CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM: POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E GESTÃO DO SUAS MÓDULO 4

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1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM: POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E GESTÃO DO SUAS MÓDULO 4 M4 D3: ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENDIMENTO SOCIOASSISTENCIAL PROFESSOR: ANTÔNIO M. CLARET DE SOUZA FILHO ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO: MARCOS A. ASSIS E ANTÔNIO M. CLARET DE SOUZA FILHO COORDENADOR DE CONTEÚDO: MARCELO GARCIA DIRETORA PEDAGÓGICA: MARIA UMBELINA C. SALGADO DEZEMBRO DE 2012

2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENDIMENTO SOCIOASSISTENCIAL Cara aluna, caro aluno: Na aula do dia 05 de dezembro, vamos iniciar duas novas disciplinas e Organização da Rede de Atendimento Socioassistencial é uma delas. Este guia de estudos objetiva proporcionar informações que favoreçam o acompanhamento das aulas, que devem ser complementadas com os dois textos de leitura obrigatória. O texto se dedica a discutir duas ideias fundamentais para a efetivação da rede de atendimento social: o território e a intersetorialidade. Na Parte I, contextualizamos sinteticamente como a ideia de território se articula com o nível de proteção básica do SUAS. Como na Política Nacional de Assistência Social (2004) e na Norma Operacional Básica (2005) há seções específicas sobre a questão do território, optamos por propor fragmentos desses textos como material complementar, de modo a subsidiar a reflexão sobre esse conceito, tão importante para a organização da rede de atendimento socioassistencial. Na Parte II, apresentamos as principais ideias relacionadas ao conceito de intersetorialidade e depois refletimos sobre como a prática intersetorial pode ser exercitada. METODOLOGIA TELEPRESENCIAL Como nas demais disciplinas, são fundamentais para sua aprendizagem, a leitura cuidadosa do Guia de Estudo e o estudo dos textos complementares de leitura obrigatória indicados para o Estudo Individual Orientado (EIO). Aulas Telepresenciais A proposta da metodologia telepresencial é que você acompanhe as aulas por meio dos slides que, posteriormente, são disponibilizados no Espaço do aluno. É importante que participe das aulas e apresente suas dúvidas para que o professor possa ajudá-lo(a) a situar-se melhor e a desenvolver bem o Estudo Individual Orientado. Estudo Individual Orientado O Guia de Estudo orienta seu trabalho individual à distância, apresentando uma síntese da aula telepresencial, de modo a permitir-lhe refletir, com mais tranquilidade, sobre os temas tratados e apropriar-se deles para sua prática. 1

3 Textos Complementares de Leitura Obrigatória Os textos complementares de leitura obrigatória visam ao enriquecimento ou à exemplificação/contextualização do tema tratado em cada aula. Para cada parte do Guia de Estudo você tem a indicação de um texto complementar, cuja leitura é indispensável e deve preceder a resposta da Lista de Exercícios correspondente. Listas de Exercícios As Listas de Exercícios constituem um elemento de avaliação formativa, isto é, ao mesmo tempo em que permitem caracterizar seu desempenho na disciplina, oferecem grande oportunidade de estudo e de apropriação da temática de cada aula. É importante resolver os exercícios com atenção e não deixá-los para a última hora. Você terá sempre três semanas para completar cada lista. Confira o dia de entrega de cada uma no fim deste tópico, no quadro Calendário Atualizado da Disciplina. Caso haja algum imprevisto que resulte em atraso na postagem de uma lista, a data de entrega será prorrogada por tempo igual. Fórum O Fórum constitui um espaço de interação e debate. Ao longo de cada Módulo serão postados ao menos quatro tópicos e você deve escrever um comentário para cada um deles. Portanto, serão necessários quatro comentários para que você obtenha a pontuação mínima de 70% do total dos 40 pontos correspondentes ao Fórum, em cada módulo. Esses 40 pontos são distribuídos igualmente pelas quatro disciplinas, ou seja, 10 pontos para cada uma. CALENDÁRIO ATUALIZADO DA DISCIPLINA Datas Aulas Telepresencial Guia de Estudo Textos Complementares de Leitura Obrigatória Lista Exercícios Data Postagem Data Final 05/12 e 19/12 18h30 às 20h30 Parte I content/uploads/2012/02/complementar1.pdf /12/ /01/13 e 22/01/13 18h30 às 20h30 Parte II gosv1n1/13_rede_de_atendimento.pdf Prova: 20 de fevereiro de /01/2013 2

4 OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM Os objetivos específicos norteiam o resultado desejado, indicando os aspectos que os coordenadores do curso e o professor da disciplina consideram mais relevantes para sua formação como Especialista em Política de Assistência Social e Gestão do SUAS. Leia cada um deles atentamente e verifique, ao longo das aulas e do EIO, se você está apresentando o desempenho esperado. Desse modo, você poderá monitorar seu próprio progresso nos estudos. Ao concluir o estudo desta disciplina, esperamos que você demonstre capacidade para: CONTEÚDO 1. Compreender como as noções de território e de intersetorialidade, são fundamentais para organização da rede de atendimento socioassistencial. 2. Compreender a lógica de organização da rede de atendimento socioassistencial por níveis de complexidade. 3. Conhecer os pressupostos da territorialização e descentralização para a Política de Assistência Social. 4. Refletir sobre o exercício da intersetorialidade no trabalho social, a partir da sistematização das ideias que norteiam esse conceito. 5. Reconhecer os órgãos, entidades e atores que formam a rede de atendimento sócio-assistencial e a importância dessa rede para os usuários dos serviços sociais. Apresentação da NOB Suas e sua regulação técnica e financeira. A estratégia dos pisos de proteção. A organização da Política de Assistência Social por níveis de proteção e complexidade. Financiamento, Co- Financiamento e participação do Governo Federal, Estadual e Municipal na Gestão do Suas. Níveis de Gestão Municipal e suas responsabilidades e direitos. 3

5 INTRODUÇÃO O Sistema Único de Assistência Social (SUAS), desde sua materialização, há cerca de oito anos, na Política Nacional (2004) e de sua instituição por meio da Norma Operacional Básica (2005), conta com uma adesão expressiva de todos os entes federados. Em 2011 eram apenas 118 o número de municípios que ainda não possuíam o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), unidade pública da proteção básica no âmbito local. Naquele mesmo ano, o percentual de adesão de estados e municípios ao SUAS já chegava a 99,5%. A concepção da assistência social, agora organizada em Sistema Único tem por objetivo a superação da fragmentação e o direcionamento das ações de forma mais articulada e descentralizada. Em respeito a nova lógica de atuação da assistência, os serviços devem ser ofertados em locais próximos às moradias e da forma mais integrada possível com outros serviços e políticas públicas. As noções de território e de intersetorialidade, portanto, ganham preponderância no debate a respeito da organização da rede de atendimento socioassistencial. Este texto versará sobre essas noções e pretende contribuir para a compreensão dos alunos sobre como o trabalho social se organiza a partir da construção de uma rede. PARTE 1 SUAS E TERRITÓRIO: BREVES NOTAS O território é o espaço onde se manifestam vulnerabilidades e riscos, por meio de fenômenos complexos e multicausais que podem incidir sobre as famílias ou sobre algum de seus membros. Segundo a Política Nacional de Assistência Social (BRASIL, 2004, p. 27), a vertente territorial faz-se urgente e necessária, pois o princípio da homogeneidade por segmentos na definição de prioridades de serviços, programas e projetos torna-se insuficiente frente às demandas de uma realidade marcada pela desigualdade social. Exige-se agregar ao conhecimento da realidade a dinâmica demográfica associada à dinâmica sócio-territorial em curso. A mesma Política estabelece que é de responsabilidade do CRAS informar e orientar a população em sua área de abrangência e articular a rede de proteção social local no que se refere aos direitos de cidadania. Essa articulação e atuação local deve se dar sempre em respeito às particularidades 4

6 das famílias e indivíduos, considerando também as manifestações sociais e culturais como elementos importantes no processo de construção e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. O CRAS deve ainda promover, sob orientação e coordenação do gestor municipal, o mapeamento e o diagnóstico das vulnerabilidades e riscos do território, a fim de garantir a inserção das famílias nos serviços socioassistenciais locais. Esse equipamento, entretanto, não deve ser visto ou entendido como isolado dos demais serviços presentes no território, muito menos a política de assistência deve ser concebida de forma fragmentada e alheia às demais. O desafio que se impõe a organização da rede de atendimento socioassistencial, nesse sentido, é o da garantia da intersetorialidade. Esse princípio deve orientar todas as fases da gestão, desde o planejamento até a execução, articulando gestores e técnicos de políticas públicas para a efetivação das estratégias de integração. Através da concepção e análise conjunta dos problemas sociais, bem como do planejamento e corresponsabilização por parte de gestores e técnicos das mais diversas áreas de um governo, surge a possibilidade de oferecer respostas mais eficientes e eficazes às questões da pobreza, da vulnerabilidade e dos riscos. Nas palavras da normatização... A rede sócio-assistencial é um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade que ofertam e operam benefícios, serviços, programas e projetos, o que supõe a articulação dentre todas estas unidades de provisão de proteção social sob a hierarquia de básica e especial e ainda por níveis de complexidade (BRASIL, 2004: 20). PARTE 2 A INTERSETORIALIDADE COMO FUNDAMENTO 2.1. INTERSETORIALIDADE: CONCEITOS E IDEIAS NORTEADORAS Quem nunca ouviu a palavra intersetorialidade que atire a primeira pedra. Quem nunca escutou em cursos de capacitação, em discursos de autoridades, em reuniões de trabalho que é preciso desenvolver a intersetorialidade certamente estava em outro planeta. 5

7 Exageros à parte, o que se pretende é reafirmar uma máxima que a maior parte dos técnicos e dos trabalhadores sociais conhece de memória: o trabalho intersetorial é fundamental para a implementação de intervenções mais efetivas. Por outro lado, conhecer a máxima não garante a sua concretização no cotidiano de trabalho. Estamos tão acostumados a fazer somente o que fomos ensinados, a trabalharmos dentro de gavetas fechadas e com conteúdos específicos, que mesmo quando há um esforço verdadeiro de abrir as gavetas para deixar outras práticas e pessoas entrarem, o trabalho pouco se modifica. Nesse contexto, a intersetorialidade como estratégia de ação encontra inúmeras barreiras para se efetivar dentro dos equipamentos sociais. E, por isso, refletir mais detidamente sobre ela pode ser um primeiro passo. Este texto caminha nessa direção. O tema da intersetorialidade vem sendo amplamente discutido por diversos pesquisadores e profissionais das Ciências Políticas. Sua incorporação na agenda pública aponta para a necessidade de inovações na prática da gestão, o que, por sua vez, requer a revisão das estruturas organizacionais já consolidadas e do modo de fazer dos servidores públicos. Disso resulta um primeiro desafio a ser superado. É preciso aprender o novo quando se deseja trabalhar de forma articulada e integrada. As sociedades desse tempo se complexificaram bastante. Os avanços das tecnologias de informação e comunicação parecem reduzir as distâncias entre as pessoas e levar o conhecimento a toda parte. Com isso, os problemas sociais também se capilarizaram, ultrapassando as fronteiras dos territórios onde inicialmente surgiram. Pobreza, violência e desigualdade chegam a toda parte, tornando os cidadãos sujeitos a enfrentá-las durante a vida. Se os problemas são mais complexos, identificar as suas causas para propor alternativas de solução também se torna uma tarefa árdua. Muitos fatores, por exemplo, podem estar relacionados à condição de pobreza de uma população. Por isso, somente um entendimento transversal sobre esses determinantes, com a contribuição técnica de especialistas sobre cada um desses fatores, pode subsidiar o desenho mais concreto de estratégias de intervenção e combate à pobreza. E, nesse caso, a intervenção específica de um setor não seria suficiente. Como também não bastaria unicamente somar ou acumular 6

8 intervenções isoladas, ou seja, fazer junto o que era realizado separadamente. O desafio imposto é aprender como juntar para multiplicar (SANDIM, 2012). Nota-se então que, no atual contexto social em que estamos inseridos, a forma de elaborar e gerir as políticas sociais se modifica. A intersetorialidade, nesse contexto, pode ser vista como uma alternativa estratégica. Para Menicucci (apud SANDIM, 2002), trata-se de um enfoque abrangente dos desafios sociais e dos cidadãos. Nem um nem outro são considerados de forma fragmentada, como partes de um todo. Do ponto de vista prático, a intersetorialidade exige um esforço coletivo de articulação de políticas e de integração de conhecimentos e práticas. Complementar a essa ideia, Junqueira (apud SANDIM, 2012) entende a intersetorialidade como a articulação de todas as etapas do ciclo de vida das políticas públicas (grosso modo, composto das etapas de elaboração, execução e avaliação) com o objetivo último de promover um efeito sinérgico na resolução de problemas sociais complexos. Dessa maneira é possível potencializar o uso de recursos para a execução de ações de promoção de inclusão e desenvolvimento social. Outra noção de intersetorialidade é proposta por Magalhães (2004). Para o autor, por meio da prática intersetorial é possível superar a realização de ações fragmentadas, sobrepostas e dispersas. Porém, não basta estabelecer um diálogo entre os diferentes atores envolvidos em políticas complementares para a concretização dessa prática. É preciso que as políticas tenham um objetivo e um foco comuns, construídos dialogicamente desde o momento de compreensão do problema a ser superado por elas. Grau (2005) entende a intersetorialidade como um conceito com diferentes acepções que variam de acordo com as premissas que cada uma delas assume, inclusive a respeito da própria ideia de setor. Para ela, dois pressupostos devem ser assumidos quando da adoção desse conceito. Primeiramente, a busca por soluções integrais, que podem levar ao alcance de objetivos de desenvolvimento mais arrojados. Essa premissa diz respeito a um fundamento político que considera que as políticas públicas devem ser elaboradas e implementadas de maneira intersetorial, sendo que a ideia de setor se relaciona às diferentes áreas institucionais de ação do governo (assistência social, saúde, educação, habitação etc.). Em segundo lugar, pressupõe-se que a articulação entre os setores promove o aproveitamento da 7

9 especialidade de cada um deles no enfrentamento dos desafios sociais. Nesse caso, assume-se um fundamento técnico: a intersetorialidade possibilita que se partilhem os recursos de cada área da ação governamental e, assim, podem-se desenvolver ações políticas mais efetivas. Esse pressuposto considera, enfim, a ideia de setor de maneira ampliada, como a articulação entre governo, sociedade e mercado. A autora também considera a existência de um contexto potencial para que a intersetorialidade se concretize: quando se compreende que as alternativas de intervenção de determinado problema não podem ser desenvolvidas por uma única área, ou quando o projeto é implementado em um território mais amplo (em todo o município, por exemplo), ou ainda quando da necessidade de descentralizar a execução das ações públicas. Nesses contextos, a intersetorialidade se fundamenta na suposição de que é necessário criar inovações institucionais do tipo plural (GRAU, 2005). A prática intersetorial pode ser operada nas fases da gestão e na cobertura das políticas públicas. Isso significa que, na fase de planejamento e elaboração de todas ou de algumas intervenções públicas e também na sua fase de execução, é possível desenvolver estruturas governamentais articuladas. Gestores e técnicos de políticas públicas são atores fundamentais para a efetivação dessas estruturas (GRAU, 2005). Um dos desafios inerentes à prática intersetorial diz respeito à insuficiência de recursos públicos necessários para a integração entre as políticas sociais. Sobre esse tema, Magalhães (2004) propõe dois tipos de intervenção social: as amplas e as restritas. Nas intervenções amplas, atendese a um grupo menor de pessoas através de um rol abrangente de ações. Nesse tipo de estratégia, o custo da intervenção é elevado, mas o seu alcance é mais limitado. Já nas restritas, apesar de beneficiarem ao mesmo tempo um grupo maior de cidadãos, há um menor número de políticas envolvidas e, dessa forma, pode-se enfrentar um conjunto menor de circunstâncias que levam a situação de vulnerabilidade. Por outro lado, os custos são menores. Nessa perspectiva, esse tipo de intersetorialidade se coloca como mais viável. Vale salientar ainda que a prática intersetorial não implica a mudança geral das estruturas governamentais, mesmo que demande a inovação no trabalho e na forma de estabelecer os objetivos das intervenções (SANDIM, 2012). 8

10 Outra questão importante sobre a intersetorialidade é a perspectiva do território como foco das políticas públicas, variável relevante para a Política de Assistência Social. Alguns autores preconizam que as intervenções com base no território devem superar a forma tradicional da divisão do trabalho e da separação por áreas de conhecimento, introduzindo recortes regionais que possam atender às especificidades da população que habita dada região geográfica. Dessa maneira, os equipamentos públicos já existentes em determinado território precisam articular suas ações em uma única rede regional. Para isso, indica-se a constituição de um colegiado para coordenar esse trabalho integrado e em rede (JUNQUEIRA; MENICUCCI; INOJOSA, apud SANDIM, 2012). A ideia de organização de um colegiado de coordenação da ação intersetorial é crucial para a efetivação dessa prática. Ela remete à necessidade de criar arranjos organizacionais integrados (como comitês, comissões, grupos de trabalho) que fomentem, segundo Sandim (2012): a) a interlocução entre os setores; b) a disseminação de informações sobre o que cada um realiza; c) uma decisão política consensual e a pactuação de compromissos comuns entre os atores; d) a organização de planos de trabalho participativos; e) a estruturação de instrumentos de gestão apropriados ao novo arranjo; f) fluxos de trabalho cooperativos e flexíveis; g) sistemas de informação que permitam o acompanhamento coletivo das atividades. Por fim, é importante considerar ainda os desafios inerentes à ação intersetorial. Como esse novo arranjo de conceber, planejar e fazer as políticas produz impactos nas práticas e na cultura das organizações, sem dúvida encontra resistência por parte dos atores envolvidos nesse processo. O primeiro desafio trata da construção da compreensão sistematizada sobre o que é intersetorialidade e como geri-la. Espera-se que esse texto contribua minimamente para a superação desse desafio. Outro entrave se relaciona com a integração dos recursos públicos, tradicionalmente fragmentados e disputados pelas diferentes áreas de atuação do governo. Um terceiro obstáculo é a construção de sistemas de informação coletivos. E ainda, a 9

11 institucionalidade política da intersetorialidade se coloca como outro desafio. A mudança produzida pela prática intersetorial não se concretiza apenas pelo voluntarismo político dos gestores. Ela precisa ocorrer num nível mais amplo, que diz respeito a superação das diferenças e a orientação integrada de atividades, normas e prioridades por toda a organização (SANDIM, 2012 ). Os conceitos de intersetorialidade ora revisados apresentam ideias comuns e recorrentes que, por isso mesmo, norteiam a compreensão dessa prática de trabalho. Pretende-se, a seguir, resumir essas ideias. A intersetorialidade é uma estratégia de trabalho que demanda um esforço coletivo dos atores diretamente envolvidos em todo o processo de desenvolvimento das intervenções públicas. Esforço esse que demanda a compreensão unívoca de que a complexidade dos desafios sociais de nosso tempo demanda a implantação de soluções mais arrojadas. Soluções essas que devem ser planejadas, geridas e executadas pela integração desses atores, que só se consolida quando pautas e agendas especializadas se incorporam numa agenda de metas e compromissos compartilhados. Tais compromissos só são cumpridos com a combinação de recursos e a articulação da intervenção com os atores da rede local. Se em todos esses processos os atores envolvidos se corresponsabilizarem pelo desenvolvimento das politicas públicas, podem-se vislumbrar os primeiros passos de uma estratégia intersetorial de trabalho A INTERSETORIALIDADE NA PRÁTICA É POSSÍVEL? O leitor pode estar se perguntando se a discussão anterior é palpável, ou seja, se ela pode sair do papel. Esse questionamento é, sem dúvida, relevante, haja vista que a operação da prática intersetorial quase sempre se restringe a fazer junto o que era feito separadamente. Nas organizações, continua-se a conceber os desafios e as soluções de maneira fragmentada, a competir por recursos específicos para aplicação em ações específicas, desconhecendo-se sistematicamente o que é, de fato, a intersetorialidade. Não é tarefa fácil fazer a prática intersetorial sair do papel, na tentativa de refletir sobre as possibilidades de concretização de uma prática intersetorial no trabalho. Tome-se como exemplo hipotético a realização de um diagnóstico da pobreza multidimensional da população de dado território. 10

12 Imaginemos que a equipe do CRAS decida localizar as famílias em situação de pobreza realizando um diagnóstico baseado no Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O IPM identifica as privações sociais em educação, saúde e padrão de vida da população. Os resultados do diagnóstico podem ser estratégicos para o planejamento de um plano de ação para atendimento a essas famílias, por meio de ações articuladas e realizadas através de uma rede organizada. As discussões anteriores mostram a intersetorialidade como uma prática de trabalho que deve ser fomentada desde a concepção sobre os desafios sociais mais urgentes. Um desafio urgente do trabalhador social e dos agentes públicos é enfrentar a pobreza. A concepção multidimensional da pobreza adotada pelo CRAS que realizará o diagnóstico parte do princípio de que uma família pobre é aquela cujos integrantes estão privados de estudo e acesso à escola, de uma saúde nutricional adequada, de uma infância livre da eminência da mortalidade e, enfim, de um padrão de vida domiciliar básico (com acesso a luz, água, estrutura sanitária, bens domésticos etc.). Notamos que compreender a pobreza a partir desses parâmetros requer um esforço coletivo de diferentes setores da ação governamental. A educação demonstra como as privações em anos de estudos e matrícula das crianças, por exemplo, afetam as condições de vida das famílias, ou seja, as consequências de uma vida privada de escolaridade e a sua relação com a pobreza. De igual modo, a equipe da saúde pode discutir os desdobramentos físicos de uma alimentação com baixa qualidade nutricional. Os profissionais das áreas de saneamento, recursos hídricos e políticas de habitação contribuem, por sua vez, com informações especializadas sobre as restrições de uma estrutura domiciliar inadequada para a condição de bem-estar da população. Enfim, a equipe da Assistência Social articula todas essas informações, qualificando a compreensão sobre a pobreza com base nos pressupostos do Sistema de Proteção Social, apresentando também a forma de acompanhamento e abordagem da população em situação de vulnerabilidade e pobreza. Portanto, o entendimento do fenômeno da pobreza multidimensional só se concretiza a partir dessa troca de conhecimentos específicos sobre as dimensões que encerram o problema. Na pobreza permeiam transversalidades. E enfrentá-las só é possível através de uma prática de trabalho integrado. 11

13 Para a realização desse diagnóstico, é necessário também que os responsáveis pelas diferentes áreas do governo se tornem parceiros no seu planejamento e execução. É preciso municiar os técnicos que realizaram a busca pelas famílias e a aplicação do questionário dessa mesma compreensão abrangente sobre a pobreza multidimensional. Por isso, em uma ação de treinamento, por exemplo, é fundamental a participação de todos os atores citados acima, que são os agentes dessa rede articulada. Do mesmo modo, o projeto pode ser executado com a utilização das equipes técnicas da prefeitura e deve fomentar a participação com a rede de entidades local para o efetivo mapeamento dos domicílios da cidade. Torna-se necessário o acompanhamento por parte de diferentes gestores municipais para a garantia do planejamento (que inclui a divisão e observância do território, a divisão de equipes e o estabelecimento de metas) e dos processos de trabalho das equipes de visitadores para a concretização da parceria com a rede local. Além disso, se toda a rede do município assumir a eficaz execução do diagnóstico como meta coletiva, corresponsabilizando-se por ela, estará praticando outro fundamento da intersetorialidade. Por fim, operacionalmente, técnicos de diferentes setores governamentais precisam unir esforços para a qualidade e a capilaridade do mapeamento das famílias em situação de privação social. Os agentes comunitários de saúde, os trabalhadores sociais do CRAS acompanham sistematicamente as famílias de dado território de referência. Eles sabem onde as famílias vivem, chegam até elas de tempos e tempos e conhecem as suas dificuldades. Podem, desse modo, visitar as famílias para identificar as privações, e posteriormente qualificar as informações do Retrato Social com o conhecimento mais detalhado que já possuem sobre elas. Vale lembrar que esse conhecimento anterior das condições de vida das famílias da cidade não invalida a realização do diagnóstico. O sistema de proteção precisa chegar aos invisíveis, àqueles não mapeados pelos cadastros de beneficiários e que não acessam o sistema de proteção. Por isso, um técnico da área de trabalho e renda responsável por desenvolver práticas de capacitação in loco para famílias de agricultores percorre as zonas mais extremas do território do município e pode dizer se atrás daquele morro ainda tem uma casinha. Entremeando esse grupo de trabalho intersetorial que opera a execução do diagnóstico, encontra-se a rede local de entidades. Escolas, equipamentos 12

14 públicos como unidades de saúde e centros de referência, conselhos de direitos, organizações não governamentais, associações de moradores e de bairro, grupos religiosos e igrejas, sindicatos e cooperativas de trabalho são exemplos de entidades que formatam a rede local que apoia o desenvolvimento do diagnóstico. A participação da rede na divulgação das visitas domiciliares é decisiva para a viabilização do trabalho itinerante de buscar as famílias com privações sociais. Recorde-se ainda que a participação social é um dos fundamentos da gestão em rede. E, enfim, é preciso salientar que os atores que representam as entidades da rede, quando implicados no estudo dos resultados do diagnóstico, aprofundam e legitimam o retrato das privações sociais. De posse de um diagnóstico, pode-se ainda realizar o desenho de ações integradas para o enfrentamento da pobreza multidimensional. A atuação junto às famílias em privação deve ser estruturada e implantada através de ações que fomentem, por exemplo, a conclusão do Ensino Médio; a retomada dos estudos e a convivência com a escola; ativos de saúde como a garantia de gestação e parto seguros, redução de riscos da mortalidade materno-infantil, aproximação e acesso aos serviços públicos dessa área; e ativos de renda e trabalho, como a reestruturação dos currículos, a formação e a qualificação profissional, a inserção no mundo do trabalho. Uma estratégia como essa só se concretiza pelo esforço coletivo de setores articulados, ou seja, pela prática intersetorial. Nota-se, por conseguinte, que esse diagnóstico pode, pelo menos de maneira hipotética, ser um exercício potencial para o exercício da prática intersetorial. Desde o alinhamento sobre a concepção de pobreza que deve ser enfrentada, passando pelo planejamento e pela implantação do diagnóstico, até o momento de compreender as informações mapeadas, é fundamental o trabalho articulado dos diferentes setores do governo, em todos os seus níveis, e da rede local. Todas essas engrenagens precisam operar em sinergia, compartilhando o que sabem e fazem. Assumir que a complexidade dos desafios sociais contemporâneos demanda a proposição de soluções igualmente complexas é a premissa básica para o fomento à prática intersetorial. A pobreza é um desses desafios complicados, e, por isso, o seu enfrentamento será mais efetivo se um conjunto de conhecimentos e de ações agregadas for implementado. Disso 13

15 resulta que o fenômeno que os trabalhadores sociais pretendem superar - a pobreza -, chama a ação intersetorial, que, quando articulada às diferentes redes sociais existentes na sociedade, encontra um contexto mais favorável para se concretizar. E vice-versa. A intersetorialidade fomenta e alimenta a rede. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Política. Nacional de Assistência Social. Brasília, BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB-Suas). Brasília, GRAU, Nuria Cunill. La intersetorialidad en el gobierno y gestión de la política social. Documento presentado en el X Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y la Administración Pública, Santiago, 18 al 21 de octubre de MAGALHÃES, E. P. D., Inclusão social e intersetorialidade: o longo caminho dos princípios às estratégias de ação. In: BRONZO, Carla; COSTA, Bruno Lazzarotti Diniz. Gestão social: o que há de novo?, vol. 1. Desafios e tendências. Belo Horizonte: FJP, SANDIM, TATIANA L. A nova configuração do Programa Travessia: a intersetorialidade tem se fortalecido? Dissertação de Mestrado em Administração Pública. Fundação João Pinheiro. Belo Horizonte,

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