidos e serviços ( ) ( ) ( ) ( ) LUCRO BRUTO RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Administrativas ( ) ( ) ( ) ( ) Comerciais ( ) ( ) ( ) ( ) Depreciações e amortizações ( ) ( ) ( ) ( ) Receitas (despesas) financeiras, líquidas ( ) ( ) Receitas de financiamentos a clientes Resultado de equivalência patrimonial Outras receitas (despesas) operacionais ( ) LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL ( ) ( ) DESPESAS NÃO OPERACIONAIS ( ) (22.065) ( ) (22.065) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO E DAS PARTICIPAÇÕES ( ) ( ) EFEITOS DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REVERSÃO (PARTICIPAÇÕES) NO RESULTADO Funcionários - ( ) - ( ) Administradores LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS ( ) ( ) ACIONISTAS MINORITÁRIOS - - ( ) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ( ) ( ) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO FINAL DO EXERCÍCIO 0,03 (0,07) 0,03 (0,07) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

15 ROSSI RESIDENCIAL S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001 (Em reais) Reservas de lucros Reserva de Capital Reserva Reserva retenção Lucros social de capital legal de lucros acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Prejuízo do exercício ( ) ( ) Absorção pela reserva de retenção de lucros ( ) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Lucro líquido do exercício Destinação do lucro líquido Reserva legal ( ) - Distribuição de dividendos ( ) ( ) Reserva de retenção de lucros ( ) - SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Adiantamentos para futuro aumento de capital Total do patrimônio líquido e adiantamentos para futuro aumento de capital As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

16 ROSSI RESIDENCIAL S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001 (Em reais) Controladora Consolidado ORIGENS DE RECURSOS Capital circulante inicial de sociedade adquirida De Acionistas: Adiantamento para futuro aumento de capital Aporte de capital por acionista minoritário em controlada Outros: Aumento de outros exigíveis a longo prazo Redução (Aumento) de investimentos, líquidos de aportes ( ) Variação no resultado de venda de imóveis a apropriar Aumento dos custos orçados a incorrer Total das origens APLICAÇÕES DE RECURSOS Nas operações: (Lucro) Prejuízo líquido do exercício ( ) ( ) Variação monetária líquida dos itens a longo prazo Resultado da equivalência patrimonial Participação dos minoritários - - ( ) Imposto de renda e contribuição social diferidos Depreciações e amortizações ( ) ( ) ( ) ( ) Amortização de ágio ( ) - ( ) - Baixa de bens do imobilizado ( ) (82.350) ( ) (82.350) Baixa de itens do ativo diferido ( ) - ( ) Aumento do realizável a longo prazo Adições: Imobilizado Diferido Aquisição de sociedade controlada Ágio na aquisição de sociedade controlada Variação no resultado de venda de imóveis a apropriar Empréstimos e financiamentos transferidos para circulante Diminuição de outros exigíveis a longo prazo Dividendos propostos Total das aplicações AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ( ) ( ) VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE REPRESENTADAS POR Aumento (Diminuição) do ativo circulante ( ) ( ) (Aumento) Diminuição do passivo circulante ( ) ( ) AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ( ) ( ) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

17 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001 (Valores em reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL As operações da Rossi Residencial S.A. compreendem a incorporação, construção e comercialização de imóveis residenciais e comerciais. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As demonstrações financeiras foram elaboradas consoante as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Lei das Sociedades por Ações e às disposições da Comissão de Valores Mobiliários, como detalhadas a seguir: a) Aplicações financeiras Representadas por certificados de depósitos, demonstrados ao custo de aquisição mais rendimentos auferidos até as datas dos balanços. b) Imóveis a comercializar São avaliados ao custo de construção ou aquisição, inferiores ao valor de mercado. c) Provisão para devedores duvidosos É constituída, quando aplicável, com base na avaliação da Administração quanto a eventuais perdas na realização de contas a receber. d) Reconhecimento de resultados de incorporações As receitas de vendas, os custos de terrenos e de construção e as despesas comerciais inerentes às respectivas incorporações são apropriados ao resultado utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razão do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos, em conformidade com os critérios estabelecidos no Ofício CVM SEP nº 5, de 20 de dezembro de e) Reconhecimento do custo orçado No momento da venda das unidades habitacionais, o total dos custos orçados a incorrer é contabilizado a título de passivo circulante e exigível a longo prazo. Eventuais alterações aos custos orçados, caso ocorram, são registradas à medida que são conhecidas e alocadas entre custo de vendas e resultado de vendas de imóveis a apropriar. f) Capitalização de juros Os juros dos empréstimos diretamente ligados aos empreendimentos imobiliários são capitalizados como custo dos imóveis a comercializar, no caso dos apartamentos em estoque, ou ao resultado de vendas a apropriar, no caso dos imóveis já vendidos, para posterior apropriação ao resultado, de acordo com o método de percentual de conclusão da obra de cada empreendimento.

18 g) Ativo imobilizado Está registrado ao custo de aquisição, corrigido até 31 de dezembro de 1995, líquido das depreciações registradas pelo método linear, considerando a vida útil-econômica estimada para os bens. h) Diferido O diferido está representado por gastos com aquisição e desenvolvimento de softwares, gastos com projetos pré-operacionais. A amortização dá-se pelo método linear em cinco anos, a partir do momento em que os benefícios começam a ser gerados. i) Investimentos Os investimentos permanentes são avaliados pelo método de equivalência patrimonial. j) Imposto de renda e contribuição social As bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social são apuradas de acordo com os critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente. Os impostos diferidos obedecem aos critérios mencionados na nota explicativa nº 19. k) Lucro ou (prejuízo) por ação O lucro ou prejuízo por ação é calculado com base na quantidade de ações existentes nas datas dos balanços. 3. CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas compreendem a Rossi Residencial S.A. e suas controladas, enumeradas na nota nº 8. Na consolidação são eliminados os investimentos nas sociedades controladas, os saldos a receber e a pagar, as receitas, as despesas e os lucros não realizados decorrentes de transações entre as empresas. A participação dos acionistas minoritários é destacada nas demonstrações contábeis consolidadas. 4. CONTAS A RECEBER São representadas por: Longo Longo Controladora Circulante prazo Total Circulante prazo Total Clientes por incorporação de imóveis Rendas a apropriar ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

19 Longo Longo Consolidado Circulante prazo Total Circulante prazo Total Clientes por incorporação de imóveis Rendas a apropriar ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) a) Clientes por incorporação de imóveis Os valores relativos a contas a receber estão atualizados conforme cláusulas contratuais, como segue: Até a entrega das chaves dos imóveis comercializados, pela variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M ou Índice Nacional de Construção Civil - INCC. Após a entrega das chaves dos imóveis comercializados, pela variação do IGP-M, com juros de 12% ao ano (tabela Price ). b) Rendas a apropriar Rendas a apropriar representam a parcela de contas a receber relativa aos juros a serem apropriados em períodos futuros, de acordo com o regime de competência de exercícios. 5. IMÓVEIS A COMERCIALIZAR São representados por apartamentos e casas a serem vendidos, terrenos para futuras incorporações e materiais a serem aplicados nas obras, assim distribuídos: Controladora Consolidado Imóveis concluídos Imóveis em construção Terrenos para futuras incorporações Materiais Total do circulante Terrenos a comercializar (longo prazo) O valor contábil do terreno de um empreendimento é transferido para a conta Imóveis em construção no momento em que o empreendimento é lançado.

20 6. OUTROS CRÉDITOS São representados por: Controladora Consolidado Contas a receber Dividendos a receber Adiantamentos a fornecedores Impostos a recuperar Cessões de créditos Outros créditos a) Contas a receber São substancialmente representadas por recursos a serem liberados, provenientes de repasses de financiamentos bancários. b) Cessões de créditos São representadas por: Controladora e consolidado Circulante Longo prazo Contas a receber de clientes cedidas para instituições financeiras Rendas a apropriar ( ) ( ) ( ) ( ) Valores antecipados por conta da cessão ( ) ( ) ( ) ( ) Representam créditos cedidos às instituições financeiras, oriundos de contratos de vendas de unidades imobiliárias. O produto das respectivas cobranças das parcelas mensais, mantido em conta de titularidade das respectivas instituições financeiras, é diretamente destinado à amortização dos valores antecipados. Referidos contratos de venda cedidos são garantidos pelos próprios imóveis objeto das vendas.

21 7. DEPÓSITOS JUDICIAIS São representados por valores depositados judicialmente referentes a processos em andamento (nota explicativa nº 13), conforme demonstrado a seguir: Controladora Consolidado COFINS PIS sobre a receita Outros INVESTIMENTOS São representados por: Saldos dos investimentos Patrimônio Lucro (Prejuízo) Participação Equivalência Controladora Consolidado Líquido do exercício % Patrimonial SCP Campinas (701) 99,99 (701) SCP Verona ( ) 50,00 (78.601) SCP Guarujá ( ) 95,76 ( ) Rossi-GNO Incorporadora Ltda , Rossi Securities Ltda , Rossi Trust e Participações Ltda , Dália Empreendimentos Imobiliários Ltda (82.183) 50,00 (41.092) Rossi AEM Incorporadora Ltda , Gerânio Incorporadora Ltda (926) 5,60 (52) Orquídea Incorporadora Ltda , Caliandra Incorporadora Ltda , Miosótis Incorporadora Ltda , Hibisco Incorporadora Ltda , Jasmim Incorporadora Ltda , Begônia Incorporadora Ltda , Tulipa Incorporadora Ltda (1.350) 0, América Properties S.A , Ágio América Properties S.A Amortização do Ágio - ( ) - ( ) Outros Durante o exercício de 2002, os sócios-cotistas das sociedades em contas de participação procederam a movimentações de recursos provenientes de suas operações nos valores líquidos de R$ (retiradas - SCP Campinas), R$5.200 (aportes - SCP Verona), R$ (retiradas - SCP Guarujá), R$ (aportes - Rossi-GNO), R$ (retiradas - Rossi Trust), R$ (aportes - Dália), R$ (aportes - Rossi-AEM), R$ (aportes - Gerânio) e R$ (aportes - Orquídea). Referidas movimentações não geraram efeitos nos resultados da Rossi Residencial S.A.

22 As sociedades em conta de participação (SCP) e demais sociedades investidas têm como propósito específico a realização de empreendimentos imobiliários relativos à construção e à comercialização de imóveis residenciais e comerciais, sob modalidade similar à da Rossi Residencial S.A. Em 30 de outubro de 2002 a Sociedade adquiriu o controle societário da América Properties S/A, dentro dos preceitos da legislação vigente. Os principais saldos da sociedade adquirida podem ser sumariados como segue, em Reais : Capital circulante líquido Realizável a longo prazo Permanente Exigível a longo prazo ( ) Resultados de exercícios futuros ( ) Patrimônio líquido adquirido O ágio registrado na aquisição da América Properties S/A decorre da expectativa de resultados futuros e será amortizado ao longo do período de realização de lucros em exercícios futuros. As demonstrações financeiras das sociedades investidas, utilizadas para fins de apuração do resultado de equivalência patrimonial e da consolidação, tiveram os saldos ajustados às práticas contábeis adotadas pela sociedade controladora, descritas na nota explicativa nº 2. As demonstrações financeiras das sociedades investidas foram revisadas pelos auditores independentes da Sociedade. 9. ATIVO IMOBILIZADO É representado por: Taxa anual de depreciação Controladora Consolidado Controladora e consolidado % Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios Instalações Equipamentos de processamento de dados Veículos Direitos de uso Marcas e patentes Obras de arte Depreciações acumuladas ( ) ( ) ( )

23 10. DIFERIDO É representado por: Controladora Consolidado Controladora e consolidado Gastos com abertura de capital Gastos com projetos em desenvolvimento Gastos com softwares (*) Amortizações acumuladas ( ) ( ) ( ) (*) O acréscimo do exercício findo em 2002 representa substancialmente gastos com a continuidade da implantação do sistema de processamento de dados SAP. 11. FINANCIAMENTOS São representados por: Controladora e consolidado Circulante: Créditos imobiliários Financiamentos para capital de giro BNDES Controladora Consolidado Controladora e consolidado Longo prazo: Créditos imobiliários Financiamentos para capital de giro BNDES

24 a) Créditos imobiliários Correspondem a financiamentos para construção dos imóveis, sujeitos a juros de 13% ao ano, indexados pela Taxa Referencial - TR, a serem pagos em prestações com vencimento até Esses financiamentos estão garantidos por hipotecas dos respectivos imóveis. b) Financiamentos para capital de giro Os financiamentos para capital de giro estão sujeitos a juros que variam de 3,60% a 16,80% ao ano, mais variação monetária, quando aplicável, a serem pagos em prestações com vencimento até Parte destes financiamentos está garantido por caução de recebíveis (item (d) garantias) com prazo superior a um ano de vencimento. c) BNDES Corresponde a financiamentos mediante abertura de crédito de Apoio ao Programa de Investimento em Tecnologia de Informação, com vencimento até abril de 2004, com encargos de variação monetária baseados na variação da TJLP acrescida de juros de 5,5% ao ano. d) Garantias Em 31 de dezembro de 2002, os financiamentos estão lastreados nas seguintes garantias: Controladora e consolidado Caução de contas a receber de clientes Hipotecas dos imóveis objeto dos créditos imobiliários Notas promissórias avalizadas pelos acionistas controladores CONTAS A PAGAR POR AQUISIÇÃO DE TERRENOS São representadas por contratos de compras de terrenos para incorporação de empreendimentos imobiliários. Os contratos possuem cláusula de correção monetária com base no IGP-M. As parcelas correntes e de longo prazo são alocadas de acordo com o vencimento dos pagamentos a serem efetuados.

25 13. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER Controladora Consolidado COFINS PIS sobre receita Provisão para contribuição social Outros tributos A Sociedade questiona judicialmente a constitucionalidade de tributos federais com relação à COFINS e ao PIS, para os quais existe depósito judicial (nota explicativa nº 7). Com base na opinião de seus assessores jurídicos, a Sociedade mantém provisionado o montante relativo a esses tributos até o encerramento dos referidos pleitos. 14. OUTRAS CONTAS A PAGAR São compostas por: Controladora Consolidado Valores a pagar por rescisões de clientes Participação dos administradores a pagar Provisão para contingências Contas a pagar Retenções contratuais de fornecedores Outras contas a pagar a) Valores a pagar por rescisões de clientes Correspondem a cartas de crédito concedidas aos clientes por ocasião de rescisões contratuais. Tais cartas de crédito possuem validade de três anos para serem utilizadas pelo próprio cessionário na aquisição de outro imóvel perante a Sociedade. As cartas de crédito são intransferíveis e se não forem utilizadas no prazo prescrevem, sendo os respectivos valores revertidos em favor da Sociedade. Os saldos são atualizados monetariamente de acordo com cláusulas contratuais.

26 b) Contas a pagar Correspondem a valores a repassar a consórcios, associados e instituições financeiras, referentes a cobranças de parcelas de clientes, repasses e operações de cessões de créditos. c) Participação dos administradores a pagar Dentro dos limites estabelecidos pelo Estatuto Social, foi provisionado o valor de R$ para pagamento de participações aos administradores, sobre o resultado do exercício de Foi deliberada pelo Conselho de Administração a reversão de R$ do saldo da provisão para participações, que havia sido constituída sobre o resultado do ano de A remuneração dos dirigentes em 2002, registrada como despesas administrativas foi de R$ , dentro dos limites fixados pela Assembléia. 15. CUSTOS ORÇADOS A INCORRER E RESULTADO DE VENDAS DE IMÓVEIS A APROPRIAR a) Custos orçados a incorrer Representam as estimativas dos custos orçados das unidades vendidas dos empreendimentos de incorporações próprias, efetuadas com base em relatórios executados pela área técnica responsável, que têm como contrapartida inicial a conta Resultado de vendas de imóveis a apropriar. b) Resultado de vendas de imóveis a apropriar Representa os valores das vendas dos imóveis em construção, cuja apropriação ao resultado ocorrerá proporcionalmente ao custo incorrido nos respectivos empreendimentos, como determina o Ofício CVM SEP nº 5/95, conforme descrito na nota explicativa nº 2.d), e está assim composto: Controladora Consolidado Receitas com vendas de imóveis Custos de construção ( ) ( ) ( ) ( ) Terrenos ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas com vendas e comercialização ( ) ( ) ( ) ( ) Juros de financiamentos (57.864) (67.213) (84.184) (67.213) Resultado líquido a apropriar

27 16. REFIS Em 12 de janeiro de 2001, a Sociedade protocolou a Declaração de Opção ao Programa REFIS PMSP. O saldo da dívida em 31 de dezembro de 2002 incluída no Programa REFIS é de R$ , proveniente de exigibilidades com a Prefeitura Municipal de São Paulo (Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-vivos ITBI). A Sociedade solicitou o pagamento da dívida em 120 parcelas mensais, restando 98 parcelas em 31 de dezembro de Os valores a pagar estão registrados no passivo circulante e exigível a longo prazo. 17. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos das transações com partes relacionadas em 31 de dezembro de 2002, são os seguintes: Financiamentos com empresas ligadas a) Engeplano Participações S.A. - Passivo Circulante Referem-se a operações que a Sociedade havia efetuado com o Banco Barclays contratada em 15 de janeiro de 2002, com o Banco ABC Brasil contratadas em 8 de março de 2002, com o Banco Sudameris contratada em 9 de maio de 2000, que foram cedidas pelas instituições para a Engeplano. As condições contratuais mantiveram-se inalteradas. b) Despesas com serviços de planejamento, serviços jurídicos e Outros serviços - Resultado c) A controlada América Properties S/A, durante o ano de 2002, vendeu, a valores de mercado, para empresas ligadas aos Acionistas Controladores, imóveis no valor total de R$ Referidas vendas proporcionaram lucro de R$ , que foi refletido nos resultados da Rossi Residencial S/A., através de equivalência patrimonial. R$ R$

28 18. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social O capital social é de R$ em 31 de dezembro de 2002 e de 2001, representado por ações ordinárias nominativas. b) Reserva de retenção de lucros A Sociedade possui R$ como reserva de retenção de lucros, para fazer face às necessidades de investimentos, considerando as expectativas e projeções de novas operações, conforme plano de investimentos. c) Dividendos Aos acionistas é assegurada a distribuição de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com o artigo 202 da Lei nº 6.404/76. d) Adiantamentos para futuro aumento de capital O montante de R$ é representado por recursos concedidos pelo acionista controlador : RR Trust Ltda e sociedades do Grupo Rossi, durante o segundo semestre de 2002 a título de mútuos. Em dezembro de 2002, os referidos recursos foram convertidos em adiantamentos para futuro aumento de capital, havendo a efetiva capitalização em fevereiro de 2003, através do processo de subscrição primária de ações iniciada em 13 de novembro de 2002, no montante de R$ , cujo saldo remanescente de R$ foi integralizado em numerário, subseqüente aos aportes dos recursos efetuados a título de mútuos. A operação de capitalização foi efetuada dentro dos critérios estabelecidos pela legislação vigente. 19. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS O imposto de renda e a contribuição social diferidos da controladora e das sociedades controladas incluídos nas demonstrações financeiras são provenientes de diferenças temporárias e de prejuízos fiscais a compensar, no ativo, e de diferenças dos critérios para reconhecimento das receitas e despesas pelo método do custo incorrido da obra comparados com os critérios utilizados para fins de tributação, no passivo. A Administração da Sociedade e de suas controladas, tomando-se por base as projeções de resultados futuros, estima a sua realização no prazo de cinco anos. Em 31 de dezembro de 2002, a Sociedade apresenta saldo de prejuízos fiscais a compensar com imposto de renda e contribuição social no montante de R$ (R$ consolidado), estando R$ limitados à compensação de 30% ao ano. O saldo das diferenças temporárias representam o montante de R$ Adicionalmente, R$ (R$ consolidado) representam valores apropriados aos resultados pelo método de custos incorridos e que serão objeto de tributação em períodos futuros.

29 A apuração dos impostos diferidos e correntes para os exercícios está apresentada a seguir: Controladora Consolidado Variação Variação Imposto de renda e contribuição social diferidos - ativo: Sobre prejuízos fiscais (39.444) Sobre diferenças temporárias Sobre os saldos de sociedade adquirida em 2002 e não consolidadas em ( ) Imposto de renda e contribuição social diferidos - passivo: Sobre a diferença entre a receita tributada pelo regime de caixa (Instrução Normativa nº 84/79) e o valor de acordo com a evolução física da obra ( ) ( ) Valor líquidos dos impostos diferidos Despesas de imposto de renda e contribuição social do ano (68.036) ( ) Resultado de imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social foram calculados à alíquota de 34%. Em atendimento ao disposto pela Instrução CVM n 371 de 27 de junho de 2002, a Administração da Sociedade elaborou a estimativa de geração de resultados positivos futuros que serão tributados, fundamentada no resultado esperado de operações para os próximos exercícios. Referido estudo técnico está aprovado pela Diretoria e Conselho de Administração e pressupõe a realização do imposto de renda e da contribuição social diferidos nos seguintes exercícios: Exercícios Controladora Consolidado Valores nominais em 31 de dezembro de 2002: Impostos diferidos sobre prejuízos fiscais a compensar Impostos diferidos sobre diferenças temporárias (a)

30 Valores presentes em 31 de dezembro de 2002: Impostos diferidos sobre prejuízos fiscais a compensar Impostos diferidos sobre diferenças temporárias (a) (a) Serão realizados quando do desfecho dos questionamentos judiciais em andamento conforme descrito nas Notas 7 e INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os instrumentos financeiros correntemente utilizados pela Sociedade restringem-se às aplicações financeiras e à captação de empréstimos para capital de giro e financiamentos à produção, em condições normais de mercado, estando reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos critérios descritos nas notas explicativas nº 2. Não há operação com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de SEGUROS A Sociedade mantém, em 31 de dezembro de 2002, os seguintes contratos de seguros a valores considerados compatíveis com os riscos envolvidos: a. Responsabilidade civil cobertura por danos materiais e corporais causado involuntariamente a terceiros decorrentes da execução da obra, instalações e montagens no local objeto do seguro. b. Danos físico do imóvel (obras financiadas) cobertura para avarias, perdas e danos materiais decorrentes de acidentes de origem súbita e imprevista ao imóvel. c. Incêndio - incêndio, raio e explosão na matriz e escritórios regionais. d. Seguro término de obras garante a entrega da obra aos promitentes compradores.

31 22. CPMF A Sociedade desembolsou os seguintes valores, relativos à Contribuição Provisória sobre as Movimentações Financeiras - CPMF: Controladora Consolidado

32 QUADRO SUPLEMENTAR DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001 (Em reais) Controladora Consolidado DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos: Venda de imóveis de incorporações Serviços prestados Pagamentos: Custos de construção dos empreendimentos ( ) ( ) ( ) ( ) Pagamento de terrenos ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas administrativas ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas de marketing e comercialização ( ) ( ) ( ) ( ) Rescisões de clientes ( ) ( ) ( ) ( ) Impostos e contribuições ( ) ( ) ( ) ( ) Participações de funcionários nos resultados - ( ) - ( ) Participação dos administradores ( ) (74.685) ( ) (74.685) Fluxo líquido das atividades operacionais ( ) ( ) DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos: Venda de ativo permanente Disponibilidades relativo a empresas adquiridas Reduções de capital em investidas Pagamentos: Aquisição de empresas controladas ( ) - ( ) - Aportes de capital em investidas ( ) Aquisição de ativo imobilizado ( ) ( ) ( ) ( ) Aquisição e desenvolvimento de softwares ( ) ( ) ( ) ( ) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de projetos ( ) ( ) ( ) ( ) Fluxo líquido das atividades de investimento ( ) ( ) DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS Recebimentos (Pagamentos): Empréstimos bancários, líquidos de amortizações ( ) ( ) ( ) ( ) Recebimento de dívidas de empresas ligadas Despesas financeiras líquidas ( ) ( ) ( ) ( ) Dividendos - ( ) - ( ) Fluxo líquido das atividades financeiras ( ) ( ) Fluxo de caixa do exercício ( ) CAIXA, BANCOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS No início do exercício No final do exercício

33 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Rossi Residencial S.A. São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais, individual (controladora) e consolidado, da Rossi Residencial S.A. e controladas, levantados em 31 de dezembro de 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos das Sociedades; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração das Sociedades, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Rossi Residencial S.A. e controladas em 31 de dezembro de 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2001, apresentadas para fins de comparação, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer em 15 de fevereiro de 2002, sem ressalvas. 5. As informações contidas no Anexo - Quadro Suplementar, referentes ao fluxo de caixa, são apresentadas com o propósito de permitir análises adicionais e não são requeridas como parte das demonstrações financeiras básicas. Essas informações foram por nós examinadas de acordo com os procedimentos de auditoria mencionados no parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 10 de março de 2003 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº 2 SP /O-8 Walter Dalsasso Contador CRC nº 1 SP /O-9