VOZ SAÚDE. Organizações Sociais de Saúde levam qualidade ao atendimento do SUS

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1 VOZ SAÚDE HOSPITAIS HUMANITÁRIOS DO PARANÁ JULHO/AGOSTO N.62 Organizações Sociais de Saúde levam qualidade ao atendimento do SUS PÁGs 3 E 4 PÁG 5 POLÍTICA E SAÚDE Maioria no Conselho Estadual de Saúde, usuários têm nesse fórum democrático o espaço ideal para discutir políticas públicas. PÁG 6 ENTREVISTA Conversamos com o ex-presidente da Femipa que hoje está à frente da Diretoria de Unidades Próprias da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, Charles London. PÁG 8 HOSPITAIS EM AÇÃO Filantrópicos mobilizam deputados da Assembleia Legislativa do Paraná em audiência com a Comissão de Saúde.

2 OPINIÃO O s últimos meses vão ficar marcados na história dos hospitais filantrópicos. Pelo menos é essa a expectativa daqueles gestores que aderiram ao programa lançado pelo governo do Estado, o HOSPSUS. A iniciativa, que teve participação da diretoria da Femipa ao apresentar propostas de projetos aos então candidatos a governador, coloca santas casas e filantrópicos definitivamente como parceiros essenciais do Sistema Único de Saúde (SUS). É certo que o programa não resolverá todos os problemas que há tantos anos desestabilizam o segmento, mas estamos confiantes de que os recursos que serão destinados a custeio, aquisição de equipamentos e, principalmente, capacitação dos gestores, trarão grande avanço para a Saúde no Paraná. Ao passo que comemoramos essa importante conquista para 36 hospitais afiliados à Federação, continuamos empenhados na busca por alternativas para garantir a viabilidade dos hospitais de menor porte. Além da audiência pública realizada na Assembleia Legislativa em defesa desses hospitais com a presença da Comissão de Saúde da Casa, do secretário da Saúde e, em especial, de diretores dos maiores hospitais filantrópicos do Estado, a Femipa já está trabalhando em um projeto para atender as instituições menores. A expectativa é de que ainda este ano esses afiliados tenham novas possibilidades para garantir a continuidade do trabalho. Muitos foram os avanços, em especial na esfera política, para a Femipa. Entretanto, é importante que a união entre os afiliados seja mantida e que, cada vez mais, tenhamos a visão clara de que é preciso quebrar paradigmas e mudarmos mentes e corações. Devemos apostar no trabalho sério, no conhecimento e no comprometimento para alcançarmos o sucesso em quase todas as áreas da vida. Que assim seja também dentro das nossas instituições de saúde. Boa leitura! Maçazumi Furtado Niwa Presidente da FEMIPA Provedor do Hospital São Vicente de Paulo de Pitanga O Hospital São Vicente de Paulo, do município de Pitanga, na região central do Estado, se esforça para prestar um serviço de qualidade apesar da defasagem de equipamentos e profissionais especializados, entre outras provisões. A proposta do HOSPSUS traz uma nova perspectiva de desenvolvimento para nossos hospitais, visto que está preocupado não somente com a quantidade, mas também com a qualidade dos serviços prestados. Propondo além das metas que serão estabelecidas para cada hospital de acordo com seu perfil assistencial e capacidade instalada, reestruturar o sistema de forma abrangente, primeiramente pela atenção básica da saúde e após os hospitais, possibilitando readequações conforme necessidade da sua demanda (equipamentos, suportes técnicos, recursos financeiros), aprimorando-os para melhor resolutividade. O HOSPSUS é a grande esperança para o setor de saúde de nosso Estado. Devemos dar crédito a toda equipe técnica do Governo, que está empenhada e com as melhores intenções possíveis para o desenvolvimento do setor. Qual a sua análise inicial do Programa HOSPSUS? Wilson Ascencio Edison Huber Gestor do Grupo São Camilo - Paraná, mantenedor do Hospital Vicentino de Ponta Grossa, Hospital Anna Fiorillo Menarim de Castro e Hospital Regional de União da Vitória Ainda é cedo para avaliar os benefícios que o HOSPSUS pode trazer, porém somente o fato do projeto oferecer propostas sólidas de melhorias para o sistema de saúde já merece mérito. Nesse primeiro momento está previsto somente o custeio, o que é compreensível por ser o início da implantação e por causa do orçamento. Em um segundo momento, entretanto, é preciso designar recursos para capacitação e investimentos. A próxima etapa prevê essa necessidade, mas tem que ser cumprida. Os hospitais precisam de uma série de investimentos para se adequarem às exigências do programa e conseguirem melhorar o atendimento. Se a regra for seguida e houver recursos designados para todas as frentes será excelente. Acaba com os acordos de gabinete de forma justa, correta e transparente. Os hospitais passam a receber os repasses por critérios técnicos, o que estimula a busca por resolutividade, por qualidade e, havendo demanda, pelo crescimento. Espero que eventuais mudanças ou falta de recursos não acabem tornando os repasses uma mesada. Estamos usando como base o modelo implantado em Minas e é prudente observar os problemas que ocorreram lá para que não se repitam aqui. Outro ponto fundamental é a implantação das outras redes de assistência, como do Cuidado Integral ao Idoso, da Saúde Mental, do Tratamento a Dependência do Álcool e Outras Drogas, pois são demandas presentes na sociedade que necessitam de respostas urgentes. O Jornal VOZ Saúde é uma publicação bimestral da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná - FEMIPA Produção e redação INTERACT Comunicação Empresarial Jornalista responsável Juliane Ferreira - MTb DRT/PR Redação Vanda Ramos e Bruna Prado Projeto gráfico e diagramação Brandesign - Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Femipa. Rua Padre Anchieta, sala Champagnat Cep Curitiba - Paraná Fone: (41) Fax: (41) femipa@terra.com.br Presidente Maçazumi Furtado Niwa Coordenadoria de Comunicação Artemízia Martins (Hospital Evangélico de Londrina) Ety Cristina Forte Carneiro (Hospital Pequeno Príncipe) 2 FEMIPA

3 CAPA Organizações Sociais de Saúde levam qualidade ao atendimento do SUS Modelos adotados em outros Estados do país mostram que hospitais públicos administrados por filantrópicos são mais bem sucedidos ALei n 8.080, de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, já previa a contratação do setor privado quando o Estado não tivesse disponibilidade de serviços suficientes para garantir a cobertura assistencial à população. O texto afirma que a formalização dos serviços complementares se dará por meio de contrato ou convênio e, quando isso acontecer, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema. Alguns Estados brasileiros avançaram na legislação que regulamenta a atuação das chamadas Organizações Sociais de Saúde (OSS). É o caso de São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e, mais recentemente, o Tocantins. No Paraná, a discussão sempre foi adiada, mas, segundo a Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), pode ser uma alternativa para a gestão dos hospitais públicos que ainda não estão em plena atividade. A boa notícia é que a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná já sinalizou positivamente para que o assunto seja regulamentado. Na opinião da secretária Adjunta da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, Rosina Moritz dos Santos, a figura das Organizações Sociais, atualmente, mostra-se indispensável. Por meio desse modelo é possível uma gestão pública ágil e com resultados qualificados, assegurando à população o acesso aos serviços de saúde, coordenando, planejando e avaliando a política e as ações de saúde no Estado. A referência é a resolutividade dos serviços, estímulo a parcerias, regionalização de saúde e o controle social, visando à promoção, à prevenção e à recuperação da saúde para a melhoria da qualidade de vida da população, garante. Em Santa Catarina, seis instituições de saúde são administradas por OSS: Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Santa Catarina (Florianópolis), Centro de Pesquisas Oncológicas Dr. Alfredo Daura Jorge (Florianópolis), Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (Joinville), Hospital Regional de Araranguá deputado Afonso Guizzo (Araranguá), Hospital Regional de São Miguel do Oeste Terezinha Gaio Basso (São Miguel do Oeste) e Hospital Materno Infantil Dr. Jeser Amarante Faria (Joinville), este último gerenciado pela Organização Social Hospital Nossa Senhora das Graças, de Curitiba, afiliado à Femipa. No modelo de gestão implantado em SC, em 2004, são três as partes envolvidas: a OSS qualificada como executora do contrato, a Secretaria de Estado da Saúde como supervisora do contrato e a Secretaria de Planejamento como interveniente, cada uma delas com suas atribuições previstas no contrato de gestão, conforme previsto na legislação. De acordo com Rosina, recentemente foi criada uma gerência, composta por profissionais da área da Saúde, para supervisionar, acompanhar e avaliar a execução da gestão. Reconhecimento de qualidade Para o médico obstetra Júlio César Massonetto, que há dez anos atua na gestão hospitalar, a experiência de ter estado à frente do Hospital Geral de Itapevi, de 2005 a 2008, administrado por uma Organização Social foi bastante gratificante. Estava em uma instituição pública, mas com acesso a ferramentas e conceitos de gestão da iniciativa privada, afirma. O hospital é administrado pela Associação Congregação Santa Catarina, entidade filantrópica. De acordo com Massonetto, o modelo da OSS leva mais flexibilidade e agilidade para o hospital, de um processo de compras à mudança de um serviço contratado. No caso de São Paulo, os índices de satisfação dos usuários chegam a 90%. É um modelo Julho Agosto,

4 CAPA vitorioso, completa. Em Santa Catarina, o resultado, de acordo com a secretária adjunta, não poderia ser melhor. Pesquisas realizadas nas unidades que utilizam esse modelo apresentaram índice de satisfação por parte dos usuários do SUS superior a 95%, chegando, em alguns casos, a 100%, afirma. A previsão da Secretaria é expandir o formato. O Estado vizinho tem 198 hospitais, sendo 14 públicos, e o restante dividido entre particulares e filantrópicos. Saiba mais A Organização Social de Saúde é uma qualificação que o chefe do Poder Executivo Estadual, Municipal ou Federal dá a uma pessoa jurídica de direito privado, constituída como instituição não-econômica, no caso de associação civil, e sem fins lucrativos, no caso de fundação privada, que se habilita junto à Administração Pública Estadual para executar atividades ou serviços públicos na forma da lei. A sua qualificação dá-se por decreto específico do chefe do Poder Executivo após a competente aprovação do respectivo secretário de Estado da área correspondente à finalidade estatutária da entidade e do secretário de Estado de Planejamento, através de um contrato de gestão. Através desse instrumento, a entidade poderá fazer a gestão de atividades e serviços não-exclusivos do Estado, correspondente à área em que foi qualificada. Para tanto, poderá receber recursos orçamentários, servidores públicos e patrimônio público necessários para a execução do objeto pactuado. Para a contratualização com uma OSS, são exigidos elementos essenciais, como planejamento estratégico adequado, conhecimento das necessidades regionais de saúde, existência de parceiro capacitado e eficiente, disponibilidade orçamentária, definição de metas. Para execução desse modelo existem ferramentas que devem ser formais através do contrato de gestão como as metas pactuadas de acordo com necessidades definidas pelo gestor público, com uma Comissão de Avaliação e Fiscalização desse instrumento, bem como o acompanhamento e fiscalização pelo Tribunal de Contas do Estado. No estabelecimento das metas, são observados todos os critérios definidos na legislação do SUS, com o objetivo de ganho em escala com redução de custos, otimização dos processos, otimização de recursos humanos, melhoria na qualidade do diagnóstico, reforço para gerenciamento de leitos, entre outras. A parceria com OSS estaduais foi aprovada pelo Banco Mundial, em recente relatório desenvolvido por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública. Os resultados obtidos recomendam o modelo para países em desenvolvimento e também para países desenvolvidos, como forma inovadora e eficaz de gestão na área de saúde pública. De forma geral, os hospitais estaduais gerenciados por OSS realizaram produtividade 35% superior às unidades hospitalares sob administração direta, com custos 25% menores. Fontes: Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e Relatório do Banco Mundial nº FEMIPA

5 POLÍTICA E SAÚDE Usuários do SUS são maioria no Conselho Estadual de Saúde Conselheiros de 18 entidades representam os interesses dos usuários na composição das políticas públicas de Saúde Q uando o assunto é Saúde, ninguém melhor para saber se as políticas públicas, as decisões de Governo e até mesmo a gestão adotada por um hospital estão funcionando do que o cidadão comum. Além do olhar crítico da imprensa que denuncia os problemas, da cobrança exercida pelo Ministério Público como defensor do povo, a sociedade encontra no Conselho Estadual de Saúde (CES) um espaço democrático e que possibilita o debate e a construção de novas ideias. Assim, no Paraná, os usuários são o segmento de maior representatividade dentro do Conselho, com 50% dos assentos. O restante das 36 vagas fica dividido entre trabalhadores da saúde (25%), prestadores de serviço (12,5%) e administradores públicos (12,5%). São eles que irão avaliar na prática se as medidas tomadas estão dando certo ou não e quais são os pontos positivos e negativos do gestor público, atendimentos e procedimentos a serem analisados e revistos, explica a presidente do Conselho, Rosita Márcia Wilner. O Conselho atua na formulação de estratégias, no controle e na execução da política de Saúde, inclusive nos aspectos econômico e financeiro, cujas decisões serão homologadas pelo governo. Nas reuniões mensais que congregam todos os representantes de cada entidade são discutidas as pautas levantadas como mais importantes e apreciadas as opiniões de todas as partes. O objetivo desse processo é ser o mais democrático possível. Diversos setores da sociedade são representados pelo grupo dos usuários, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação das Associações de Moradores do Paraná (Famopar), Pastoral da Criança e Rede de Mulheres Negras. Os usuários avaliam na prática se as medidas adotadas deram certo e quais pontos dos atendimentos e procedimentos devem ser analisados e revistos A conselheira Lorene Gonçalves de Amorim, ligada à Pastoral da Pessoa Idosa, considera a representação dos usuários fundamental para o CES. Os usuários são os maiores afetados pelas atuações do Conselho, portanto é imprescindível que haja interesse, acompanhamento e participação desse segmento para garantir melhor atendimento às pessoas pelo SUS, afirma. Há um ano e quatro meses como conselheira, Lorene procura reportar as demandas que identifica na Pastoral para levá-las ao Conselho. Elas são debatidas e as resoluções são apresentadas à Pastoral. Os usuários têm bastante representatividade, o que é muito bom, porém às vezes falta um pouco de força. Nós poderíamos ter mais influência se houvesse um pouco mais de interesse, pondera. Todos os esforços são voltados para melhorar os serviços de saúde, principalmente no que tange ao usuário. Os temas que precisam de mais atenção, como doenças sexualmente transmissíveis, acesso ao SUS, saúde mental, saúde da mulher, saúde do trabalhador, entre outros, têm comissões específicas formadas pelas instituições mais ligadas a essas esferas, portanto com mais conhecimento de causa para contribuir com melhorias. Ao longo das reuniões as situações definidas como as mais urgentes são prioridade no repasse de recursos. Também são sugeridas alterações em pontos importantes que acabaram não sendo contemplados pelos gestores. Essas decisões vão estabelecer as demandas para formar o orçamento do Plano Anual de Saúde, que fixa os valores que cada área da saúde irá receber no período. O vice-presidente do CES e representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Jonas Braz, acredita que o Conselho já conseguiu muitos avanços na política de saúde. Na minha avaliação a maior conquista foi fazer ouvir a voz do controle social, embora todas as conquistas sejam um passo importante para a saúde, opina. Julho Agosto,

6 ENTREVISTA Charles London Diretor de Unidades Próprias da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, neurocirurgião, ex-presidente da Femipa ( ) Qual a função da diretoria de Unidades Próprias? São 14 hospitais vinculados à diretoria. A principal função é qualificar a gestão hospitalar dessas unidades, trabalhando para melhorar a questão das informações de forma profissional, sempre com o objetivo de melhorar o atendimento à população e otimizar os recursos. O que muda para os hospitais públicos com a implantação do HOSPSUS? Por meio do HOSPSUS, a rede pública vai ser atendida quanto à qualificação. Não há previsão de custeio nem aquisição de equipamentos para os hospitais públicos. No entanto, entendemos que a capacitação e a melhora na gestão são tão importantes quanto os recursos financeiros. Essa linha de trabalho do programa é extremamente importante. Os hospitais próprios estão bem equipados e preparados para atender a população? Recebemos da administração anterior alguns hospitais não concluídos, com deficiência de equipamentos, mas como a secretaria da saúde priorizou em um primeiro momento os hospitais não públicos na aquisição de equipamentos, os recursos para esses hospitais vão vir de outras fontes que não o HOSPSUS. Posso citar, por exemplo, a economia feita pela Assembleia Legislativa do Paraná, que destinou 10 milhões de reais para o Governo do Estado que serão usados nos hospitais próprios. De que forma a diretoria pode trabalhar em conjunto com os filantrópicos? É um processo que vem acontecendo de forma muito clara dentro da Secretaria. Os hospitais filantrópicos têm reconhecidamente uma produção significativa dentro do Estado. Portanto, não há como organizar o serviço de saúde sem conversar com todos os prestadores de serviços e, em especial, os filantrópicos, pela importância que têm dentro do sistema. O nosso trabalho é de organização, de forma complementar, evitando sempre a duplicação de serviços. Quando você tem um olhar de complementaridade dos serviços, é preciso ter um diálogo com todos os prestadores para poder definir melhor as atividades de cada um e otimizar recursos. É o caso de Ponta Grossa, por exemplo, onde já existem grandes hospitais da rede filantrópica, mas que não tinham capacidade para o atendimento integral à população. Nesse município há uma carência de leitos de UTI, que será suprida pelo Hospital Regional de Ponta Grossa, que deverá ser referência no atendimento de urgência e emergência. Não será um pronto-socorro de portas abertas como o que acontece com os hospitais filantrópicos que já atuam na região. Como a experiência no setor filantrópico agrega ao trabalho no setor público? Os muitos anos à frente da gestão do setor filantrópico dão uma experiência importante a qualquer um que se dedica efetivamente à questão da gestão. Administrar um hospital filantrópico não é tarefa simples, precisa de muita racionalidade e eficiência para que eles possam se manter abertos. A escola dos filantrópicos talvez seja a melhor em termos de gestão hospitalar, pois é necessário conciliar a missão dessas instituições e as dificuldades do financiamento. Tenho usado essa experiência, trazendo, inclusive, algumas propostas inovadoras como a questão de planejar e priorizar a qualidade do atendimento. Quais as metas da diretoria para este ano? Nos seis primeiros meses foi feito um levantamento detalhado da situação de todos os hospitais. Em cima desses dados, fizemos um planejamento para cada unidade, com o objetivo de colocá-las em pleno funcionamento, seguindo algumas fases. Dos 14 hospitais próprios, todos funcionam aquém da sua capacidade, mas já conseguimos, com algumas mudanças, aumentar a produção ambulatorial em Ponta Grossa, por exemplo, e no de reabilitação, em Curitiba, que tem apenas entre 10% e 20% da sua capacidade de produção utilizada. 6 FEMIPA

7 HOSPITAIS EM AÇÃO Recursos da iniciativa privada são opção para viabilizar projetos Além do benefício fiscal, as empresas podem divulgar sua marca, por meio das contrapartidas de marketing concedidas pelas instituições A quisição de equipamentos, ambulâncias, materiais de construção, ampliação do número de leitos. Tudo isso é possível para os hospitais filantrópicos com a captação de recursos através de incentivos fiscais, que oferecerem às empresas e pessoas oportunidade de investimento social sem custo. Os caminhos para alcançar esses recursos exigem conhecimento, planejamento e dedicação. No Paraná, as instituições que atendem crianças e adolescentes podem contar com recursos de pessoas física e jurídica provenientes da aprovação de projetos nos órgãos reguladores - Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA) e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comtiba) -, que recebem os recursos e repassam às entidades que farão a captação. A busca por recursos segue alguns passos. Primeiro, é preciso escrever e aprovar o projeto nos órgãos responsáveis por isso. Depois de aprovado, é hora de captar os recursos junto à iniciativa privada. Então, se inicia a etapa de aplicação dos recursos, que deve obedecer procedimentos estabelecidos pelos conselhos, como a compra por meio de licitação. Viabilização dos projetos exige organização, planejamento e, muitas vezes, uma equipe específica para a captação dos recursos De acordo com Felipe Carvalho, coordenador de Novos Projetos do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba, todo o processo requer muita dedicação, desde a fase de elaboração e aprovação de projeto, preparação de um plano de aplicação para compra dos itens até a realização das licitações. Poucas entidades têm uma equipe própria especializada e dedicada ao assunto. Além disso, muitas empresas desconhecem a possibilidade de designar recursos para as instituições sem gastar nada, explica. Em 2008, o Hospital Pequeno Príncipe concluiu obras de ampliação das instalações com recursos da iniciativa privada por meio de projeto aprovado no CEDCA. Foram construídos quatro novos andares com 80 novos leitos. As várias modalidades de incentivo são uma boa oportunidade para viabilizar a realização de projetos. O Hospital Erasto Gaertner, também de Curitiba, tem três projetos nesse perfil. Um deles é o Adote um Leito, registrado no Comtiba. O foco é manter a ala pediátrica do HEG no biênio 2011/2012. Esse projeto permite às empresas registradas pelo lucro real destinarem até 1% do imposto de renda e tem como base o Estatuto da Criança e do Adolescente, que criou o Fundo da Infância e Adolescência (FIA), explica Anderson Straub, gerente de Marketing do Hospital Erasto Gaertner. Já os outros dois projetos do HEG podem ser beneficiados pela lei federal 9249/95, que permite a uma empresa registrada pelo lucro real doar até 2% do seu lucro operacional para instituições filantrópicas. Um dos projetos beneficiados denomina- -se Erasto ao Cubo e visa à ampliação do HEG em mais metros quadrados. Apesar da obra estar em pleno andamento, faltam recursos para concluí-la, alerta Straub. Outro projeto do HEG beneficiado por essa lei - Toda a Vida Vale a Pena irá captar recursos para tratamento, diagnóstico e prevenção ao câncer. As instituições ainda podem ser apoiadas por pessoas físicas pagadoras de Imposto de Renda (IR), que declaram imposto em formulário completo, e empresas tributadas com base no lucro real. O limite do incentivo fiscal do FIA é de 1% para pessoa jurídica e 6% para pessoa física. Na lei Rouanet o limite é de 4% para pessoa jurídica e 6% para pessoa física. Os percentuais não são conflitantes para pessoa jurídica e somam 5% que podem ser aportados em projetos. Para pessoa física, o limite global é de 6% para uso nos dois incentivos. Por ser um patrimônio histórico e cultural da cidade, a Santa Casa de Curitiba conseguiu recursos para ser restaurada por meio do Projeto de Restauro inscrito na lei Rouanet. Com esse projeto, serão prospectadas parcerias com empresas e pessoas físicas, oferecendo em contrapartida aos seus apoiadores o benefício fiscal. Esse é o primeiro projeto de restauro do país enquadrado nessa lei e conta com o patrocínio de 21 empresas. Julho Agosto,

8 HOSPITAIS EM AÇÃO Filantrópicos mobilizam Assembleia Legislativa do Paraná Femipa espera que audiência seja apenas primeiro passo para ampliar discussão com deputados Uma iniciativa da Femipa lotou o plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná no dia 29 de junho. O objetivo do encontro com a Comissão de Saúde da Casa foi apresentar quatro propostas: apoio à regulamentação da Emenda Constitucional 29; revisão do modelo de contratualização pelo Sistema Único de Saúde (SUS) dos hospitais; legislação específica às organizações sociais da saúde; e uma maior integração dos hospitais no atendimento aos pacientes do SUS. Participaram do evento o secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, a presidente do Conselho Estadual de Saúde, Rosita Wilner, a Associação de Consórcios Intermunicipais de Saúde, deputados, vereadores e diretores de hospitais. O movimento recebeu apoio da Santa Casa de Curitiba, do Hospital Erasto Gaertner, do Hospital Evangélico de Londrina, do Hospital Bom Jesus, de Ponta Grossa e da Santa Casa de Maringá. Em relação à contratualização, o presidente da Femipa, Maçazumi Furtado Niwa, disse que há mais de três anos a tabela de custos não tem nenhum tipo de reajuste ou reposição da inflação. Mesmo assim, o custo com funcionários, materiais, equipamentos e medicamentos continuaram aumentando, disse. Com relação às propostas apresentadas, o secretário garantiu que há consenso em torno de quase todas, principalmente quanto à EC29. Defendemos a implementação da emenda, vamos fazer a nossa parte e cobrar que a União faça a dela, afirmou. O presidente da Comissão de Saúde, deputado Dr. Batista, elogiou a aproximação feita pela Federação. Aguardamos os projetos dos hospitais que poderão ser contemplados com as Emendas Parlamentares do próximo orçamento, afirmou. Além disso, disse que a Comissão de Saúde está disposta a colocar em votação um projeto de lei que regulamente as organizações sociais. Participação O afiliado com maior representatividade na audiência foi o Hospital e Maternidade Padre Tezza, de Matelândia, com 44 pessoas. Na opinião da Irmã Aparecida, diretora da instituição, a audiência foi bastante produtiva e a fala do secretário esclarecedora. Segundo a diretora, já está sendo discutida, em conjunto com a Secretaria, a vocação da unidade hospitalar. Durante o encontro na Assembleia, o grupo de Matelândia entregou um abaixo-assinado com mais de assinaturas em defesa da manutenção das atividades do hospital. ANUNCIE FEMIPA

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