EDUCANDO PARA SAÚDE - Uma proposta lúdica de trabalho educativo relato de experiência INTRODUÇÃO

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1 EDUCANDO PARA SAÚDE - Uma proposta lúdica de trabalho educativo relato de experiência INTRODUÇÃO Na prática da educação em saúde é um desafio e uma necessidade constante adequar a linguagem formada por termos técnicos em uma fala simples e objetiva, tornando compreensível o que se quer dizer. Ainda mais quando o educador está inserido em uma realidade sócio-econômica-cultural diferente da realidade do educando. A intenção pode ser a de ensinar maneiras de prevenir doenças e como ter saúde, mas barreiras de entendimento podem acontecer em uma simples palavra não compreendida. Nessas distintas realidades há que se preocupar ainda com as diferenças de conceitos. O que é doença para quem informa muitas vezes não o é para quem ouve e vice-versa. E ainda mais: O que o educador quer ensinar pode não ser o que o educando quer ou necessita aprender. Por isso torna-se imprescindível conhecer suas expectativas, suas dúvidas, seu modo de vida, antes da elaboração de quaisquer atividades educativas. Com o objetivo de minimizar tais barreiras, criou-se uma ferramenta lúdica de trabalho educativo/preventivo para crianças de 7 a 10 anos, baseada no estímulo a reflexão sobre o controle de fatores de risco comuns a várias doenças, tais como cárie, diabetes, doenças do coração e obesidade. Ainda permite que as crianças possam dialogar sobre seu cotidiano, de acordo com o modo como se expressam na brincadeira, demonstrando seu conhecimento pré-existente acerca de determinado assunto. Trata-se de um quebra-cabeça de um boneco, composto por suas várias partes corporais, a ser montado pelas próprias crianças de acordo com o tema a ser abordado (saúde ou doença), permitindo a reflexão sobre a relação fundamental entre saúde bucal e saúde geral, e não de forma isolada como comumente se faz, pois se sabe que estratégias preventivas voltadas para fatores comuns de risco são mais racionais do que estratégias dirigidas a prevenção de doenças específicas, como recomenda a OMS - Organização Mundial de Saúde 13, 19. Seria, por exemplo, mais impactante em relação à saúde, falar que uma dieta insalubre afeta a incidência de doenças do coração, obesidade, diabetes e doenças bucais, do que dizer, isoladamente, que o açúcar pode causar cárie. Torna-se necessário refletir sobre a atual abordagem adotada pelos profissionais de saúde, compreender a necessidade de estarmos interados sobre o conteúdo de áreas afins 14. Por que o dentista deve somente falar em dente ou gengiva? Ele mesmo não sabe que a saúde bucal é de fundamental

2 importância para ter saúde corporal? Por que não inserir essa informação nas práticas educativas/preventivas? Essa proposta de trabalho foi colocada em prática no início do ano de 2006, para 50 crianças de baixa condição sócio-econômica, participantes do Programa Segundo Tempo desenvolvido pelo Ministério dos Esportes em parceria com o SESC- Serviço Social do Comércio Distrito Federal. OBJETIVO GERAL Proporcionar aos alunos de 7 a 10 anos do Programa Segundo Tempo, assistidos pelo SESC-DF, a reflexão sobre autopercepção do corpo, bem como sobre fatores de riscos modificáveis como higiene, dieta, atividade física, de modo a ampliar conhecimentos sobre fatores promotores de saúde. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE TRABALHO CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO ADOTADO Com a finalidade de inovar as experiências de ensino-aprendizagem e tornar a abordagem de promoção de saúde estimulante e motivadora tanto para os agentes promotores de saúde quanto para o grupo-alvo das atividades educativas/preventivas, pensou-se em lançar mão de um meio de trabalho lúdico e ao mesmo tempo com uma proposta pedagógica de experimentação. A escolha de uma maneira lúdica de ensino-aprendizagem justificou-se pela noção da importância do ato de brincar no aprendizado da criança. Pois, de acordo com a especialista Sandra Kraft do Nascimento, da Associação Brasileira de Brinquedoteca, durante a brincadeira, é possível observar a capacidade de memorização da criança, suas ansiedades e medos, sua forma de lidar com o erro, seu nível de atenção, coordenação e equilíbrio nas atividades. Até as dificuldades e facilidades de aprendizado da criança podem aparecer enquanto ela brinca 17. Tais características auxiliariam muito na maneira de se expressar das crianças, despindo-as de vergonhas, receios ou culpas, já que as crianças dizem muito enquanto brincam. Paralelamente, sabe-se que diante de uma ação educativa, as pessoas oferecem uma barreira cultural, econômica e/ou social que deve ser diagnosticada, no sentido de rompê-la 7, 12. Tais barreiras

3 existem na experiência relatada e mais uma vez a ferramenta de trabalho lúdica, poderia ser uma chance de quebrá-las. Evitou-se a ação educativa do processo saúde-doença sob visão estritamente biológica, pois tal ação é caracterizada por uma transmissão de um conjunto de conhecimentos, de um saber pronto e acabado, desvinculado do cotidiano dos educandos, sem nenhuma contextualização das condições de vida a que estão submetidos 12. Com a utilização do boneco quebra-cabeça, as crianças poderiam expressar sua condição de vida, suas dificuldades e dúvidas de uma forma espontânea, evitando constrangimentos e o medo de falar. A escolha de uma proposta pedagógica da problematizacão ocorreu por ser entendida como uma oportunidade de aumentar a capacidade das crianças perceberem os problemas reais e buscarem soluções originais e criativas. Para que, assim, a observação grupal da própria realidade e o diálogo pudesse ser algo a ser valorizado 2, 7, 12, 15. Sabe-se que um elemento fundamental da pedagogia da problematização é o fato de tomar como ponto de partida do processo pedagógico o saber popular. O conhecimento não pode advir de um ato de doação que o educador faz ao educando, reproduzindo a passividade usual dos modelos pedagógicos tradicionais. Trata-se de valorizar a diversidade e a heterogeneidade dos grupos sociais envolvidos, a intercomunicação entre os diferentes atores, as iniciativas dos educandos e o diálogo entre o saber popular e o saber científico. E para dialogar, é necessário problematizar. Entender não é suficiente. Há que se questionar o outro e a si próprio sobre suas razões, saberes e interesses. Aceitar as diferenças sem tentar a problematização é negar a possibilidade de construir um conhecimento em comum, conhecimento este sobre o qual o profissional tem sua contribuição a dar, mas que o público-alvo sem dúvida tem muito a acrescentar 7, 12. Um dos objetivos da atividade foi de oportunizar também a reflexão das crianças sobre a saúde corporal brincando com as diferentes partes do corpo, para assim ter uma idéia do todo, percebendo que cada parte contribui com suas características para saúde do organismo. Refletindo que para ser saudável é necessário um leque de variados fatores como: higiene adequada do corpo (incluindo a boca), uma dieta adequada para evitar o aparecimento de doenças, a importância das atividades físicas e a prevenção de acidentes 13, 19. No desenvolvimento da atividade houve também a preocupação em dar enfoque não somente a características patológicas, ou seja, voltadas apenas à presença de doença, mas também ampliar o conhecimento sobre saúde,

4 valorizando a saúde em detrimento da doença, possibilitando informar e motivar decisões que suportem escolhas positivas 13. ATORES ENVOLVIDOS A atividade foi desenvolvida pela cirurgiã dentista, autora e realizadora dessa ação, porém acredita-se que pode ser realizada por quaisquer profissionais da área da saúde seja cirurgião-dentista, médico, nutricionista, professor de educação física ou qualquer pessoa com conhecimentos básicos de educação em saúde. Lembrando da necessidade constante de refletirmos sobre o papel do conhecimento de cada área, não diminuindo nem aumentando a importância de nenhuma das disciplinas envolvidas, não buscando o domínio de várias áreas de saúde, mas a abertura de todas elas àquilo que as atravessa e ultrapassa, objetivando a busca da estruturação do pensar sistêmico 14, 9. Participaram da construção do conhecimento, 50 crianças de 7 a 10 anos, alunos de escola pública, os quais participam do Programa Segundo Tempo desenvolvido pelo Ministério dos Esportes em parceria com o SESC- DF. Tais crianças foram selecionadas por apresentarem baixa renda familiar dentre outras características que as expõem a situações de risco e a condições de vulnerabilidade social, como evasão escolar, uso de drogas, criminalidade, violência entre outras. 4 O lugar onde estudam e moram é a Vila Estrutural, comunidade que se originou ao lado de uma área de depósito de lixo. Durante três vezes na semana, no contra-turno escolar, os 50 alunos participantes do Programa recebem assistência médica, odontológica, nutricional, reforço escolar, além de atividades esportivas, lazer e cultura. Todas essas atividades são desenvolvidas pelos profissionais das mais variadas áreas de atuação do SESC-DF, com a finalidade de colaborar com os objetivos do Programa, que são: a inclusão social, bem-estar físico, promoção da saúde e desenvolvimento humano e assegurar o exercício da cidadania 4. Cada área desenvolve um elenco de atividades: a área médica diagnostica doenças por meio da realização de exames clínicos, laboratoriais, e acuidade visual; na área nutricional é realizada avaliação antropométrica e diante de alterações, é feito aconselhamento nutricional; a área odontológica é responsável por ações educativas/preventivas e tratamento cirúrgico/restaurador; na área de esporte/lazer e cultura há o estímulo à prática de esportes, a descoberta e incentivo ao reconhecimento da cultura como meio indispensável à vida do homem. Permeando todas as áreas citadas está a

5 Educação em Saúde, promovendo oficinas, cursos de capacitação e atividades que integrem os assuntos de caráter comum a todas elas. Por conta da variabilidade de atuações, há a preocupação em desenvolver atividades que integrem tais áreas, auxiliando na racionalização da abordagem dos profissionais envolvidos, possibilitando uma soma de esforços para um bem comum, bem como na otimização do tempo disponível e na melhor utilização de recursos financeiros. DESCRIÇÃO DA PROPOSTA DE TRABALHO A proposta de trabalho se traduz em um boneco confeccionado em E.V.A. com suas várias partes do corpo, como cabelos, cabeça, olhos, boca, dentes, corpo, braços, pernas, coração, roupas e acessórios, que podem ser encaixadas como um quebra-cabeça. Todas as partes têm suas características voltadas para demonstrar saúde ou doença, dependendo da visão conceitual das crianças. Além da apresentação objetiva das peças, preocupou-se em tornar possível a demonstração de características subjetivas, como a presença de mau hálito, gosto por praticar esportes ou por comer frutas, legumes e verduras. Sendo tais características representadas por balões (como nas histórias em quadrinhos) contendo falas sobre comportamentos, opiniões e sentimentos relativos à doença ou saúde. METODOLOGIA Ao iniciar as atividades odontológicas no Programa Segundo Tempo, há primeiramente a preocupação em promover aproximação das crianças participantes à equipe de profissionais envolvidos na assistência odontológica. Faz-se necessário também a ambientação dos alunos ao espaço físico do consultório odontológico, pois para muitas delas se trata do primeiro contato com tal lugar. As crianças que até então nunca tiveram oportunidade de ir a um consultório, podem desfrutar de uma maneira agradável e alegre, do primeiro contato com o dentista, desmistificando o medo e pavor que muitos possuem dentro de si, trazendo a vida de cada criança a oportunidade de compreender que o consultório é um ambiente tranqüilo, confiável e amistoso, onde experiências boas podem ser vivenciadas ao longo de suas vidas. As crianças podem manusear, sob supervisão dos dentistas, os equipamentos e instrumentais odontológicos, tocar no uniforme do dentista,

6 saber da importância do jaleco, luvas, máscara, óculos e gorro, comparando o dentista com outras profissões que também trabalham uniformizadas. Após esse primeiro contato, dá-se início as ações de cunho educativo/preventivo, anteriores a qualquer atividade clínica. Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, propôs-se o desenvolvimento da proposta de trabalho intitulada EDUCANDO PARA SAÚDE, visando aplicar uma abordagem prática e lúdica de ensino, envolvendo conceitos relativos a SAÚDE X DOENÇA. Primeiramente, faz-se a introdução ao assunto, questionando as crianças sobre o que acham ser saúde e doença, permitindo que exponham suas opiniões livremente, estimulando a participação de todos. Em seguida, apresenta-se o boneco denominado de EDUCANDO e suas partes corporais separadas e distribuídas de forma a mostrar a variedade de opções a serem escolhidas. Então pode ser explicado que o objetivo da brincadeira é conhecer o que cada participante pensa sobre o assunto a ser abordado e que cada um pode participar escolhendo a parte do corpo que quiser encaixar para dar forma ao EDUCANDO. Sugere-se então que as crianças montem o EDUCANDO saudável, dialogando sobre a escolha de cada uma das partes, relacionando-as para refletir sobre o conhecimento pré-existente das crianças acerca dos fatores promotores de saúde. É importante considerar que a montagem deve ser realizada por eles mesmos e sem nenhuma intervenção do educador. Posteriormente, sugerir a montagem do EDUCANDO doente e da mesma forma, conhecer quais fatores de risco à saúde são considerados pelos alunos, tentando contextualizar tais escolhas com suas condições de vida, suas dificuldades e limitações relativas à prevenção de doenças. Após a montagem do EDUCANDO saudável e doente, dar oportunidade para o diálogo sobre as escolhas feitas pelas próprias crianças, relacionando-as com as distintas situações, estimulando a percepção dos diferentes fatores responsáveis pelo aparecimento de doenças e/ou promotores de saúde. Nesse momento, busca-se também a adequação da linguagem técnica, tornando compreensível o objeto de discussão, possibilitando o debate de informações que suportem escolhas positivas, levando as crianças a refletirem sobre a viabilidade e factibilidade das escolhas diante das limitações da própria realidade 1. Logo após dá-se novamente a oportunidade para a montagem do EDUCANDO saudável com a finalidade de praticar e fixar os fatores promotores de saúde, para que assim sejam conhecidos os considerados viáveis e aplicáveis.

7 A atividade foi concluída com a abordagem sobre a importância do amor próprio, do cuidar de si mesmo como prova de amor, pois muitas crianças refletiram características de baixa auto-estima, o que pode ser explicado por fatores como família desestruturada, falta de carinho e violência em casa. A proposta de trabalho deve ser adaptada ao espaço físico disponível, ao tempo e ao número de alunos participantes, sendo adequado para cerca de 15 crianças de cada vez. Quando as escolhas das partes corpóreas forem divergentes, poderá ocorrer votação, possibilitando a experimentação de uma atividade democrática e participativa. Após a reflexão, discussão e construção do conhecimento realizou-se uma atividade de fixação, na qual é distribuída uma miniatura em papel do quebra-cabeça do EDUCANDO, onde a criança poderia montar seu próprio boneco, tornando visível o aprendizado, porém com uma diferença: que a montagem do boneco refletisse suas próprias características, oportunizando uma autopercepção do corpo, bem como uma exteriorização do seu pensar, sentir e agir. Tal dinâmica ocorreria no início do ano, antes de qualquer ação educativa, e no final do período de 8 meses (aproximadamente a duração do programa) um dos objetivos seria repetir a montagem da miniatura do EDUCANDO, para avaliar o impacto das atividades educativas na autopercepção corpórea. ASSUNTOS QUE PODEM SER REFLETIDOS DE ACORDO COM AS ESCOLHAS DAS CRIANÇAS: NUTRIÇÃO os assuntos que podem ser trabalhados são: a importância de uma alimentação saudável, com baixa ingestão de sal, açúcar e gorduras, prevenindo assim doenças do coração (coração alegre ou triste, balões com falas), obesidade (boneco magro ou gordo, balões com falas), cárie (dentes cariados e dentes saudáveis), relacionando a nutrição com dentes mais fortes e saudáveis, etc. Discutir o assunto sobre ser saudável é ser gordinho? Ser magro significa doença? HIGIENE podem ser abordados os assuntos sobre a higiene pessoal, como banho (pele limpa ou suja, balões com falas), higiene das unhas (unhas sujas ou limpas), higiene dos pés (descalços ou com sapatos, balões com falas sobre chulé e como evitá-lo), higiene dos cabelos (cabelo contendo vários

8 piolhos, balão com fala sobre piolho), cuidados com os nossos pertences como roupa e calçados (roupas e sapatos limpos ou sujos). ODONTOLOGIA pode ser abordado assunto relativo à higiene bucal, como escovação dos dentes (dentes sadios ou com cárie, balões com falas sobre escovação e ingestão de açúcar), higiene da língua (língua limpa e língua suja, balão falando sobre mau hálito), prevenção de doenças na gengiva (gengivas rosas ou vermelhas). Pode-se abordar também sobre a troca dos dentes (boca sem os dentes da frente) tão freqüente na idade de 7 a 10 anos, sem esquecer de que é um sinal de saúde, significando que a criança está se desenvolvendo e se trata da perda dos dentes de leite e que não precisam ter vergonha. Podem ser comentados os cuidados com a prevenção de traumas dentários e o que fazer quando eles ocorrem (boca com dente quebrado). Conforme a escolha, explicar que ter dente amarelo (boca com dentes amarelos) não significa que estamos doentes. Falar que a cor dos dentes é uma característica individual assim como a cor dos olhos, cabelos... Possibilidade de abordar assuntos relativos ao primeiro molar permanente (boca com o primeiro molar permanente) e afirmar que esse dente precisa ter uma atenção especial na hora da higiene, pois ele não será mais substituído e que os dentes devem ser mantidos por toda vida e não extraídos para ser utilizada uma dentadura (boca desdentada). Enfatizar a relação entre a saúde bucal e a saúde do corpo. ESPORTE Pode-se refletir sobre a importância dos exercícios físicos para se obter saúde (balão com fala, boneco magro ou gordo, coração alegre ou triste). MEDICINA Além da abordagem de todos os fatores promotores de saúde já descritos, pode-se chamar atenção para importância de enxergar bem (olhos espremidos, presença de óculos) para aprender a ler e escrever, por exemplo. E a utilização de boné (cabeça com boné) na prevenção do câncer de pele.

9 RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise realizada foi de natureza qualitativa, representada pela fala de alguns alunos e pela observação das ações dos alunos durante a execução da atividade. A metodologia utilizada permitiu a participação proveitosa de todas as crianças, que fizeram questão de se expressar, demonstrar seus pensamentos e sentimentos sem medo ou vergonha. A dinâmica do Boneco EDUCANDO proporcionou a participação das crianças de uma forma espontânea, divertida e objetiva. Por se tratar de uma linguagem universal, a brincadeira de montar um quebra-cabeça, permitiu melhor entendimento do que fora proposto a eles: expressar seus conceitos pré-existentes sobre saúde e doença, seus conhecimentos prévios a respeito do da prevenção e aparecimento de doenças e sobre promoção de saúde 15. De uma maneira descontraída, os alunos puderam também refletir sobre suas condições de vida, suas dificuldades e quais os fatores que poderiam modificar para melhorarem sua condição de saúde. Quando ocorreu a primeira montagem, ou seja, a do boneco saudável, observou-se o quanto as visões dos indivíduos sobre saúde são diferentes. Tomando como exemplo, a montagem do boneco gordo: sempre ocorria como sinal de saúde e o boneco magro era associado à presença de doença. Outra relação que se fez presente foi o fato do boneco saudável ter quase sempre olhos azuis e cabelos loiros, sugerindo a cor preta como doença, refletindo a associação do conceito de saúde aos padrões de beleza impostos muitas vezes pela indústria de entretenimento, a qual produz brinquedos e personagens, quase que em sua maioria, de olhos azuis e cabelos claros, como se fosse uma regra e não exceção, traduzindo a grande influência que tal meio impõe às crianças, que se sentem muitas vezes doentes, frustradas e inferiores por não possuírem essa característica pessoal. Já a montagem do EDUCANDO doente demonstrou o conhecimento dos alunos a cerca de muitos dos fatores causadores de doença, mas refletiu também muitas das dificuldades inerentes às condições de vida, como baixa condição econômica, condição de moradia inadequada, asfalto inexistente, condições de trabalho insatisfatória (dos pais). Por exemplo, quando montaram o boneco descalço, muitas crianças sabiam que isso poderia causar doenças, porém as dificuldades para se comprar um calçado foram relatadas em uma quantidade significativa. Até colocaram calçado no EDUCANDO doente, porém o sapato estava sempre sujo, devido a dificuldade de manter seus calçados limpos pelo fato da constante presença de lama na rua onde

10 vivem. Outro fato importante foi o questionamento do porquê de não haver uma bota como opção para calçar os pés do boneco, já que muitos são filhos de catadores de lixo (e até ajudam nesse trabalho) e por isso vivenciam a necessidade desse calçado na prevenção de acidentes. Quanto a montagem dos balões contendo os dizeres do boneco, o que chamou a atenção foi o fato de que muitos expuseram seus sentimentos, pois tratava-se do caráter subjetivo da dinâmica. Quando colocado o balão que dizia: Escovo os dentes todos os dias pra ficar com a boca limpa e dar muitos beijinhos na mamãe, um menino retrucou: Eu não vou limpar a boca, pois não beijo minha mãe, ela não gosta de mim, retratando seus sentimentos quanto ao amor materno, o que pode ter reflexos na sua motivação pessoal, auto-estima e auto-cuidado. Sabe-se da importância do papel da mãe no desenvolvimento dos hábitos de higiene de seus filhos 6, 15, o que revela a necessidade de maior diálogo de informações relativas à prevenção de doenças com enfoque na família, objetivando identificar a presença de barreiras de relacionamento, que porventura, possam existir. A utilização das roupas sujas no boneco saudável traduziu o baixo poder aquisitivo das famílias, pois houve relato das crianças de que suas mães sabiam que precisavam lavar as roupas e sapatos, mas não possuíam condições para a compra de sabão em pó. Fato que se torna mais agravante quando se falava em higiene bucal, onde muitos diziam que na sua família, todos os integrantes compartilhavam a mesma escova dental ou utilizavam sabão em barra no lugar do creme dental. Quando o assunto era o fio dental, os relatos da não utilização se multiplicaram. Muitos até desconheciam sua utilização. Durante o período do Programa foram distribuídos kits de higiene bucal, contendo escovas, creme e fio dental para as crianças e para todos os integrantes da família numa tentativa de minimizar temporariamente o problema. Uma reunião com os pais e/ou responsáveis foi oportunamente realizada para uma conversa sobre meios alternativos de higiene bucal. As crianças receberam assistência odontológica ao longo do ano, incluindo procedimentos preventivos (escovação supervisionada, instrução de higiene bucal, aplicação de flúor e de selantes quando necessários) e procedimentos cirúrgicos-restauradores. A escovação dos dentes ocorria após o almoço, sendo as escovas acomodadas no porta-escova e guardadas para que as crianças não as levassem para casa, pois quando isso ocorria não as traziam de volta, devido aos apelos da família. Uma parceria com uma clínica radiológica ocorreu quando necessários exames complementares, de forma a atender todas as crianças que precisavam de radiografias para auxiliar no diagnóstico. O atendimento aconteceu de maneira satisfatória, porém se sabe

11 que tratamento restaurador não pode ser considerado como fator primordial para a cura das doenças bucais como cárie ou gengitive. Para tanto, trabalhouse com ênfase na promoção de saúde, utilizando índice de placa visível, índice de sangramento gengival e presença de mancha branca ativa. Quando diagnosticado a presença de alguns desses eventos o enfoque do tratamento voltava-se para motivação do indivíduo, melhora na técnica de escovação ou fluorterapia, dependendo do que fora diagnosticado, individualizando cada intervenção 10. Felizmente, ao final do programa, após o reexame clínico, houve redução de todos os índices, tendo uma redução significativa no índice de sangramento gengival e presença de mancha branca ativa, o que explicita maior motivação em escovar corretamente os dentes. Quanto a higiene pessoal, as informações ditas pelas crianças demonstraram o desconhecimento sobre a higiene básica como tomar banho diariamente, lavar o cabelo, os pés, cortar e limpar as unhas, para evitar, por exemplo, doenças de pele e do couro cabeludo, o aparecimento de piolho, verminoses e chulé, problemas muito comuns entre elas. Foram realizadas várias atividades durante o período do programa com o objetivo de informar e motivar as crianças a cuidar de si mesmo, para assim contribuir com a melhora de sua auto-estima. É relevante considerar que se trata de um reflexo de um problema maior que é a necessidade de condições básicas de vida como saneamento básico, moradia, infraestrutura, trabalho, educação e acesso a serviços de saúde na Vila Estrutural e que o poder público considere as necessidades dessa comunidade. Quanto aos aspectos nutricionais, as crianças relataram comer de tudo um pouco, sem rejeitar ou escolher algum alimento, o que pode ser explicado pela dificuldade de acesso a uma alimentação adequada, já que muitos comem o que tem ou o que é achado no lixão, o que ocasiona muitas dores de barriga e vômitos freqüentes. Três vezes na semana os alunos fizeram suas refeições no restaurante do SESC, auxiliando assim na melhor nutrição de seus organismos. Paralelamente, uma profissional da área de Pedagogia trabalhou por meio de oficinas os temas de reciclagem do lixo e reaproveitamento integral dos alimentos, trazendo a oportunidade de vivenciar formas alternativas para enfrentar as adversidades cotidianas 11. Certa barreira de comunicação foi encontrada diante da dificuldade das crianças em ler as falas contidas nos balões, pois muitas delas têm dificuldade para ler, apesar de estarem na idade escolar e presumidamente já estarem habituados com a leitura, o que pode ser explicado por um conjunto de fatores indo desde a qualidade do ensino até fatores ambientais como família desestruturada, alimentação pobre em nutrientes, baixa auto-estima, etc.

12 Toda a gama de informações transmitida pelos alunos reforça a necessidade de considerar o conceito global e multicausal da saúde, o qual leva em consideração as diferentes ordens de complexidade da determinação do processo saúde/doença, compreendendo-o como resultado de um conjunto de fatores sociais, econômicos, políticos, culturais, ambientais, comportamentais, psicológicos e biológicos. Rompendo com o modelo de caráter preventivista, que assume predominantemente o objetivo de promover uma decisão informada sobre os riscos à saúde, tratando o comportamento do ouvinte como total responsabilidade própria, concebendo que o indivíduo é o maior responsável por sua saúde ou culpado por sua doença, não considerando suas dificuldades e limitações 7, 12. A escolha da proposta de trabalho da problematização tornou possível que elas experimentassem brincar de ser o boneco e montá-lo conforme seus conceitos e condições de vida, assim o aluno usa a realidade para aprender com ela, ao mesmo tempo em que se prepara para transformá-la, tornando possível a reflexão sobre o que é viável e factível, diante das limitações da própria realidade 1. É importante considerar a variabilidade de situações frente à dinâmica do boneco EDUCANDO, sendo diferente e singular a cada grupo, mostrando que nada mais é do que a exteriorização do ser, pensar e agir dos participantes, e como todos têm vidas distintas, trazem à tona suas diferenças e peculiaridades, possibilitando maior conhecimento e respeito a vida do outro, elevando sua auto-estima, o que é muito enriquecedor, diante da situação de desrespeito, agressão, falta de afeto e violência a que estão sujeitos em casa e na comunidade em que vivem.

13 CONCLUSÃO Quando se desenvolve atividades de Educação em Saúde, é muito importante e desafiador refletir sobre como o sujeito da aprendizagem pensa sobre o seu corpo, como ele se relaciona com o processo saúde/doença e sobre as condições ambientais que interferem nessa relação. É necessário refletir sobre as formas de pensar, sentir e agir dos educandos para assim desenvolver estratégias de ensino-aprendizagem envolventes, interessantes e proveitosas para ambas as partes, de modo que haja um compartilhar de conhecimentos para enriquecimento mútuo. A proposta de trabalho do boneco EDUCANDO possibilitou não somente essa interação de saberes, mas a vivência coletiva do diálogo, da expressão de sentimentos, do respeito à condição de vida do outro, rompendo com a tradicional passividade do educando. O partilhar de informações tornou possível adequar a abordagem dos temas discutidos de forma a respeitar as dificuldades e limitações da vida cotidiana das crianças, Foi possível abordar temas diversos de uma forma interligada, valorizando o pensar sistêmico, que pode se traduzir em práticas preventivas de maior impacto e relevância, principalmente em relação a doenças com fatores de risco comuns, assim como os fatores de proteção foram discutidos de forma a permitir a reflexão sobre a importância da saúde corporal como um todo. Durante o período do Programa foi possível visualizar comportamentos positivos frente ao processo saúde/doença, porém em momento algum se deixou de considerar a multicausalidade de tal processo, pois fatores sócioeconômicos, culturais e ambientais têm marcante influência no seu desenvolvimento. Para isso torna-se imprescindível a iniciativa do poder público na melhoria das condições de infraestrutura, moradia, trabalho, segurança, educação, lazer e saúde da comunidade onde vivem as crianças atendidas. Diante disso, acredita-se que o trabalho desenvolvido no SESC-DF é uma pequena contribuição, mas a esperança de colher frutos dessa contribuição é grande, assim como a capacidade desses pequenos indivíduos de presentear a todos os profissionais atuantes no Programa Segundo Tempo com a sua companhia cativante, carinhosa, mágica e tão valiosa, uma lição de vida para qualquer ser humano.

14 NOTAS 1- BORDENAVE, J. E. D. Alguns fatores pedagógicos. Texto traduzido e adaptado do artigo La Transferencia de Tecnologia Apropriada Al Pequeño Agricultor. (Bordenave, J. E. D Revista Interamericana de Educação de Adultos, v.3, n.1-2 PRDE-OEA) por Maria Thereza Grandhi, Brasília, 1983, para Capacitação Pedagógica de Instrutores/Supervisores do Programa de Formação de Pessoal de Nível Médio em Saúde (Projeto Larga Escala) 2- BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação popular na área da Sáude. VASCONCELOS, Eymard Mourão (org.) A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede de educação popular e saúde. São Paulo :Hucitec, P BUSS, P. M.. Promoção da Saúde e qualidade de vida. In: Ciência e Saúde Coletiva, 5(1): , CARDOSO DE MELO, J. A. Educação Sanitária: uma visão crítica. In: Educação e Saúde: Cadernos do Cedes, São Paulo: Cortez/Cedes, n.4, p CARVALHO, M. A. P.; ACIOLI, S.; STOTZ, E. N.. O processo de construção compartilhada do conhecimento. VASCONCELOS, Eymard Mourão (org.) A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede de educação popular e saúde. São Paulo :Hucitec, p CHOO, A.; DELAC,D. M.; MESSER,L.B. Oral hygiene measures and promotion: review and considerations. Australian Dental J. V.46, n. 3, p , DAVINI, M.C. Do processo de aprender ao de ensinar* Texto elaborado para a Capacitação Pedagógica de Instrutores/Supervisores do Programa de Formação de Pessoal de Nível Médio em Saúde (Projeto Larga Escala) mediante consultoria à OPAS, Brasília, MORAIS, P. Educação para saúde: Treinamento de professores, aulas sobre saúde bucal para crianças da pré-escola à 4 série do 1 grau. Algumas experiências. Ação Coletiva. V.2, n.2, p.44-46,abr-jun NICOLESCAU, B. Carta da transdisciplinaridade, artigo 3, OPPERMANN, R. V. Diagnóstico clínico e tratamento da doença cárie e periodontal. In: MEZZOMO, E. Reabilitação Oral para o línico. 3 edição. São Paulo: Santos Cap.2, p SANTOS, M. C. B. Meio Ambiente construindo novos olhares sobre o lixo. Uma Pesquisa-ação com crianças da cidade Estrutural. Trabalho Final de Curso. Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 66 p.

15 12- SESC/DN/DPD/GEP, Modelo de atividade Educação em Saúde. 223 p. 13- SHEIHAM, A.; MOYSÉS, S. J. O papel dos profissionais de saúde bucal na promoção de saúde. In: BUISCHI, Y. Promoção de saúde bucal na Clínica Odontológica EAP APCD, 2000, São Paulo, Artes médicas, p VALLA, V. V.; STOTZ, E. N. Participação popular, educação e saúde: teoria e prática. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, p. 15- VASCONCELOS, E. M.. Educação Popular, um jeito especial de conduzir o processo educativo no setor saúde. Sites:

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