Introdução. Estudante de graduação, Universidade Estadual da Paraíba, Brasil. 3. Professora, Universidade Estadual da Paraíba, Brasil.

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1 Os desafios na implementação da política de atendimento à criança e ao adolescente: a realidade do Conselho Tutelar Sul no município de Campina Grande (PB) 1 Carlos Drumond de Andrade Vieira 2 Maria Noalda Ramalho 3 noaldaramalho@hotmail.com Maria do Socorro Pontes de Souza 4 pontesfelix@hotmail.com Patrícia Crispim Moreira 5 pattriciacm@bol.com.br Thereza Karla de Souza Melo 6 therezak@click21.com.br Modalidade de Trabalho: Resultados de Investigações Eixo Temático: Políticas Sociais e Desenvolvimento no contexto neoliberal e os desafios para o Serviço Social Palavras Chaves: Criança e Adolescente, Direitos, Conselho Tutelar Introdução Muitas conquistas legais foram garantidas nas últimas décadas do século XX para o segmento infanto-juvenil, dentre as quais se destacam as materializadas na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). Essas conquistas dizem respeito à responsabilização da família, da sociedade e do Estado em assegurar condições de vida dignas a crianças e adolescentes, assim como à participação mais efetiva da sociedade na fiscalização e controle das ações dirigidas a esse segmento, através da criação dos conselhos de direito e conselhos tutelares. Neste trabalho apresentamos os resultados de uma investigação que objetivou analisar a atuação do Conselho Tutelar Sul do município de Campina Grande PB e sua interface com a rede de atendimento à criança e ao adolescente, apresentando os avanços e os desafios que este enfrenta para desempenhar as atribuições previstas na normativa legal (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA), a partir da avaliação dos próprios conselheiros. A aproximação com este tema se deu a partir da experiência de estágio supervisionado em Serviço Social realizada no Conselho Tutelar Sul, através da 1 Ponencia presentada en el XIX Seminario Latinoamericano de Escuelas de Trabajo Social. El Trabajo Social en la coyuntura latinoamericana: desafíos para su formación, articulación y acción profesional. Universidad Católica Santiago de Guayaquil. Guayaquil, Ecuador. 4-8 de octubre Estudante de graduação, Universidade Estadual da Paraíba, Brasil. 3 Professora, Universidade Estadual da Paraíba, Brasil. 4 Professora, Universidade Estadual da Paraíba, Brasil. 5 Professora, Universidade Estadual da Paraíba, Brasil. 6 Professora, Universidade Estadual da Paraíba, Brasil. 1

2 qual observamos a dificuldade de operacionalização da política de atendimento à criança e ao adolescente. A pesquisa foi desenvolvida no período compreendido entre dezembro de 2007 a junho de 2008, tendo como sujeitos os conselheiros tutelares do Conselho Tutelar Região Sul. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: a observação, a pesquisa documental e bibliográfica e a entrevista semi-estruturada. A observação foi realizada no próprio conselho, mas também nas reuniões da rede de atendimento local, espaço criado para articulação do conjunto de referência e contra-referência da política de atendimento infanto-juvenil. A pesquisa documental foi realizada a partir da análise dos documentos existentes no conselho, e a entrevista semi-estruturada se configurou como registro importantíssimo para o andamento da pesquisa. As falas foram registradas através do gravador, com a devida permissão do entrevistado. A análise dos dados foi realizada a partir da análise de conteúdo. 1. O Sistema de Garantia de Direitos A garantia e a proteção aos direitos de crianças e adolescentes no Brasil envolvem um processo histórico recente. No final da década de 1980 e início dos anos 1990 surge uma nova concepção no provimento dos direitos desse segmento, pautada na doutrina da proteção integral, entendendo a criança e o adolescente como sujeitos de direitos, cidadãos, pessoas em peculiar fase de desenvolvimento. Esta nova concepção é incorporada à Constituição Federal de 1988 e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que se tornam peças fundamentais na atual política de atendimento a esse segmento. O artigo 227 da Constituição de 1988 veio complementar o direito brasileiro, numa discussão que mais tarde estaria sendo feita na Convenção Internacional dos Direitos da Criança, em 1989, e vinha sendo amplamente explorada pela comunidade internacional no âmbito das Nações Unidas. A lei 8.069/90, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, representa uma grande conquista ao incluir direitos desde a gestação da criança até a fase adulta, causando uma revolução no campo jurídico com repercussões na área política e social. Esses marcos legais são de extrema importância uma vez que a história da infância no Brasil é marcada pela desigualdade, exclusão e dominação. Tais marcas atravessam a Colônia, Império e República (FALEIROS, 1995). 2

3 Com isso, uma das grandes revoluções do ECA em relação ao Código de Menores de 1979 foi a concepção de que todas as crianças e adolescentes são sujeitos de direitos, rompendo definitivamente com o enfoque da doutrina de situação irregular. A criança e o adolescente deixaram de ser vistos como meros objetos de intervenção jurídica e social por parte da família, do estado e da sociedade. Nas reflexões sobre infância surge uma preocupação cada vez mais ampla e sistemática por se reconhecer o valor intrínseco e o valor projetivo das novas gerações. Segundo Costa (1996), o valor intrínseco reside no reconhecimento de que, em qualquer etapa do seu desenvolvimento, a criança e o adolescente são seres humanos na acepção mais plena do termo. O valor projetivo, por sua vez, evoca o fato de que cada criança e adolescente são portadores do futuro da sua família, do seu povo e da humanidade, ou seja, é deles que depende a continuação da linha da vida na espécie humana. A revolução de conteúdo trazida pelo estatuto foi introduzir no direto brasileiro o que havia de melhor na normativa internacional em termos de conquistas em favor da população infanto-juvenil. Além da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, as Regras de Beijim, as regras Mínimas das Nações Unidas para os Jovens Privados de Liberdade, outros dispositivos tiveram seu conteúdo assimilado pela nossa Legislação. A revolução de método se deve a duas conquistas básicas: a primeira foi a introdução das garantias processuais no relacionamento do adolescente com o sistema de administração da justiça juvenil. A segunda foi a superação do assistencialismo, ou seja, as crianças e adolescentes não estão mais a mercê da boa vontade da família, da sociedade e do estado. Seus direitos, agora exigíveis com base na lei, podem penalizar os responsáveis pelo seu não atendimento ou atendimento irregular. A revolução de gestão diz respeito ao fato do Estatuto ter introduzido uma divisão do trabalho social (União, Estado e Município), não esquecendo a sociedade civil organizada (COSTA, 1996). Outra conquista refere-se ao Conselho de Direitos, definido no Artigo 88 do ECA. É um órgão de caráter deliberativo e controlador das ações em todos os níveis, com participação popular paritária. Cabe ao Conselho de Direitos implantar o Conselho Tutelar como parte fundamental do esforço de democratizar a democracia brasileira, fazendo com que ela deixe ser apenas representativa e se torne também cada vez mais beneficiada pela participação da sociedade organizada na formulação das políticas públicas. 3

4 De acordo com o artigo 131 do ECA, o Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da Criança e do Adolescente. É permanente porque integra definitivamente o conjunto de instituições brasileiras, estando, portanto, sujeito e subordinado ao ordenamento jurídico do país; após ser criado, o Conselho Tutelar não pode deixar de existir, apenas seus membros são renovados. É autônomo porque em suas decisões tem independência no exercício das atribuições que lhes foram confiadas pelo ECA. Sua autonomia é vista tão somente como funcional, ou seja, em matéria de sua competência, quando libera ou decide, quando age ou aplica medidas, não está sujeito à interferência externa ou controle político hierárquico. Salienta-se que, embora autônomo, não há qualquer impedimento, do ponto de vista administrativo, de que o Conselho Tutelar esteja ligado ou subordinado a outro órgão, ou que, do ponto de vista financeiro, dependa de verbas externas ou de alguma Secretaria Municipal. O Conselho Tutelar é um órgão não jurisdicional porque não pertence ao Poder Jurisdicional e não exerce suas funções. Como órgão público, tem natureza administrativa e executiva, vinculado ao Poder Executivo Municipal, não podendo exercer o papel e as funções do Poder Judiciário na apreciação e julgamento dos conflitos e interesses. Ele é encarregado de fazer valer o cumprimento dos diretos da criança e do adolescente e também de dividir a responsabilidade com o Estado e a Família pela execução da política de atendimento social. O Conselho Tutelar é um órgão fiscalizador e tem o dever de tomar providências para impedir a ameaça ou violação em relação aos direitos da criança e do adolescente. Não julga, processa ou pune quem infrinja os direitos da criança e do adolescente, mas pode encaminhar ao Ministério Público fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança e do adolescente (ECA, art. 136, IV). Poderá também fiscalizar as entidades de atendimento (ECA, art. 95), bem como iniciar os procedimentos judiciais de apuração de irregularidades, através de representação (ECA, art. 191) e apuração de infrações administrativas (ECA, art. 194). No entanto, o Conselho Tutelar não deve ser um órgão estático que apenas aguarda o encaminhamento de denúncias. Deve ser atuante e itinerante, com preocupação preventiva, aplicando medidas e efetuando encaminhamentos diante da simples ameaça de violação de direito da criança e do adolescente (ANDRADE, 2000). 4

5 O Conselho Tutelar tem como função zelar, assegurar que os direitos da criança e do adolescente sejam de fato concretizados, assim como estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente. Neste sentido, pode requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança. Por isso, tem necessariamente que estar articulado com a promoção dos direitos, pois ao atender as situações de violação de direitos, terá que requisitar serviços públicos no intuito de restabelecer e/ou amenizar as situações de violência. Neste sentido, o Conselho Tutelar tem um papel importante no âmbito da proteção dos direitos, pois além de ser a porta de entrada da violação de direitos (ou seja, todas as situações de violação de direitos previstas no artigo 98 do ECA), se constitui no órgão que determina a execução dos direitos em situação de violação. No município de Campina Grande (PB), o primeiro Conselho Tutelar foi criado em 1999, de acordo com a Lei Federal n 8.069/90 e pela Lei Municipal N 3.544/97. No entanto, com o crescimento populacional e conseqüentemente o surgimento de novas demandas no que diz respeito à violação dos direitos da criança e do adolescente, se deu a necessidade de novas instituições que amparassem e respondessem a essas questões. Com isso, em 25 de Julho de 2002, sob a Lei Municipal N 3.544/97, foi criado o segundo Conselho Tutelar, conhecido como Conselho Tutelar Sul, que à época da realização da pesquisa localizava-se na Rua Desembargador Trindade, n 162, no centro da cidade. Os bairros junto aos quais o Conselho Tutelar Sul realiza seu trabalho são: Malvinas, Dinamérica, Santa Rosa, Quarenta, Liberdade, Santa Cruz, Jardim Paulistano, Cruzeiro, Presidente Médici, Tambor, Distrito Industrial, Velame, Acácio Figueiredo, Cidades, Catingueira e Três Irmãs. 2. Possibilidades e desafios do Conselho Tutelar Sul na defesa dos direitos de crianças e adolescentes Durante a pesquisa foram entrevistados 05 (cinco) sujeitos, sendo 04 (quatro) mulheres e 01 (um) homem, todos com formação universitária: quatro assistentes sociais e um pedagogo. Em sua maioria, tem uma trajetória de militância na área da defesa dos direitos da criança e do adolescente, sendo que 03 (três) já foram conselheiros em outras gestões. Através das entrevistas realizadas podemos destacar que os conselheiros possuem uma análise coerente acerca da função do conselho tutelar no tocante à legislação e 5

6 prática desenvolvida, como percebemos a seguir: é um órgão de fundamental importância no município, já que ele é a porta de entrada para denúncias dos mais variados tipos, e é um órgão que trabalha na proteção dos direitos (Entrevistada 01). Assim, o Conselho é percebido tal como está preconizado no ECA em seu art. 13. Entretanto, a mesma entrevistada reflete sobre o fato de muitos gestores públicos não considerarem o conselho como órgão importante para o município, o que revela a não prioridade do segmento infanto-juvenil nas ações governamentais. Neste sentido, o conselho tutelar possui um papel importante de construção de uma nova concepção de defesa e proteção aos direitos da criança e do adolescente, porém alguns entraves são vivenciados, assim como destaca um entrevistado: (...) uma sociedade puramente de costumes punitivos acha que o Conselho Tutelar e o Estatuto da Criança é para punir criança e adolescente, principalmente adolescente (...) (Entrevistada 04). Nesta fala a entrevistada traz à tona a dificuldade de parte da sociedade em compreender o significado histórico do ECA. Considerando o aumento da violência no país e a inserção cada vez maior de jovens em ações criminosas, parte-se para o entendimento de que a legislação deve garantir o enquadramento e punição dos mesmos de forma rigorosa, o que tem gerado críticas à legislação por aqueles que a entendem apenas como instrumento de proteção em qualquer situação. Desconhece-se assim que o Estatuto propõe a responsabilização de crianças e adolescentes em conflito com a lei, entretanto a partir de uma perspectiva pedagógica e não meramente punitiva (VOLPI, 2000). Com base no papel do Conselho Tutelar em zelar pelo cumprimento dos direitos de crianças e adolescentes, faz-se necessário entender como os conselheiros têm desenvolvido suas ações no âmbito de suas atribuições, na exigibilidade dos direitos. O entrevistado 05 destaca: só estamos fazendo encaminhamento, nós estamos entrando agora, então estamos aprendendo. O que nós estamos cobrando agora é que se tenha condições dos conselheiros trabalharem (...). Esse mesmo entrevistado falou sobre a proposta de unificar o funcionamento dos Conselhos em um mesmo espaço físico, que segundo ele tem o objetivo de redução de gastos. Quando as entrevistas foram realizadas o conselho estava iniciando uma nova gestão, tendo uma composição nova de conselheiros. Alguns estavam em fase de adaptação ao trabalho, enquanto outros já atuavam na área de promoção dos direitos da criança e do adolescente. 6

7 Para aqueles que atuam na defesa dos direitos de crianças e adolescentes há muitos anos, o que se vivencia no município de Campina Grande na atualidade é algo bastante preocupante, como se observa a seguir: (...) isso é uma tristeza pra gente que já vem na luta por mais de dez anos, e ver a política na forma que ela se encontra hoje, nós temos programas governamentais e não governamentais, mas que ainda continuam desestruturados, que ainda são insuficientes (...) (Entrevistada 04). Também foram destacados os desafios presentes após dezoito anos de implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente no tocante à política de educação. Segundo uma conselheira tutelar entrevistada, a relação do conselho com as instituições que materializam o direito à educação é muito problemática: (...) o entendimento que os professores tem é que o ECA é um instrumento que só serve pra passar a mão na cabeça de delinqüente, de trombadinha, eles não entendem ainda, não estudam, que o ECA é um instrumento que eles também podem utilizar na escola (Entrevistada 01). Assim, a escola ao invés de se constituir enquanto espaço para o conhecimento adequado do ECA, é muitas vezes utilizada para a reprodução de preconceitos e visões equivocadas que permeiam a sociedade, o que reflete a necessidade de capacitação de professores e demais profissionais, para que os mesmos integrem o segmento daqueles que defendem os direitos infanto-juvenis. No tocante à relação do Conselho Tutelar Sul e a política de atendimento à saúde, os conselheiros de modo geral avaliaram que podem ser observados alguns avanços. Assim relata uma entrevistada: em alguns casos tem tido resultado, isso não é um trabalho de agora, vem de muito tempo. Então, era um entrave muito grande, quando a gente procurava o hospital eles resistiam, eles não tinham a visão que criança tem primazia no atendimento. Por outro lado, a interface do Conselho Tutelar Sul e os programas e entidades é marcada por uma relação tênue, complicada. De forma unânime foi destacada a falta de estrutura, a ineficácia, a inoperância, a falta de recursos humanos, materiais, tanto para o próprio conselho, mas, principalmente, para os programas, dificultando o trabalho dos mesmos. Dessa forma, observamos que muitas crianças e adolescentes ainda vivenciam a (des)proteção social e não são tratados como prioridade na prática de muitas instituições e programas governamentais. Daí a importância do fortalecimento da rede de atendimento, pois somente a construção de sólidas e duradouras alianças sociais 7

8 estratégicas, capazes de gerar relações de co-responsabilidades, poderá acelerar o trânsito entre o país que temos e o que queremos para nossas crianças e jovens. Considerações Finais Ao avaliarmos o significado histórico do ECA e seus objetivos, constatamos o avanço inegável dos dispositivos legais em relação à trajetória do atendimento à infância e juventude no país. Mas, apesar do avanço no âmbito legal, a problemática da criança e do adolescente continua a preocupar o poder público e a sociedade. Muitas são as problemáticas que atingem as crianças e os adolescentes na atualidade: o abandono, o envolvimento com a produção, o consumo e o tráfico de drogas, a vivência nas ruas, a exploração em atividades de trabalho, a exploração sexual comercial, os conflitos com a lei, dentre outras. Essa realidade deve nos impulsionar a refletir: onde se situa o sistema de defesa dos direitos da criança e do adolescente diante destas violações? Com a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente foram criados os Conselhos Tutelares, os quais ainda lutam para conquistar seu espaço, perante uma sociedade que desconhece seu papel de defesa de diretos e apresenta uma visão equivocada acerca da legislação, tal como foi apresentado nos resultados da pesquisa. Através das falas dos sujeitos, observamos que os Conselheiros Tutelares vivenciam o desafio de construir mecanismos ou estratégias eficazes para o enfrentamento da problemática das precárias condições de trabalho, para que assim possam contribuir para a garantia dos direitos previstos na Lei n 8.069/

9 Bibliografia ANDRADE, José Eduardo. Conselhos Tutelares: sem ou cem caminhos? - São Paulo: Veras Editora, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nº 1/92 a 52/2006 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão nº 1 a 6/94. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, Estatuto da Criança e do Adolescente, Brasília, COSTA, Antônio Carlos Gomes. Mais que uma Lei: pequena introdução ao novo direito da infância e da juventude FALEIROS, Vicente de Paula. Infância e Processo Político no Brasil. In: PILOTTI, Francsico e RIZZINI, Irene. A arte de governar crianças: a história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Rio de Janeiro, Instituto Internamericano Del Niño/ Ed. Santa Úrsula/Amais Livraria e Editora, VOLPI, Mário. Sem liberdades, sem direitos. São Paulo, Cortez,

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