O MERCADO FUTURO COMO ALTERNATIVA PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE PREÇOS DOS PRODUTORES DE SOJA DO MÉDIO-NORTE DE MATO GROSSO 1

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1 O MERCADO FUTURO COMO ALTERNATIVA PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE PREÇOS DOS PRODUTORES DE SOJA DO MÉDIO-NORTE DE MATO GROSSO 1 RESUMO Márcia F. Silveira 2 Paulo J. Körbes 3 É conhecido o fato de que a agricultura é uma atividade de risco, tanto de produção, quanto o risco de preço na comercialização, por ocasião da safra. Os produtores de soja do médio-norte de Mato Grosso passaram da euforia das safras de 2003 e 2004 para o desespero diante dos resultados obtidos nas duas safras subseqüentes. Como a grande maioria praticamente não faz proteção ao risco de preços, ficando a mercê destes por ocasião da safra, a crise instaurada gerou endividamento e recessão na economia regional. Como a comercialização da produção através do Mercado Futuro se propõe a garantir o preço ao produtor, simulou-se os resultados obtidos por uma propriedade-padrão, que tivesse negociado sua produção via contratos futuros, comparativamente aos obtidos via venda no mercado disponível local. Constatou-se que, apesar das operações no Mercado Futuro mostrarem-se mais vantajosas, na prática ainda existem entraves que impossibilitam a utilização dessa importante ferramenta para a gestão de risco de preço no agronegócio. Palavras- chave : Mercado Futuro, agronegócio, risco de preço, soja 1 Introdução A atividade agrícola é uma atividade cercada de riscos, como por exemplo o risco de produtividade (decorrente de pragas, clima, e etc.), o risco de demanda, risco de liquidez no período de comercialização, risco de preço e etc. A região do médio norte do estado de Mato Grosso é uma região eminentemente voltada para a atividade agrícola, principalmente para as culturas de soja, milho e arroz. A soja é a que detém maior destaque, sendo que o estado é responsável por 26,73% da produção nacional, segundo dados do IBGE, de março de Os autores agradecem a contribuição da Professora Carla Albano ao TCC do Programa de Pós-Graduação MBA Executivo em Negócios Financeiros da PUC-Rio do primeiro autor, orientado pelo segundo, que deu origem a este artigo, bem como as preciosas contribuições da Monografia de conclusão do Curso de Economia da Unemat, da economista Delita Longo. 2 Economista (UFSC), especialista em Negócios Financeiros (PUC-Rio) 3 Mestre em Economia Industrial (UFSC), professor do Departamento de Economia da Unemat/Sinop 4 Levantamento Sistemático da Produção Agrícola IBGE (mar/2006).

2 O desenvolvimento da atividade agrícola no estado de Mato Grosso foi favorecido pelas condições climáticas muito bem definidas ao longo do ano, com um período de seca e outro de chuvas. A extensão territorial permitiu o surgimento de propriedades com áreas extensas e, o relevo plano, propiciou a implantação da mecanização nas propriedades, o que foi fundamental no caso dos latifúndios. Essas condições reunidas tornaram a atividade agrícola no estado, especialmente na região do médio-norte, uma atividade que exige profissionalização dos produtores rurais, elevando-os à categoria de empresários rurais, em virtude do grande volume de produção e, conseqüentemente, do volume financeiro envolvido. Contudo, a análise recente da atividade mostrou que os empresários rurais não estavam devidamente preparados para gerir o risco da atividade. Envolvidos por resultados de safras recordes, com preços acima das médias históricas como os verificados nas safras de 2002/2003 e 2003/2004, os produtores de soja acreditaram que nenhum mecanismo de proteção de preço seria necessário para garantir a viabilidade do negócio. A crise do setor foi agravada pela depreciação do dólar frente ao real observada a partir de fins de 2004, uma vez que a soja tem o preço cotado em dólar. Como resultado, os produtores rurais mergulharam numa crise sem precedentes, cujo auge foi a safra 2005/2006, quando o preço do produto foi insuficiente para cobrir os custos de produção. Assim, considerando que Mato Grosso é o maior produtor nacional de soja e que o preço da commodity é ditado internacionalmente, em que medida a utilização de mecanismos de proteção de preço, como mercados futuros, seriam capazes de minimizar os riscos da atividade e obstar eventuais crises vivida pelos produtores? 2 O Mercado Futuro 2

3 Os negócios efetuados em mercados futuros são aqueles onde compradores e vendedores de determinados ativos ou produtos fixam, hoje, um preço com vencimento para uma data futura. Os agentes que atuam neste mercado podem ser definidos como: Produtor: aquele que busca a garantia para o preço futuro de seu produto, que proporcione uma remuneração mínima; Hedger: o demandante, que busca proteção para o preço futuro do insumo que comprou do produtor; Especulador: o agente que busca tirar proveito das oscilações futuras dos preços. Os ativos negociados são taxas de câmbio, índices de bolsas, taxas de juros e commodities (soja, milho, café, boi gordo etc). Para o comprador, o negócio futuro atende à necessidade de fixar um preço de compra de seu insumo, antecipadamente, capaz de assegurar um custo compatível com uma determinada margem de rentabilidade para a sua atividade, protegendose do risco de uma alta no preço dos insumos. Já para o vendedor, a operação a futuros atende à necessidade de fixar um preço de venda de sua mercadoria, antecipadamente, para se proteger do risco de queda no preço e garantir uma margem de rentabilidade à sua atividade produtiva. A bolsa é uma instituição sem fins lucrativos, que desempenha o papel de conexão entre as partes (produtor, hedger e especulador), padronizando contratos e estabelecendo prazos de vencimento. A bolsa expressa e sinaliza os preços originados a partir das forças do mercado (oferta e demanda). Conforme apontado por Schouchana (1997, p. 17), para que uma mercadoria seja negociada em bolsa de futuros, alguns requisitos são necessários: o produto deve ser homogêneo, ou seja, um contrato deve ser igual ao outro, podendo ser intercambiável; a mercadoria deve ser suscetível de padronização e classificação, para que possa ser homogênea; deve haver uma grande oferta e demanda do produto, com um grande número de ofertantes e demandantes, de forma competitiva; o fluxo da oferta para o mercado deve ser livre, sem interferência do governo ou monopólios; 3

4 a oferta e a demanda devem ser incertas, pois dessa forma o preço flutuará e, portanto, existe o risco; o produto não pode ser perecível. 2.1 O Contrato Futuro O que se negocia na Bolsa de Futuros são contratos que representam uma promessa de compra ou de venda, para uma data de vencimento preestabelecida, conforme as cláusulas e especificações elaboradas pela Bolsa e aprovadas pelo Banco Central do Brasil. O vencimento de um contrato é definido em função dos principais meses de safra e entressafra do produto a ser negociado. Normalmente não são estabelecidos todos os meses do ano, para que haja concentração de liquidez e tempo para programar as entregas. 2.2 Ajustes diários Os ajustes diários são fundamentais nos negócios realizados em bolsas de futuros, pois com base neles ajustam-se todas as posições do mercado. Ocorrem para que se ajuste diariamente o preço fixado no início da operação, e não no final (vencimento), quando grandes diferenças poderiam acarretar inadimplência. O mecanismo de ajustes diários também permite que os participantes (ou as partes de um contrato) saiam ou entrem no mercado a qualquer dia. Isto significa que um contrato não precisa ser carregado até a data de seu vencimento. Definida a tendência de alta do preço do produto, o produtor vendido em n contratos pode se beneficiar com a oscilação positiva no mercado físico, zerando sua posição no mercado futuro. Para tanto, bastaria realizar a operação inversa, ou seja, se vendido em n contratos, assumir a condição de comprado na mesma quantidade de contratos. 2.3 Margens de garantia As Bolsas de Futuros possuem Câmaras de Compensação (Clearing House), que são responsáveis pela liquidação física e financeira dos 4

5 contratos negociados. Os membros de compensação são a contraparte dos clientes, ou seja, são os compradores dos que vendem contratos e, por outro lado, os vendedores dos que compram contratos futuros. A Câmara de compensação existe para evitar a inadimplência dos clientes e do sistema como um todo, administrando o risco das posições, através da exigência das margens de garantia e dos limites das posições. As margens de garantia são atribuídas aos clientes compradores e vendedores de contratos, todos os dias, com base na volatilidade dos preços do ativoobjeto de negociação. 3 Análise comparativa entre mercado à vista e Mercado Futuro de soja Com o objetivo de detectar a eficiência do Mercado Futuro como ferramenta para minimizar eventuais perdas pela quedas dos preços aos produtores de soja da região do médio norte de Mato Grosso, far-se-á uma simulação na qual serão comparados os resultados obtidos por um produtor que negocia seu produto no mercado futuro, comparativamente aos resultados obtidos por um produtor que comercializa sua safra apenas no mercado à vista, no período compreendido entre as safras de 2002/2003 a 2005/2006. A Tabela 1 apresenta a evolução da produção de soja em grãos do país e de Mato Grosso, bem como o avanço de sua respectiva área plantada. Tabela 1: Produção de soja em grãos, em volume ( t ) e área (ha) - Brasil e Mato Grosso a 2007 Toneladas Hectares Ano Mato Brasil Grosso Brasil Mato Grosso

6 * Fonte: Sistema IBGE de Recuperação Automática - SIDRA ( * ) Previsão de safra - jan./2007 Nota-se o recuo na produção (em toneladas) na safra de 2006 e previsão para a safra de 2007, bem como a significativa redução da área plantada, conseqüências do ambiente de crise ocasionado pelas perdas dos produtores. Se por um lado os sucessivos recordes de produção e produtividade de safras anteriores revelaram a competitividade dos produtores rurais no que tange à sua atividade, por outro, o ambiente de crise gerado pelos maus resultados de duas safras seguidas revelou sua fragilidade com relação à comercialização do seu produto da porteira para fora. 3.1 Premissas iniciais Nesta simulação, para efeitos comparativos, considerar-se-á como propriedade padrão aquela com capacidade de cultivo de ha (um mil hectares) de soja. Considerando os dados de produção e área cultivada da tabela 1, a produtividade média de Mato Grosso, durante o período em análise (safras de 2003 a 2006), foi de 2,82 toneladas de soja por hectare, equivalente a 47 sacas de 60 kg de soja por hectare cultivado. Assim, a nossa propriedade padrão tem capacidade de produzir 47 mil sacas (de 60 kg) de soja. Considerando que cada contrato negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) equivale a 27 toneladas métricas, ou seja, 450 sacas de 60kg (27.000kg / 60kg por saca = 450sacas de 60 kg), nossa propriedade 6

7 padrão tem condições de negociar até aproximadamente 104 contratos por safra, ou seja, em torno de sacas de soja. A tabela 2, que segue, apresenta os custos de produção, por saca de 60 kg de soja (conforme operações I a IV, descritas a seguir), bem como os preços praticados no mercado físico (disponível em Lucas do Rio Verde, MT) e no mercado futuro (BM&F): Tabela 2 Soja - Custo de Produção (R$/saca de 60kg) e preços recebidos (R$/ saca de 60kg) 2003 a 2006 BM&F e Lucas do Rio Verde, MT Mercado Custo de Produção Físico Disponível Cotação Taxa de Cotação Safra Data (1) Lucas R BM&F(3) Câmbio (4) BM&F (em (R$/Saca 60 kg) Verde (2) (US$/Saca 60 (US$/R$) R$/saca) (R$/Saca 60 kg) kg) /03/ ,75 28,13 12,60 3,46 43, /03/ ,90 38,31 15,96 2,91 46, /03/ ,89 24,41 15,10 2,72 41, /03/ ,17 14,80 13,20 2,16 27,19 Fontes: (1) Conab Companhia Nacional de Abastecimento (disponível em (2) Empresas de comercialização de soja, locais. (3) Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) (4) Banco Central do Brasil dólar Ptax Os dados da tabela 2 refletem os preços recebidos pelo produtor, por ocasião das respectivas safras do período em análise. Porém, por ocasião da tomada de decisão (quanto e o que plantar), ao produtor é possível analisar as cotações da soja no mercado futuro. Conforme dados obtidos junto à BM&F, as cotações futuras da soja, nas respectivas épocas de plantio (outubro) do período em análise (2003 a 2006), são apresentadas na tabela 3, que segue: Tabela 3 Soja - Custo de Produção (R$/saca de 60kg) e cotações futuras para o período de safra (R$/ saca de 60kg) 2003 a 2006 Safra Data Custo de Produção(1) Mercado Físico Disponível Preço Futuro p/ março Cotação Taxa de Câmbio (4) Preço Futuro p/ março (R$/Saca 60 Lucas R BM&F(3) (US$/R$) Cotação kg) Verde(2) (US$/Saca 60 kg) BM&F (em (R$/Saca 60 kg) R$/saca) 7

8 /10/ ,75 35,45 11,76 3,87 45, /10/ ,90 36,85 14,88 2,87 42, /10/ ,89 26,08 11,40 2,88 32, /10/ ,17 20,69 13,25 2,24 29,62 Fontes: Conab Companhia Nacional de Abastecimento (disponível em (1) Empresas de comercialização de soja, locais. (2) Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) (3) Banco Central do Brasil dólar Ptax Os dados da tabela 3 mostram que, enquanto o mercado físico pagava R$ 35,45 por saca de 60 kg de soja, em Lucas do Rio Verde, em 16/10/2002, os contratos futuros negociados na mesma data apontavam um preço de R$ 45,55 (considerando a taxa cambial do dia) para negócios com vencimento em 19 de março de 2003 (data do vencimento do contrato, conforme tabela 2). 3.2 Comercialização exclusivamente no mercado à vista Considerando os custos de produção de soja, levantados pela Conab para o Estado de Mato Grosso, com base em Primavera do Leste, e a produção de sacas de uma propriedade padrão de hectares, os custos de produção total em cada safra analisada são apresentados na tabela 4: Tabela 4 Custos de produção de soja em MT 2003 a 2006 Quantidade de Custo de Custo Total sacas Produção/saca (1) , , , , , , , ,00 (1) Conab Companhia Nacional de Abastecimento A evolução dos custos de produção, para a mesma quantidade produzida, pode melhor ser visualizada através da figura 1: 8

9 Custo Total de Produção - Soja MT a 2006 (em R$) , , , , , , , , Figura 1 Custo total de produção de soja em MT 2003 a 2006 Observa-se que para a produção da mesma quantidade de sacas de soja ( sacas de 60 kg), os custos de produção praticamente dobraram no período em análise, passando de R$ em 2003, para R$ ,00 em Considerando que o proprietário de nossa propriedade padrão tenha decidido comercializar toda sua produção no mercado físico local, recebendo os preços por saca conforme apontado pela tabela 2, referente às cotações do mercado disponível em Lucas do Rio Verde, MT nas respectivas datas de comercialização, os resultados obtidos, durante o período em análise, podem ser visualizados na tabela 5: Tabela 5 Receitas no mercado disponível de soja em Lucas do Rio Verde, 2003 a 2006 Safra Quantidade de sacas Data da Venda Cotação no Mercado Físico Disponível Lucas do Rio Verde(1) (R$/Saca 60 kg) Receita Total /03/ , , /03/ , , /03/ , , /03/ , ,00 (1) Fonte: empresas de comercialização de soja localizadas em Lucas do Rio Verde A tabela 5 evidencia que os produtores que comercializaram sua safra no mercado físico disponível, foram bem sucedidos nos dois primeiros anos, nos quais as receitas superaram confortavelmente os custos de produção. Porém, nos dois últimos anos do período analisado, os resultados não foram satisfatórios, uma vez que os mesmos amargaram prejuízos consideráveis. A 9

10 visualização dos resultados obtidos é melhor observada na ilustração que segue: , , , , , , ,00 Custos Receitas , Figura 2 Custos de produção vs receitas - soja em Lucas do Rio Verde 2003 a 2006 No período em análise, nosso proprietário da propriedade padrão ainda teria obtido um resultado positivo de R$ ,00, ou seja, uma receita acumulada de R$ ,00, frente a um custo de produção acumulado de R$ ,00. Com o objetivo de simplificar os cálculos, não estão sendo consideradas taxas de juros nem o valor do dinheiro no tempo. Tabela 6 Resultados obtidos através da comercialização de soja no mercado disponível em Lucas do Rio Verde, MT 2003 a 2006 Safra Quantidade de sacas Custos Receitas Lucro/Prejuízo , , , , , , , , , , , ,00 Total , , ,00 Observa-se que os resultados das safras de 2003 e 2004 foram significativamente positivos, gerando ganhos financeiros para o produtor rural. Porém, nas safras de 2005 e 2006 os resultados foram negativos, justificando o ambiente de crise e as manifestações de protestos dos produtores locais. 10

11 3.3 Comercialização da produção via contratos futuros de soja Com base nos mesmos custos de produção levantados pela Conab, e a produção de sacas de uma propriedade padrão de hectares, considerar-se-á que o proprietário comercializará toda sua produção via mercados futuros, de acordo com os critérios e premissas que seguem: O produtor, por ocasião do plantio (outubro), vende toda sua produção através de contratos futuros com vencimento em março do ano seguinte; a operação consiste na venda de 104 contratos de soja, o que equivale a sacas de 60 kg; o produtor carrega o contrato até o vencimento e, portanto, exige a entrega física do produto; não serão considerados os custos inerentes à entrega física, tais como transporte, armazenagem, etc. os custos de transação equivalem a 0,32% do total do contrato e não serão ressarcidos ao produtor; as margens de garantia equivalem a 197,00 dólares por contrato; As operações realizadas no período em análise (2003 a 2006) serão descritas detalhadamente a seguir: Operação I Safra 2002/2003 Data da venda: 16/10/2002 Cotação futura da saca de soja de 60kg: US$ 11,76 Taxa de câmbio: 3,87 R$/US$ Quantidade de contratos vendidos: 104 Quantidade de sacas por contrato: 450 Valor total do contrato (450*104*11,76*3,87) = R$ ,16 Custo de entrada (0,32%) = R$ 6.815,76 Margens de garantida (197,00*104*3,87) = R$ ,56 Data de vencimento do contrato: 19/03/2003 Cotação no vencimento: US$ 12,60 Taxa de câmbio no vencimento: 3,46R$/US$ Valor contrato vencimento (450*104*12,60*3,46) = R$ ,80 Total de ajustes diários pagos: R$ ,13 11

12 Contrato final ajustes pagos = R$ ,67 Diferença cambial no período (em R$) = ,49 Operação II Safra 2003/2004 Data da venda: 27/10/2003 Cotação futura da saca de soja de 60kg: US$ 14,88 Taxa de câmbio: 2,87 R$/US$ Quantidade de contratos vendidos: 104 Quantidade de sacas por contrato: 450 Valor total do contrato (450*104*14,88*2,87) = R$ ,08 Custo de entrada (0,32%) = R$ 6.395,59 Margens de garantida (197,00*104*2,87) = R$ ,56 Data de vencimento do contrato: 18/03/2004 Cotação no vencimento: US$ 15,96 Taxa de câmbio no vencimento: 2,91R$/US$ Valor contrato vencimento (450*104*15,96*2,91) = R$ ,48 Total de ajustes diários pagos: R$ ,91 Contrato final ajustes pagos = R$ ,57 Diferença cambial no período (em R$) = ,49 Operação III Safra 2004/2005 Data da venda: 19/10/2004 Cotação futura da saca de soja de 60kg: US$ 11,40 Taxa de câmbio: 2,87 R$/US$ Quantidade de contratos vendidos: 104 Quantidade de sacas por contrato: 450 Valor total do contrato (450*104*11,40*2,87) = R$ ,40 Custo de entrada (0,32%) = R$ 4.899,85 Margens de garantida (197,00*104*2,87) = R$ ,56 Data de vencimento do contrato: 18/03/2005 Cotação no vencimento: US$ 15,10 Taxa de câmbio no vencimento: 2,72R$/US$ Valor contrato vencimento (450*104*15,10*2,72) = R$ ,60 Total de ajustes diários pagos: R$ ,26 Contrato final ajustes pagos = R$ ,34 Diferença cambial no período (em R$) = ,06 Operação IV Safra 2005/2006 Data da venda: 17/10/2005 Cotação futura da saca de soja de 60kg: US$ 13,25 Taxa de câmbio: 2,24 R$/US$ 12

13 Quantidade de contratos vendidos: 104 Quantidade de sacas por contrato: 450 Valor total do contrato (450*104*13,25*2,24) = R$ ,00 Custo de entrada (0,32%) = R$ 4.444,88 Margens de garantida (197,00*104*2,87) = R$ ,12 Data de vencimento do contrato: 21/03/2006 Cotação no vencimento: US$ 13,20 Taxa de câmbio no vencimento: 2,16R$/US$ Valor contrato vencimento (450*104*13,20*2,16) = R$ ,60 Total de ajustes diários recebidos: R$ 4.162,63 Contrato final + ajustes recebidos = R$ ,23 Diferença cambial no período (em R$) = ,77 O saldo final das operações de venda de soja via contratos futuros realizadas pelo produtor durante o período em análise pode ser resumido conforme tabela 7, que segue: Tabela 7 Resultados da comercialização de soja no Mercado Futuro 2003 a 2006 Safra Quantidade de sacas Custos Receitas Brutas Custo Entrada Lucro/Prejuízo , , , , , , , , , , , , , , , ,65 Total , , , ,69 Nota-se que os resultados foram declinando, safra após safra. No ano de 2003, o saldo foi significativamente positivo, com as receitas obtidas superando, com larga margem, os custos de produção. Nas safras seguintes, os resultados foram se deteriorando, culminando num resultado negativo no último período analisado, no qual constata-se que os custos de produção foram superiores às receitas brutas obtidas. A figura quatro permite melhor visualizar os resultados do período em análise: 13

14 , ,00 Custos Receitas Brutas Lucro/Prejuízo , , ,00 0, , Figura 3: Custos de produção versus receitas - soja comercializada no Mercado Futuro 2003 a Análise comparativa Os resultados obtidos na comercialização da produção de sacas de soja de 60 kg, tanto no mercado físico de Lucas do Rio Verde MT, quanto via venda no Mercado Futuro, durante o período em análise, são apresentados na tabela 8: Tabela 8 Resultados obtidos através da comercialização de soja no mercado físico de Lucas do Rio Verde (MT) e no Mercado Futuro 2003 a 2006 Safra Quantidade de sacas Resultado Mercado Físico Resultado Mercado Futuro , , , , , , , ,65 Total , ,69 Nota-se que, a priori, a comercialização da produção via Mercado Futuro tem se mostrado largamente vantajosa. O saldo acumulado da comercialização via mercado de futuros supera em mais de quatro vezes o obtido através da comercialização no mercado disponível em Lucas do Rio Verde, conforme ilustração gráfica que segue: 14

15 , , , , , , ,00 0, , , , ,00 Resultado Mercado Físico Resultado Mercado Futuro Figura 4: Comparação entre os resultados obtidos na comercialização da produção no mercado físico e no Mercado Futuro 2003 a 2006 De fato, a mera visualização dos resultados obtidos em cada mercado, induz à conclusão de que a comercialização via negócios futuros tem se mostrado mais vantajosa ao produtor. Em períodos de bons resultados (safras 2003 e 2004), os lucros obtidos via mercado futuro foram superiores aos obtidos através da comercialização no mercado disponível. Já em períodos de resultados ruins (2005 e 2006), os prejuízos via comercialização em mercados futuros são mais amenos. Frente a estes resultados, uma indagação torna-se latente: se as vantagens financeiras da comercialização da produção de soja através de contratos de venda no mercado de futuros são tão evidentes, por que esta prática é tão pouco utilizada pelos produtores? Para tentar responder a esta questão, apontaremos alguns aspectos que podem explicar, ao menos em parte, a resistência dos produtores em utilizarem os mecanismos do mercado de futuros para a comercialização de sua produção. 4.1 Possíveis entraves à comercialização via mercado futuro Analisando os dados sobre as cotações da soja fornecidos pela Bolsa de Mercadorias e Futuros, durante o período em análise neste estudo, percebe-se que a commodity apresenta baixa liquidez. De fato, durante o 15

16 período de vigência de cada contrato, na maioria dos dias não houve oscilação do preço, o que indica que pode não ter sido realizado nenhum negócio. Isto revela que, na prática, os produtores de soja não costumam comercializar sua produção através do mercado futuro, por uma série de questões, dentre as quais destacam-se: Pelo fato da cotação de soja ser em moeda estrangeira (dólar americano), o valor do contrato inicial e o valor do mesmo no vencimento não necessariamente será o mesmo. Isso ocorre devido à diferença cambial, ocasionada pela oscilação da taxa de câmbio. Em nossa simulação, as perdas acumuladas no período em função da diferença cambial são apresentadas na tabela remissiva, que segue: Tabela 9 Diferenças cambiais constatadas por operação 2003 a 2006 Safra Valor Contrato Inicial Valor Líquido no Vencimento Diferença Cambial , , , , , , , , , , , ,77 Total ,87 Esta diferença observada entre o valor inicialmente contratado e o valor final é derivada da variação cambial ocorrida durante o período de vigência de cada contrato. Para se proteger dessas variações, o produtor deveria fazer hedge via mercado futuro de câmbio. Entretanto, incorreria em novos custos de transação para aquisição dos contratos futuros de dólar; por ocasião do plantio, os produtores normalmente encontram-se descapitalizados. Muitas vezes precisam recorrer a instituições financeiras em busca de recursos para o custeio agrícola. Destarte, a exigência do depósito das margens de garantia pode se revestir na forma de forte empecilho à negociação a futuros; 16

17 dissonância entre teoria e prática. Em tese, não há necessidade da entrega no mercado futuro porque no vencimento do contrato, os preços à vista e a futuro são iguais. (Schouchana, 1997, p. 18). Na prática isso não ocorre, conforme ilustrado pela Tabela 2. No vencimento (março de cada ano), os preços dos contratos futuros apresentaram-se muito superiores aos observados no mercado físico local; esta diferença de preços é derivada do que se chama de diferença de base, ou seja, o carregamento do contrato até o vencimento implica na entrega física do produto em local estipulado pela bolsa. Obviamente, isto implica em custos com transporte, armazenamento, fiscalização, etc; a diferença observada entre os preços à vista e futuro, inviabiliza a realização da operação inversa, mecanismo que permite a saída do mercado sem a entrega do produto; se realizasse a operação inversa, o produtor teria que vender sua produção no mercado físico local, submetendo-se aos preços praticados na data; Devido a estes entraves à comercialização em mercado futuro, torna-se mais conveniente aos produtores locais realizarem contratos a termo com empresas locais. Operações tais como a negociação de pacote fechado com empresas locais tem se consolidado ao longo do tempo entre os produtores rurais. Nela as empresas financiam parte do custeio do plantio do produtor, adotando como moeda de pagamento determinada quantidade de sacas do próprio produto. A popularização deste tipo de negociação reside no fato de eliminar duas das principais preocupações dos produtores: uma antes do plantio, o financiamento outra após a safra, o armazenamento da produção. 17

18 Para reverter este cenário desfavorável à consolidação dos negócios no mercado futuro, apontam-se alguns aspectos que poderiam contribuir para difundir o mesmo: as cotações da soja, na bolsa, deveriam ser em moeda doméstica. Assim sendo, o produtor não estaria sujeito a perdas cambiais; o depósito das margens de garantia deveria ser flexibilizado, quer pela redução do montante financeiro exigido, como pela aceitação de depósitos de garantias não pecuniárias; o problema da diferença de base poderia ser amenizado com a disponibilização, por parte da bolsa de unidades armazenadoras locais ou regionais. Além destes aspectos apresentados, a melhoria da infra-estrutura dos modais de transporte da produção também influenciaria significativamente para a difusão dos negócios futuros. Finalmente, conclui-se que a utilização de contratos no Mercado Futuro poderia se constituir em um importante mecanismo que possibilitaria a redução dos riscos de preço dos produtores de soja da região do médio-norte mato-grossense. Porém, para tanto, muitos entraves ainda devem ser removidos, como os destacados anteriormente. 5 Conclusões O risco de preço nos mercados agropecuários é um dilema que acompanha os produtores desde sempre. Num estado eminentemente agrícola como o de Mato Grosso, essa questão ganha um peso ainda maior. Diante dessa circunstância, este trabalho procurou analisar, através de simulação, quais os impactos (positivos ou negativos) que a utilização de contratos futuros como mecanismo de proteção de preço poderia gerar para os produtores de soja da região norte de Mato Grosso. A simulação demonstrou que a negociação de soja via mercado futuro é amplamente vantajosa em relação à negociação no mercado físico local. Logo, a negociação via mercado futuro constitui-se num importante 18

19 mecanismo que possibilita a redução dos riscos de preço dos produtores de soja da região sob análise. Entretanto, na prática o mercado futuro de soja apresenta alguns entraves que dificultam a sua difusão entre os produtores rurais, como, por exemplo, liquidez muito baixa, resultado da cultura dominante até o momento da adoção de outras formas de garantia de preço, como a negociação a termo da produção, ou mesmo a falta de adoção de mecanismos que reduzam o risco de preço. Além disso, por ocasião do vencimento, os preços futuros ficam muito distantes dos preços à vista, contrariando o que diz a teoria, em função da diferença de base (risco de base) observada para a região. Essa diferença inviabilizaria a realização a liquidação da posição por realização de operação inversa, pois o produtor se depararia com um preço no mercado físico muito distante do observado em bolsa. Logo, haveria a entrega física do produto, o que implicaria sobremaneira em aumento de custos. Assim, conclui-se que para a disseminação dos negócios futuros junto aos produtores da região, muitos entraves devem ser removidos. O primeiro deles é a efetiva difusão dos mercados futuros como mecanismo de proteção de preços e minimização de riscos. Somente quando os mercados futuros de commodities no Brasil ganhar a dimensão e importância que se observa em outros países, é que haverá liquidez para negociação dos contratos. Essa mudança precisa ser precedida de ampla divulgação das vantagens para os produtores rurais e demandantes dos produtos agrícolas. A partir daí, as demais deficiências do mercado futuro de commodities no Brasil, detectadas neste estudo, seriam minimizadas gradativamente, promovendo a tão discutida eficiência de mercado. 19

20 6 Referências Bibliográficas ARAÚJO, M. J. Fundamentos de agronegócio. São Paulo: Atlas, CALLADO, Antônio André Cunha (Org.). Agronegócio. 1. ed. São Paulo: Atlas, CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. Disponível em: FIGUEIREDO, Margarida Garcia de. Agricultura e estrutura produtiva do Estado de Mato Grosso: uma análise insumo-produto. Piracicaba: Esalq/Usp, 2003 (Dissertação). HULL, John. Introdução aos mercados futuros e de opções. 2. ed. Tradução por Orlando Saltini. São Paulo: Bolsa de Mercadorias & Futuros, IBGE - Instituto Brasileiro Geografia e Estatística. Disponível em: MARQUES, Pedro V., MARTINES-FILHO, João G. Mercado futuro possibilita administrar riscos de preços. Revista Visão Agrícola. Piracicaba: Esalq/Usp. Ano 3, jan./jun OSAKI, M., BARROS, G. S. de Camargo. Instabilidade cambial gera incertezas no setor. Revista Visão Agrícola. Piracicaba: Esalq/Usp. Ano 3, jan./jun PARRA, J. R. Postali. Editorial. Revista Visão Agrícola. Piracicaba: Esalq/Usp. Ano 3, jan./jun SCHOUCHANA, Félix. Introdução aos mercados futuros e de opções agropecuários. São Paulo: Bolsa de Mercadorias & Futuros, VERGARA, Sylvia C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 8.ed. São Paulo: Atlas,

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