INDICADORES SOCIAIS & COBERTURA E ATENDIMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS BÁSICOS

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1 Instituto de Gestão, Economia e Políticas Públicas EPPGG 2013 Realidade Social Brasileira INDICADORES SOCIAIS & COBERTURA E ATENDIMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS BÁSICOS Pedro H. G. Ferreira de Souza

2 [002] Índice (1) Introdução (2) Índices sintéticos (3) Mercado de trabalho (4) Educação (5) Saúde (6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo (7) Metas do milênio

3 [003] Introdução (1) Introdução (2) Índices sintéticos (3) Mercado de trabalho (4) Educação (5) Saúde (6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo (7) Metas do milênio

4 [004] Introdução O que é um indicador social? "Um indicador social é uma medida em geral quantitativa dotada de significado social substantivo, usada para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato, de interesse teórico (para pesquisa acadêmica) ou programático (para formulação de políticas). É um recurso metodológico, empiricamente referido, que informa algo sobre um aspecto da realidade social ou sobre mudanças que se estão processando." (Jannuzzi)

5 [005] Introdução O crescimento econômico está relacionado ao aumento da capacidade produtiva de uma economia ou país. Indicador mais comum é o PIB, que mede bens e serviços produzidos em um dado intervalo de tempo. O desenvolvimento econômico é um conceito mais amplo, que diz respeito não só aos aumentos de produção, mas também à qualidade de vida e bem-estar da população. Há países ricos e muito desiguais com indicadores sociais piores do que países menos ricos. Exemplo: Catar tem o maior PIB per capita ($ PPP; FMI) do mundo, mas tem apenas o 36º maior IDH (RDH 2013). Brasil está, respectivamente, em 78º e 85º. Atenção: igualdade não significa bem-estar: há também países pobres muito igualitários com péssimas condições de vida.

6 [006] Introdução (1) Introdução (2) Índices sintéticos (3) Mercado de trabalho (4) Educação (5) Saúde (6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo (7) Metas do milênio

7 [007] Índices sintéticos Em 1990, PNUD lança o "Human Development Report", com o objetivo de mudar o foco do debate sobre desenvolvimento: tirar a ênfase da contabilidade da renda nacional (ie: PIB) para o bem-estar da população propriamente dito. - Desenvolvimento é mais do que crescimento econômico. Esse relatório lançou o IDH, indicador sintético de bem-estar ancorado em três dimensões: saúde (esperança de vida ao nascer), educação (alfabetização, frequência escolar) e nível de vida (PIB per capita PPP). - Desde o início o IDH varia entre 0 e 1. - A cada ano o PNUD lança novo relatório com números atualizados para o IDH.

8 [008] Índices sintéticos Última grande mudança na metodologia de cálculo do IDH foi em Desde então, o IDH é composto por: Cada dimensão é normalizada para variar entre 0 e 1; a agregação das três se dá pela média geométrica. Os dois componentes da educação também são agregados assim.

9 Fonte: RDH. [009] Índices sintéticos Brasil, #85 IDH: Comparações: Líder (Noruega): América Latina e Caribe: (Argentina: 0.811) Mundo: Brasil em 2000: (#69/153).

10 [010] Índices sintéticos IDH ajustado à desigualdade (IDHAD ou IDH-D) IDH: médias nacionais. IDHAD: também leva em consideração as desigualdades dentro dos países. Informações que entram no IDHAD são um pouco diferentes, mas as dimensões são as mesmas. Brasil perde 27% de bem-estar quando se levam em conta as desigualdades. Média mundial é de perda de 23%; na América Latina e no Caribe, 26%.

11 [011] Índices sintéticos Algumas críticas ao IDH: - Qualidade dos dados; - Desigualdade de acesso (mas há o IDH-D); - Qualidade dos serviços; - Alta correlação com o PIB per capita; - Padronização dos indicadores; - Anos esperados de educação inclui anos repetidos; - Como interpretar.

12 [012] Índices sintéticos IDS-BNDES Criado em 2007 pela SAE para o BNDES. Similar ao IDH: reúne em um único indicador, que varia entre 0 e 1, três dimensões: renda, saúde e educação. Calculado a partir da Pnad. - IDS-Renda: rendimento médio mensal domiciliar per capita, a preços de 2005; - IDS-Saúde: inclui esperança de vida ao nascer, percentual de domicílios com canalização interna de água e percentual de domicílio com rede coletora ou fossa séptica ligada à rede. - IDS-Educação: inclui taxa de alfabetização e média de anos de estudo da população ocupada. Aumento de 27% entre 1995 e 2005, de 0.46 para Principal fator do aumento foi o IDS-Educação.

13 [013] Índices sintéticos Índice de Desenvolvimento Social Mais obscuro, proposto em 2004 no Fórum Nacional, promovido por João Paulo dos Reis Velloso. Versão definitiva em 2008, apresentada para (Censos + Pnads). Cinco componentes: - Saúde: esperança de vida ao nascer e taxa de sobrevivência infantil. - Educação: taxa de alfabetização e média de anos de estudo da população. - Trabalho: taxa de atividade e taxa de ocupação. - Rendimento: PIB per capita e o complemento do coeficiente de Gini. - Habitação: acesso a água, energia elétrica, geladeira e televisão. Alto desenvolvimento social IDS 8.5 Médio-alto desenvolvimento social 8.5 > IDS 7.5 Médio-baixo desenvolvimento social 7.5 > IDS 5.0 Baixo desenvolvimento social IDS < 5.0

14 [014] Índices sintéticos Índice de Desenvolvimento da Família (IDF) - Criado por Ricardo Paes de Barros et al. no final do governo FHC. - Ideia: ter um indicador multidimensional para pobreza que pudesse ser calculado por família e que aproveitasse a riqueza do Cadastro Único. Assim como outros índices, varia entre 0 e 1. - São seis dimensões: 1. Vulnerabilidade 2. Acesso ao conhecimento 3. Acesso ao trabalho 4. Disponibilidade de recursos 5. Desenvolvimento infantil 6. Condições habitacionais A nota em cada dimensão é resultado da agregação de vários quesitos com resposta do tipo "sim/não". Médias aritméticas (pode virar geométrico). Desenvolvimento infantil é a dimensão com melhor nota; acesso ao trabalho tem a pior.

15 [015] Índices sintéticos ENAP 2006 Geógrafo - ESAF (1) Verdadeiro; (2) Verdadeiro; (3) Verdadeiro; (4) FALSO interpretação de texto! Resposta: (A)

16 [016] Índices sintéticos IBGE 1999 Sociólogo Qual o certo? Resposta: (B)

17 [017] Mercado de trabalho (1) Introdução (2) Índices sintéticos (3) Mercado de trabalho (4) Educação (5) Saúde (6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo (7) Metas do milênio

18 [018] Mercado de trabalho Indicadores básicos População em Idade Ativa (PIA) = todos com idade apta para o trabalho (para IBGE, 10 a 65 anos). População Economicamente Ativa (PEA) = ocupados + desocupados. Taxa de atividade = PEA/PIA. Taxa de desemprego aberto = fração da PEA que não tem ocupação, mas que procurou emprego no intervalo de tempo de referência (em geral, última semana). Formalização = empregados com carteira assinada; em alguns casos, são incluídos também os empregadores e contas próprias que contribuem para a Previdência.

19 [019] Mercado de trabalho Aumento da PIA (10+) = demografia (de 74% da população em 1981 para 85% em 2009). Aumento da PEA = demografia + mulheres (de 53% da PIA em 1981 para 61% em 2009).

20 [020] Mercado de trabalho Contribuintes para a Previdência Caminha junto com formalização. Pouco ou nenhum avanço nos anos 1990, grande salto nos anos Inclusão previdenciária e aumento da renda também ajudaram: assalariados sem carteira e trabalhadores por conta própria passaram a contribuir mais. % da população ocupada que contribui Fonte: Pnad. No primeiro caso, salto de 7% em 1992 para 11% em 2002 e 20% em No segundo, caiu de 20% para 14% entre 1992 e 2002 e subiu para 23% em 2011.

21 [021] Mercado de trabalho Salário mínimo no Brasil (R$ setembro/2011) SM federal instituído no final dos anos 1930, com diferenciações regionais. Por muito tempo, válido apenas aos trabalhadores urbanos em um país majoritariamente rural. Em 1984, houve unificação em um SM nacional. Com a CF88, virou piso para Previdência e parte da Assistência. Reajustes reais contínuos desde Nos últimos anos, houve acordo (transformado em lei) de garantir reajustes iguais à inflação + crescimento do PIB real dois anos antes.

22 [022] Educação (1) Introdução (2) Índices sintéticos (3) Mercado de trabalho (4) Educação (5) Saúde (6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo (7) Metas do milênio

23 [023] Educação Organização da educação no Brasil Educação Básica Infantil: até cinco anos de idade. Fundamental: a partir dos seis anos, com duração de nove anos. Médio: a partir dos 15 anos, com duração de três anos. Educação Superior EJA Graduação Pós Graduação Lato Sensu Stricto Sensu Educação profissional Pela CF88, só o Fundamental é obrigatório e gratuito. A LDB, de 1996, reforçava isso, prevendo eventual obrigatoriedade do Médio. Em abril de 2013, alteração na LDB estabeleceu "educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade".

24 [024] Educação Organização da educação no Brasil Grosso modo: União: Ensino Superior e ensino técnico federal; coordenação do sistema; repasse de recursos. Estados: foco no Ensino Médio. Municípios: foco na pré-escola e Ensino Fundamental. Três questões: acesso, atraso e qualidade.

25 [025] Educação Contexto Anos 1980: baixo nível com grandes desigualdades educacionais. - Interpretação principal: problema de acesso e evasão (pobreza, necessidade de trabalhar). Repetência como consequência da origem social. - Visão alternativa: principal responsável é o próprio sistema escolar. Evasão não é por trabalho, mas sim por repetência. - Controvérsia na época, mas hoje é bem aceito. Anos 1990: começo do debate sobre qualidade da educação, governo começa a realizar exames padronizados. - Teoria da Resposta ao Item: metodologia que permite comparar exames ao longo do tempo. - Conclusões: importância da origem social do aluno e do contexto socioeconômico da escola.

26 Fonte: Pnad. [026] Educação Analfabetismo Queda contínua desde os anos Entre os mais jovens, os níveis já são muito baixos; entre os mais velhos também houve avanços, mas alfabetização de adultos deixa a desejar. Também persistem desigualdades raciais e regionais, embora todos estejam melhorando anos População 15+

27 [027] Educação Educação infantil Encolhimento das famílias + mudanças nos papéis de gênero = maior importância para creches e pré-escola. Em 1995, somente 19% das crianças de até 5 anos frequentavam; Em 2008, eram 38% - ainda muito baixo e com grandes desigualdades: entre os 10% mais pobres, menos de 30%; entre os 10% mais ricos, quase 60%. Gargalo hoje está nas creches (0 a 3 anos). Não atingimos a meta de 50% para essa faixa etária em 2011 prevista pelo PNE.

28 [028] Educação Taxas de matrícula bruta por idade Ens. Fundamental: universalização do acesso nos anos Grande avanço no Médio também. TMB, 7-14: de 87% para 97% e para 99%. TMB, 15-17: de 60% para 82% e para 84% Fonte: Pnad.

29 [029] Educação Taxas de matrícula líquida por idade TML: proporção de pessoas de uma faixa etária que frequentam a série adequada para sua idade. Ou seja: sem distorção idade-série. - Brasil sempre teve níveis anormais de repetência. Adoção de políticas específicas: ciclos, reforço etc. Níveis ainda altos, mas em queda forte. - Austrália, Japão, Noruega, Suécia: é proibido reprovar um aluno durante o ensino fundamental, exceto por faltas muito excessivas. Em outros países, há restrições quantitativas. - Ameaça de repetência é péssima forma de motivar alunos. Em 1992, apenas 20% dos jovens de anos estavam no Ensino Médio; em 2002, eram 41%; em 2011, 53%.

30 Fonte: Inep. [030] Educação Aprovação, reprovação e abandono Progressos mais rápidos no Ensino Fundamental, em especial nas séries iniciais. Ensino Médio, áreas rurais e rede pública apresentam indicadores piores Fundamental Aprovação Reprovação Ensino Médio Abandono Aprovação Reprovação Abandono

31 [031] Educação É o % de alunos com idade superior à recomendada. Em geral, o parâmetro é de dois ou mais anos de atraso. Mais alta no Ensino Médio e nas últimas séries do Fundamental. Taxa de distorção idade-série Ensino Fundamental Em queda mas ainda alta. Muito mais alta em áreas rurais e na rede pública. No Ensino Médio, caiu de 45% em 2006 para 35% em Fonte: Inep.

32 [032] Educação Outras boas e más notícias Boa notícia: menor percentual de jovens de que trabalham foi de 46% (1992) para 32% (2002) e 24% (2011). Entre os jovens de 18-24, estudo não aumentou muito (até caiu de 36% para 30%), mas houve grande melhora no fluxo: em 1992, somente 5% frequentavam Ensino Superior; em 2002 eram 10% e em 2011, 15%. Ainda é baixo, mas... Percentual que trabalha estável em 60%. Má notícia: percentual de jovens de que não estuda nem trabalha (os nem-nem ) caiu nos anos 1990 (de 19% para 10%), mas estabilizou até 2011 (10%). Entre 18 e 24 anos, chega a 20% ou 25% (estável desde 1992). Principalmente mulheres, baixa escolaridade, pobres, com filhos.

33 [033] Educação Acesso ao Ensino Superior Como vimos, houve expansão, confirmada pelos números do Inep: ingresso no ES subiu de 410 mil em 1992 para 1.2m em 2002 e 1.5m em cresceu 3.5 vezes. Número de concluintes cresceu em magnitude parecida: eram 750 mil em Proporção da PEA com ensino superior praticamente dobrou de 1995 para 2011: de 6% para 11%. Ainda é pouco. Disparidades raciais (tema quente): - Em 1992, 81% dos alunos do Ensino Superior eram brancos; em 2002, eram 77%; em 2011, 63%. - Até 2002, brancos de tinham probabilidade 4 ou 5 vezes maior de cursar Ensino Superior do que negros. Em 2011, caiu para 2.3 vezes.

34 [034] Educação Qualidade da educação Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) Diagnóstico: problema do acesso foi resolvido; questão agora é a repetência e a proficiência (trade-off?). Objetivo: a) detectar escolas/redes de ensino com baixo desempenho; b) monitorar essas escolas/redes ao longo do tempo. Como funciona: combina informações de exames padronizados aplicados a estudantes ao final das etapas de ensino (Prova Brasil/Saeb) com informações sobre rendimento escolar (fluxo). Ideb = Proficiência média padronizada * Taxa de aprovação Ideb = Proficiência média padr. / Tempo médio de duração da série... o Ideb varia entre 0 e 10.

35 [035] Educação Resultados gerais do Ideb Brasil vem cumprindo suas metas (autoimpostas), principalmente nas séries iniciais. Exemplo: meta da 4ª série* para 2011 era 4.6, tivemos 5.0. Metas do PNE para 2021: 6.0 na 4a série; 5.5 na 8a série; 5.2 no 3o ano. Os avanços foram muito mais rápidos no Ensino Fundamental do que no Médio. Melhoramos tanto no fluxo quanto na proficiência. Fonte: Inep. Exemplo: na 4ª série, todas as UFs melhoraram entre 2005 e 2011; no 3º ano, várias chegaram a piorar (em geral pouco).

36 [036] Educação Desigualdade no Ideb Desigualdade está diminuindo, mas continua grande: para 9a série*, 39% dos municípios e 44% das escolas ficaram abaixo da meta. Grande concentração no Nordeste. Ensino privado ainda é melhor, em especial no Médio. Fonte: Inep.

37 [037] Educação Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) Criado em 1995; avaliações a cada dois anos. Provas de Língua Portuguesa e Matemática. Testa mais o domínio dos conteúdos do que sua aplicação prática. - Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb): avaliação amostral dos estudantes das redes pública e privada, de áreas rurais e urbanas, matriculados no 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e no 3º ano do Ensino Médio. - Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc): avaliação censitária de alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental público, de áreas rurais e urbanas, em escolas com no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. (Prova Brasil)

38 [038] Educação Outros exames nacionais Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Criado nos anos 1990 e realizado anualmente. Maior exame do Brasil. Serve para obter acesso ao ensino superior. Focalizado em concluintes do Ensino Médio. Testa aplicações práticas. Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) Criado em 2004, substituiu o Exame Nacional de Cursos (Provão). Integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Obrigatório para os selecionados, aplicado anualmente aos ingressantes e concluintes dos cursos de graduação. Nota serve para avaliação dos cursos. As áreas avaliadas são definidas anualmente. Cada área deve ser avaliada no máximo trienalmente.

39 Fonte: Soares e Nascimento, [039] Educação Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) - Criado pela OCDE em 2000 e realizado a cada três anos - Leitura, ciências e matemática, foco em aplicações práticas (tipo Enem); - Amostra: população com 15 anos com pelo menos seis anos de estudo completos (na prática: até três anos de atraso). - Notas comparáveis ao longo do tempo. 31 países participaram tanto em 2000 quanto em Copo meio cheio: metade dos países avançou - e nós fomos um dos que mais melhoraram. Copo meio vazio: éramos os piores entre os 31 em 2000 e continuamos em último em 2009, apesar dos avanços. Média da OCDE: ~500 pts. Líder: ~550 pts.

40 [040] Educação IBGE 1999 Sociologia Resposta: A. De novo: pergunta é sobre como ler uma tabela...

41 [041] Educação ATPS 2012 ESAF Resposta: C.

42 [042] Saúde (1) Introdução (2) Índices sintéticos (3) Mercado de trabalho (4) Educação (5) Saúde (6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo (7) Metas do milênio

43 [043] Saúde Organização da saúde no Brasil Até os anos 1980 Serviços públicos de saúde começam no Brasil vinculados à Previdência. Ministério da Saúde, estados e municípios cuidavam principalmente da vigilância sanitária e epidemiológica. Assistência médico-hospitalar aos trabalhadores formais era função do MPAS (rede própria e privada). Existiam também serviços privados e grande número de entidades filantrópicas (subsidiadas). Sistema segmentado, centralizado em nível federal, excludente. Ao longo do tempo, houve expansão gradual, mas limitada. Movimento Sanitarista Saúde como direito universal e dever do Estado; importância das relações econômicas e sociais; participação e controle direto da população. Sistema Único de Saúde (SUS) Presente na CF88 - vitória do movimento sanitarista. Saúde como direito: universalidade, integralidade, equidade, descentralização e participação social. Setor privado como complementar.

44 [044] Saúde Indicadores de saúde no Brasil - Ripsa, formada em 1996 em cooperação com a OPAS/OMS: aperfeiçoar capacidade de produção e uso de informações para políticas de saúde. Publicação dos Indicadores e Dados Básicos, com seis dimensões: demográficos, socioeconômicos, mortalidade, morbidade e fatores de risco, recursos e cobertura. - Índice de Desenvolvimento do SUS (ID-SUS): criado em 2011, é um indicador sintético de acesso (potencial e obtido) e efetividade da atenção básica, ambulatorial e hospitalar e das urgências e emergências. Análise comparativa somente dentro dos Grupos Homogêneos. Mais de 20 indicadores.

45 [045] Saúde Taxa de mortalidade infantil Mortalidade infantil, mortalidade na infância, razão de mortalidade materna etc. caíram muito e continuam caindo, com redução das desigualdades regionais (ainda altas) Fonte: IBGE (1999) e Ripsa.

46 [046] Saúde Cobertura e acesso à saúde Atenção básica em saúde Substituir modelo hospitalocêntrico; promover acesso; ênfase na prevenção de doenças e promoção da saúde. Eixo de estruturação passou a ser o Programa Saúde da Família, criado em Porta de entrada: equipes multidisciplinares responsáveis por certo número de famílias em determinadas áreas. - Expansão impulsionada pela criação do Piso de Atenção Básica (fim dos anos 90): repasses fundo a fundo de montantes per capita pré-fixados. Parte fixa e variável. Substitui pgto por produção na AB. - Em 1998, havia ~3 mil ESFs implantadas, cobrindo 6.6% da população; em 2010 eram ~32 mil, cobrindo 52%. - Problemas atuais: outros níveis precisam atender a demanda (referência e contrarreferência); alta rotatividade de equipes; formação dos profissionais; expansão e atendimento em grandes cidades.

47 [047] Saúde Aumento dos gastos em saúde Gasto em saúde como % do PIB subiu de 6.7% em 1995 para 8.9% em O gasto público foi de 2.9% para 4.1% - cresceu um pouco mais do que o privado. antes era 43% do total, agora é 46%. Mesmo padrão em boa parte do mundo. Média da OCDE pulou de 9.7% para 12.6% do PIB. Mas nesses países o gasto público é mais de 60% do total.... como somos bem mais pobres do que esses países, ter o mesmo gasto relativo significa que nosso gasto absoluto per capita é bem mais baixo.... em comparação com outros sistemas universais (Canadá, Reino Unido etc.), estamos um pouco abaixo no gasto total como % do PIB, mas muito abaixo na fração que é gasta pelo Estado.

48 [048] Saúde Melhoria do acesso Número de consultas médicas do SUS por habitante subiu de 2.2 em 1995 para 2.7 em 2010 (+23%). Disparidades regionais permanecem grandes, mas diminuíram: Sudeste (melhor região) cresceu 17%, chegando a 3 consultas por habitante; Norte (pior região) cresceu 67%, chegando a 2.2 consultas. Ainda está pior do que o Sudeste em Em 1995, 11% dos nascidos vivos não tiveram consultas pré-natal; em 2010, eram só 2%. Mais de 60% tiveram 7 consultas ou mais. Mesmo padrão regional: desigualdades diminuíram, mas ainda altas. Problema principal do N/NE é baixo número de consultas. Avanços também em vacinação, cobertura odontológica etc. Número de internações hospitalares (SUS) por habitante diminuiu em todas as regiões. Isso é bom.

49 [049] Saúde Faltam médicos? O argumento do Ministério da Saúde Meta: Reino Unido, que, depois do Brasil, tem o maior sistema de saúde público de caráter universal mil médicos. DF, SP e RJ já passaram a meta de UFs estão abaixo da média nacional hoje, incl. todo o N e o NE. Há mais empregos do que médicos formados. Enorme carência no interior. Fonte: Ministério da Saúde Médicos por mil habitantes

50 [050] Saúde Faltam médicos? CFM/Cremesp Falso dilema: em menos de uma década já chegaríamos naturalmente a 2.5 médicos por mil habitantes. Entre 2000 e 2010, já subimos de 1.72 para 1.91; Número crescente de registros a cada ano; Médicos brasileiros são relativamente jovens. Maior problema de todos é a distribuição dos médicos pelo país: mesmo médicos formados em outras regiões tendem a migrar para o Sudeste e para as grandes cidades. Por quê? Subfinanciamento da saúde; Problemas de gestão; Más condições de trabalho.

51 [051] Saúde IBGE 1999 Sociologia Baixo peso ao nascer : indicador importante de saúde. Resposta: B. A pergunta é basicamente sobre como ler um gráfico...

52 [052] Saneamento, infraestrutura e bens de consumo (1) Introdução (2) Índices sintéticos (3) Mercado de trabalho (4) Educação (5) Saúde (6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo (7) Metas do milênio

53 [053] Saneamento, infraestrutura e bens de consumo Saneamento básico e infraestrutura Cobertura longe do ideal de alguns serviços básicos. Conseguimos sucesso com eletrificação (Programa Luz para Todos), outras áreas avançaram bem menos. Esgotamento sanitário é o maior desafio. Carências que afetam mais os mais pobres, mas não são exclusivas deles.

54 [054] Saneamento, infraestrutura e bens de consumo Acesso a bens de consumo Expansão contínua: período recente não parece ter sido tão excepcional.... mas pode ser apenas em função de problemas nos dados (conjunto de bens restrito; não capta qualidade ). Alguns bens básicos já são universais, outros não (telefone). Bens mais sofisticados continuam escassos. Enormes carências. Avanços mais rápidos do que na infraestrutura. Internet Computador Máq. de lavar Geladeira TV em cores Fogão Telefone Fonte: Pnad.

55 Fonte: Pnad. [055] Saneamento, infraestrutura e bens de consumo Acesso desigual Bens mais simples e (quase) universalizados apresentaram grande redução da desigualdade de acesso. Ex: todos têm mais acesso à telefonia hoje do que há 20 anos. Bens mais sofisticados continuam muito desigualmente distribuídos. Ex: Há 20 anos, acesso a máquinas de lavar entre os 10% mais ricos era maior do que entre os 70% mais pobres hoje Telefone Máquina de lavar

56 [056] Metas do milênio (1) Introdução (2) Índices sintéticos (3) Mercado de trabalho (4) Educação (5) Saúde (6) Saneamento, infraestrutura e bens de consumo (7) Metas do milênio

57 [057] Metas do milênio Os "Objetivos do Milênio" foram estabelecidos oficialmente em encontro promovido pela Organização das Nações Unidas em Todos os Estados-membros se comprometeram com oito objetivos: (1) ERRADICAR A FOME E A MISÉRIA (2) UNIVERSALIZAR A EDUCAÇÃO PRIMÁRIA (3) PROMOVER A IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E A AUTONOMIA DAS MULHERES (4) REDUZIR A MORTALIDADE NA INFÂNCIA (5) MELHORAR A SAÚDE MATERNA (6) COMBATER A AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS (7) GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL (8) ESTABELECER PARCERIA MUNDIAL PARA O DESENVOLVIMENTO Cada objetivo geral tem metas, indicadores e prazos específicos.

58 [058] Metas do milênio #1: Erradicar a extrema pobreza e a fome 1. REDUZIR PELA METADE ENTRE 1990 E 2015 A PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO COM RENDA INFERIOR A 1 DÓLAR PPC POR DIA. 1A - Brasil: reduzir a um quarto entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a 1 dólar ppc por dia. 2. REDUZIR PELA METADE, ENTRE 1990 E 2015, A PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO QUE SOFRE DE FOME. 2A - Brasil: erradicar a fome entre 1990 e Brasil já alcançou sua meta. O mundo provavelmente vai cumpri-la - depende da crise. Principais indicadores: % da população em extrema pobreza; disponibilidade calórica; % de crianças com menos de cinco anos abaixo do peso.

59 [059] Metas do milênio #2: Universalizar a educação primária 3. GARANTIR QUE ATÉ 2015 TODAS AS CRIANÇAS, DE AMBOS OS SEXOS, TERMINEM UM CICLO COMPLETO DE ENSINO. 3A - Brasil: garantir que até 2015 todas as crianças, de todas as regiões do país, independentemente da cor, raça e sexo, concluam o ensino fundamental. Brasil avançou: redução das desigualdades quanto ao acesso, seja por renda, cor/raça ou região. Estamos perto de cumprir a meta. Principais indicadores: taxa líquida de matrícula no ensino primário; taxa de frequência; etc.

60 [060] Metas do milênio #3: Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres 4. ELIMINAR AS DISPARIDADES ENTRE OS SEXOS NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, SE POSSÍVEL ATÉ 2005, E EM TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO ATÉ Brasil não adotou meta particular. A meta dos ODM não se aplica: indicadores já são mais favoráveis às meninas. Apesar disso, igualdade entre os sexos ainda está distante: menos chances de emprego, ganham menos que homens em funções iguais e ocupam os piores postos. Principais indicadores: razão entre meninos e meninas por nível de ensino.

61 [061] Metas do milênio #4: Reduzir a mortalidade na infância 5. REDUZIR EM DOIS TERÇOS, ENTRE 1990 E 2015, A MORTALIDADE DE CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE IDADE. Brasil não assumiu compromisso próprio e deve cumprir a meta antes de Redução de ~60% entre 1990 e Principal indicador: taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos.

62 [062] Metas do milênio #5: Melhorar a saúde materna 6. REDUZIR EM TRÊS QUARTOS, ENTRE 1990 E 2015, A RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA. 6A - Brasil: promover, na rede do SUS, cobertura universal por ações de saúde sexual e reprodutiva até 2015; 6B - Brasil: Até 2015, ter detido o crescimento da mortalidade por câncer de mama e de colo de útero, invertendo a tendência atual. Brasil já reduziu à metade; estabilidade nos últimos anos, mas talvez em função dos dados. Dificilmente vai conseguir atingir meta. Principal indicador: razão de mortalidade materna (RMM: óbitos ocorridos até 42 dias após o término da gravidez, atribuídos a causas ligadas à gravidez ou parto, em relação ao total de nascidos vivos).

63 [063] Metas do milênio #6: Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças (1/2) 7. ATÉ 2015, TER DETIDO A PROPAGAÇÃO DO HIV/AIDS E COMEÇADO A INVERTER A TENDÊNCIA ATUAL. Brasil: ~630 mil pessoas vivem com HIV/Aids; entre população de 15 a 49 anos, taxa de prevalência de 0.61%. Taxas de incidência crescentes desde 1980 até 2000, estabilizadas desde então em patamares elevados para padrões internacionais. Queda da incidência em crianças menores de cinco anos entre 1997 e Queda na transmissão por drogas injetáveis. Aumento da sobrevida, redução das hospitalizações. Pequena diminuição no uso de preservativos. Principais indicadores: taxa de prevalência do HIV/Aids entre as mulheres grávidas com idades de 15 a 24 anos; uso de preservativos na última relação sexual de risco; taxa de incidência de Aids, segundo região de residência por ano de diagnóstico.

64 [064] Metas do milênio #6: Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças (2/2) 8. ATÉ 2015, TER DETIDO A INCIDÊNCIA DA MALÁRIA E DE OUTRAS DOENÇAS IMPORTANTES E COMEÇADO A INVERTER A TENDÊNCIA ATUAL. 8A - Brasil: até 2015, ter reduzido a incidência da malária e da tuberculose. 8B - Brasil: até 2010, ter eliminado a hanseníase. Brasil está entre os 22 países responsáveis por 80% dos casos de tuberculose; são, em média, 85 mil casos anuais. Desde 2004, taxa de incidência está diminuindo (aumentou entre ). Mortalidade também está em queda (desde 1999). Malária está concentrada na Amazônia Legal (99.8% dos ~315 mil casos anuais). Desde 1990, tendência de queda com muitas flutuações (colonização); contínua desde Redução também nas internações e mortes. Principais indicadores: taxas de prevalência e mortalidade de malária; taxa de incidência de tuberculose.

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