COMUNIDADE ECONOMICA DOS ESTADOS DA AFRICA OCIDENTAL (CEDEAO) TRATADO REVISTO PUBLICADO PELO SECRETARIADO EXECUTIVO DA CEDEAO.

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1 COMUNIDADE ECONOMICA DOS ESTADOS DA AFRICA OCIDENTAL (CEDEAO) TRATADO REVISTO PUBLICADO PELO SECRETARIADO EXECUTIVO DA CEDEAO. ABUJA NIGERIA

2 TRATADO REVISTO DA COMUNIDADE ECONOMICA DOS ESTADOS DA AFRICA OCIDENTAL (CEDEAO) PREÂMBULO Nós, Chefes de Estado e de Governo dos Estados Membros da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO): Presidente da República do BENIN Presidente do BURKINA FASO Primeiro Ministro da República de CABO-VERDE Presidente da República de CÔTE D IVOIRE Presidente da República da GAMBIA Presidente da República do GANA Presidente da República da GUINÉ Presidente da República da GUINÉ-BISSAU Presidente do Governo Interino d Unidade Nacional da República da LIBERIA Presidente da República do MALI Presidente da República Islâmica da MAURITANIA Presidente da República do NIGER Presidente da República Federativa da NIGERIA Presidente da República do SENEGAL Chefe de Estado e Presidente do Conselho Nacional Provisório da República da SERRA LEOA Presidente da República TOGOLESA REAFIRMANDO o Tratado da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) assinado em Lagos em 28 de Maio de 1975 e considerando as suas conquistas; CONSCIENTES da necessidade imperiosa de encorajar, de estimular e de acelerar o progresso econômico e social dos nossos Estados com o objectivo de melhorar o nível de vida dos nossos povos; CONVENCIDOS que a promoção do desenvolvimento econômico harmonioso dos nossos Estados requer uma cooperação e uma integração econômica eficazes que passam essencialmente por uma política determinada e concertada de auto-suficiência; TENDO EM CONSCIÊNCIA a Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos e a Declaração de Princípios Políticos da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental adoptada pela 14ª Sessão ordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo a 06 de Julho de 1991 em Abuja; CONVENCIDOS que a integração dos Estados Membros numa Comunidade regional viável pode requerer a colocação em comum parcialmente e deforma progressiva das suas soberanias nacionais em proveito da Comunidade no quadro de uma vontade política colectiva; RECONHECENDO daí a necessidade de criar Instituições Comunitárias às quais seriam conferidos os poderes conseqüentes; 2

3 OBSERVANDO que as formas actuais de cooperação econômica bilateral e multilateral na região permitem esperar uma cooperação mais extensiva; RECONHECENDO a necessidade de levar acabo em conjunto os desafios políticos, econômicos e sócio-culturais actuais e futuros e de congregar os recursos dos nossos povos no respeito pela sua diversidade com vista a uma expansão rápida e óptima da capacidade de produção da região; TENDO IGUALMENTE EM MENTE o Plano de Acção Final de Lagos de Abril de 1980 que prevê a criação no horizonte do ano de 2000 uma Comunidade Econômica Africana baseada nas comunidades econômicas regionais existentes e futuras. TENDO EM CONTA o tratado que institui a Comunidade Econômica Africana assinado em Abuja a 03 de junho de 1991; CONSCIENTES que o nosso objectivo final é o desenvolvimento econômico acelerado e sustentável dos Estados Membros, embocando na União econômica dos países da África Ocidental; TENDO EM MENTE a nossa decisão A/DEZ./10/5/90 de 30 de Maio de 1990 relativo à instalação de um Comitê de Personalidades Eminentes encarregues de nos submeter propostas com vista à revisão do Tratado; CONSCIENTES do que é que o Tratado procura responder, a saber, d entre outros objectivos a necessidade de s adaptar às mudanças que se operam na cena internacional permitindo um melhor aproveitamento; CONSIDERANDO igualmente a necessidade para a Comunidade de modificar as suas estratégias com vista a acelerar o processo de integração econômica na Região; DECIDIMOS: rever o Tratado de 28 de Maio de 1975 sobre a criação da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental e CONVIR em conseqüência das disposições que seguem: 3

4 CAPITULO PRIMEIRO DEFINIÇÕES ARTIGO 1 Com a finalidade do presente Tratado entenda-se por: Tribunal Arbitral, o Tribunal arbitral da Comunidade criado nos termos do Artigo 16 do presente Tratado; Conferência a Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade criada pelo Artigo 7 do presente Tratado; Presidente da Conferência, Presidente em exercício dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade eleito de acordo com as disposições do Artigo 8 (2) do presente Tratado; Conselho o Conselho de Ministros da Comunidade criado pelo Artigo 10 do Presente Tratado; Comissão, As Comissões Técnicas Especializadas criadas pelo Artigo 22 do presente Tratado; Comunidade, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental visada no Artigo 2 do presente Tratado; Cidadão ou cidadãos da Comunidade, qualquer pessoa proveniente de um Estado membro que preencha as condições fixadas pelo Protocolo obre a definição da cidadania da Comunidade; Tribunal de Justiça, o Tribunal de Justiça da Comunidade criado nos termos do Artigo 15 do presente Tratado; Direitos à Importação, os direitos alfandegários e as taxas de efeito equivalente recebidos por mercadorias importadas; Secretário Executivo, O Secretário Executivo nomeado de acordo com as disposições do Artigo 18 do presente Tratado; Conselho Econômico Social, o Conselho Econômico e Social criado pelo Artigo 14 do presente Tratado; Secretariado Executivo, o Secretariado Executivo criado pelo Artigo 17 do presente Tratado; Direitos à exportação, o conjunto de direitos alfandegários e taxas de efeito equivalente recebidos por mercadorias exportadas; Fundos, o Fundo de Cooperação, de Compensação e de Desenvolvimento criado pelo Artigo 21 do presente Tratado; 4

5 Estado Membro ou Estados Membros, um Estado Membro ou Estados Membros da Comunidade tais como definido (s) no Artigo 2 parágrafo 2; Barreiras não tarifárias, entraves às trocas comerciais constituídos por obstáculos que não sejam obstáculos tarifários; Parlamento da Comunidade, o Parlamento criado pelo Artigo 13 do presente Tratado; Protocolo, instrumento de aplicação do Tratado com a mesma força jurídica que este último; Região, zona geográfica correspondente à África Ocidental de acordo com a resolução CM/RES.464 (XXVI) do Conselho dos Ministros da OUA; Funcionários Estatutários, o Secretário Executivo, os Secretários Executivos Adjuntos, o Director Geral do Fundo, o Director Geral Adjunto do Fundo, o Controlador Financeiro e qualquer outro alto funcionário da Comissão designado como tal pela Conferência ou o Conselho; País Terceiro qualquer Estado que não seja um Estado Membro; Tratado, o presente Tratado. CAPITULO II CRIAÇÃO, COMPOSIÇÃO, METAS, OBJECTIVOS, PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA COMUNIDADE. ARTIGO 2 CRIAÇÃO E COMPOSIÇÃO 1. Pelo presente Tratado, as Altas Partes Contratantes reafirmam a criação da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e decidem que ela será a termo a única Comunidade Econômica da Região destinada aos fins da integração econômica e da realização dos objectivos da Comunidade Econômica Africana. 2. Os membros da Comunidade, aqui denominados os Estados Membros são os Estados que ratificaram o presente Tratado. 5

6 ARTIGO 3 METAS E OBJECTIVOS 1. A comunidade visa à promoção da cooperação e integração na perspectiva de uma União econômica da África do Oeste com vista a elevar o nível de vida dos seus povos, de manter e elevar a estabilidade econômica, de reforçar as relações entre os Estados Membros e de contribuir ao progresso e ao desenvolvimento do continente africano. 2. Com a finalidade de realizar as metas enunciadas no parágrafo anterior, e de acordo com as disposições pertinentes do presente Tratado, a acção da Comunidade será por etapas e sobre: a) a harmonização e a coordenação das políticas nacionais e a promoção de programas, de projectos e actividades, nomeadamente nos domínios da agricultura e dos recursos naturais, da indústria, dos transportes e comunicações, da energia, do comércio, da moeda e das finanças, da fiscalidade, das reformas econômicas, dos recursos humanos, da educação, da informação, da cultura, da ciência, da tecnologia, dos serviços, da saúde, do turismo, da justiça; b) a harmonização e a coordenação das políticas com vista à protecção do meio ambiente; c) a promoção da criação de empresas conjuntas de produção; d) a criação de um mercado comum através de: (i) (ii) (iii) liberalização de trocas pela eliminação entre os Estados Membros, dos direitos alfandegários à importação e à exportação de mercadorias e a abolição entre os Estados Membros, das barreiras não tarifárias com vista à criação de uma zona de livre troca ao nível da Comunidade; estabelecimento de uma tarifa exterior comum e de uma política comercial comum em relação aos países terceiros; supressão entre os Estados Membros dos obstáculos à livre circulação das pessoas, dos bens, dos serviços e dos capitais assim como aos direitos de residência e de estabelecimento; e) a criação de uma União econômica pela adopção de políticas comuns nos domínios da economia, das finanças, dos assuntos sociais e culturais e a criação de uma União Monetária; f) a promoção de empresas comuns pelas organizações do sector privado e os outros operadores econômicos nomeadamente com a conclusão de um acordo regional sobre os investimentos trans-fronteiriços; g) a adopção de medidas visando a promover a integração do sector privado, nomeadamente a criação de um ambiente apropriado à promoção das pequenas e médias empresas; h) a instauração de um ambiente jurídico propício; 6

7 i) a harmonização do códigos nacionais de investimentos que desemboque na adopção de um código comunitário único de investimentos; j) a harmonização das normas e medidas; k) a promoção de um desenvolvimento equilibrado da região prestando uma atenção aos problemas específicos de cada Estado Membro, nomeadamente àqueles sem litoral e aos que são insulares; l) a promoção e reforço das relações e da circulação de informação em particular entre as populações rurais, as organizações de mulheres e dos jovens, as organizações sócioprofissionais tais como as associações dos medias, dos homens e mulheres de negócios, de trabalhadores, de jovens e de sindicatos; m) a adopção de uma política comunitária em matéria de população que tenha em consideração a necessidade de estabelecer um equilíbrio entre os factores demográficos e o desenvolvimento sócio-economique; n) a criação de um fundo de cooperação de compensação e de desenvolvimento; o) todas as outras actividades que os Estados Membros podem decidir empreender conjuntamente a qualquer momento com vista a atingir os objectivos da Comunidade. ARTIGO 4 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS AS ALTAS PARTES CONTRACTANTES, no seguimento dos objectivos enunciados no Artigo 3 do presente Tratado afirmam e declaram solenemente a sua adesão aos seguintes princípios fundamentais: (a) igualdade e interdependência dos Estados membros; (b) solidariedade e auto-suficiência colectiva; (c) cooperação inter-estados, harmonização das políticas e integração dos programas; (d) não agressão entre os Estados Membros; (e) manutenção da paz, da segurança e da estabilidade regionais para a promoção e o reforço das relações de boa vizinhança; (f) regularização pacífica dos diferendos entre os Estados Membros, cooperação activa entre os países vizinhos e promoção de um ambiente pacífico como pré condição ao desenvolvimento econômico; 7

8 (g) respeito, promoção e protecção dos direitos do homem e dos povos de acordo com as disposições da Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos; (h) transparência, justiça econômica e social e participação popular no desenvolvimento; (i) reconhecimento e respeito pelas regras e princípios jurídicos da Comunidade; (j) promoção e consolidação de um sistema democrático de governação em cada Estado Membro tal como previsto pela Declaração de Princípios Políticos adoptada em 06 de Julho de 1991 em Abuja. (k) Repartição justa e eqüitativa dos custos e das vantagens da cooperação e da integração econômicas. ARTIGO 5 ENGAJAMENTO GERAL 1. Os Estados Membros engajam-se na criação de condições favoráveis à realização dos objectivos da Comunidade; em particular a tomar todas as medidas necessárias para harmonizar as suas estratégias e políticas e a se abster de empreender qualquer acção susceptível de comprometer essa realização. 2. Cada Estado Membro se engaja a tomar todas as medidas apropriadas, de acordo com os seus procedimentos constitucionais, para assegurar a promulgação e a difusão dos textos legislativos e regulamentares necessários à aplicação das disposições do presente Tratado. 3. Cada Estado Membro se engaja em honrar as suas obrigações nos termos do presente Tratado e a respeitar as decisões e os regulamentos da Comunidade. CAPITULO III INSTITUIÇÕES DA COMUNIDADE: CRIAÇÃO, COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO. ARTIGO 6 INSTITUIÇÕES 1. As instituições da Comunidade são as seguintes: (a) A Conferência dos Chefes de Estado e de Governo; (b) O Conselho de Ministros; 8

9 (c) O Parlamento da Comunidade; (d) O Conselho Econômico e Social da Comunidade; (e) O Tribunal de Justiça; (f) O Secretariado Executivo; (g) O Fundo de Cooperação, de compensação e de Desenvolvimento; (h) As Comissões Técnicas Especializadas; (i) Todas as outras instituições que podem ser criadas pela Conferência. 2. As Instituições da Comunidade exercem as suas funções e agem no limite dos poderes que lhes são conferidos pelo presente Tratado e pelos respeitantes Protocolos. ARTIGO 7 CONFERENCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO CRIAÇÃO, COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO. 1. É criada a Conferência dos Chefes de Estado e de Governos dos Estados Membros que é a Instituição Suprema da Comunidade e que é composta pelos Chefes de Estado ou de Governo dos Estados Membros. 2. A Conferência é encarregue de assegurar a direcção e o controle geral da Comunidade e de tomar todas as medidas necessárias com vista ao desenvolvimento progressivo da mesma e da realização dos seus objectivos. 3. De acordo com as disposições do parágrafo 2 do presente Artigo, a Conferência é encarregue de: (a) determinar a política geral e as principais orientações da Comunidade, fornecer directrizes, harmonizar e coordenar as políticas econômicas, científicas, técnicas, culturais e sociais dos Estados membros; (b) assegurar o controle do funcionamento das Instituições da Comunidade, assim como o seguimento da realização dos objectivos desta; (c) nomear o Secretário Executivo de acordo com as disposições do artigo 17 do presente Tratado; (d) nomear, sob recomendação do Conselho, os Comissários de Contas; 9

10 (e) delegar, caso necessário, ao Conselho o poder de tomada de decisões mencionadas no artigo 0 do presente Tratado; (f) caso necessário, solicitar a intervenção do Tribunal de Justiça da Comunidade quando ela constata que um Estado Membro não honrou as suas obrigações ou que uma Instituição da Comunidade agiu fora dos limites da sua competência ou excedeu os poderes que lhe são conferidos pelas disposições do presente Tratado, por uma decisão as Conferência ou por um regulamento do Conselho; (g) quando necessário, solicitar ao Tribunal de Justiça da Comunidade pareceres consultivos sobre qualquer questão jurídica; (h) exercer qualquer outro poder que lhe confere o presente Tratado. ARTIGO 8 SESSÕES 1. A Conferência reúne em sessão ordinária pelo menos uma (1) vez por ano. Ela pode ser convocada em sessão extraordinária a convite do seu Presidente ou a pedido de um Estado Membro, sob reserva de aprovação deste pedido por maioria simples dos Estados Membros. 2. A presidência da Conferência é assegurada cada ano por um Estado Membro eleito pela Conferência. ARTIGO 9 DECISÕES 1. Os actos da Conferência são denominados decisões. 2. Salvo disposições contrárias ao presente Tratado ou de um protocolo, as decisões da Conferência são tomadas dependendo dos assuntos, por unanimidade, por consenso, pela maioria de dois terços dos Estados Membros. 3. Os assuntos mencionados no parágrafo anterior são definidos num Protocolo. As decisões da Conferência são adoptadas por consenso até entrada em vigor do dito protocolo. 4. As decisões da Conferência têm possui obrigatoriedade em relação aos Estados Membros e às Instituições da Comunidade, sob reserva das disposições do parágrafo (3) do Artigo 15 do presente Tratado. 5. O Secretariado Executivo é obrigado a proceder à publicação das decisões trinta (30) dias depois da data das suas assinaturas pelo Presidente da Conferência. 6. Essas decisões são executórias de pleno direito sessenta (60) dias depois da data da sua publicação no Jornal Oficial da Comunidade. 10

11 7. Cada Estado Membro publica as mesmas decisões no seu Jornal Oficial nos prazos previstos pelo parágrafo 5. ARTIGO 10 CONSELHO DOS MINISTROS CRIAÇÃO, COMPOSIÇÃO E FUNÇÕES. 1. É criado um Conselho de Ministros da Comunidade. 2. O Conselho é formado pelo Ministro encarregue dos Assuntos da CEDEAO e de qualquer outro Ministro de cada um dos Estados Membros. 3. O Conselho é encarregue de assegurar o bom funcionamento e o desenvolvimento da Comunidade. Para isso, o Conselho, salvo disposições contrárias do Tratado ou de um protocolo: (a) formula recomendações à intenção da Conferência sobre qualquer acção que vise a realização dos objectivos da Comunidade; (b) nomeia todos os funcionários estatutários com excepção do Secretário Executivo; (c) fornece, com delegação de poderes da Conferência, directrizes nos domínios da harmonização e da coordenação das políticas de integração econômica; (d) faz recomendações à Conferência no que se refere à nomeação dos Comissários de Contas; (e) estabelece e adopta o seu regulamento interno; (f) aprova o organograma e adopta o Estatuto e o Regulamento do pessoal de todas as Instituições da Comunidade; (g) aprova os programas de trabalho e o orçamento da Comunidade e das suas Instituições; (h) caso necessário, solicita ao Tribunal de Justiça da Comunidade pareceres consultivos sobre qualquer questão jurídica; (i) preenche qualquer outra função que lhe é confiada nos termos do presente Tratado e exerce qualquer poder que lhe delega a Conferência. ARTIGO 11 REUNIÕES 1. O conselho reúne pelo menos duas vezes por ano em sessão ordinária. Uma das suas sessões precede imediatamente a sessão ordinária da Conferência. Pode ser convocado em sessão 11

12 extraordinário por iniciativa do seu Presidente ou a pedido de um Estado Membro, sob reserva de aprovação deste pedido por maioria simples dos Estados Membros. 2. A presidência do Conselho é assegurada pelo Ministro encarregue dos assuntos da CEDEAO do Estado Membro eleito presidente da Conferência. ARTIGO 12 REGULAMENTOS 1. Os actos do Conselho são denominados regulamentos. 2. Salvo disposições contrárias do Presente Tratado, os regulamentos do Conselho são adoptados dependendo dos assuntos, por unanimidade, por consenso ou por maioria de dois terços dos Estados Membros de acordo com o protocolo mencionado no artigo 9 parágrafo 3 do presente Tratado. Os regulamentos do Conselho são adoptados por consenso até a entrada em vigor do referido Protocolo. 3. Os regulamentos do Conselho são de pleno direito e têm força obrigatória em relação às Instituições debaixo da sua autoridade. São obrigatórios em relação aos Estados Membros depois da sua aprovação pela Conferência. Porém, os regulamentos têm oficialmente obrigatoriedade em caso de delegação de poderes, de acordo com as disposições do parágrafo 3 (f) do Artigo 7 do presente Tratado. 4. Esses regulamentos entram em vigor e são publicados nas mesmas condições e prazos estipulados nos parágrafos 5,6, e 7 do Artigo 9 do presente Tratado. 1. É criado um Parlamento da Comunidade. ARTIGO 13 O PARLAMENTO DA COMUNIDADE 2. O modo de eleição dos membros do Parlamento da Comunidade, a sua composição e suas atribuições, seus poderes e sua organização são definidos num Protocolo sobre o assunto. ARTIGO 14 O CONSELHO ECONOMICO SOCIAL 1. É criado um Conselho Econômico Social. Esse Conselho tem um papel consultivo e é composto de representantes de diferentes categorias de actividades econômicas e sociais. 2. A composição, as atribuições e a organização do Conselho Econômico Social são definidos num Protocolo sobre a matéria. 12

13 ARTIGO 15 O TRIBUNAL DE JUSTIÇA CRIAÇÃO E COMPETENCIA 1. É criado um Tribunal de Justiça da Comunidade. 2. O estatuto, a composição, as competências, o procedimento e outras questões referentes ao Tribunal de Justiça são definidos num Protocolo sobre o assunto. 3. No exercício das suas funções, o Tribunal de Justiça é independente dos Estados Membros e das Instituições da Comunidade. 4. Os decretos /resoluções do Tribunal de Justiça possuem força obrigatória em relação aos Estados Membros, às Instituições da Comunidade, e das pessoas físicas e morais ARTIGO 16 TRIBUNAL ARBITRAL CRIAÇÃO E FUNÇÕES 1. É criado o Tribunal Arbitral da Comunidade. 2. O estatuto, a composição, os poderes, as regras de procedimento e outras questões relativas ao Tribunal de arbitragem são enunciados num Protocolo sobre os mesmos assuntos. ARTIGO 17 OSECRETARIADO EXECUTIVO CRIAÇÃO E COMPOSIÇÃO 1. É criado um Secretariado Executivo da Comunidade. 2. O Secretariado é dirigido por um Secretário Executivo assistido por Secretários Executivos Adjuntos assim como por pessoal necessário ao bom funcionamento da Comunidade. ARTIGO 18 NOMEAÇÃO 1. O Secretário Executivo é nomeado pela Conferência por um período de quatro (4) anos renovável uma única vez por um período de quatro (4) anos. Ele só pode ser demitido das suas funções pela Conferência, sob sua própria iniciativa ou sob recomendação do Conselho de Ministros. 13

14 2. Um comitê de selecção e de avaliação do rendimento /performance dos funcionários estatutários procede à uma avaliação entre os cidadão oriundos dos Estados Membros aos quais são atribuídos os postos estatutários e propõe, por ordem de preferência, três candidatos à Conferência para uma selecção definitiva. 3. O Secretário Executivo deve ser uma pessoa íntegra de competência comprovada, com uma visão global dos problemas políticos e econômicos e de integração regional. 4. (a) Os Secretários Executivos Adjuntos e os outros funcionários estatutários são nomeados pelo Conselho de Ministros sob proposta do Comitê ministerial de selecção e de avaliação no termo de uma avaliação entre os três (3) candidatos apresentados pelos Estados Membros respectivos aos quais os postos são atribuídos. Eles são nomeados por um período de quatro (4) anos renovável uma única vez por um período de quatro (4) anos. (b) As vacaturas de postos são publicadas em todos os Estados Membros aos quais são atribuídos os postos estatutários. 5. Aquando da nomeação do pessoal profissional da Comunidade, deve-se levar devidamente em conta além das condições de eficácia e de competência técnica, uma repartição geográfica eqüitativa dos postos entre os cidadãos oriundos de todos os Estados Membros. ARTIGO 19 ATRIBUIÇÕES 1. Salvo disposições contrárias ao presente Tratado e aos protocolos anexos, o Secretariado Executivo é o principal funcionário executivo da Comunidade e de todas as suas Instituições. 2. O Secretário Executivo dirige as actividades do Secretariado Executivo e é, salvo disposições contrárias de um protocolo, o representante legal do conjunto das Instituições da Comunidade. 3. Sem prejuízo da extensão geral das suas responsabilidades, o Secretário Executivo é encarregue de: (a) execução das decisões da Conferência e aplicação dos regulamentos do Conselho; (b) promoção de programas e projectos de desenvolvimento comunitários assim como de empresas multinacionais da Região; (c) convocação, caso necessário, de reuniões de Ministros sectoriais para examinar as questões sectoriais que contribuem à realização dos objectivos da Comunidade; (d) elaboração de projectos de programas de actividades e de orçamento da Comunidade e da supervisão da sua execução depois de aprovação pelo Conselho; 14

15 (e) apresentação de um relatório sobre as actividades da Comunidade em todas as reuniões da Conferência e do Conselho; (f) preparação de reuniões da Conferência e do Conselho e o fornecimento de serviços técnicos necessários assim como reuniões dos peritos e das Comissões técnicas; (g) recrutamento do pessoal da Comunidade e a nomeação de funcionários aos postos, com excepção dos funcionários estatutários de acordo com o Estatuto e o Regulamento do Pessoal; (h) submissão de propostas e elaboração de estudos que podem ajudar no bom funcionamento e ao desenvolvimento harmonioso e eficaz da Comunidade; (i) elaboração de projectos de textos à serem submetidos à Conferência ou ao Conselho para aprovação; ARTIGO 20 RELAÇÃO ENTRE O PESOAL DA COMUNIDADE E OS ESTADOS MEMBROS 1. No cumprimento das suas funções, o Secretário Executivo, os Secretários Executivos Adjuntos e os outros membros do Pessoal da Comunidade devem inteira lealdade à Comunidade e só à ela prestam contas. Nesse sentido, eles não solicitam nem aceitam instruções de nenhum Governo nem de nenhuma autoridade nacional ou internacional exterior à Comunidade. Eles se abstêm de toda conduta e actividade incompatíveis com o seu estatuto de funcionário internacional. 2. Cada Estado Membro engaja-se em respeitar o caracter internacional do estatuto do Secretário Executivo, dos Secretários Executivos Adjuntos e dos outros funcionários da Comunidade e engajam-se a não tentar influenciá-los no cumprimento das suas funções. 3. Os Estados Membros engajam-se a cooperar com o Secretariado Executivo e as outras Instituições da Comunidade e a ajudá-los no cumprimento das funções que lhes são incumbidas em virtude deste Tratado. ARTIGO 21 FUNDO DE COOPERAÇÃO, DE COMPENSAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO. ESTATUTO E ATRIBUIÇÕES 1. É criado um Fundo de Cooperação, de Compensação e de Desenvolvimento da Comunidade. 2. O estatuto, os objectivos e as atribuições do Fundo são definidos no protocolo sobre o assunto. 15

16 ARTIGO 22 AS COMISSÕES TECNICAS CRIAÇÃO E COMPOSIÇÃO 1. São criadas as seguintes Comissões Técnicas: (a) Alimentação e Agricultura; (b) Indústria, Ciência e Tecnologia, e Energia; (c) Ambiente e Recursos Naturais; (d) Transporte, Telecomunicações e Turismo; (e) Comércio, Alfândega, Fiscalidade, Estatística, Moeda e Pagamentos; (f) Assuntos Políticos, Judiciário e jurídico, Segurança regional e Imigração; (g) Recursos Humanos, Informação, Assuntos Sociais e Culturais; (h) Administração e Finanças. 2. A Conferência pode, se o julgar necessário, reestruturar as Comissões existentes ou criar novas Comissões. 3. Cada Comissão compreende representantes de cada um dos Estados Membros. 4. Cada Comissão pode, se o julgar necessário, criar sub-comissões determinando a sua composição, para ajudar no cumprimento das suas tarefas. ARTIGO 23 ATRIBUIÇÕES No seu domínio de competência, cada Comissão tem por mandato: (a) preparar projectos e programas comunitários, e submetê-los para aprovação do Conselho por intermediário do Secretário Executivo, seja por iniciativa própria, ou à pedido do Conselho ou do Secretário Executivo; (b) assegurar a harmonização e a coordenação dos projectos e programas Comunitários; (c) seguir e facilitar a aplicação das disposições do presente Tratado e dos Protocolos referentes ao seu domínio de competência; (d) preencher todas as tarefas que lhe seja eventualmente confiada em aplicação das disposições do presente Tratado. ARTIGO 24 REUNIÕES 16

17 Sob reserva das directivas que podem ser dadas pelo Conselho, cada Comissão reúne-se tantas vezes quantas necessárias. Ela estabelece o seu Regulamento Interno o qual submete ao Conselho para aprovação. CAPÍTULO IV COOPERAÇÃO EM MATERIA DE ALIMENTAÇÃO E DE GARICULTURA ARTIGO 25 DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA E SEGURANÇA ALIMENTAR 1. Os Estados Membros acordam em cooperar com vista a desenvolver a agricultura, a silvicultura, a pecuária e a pesca, com a finalidade de assegurar: (a) a segurança alimentar; (b) o crescimento da produção e da produtividade da agricultura, da pecuária, da pesca e dos recursos florestais assim como o melhoramento das condições de trabalho e a criação de empregos nas zonas rurais; (c) a valorização das produções agrícolas pela transformação local de produtos de origem vegetal e animal; e (d) a protecção dos preços dos produtos de exportação no mercado internacional. 2. Para isso, e com vista à promoção da integração das estruturas de produção, os Estados Membros engajam-se a cooperar nos seguintes domínios: (a) produção de insumos agrícolas: fertilizantes, pesticidas, sementes seleccionadas, máquinas e equipamentos agrícolas e produtos veterinários; (b) valorização das bacias fluviais e lacustres; (c) desenvolvimento e protecção dos recursos marinhos e halihêuticos; (d) protecção das espécies vegetais e animais; (e) harmonização das estratégias e das políticas de desenvolvimento agrícola, nomeadamente as políticas de fixação e apoio de preços no que se refere à produção e comercialização dos produtos agrícolas essenciais e de insumos; 17

18 (f) harmonização das políticas de segurança alimentar colocando uma atenção particular: (i) na redução das perdas na produção alimentar; (ii) no reforço das instituições existentes em matéria de gestão das calamidades naturais e da luta contra as doenças dos animais e das plantas; (iii) à conclusão de acordos ao nível regional em matéria de segurança alimentar; (iv) ao fornecimento de assistência alimentar aos Estados Membros em caso de grave penúria; (g) estabelecimento de um sistema de alerta precoce comunitária; (h) adopção de uma política comum nomeadamente nos domínios da pesquisa, da formação, da produção, da conservação, da transformação e da comercialização dos produtos da agricultura, da silvicultura, da pecuária e da pesca. CAPITULO V COOPERAÇÃO EM MATERIA DE INDUSTRIA, DA CIENCIA E TECNOLOGIA, E DA ENERGIA. ARTIGO 26 INDUSTRIA 1. Os Estados Membros acordam em harmonizar as suas políticas de industrialização com vista à promoção do desenvolvimento industrial e da integração das suas economias. 2. Para tal, eles engajam-se à: (a) reforçar a base industrial da Comunidade, modernizar os sectores prioritários, favorecer a realização de um desenvolvimento auto-sustentado e auto-suficiente; (b) promover projectos industriais conjuntos assim como a criação de empresas multinacionais nos sub-sectores industriais prioritários susceptíveis de contribuir ao desenvolvimento da agricultura, dos transportes e comunicações, dos recursos naturais e da energia. 3. Com a finalidade de criar uma base sólida para a industrialização e de promover a autonomia colectiva, os Estados Membros engajam-se à: (a) assegurar de um lado o desenvolvimento das industrias essenciais para a autonomia colectiva e de outra parte a modernização dos sectores econômicos prioritários nomeadamente: (i) (ii) (iii) industrias alimentares e agroindústrias; industrias de prédios e de construção; industrias metalúrgicas; 18

19 (iv) industrias mecânicas; (v) industrias eléctricas, eletrônicas e informáticas; (vi) industrias farmacêuticas, químicas e petroquímicas; (vii) industrias florestais; (viii) industrias energéticas; (ix) industrias têxteis e de cabedal; (x) industrias de transporte e das comunicações; (xi) industrias bio-tecnológicas; (xii) industrias turísticas e culturais. (b) dispensar prioridade e encorajar a criação e o reforço de projectos industriais públicos e privados à caractere multinacional e integrador; (c) assegurar o desenvolvimento de pequenas e médias industrias com vista nomeadamente de promover a criação de empregos nos Estados membros; (d) promover as indústrias intermediarias com ligações importantes com a economia, visando o crescimento das componentes locais de rendimento industrial no seio da Comunidade; (e) elaborar planos directores regionais para a criação de industrias cujos custos de realização e volume de produção ultrapassam as capacidades nacionais de financiamento e de absorção exclusivamente interna; (f) encorajar a criação de instituições especializadas para o financiamento de projectos industriais multinacionais da áfrica ocidental; (g) facilitar a implantação de empresas multinacionais oeste africanas e encorajar os empresários oeste africanos no processo da industrialização regional; (h) estimular o comércio e o consumo de produtos industriais estratégicos manufacturados nos Estados Membros; (i) promover a cooperação técnica e as trocas de experiência no domínio da tecnologia industrial e empreender programas de formação técnica nos Estados Membros; (j) estabelecer um banco de dados e de informação estatística para apoiar o desenvolvimento industrial ao nível regional e continental; (k) promover uma especialização industrial tendo em conta as riquezas em recursos naturais que visa aumentar a complementaridade entre as economias dos Estados Membros e alargar a base das trocas intra-comunitárias; (l) adoptar normas comuns e sistemas de controle de qualidade adequados. 19

20 1. Os Estados Membros acordam em: ARTIGO 27 CIÊNCIA E TECNOLOGIA a) reforçar as capacidades científicas e tecnológicas a fim de realizar a transformação socioeconômica necessária ao melhoramento da qualidade de vida das suas populações, particularmente as das zonas rurais; b) assegurar uma aplicação apropriada da ciência e da tecnologia no desenvolvimento da agricultura, dos transportes e das telecomunicações, da indústria, da saúde e da higiene, da educação e dos recursos humanos assim como na preservação do ambiente; c) reduzir as suas dependências e promover a sua autonomia individual e colectiva no domínio da tecnologia; d) cooperar em matéria de desenvolvimento, de aquisição e de vulgarização de tecnologias apropriadas; e) reforçar as instituições de pesquisa científica existentes e tomar todas as medidas necessárias para a elaboração e implementação de programas conjuntos de pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico. 2. No quadro desta cooperação, os Estados Membros engajam-se à: a) harmonizar ao nível comunitário as suas políticas nacionais relativas à pesquisa científica e tecnológica com vista a facilitar a sua integração nos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social; b) coordenar os seus programas nos domínios da pesquisa aplicada, da pesquisa de desenvolvimento e dos serviços científicos e tecnológicos; c) harmonizar de uma parte, os seus planos nacionais de desenvolvimento tecnológico pondo particular acento nas tecnologias endógenas e adaptadas e, de outra parte, as suas regulamentações em matéria de prioridade industrial e de transferência de tecnologia; d) coordenar as suas posições sobre as questões científicas e técnicas sujeitas a negociações internacionais; e) proceder a um intercambio de informações e de documentação e criar redes e bancos de dados comunitários; f) elaborar programas comuns de formação de quadros científicos e técnicos, incluindo a formação e o aperfeiçoamento da mão de obra qualificada; g) promover o intercambio de pesquisadores e de especialistas entre os Estados Membros com vista à utilização plena das competências técnicas disponíveis na Comunidade; 20

21 h) harmonizar os sistemas educativos com vista a uma melhor adaptação dos programas de ensino e de formação científicas e técnicas às necessidades de desenvolvimento específicos ao ambiente Oeste Africana. ARTIGO 28 ENERGIA 1. Os Estados Membros acordam em coordenar e harmonizar as suas políticas e programas nos domínios da energia. 2. Para o efeito, engajam-se à: a) valorizar efectivamente os recursos energéticos da região; b) estabelecer mecanismos de cooperação apropriados com vista a garantir o seu abastecimento regular em combustíveis; c) promover o desenvolvimento de energias novas e renováveis nomeadamente a energia solar no quadro da política de diversificação dos recursos energéticos; d) harmonizar os seus planos nacionais de desenvolvimento energético procurando nomeadamente a inter-conexão das redes de distribuição de electricidade; e) conceber uma política energética comum, particularmente em matéria de pesquisa, de exploração, de produção e de distribuição; f) criar um mecanismo de concertação e de coordenação permitindo resolver em comum os problemas de desenvolvimento energético no seio da Comunidade, nomeadamente os ligados ao transporte de energia, à insuficiência de quadros e de técnicos qualificados assim como à penúria de meios financeiros para a realização dos seus projectos energéticos. 21

22 CAPITULO VI COOPERAÇÃO EM MATERIA DE AMBIENTE E DE RECURSOS NATURAIS ARTIGO 29 AMBIENTE 1. Os Estados Membros engajam-se a proteger, preservar e melhorar o ambiente natural da Região e cooperar em caso de calamidades naturais. 2. Para isso, eles adoptam nos planos nacional e regional, políticas, estratégias e programas e criam instituições apropriadas para proteger e sanear o meio ambiente, lutar contra a erosão, a desflorestação, a desertificação, os perigos dos acrídeos e outras calamidades. ARTIGO 30 LIXOS TÓXICOS E NOCIVOS 1. Os Estados Membros engajam-se individualmente e colectivamente a tomar todas as medidas necessárias para proibir a importação, o trânsito, o armazenamento, e o enterramento de lixos tóxicos e nocivos nos seus territórios respectivos. 2. Alem disso, eles engajam-se a adoptar todas as medidas necessárias com vista à criação de um sistema regional de vigilância para impedir a importação, o trânsito, o armazenamento e o enterramento de lixos tóxicos e nocivos na região. ARTIGO 31 RECURSOS NATUTRAIS 1. Os Estados Membros concordam em harmonizar e coordenar as suas políticas e programas no domínio dos recursos naturais. 2. A esse efeito, eles engajam-se a: a) procurar aprofundar os conhecimentos e empreender uma avaliação das suas potencialidades em recursos naturais; b) melhorar os métodos de fixação de preços e de comercialização das matérias primas através de uma política concertada; 22

23 c) trocas de informações sobre a prospecção, o estabelecimento de mapas, a produção e a transformação dos recursos minerais assim como a prospecção, exploração e distribuição dos recursos em água; d) coordenar os seus programas de desenvolvimento e de utilização dos recursos minerais e halihêuticos; e) promover as relações inter-industriais verticais e horizontais susceptíveis de serem cultivadas entre as industrias dos Estados Membros durante a exploração desses recursos; f) promover a formação contínua da mão de obra qualificada; elaborar e implementar programas conjuntos de formação e de aperfeiçoamento destinados aos quadros com a finalidade de desenvolver os recursos humanos e as capacidades tecnológicas apropriadas necessárias à exploração e transformação dos recursos minerais e halihêuticos; g) coordenar as suas posições em todas as negociações internacionais sobre as matérias primas; h) estabelecer um sistema de transferência de conhecimentos e de trocas de dados científicos, técnicos e econômicos em matéria de teledetecção entre os Estados Membros; CAPITULO VII COOPERAÇÃO NOS DOMÍNIOS DOS TRANSPORTES, DAS COMUNICAÇÕES E DO TURISMO. ARTIGO 32 TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES 1. Com vista em assegurar a integração harmoniosa das suas infra-estruturas físicas e encorajar e facilitar os movimentos das pessoas, de bens e de serviços no seio da Comunidade, os Estados Membros engajamse a: a) elaborar uma política comum em matéria dos transportes e das comunicações assim como no domínio das leis e regulamentos sobre o assunto; b) desenvolver no seio da Comunidade uma vasta rede de estradas praticáveis em todas as estações do ano dando prioridade às estradas inter-estados; c) elaborar planos que visem o melhoramento e o assegurar a integração das redes ferroviárias e rodoviárias da Região; d) elaborar programas com vista ao melhoramento dos serviços de cabotagem e das vias navegáveis inter-estados assim como a harmonização das políticas em matéria de transporte e de vias marítimas; 23

24 e) coordenar os seus pontos de vista nas negociações internacionais em matéria de transportes marítimos; f) encorajar a cooperação no que se refere aos programas de vôos, o aluguer de aviões, a concessão e a exploração em comum da quinta liberdade às companhias aéreas da região; g) promover o desenvolvimento dos serviços regionais de transportes aéreos e encorajar a fusão das companhias aéreas nacionais com a finalidade de reforçar a sua eficácia e a sua rentabilidade; h) facilitar a valorização dos recursos humanos graças à harmonização e à coordenação das suas políticas e programas nacionais de formação no domínio dos transportes em geral e no domínio dos transportes aéreos em particular; i) trabalhar para a normalização dos equipamentos utilizados ao nível dos transportes e das comunicações e pela implementação de infra-estruturas comuns de produção, de manutenção e de reparação. 2. Os Estados Membros engajam-se igualmente e encorajar a criação e a promoção de empresas conjuntas comunitárias no domínio dos transportes e das comunicações. ARTIGO 33 CORREIOS E TELECOMUNICAÇÕES 1. No domínio dos serviços postais, os Estados Membros engajam-se a: a) promover uma colaboração mais estreita entre as suas respectivas administrações postais; b) assegurar no seio da comunidade serviços postais eficazes, mais rápidos e mais freqüentes; c) harmonizar o encaminhamento do correio; 2. No domínio das telecomunicações, os Estados Membros engajam-se a: a) desenvolver, modernizar, coordenar e normalizar as redes nacionais das telecomunicações com vista a permitir uma inter-conexão fiável entre os Estados Membros; b) realizar rapidamente a parte Oeste Africana da rede pan-africana de telecomunicações; c) coordenar os esforços para assegurar o funcionamento e a manutenção da parte oeste africana da rede pan-africana de telecomunicações e mobilizar os recursos financeiros ao nível nacional e internacional. 3. Com a finalidade de atingir os objectivos enunciados no presente artigo, os Estados Membros engajam-se igualmente a encorajar a participação do sector privado na prestação dos serviços postais e das telecomunicações. 24

25 ARTIGO 34 TURISMO 1. Com a finalidade de assegurar um desenvolvimento harmonioso e viável do turismo no seio da Comunidade, os Estados Membros engajam-se a: a) reforçar a cooperação regional em matéria do turismo nomeadamente através de: (i) promoção do turismo intra-comunitário facilitando a circulação dos viajantes e dos turistas; (ii) harmonização e coordenação das políticas, planos e programas de desenvolvimento turístico; (iii) harmonização das regulamentações aplicáveis às actividades turísticas e hoteleiras; (iv) estabelecimento de um quadro de referência comunitária para as estatísticas do turismo; (v) promoção conjunta de produtos turísticos representativos dos valores socio-culturais e naturais da Região. b) encorajar a criação de empresas turísticas eficazes que respondem às necessidades das populações da região e dos turistas estrangeiros através de: (i) adopção de medidas visando suscitar investimentos no domínio turístico e hoteleiro; (ii) adopção de medidas destinadas a encorajar a criação, nos Estados Membros, de associações profissionais do turismo e da hotelaria; (iii) valorização dos recursos humanos ao serviço do turismo na região; (iv) o reforço ou a criação de acordo com as necessidades de instituições de formação turística à vocação regional. (v) eliminar todas as medidas ou práticas discriminatórias em relação aos cidadãos da Comunidade em matéria de prestação turística e hoteleira. 25

26 CAPÍTULO VIII COOPERAÇÃO NO DOMÍNIO DO COMÉRCIO, DAS ALFANDEGAS, DA FISCALIDADE, DAS ESTATÍSTICAS, DA MOEDA E DOS PAGAMENTOS. ARTIGO 35 LIBERALIZAÇÃO DAS TROCAS COMERCIAIS A partir do 1º de Janeiro de 1990 tal como previsto pelo Artigo 54 do presente Tratado, estabelece-se progressivamente durante um período de dez (10) anos, uma União aduaneira entre os Estados Membros. No seio dessa união, os direitos alfandegários e as outras taxas de efeito equivalente recaindo sobre as importações de produtos originários da Comunidade são eliminados. As restrições quantitativas ou similares e as interdições de natureza contingencial assim como os obstáculos administrativos ao comércio entre os Estados Membros são igualmente eliminados. Além disso, é instaurada e regularmente actualizada uma tarifa exterior comum referente a todos os produtos importados pelos Estados Membros provenientes de países terceiros. ARTIGO 36 DIREITOS ALFANDEGÁRIOS 1. À excepção dos direitos e taxas previstos no artigo 39, os Estados Membros reduzem e finalmente eliminam os direitos e as outras taxas de efeito equivalente cobradas à importação de produtos admitidos sob benefício do regime tarifário da Comunidade previsto no artigo 38 do presente Tratado. Esses direitos e outras taxas são aqui denominados direitos à importação. 2. Os produtos crus e do artesanato tradicional originários dos Estados Membros da Comunidade são isentos de qualquer direito à importação e de qualquer restrição quantitativa dentro da região. A importação desses produtos no seio da Comunidade não é objecto de uma compensação por perda de receitas. 3. Os Estados Membros engajam-se a eliminar os direitos à importação dos produtos industriais admitidos sob benefício do regime tarifário preferencial de acordo com as decisões da Conferência e do Conselho relativas à liberalização das trocas intracomunitárias de produtos industriais. 4. A Conferência pode, a qualquer momento, sob recomendação do Conselho, decidir para que qualquer direito à importação seja reduzido mais rapidamente ou suprimido mais cedo do que previsto nos termos dessas decisões ou instrumentos adoptados anteriormente. Todavia, pelo menos um (1) ano antes da data em que essa reducção ou supressão entra em vigor, o Conselho examina a questão de saber se esse reducção ou supressão deve aplicar-se à uma parte ou na totalidade dos produtos, à alguns ou a todos 26

27 os Estados Membros. O Conselho apresenta os resultados desta análise à Conferência para tomada de decisão. ARTIGO 37 TARIFA EXTERIOR COMUM 1. Os Estados Membros concordam no estabelecimento progressivo de uma tarifa exterior comum o que refere a todos os produtos importados pelos Estados Membros, provenientes de países terceiros, de acordo com o calendário proposto pela Comissão Comércio, Alfândegas, Fiscalidade, Estatísticas, Moedas e Pagamentos. 2. Os Estados membros engajam-se à suprimir, de acordo com um programa e ser recomendado pela Comissão Comércio, Alfândegas, Fiscalidade, Estatísticas, Moedas e Pagamentos, as diferencias que existem entre as suas tarifas aduaneiras exteriores. 3. Os Estados membros engajam-se à aplicar a nomenclatura aduaneira e estatística comum adoptada pelo Conselho. ARTIGO 38 REGIME TARIFARIO DA COMUNIDADE 1. De acordo com as disposições do presente Tratado, são admitidos, sob benefício do regime tarifário da Comunidade, as mercadorias que são expedidas do território de um Estado Membro para o território de um outro Estado Membro importador e que sejam originárias da Comunidade. 2. As regras que regulamentam os produtos originários da Comunidade são as que figuram nos Protocolos e nas Decisões adoptadas pela Comunidade sobre a matéria. 3. A Comissão Comércio, Alfândegas, Estatísticas, Fiscalidade, Moeda e Pagamentos examina periodicamente as emendas que podem ser operadas às regras visadas no parágrafo 2 do presente artigo para as tornar mais simples e mais liberais. Para assegurar a aplicação satisfatória e eqüitativa dessas regras, o Conselho pode proceder a emendas em caso de necessidade. ARTIGO 39 DESEQUILÍBRIO DO COMÉRCIO 1. De acordo com as disposições do presente artigo, o comércio encontra-se em desequilíbrio quando: a) as importações de um produto particular de um Estado Membro proveniente de um outro Estado Membro aumentam: (i) por causa da redução ou da supressão dos direitos e taxas sobre esse produto; 27

28 (ii) porque os direitos e as taxas impostas pelo Estado Membro exportador sobre as importações das matérias primas utilizadas para o fabrico do produto em referência são mais baixos do que os direitos e taxas correspondentes impostos pelo Estado membro importador; b) este aumento de importações causam ou podem causar grave prejuízo ao fabrico deste produto ao Estado Membro importador 2. O Conselho examina a questão do desequilíbrio comercial e as suas causas. Toma as decisões necessárias com vista à uma acção sobre esse desequilíbrio. 3. Perante caso de desequilíbrio do comércio em detrimento de um Estado Membro resultante de uma redução ou supressão abusiva dos direitos e das taxas operadas por um outro Estado Membro, o Conselho toma conta da questão e examina as saídas para uma solução eqüitativa. ARTIGO 40 DIREITOS FISCAIS DE ENTRADA E IMPOSIÇÃO INTERIOR 1. Os Estados Membros engajam-se em não aplicar directamente ou indirectamente, às mercadorias importadas por qualquer Estado Membro, cargas fiscais superiores às que são aplicadas nas mercadorias nacionais similares ou de cobrar essas tarifas fiscais como forma de assegurar uma protecção efectiva dos produtos locais. 2. Os Estados membros eliminam o mais tardar quatro (4) anos depois do início do esquema de liberalização das trocas mencionadas no artigo 54 do presente Tratado todos os direitos e taxas internas em vigor que são destinados à proteger os produtos nacionais. Caso um Estado Membro esteja na impossibilidade de se conformar com as disposições do presente artigo por razões que se prendem com obrigações de acordo pré-estabelecido com um outro Estado, esse Estado Membro notifica essas razões ao Conselho e engaja-se em não prorrogar nem renovar esse acordo após expiração. 3. Os Estados Membros eliminam progressivamente todos os direitos fiscais de entrada destinados à protecção dos produtos locais o mais tardar até o fim do período de aplicação do esquema de liberalização das trocas mencionada no artigo 54 do presente Tratado. 4. Os Estados membros engajam-se a ter uma ligação de direitos de entrada consolidados reflectidos na Tarifa Aduaneira da CEDEAO com vista à liberalização no seio da Comunidade. 5. Os Estados Membros engajam-se à evitar a dupla imposição dos Cidadãos da Comunidade a ajudarem-se mutuamente na luta contra a fraude fiscal internacional. 28

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