UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ RAFAEL DE MELLO SHINZATO

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ RAFAEL DE MELLO SHINZATO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO PROPOSTA DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE NO SUPERMERCADO FF Biguaçu 2008

2 RAFAEL DE MELLO SHINZATO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO PROPOSTA DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE NO SUPERMERCADO FF Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado ao curso de Administração de Centro de Educação da UNIVALI Biguaçu, como requisito para obtenção do Título de Bacharel em Administração. Professor Orientador: Dr. Jairo Cesar Ramos Vieira Biguaçu 2008

3 RAFAEL DE MELLO SHINZATO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO PROPOSTA DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE NO SUPERMERCADO FF Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi considerado adequado para a obtenção do título de Bacharel em Administração e aprovado pelo Curso de Administração, da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Biguaçu. Administração de Materiais Biguaçu, 27 de novembro de Prof. Dr. Jairo Cesar Ramos Vieira UNIVALI - CE de Biguaçu Orientador Prof. M Rosalbo Ferreira UNIVALI - CE de Biguaçu Prof. MSc. Alexandre Magalhães UNIVALI - CE de Biguaçu

4 Dedico este Trabalho de Conclusão de Estágio à todas as pessoas que me inspiraram e ajudaram a chegar ao fim de mais esta caminhada. Terei todos em meu coração, sem deixar de mencionar meus pais, meus irmãos e demais familiares, minha namorada e meus amigos.

5 AGRADECIMENTOS À Universidade do Vale do Itajaí. Ao orientador Prof. Dr. Jairo Cesar Ramos Vieira, pelo acompanhamento pontual e competente. Aos colegas de turma pela amizade e companheirismo demonstrados durante todo o Curso. Aos professores pela contribuição ao longo da minha passagem acadêmica e pelo incentivo demonstrado. Às pessoas do Supermercado FF que sempre estiveram dispostas e ajudar neste trabalho.

6 RESUMO SHINZATO, Rafael de Mello. Proposta de um sistema de controle de estoque no Supermercado FF f. Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração) Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, Com a necessidade de organizar seu estoque para criar um ponto forte na organização, o Supermercado FF LTDA.-Me foi escolhido para ser o objeto de estudo deste trabalho acadêmico. A organização em questão está localizada na cidade de Antônio Carlos-SC, próximo à capital Florianópolis. O trabalho apresenta um estudo na área de Administração de Materiais, e tem como objetivo propor um sistema de controle de estoque ao Supermercado FF. Foram desenvolvidos estudos de codificação, classificação e previsão de demanda. Os procedimentos de proposição de planos direcionaram o trabalho em busca de seu objetivo. Então a utilização de técnicas fundamentadas contribuiu para tornar eficientes os processos de gestão de estoque através de um sistema de codificação, aplicado em todos os itens, separados em 12 grupos principais e em uma montagem justa às necessidades da organização. A classificação dos produtos em grau de importância separando em mais importantes para a classe A, importância intermediaria em classe B e menos importantes em classe C, destacando-se o grupo de itens da classe A é representado 63,25% do total de vendas e apenas 6,14% do total de itens. E para concluir o estudo foi realizada a previsão de vendas sobre os quatro produtos mais importantes conforme a classificação ABC realizada, e o resultado da previsão para a carne moída, o produto de maior importância pela classificação realizada, é de 912,10 quilos. Ao todo foram estudados 3764 produtos. Este trabalho pôde fornecer ao supermercado uma opção que favorecesse o gerenciamento do seu estoque. Palavras-chave: Administração de Materiais; Estoques; Codificação; Classificação ABC; Previsão de Demanda.

7 ABSTRACT SHINZATO, Rafael de Mello. Proposal for a system of controlling stock in Supermarket FF f. Completion of work on Stage (Graduate in Business Administration) - University of Vale do Itajaí, Biguaçu, With the need to organize their stock to create a strong point in the organization, the Supermarket LTDA. FF LTDA.-ME was chosen to be the object of academic study of this work. The organization in question is located in the town of Antonio Carlos, SC, near the capital city Florianopolis. The paper presents a study in the Stock s Administration, and aims to propose a system of control of the stock Supermarket FF. There have been studies of encoding, classification and forecasting of demand. The procedures for proposing plans directed the work in pursuit of his goal. So the use of technical reasons contributed to make the process efficient management of stock through a coding system, applied to all items, separated into 12 groups and main assembly in a fair to the needs of the organization. The classification of products in degree of importance in separating most important for class A, important intermediate in class B and class C in less important, especially the group of items of Class A is represented 63.25% of total sales and only 6.14% of total items. And to complete the study was conducted to forecast sales over the four most important products according to the ABC classification held, and the result of the forecast for ground beef, the product of greatest importance for the classification held, was pounds. In all 3764 products were studied. This work might provide an option to the supermarket that promote the management of its stockpile. Keywords: Materials Management; Inventories; Coding; Classification ABC; Demand Forecast.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVO Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A Evolução da Administração de Materiais Logística ESTOQUE ESTOCAGEM Tipos de Estocagem Sistemas de Estocagem TÉCNICAS DE CONTROLE DE ESTOQUE Codificação de Materiais Codificação Numérica Codificação Alfanumérica Código de Barras Classificação de Materiais Classificação ABC Classificação AABBCC Previsão de Demanda para Controle de Estoque Métodos Quantitativos Causais de Previsão Séries Temporais Médias Móveis PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS SISTEMA DE ESTOQUE DO SUPERMERCADO FF CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CONTROLE DE ESTOQUE ATUAL DESENVOLVIMENTO DA CODIFICAÇÃO GRAU DE IMPORTANCIA SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO ABC PREVENDO A DEMANDA DOS PRODUTOS MAIS IMPORTANTES CONSIDERAÇÕES FINAIS ANEXOS REFERÊNCIAS... 79

9 8 1 INTRODUÇÃO A disputa pelo mercado é um desafio enfrentado a cada dia pelas organizações, sendo assim cada aspecto que da empresa se torna um importante fator para a disputa deste mercado. Todos os setores da empresa têm sua participação nos resultados da empresa, assim será destacada a importância do setor de materiais, responsável por controlar os estoques das empresas. Estoques são os recursos materiais adquiridos regularmente pela empresa para no fim dos processos produtivos serem comercializados. (MARTINS; CAMPOS, 2000, p. 93) Otimizando o estoque pode-se atingir menores custos de competitividade, pois a eficiência do sistema de estoque busca a redução de perdas nos processos desse setor. Antes da década de 80, as empresas se preocupavam em vender, produzir e faturar. E a maioria das organizações não estava preparada para dois problemas que foram surgindo, o trabalhista e as despesas financeiras elevadas. As organizações se esqueceram dos estoques, de sua parcela de contribuição na redução do capital de giro, de sua eficácia, de seus elevados custos e grandes riscos como fator especulativo. (DIAS, 1995, p. 11) O supermercado FF, uma empresa familiar, não possui um planejamento em seu estoque e isso apresenta custos elevados à organização. O supermercado se localiza no centro de Antônio Carlos SC e é administrado por dois irmãos Valdir Hoffmann e Márcia Ventura, conjuntamente com seus respectivos cônjuges e filhos. A empresa atua no setor supermercadista e atende um mercado que abrange a região de Antônio Carlos, São Pedro e parte de Biguaçu. Atualmente movimenta em média vinte mil reais por dia. Os custos elevados de manutenção dos produtos e a inexistência de um sistema de estoque propiciam a uma perda de eficiência, sendo assim é importante que haja um planejamento de um sistema adequado e eficiente o qual solucione esses problemas, dando a esse setor aumento na sua funcionalidade.

10 9 Segundo Dias (1995, p. 11) O importante é otimizar o investimento em estoque, aumentando o uso eficiente dos meios de planejamento e controle, minimizando as necessidades de capital para o estoque. Sendo assim este trabalho busca responder a seguinte pergunta: Qual o sistema de controle de estoque mais adequado ao Supermercado FF? 1.1 OBJETIVO Objetivo Geral Propor um sistema de controle de estoque no Supermercado FF de Antônio Carlos-SC no período de março de 2008 a novembro de Objetivos Específicos Codificar os itens de estoque do Supermercado FF; Classificar os itens do estoque; Prever a demanda dos principais itens do estoque. 1.2 JUSTIFICATIVA O Supermercado FF lida com seus produtos de uma forma direta com o consumidor, sem a intervenção de um vendedor, assim sendo deve administrar seu estoque para que a reposição dos produtos seja eficiente. Além disso, outros fatores como redução de custos e uma visão do setor como uma forma de solucionar problemas mostram a importância do gerenciamento de materiais. Um sistema de gestão das mercadorias contribui consideravelmente para a sua administração. E o processo de implantação de um sistema deve ser feito de forma planejada para que o Supermercado FF possa executá-lo com a máxima eficiência. O momento atual do supermercado apresenta um crescimento da demanda, conseqüentemente, de seus produtos e isso está se refletindo no

11 10 estoque. Portanto, é cada vez mais necessária a existência de uma gestão de estoque, para que sejam evitados problemas tais como erro na reposição de produtos, demora e falta de abastecimento. A direção do Supermercado percebeu a necessidade de ter seus produtos retidos adequadamente e deseja o desenvolvimento de um estudo sobre esse aspecto. Com isso a administração geral cooperou com o estudo viabilizando o acesso às informações. A viabilidade do projeto envolveu também uma análise de custos e de um cronograma compatível com o tempo disponível para a conclusão do estudo, que foi de ano de duração. Esse trabalho não precisou de grandes investimentos financeiros, pois o estudo tratou de informações já disponíveis, e de livre acesso ao pesquisador. O nível de complexidade dessas informações não afetou o tempo de coleta, porém a quantidade de informações prolongou a coleta de dados, o que não interferiu no cumprimento do prazo para desenvolvimento deste trabalho.

12 11 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Diversos autores desenvolveram conhecimentos sobre a administração. A administração de materiais também possui conhecimentos científicos, que fundamenta a utilização de técnicas, e conclusões a respeito dos resultados deste trabalho. A abordagem dos conhecimentos relacionados à administração busca expor os principais conceitos e teorias, levando à confiabilidade dos procedimentos utilizados neste estudo. 2.1 INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A administração tem como objeto de estudo as organizações, seu significado conforme Maximiano (1997, p. 18) é o processo que busca desenvolver a eficácia e eficiência nas organizações. O significado de administração: processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar objetivos estabelecidos. STONER (1995, p. 4) Administração de Materiais é a área da administração que sistematiza os processos de forma a conduzir os melhores resultados através dos menores custos. VIANA (2002, p. 40) Uma boa administração de materiais significa coordenar a movimentação de suprimentos com as exigências de operação (DIAS, 1993, p. 61), esse pensamento prevê a importância de um sistema de administração de estoques eficiente. As empresas estão sendo pressionadas pelos níveis cada vez mais altos de demanda, isso gerou a necessidade de as organizações serem ágeis. (CHRISTOPHER, 1997, p. 192) A organização ágil não somente procura colocar o cliente no centro do negócio, mas projeta todos os seus sistemas e procedimentos, com o objetivo principal de melhorar a velocidade e confiabilidade da resposta. (CHRISTOPHER, 1997, p. 192)

13 12 E cabe a cada empresa determinar o sistema de produção mais adequado as suas necessidades, e procurar a forma mais eficiente fazê-lo funcionar da melhor maneira possível. (CHIAVENATO, 1991, p. 66) Para ter o sistema de gerenciamento de estoque mais adequado a organização em estudo deve conhecer os aspectos do sistema, para que se possa entender o processo de administração de materiais. 2.2 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS A administração de materiais é a área da administração responsável pelo setor de estoque, pois o tratamento que uma empresa da aos seus suprimentos influencia diretamente nos custos. Para se atingir o lucro máximo, o capital investido deve estar sempre circulando e o dinheiro utilizado nos estoques, agilizando a produção e satisfazendo as vendas. (DIAS, 1993, p. 13) Contudo em um caráter mais amplo Araújo (1980, p. 14) percebe a administração de suprimentos um meio de controlar todo o investimento em materiais da organização. Arnold (1999) entra no aspecto da produção, e cita que se o material correto, nas quantidades exatas, não estiver disponível no tempo preciso, o processo não poderá produzir o que deveria. Sendo assim, pode-se afirmar que o objetivo fundamental da administração de materiais conforme Viana (2002) é determinar o equilíbrio ideal entre estoque e consumo. Apesar disso existem outros autores quem compõem pensamentos que vem a contribuir com a percepção desse objetivo. Dias (1993, p. 23) entra no aspecto financeiro dos estoques e considera o objetivo em questão como de otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando a necessidade de capital investido. Com isso a administração de estoques deve, conforme Dias (1993, p. 23) maximizar o efeito lubrificante no feedback de vendas não realizadas e o ajuste do planejamento da produção.

14 13 Essa é uma visão mais direta, geralmente vista conforme Viana (2006, p. 36) na qual o gerenciamento de materiais coordena uma série de atividades, que envolve o estabelecimento de normas, critérios e rotinas operacionais, para manter o sistema eficaz para atingir os objetivos. Conforme Martins; Campos (2000, p. 93) os materiais participam de qualquer forma de empresa, assim toda empresa deve cuidar de deus materiais, por mais simples que seja este processo A Evolução da Administração de Materiais Embora algumas empresas saibam da importância de uma cadeia de suprimentos ligando o fornecedor até o consumidor final, a maioria das outras empresas desconhecem esse desenvolvimento do gerenciamento de materiais. (ARNOLD, 1999, p. 26) Segundo Ballou (1993, p. 18) a concepção logística de agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-la de forma coletiva é uma evolução natural do pensamento administrativo. Arnold (1999, p. 26) determina outros nomes para administração de materiais, como administração da logística ou ainda planejamento e controle da distribuição, classificando o fluxo de materiais em dois estágios, planejamento e controle da produção e fornecimento/distribuição física. Continuando nesta linha de pensamento Dias (1993, p. 12) revela a necessidade de se compreender esse fluxo de materiais, mudando o foco da administração de suprimentos para as necessidades do mercado. Trazendo assim a idéia de logística. Pode-se concluir que a logística como um dos importantes avanços para a administração de materiais. (VIANA, 2002, p. 45) Logística

15 14 A logística segundo Viana (2002) é uma operação sistematizada entre a cadeia de suprimentos e a distribuição de produtos, gerenciando todo o processo, objetivando o aumento da competitividade. Isso vai totalmente ao encontro da afirmação: A logística empresarial trata de todas atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. (BALLOU, 1993, p. 24) Porém para acrescentar um fato importante, Christopher (1997, p. 2) acrescenta que o fluxo de informações para poder além de maximizar os lucros do presente, visando à lucratividade do futuro. A logística tem a missão de diminuir a distância entre os produtos e os consumidores, fazendo de maneira que tenha o menor custo possível e seja eficiente e eficaz, em outras palavras o produto certo no lugar e hora certa, na condição desejada e ao menos custo possível. (BALLOU, 1993) Christopher (1997, p. 10) afirma que a missão do gerenciamento logístico é planejar e coordenar todas as atividades necessárias para alcançar níveis de serviço e qualidade ao custo mais baixo possível. Os benefícios para o mercado vindos através da logística é reduzir os gastos com transporte e armazenagem, tornando a troca de mercadorias no mercado mais livre e a atenção voltada para o trabalho, que se torna mais especializados. (BALLOU, 1993) Em relação a empresa, ela ganha uma vantagem muito relevante que é a preferência dos clientes. (CRHISTOPHER, 1997) 2.3 ESTOQUE Para as empresas em que a sua atividade gire em torno de produtos e não serviços e não trabalhe com o sistema de encomendas é imprescindível que não

16 15 haja interrupções no abastecimento ou paralisações no processo, por isso há a necessidade de folga na quantidade de materiais e a essa folga se dá no nome de estoque de materiais. (CHIAVENATO, 1991, p. 66) Uma visão voltada à logística, o estoque é o que assegura a disponibilidade da mercadoria, mas que o ideal seria o sincronismo entre oferta e demanda de fora que um produto seja estocado pelo menor tempo possível. (BALLOU, 1993, p. 204) Segundo Viana (2002, p. 109) os termo estoque pode englobar diversos postos de vista, nele além de objetos podemos considerar, informações, animais e até mesmo pessoas, isso depende do ponto de vista da organização que pode seguir esse conceito. Sendo assim estoques são: materiais, mercadorias ou produtos acumulados para utilização posterior, de modo a permitir o atendimento regular das necessidades dos usuários para a continuidade das atividades da empresa, sendo o estoque gerado, conseqüentemente, pela impossibilidade de prever-se a demanda com exatidão. (VIANA, 2002, p. 109) O investimento em estoques da organização deve ser muito bem administrado, pois segundo Chiavenato (1991, p. 67) representam um meio de investimento de recursos e podem alcançar uma respeitável dos ativos totais da empresa. Ballou (1993, p. 204) observa o lado da absorção dos custos, onde os estoques podem absorver de vinte cinco a quarenta por cento dos custos totais, representando uma porção substancial do capital da empresa. 2.4 ESTOCAGEM Estocagem pode ser entendida como o armazenamento de materiais, conforme Dias (1993, p. 135) um método adequado de estocar matérias primas, peças em processamento e produtos acabados pode reduzir custos de operação, melhorar a qualidade dos produtos, melhorar o ritmo dos trabalhos, reduz riscos de acidentes, reduz o desgaste dos materiais e menor número de problemas na administração.

17 16 O armazenamento dos materiais é importante para reduzir custos de frete, custos de produção e oferecer melhor atendimento ao cliente. (MARTINS; LAUGENI, 1999, p. 26) A eficiência do sistema de estocagem depende da escolha adequada do sistema, que por sua vez deve ser adaptado as condições singulares a cada organização. (DIAS, 1993, p. 135) Tipos de Estocagem Conforme Dias (1993, p. 176) cada produto possui características e dimensões que resultam em tipos específicos de estocagem. As formas mais comuns forma generalizadas em quatro tipos: caixas, prateleiras, racks e empilhamento. Caixas: adequadas a itens de pequenas dimensões, geralmente possuem dimensões padronizadas e possuem grande aplicação alem da armazenagem na própria linha de produção; Prateleiras: são utilizadas para peças maiores ou para apoio de gavetas e caixas. Em geral são feitas de madeira não apenas por economia, mas também para amortecer impactos eventuais. Porém as prateleiras de estrutura metálica permitem modificar as alturas e larguras de divisões. Também resistem melhor a danos causados pela movimentação de veículos; Racks: constituídos para armazenar peças longas e estreitas, como barras ou tubos. Podem ser montados sobre rodízios para deslocar os materiais a área de operação; Empilhamento: é uma variação da armazenagem de caixas, nesta forma diminuem-se as divisões e se forma uma espécie de prateleira. É o arranjo que permite máximo aproveitamento do espaço vertical Sistemas de Estocagem Um conceito importante para a compreensão dos sistemas de estocagem é o de carga unitizada, que poderia ser uma carga de embalagens de transporte,

18 17 dispostas para possibilitar o manuseio, transporte e armazenagem por meios mecânicos e como uma unidade ( DIAS, 2000, p. 165) Martins; Laugeni (2000, p. 80/84) dispõem nove sistemas de armazenamento de cargas unitizadas: empilhamento, porta-paletes simples, porta-paletes móvel, porta-paletes dupla profundidade, porta-paletes drivein/drive-through, transelevadores, estocagem dinâmica por gravidade, porta cantilever e empilhadeira de alta elevação. Segundo Dias (1993, p. 165) pallet é um estrado de madeira de dimensões diversas, de acordo com as necessidades de cada empresa ou pais. Basicamente todos os sistemas buscam aproveitar o máximo do espaço vertical, pelo qual são dispostos os produtos, cada sistema possui um custo de introdução, uma seletividade e um aproveitamento do espaço. 2.5 TÉCNICAS DE CONTROLE DE ESTOQUE Identificar uma forma de reduzir os estoques sem provocar a escassez de produtos é a principal razão pela busca de encontrar formular que possam responder os seguintes questionamentos: quando? quanto? (DIAS, 1993, p. 114) Conforme Martins, Campos (2000, p. 156) há muitos indicadores de produtividade na analise de controle de estoques, o autor cita: inventário físico e o contábil, acurácia dos controles, nível de serviço, giro de estoque e cobertura dos estoques. Dias (1993) relaciona diversos sistemas de controle de estoque, como o sistema duas gavetas, sistema de máximos e mínimos, sistema de revisões periódicas, planejamento das necessidades de materiais (M.R.P.). Os métodos fundamentados de codificação, classificação ABC e de previsão de demanda estão contidos nos modelos de previsão destes autores Codificação de Materiais A preocupação em identificar os produtos num ambiente de grande quantidade e diversidade busca uniformidade na classificação dos materiais. A

19 18 solução encontrada foi a utilização de conjuntos numéricos ou alfanuméricos. (VIANA, 2002, p. 93) Um sistema de classificação pode controlar o estoque de forma mais eficiente, possibilitar procedimentos de armazenagem mais adequados e uma operacionalização mais correta. (DIAS, 1995, p. 178) A classificação dos materiais é necessária para utilização de um sistema de codificação. Essas necessidades vêm do objetivo de agrupar os materiais por critérios, como forma dimensão, peso, tipo, uso, etc. (GONÇALVES, 2004, p. 258) Portanto a codificação é uma das formas de classificação de materiais. Ela consiste em ordenar os materiais de acordo com um plano metódico e sistemático, criando assim um conjunto de símbolos para cada um deles. (VIANA, 2002, p. 93) Em função de uma boa classificação do material, poderemos partir para uma codificação do mesmo, ou seja, representar todas as informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de números e/ou letras com base em toda classificação obtida do material. (DIAS, 1995, p. 179) A organização é quem determina o plano de codificação a ser utilizado, sendo possível empregar um código para cada critério interessado, os quais somente quem possuir o plano de codificação poderá interpretar esses códigos. (VIANA, 2002, p. 93) A codificação se baseia na analise técnica dos materiais da empresa, e tem por objetivo a solicitação dos materiais por meio dos códigos no lugar do nome habitual, permitindo a utilização de sistemas automatizados de controle. (VIANA, 2002, p. 93) A classificação de materiais define o processo de identificação, codificação, cadastramento e catalogação dos materiais de uma empresa. Devem-se buscar características bem definidas dos materiais, encontrando regras específicas para assim atribuir uma nomenclatura padronizada para todos os materiais. (GONÇALVES, 2004, p. 258) A codificação simplifica os materiais facilitando a identificação do material possibilitando o melhor entendimento entre o consumidor e o fornecedor. Ela reduz a diversidade de um item empregado para o mesmo fim. Assim sendo

20 19 favorece a normalização, reduzindo despesas ou evitando que elas ocorram. (DIAS, 1995, p. 179) Essa codificação busca facilitar a comunicação interna na empresa, no que se refere aos materiais e compras, evitar a duplicidade de itens no estoque, permitirem as atividades de atividades de gestão de estoque, facilitar a padronização de materiais e facilitar o controle contábil dos estoques. (VIANA, 2002, p. 94) Essa classificação deve agrupar os produtos, não devendo gerar a confusão entre produtos e códigos, mesmo que haja semelhança. (DIAS, 1995, p. 179) Existem varias formas de codificar um produto. Em geral, quanto mais fácil de identificar um material por meio de seu código, melhor poderá ser considerada a codificação. Segundo Viana (2002), o sistema de codificação selecionado deve ser: Expansivo: de forma a possibilitar inclusões de outros itens; Preciso: a ponto de haver um produto para cada código; Conciso: para possuir o mínimo de dígitos possíveis; Conveniente: para fácil compreensão da codificação; Simples: o sistema deve ser fácil de utilizar Codificação Numérica O sistema numérico compõe uma seqüência numérica lógica na identificação dos materiais. Essa codificação é originaria da Classificação Decimal Universal, criada pro Melwille Louis Konoth Dowey, aplicada originalmente na organização de bibliotecas. (GONÇALVES, 2004, p. 259) A codificação decimal é composta apenas por números, e as combinações desses números codificam as classes onde os produtos se encaixam. Segundo Dias (1995, p. 180) o sistema decimal é o mais utilizado pelas empresas, pela sua simplicidade e com possibilidades de itens em estoque e informações imensuráveis.

21 20 Esse tipo de codificação divide o universo dos materiais em grandes grupos, de acordo com o campo de emprego, numerando-os de 01 a 99. Os grupos são, por sua vez, divididos em subclasses (por tipo de equipamento ou tipo de material), numerando-os de 001 a 999. Finalmente, reserva-se a última seqüência de três dígitos (001 a 999) para identificar o item em sua subclasse. (VIANA, 2006, p.95) Esse sistema de classificação atribui códigos aos grupos, que abrangem as classes mais gerais. As subclasses classificariam o tipo de material, o que poderia ser uma classificação individualizada. Porém ainda é necessário o uso de mais uma codificação onde pode haver a definição do produto, a chamada classificação definidora. (DIAS, 1995, p. 180) Viana (2002, p. 95) exemplifica: o rolamento SKF3603-2Z, de 17x47x14mm, vamos estipular que a classe do rolamento seja 59, a subclasse do rolamento fixo de uma carreira de esfera seja 001 e o número identificados desse rolamento seja 194, tem-se o código Codificação Alfanumérica Com o sistema alfabético caindo em desuso devido à difícil memorização e limite em termos de quantidade a combinação entre letras e números se tornam mais viável, pois permite um número de itens em estoque superior ao sistema alfabético. (DIAS, 1995, p. 179) O sistema alfanumérico é um método de codificação que mescla números e letras para representar cada material. Esse sistema de codificação é muito utilizado na indústria de autopeças, por exemplo. (GONÇALVES, 2004, p. 259) Código de Barras A quantidade de materiais é atualmente muito grande de forma que a descrição manuscrita deste pode ser trabalhosa e passível de erros. Mas com a introdução de novas tecnologias como a informática, possibilitou a utilização do código de barras, que permite um reconhecimento ótico de caracteres facilitando o processo de identificação do código. (GONÇALVES, 2004, p. 260)

22 21 O código de barras é largamente utilizado, pois apresenta características que viabilizam a sua utilização, segundo Gonçalves (2004, p. 261) pode-se citar a sua fácil utilização, grande capacidade de captura de dados por leitura ótica das barras, baixo custo operacional, simples de implantar e requer equipamentos de fácil manuseio. O órgão responsável pelo uso do código de barras é a Associação Brasileira de Automação Comercial (EAN Brasil), ela foi criada pelo decreto /84 e Portaria 143 do Ministério de Indústria e Comércio. O sistema de codificação adotado é o Europe Article Number (EAN) sendo que as configurações de códigos mais utilizadas são EAN13, EAN8, UPC-A e UPC-E (GONÇALVES, 2004, p. 261/262) O EAN13 é um código de treze dígitos onde os três primeiros são destinados ao código do país de origem do produto, a próxima informação é o código da empresa, fornecida pela EAN Brasil, composto de três a cinco dígitos, consecutivamente o código do produto fornecido também pela EAN Brasil composto de quatro a seis dígitos e por fim o digito verificador que faz a verificação da leitura, se ela está correta. (GONÇALVES, 2004, p. 263) Classificação de Materiais A classificação de materiais de acordo com Viana (2002) é um processo que reúne os produtos por suas características semelhantes. Esse processo pode significar o sucesso da gerência de estoque. Chiavenato (1991) verifica que os resultados podem facilitar os processos da gerência que a partir da classificação dos materiais pode controlar os processos evitando excessos que elevem os custos desnecessariamente ou faltem produtos no estoque. Para Viana (2002) abrangência, flexibilidade e praticidade são atributos de uma boa classificação. A abrangência trata de todas as características do produto, a flexibilidade permite classificar os materiais por suas diversas características e a praticidade é uma classificação simples e direta. Para Ballou (1993) a classificação é voltada á logística, onde através da classificação podem-se sugerir estratégias logísticas.

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