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1 Departamento de Desenvolvimento Profissional IFRS PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Luiz Alves Lalves01@gmail.com Rio de Janeiro Outubro de 2014 Rua 1º de Março, 33 Centro Rio de Janeiro/RJ Cep: Telefone: (21) e cursos@crcrj.org.br 1

2 Curso: IFRS para Pequenas e Médias Empresas Programa: 1 A Convergência ao Padrão Internacional; 2 A Edição dos Novos Pronunciamentos Contábeis e do Pronunciamento para Pequenas e Médias Empresas; 3 - A Quem se destina o Pronunciamento para Pequenas e Médias Empresas; 4 Demonstrações a serem Apresentadas pelas Pequenas e Médias Empresas O Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração dos Resultados Abrangentes Demonstralção das Mutações do Patrimônio Líquido Fluxos de Caixa Notas Explicativas Simplificações da ITG 1000 Micro e Pequena Empresa alcançadas pela Lei Complementar no. 123/06 de suas posteriores alterações. 5 Aplicações Práticas das Novas Terminologias Inseridas no Pronunciamento para pequenas e médias empresas; Revisão das Taxas do Imobilizado, Mep em Coligadas, Custo de Empréstimos e Outras Simplificações Contabilização do Leasing Financeiro/Operacional Contabilização do Ajuste a Valor Presente Contabilização do Impairment Construção das Principais Notas Explicativas 6 Modificações trazidas pela ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresas e Empresa de Pequreno Porte Aprovada pela Resolução CFC no /12/2012. Anexos: I Resolução CFC no / 2012 Modelo Contábil para Microempresas e Empresas de Pequeno Porte ITG 1.000; II Resolução CFC no / 2011 Escrituração Contábil Normas Brasileira de Contabilidade ITG 2.000; III Resolução CFC no / 2013 Obrigatoriedade do Contrato de Serviços Contábeis. 2

3 Considerações Iniciais O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovou no dia 04/12/2009, os princípios de IFRS para pequenas e médias empresas. Que foi traduzido sob a forma do CPC PME. A resolução no /09 do CFC aprova a NBC T contabilidade para pequenas e médias empresas, entrando em vigor em As normas são resultado de cinco anos de processo de desenvolvimento com consulta às pequenas e médias empresas do mundo, possui cerca de 225 páginas e representa aproximadamente 10% do documento completo do IFRS. O principal fator dessa redução é em relação a não necessidade de utilização de certos pronunciamentos utilizados normalmente por companhias de capital aberto. Objetivo e Alcance Responder a uma demanda internacional na busca de maior comparabilidade para os usuários, preparação para entrar em mercados públicos de capitais e melhora da confiabilidade na contabilidade das pequenas e médias entidades, que, segundo estudos do IASB, representam mais de 95% das empresas mundiais. O pronunciamento estabelece regras para as entidades que não possuem a obrigatoriedade de divulgação de suas demonstrações contábeis, porém as utilizam para fins gerias como indicador de posição financeira ou de desempenho entre outros e objetivam facilitar a captação de recursos e concessão de créditos por instituições financeiras ( local e no exterior), preparação para atrair investidores internacionais e nível de complexidade de aplicação dos pronunciamentos menos rigorosa. A sua aplicação é estendida a todas as entidades que não sejam entidades públicas, como companhias de capital aberto, bancos, companhias de crédito, seguradoras, fundos mútuos, agências de avaliação de risco/crédito, bancos de investimentos e de grande porte perante a lei no /07. No Brasil as sociedades por ações fechadas (sem negociação de suas ações ou outros instrumentos no mercado aberto), mesmo que obrigadas à publicação de suas demonstrações contábeis, são tidas, para fins deste pronunciamento, como pequenas e médias empresas, desde que não enquadradas pela lei no /07, como sociedade de grande porte. O mesmo vale para as sociedades limitadas e sociedades comerciais. Algumas empresas podem possuir ativos fiduciários perante um grupo de terceiros, porém, se o fizer por motivos incidentais a um negócio principal, ou seja, é necessário possuir os ativos, mas a pose desses ativos não é o objetivo principal da empresa. Nesses casos, não é caracterizado que a empresa possui obrigação pública de prestação de contas. Exemplo: Agências de viagens que exigem um deposito nominal para viabilização de pacotes turísticos. Corretores de imóveis, Vendedores que recebem adiantamento e etc... São empresas pequenas ou médias, as que: Não tem obrigação pública de prestação de contas; 3

4 Publiquem demonstrativos financeiros para usuários externos; Uma empresa tem obrigação pública de prestação de contas se: Possuir instrumentos de dívida ou patrimoniais negociados em mercado aberto; Possuir ativos em condições fiduciárias perante um grande grupo de terceiros. Exemplo: Bancos, Companhias de Seguros, Corretoras de Seguros, Fundo mútuo e Bancos de Investimento. Desta forma, no Brasil as sociedades por ações fechadas (sem negociação de suas ações ou outros instrumentos patrimoniais ou de dívidas no mercado e que não possuam ativos em condição fiduciária perante um amplo grupo de terceiros), mesmo que obrigadas à publicação de suas demonstrações contábeis, são tidas, para fins deste Pronunciamento, como pequenas e médias empresas, desde que não enquadradas pela Lei no /07 como sociedade de grande porte. PME x ME e EPP É de grande relevância observar que as Pequenas e Médias Empresas descritas para fins de aplicação das novas normas internacionais de contabilidade, nada tem a ver com a descrição das micros e pequenas empresas, utilizadas para fins fiscais. A Lei Complementar 123/2006 estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e esta não se confunde com a legislação contábil e os pronunciamentos do CPC para fins de adaptação à norma contábil internacional aceita. Na legislação fiscal, consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se referre o art. 966 da Lei , de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: a) No caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, auferir, em cada ano cale3ndário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais); b) No caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que auferir, em cada ano calendário, receita bruta superior a R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00. Essas empresas estão autorizadas a opção pelo Simples Nacional, o que não está necessariamente relacionado com a adoção resumida das práticas contábeis previstas pelo CPC e regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade. Assim, podemos afirmar que, devido aos limites de faturamento, previstos pela legislação fiscal, as sociedades optantes pelo regime simplificado de apuração do imposto são apenas uma pequena parte das sociedades consideradas PME s. 4

5 Desta forma, podem ser consideradas PME Pequenas e Médias Empresas, para fins de aplicação do Pronunciamento PME, as sociedades que: Receita Bruta Anual inferior a R$ ,00 => Ativo Total inferior a R$ ,00 => Em Relação a Prestação de Contas não estão obrigadas =>Em relação a Situação do Ativos não possuem ativos em condições fiduciárias. Demonstrativos Contábeis e serem Apresentados O item 10 do Pronunciamento CPC 26, aprovado pelo CFC na Resolução 1.185/09, relacionas o que seria o conjunto completo de demonstrações contábeis como sendo: a) Balanço patrimonial ao final do período; É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. No balanço patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da empresa. De acordo com o & 1º. Do artigo 176 da Lei /76, as demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. Estrutura Básica: Ativo Circulante Não Circulante Total do Ativo Passivo Circulante Não Circulante Patrimônio Líquido Total do Passivo b) Demonstração do resultado do exercício; O art. 187 da Lei no /76, de 15 de dezembro de 1976, (Lei das Sociedades por Ações) estipula a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos; A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto; 5

6 As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras receitas operacionais; O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; O resultado do exercício antes do IR/CS; As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumento financeiro, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizam como despesa; O lucro ou prejuízo do exercício e o seu montante por ação do capital social. Em atendimento à normatização feita pela Lei /09 e confirmada nos itens 136 e 137 da Oficio-Circular CVM 01/2009, não deverá mais ocorrer a segregação dos resultados em operacionais e não operacionais. Assim, no âmbito do processo de convergência com as normas internacionais, as entidades deverão apresentar as outras receitas/despesas no grupo operacional e não após a linha do resultado operacional. Estrutura Básica da DRE Demonstração do Resultado do Exercício Receita de Vendas (-) Deduções de Vendas = (Tributos( se no simples nacional), Abatimentos e Cancelamentos) = Receita Líquida de Vendas (-) Custo das Mercadorias / Serviços = Lucro Bruto = Resultado Operacional (-) Despesas com Vendas (-) Despesas Administrativas (-) Despesas Gerais =Resultado Operacional Antes do Resultado Financeiro (+) Receitas Financeiras (-) Despesas Financeiras (+/-) Resultado Financeiro (+) Outras Receitas (-) Outras Despesas (+/-) Outras Receitas e Despesas Operacionais =Resultado antes da Tributação Sobre p Lucro (-) Provisão IRPJ (-) Provisão CSLL =Resultado Líquido do Exercício Existem ainda, a possibilidade de demonstrar separadamente o resultado das operações descontinuadas da entidade, como a venda de ativo não circulante, o custo destes ativos e os resultados dos ajustes a valor justo, por exemplo: 6

7 Neste caso vale uma análise mais detalhada da abordagem oferecida no item 5.7 do Pronunciamento Técnico PME. c) Demonstração do resultado abrangente do período; De acordo com a Resolução CFC no /09 e o CPC 26 a demonstração do resultado abrangente é obrigatória, mesmo não sendo prevista na Lei no /76. O normativo internacional define o resultado abrangente como uma alteração no patrimônio líquido de uma sociedade durante um período, decorrente de transações e outros eventos e circunstâncias não originadas dos sócios. Isso inclui todas as mudanças no patrimônio durante o período, exceto aquelas resultantes de investimentos dos sócios e distribuições aos sócios. A demonstração do resultado abrangente é uma importante ferramenta de análise gerencial, pois, respeitando o principio de competência de exercícios, atualiza o capital próprio dos sócios, através do registro no patrimônio líquido (e não no resultado) das despesas e receitas incorridas, porém de realização financeira incerta, uma vez que decorrem de investimentos de longo prazo, sem data prevista de resgate ou outra forma de alienação. Na prática o resultado abrangente visa apresentar os ajustes efetuados no Patrimônio Líquido como se fosse um lucro da empresa, por exemplo, a conta ajuste de avaliação patrimonial, registra as modificações de ativos e passivos a valor justo, que pelo principio da competência não entram na DRE, no entanto, no lucro abrangente estas variações serão computadas, a fim de apresentar o lucro o mais próximo da realidade econômica da empresa. O Pronunciamento Técnico CPC 26, aprovado pelo Conselho Federal de Contabilidade estabelece que o lucro abrangente seja calculado a partir do lucro líquido apurado na DRE, assim a demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas: 1 Resultado Líquido do Período; 2 Cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza; 3 Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; e 4 Resultado abrangente do período. Segundo o pronunciamento do CPC a apresentação do resultado abrangente deve ser feita separada da DRE. No entanto, considerando que no Brasil, a demonstração das mutações do patrimônio líquido é obrigatória para as companhias abertas, existe ainda, a possibilidade da apresentação da demonstração do resultado abrangente aparecer como parte da DMPL. A própria regulamentação emitida pelo CPC, autoriza tal publicação quando diz: A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido. Entretanto, a entidade deve divulgar o montante do efeito tributário relativo a cada componente dos outros resultados abrangentes, incluindo os ajustes de reclassificação na demonstração do resultado abrangente ou nas notas explicativas. 7

8 Assim, os componentes dos outros resultados abrangentes podem ser apresentados: Líquido dos seus respectivos efeitos tributários; ou Antes dos seus respectivos efeitos tributários, sendo apresentado em montante único o efeito tributário total relativo a esses componentes. A entidade deve divulgar em notas explicativas os ajustes de reclassificação relativos à componentes dos outros resultados abrangentes. No entanto, o texto legal aplicável às pequenas e médias empresas ainda fornece tratamento diferenciado para determinadas circunstâncias. São elas: a) Os efeitos de correção de erros e mudanças de políticas contábeis são apresentados como ajustes retrospectivos de períodos anteriores ao invés de como parte do resultado no período dm que surgiram; e b) Três tipos de outros resultados abrangentes são reconhecidos como parte do resultado abrangente, fora da demonstração do resultado, quando ocorrem: Alguns ganhos ou perdas provenientes da conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior; Alguns ganhos e perdas atuariais; Algumas mudanças nos valores justos de instrumentos de hedge. Estrutura Básica da DRA Em consonância com os textos legais e o descrito neste material, podemos exemplificar a Demonstração do Resultado Abrangente da seguinte forma: Resultado Líquido do Exercício Outros Resultados Abrangentes Ajustes de Avaliação Patrimonial (Ativos Financeiros) Ajustes de Avaliação Patrimonial (Instrumentos de Hedge) Conversão das Demonstrações Contábeis Planos de Pensão com Benefício Definido Resultado Abrangente em Empresas Investidas Resultado Abrangente do Período Resultado Abrangente Atribuível aos Acionistas - Acionistas Controladores - Acionistas não Controladores A Resolução do CFC e o Pronunciamento PME, afirmam que se a entidade não possuir nenhum item de outro resultado abrangente em nenhum dos períodos para os quais as demonstrações contábeis são apresentadas, ela pode apresentar apenas a demonstração do resultado do exercício. d) Demonstração das Mutações do patrimônio líquido; 8

9 A elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é facultativa e, de acordo com o artigo 186, parágrafo 2º. Lei das S/A Lei 6.404/76, a Demonstração dos Prejuízos Acumulados (DPA) poderá ser incluída nesta demonstração. A DMPL uma demonstração mais completa e abrangente, já que evidencia a movimentação de todas as conta do patrimônio líquido durante o exercício social, inclusive a formação e utilização das reservas não derivadas do lucro. A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido contendo, para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação entre o saldo no inicio e no final do período, evidenciando separadamente as alterações decorrentes: Do resultado do Período; De cada item dos outros resultados abrangentes; Dos valores de investimentos realizados pelos proprietários, dividendos e outras distribuições para eles, de transações com ações ou quotas em tesouraria e de alterações nas participações em controladas que não resultem em perda de controle. Estrutura Básica do Demonstrativo Tecnicamente, a elaboração da DMPL é bastante simples e deta fzorma, poderemos elaborar o demonstrativo de acordo com o seguinte modelo resumido: Saldos Iniciais Aumento de Capital Dividendos Ajustes de Conversão Equivalência Patrimonial Saldos Finais Capital Social Reservas Capital Reservas Lucros Resultado Acumulado Resultado Abrangente Patrimônio Líquido e) Demonstração dos Fluxos de Caixa do período; A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ ,00. Esta obrigatoriedade vigora desde , por força da Lei /2007, que formaliza mais um relatório para a tomada de decisões gerenciais. 9

10 A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstração dos Fluxos de Caixa, e agora o Pronunciamento Técnico PME e os normativos do Conselho Federal de Contabilidade trouxeram esta obrigatoriedade também às pequenas e médias empresas. De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o resultado do fluxo financeiro. Assim como a Demonstração do Resultado do Exercício, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial. A Demonstração dos Fluxos de Caixa irá indicar quais foram às saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. Desta forma, a entidade deverá apresentar a demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação classificados em atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos, ou seja, são três fluxos distintos dentro de um mesmo demonstrativo. Apresentação da DFC O Pronunciamento Técnico CPC 03, prevê as normas aplicáveis à Demonstração dos Fluxos de Caixa e menciona que a entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais usando: a) O método indireto, segundo o qual o resultado é ajustado pelos efeitos das transações que não envolvem caixa, quaisquer diferimentos ou outros ajustes por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros, e itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimentos ou de financiamentos; ou b) O método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos de caixa e pagamentos brutos de caixa são divulgadas. Normalmente o método indireto dos fluxos de caixa é o escolhido pelas empresas, pela sua maior praticidade de preparação e leitura mais fácil. Estrutura Básica da DFC Método Indireto Atividades Operacionais - Lucro Liquido -(+) Depreciação -(+) Pagamento a funcionários -(+) Contas a Pagar -(+) Pagamento de Impostos -(+) Aumento de Fornecedores -(-) Aumento de Estoques -(-) Aumento de Clientes 10

11 Atividades de Investimentos -Recebimento de venda de imobilizado -(-) Aquisição de imobilizado Atividades de Financiamento -Empréstimos de curto prazo -Aumento de capital social -(-) Pagamento de empréstimos -(-) Pagamento de dividendos Aumento/Redução no Caixa e Equivalentes Caixa f) Notas Explicativas - Compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias As notas explicativas, contém informações adicionais àquelas apresentadas no balanço em todas as demonstrações contábeis apresentadas. As notas explicativas fornecem descrições narrativas e detalhes de itens apresentados nessas demonstrações e informações acerca de itens que não se qualificam para reconhecimento nessas demonstrações. Obs.: Cabe lembrar que os Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC, apresentam na sua maioria, a necessidade de divulgação com o objetivo de acrescentar mais informações aos valores registrados nas Demonstrações Contábeis. De acordo com a legislação contábil vigente, as notas explicativas devem: Apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas utilizadas; Divulgar as informações exigidas pelo Pronunciamento PME que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis; e Prover informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações contábeis, mas que sejam relevantes para compreendê-las. A entidade deve, tanto quanto seja praticável, apresentar as notas explicativas de forma sistemática e ordenada, indicando em cada item das demonstrações contábeis e referência com a respectiva informação nas notas explicativas. Via de regra, a referência é realizada através de nota indicativa ao lado da conta a qual a nota explicativa fará referência. Em termos gerais, a entidade deverá apresentar as notas explicativas na seguinte ordem: a) Declaração explicita e sem ressalvas de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com as normas emanadas no Pronunciamento Técnico PME; b) Resumo das principais práticas contábeis utilizadas, contendo a base de mensuração e outras práticas adotadas; 11

12 c) Informações de auxilio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que cada demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na demonstração; e d) Quaisquer outras divulgações. Note que a entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com as normas, interpretações e comunicados técnicos do CFC devem declarar de forma explicita e sem reservas essa conformidade nas notas explicativas. É importante salientar que a entidade não poderá descrever suas demonstrações contábeis como estando de acordo com essas normas a menos que cumpra todos os seus requisitos. Informações Relevantes O & 5º. Do art. 176 da Lei 6.404/76 menciona, sem esgotar o assunto, as bases gerais e as normas a serem inclusas nas demonstrações contábeis, no entanto, essa menção representa o conceito básico a ser seguido pelas empresas, podendo haver situações em que sejam necessárias notas explicativas adicionais, além das já previstas pela lei societária. As pequenas e médias empresas tratadas no Pronunciamento Técnico PME deverão obrigatoriamente elaborar suas notas explicativas a fim de complementar as demonstrações contábeis. A listagem a seguir não pretende esgotar o assunto nem limitar as notas explicativas. Torna-se necessário detalhar cada grupo de contas que tiver informações relevantes e que podem auxiliar na tomada de decisões gerenciais. Nota 1 - Empresa Identificação da empresa, descrevendo o segmento de atuação, o contexto operacional e outras informações relevantes aos usuários. Nota 2 Declaração de Conformidade Declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com a NBCT Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, aprovada pela Resolução CFC no /09. Quando não for possível aplicar a Resolução, tal fato também deverá ser explicitado e mencionado o procedimento aplicado. Nota 3 Práticas Contábeis Descrever as principais práticas e políticas contábeis utilizadas para a elaboração dos demonstrativos contábeis. -Aqui ficará explicitado com a Resolução aplicada na elaboração das demonstrações contábeis: Pesquisar entre as resoluções 1.255/09 ou 1.418/12. Nota 4 Continuidade Detalhar as fontes de incertezas e os pressupostos relativos ao futuro da entidade. Nota 5 Periodicidade 12

13 Detalhar a periodicidade de elaboração dos informes contábeis, quando diferentes de um ano. Nota 6 Uniformidade Detalhar os procedimentos e ajustes realizados para permitir a uniformidade dos demonstrativos contábeis. Nota 7 Consolidação dos Demonstrativos No caso de consolidação das demonstrações contábeis, informar a data, local e os critérios utilizados no processo de consolidação. Nota 8 Alteração nas Políticas Contábeis Se ocorreram alterações nas políticas contábeis adotadas de um exercício para o outro será necessário detalhar quais foram as alterações e como estas impactaram nos demonstrativos contábeis. Nota 9 Alteração nas Estimativas Contábeis Se ocorreram alterações nas estimativas contábeis adotadas de um exercício para o outro será necessário detalhar quais foram estas alterações e qual o reflexo nos demonstrativos contábeis. Nota 10 Ajustes em Exercícios Anteriores Os erros, omissões e falhas ocorridas em exercícios anteriores deverão ser apontados, detalhando a natureza e os valores antes e após os ajustes. Nota 11 Critérios de Avaliação Os ativos e passivos avaliados a valor justo deverão ser apontados, demonstrando os critérios aplicados a cada conta, assim como devem ser apontados os ativos e passivos avaliados pelo custo amortizado ou pelo custo menos a redução ao valor recuperável. Nota 12 Empréstimos e Financiamentos Detalhar as condições contratuais, as taxas de juros, prazos, garantias e demais tópicos que possam ser relevantes para terceiros, mesmo que estes empréstimos sejam realizados com empresas do mesmo grupo econômico. Nota 13 Estoques É relevante realizar a segregação dos estoques, separando o que é matéria prima, produtos em elaboração, produtos acabados, mercadorias para revenda, estoques em propriedade de terceiros e outras situações existentes. Nota 14 Investimentos Salientar as relações entre controladas e coligadas divulgando a política contábil, os valores dos investimentos, os dividendos recebidos e outras condições relevantes. Para as propriedades para investimentos é importante detalhar os métodos de avaliação; restrições; obrigações contratuais; ganhos, perdas e possíveis alienações, assim como demais pressupostos. Nota 15 Imobilizado No grupo imobilizado é relevante apresentar, para cada classe de ativos, as bases de mensuração do valor contábil, a depreciação, vida útil, baixas, reversões e alienações; comparando os dados no inicio e no fim do período. 13

14 Nota 16 Intangível Demonstrar a vida útil, os critérios e valores da amortização, as adições, baixas e demais informações relevantes para a tomada de decisões gerenciais. Nota 17 Combinação de Negócios É importante destacar o nome e a descrição das entidades ou negócios combinados, data, percentual com direito a voto, custos, valores ativados, passivos contingentes, ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), perdas por impairment e outros dados tidos como relevantes. Nota 18 Arrendamento Mercantil Para o arrendatário e preciso destacar o valor contábil líquido, o total de pagamentos futuros segregados por períodos e a descrição geral do arrendamento. Já para o arrendador é necessário destacar ainda a receita financeira não apropriada, os valores residuais, a provisão para recebíveis incobráveis e os pagamentos contingentes reconhecidos como receita. Nota 19 Provisões Nas provisões ativas e passivas é relevante demonstrar os valores no inicio e no final do período com as adições, reversões, incertezas e estimativas de seu efeito financeiro sobre o resultado da entidade. Nota 20 Tributos Detalhar a carga tributária da entidade segregando cada imposto e contribuição devida, demonstrando os aspectos relevantes de cada um deles. Nota 21 Evento Subsequente Detalhar os efeitos financeiros de combinação de negócios, alienação de controlada, descontinuidade, aquisições relevantes, eventos fortuitos, processos de reestruturação, emissões e recompra de investimentos, reflexos das taxas de câmbio, alteração nas alíquotas de tributos ou na sistemática de apuração tributária, litígios iniciados e demais aspectos que possam afetar os negócios e que tenham ocorrido após o encerramento dos informes contábeis. Nota 22 Partes Relacionadas Detalhar a remuneração dos administradores e transações com partes relacionadas. Em termos práticos, o Pronunciamento CPCPME eliminou uma boa parte das informações nas Notas Explicativas trazidas pelo CPC Full. Podemos resumir as principais alterações no tratamento contábil, nos exemplos dos itens abaixo relacionados: Mudanças de vida útil e valor residual de imobilizado são revisados somente quando há indicadores de que houve alteração; Custos com desenvolvimento não são reconhecidos como intangíveis; Custos de empréstimos são sempre reconhecidos como despesa do período, não havendo capitalização; 14

15 Todos intangíveis têm vida útil definida, inclusive ágio decorrente de expectativa de rentabilidade futura, cuja vida útil máxima é de 10 anos; e Análise de redução ao valor recuperável (impairment) será realizada somente se houver indicadores de perda de valor. Nota: A Resolução CFC nº 1.319/10, dispensou para as demonstrações de 2010 a elaboração das informações comparativas do exercício de 2009 com os impactos do CPC PME, sendo permitida a divulgação dos saldos de 2009 de acordo com as práticas contábeis então vigentes. Aplicações Práticas do Pronunciamento PME para as principais mudanças 1) Revisão da vida útil do Imobilizado: Entre as muitas mudanças contábeis trazidas pelas novas normas contábeis, se encontra a obrigatoriedade da revisão anual da vida útil dos imobilizados, no caso das empresas que adotaram o modelo completo das normas, em geral empresas que atendem ao conceito de Grande Porte e as S/A de Capital Aberto. Para as empresas PME, esse procedimento não é obrigatório, a revisão deverá ocorrer sempre que houver evidências de fatos que levem ao comprometimento da vida útil do bem. 3) Custos de Empréstimos: Custos de empréstimos são juros e outros custos em que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de recursos. Os custos de empréstimos incluem: a) Encargos financeiros calculados com base no método da taxa efetiva de juros; b) Encargos financeiros relativos aos arrendamentos mercantis financeiros ; e c) Variações cambiais decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira na medida em que elas são consideradas como ajustes, para mais ou para menos, do custo dos juros. Custos de empréstimos que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável devem ser capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles resultarão em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com segurança. Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para uso ou venda pretendidos e podem ser estoques, um ativo intangível, uma propriedade para investimentos e etc... O pronunciamento PME é breve em relação a esse tema e define claramente que a entidade deverá reconhecer todos os custos de empréstimos como despesa no resultado do período em que são incorridas. Reflexão sobre custo de empréstimo 15

16 Determinada empresa adquiriu um novo equipamento, através de um financiamento, onde pagará 24 prestações de $ 3.000,00. Desse valor pago mensalmente, $ 2.500,00 referem-se ao custo do equipamento e $ 500,00 referem-se aos juros do financiamento. Esse equipamento levou 3 meses para ser montado e mais 1 mês para testes, houve gastos com transporte e seguro para trazê-lo até ao local do adquirente nos valores de $1.000,00 e $4.500,00 para montar e por em operação o equipamento. Ainda para atender a montagem do equipamento, o adquirente comprou diversos materiais no valor de $ 1.250,00. Foi apurado que a área administrativa teve um gasto de $600,00 no processo burocrático de aquisição do equipamento e o adquirente gastou ainda $1.000,00 em gastos de marketing informando a aquisição desse novo equipamento ao público interno e externo. A vida útil econômica desse novo equipamento foi avaliada em 6 anos e seu valor residual foi estimado em 10% do seu valor total. No período de testes, o novo equipamento gerou um custo de $ 450,00. Apure o valor do equipamento a ser imobilizado e o valor da depreciação a ser aplicada ao equipamento. 4) Redução do Valor Recuperável de Ativos (Impairment) Imobilizado e Intangível - Impairment é uma palavra em inglês que significa, em sua tradução literal, deterioração. Tecnicamente trata-se de redução ao valor recuperável de um bem ativo. Na prática, quer dizer que as companhias terão que avaliar, periodicamente, os ativos que geram 16

17 resultados. Ca da vez que se verificar que um ativo esteja avaliado por valor não recuperável no futuro, ou seja, toda vez que houver uma projeção de geração de caixa em valor inferior ao montante pelo qual o ativo está registrado, a companhia terá que fazer a baixa contábil da diferença. Através da Resolução CFC 1.292/10, foi aprovada a NBC TG 01 que trata da redução ao Valor Recuperável de Ativos. Essa norma é de natureza geral e se aplica a todos os ativos relevantes relacionados às atividades industriais, comerciais, agropecuárias, minerais, financeiras, de serviços e outras. A norma contábil ainda menciona que a entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Desta forma, se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. Este ajuste, com certeza irá alterar os dados dos balanços publicados ou emitidos pelas empresas, mas em contrapartida, contribui para a melhoria das políticas contábeis e aumenta a transparência dos demonstrativos. Exemplo: Períodos Futuros Fluxo de Caixa Estimado-$ Valor Presente em X0-$ , , , , , , ,00 762, ,00 510,68 Total , ,31 Caso do item do imobilizado da empresa, responsável pelos fluxos de caixa acima demonstrados, tivesse seu valor contábil avaliado em R$ ,00 e se sua vida útil fosse de mais 4 (quatro) anos, teríamos o seguinte ajuste a ser feito: Valor do item em X0 = ,00 Fluxos de caixa trazidos a valor presente em função da vida útil do bem = (12.539,63) (*) Impairment 2.670,37 (*) Observe que o valor presente foi considerado entre 2011 e 2014, pois a vida útil remanescente do bem era só de quatro anos. Outras Reflexões sobre o assunto: 1) Alfa detém em seu imobilizado uma linha de equipamentos que são responsáveis pela produção de seu único produto, os quais em xo, estão com os seguintes valores contábeis: Maquina A - $ ,00 e Maquina B - $ ,00. Ambos os equipamentos remanescem de uma vida útil de 6 anos. Faça o teste de recuperabilidade desses ativos e identifique se será necessária a constituição de alguma provisão. Abaixo os resultados previstos para Alpha, para um período de 10 anos, onde foi utilizada uma taxa de crescimento de 3,2% para os primeiros 4 anos e para os demais a taxa foi de 4,2%.: 17

18 X1 - $ ,00 X4 - $ ,00 X7 - $ ,00 X10 - $ ,00 X2 - $ ,00 X5 - $ ,00 X8 - $ ,00 X3 - $ ,00 X6 - $ ,00 X9 - $ ,00 Valor Presente: X1 em X0 = X2 em X0 = X3 em X0 = X4 em X0 = X5 em X0 = X6 em X0 = VP = VF / ( 1 + i)n 2) Uma determinada Sociedade atua no ramo de extração de minérios e explora várias minas localizadas em diversos municípios no Brasil. Um projeto situado no Estado do Pará, com custo do imobilizado em $ ,00 e depreciação acumulada de $ ,00, foi abandonado em função da baixa qualidade do minério. A administração da Sociedade é de opinião que essa mina é inviável economicamente, que o valor do imobilizado é nulo e que esse projeto só será retomado no futuro se houver aumento substancial no preço de venda do minério. 3) A Sociedade adquiriu uma patente de um remédio de terceiros pelo valor de $ ,00 e decidiu amortizá-la pelo prazo de cinco anos (5). Esse prazo foi estabelecido em função da expectativa de geração de receita do produto patenteado. Em x1, a situação era a seguinte: 18

19 Intangível Custo da Patente - $ ,00 Amortização Acumulada $ ( ,00) Custo Contábil $ ,00 Outra indústria farmacêutica lançou no mercado um produto que gera os mesmos benefícios para os clientes e por um preço substancialmente inferior. A administração da Sociedade entende que deverá baixar o preço do seu produto, e, em função disso, acredita que 30% do saldo a amortizar da patente, através de estudo efetuado, não será recuperável via venda futura desse produto. Estoques A entidade deve avaliar em cada data de publicação se seus quaisquer estoques estão desvalorizados. A avaliação deve ser feita por meio da comparação do valor contábil de cada item ou grupo do estoque com seu preço de venda menos os custos para completar a vender. Essa redução é uma perda por desvalorização e será reconhecida imediatamente no resultado. Se no exercício subsequente, quando a entidade avaliar seus estoques, as circunstâncias que originaram anteriormente a desvalorização dos estoques não existirem mais ou quando existir evidência clara de aumento de preço de venda menos custos para completar e vender em razão de mudanças nas circunstâncias econômicas, a entidade deverá proceder a reversão do valor ora baixado, isto é, a reversão é limitada ao valor da perda por desvalorização original, não podendo a empresa aumentar o valor destes ativos. Reflexão: Determinada entidade possui, em seu balanço patrimonial encerrado em 31/12/2010, estoques de mercadorias no valor de $ ,00 e que o laudo de impairment, apontou os seguintes dados de recuperabilidade: Descrição Valor - $ Valor de venda dos estoques ,00 Custo da venda (comissão, por exemplo) ,00 Valor líquido de realização do ativo ,00 Portanto, conclui-se que será necessário um ajuste a valor recuperável de $ 7.000,00, contabilizável da seguinte forma: Débito Perdas por Impairment Estoques (resultado) Crédito Perda Estimada Valor não Recuperável de Estoques (redutora de ativo) 7.000,00 5) Arrendamento Mercantil 19

20 Uma das premissas fundamentais da nova contabilidade reside no fato que a essência econômica das transações prevalece sobre a forma jurídica. Pois bem, o arrendamento mercantil é um caso clássico em que a substância econômica pode ser significativamente diferente da aparência formal do contrato. Nesse sentido, apresentamos aqui, o tratamento contábil previsto no Pronunciamento Técnico CPC 06 e na seção 20 do Pronunciamento PME. O contrato de arrendamento mercantil (leasing) pode ser classificado em dois tipos, arrendamento operacional (operating leasing) ou arrendamento financeiro (capital leasing). Enquanto o operacional tem características de aluguel, o financeiro tem características de compra financiada. Fazendo analogia a essas duas modalidades tradicionais de negócios (aluguel e compra financiada), é fácil perceber que o aluguel não transfere para o locatário (inquilino) o controle nem os riscos sobre o bem alugado e, de qualquer forma, não transfere todos os fluxos de benefícios futuros ao inquilino. Por outro lado, a compra financiada transfere, sim, ao locatário o controle, os riscos e os fluxos de benefícios futuros (se não todos, em grande parte) relativos ao bem adquirido. Mesmo que se queira dizer que o aluguel transfere ao locatário algum controle, risco e expectativa de benefícios futuros, o faz com baixíssima intensidade em comparação à compra financiada. Então, quando se tiver que contabilizar um contrato de arrendamento mercantil, o primeiro passo é identificar se estamos diante de um arrendamento operacional ou de um arrendamento financeiro. Em se tratando de um arrendamento operacional, as contraprestações devidas (e/ou pagas) mês a mês serão reconhecidas como despesa do período (direto na DRE). Em se tratando de um arrendamento financeiro, na data do recebimento do bem arrendado (data da assinatura do contrato), é necessário reconhecer a aplicação, no imobilizado, relativo ao valor de aquisição do bem numa transação a vista (fair value) e a dívida assumida, a valor presente, no passivo (origem). Periodicamente, o bem deve ser depreciado e, sobre o financiamento, os juros devem ser reconhecidos como despesa financeira. Reflexão: Consideremos para contabilização, a contratação de 2 (dois) contratos de leasing: Um contrato de leasing financeiro e outro contrato de leasing operacional. 1) Contrato de Leasing financeiro: Prazo 48 meses; Valor da contraprestação mensal $ 800,00; Valor de mercado do bem $ ,00 e vida útil estimada em 3 anos. Despesa Financeira por ano: , , ,25 20

21 ,25 Total 7.525,00 2) Contrato de Leasing Operacional: Prazo 24 meses, Valor da contraprestação mensal $ 250, Ajuste a Valor Presente A edição da Lei /07, que alterou os artigos 183 e 184 da Lei 6.404/76, estabelecendo que os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustadas a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante (inc. VIII do artigo 183, Lei 6.404/76 e que as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante (inc. VIII do artigo 184, Lei 6.404/76). Embora a Lei no /07 não esclareça qual taxa de juros deva ser utilizada pra se descontar os fluxos futuros a valor presente, nem em que conta deva ser reconhecida a contrapartida de tal ajuste, faremos uma analogia ao disposto na revogada instrução CVM no. 192, uma vez que tal matéria ainda não foi regulada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Instrução CVM no. 192 estabelece que a taxa de juros para cálculo do valor presente deveria ser a efetivamente contratada e, em sua falta, a taxa divulgada pela ANBID (Associação Nacional de Bancos de Investimentos). Para fins de fazermos prevalecer a essência sobre a forma, consideraremos que se a taxa de juros contratada não for observável, o ajuste a valor presente deverá ser feito no custo de capital da entidade. Já o esclarecimento quanto à conta em que a contrapartida do ajuste dos ativos e passivos a valor presente deve ser registrada ficou a cargo da Nota Explicativa à Instrução CVM 192, que assim estabelecia: A apropriação dos ajustes a valor presente de créditos e obrigações deverá ser realizada nas contas de resultado a que se vinculam e a apropriação das reversões destes ajustes à conta de receitas ou despesas financeiras. Reflexão: A empresa Modelo S/A., tem os seguintes saldos em seu contas a receber e a pagar: Contas a Receber: $ ,00 taxa de financiamento de 1,5% e aberto da seguinte forma: Valor Vencimentos A ,00 31/01/x1 B ,00 29/02/x1 C ,00 31/03/x1 Contas a Pagar: $ ,00 taxa de financiamento de 1,5% e aberto da seguinte forma: Valor Vencimentos A ,00 31/01/x1 B ,00 29/02/x1 C ,00 31/03/x1 Obs: Fornecedor A e B mercadorias já revendidas e C aquisição de material de consumo. 21

22 EMPRESA BRASILEIRA LTDA BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31/12/2009 R$ PASSIVO R$ ATIVO Circulante Circulante Caixa ,00 Fornecedores ,00 Estoques ,00 Salários a pagar 7.000, ,00 Impostos a recolher ,00 Contr. Sociais- à recolher 3.000, ,00 Não Circulante Contingências Trabalhistas 3.000,00 Patrimônio Líquido Capital Social ,00 Reserva de Lucros ,00 Total do PL ,00 Total do Ativo ,00 Total do Passivo ,00 EMPRESA BRASILEIRA LTDA Demonstração de Resultado em 31/12/2009 Receita Bruta de Vendas ,00 (-) Impostos Indiretos (21.650,00) Receita Líquida ,00 (-) Custo das Mercadorias Vendidas (30.000,00) Lucro Bruto ,00 Despesas Operacionais Salários e encargos ,00 Despesas de leasing ,00 Provisão para Contingências 3.000, ,00 Lucro Operacional ,00 Imposto de Renda (1.200,00) Contribuição Social (1.080,00) Lucro Líquido ,00 Durante 2010, seguiram-se as seguintes operações: a) Vendeu mercadorias auferindo receitas no valor de R$ ,00, recebendo R$ ,00 em dinheiro e R$ ,00 para 30 dias. Incorreu no CMV dessa operação em R$ ,00; b) Aplicação de r$ 4.000,00 em Ações disponíveis para a venda e atualização a valor justo, ao final do exercício, no valor de R$ 500,00; 22

23 c) Efetuou os seguintes pagamentos: Salários no valor de R$ 7.000,00, Fornecedores no valor de R$ ,00 e impostos no valor de R$ ,00 e R$ 3.000,00 de Inss; d) Apropriou folha de pagamento: Salários no valor de R$ ,00 e desconto de INSS no valor de R$ 3.000,00. Também apropriou, INSS da empresa no valor R$ 6.000,00; e) A empresa contratou a partir de 01/07/2010, seguro com cobertura total de um (1) ano para seu veículo do contrato de leasing no valor de R$ 2.400,00 e a mesma cobertura para um seguro de incêndio de suas instalações no valor de R$ 9.000,00. Esse seguro foi pago num prazo de 4 meses; f) Comprou mercadorias para revenda internamente no valor de R$ ,00 dando tratamento adequado para os impostos indiretos embutidos; g) Reconheceu as contraprestações do leasing operacional contratado em janeiro de R$ 2009, bem como adotou todas as providencias relativas ao leasing financeiro em 2009; h) Apropriou impostos indiretos (Icms=18% e Pis/Cofins= 3,65%); i) Apurou também tributos diretos pela sistemática do Lucro Presumido. EMPREAS BRASILEIRA LTDA BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 EM (R$) Ativo Circulante Caixa (nota 4) , ,00 23

24 Estoques (nota 5) , ,00 Despesa antecipada (nota 6) 5.700,00 Clientes (nota 7) ,00 Impostos - à recuperar (nota8) , , ,00 Não Circulante Realizável à Longo Prazo Aplicações financeiras (nota 9) 4.500,00 0 Imobilizado (nota 10) Veículo ,00 0 (-) Depreciação acumulada (20.583,34) , ,66 0 Total do Ativo , ,00 EMPREAS BRASILEIRA LTDA BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 EM (R$) Passivo Circulante Fornecedores (nota 11) ,00 Salários a pagar (nota 12) , ,00 Obrigações tributárias (nota 13) , ,00 Contr. sociais a recolher (nota 14) 9.000, ,00 Contratos de leasing (nota 15) 9.600,00 0 (-) Financeiras a apropriar (1.681,25) , ,00 Não Circulante Contingências 3.000, ,00 Contratos de leasing (nota 16) 9.600,00 0 (-) Financeiras a apropriar (1.388,25) , ,00 Patrimônio Líquido (nota 17) Capital social , ,00 Outros resultados abrangentes 500,00 0 Reserva de lucros , , , ,00 Total do Passivo , ,00 EMPREAS BRASILEIRA LTDA DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 EM (R$) Receita Líquida (nota 18) , ,00 24

25 (-) Cmv (nota 19) (45.000,00) (30.000,00) Lucro Bruto , ,00 Despesas Operacionais (nota 20) Salários e encargos , ,00 Despesas de leasing 3.000, ,00 Despesas de seguros 5.700,00 - Provisão para contingências ,00 Despesas de depreciação ,67 0 Despesas financeiras de leasing 1.930, , ,00 Lucro Operacional , ,00 Imposto de renda 3.000, ,00 Contribuição social 2.700, ,00 Lucro Líquido do Exercício , ,00 EMPREAS BRASILEIRA LTDA DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÕNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009 EM (R$) Capital Social Reserva de Lucros Resultados Total abrangentes Saldo Inicial , , ,00 Ajuste Valor ,00 500,00 Justo Resultado do , Exercício Ajuste Lei (3.216,97) (3.216,97) /07 Leasing Saldo Final , ,16 500, ,16 EMPREAS BRASILEIRA LTDA DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 EM (R$) 25

26 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro Liquido do Exercício ,13 Ajustes: (+) Depreciação ,67 (+) Encargos contrato de leasing 4.930, ,00 (-) Aumento estoques ,00 (-) Aumento de clientes ,00 (-) Aumento de despesa antecipada ,00 (-) Impostos a recuperar ,00 (-) Diminuição de fornecedores ,00 (+) Aumento de salários a pagar ,00 (+) Aumento de obrigações tributárias ,00 (+) Aumento de Encargos sociais , ,00 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos (-) Aplicação em papéis de empresas 4.000,00 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos (-) Pagamento contratos de leasing ,00 Aumento Líquido do Caixa e Equivalentes Caixa ,00 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Caixa ,00 Saldo Final de Caixa e Equivalentes Caixa ,00 Variação Positiva (Negativa) ,00 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009 Em R$ Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Nota 1 - Contexto Operacional 26

27 Apresentar neste tópico as informações sobre a empresa, basicamente (nome, atividade), assim como breves informações sobre o ambiente onde a empresa funciona. Também importante abordar suas perspectivas. Nota 2 - Base de preparação e apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foram elaboradas em conformidade com a Norma Brasileira de Contabilidade NBCT Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Nota 3 - Práticas Contábeis : Imobilizado Os itens do ativo imobilizado são inicialmente reconhecidos pelo custo de aquisição. Sua depreciação é reconhecida aplicando-se o método da linha reta e a vida útil econômica dos itens, é estimada pela Administração em função da utilização destes ativos ao longo de suas operações. Ao final do exercício, todos os itens, quando pertinentes, são avaliados ao seu valor recuperável. Apuração de Resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. As receitas e custos são reconhecidos na formação do resultado quando são incorridas. Instrumentos Financeiros A empresa não possui instrumentos financeiros complexos. A empresa possui instrumentos financeiros convencionais, dentre os quais existe uma aplicação, representada por aplicação em papéis disponíveis. Estoques As compras de mercadorias para revenda, são reconhecidas pelo custo segregado dos impostos indiretos recuperáveis e incorporados ao resultado pelo preço médio de aquisição, quando são vendidos. Seguros As apólices de seguro em vigor destinam-se à cobertura de: (1) Risco de incêndios das instalações; (2) Cobertura total de sinistros em veículos de leasing. Arrendamento Mercantil Os itens de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no Ativo Imobilizado e a dívida no passivo circulante ou não circulante, em função dos seus vencimentos. Os arrendamentos mercantis operacionais são reconhecidos diretamente no resultado. A empresa assinou em janeiro de 2009 dois contratos de leasing, como se segue: Um contrato de leasing operacional em 24 contraprestações mensais no valor de R$ 250,00 cada uma. As contraprestações desse contrato resultaram em um reconhecimento na conta de despesa de leasing no valor de R$ 3.000,00 em 2010 e R$ 3.000,00 em Um contrato de leasing financeiro em 48 contraprestações mensais no valor de R$ 800,00 cada uma. Em 2009 as contraprestações desse contrato foram reconhecidas em resultado. Em 2010 essa contabilização foi revista e o item do contrato foi reconhecido no imobilizado e a dívida com a empresa operadora do leasing foi inscrita no passivo da empresa. 27

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