APROXIMAÇÕES AO TRABALHO COM FAMÍLIAS NOS CENTROS DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PONTA GROSSA PR. Área: SERVIÇO SOCIAL. Categoria: PESQUISA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APROXIMAÇÕES AO TRABALHO COM FAMÍLIAS NOS CENTROS DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PONTA GROSSA PR. Área: SERVIÇO SOCIAL. Categoria: PESQUISA"

Transcrição

1 APROXIMAÇÕES AO TRABALHO COM FAMÍLIAS NOS CENTROS DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PONTA GROSSA PR Área: SERVIÇO SOCIAL Categoria: PESQUISA Cyntia Baptista Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa - Paraná cyntiabaptista@hotmail.com Profa Dra Jussara Ayres Bourguignon Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa - Paraná jubourg@yahoo.com.br Resumo A proposta desta pesquisa de iniciação científica (PIBIC/CNPq) é reconhecer as alternativas metodológicas de intervenção profissional junto às famílias construídas pelos Assistentes Sociais no contexto dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de Ponta Grossa/PR. A metodologia empregada atendeu as seguintes etapas: 1ª Etapa: Revisão de literatura com objetivo de levantamento e fichamento de referências teóricas sobre as categorias centrais da pesquisa: Política Pública, Assistência Social e Famílias; 2ª Etapa: Estudo documental com o objetivo de identificar propostas metodológicas de intervenção do Serviço Social junto às famílias usuárias dos CRAS de Ponta Grossa/Pr. 3ª Etapa: Sistematização dos dados e referências teóricas analisados de forma a apontar as metodologias construídas pelos profissionais Assistentes Sociais dos CRAS - Ponta Grossa/PR. O estudo documental desenvolveu-se através da sistematização das caracterizações dos CRAS elaboradas pelas estagiárias do curso de Serviço Social e utilizadas como base para as Bancas de Avaliação do Estágio Curricular I e II ocorridas em final de A partir da sistematização e elaboração de quadros demonstrativos dos dados coletados, destacam-se os seguintes resultados: localização do CRAS na estrutura da Secretaria Municipal da Assistência Social; a identificação dos trabalhos desenvolvidos pelos profissionais de Serviço Social; a verificação dos projetos desenvolvidos com as características de interdisciplinaridade e a constatação de indicativos de metodologia de intervenção. Palavras-chave: Centro de Referência da Assistência Social Família - Metodologia

2 Resumo APROXIMAÇÕES AO TRABALHO COM FAMÍLIAS NOS CENTROS DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL PONTA GROSSA PR Área: SERVIÇO SOCIAL Categoria: PESQUISA A proposta desta pesquisa de iniciação científica (PIBIC/CNPq) é reconhecer as alternativas metodológicas de intervenção profissional junto às famílias construídas pelos Assistentes Sociais no contexto dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) de Ponta Grossa/PR. A metodologia empregada atendeu as seguintes etapas: 1ª Etapa: Revisão de literatura com objetivo de levantamento e fichamento de referências teóricas sobre as categorias centrais da pesquisa: Política Pública, Assistência Social e Famílias; 2ª Etapa: Estudo documental com o objetivo de identificar propostas metodológicas de intervenção do Serviço Social junto às famílias usuárias dos CRAS de Ponta Grossa/Pr. 3ª Etapa: Sistematização dos dados e referências teóricas analisados de forma a apontar as metodologias construídas pelos profissionais Assistentes Sociais dos CRAS - Ponta Grossa/PR. O estudo documental desenvolveu-se através da sistematização das caracterizações dos CRAS elaboradas pelas estagiárias do curso de Serviço Social e utilizadas como base para as Bancas de Avaliação do Estágio Curricular I e II ocorridas em final de A partir da sistematização e elaboração de quadros demonstrativos dos dados coletados, destacam-se os seguintes resultados: localização do CRAS na estrutura da Secretaria Municipal da Assistência Social; a identificação dos trabalhos desenvolvidos pelos profissionais de Serviço Social; a verificação dos projetos desenvolvidos com as características de interdisciplinaridade e a constatação de indicativos de metodologia de intervenção. Palavras-chave: Centro de Referência da Assistência Social Família - Metodologia 1. Política Assistência Social Segundo Pereira (2006), a década de 1980 foi palco de grandes transformações sociais e político-institucionais, saindo de um centralismo autoritário a uma democratização e descentralização política administrativa do Estado. A redistribuição das tarefas e funções, dos compromissos e deveres entre os poderes federal, estadual e municipal proposta pela Reforma Constitucional, colocou o município como o receptor de encargos executivos legislativos e fiscais. A reforma Constitucional de 1988 propôs importantes modificações nas práticas das políticas públicas, no significado das ações sociais e coletivas, através de uma legislação específica. Em relação à gestão das políticas públicas:

3 Art A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (BRASIL, 2008) O conceito de Seguridade Social foi instituído, pela Constituição em garantia do direito à saúde, à previdência e à assistência social, considerado fundamental à sociedade democrática. Segundo Raichelis (1998, p. 30), o mesmo teve como paradigma a organização do Estado de Bem-Estar, voltados para a garantia de condições básicas de existência a todos os cidadãos, no que se refere a renda, bens e serviços sociais. O Artigo 204, Inciso II, sobre a Assistência Social, prescreve a "participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis". No Artigo 227, Parágrafo 1, acerca da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso, dispõe que [...] o Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida à participação de entidades não governamentais. Conforme Simões (2008, p.185), a constituição institui a assistência social como política social pública, logo, como direito social, sob o princípio da universalidade do acesso, com a finalidade de inserir a população no sistema de bem-estar brasileiro. Tem por pressuposto o reconhecimento público da legitimidade das demandas de seus beneficiários e usuários, no contexto da assistência social. Define-se, assim, como política de proteção social, articulada com as demais políticas de garantia dos direitos sociais. Na década de 1990, foi aprovada a lei n.º8.472, de 07 de dezembro de 1993, Lei Orgânica da Assistência social (LOAS), definindo que a assistência social é direito do cidadão e dever do Estado. Como política de seguridade social não contributiva deve garantir os mínimos sociais. Marcada por seu caráter civilizatório presente na consagração de direitos sociais, a LOAS exige que as provisões assistenciais sejam prioritariamente pensadas no âmbito das garantias de cidadania sob vigilância do Estado, cabendo a este a universalização da cobertura e a garantia de direitos e acesso para serviços, programas e projetos sob sua responsabilidade. (PNAS, 2004) Segundo Raichelis (1998, p.40) partir do balizamento da Constituição e da Lei Orgânica da Assistência Social, expressa uma inovação democrática neste campo. O art. 1 da LOAS destaca:

4 A assistência, direito do cidadão e dever do Estado, é política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. (BRASIL, 1993) Este conceito decorre do art. 203 da Constituição Federal, que diz que a assistência social será prestada a quem dela necessitar. Em seu art. 2, a LOAS trata dos objetivos da assistência social, que são: I Proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - Amparo às crianças e adolescentes carentes; III - Promoção da integração ao mercado de trabalho; IV A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V A garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. Parágrafo único. A assistência social realiza-se de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. (BRASIL, 1993) Os princípios da assistência social apresentados no artigo 4 da LOAS são: I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica, II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. (BRASIL, 1993) O Art. 5º a LOAS trata da organização da Assistência Social tendo como base as seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo. (BRASIL, 1993) Em dezembro de 1998, foi definido o primeiro texto da Política Nacional de Assistência Social, e uma Norma Operacional Básica em conformidade com o disposto nesta. No ano de 2004 o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS, por intermédio de Secretaria Nacional de Assistência Social - SNAS e do Conselho Nacional de Assistência Social CNAS, a partir da Resolução n.º 145 publicada no Diário Oficial da

5 União em 28 de outubro, foi aprovada a Política Nacional de Assistência Social, demonstrando a intenção de construir redesenho desta política na perspectiva de implantação do Sistema Único de Assistência Social - SUAS. O SUAS permite, especialmente a articulação de serviços, programas e projetos e benefícios socioassistenciais, a universalização de acessos territorializados e a hierarquização de serviços por níveis de complexidade e porte de município, com repactuação entre os entes federados. Conforme PNAS/2004 o SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis à execução da política social possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, qualidade no atendimento, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede sócio-assistencial e, ainda, os eixos estruturantes de subsistemas citados abaixo: Matricialidade Sociofamiliar 1 Descentralização político-administrativa e Territorialização Tem o propósito de instruir o SUAS, identificando as ações de proteção básica de atendimento que devem ser prestadas na totalidade dos municípios brasileiros. Para tanto será levado em conta a realidade local, regional, o porte, a capacidade gerencial e de arrecadação de cada município. (PNAS, 2004, p. 43) Novas bases para a relação entre Estado e Sociedade Civil Destaca a participação da sociedade civil tanto na execução dos programas através das entidades beneficentes e de assistência social, bem como na participação, na formulação e no controle das ações em todos ao níveis. (PNAS, 2004, p. 46) Financiamento O financiamento dos benefícios se dá de forma direta aos seus destinatários, e o financiamento da rede socioassistencial se dá mediante aporte próprio e repasse de recursos fundo a fundo, bem como o repasse de recursos para projetos e programas que venham a ser relevantes para o desenvolvimento da política de assistência social. (PNAS, 2004, p. 48) Controle Social Tem sua concepção advinda da Constituição Federal de 1988, enquanto instrumento de efetivação popular no processo de gestão politico-administrativa-financeira e técnicooperativa. Dentro dessa lógica o controle do Estado é exercido pela sociedade na garantia dos direitos fundamentais. No SUAS os espaços privilegiados onde se efetivarão essa participação são os conselhos e as conferências. (PNAS, 2004, p. 51) A Política de Recursos Humanos Considerando que a assistência social é uma política que tem seu campo próprio de atuação e que se realiza em estreita relação com outras políticas, uma política de recursos humanos deve pautar-se por reconhecera natureza e especificidade do trabalhador, mas, também, o conteúdo intersetorial de sua atuação. (PNAS, 2004, p. 54) 1 Este será trabalhado na seqüência do texto por ser foco de atenção da pesquisa.

6 A Informação, o Monitoramento e a Avaliação. Gerar uma nova, criativa e transformadora utilização da tecnologia da informação para aperfeiçoar a política de assistência no País, que resulte em uma produção de informações e conhecimento para os gestores, conselheiros, usuários, trabalhadores e entidades, que garanta novos patamares para a realização do controle social. (PNAS, 2004, p. 55) 2. Matricialidade Sociofamiliar O SUAS aponta a matricialidade sociofamiliar, compreendendo que a família é uma instituição mediadora das relações entre os sujeitos e a coletividade, delimitando, continuamente os deslocamentos entre o público e o privado, bem como geradora de modalidades comunitárias de vida. (PNAS, 2004, p.41) Nesse sentido, os programas e serviços deverão ser direcionados para o atendimento à família, reforçando-a enquanto um dos pilares da rede de proteção social. Na sociedade capitalista a família é fundamental no âmbito da proteção social. As novas feições da família estão intrínseca e dialeticamente condicionadas às transformações societárias contemporâneas as transformações econômicas e sociais, de hábitos e costumes e ao avanço da ciência e da tecnologia. O reconhecimento da importância da família no contexto da vida social, referido na Constituição Federal do Brasil, coloca que a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado (PNAS, p. 41). 3. Centro de Referência da Assistência Social Segundo PNAS (2004, p. 35) o Centro de Referência da Assistência Social - CRAS é uma unidade pública estatal de base territorial, localizado em áreas de vulnerabilidade social, que abrange um total de até famílias/ano. Executa serviços de proteção básica, organiza e coordena a rede de serviços socioassistenciais locais da política de assistência social. Lembrando que pertence ao eixo de Proteção Básica: Centros de Convivência; Creches e ações sócio-educativas de apoio a famílias; Benefícios (Bolsa Família, Benefícios eventuais); Protagonismo Juvenil (Programa Pró-Jovem); Serviços Sócio-educativos para crianças, adolescentes e jovens; Programas de inclusão produtiva e enfrentamento da pobreza; Centros de informação e de educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos; CRAS- Centros de Referência de Assistência Social. (PNAS, 2004) Os CRAS são unidades descentralizadas de atendimento, que visam facilitar o acesso da população que vive em áreas mais distantes do centro da cidade e com maior concentração

7 de pobreza, de forma a oferecer a população excluída o acesso dos programas, projetos e serviços sem necessidade de deslocar-se de sua comunidade até o prédio da Secretaria Municipal de Assistência Social, localizados na região central. O CRAS é a unidade estatal responsável por desenvolver as atividades no nível da proteção social básica, devemos destacar que conforme a PNAS/2004: A Proteção Social Básica têm por objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Um dos objetivos do CRAS é mapear e organizar a rede socioassistencial de proteção básica articulando a rede de proteção social local, desenvolver ações setoriais e encaminhar a população para as demais políticas sociais de modo que provoquem impactos positivos nas condições de vida da população atendida. O Centro de Referência de Assistência Social é responsável também pela execução do PAIF Programa de Atenção Integral as Famílias, desenvolvendo ações que visem à proteção e promoção das famílias e seus membros. Além do PAIF, o CRAS é responsável também pela realização de programas, serviços e projetos que visem a convivência, a socialização e o acolhimento das famílias e indivíduos residentes em sua área de abrangência, tais como a PNAS prevê: Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza; Centros de Convivência para Idosos; Serviços para crianças de 0 a 6 anos, que visem o fortalecimento dos vínculos familiares, o direito de brincar, ações de socialização e de sensibilização para a defesa dos direitos das crianças; Serviços socioeducativos para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a 24 anos, visando sua proteção, socialização e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; Programas de incentivo ao protagonismo juvenil, e de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; Centros de informação e de educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos. (PNAS, 2004, P. 36) Pode-se observar na figura abaixo os serviço e benefícios que podem ser prestados pelos CRAS. Figura nº 01 Fonte: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome.

8 Assim sendo, o CRAS tem por finalidade garantir a descentralização da Política de Assistência Social servindo como porta de entrada aos serviços da Assistência Social, visando à garantia de direitos dentro de um trabalho interdisciplinar em uma perspectiva democrática e emancipatória Organização dos Centos de Referência de Assistência Social Ponta Grossa/ PR A Secretaria Municipal de Assistência Social tem como finalidade planejar, coordenar e executar atividades referentes à assistência social no Município de Ponta Grossa, bem como promover a assistência social à população do Município, através de suas unidades. A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) em 2009 apresenta o organograma demonstrado abaixo: Figura nº2 - Identificação da Secretaria Municipal da Assistência Social Fonte: Gerência Administrativa da Secretaria Municipal da Assistência Social. 2009

9 A figura nº 2 representa a atual divisão existente na Secretaria Municipal da Assistência Social - SMAS, ressaltando que este ainda é provisório podendo ocorrer mudanças tanto na nomenclatura quanto na disposição das competências. A Gerência Social de Proteção Básica, antigo Departamento de Ações Comunitárias (DEPAC) é a responsável por três divisões são elas: Divisão de Gestão de Benefícios, Divisão e Coordenação da Proteção Social Básica, Divisão de Apoio Sócio-Educativo. A Divisão e Coordenação da Proteção Social Básica é a responsável pela coordenação dos Centros de Referência da Assistência Social como podemos visualizar na figura nº 02. Figura nº 03 Identificação dos CRAS no organograma da Secretaria Municipal de Assistência Social SMAS 2009 Secretaria Municipal de Assistência Social de Ponta Grossa SMAS Gerência de Proteção Social Básica Coordenação de Proteção Social Básica CRAS 26 de Outubro CRAS Cará-Cará CRAS Nova Rússia CRAS Santa Luzia Fonte: Secretaria Municipal de Assistência Social do Município de Ponta Grossa Organizador: Santos Caracterização do Trabalho com Família nos CRAS Ponta Grossa/PR A partir desse momento objetiva-se demonstrar a organização das atividades desenvolvidas pelo profissional de Serviço Social no contexto dos CRAS de Ponta Grossa. Conforme orientação da NOB-RH/ SUAS a equipe do CRAS deve ser composta por servidores públicos efetivos, isso esta fundamentado na necessidade de que a equipe de referência tenha uma baixa rotatividade, de modo a garantir a continuidade, efetividade e eficácia dos programas,serviços e projetos ofertados pelo CRAS. A formação das equipes do CRAS deve ser feita de acordo com o porte do município. No caso de Ponta Grossa que é considerado um município de grande porte, a cada famílias referenciadas a equipe deve ser composta por: 4 técnicos em nível superior, sendo 2 assistentes sociais, 1 psicólogo e 1 profissional que compõe o SUAS; 4 técnicos em nível médio. Alem desses profissionais, as equipes de referência para os CRAS devem contar com um coordenador, cujo perfil é: técnico de nível superior com experiência em trabalhos comunitários e gestão de programas, projetos e serviços e benefícios socioassistenciais. Observa-se no quadro abaixo aspectos que caracteriza o trabalho desenvolvido nos CRAS Ponta Grossa/PR.

10 QUADRO I - ASPECTOS GERAIS E TRABALHO DESENVOLVIDO EM COMUM NOS CRAS PONTA GROSSA/PR 2008 CRAS Abrangência Trabalho Desenvolvido Especificidades do Serviço Social Cara- Cará Santa Luzia 26 de Outubro Nova Rússia 43 bairros 48 bairros 92 bairros 26 bairros - Entrevista familiar; - Visitas domiciliares; - Palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos; - Grupo: oficina de convivência e trabalho sócio educativo para famílias, seus membros e indivíduos; ações de capacitação e inserção produtiva; - Encaminhamentos e acompanhamento de famílias seus membros e indivíduos; - Reuniões e ações comunitárias; - Articulação e fortalecimento de grupos sociais; - Grupos de convivência e sociabilidade para crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos; - Atividades lúdicas para crianças de 0 a 6 anos, que visam o fortalecimento de laços familiares e a interação entre crianças e os demais membros das famílias e da comunidade; - Implementação das ações de capacidade e inserção produtiva; - Deslocamento de equipe para atendimento de famílias em comunidades quilombolas, indígenas, em calhas de rios e em zonas rurais; - Ações complementares de promoção da inclusão produtiva para beneficiários do Programa Bolsa Família PBF e do BPC. Constituem-se objeto do Serviço Social as demandas apresentadas pelos usuários: desemprego ou subemprego, perda da identidade social, situação de miserabilidade, discriminação ou exclusão. São diversas as situações que requerem a continua apreensão da realidade em que o indivíduo está inserido. Estas demandas exigem a análise interpretativa e crítica, para a criação de novos dispositivos que enfrentem estas problemáticas e que visem à erradicação da miséria, retirando o indivíduo da situação de vulnerabilidade social. Nesta perspectiva o Serviço Social atua em diferentes frentes: a articulação e mediação entre instituições que compõem a rede sócio-assistencial com a população atendida, bem como o atendimento e encaminhamento das famílias ampliando o acesso aos direitos fundamentais, sempre trabalhando com equipe interdisciplinar e visando meios para a emancipação das famílias atendidas. Fonte: Material das Estagiárias dos Campos de Estágio nos CRAS Ponta Grossa/PR 2008 AMBONI, Rafaela. Apresentação da Banca de Estágio do Centro de Referência da Assistência Social CRAS Nova Rússia BIGASKI, Laís Michele. Estágio Supervisionado II SANTOS, Juliana Ap.ª Souza dos. Relatório Final de Estágio do campo: Centro de Referência da Assistência Social CRAS Unidade 26 de Outubro SILVEIRA, Adriana. Caracterização, Referencial Teórico e Projeto de Intervenção Acadêmico no âmbito do CRAS Santa Luzia Org.: a autora

11 4.1. Trabalho do Serviço Social nos CRAS de Ponta Grossa/PR A s atribuições dos profissionais de nível superior dos CRAS conforme NOB-RH/ SUAS (BRASIL, 2006) são: Acolhida, oferta de informações e realização de encaminhamento as famílias usuárias do CRAS; Mediação dos processos grupais do serviço socioeducativo para famílias; Realização de atendimento individualizado e visitas domiciliares as famílias referenciadas ao CRAS; Desenvolvimento de atividades coletivas e comunitárias no território; Assessoria aos serviços socioeducativos desenvolvidos nos território; Acompanhamento das famílias em descumprimento das condicionalidades; Alimentação do sistema de informação, registro das ações desenvolvidas e planejamento do trabalho de forma coletiva; Articulações de ações que potencialize as boas experiências no território de abrangência. Observa-se que essas atribuições devem ser desenvolvidas de forma articulada aos demais profissionais atuantes no CRAS como psicólogo e o pedagogo. No quadro II objetiva-se demonstrar a organização dos projetos desenvolvidos pelo profissional de Serviço Social no contexto dos CRAS de Ponta Grossa.

12 QUADRO II AÇÕES E PROJETOS DESENVOLVIDOS NOS CRAS DE PONTA GROSSA/PR-2008 CRAS Cara-Cará Santa Luzia Ações/ Projetos PROJETO FAMÍLIAS: SERÁ QUE SÃO TODAS IGUAIS? PROJETO DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL PROJETO PSICOTERAPIA DE GRUPO PROJETO DE AUTO-ESTIMA: MULHERES EM AÇÃO PROJETO LENDO E BRICANDO COM ARTE. PROJETO ALTERNATIVAS DE GERAÇÂO DE RENDA. TARDE DA BELEZA REUNIÕES COM PASTORAL DA CRIANÇA REUNIÃO DE ACOLHIDA PROJETO QUALIDADE DE VIDA PROJOVEM ADOLESCENTE 26 de Outubro PROJETO MÃOS DADAS DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE PROJETO CICLO DE VIDA RESGATANDO A CIDADANIAPROJETO COM ADOLESCENTES ORIENTAÇÃO VOCACIONAL Nova Rússia PROJETO COM CRIANÇAS PSICOTERAPIA COM CRIANÇAS PROJETO DE ALTERNATIVA DE RENDA PROJETO DE PSICOPEDAGOGIA PROJETO QUALIDADE DE VIDA PROJETO LENDO E BRINCANDO COM A ARTE Fonte: Material das Estagiárias dos Campos de Estágio nos CRAS Ponta Grossa/PR 2008 AMBONI, Rafaela. Apresentação da Banca de Estágio do Centro de Referencia da Assistência Social CRAS Nova Rússia BIGASKI, Laís Michele. Estágio Supervisionado II SANTOS, Juliana Ap.ª Souza dos. Relatório Final de Estágio do campo: Centro de Referencia da Assistência Social CRAS Unidade 26 de Outubro SILVEIRA, Adriana. Caracterização, Referencial Teórico e Projeto de Intervenção Acadêmico no âmbito do CRAS Centro de Referência da Assistência Social Santa Luzia Org.: a autora 5. Metodologia Conforme, Wanderley (2006, p.17) definir uma metodologia de intervenção significa exercer a difícil arte de transformar os pressupostos teóricos escolhidos em diretrizes operacionais, e detalhar processos e técnicas no seio das relações sociais que se pretende alterar. Sua grande complexidade está na exigência de uma definição segura de para onde se quer ir, por meios eficazes e realmente acessíveis. Significa, também, fazer o caminho inverso a partir da experimentação, ao colocar em prática o modelo criado. A prática pode levar à reformulação de princípios e diretrizes, o que vale especialmente num campo inovador de ação.

13 Observando as fontes documentais registradas nos quadros anteriores, identifica-se que constitui parte da metodologia em construção pelos assistentes sociais nos CRAS os seguinte elementos: os projetos de intervenção demonstram uma preocupação em sistematizar a prática profissional, a preocupação com as demandas que são apresentadas pelos usuários e a definição dos instrumentais utilizados para a intervenção. O conhecimento da legislação social é fundamental para o exercício profissional da equipe técnica do CRAS. Constituem, portanto, instrumento de trabalho dos profissionais, devendo ser parte integrante do processo de educação permanente, o que segue: Constituição Federal de 1988; Lei orgânica da Assistência Social- LOAS/1993; Estatuto da Criança e Adolescente- ECA/1990; Política Nacional de Assistência Social- PNAS/2004; Política Nacional do Idoso- PNI/1994; Estatuto do Idoso; Política Nacional de Integração da Pessoa com Deficiência/1989; Legislação Federal, Estadual, e Municipal que assegura direitos das pessoas com deficiência; Norma Operacional Básica da Assistência Social- NOB RH/2006; Leis, decretos e portarias do MDS; Fundamentos étnicos, legais, teóricos e metodológicos do trabalho com famílias, segundo especificidades de cada profissão; Legislação especifica das profissões regulamentadas; Fundamento teórico sobre Estado sociedade e políticas publica; Trabalhos com grupos e redes sociais; Legislação especifica do Beneficio de Prestação Continuada da Assistência Social, Benefícios Eventuais e do Programa Bolsa-Família. (Brasil, 2009) De acordo com o Guia de Orientação Técnicas para a implementação dos CRAS (BRASIL, 2006), os profissionais, além dos conhecimentos teóricos, devem ser aptos para: executar procedimentos profissionais para escuta qualificada individual ou em grupo, identificando as necessidades e ofertando orientações a indivíduos e famílias, fundamentos em pressupostos teórico-metodológicos, ético-políticos e legais; articular serviços e recursos para atendimento, encaminhamento e acompanhamento das famílias e indivíduos; trabalhar em equipe; produzir relatórios e documentos necessários ao serviço e demais instrumentos técnico-operativos; realizar monitoramento e avaliação do serviço; desenvolver atividades sócioeducativas de apoio, acolhida reflexão e participação que visem o fortalecimento familiar e a convivência comunitária.

14 6. Conclusão A partir do estudo documental que se desenvolveu através da sistematização das caracterizações dos CRAS elaboradas pelas estagiárias do curso de Serviço Social em 2008, verificamos, que devido ao seu curto tempo de implantação, ainda não existe uma metodologia consolidada junto às famílias pelos profissionais dos CRAS. Ainda, registra-se que esta metodologia não depende somente do assistente social e sim da equipe interdisciplinar. Neste caso é necessário que a metodologia de trabalho seja discutida e construída pela equipe na medida em que as demandas sejam problematizadas. É preciso esclarecer que só a boa vontade dos profissionais não é suficiente para a construção de metodologias de trabalho, é preciso a intervenção do órgão gestor, garantindo direção e viabilidade a este trabalho.

15 7. Referências AMBONI, Rafaela. Apresentação da Banca de Estágio do Centro de Referência da Assistência Social CRAS Nova Rússia. Trabalho apresentado para a disciplina de Estágio Supervisionado II, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Serviço Social, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, BIGASKI, Laís Michele. Estágio Supervisionado II. Trabalho apresentado para a disciplina de Estágio Supervisionado II, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Serviço Social, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Brasília, BRASIL. Lei Orgânica da Assistência Social. Lei de 07 de setembro, BRASIL. Norma Operacional Básica NOB/SUAS. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome BRASIL. Norma Operacional Básica NOB-RH/SUAS. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Ministério de Desenvolvimento Social e combate à Fome. Brasília PEREIRA, Maria de Lourdes. Políticas públicas participativas: contextualização do papel sócio-político dos Conselhos. Disponível em: html. Acesso em: 21 de agosto. SANTOS, J. Apª. S dos. Relatório Final de estágio do campo CRAS 26 de outubro. Trabalho apresentado para a disciplina de Estágio Supervisionado II, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Serviço Social, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, SANTOS, J. Apª. S dos. Intervenção Profissional junto à família no contexto do Centro de Referência da Assistência Social CRAS Unidade 26 de outubro - Ponta Grossa/PR.

16 f. Trabalho de Conclusão de Curso. Departamento de Serviço Social, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa SILVEIRA, Adriana. Caracterização, Referencial Teórico e Projeto de Intervenção Acadêmico no âmbito do CRAS Centro de Referência da Assistência Social Santa Luzia. Trabalho apresentado para a disciplina de Estágio Supervisionado II, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Serviço Social, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 2ª edição revisada. São Paulo. Cortez RAICHELIS, Raquel. Esfera Pública e Conselhos de Assistência Social: caminhos da construção democrática. São Paulo. Cortez WANDERLEY, M. B., OLIVEIRA, I.I. M. C. Trabalho com Famílias: Metodologia e Monitoramento. Instituto de Estudos Espaciais, PUC SP, São Paulo: 2004.

17

18

O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO

O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO RUTHES, Pamela C. Endler, (estágio II) BREINACK, Miriam, (supervisora), OLIVEIRA, Maria Iolanda (orientadora), e-mail:

Leia mais

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)?

CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? CREAS - Institucional O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o CREAS é a unidade pública estatal de abrangência

Leia mais

Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia

Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia DIREITO Normativas Política Pública # direito LOAS atualizada Elaboração Âncoras Nacional Universalidade

Leia mais

O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais

O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS. Secretaria Nacional de Assistencia Social. DADOS

Leia mais

CREAS Recursos Humanos

CREAS Recursos Humanos Como deve ser a composição da equipe de referência do CREAS? Os recursos humanos constituem elemento fundamental para a efetividade do trabalho do CREAS. A vinculação dos profissionais do CREAS com a família/indivíduo

Leia mais

CURSO: TECNICAS LEGISLATIVAS

CURSO: TECNICAS LEGISLATIVAS CURSO: TECNICAS LEGISLATIVAS COMPONENTES HISTÓRICOS DA NORMATIZAÇÃO LEGAL DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL MARCO LEGAL 1988 - Constituição Federal 1993 - Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) 1998

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO LEI Nº. 277/2007. CEP: 5.50-000 Institui o Programa Casa da Família e dá outras providências. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Pilões, sanciono e promulgo a seguinte lei: Art.

Leia mais

CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015

CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015 CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015 2015 uma década de existência do SUAS Decisão política de priorização, na agenda federal, da atenção às populações mais vulneráveis, do

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

O Centro de Referência de Assistência Social CRAS como Unidade de Gestão Local do SUAS

O Centro de Referência de Assistência Social CRAS como Unidade de Gestão Local do SUAS O Centro de Referência de Assistência Social CRAS como Unidade de Gestão Local do SUAS XIV Encontro Nacional do CONGEMAS Fortaleza, 21 a 23 de março de 2012 Política Pública de Seguridade Social não contributiva

Leia mais

PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES

PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES 137 PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES Lilian Rodrigues da Cruz Márcio André Schiefferdecker Universidade de Santa Cruz do Sul Resumo O trabalho investiga

Leia mais

SEMINÁRIO INTERMINISTERIAL SOBRE A NOVA LEI DE CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Campo Grande-MS

SEMINÁRIO INTERMINISTERIAL SOBRE A NOVA LEI DE CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Campo Grande-MS SEMINÁRIO INTERMINISTERIAL SOBRE A NOVA LEI DE CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Campo Grande-MS Mudanças na Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social e

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DEPARTAMENTO DE BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS PROGRAMA BPC TRABALHO PASSO A PASSO O QUE É O Programa de Promoção

Leia mais

TEXTO 3 O REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV: AS MUDANÇAS NA GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

TEXTO 3 O REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV: AS MUDANÇAS NA GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA TEXTO 3 O REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV: AS MUDANÇAS NA GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Neste terceiro momento do nosso estudo iremos aprofundar as mudanças

Leia mais

Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua Telma Maranho- SNAS/MDS

Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua Telma Maranho- SNAS/MDS I Seminário Nacional sobre Consultórios na Rua e Saúde Mental na Atenção Básica: novas tecnologias e desafios para a gestão do cuidado Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

ZILIOTTO CONSULTORIA SOCIAL LTDA. FEBRAEDA

ZILIOTTO CONSULTORIA SOCIAL LTDA. FEBRAEDA . FEBRAEDA OFICINA DE TRABALHO SOBRE A CONSTRUÇÃO DA METODOLOGIA DA SÓCIO APRENDIZAGEM PROFª: MARIA CECILIA ZILIOTTO 26 DE MAIO DE 2014 CAMP - PINHEIROS . Construindo a Metodologia da Socioaprendizagem

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 18, 5 DE JUNHO DE 2014.

RESOLUÇÃO Nº 18, 5 DE JUNHO DE 2014. RESOLUÇÃO Nº 18, 5 DE JUNHO DE 2014. Dispõe sobre expansão e qualificação do Serviço de Proteção Social aos Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de Liberdade Assistida

Leia mais

Proteção Social Básica

Proteção Social Básica Proteção Social Básica Proteção Social Básica A Proteção Social Básica (PSB) atua na prevenção dos riscos por meio do desenvolvimento de potencialidades e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários

Leia mais

A necessária abordagem interdisciplinar: a importância da equipe de referência da Assistência Social

A necessária abordagem interdisciplinar: a importância da equipe de referência da Assistência Social A necessária abordagem interdisciplinar: a importância da equipe de referência da Assistência Social POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS - 2004 SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS REDE

Leia mais

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS CRAS Centro de Referência de Assistência Social PÚBLICO-ALVO: A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA B DO SUAS Famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social

Leia mais

TEXTO 4. 2. Realizar o planejamento das ações do Programa, definir as ações a serem executadas e as

TEXTO 4. 2. Realizar o planejamento das ações do Programa, definir as ações a serem executadas e as TEXTO 4 PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO - ACESSUAS TRABALHO GESTÃO. No texto anterior vimos o fluxo do ACESSUAS TRABALHO a partir se seus três eixos de ação: articulação, mobilização

Leia mais

Política Nacional de Assistência Social. Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social/GPSE/SAS

Política Nacional de Assistência Social. Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social/GPSE/SAS Política Nacional de Assistência Social Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social/GPSE/SAS SEADES Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social A SEADES é o Órgão Gestor

Leia mais

O SUAS-SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

O SUAS-SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL O SUAS-SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL HISTÓRICO DA POLÍTICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL SAÚDE PREVIDÊNCIA

Leia mais

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS PAIF IMPORTANTE INTERRELAÇÃO ENTRE PAIF E CRAS CRAS O

Leia mais

A Inscrição dos Beneficiários do BPC no Cadastro Único. Encontro Regional do Congemas NORTE Natal, 23 e 24 de março de 2016

A Inscrição dos Beneficiários do BPC no Cadastro Único. Encontro Regional do Congemas NORTE Natal, 23 e 24 de março de 2016 A Inscrição dos Beneficiários do BPC no Cadastro Único Encontro Regional do Congemas NORTE Natal, 23 e 24 de março de 2016 Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social BPC Direito constitucional

Leia mais

CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR

CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR RODRIGUES, Tatielle Adams (estagio I); e-mail: adams.tati@gmail.com; RIFFERT, Gracieli Aparecida (supervisora), e-mail:

Leia mais

Expediente. Produção Técnica: Esta é uma publicação técnica da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania do Município de Parnaíba.

Expediente. Produção Técnica: Esta é uma publicação técnica da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania do Município de Parnaíba. CARTILHA do CRAS PREFEITURA MUNICIPAL DE PARNAÍBA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA - PSB SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E CIDADANIA Prefeitura Municipal de Parnaíba

Leia mais

CREAS e a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais: Serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade

CREAS e a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais: Serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CREAS e a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais: Serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta

Leia mais

SUAS: vantagens e desafios de um sistema único de assistência social

SUAS: vantagens e desafios de um sistema único de assistência social SUAS: vantagens e desafios de um sistema único de assistência social I. Como o Brasil chegou ao modelo de Sistema Único adotado na política de Assistência Social? II. O que é e como funciona o SUAS? III.

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Municipal do Bem-Estar Social

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Municipal do Bem-Estar Social Padrão Normativo da Rede de Proteção Social Especial de Média Complexidade Serviço Especializado de Abordagem Social Administração: Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça Secretária do Bem Estar Social:

Leia mais

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 Redação do vencido, para o turno suplementar, do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei da Câmara nº 90, de 2013 (nº 757, de 2011, na Casa de origem). A Comissão

Leia mais

IX Jornada de Estágio de Serviço Social ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: CRAS 26 DE OUTUBRO

IX Jornada de Estágio de Serviço Social ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: CRAS 26 DE OUTUBRO IX Jornada de Estágio de Serviço Social ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: CRAS 26 DE OUTUBRO PAZ, Renata (estágio II), e-mail: renatamariapaz@gmail.com ¹ TELLES, Eliane (supervisor), e-mail: cras26pontagrossa@gmail.com

Leia mais

Coordenação-Geral de Regulação da Gestão do SUAS do Departamento de Gestão do SUAS

Coordenação-Geral de Regulação da Gestão do SUAS do Departamento de Gestão do SUAS Coordenação-Geral de Regulação da Gestão do SUAS do Departamento de Gestão do SUAS SUAS E SISAN MARCO LEGAL - Art. 6º da CF/88 : São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia,

Leia mais

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL

O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL O TRABALHO SOCIAL EM HABITAÇÃO COM UM CAMPO DE ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL HADDAD, Tatiana Paula (Estágio I), e-mail: tphaddad@hotmail.com; PETILO, Kássia Schnepper (Estágio I), e-mail: kassiaschnepper@hotmail.com;

Leia mais

ACOMPANHAMENTO E APOIO TÉCNICO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS

ACOMPANHAMENTO E APOIO TÉCNICO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS ACOMPANHAMENTO E APOIO TÉCNICO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS O ACOMPANHAMENTO E APOIO NO ÂMBITO DO SUAS LINHA DO TEMPO Acompanhamento e Apoio Técnico no SUAS 2005 2007 2008 NOB-SUAS Prevê a habilitação

Leia mais

Conselho Nacional de Assistência Social CNAS

Conselho Nacional de Assistência Social CNAS As Conferências Municipais da Assistência Social de 2007 avaliarão as metas aprovadas nas Conferências de 2005, identificando os avanços, as dificuldades e os desafios a serem enfrentados nos próximos

Leia mais

. CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL

. CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL . CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL O I Encontro Regional dos Terapeutas Ocupacionais Trabalhadores da Assistência Social

Leia mais

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)

SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NA ASSISTÊNCIA SOCIAL NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DO CLIENTELISMO/ASSISTENCIALISMO O Serviço de Proteção e Atendimento

Leia mais

A atuação do Assistente Social na Atenção Básica Inês Pellizzaro I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas

Leia mais

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento,

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação Ministério do Desenvolvimento Social

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Secretaria Nacional de Assistência Social MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Secretaria Nacional de Assistência Social MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Assistência Social MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Instrução Operacional Conjunta MDS - MS 1. INTRODUÇÃO A

Leia mais

A BUSCA ATIVA COMO INSTRUMENTO NA IDENTIFICAÇÃO DE FAMILIA E INDIVIDUO EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DAS NECESSIDADES

A BUSCA ATIVA COMO INSTRUMENTO NA IDENTIFICAÇÃO DE FAMILIA E INDIVIDUO EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DAS NECESSIDADES A BUSCA ATIVA COMO INSTRUMENTO NA IDENTIFICAÇÃO DE FAMILIA E INDIVIDUO EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO DAS NECESSIDADES Alana da Silva SIQUIÉRI 1 Dayana Klebis da SILVA 2 RESUMO:

Leia mais

Cibelle do Carmo Rodrigues 1 Elaine Aparecida de Souza 2 Luciana Pavowski Franco Silvestre 3 Tailana Lia Sebastião 4

Cibelle do Carmo Rodrigues 1 Elaine Aparecida de Souza 2 Luciana Pavowski Franco Silvestre 3 Tailana Lia Sebastião 4 ENCONTRO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DA REGIONAL DE PONTA GROSSA 2014 COMO RESULTADO DO PROCESSO DE ASSESSORIA E MONITORAMENTO Cibelle do Carmo Rodrigues 1 Elaine Aparecida

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - S U A S

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - S U A S POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - S U A S MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Data de Criação: 23 de janeiro de 2004. Objetivo: aumentar a intersetorialidade

Leia mais

CNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2007-2015) 2015)

CNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2007-2015) 2015) Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2007-2015) 2015) MARCO LEGAL A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE DIREITOS

Leia mais

De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) a Assistência Social, tem como um dos seus princípios:

De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) a Assistência Social, tem como um dos seus princípios: Exercício 1: De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) a Assistência Social, tem como um dos seus princípios: A mobilizar a sociedade civil organizada para a distribuição de auxílios emergenciais

Leia mais

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL 01 - A Constituição de 1988 consagrou na área social o (a): a) paradigma do mérito e da solidariedade;

Leia mais

Lei nº 8.111, de 08 de outubro de 2009.

Lei nº 8.111, de 08 de outubro de 2009. Lei nº 8.111, de 08 de outubro de 2009. Dispõe sobre a política municipal do idoso e dá outras providências A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: CAPÍTULO I

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira 1 Qualquer que seja o campo de atuação\intervenção o Profissional deve: Elaborar um Plano de Intervenção (definição dos instrumentos teórico-metodológicos e técnicooperativos);

Leia mais

CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA

CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA Apesar de nos últimos anos ter-se dado visibilidade apenas ao discurso único capitaneado pelo IPPUC, vários movimentos populares, associações de

Leia mais

ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA

ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA Este documento se propõe a estabelecer normas de inserção e execução de estágio em Serviço Social no Projeto Viva a Vida, de acordo com a Resolução 533/2008

Leia mais

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012. Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012. Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012 Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas Objetivos: Traduzem os resultados que se pretende atingir com a execução

Leia mais

Texto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua

Texto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua Texto 03 Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua A Proteção Social Especial PSE organiza a oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 566,DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 566,DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005. DOU 219, seção 1, p.78 e 79 Data: 16.11.2005 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 566,DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005. Estabelece regras complementares para

Leia mais

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 32 O Conselho Estadual de Educação é órgão colegiado

Leia mais

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor RODRIGUES, Camila Moreira (estágio II), e-mail:camila.rodrigues91@hotmail.com KUSDRA, Rosiele Guimarães (supervisora), e-mail:

Leia mais

Secretaria Nacional de Segurança Pública

Secretaria Nacional de Segurança Pública Secretaria Nacional de Segurança Pública Mulheres da Paz Conceito do Mulheres da Paz O Projeto MULHERESDAPAZ é uma iniciativa do Ministério da Justiça, instituída pela Lei n 11.530/2007 e pelo Decreto

Leia mais

O SUAS e o Plano Brasil Sem Miséria 1

O SUAS e o Plano Brasil Sem Miséria 1 PLANO ESTADUAL DE CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE RECURSOS HUMANOS PARA A ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL O SUAS e o Plano Brasil Sem Miséria 1 Estrutura do SUAS no Plano Brasil Sem Miséria Secretarias Estaduais

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 7 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.332, DE 19 DE OUTUBRO DE 2010. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,

Leia mais

Centro de Referência de Assistência Social. Paraná, agosto de 2012

Centro de Referência de Assistência Social. Paraná, agosto de 2012 Centro de Referência de Assistência Social Paraná, agosto de 2012 Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Unidade pública estatal de base territorial, localizada em áreas de vulnerabilidade social

Leia mais

Estrada do Arraial, 3108 Casa Amarela, Recife-PE Fones: 81 3183 3258 / 3259 www.todoscomanotasolidario.sedsdh.pe.gov.br 1

Estrada do Arraial, 3108 Casa Amarela, Recife-PE Fones: 81 3183 3258 / 3259 www.todoscomanotasolidario.sedsdh.pe.gov.br 1 1 Sumário APRESENTAÇÃO... 03 OBJETIVO... 04 ATIVIDADES TÉCNICAS... 04 SISTEMÁTICA DO PROGRAMA... 06 ESTRATÉGIAS DE MOBILIZAÇÃO... 07 PREMIAÇÃO... 08 RESULTADOS... 09 GRÁFICOS... 10 RELAÇÃO DOS PARTICIPANTES...

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Secretaria-Executiva. Diretoria de Projetos Internacionais - DPI CONTRATAÇÃO DE CONSULTOR

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Secretaria-Executiva. Diretoria de Projetos Internacionais - DPI CONTRATAÇÃO DE CONSULTOR MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria-Executiva Diretoria de Projetos Internacionais - DPI CONTRATAÇÃO DE CONSULTOR MODALIDADE: Produto TERMO DE REFERÊNCIA Projeto Agência: PNUD

Leia mais

A ATUAÇÃO DA ASSISTENTE SOCIAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FACULDADE 1

A ATUAÇÃO DA ASSISTENTE SOCIAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FACULDADE 1 A ATUAÇÃO DA ASSISTENTE SOCIAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE FACULDADE 1 Vanice Maria Schaedler 2 INTRODUÇÃO: A profissão do Serviço Social é regulamentada pela Lei nº 8.662/93, sendo o seu exercício profissional

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 532, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2009. DOE. nº 1371, de 19/11/2009

LEI COMPLEMENTAR Nº 532, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2009. DOE. nº 1371, de 19/11/2009 LEI COMPLEMENTAR Nº 532, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2009. DOE. nº 1371, de 19/11/2009 Cria a Secretaria de Estado de Assistência Social, altera dispositivos da Lei Complementar nº 224, de 4 de janeiro de 2000,

Leia mais

Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social

Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e Transferências de Renda no âmbito do Sistema Único de Assistência Social Ms. Waleska Ramalho Ribeiro - UFPB A concepção republicana do SUAS requer

Leia mais

Questionário Rede Privada

Questionário Rede Privada MONITORAMENTO SUAS CENSO SUAS 2010 Questionário Rede Privada O Censo Rede Privada 2010, tem como finalidade proporcionar subsídios para a construção e manutenção de indicadores de monitoramento e avaliação

Leia mais

Resoluções sobre Financiamento das três edições da Conferência Nacional do Esporte

Resoluções sobre Financiamento das três edições da Conferência Nacional do Esporte SEMINÁRIO NACIONAL DO ESPORTE EM CONSTRUÇÃO: SISTEMAS PÚBLICOS NACIONAIS E MODELOS ESPORTIVOS INTERNACIONAIS Resoluções sobre Financiamento das três edições da Conferência Nacional do Esporte Prof. Dr.

Leia mais

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA COM HABILITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO D EPOLÍTICAS SOCIAIS MÓDULO BÁSICO: DISCIPLINAS E EMENTAS

CURSO DE GESTÃO PÚBLICA COM HABILITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO D EPOLÍTICAS SOCIAIS MÓDULO BÁSICO: DISCIPLINAS E EMENTAS CURSO DE GESTÃO PÚBLICA COM HABILITAÇÃO EM PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO D EPOLÍTICAS SOCIAIS MÓDULO BÁSICO: DISCIPLINAS E EMENTAS 1. Introdução a Educação à Distância (20h) Concepções de educação a distância.

Leia mais

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO TABORDA, Cleuza Regina Balan 1, SILVA Rosana Christofolo 2 ; CARVALHO, Sandra Pereira 3, JESUS, Ivone Alexandre de 4 Palavras-chave: Conselho

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADOR BOA VISTA

TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADOR BOA VISTA TERMO DE REFERÊNCIA ARTICULADOR BOA VISTA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ÁLCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

Prefeitura Municipal de Chácara Rua: Heitor Candido, 60 Centro 36.110-000 Chácara Minas Gerais Telefax: (32) 3277-1014 E-mail; pchacara@acessa.com.

Prefeitura Municipal de Chácara Rua: Heitor Candido, 60 Centro 36.110-000 Chácara Minas Gerais Telefax: (32) 3277-1014 E-mail; pchacara@acessa.com. LEI 646 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2005 Dispõe sobre a Política Municipal do Idoso. O Prefeito Municipal de Chácara, MG, faço saber que a Câmara Municipal de Chácara decreta e eu sanciono a seguinte Lei: INSTITUI

Leia mais

AUTONOMIA GERENCIAL PARA UNIDADES PÚBLICAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DO SUS: OPORTUNIDADE E NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO

AUTONOMIA GERENCIAL PARA UNIDADES PÚBLICAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DO SUS: OPORTUNIDADE E NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO AUTONOMIA GERENCIAL PARA UNIDADES PÚBLICAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DO SUS: OPORTUNIDADE E NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO Subsidio à Reunião de Planejamento do CEBES de 26 e27/fev/2010 Elaborado com base

Leia mais

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências.

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. Versão final do Workshop 09/07/2010 PROJETO DE LEI ESTADUAL - PARANÁ Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO

Leia mais

Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas

Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1 A Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas tem por finalidade estabelecer princípios, diretrizes

Leia mais

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Congresso Ministério Público e Terceiro Setor Atuação institucional na proteção dos direitos sociais B rasília-d F Nova Lei de Certificação e Acompanhamento Finalístico das Entidades ü A Constituição Federal

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N. 149 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2011

LEI COMPLEMENTAR N. 149 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2011 LEI COMPLEMENTAR N. 149 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2011 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Criação Objetivos Definição Convênio Autorização Contratações. O Prefeito Municipal de Lagoa Dourada,

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL PARA ARTICULAÇÃO DE REDES INTERSETORIAIS DE ATENÇÃO AO USUÁRIO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS I CONTEXTO

Leia mais

X Conferência Nacional de Assistência Social INFORME CNAS Nº 01/2015. Conteúdos da X Conferência Nacional de Assistência Social

X Conferência Nacional de Assistência Social INFORME CNAS Nº 01/2015. Conteúdos da X Conferência Nacional de Assistência Social X Conferência Nacional de Assistência Social INFORME CNAS Nº 01/2015 Conteúdos da X Conferência Nacional de Assistência Social 1 X CONFERÊNCIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Tema: Consolidar o SUAS de

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS.

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. O envelhecimento digno é considerado um Direito Humano a ser garantido e preservado pelo Estado e pela Sociedade. Assim, a consolidação desse direito requer

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 01, DE 09 DE JANEIRO DE 2012

RESOLUÇÃO Nº 01, DE 09 DE JANEIRO DE 2012 RESOLUÇÃO Nº 01, DE 09 DE JANEIRO DE 2012 Publica as deliberações da VIII Conferência Nacional de Assistência Social. O CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CNAS, no uso das competências que lhe confere

Leia mais

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação UF: DF Superior ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais para

Leia mais

Briefing para Produção de Material - Assessoria de Comunicação SEDESE - ASSCOM

Briefing para Produção de Material - Assessoria de Comunicação SEDESE - ASSCOM SECRETARIA DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Subsecretaria de Assistência Social Diretoria de Proteção Especial Briefing para Produção de Material - Assessoria de Comunicação SEDESE - ASSCOM 1. Descrição:

Leia mais

PORTARIA No- 2.681, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2013

PORTARIA No- 2.681, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2013 PORTARIA No- 2.681, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2013 Redefine o Programa Academia da Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES FUTURAS. ESTÁGIO SUPERVISIONADO LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA

Leia mais

PROJETO CONHECENDO ABRIGOS

PROJETO CONHECENDO ABRIGOS Centro de Apoio Op era cional da In fâ ncia, Juven tude e Educaçã o PROJETO CONHECENDO ABRIGOS 1. Introdução O abrigo é uma medida de proteção provisória, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente,

Leia mais

CT03.07 - Departamento de Gestão Social Fevereiro/2013 Atualizado em março/2014 CARTA TÉCNICA

CT03.07 - Departamento de Gestão Social Fevereiro/2013 Atualizado em março/2014 CARTA TÉCNICA CARTA TÉCNICA Nome do Certificado: INSCRIÇÃO NO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ENTIDADES QUE DEVEM REALIZAR O REGISTRO: Entidades de Assistência Social ORGÃO RESPONSÁVEL PELA EMISSÃO: Conselho

Leia mais

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes O SR. FRANCISCO BATISTA JÚNIOR (PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes da nossa Mesa que, neste momento, estão dividindo

Leia mais

Relação de documentos necessários para requerer o CEBAS?

Relação de documentos necessários para requerer o CEBAS? Relação de documentos necessários para requerer o CEBAS? DOCUMENTO DESCRIÇÃO DO DOCUMENTO SOLICTADO Requerimento assinado pelo O modelo do requerimento pode ser obtido no anexo I desta relação representante

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005 Institui orientação para regulamentação do art. 3º

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

MINUTA REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE DO SERVIDOR EM CARGOS TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DO IFFLUMINENSE APRESENTAÇÃO

MINUTA REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE DO SERVIDOR EM CARGOS TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DO IFFLUMINENSE APRESENTAÇÃO MINUTA REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE DO SERVIDOR EM CARGOS TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DO IFFLUMINENSE APRESENTAÇÃO O Servidor em Cargos Técnico-Administrativos em Educação possui peculiaridades

Leia mais

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PIRACICABA Estado de São Paulo Procuradoria Geral PROJETO DE LEI No. 104/08 Dispõe sobre a criação de empregos de Agente Comunitário de Saúde, junto ao Quadro de Pessoal da Prefeitura do Município de Piracicaba, nos termos da Lei Federal nº 11.350/06

Leia mais

NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS ANEXO À DELIBERAÇÃO Nº 125, DE 06 DE JULHO DE 2006. NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Leia mais

Serviços de Proteção Social Básica Dados sobre os serviços de Proteção Social Básica

Serviços de Proteção Social Básica Dados sobre os serviços de Proteção Social Básica SECRETARIA MUNICIPAL DE POLITICAS SOCIAIS SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Belo Horizonte, 05 de fevereiro de 2010. Prezado Senhor, A Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social,

Leia mais

DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS. Departamento de Proteção Social Especial Juliana M.

DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS. Departamento de Proteção Social Especial Juliana M. DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS Departamento de Proteção Social Especial Juliana M. Fernandes Pereira Marcos importantes para o trabalho social com a questão das drogas

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de

Leia mais

RELATO DA PRÁTICA INOVADORA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL

RELATO DA PRÁTICA INOVADORA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATO DA PRÁTICA INOVADORA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL 1. NOME DA PRÁTICA OU IDÉIA INOVADORA Projeto De Volta Pra Casa - Linha de Cuidado Aplicada à Assistência Social - Fortalecendo a Convivência Familiar

Leia mais