HÁBITOS ALIMENTARES EM ACADÊMICOS DO CURSO DE NUTRIÇÃO 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HÁBITOS ALIMENTARES EM ACADÊMICOS DO CURSO DE NUTRIÇÃO 1"

Transcrição

1 1 HÁBITOS ALIMENTARES EM ACADÊMICOS DO CURSO DE NUTRIÇÃO 1 Food habits in nutrition academic course Kiara Martins da Silva 2 ; Maristela Borin Busnello 3 1 Estudo resultante do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Nutrição do Departamento de Ciências da Vida (DCVida) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). 2 Nutricionista, graduanda em Nutrição pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), Ijuí RS, Brasil. kiarams@yahoo.com.br. 3 Docente do Curso de Graduação em Nutrição do Departamento de Ciências da Vida (DCVida) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), Ijuí RS, Brasil. E- mail: marisb@unijui.edu.br.

2 2 Resumo Contextualização: Os hábitos alimentares iniciam na infância e permanecem durante a vida adulta e sofrem modificações com a inserção do acadêmico na universidade devido às mudanças de seu cotidiano. Objetivo: investigar os hábitos alimentares de estudantes do curso de nutrição da Unijuí. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo com 105 acadêmicos do curso de Nutrição. O instrumento utilizado foi o questionário sobre alimentação saudável Como está sua alimentação?, proposto pelo Ministério da Saúde ao qual foram acrescentados dados de identificação. O consumo alimentar foi comparado e classificado de acordo com a Pirâmide Adaptada e o Guia Alimentar para a População Brasileira. Resultados: Verificou-se que dos entrevistados, 101 eram do sexo feminino e três do sexo masculino. Quanto ao consumo dos grupos alimentares, os acadêmicos apresentaram inadequado consumo dos grupos de alimentos protetores à saúde: as frutas (79,8%), legumes e verduras (95,2%), leguminosas (58,7%), carnes e ovos (67,3%), leite e seus derivados (88,4%) e a água (81,7%). Quanto às práticas alimentares, observou-se consumo excessivo de frituras (77,1%), doces (89,5%) e bebida alcoólica (67,6%), alimentos considerados de risco. Conclusão: Apesar da população do estudo ser composta por acadêmicos da área da saúde e do curso de nutrição, nem sempre o que se aprende na teoria é efetivado na prática mesmo conhecendo os benefícios à saúde. Por isso é necessário aprofundar mais o debate sobre este tema durante a formação dos nutricionistas e mostrar a importância de incorporar no seu cotidiano o aprendido sobre a alimentação saudável visando uma melhor qualidade de vida. Palavras chaves: hábito alimentar; acadêmicos; nutrição; alimentação saudável; qualidade de vida. Abstract Background: Dietary habits begin in childhood and continue throughout adulthood and undergo changes with the inclusion of the academic university due to changes in their routine. Objective: To investigate the dietary habits of students of the Nutrition Course at UNIJUI. Methods: A quantitative, descriptive with 105 academic students of Nutrition. The instrument used was a questionnaire about healthy eating "How is your food?", Proposed by the Ministry of Health to which were added identification data. Dietary intake was compared and ranked according to the Food Guide Pyramid and Adapted for the Brazilian population. Results: It was found that among the people who answerered the questionnaire, 101 were female and 3 male. The consumption of food groups, academics showed inadequate intake of food groups protectors health: fruits (79.8%) and vegetables (95.2%), leguminous plants (58.7%), meat and eggs (67.3%), milk and dairy products (88.4%) and water (81.7%). Regarding eating habits, there is excessive consumption of fried foods (77.1%), candy (89.5%) and alcohol (67.6%), as risk food. Conclusion: Although the study population is composed of academics in the area of health and Nutrition Course, what is learned in theory into practice is not always effective even knowing the health benefits. Therefore it is necessary to further deepen the debate on this subject during the training of nutritionists and show the importance of incorporating what they learned in their daily healthy eating seeking a better quality of life. Keywords: feeding habits; academics; nutrition; healthy eating, life quality.

3 3 Introdução Os hábitos alimentares iniciam na infância e permanecem durante a vida adulta, mas estes podem sofrer modificação com a inserção do acadêmico na universidade devido as mudanças de seu cotidiano. Para Zaccarelli (2005), o comportamento alimentar é algo complexo, onde o estilo de vida norteia a alimentação, como o local, horários, número de companhias nas refeições e condições socioeconômicas. As informações nutricionais provocam mudanças na escolha dos alimentos e, dependendo da trajetória do indivíduo no seu curso de vida, estas mudanças poderão ou não ser convenientes. Há vários fatores que podem comprometer a qualidade de vida de cada indivíduo, como o consumo de lanches rápidos, refeições pouco nutritivas e de alto valor calórico que decorrem do estilo de vida ou dos horários de trabalho, de aula e outras atividades acadêmicas e podem resultar na adoção de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis. A vivência de uma experiência nova como deixar a casa dos pais leva os universitários a prover a própria alimentação. Como estão mais preocupados em ter um bom desempenho acadêmico, participar das relações culturais e manter boas relações sociais podem deixar de lado a importância de uma alimentação saudável (ALVES; BOOG, 2007). A entrada na universidade é uma época adequada para se colocar em prática medidas preventivas, pois esta prevenção terá como objetivo impedir que os maus hábitos alimentares adquiridos pelos estudantes persistam por toda a vida adulta. Autores referem ainda que seja neste período em que as pessoas se tornam mais vulneráveis a distúrbios alimentares em decorrência do distanciamento de familiares, mudança de meio social, ansiedade e estresse devido a novas preocupações (VIEIRA, 2002; GARCIA, 2003). A alimentação saudável baseia-se no fracionamento das refeições e no equilíbrio no consumo dos alimentos expressos na pirâmide alimentar, sendo consumidos em quantidades adequadas, respeitando os grupos e as necessidades energéticas dos indivíduos (GIL, 2005). Já a má alimentação, rica em gorduras, açúcar e qualquer macro ou micronutriente em excesso, pode ser prejudicial ao indivíduo colocando em risco sua saúde, podendo favorecer o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis.

4 4 A alimentação e nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania (BRASIL, 2012). Como ato voluntário a alimentação depende totalmente da vontade do indivíduo, mas para que sua alimentação seja saudável, é necessário ingerir todos os grupos de alimentos, pois só assim se terá uma boa nutrição. De acordo com Rodrigues, Soares e Boog (2005), as escolhas alimentares consideram uma diversidade de fatores, os alimentos que nos agradam, o modo como preparamos os alimentos, disponibilidade, tipo e quantidade dos mesmos e o que conhecemos sobre estes. De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, todos os grupos de alimentos devem compor a dieta diária e a alimentação saudável deve fornecer água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais, os quais são insubstituíveis e indispensáveis ao bom funcionamento do organismo. A diversidade dietética que fundamenta o conceito de alimentação saudável pressupõe que nenhum alimento específico ou grupo deles isoladamente, é suficiente para fornecer todos os nutrientes necessários a uma boa nutrição e consequente manutenção da saúde (BRASIL, 2006). O predomínio da dieta denominada ocidental (rica em gorduras, açúcares e alimentos refinados e reduzida em carboidratos complexos e fibras) em vários países e regiões do mundo, e o declínio progressivo da prática de atividade física, contribuem para o aumento da incidência de obesidade nas últimas décadas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003). Essa mesma situação explica as tendências crescentes de sobrepeso e obesidade na população e também das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) associadas no Brasil. Frente a essas questões destaca-se a preocupação atual dos serviços de saúde com a alimentação e o estilo de vida dos jovens. Algumas pesquisas avaliaram os hábitos alimentares de estudantes universitários, sendo observada, em sua maioria, baixa prevalência de alimentação saudável, com elevada ingestão de alimentos doces e gordurosos e baixa ingestão de frutas e hortaliças (WARDLE, 1997; VIEIRA, 2002). Outros autores referem esta situação à saída da casa dos pais, menor tempo para as refeições, localização da instituição, a substituição de refeições completas por lanches práticos e rápidos e o estabelecimento de novos comportamentos e relações sociais (MATTOS; MARTINS, 2000).

5 5 De acordo com Alves e Boog (2007), em seu estudo sobre o comportamento alimentar em moradia estudantil, a maioria dos estudantes universitários relacionou a má alimentação ao fato de não ter uma companhia na hora das refeições. Estes afirmaram que fazer as principais refeições acompanhadas da família, principalmente, favorece na escolha de alimentos dando preferência a alimentos saudáveis. Ainda segundo Vieira et al. (2002), os maus hábitos alimentares dos universitários poderiam estar sendo influenciados pelos novos comportamentos e relações sociais, sugerindo indícios de compulsão alimentar em alguns alunos que, ansiosos, podem transformar a alimentação em válvula de escape para as situações de estresse físico e mental. Para que estes maus hábitos não continuem evoluindo destaca-se o papel da educação em saúde, onde podemos reverter estes hábitos alimentares para ter uma vida mais saudável. A educação em saúde constitui um conjunto de saberes e práticas orientados para a prevenção de doenças e promoção da saúde (COSTA; LÓPEZ, 1996). Segundo Canesqui e Garcia (2005), outra constatação importante é que as novas competências exigidas do nutricionista como educador demandam um redirecionamento dos cursos para isso, pois o caráter muito biológico da formação ainda constitui o denominador comum. A formação como educador não se dá em apenas uma disciplina, mas é uma responsabilidade do curso e de todos os seus docentes. No campo da atenção em saúde, o nutricionista se diferencia dos demais profissionais pela possibilidade de conjugar conhecimentos mais gerais em saúde com outros mais específicos sobre os alimentos, a técnica dietética, prescrição da terapia nutricional, práticas educativas em nutrição, entre outros. Desta forma, para além de informações amplas e princípios gerais sobre alimentação saudável, o que os demais profissionais da equipe também estariam aptos a fazer, o nutricionista trabalha na aplicação cotidiana destes princípios, contribuindo para a construção de práticas desde o momento da compra do alimento até o preparo, distribuição e consumo, em diferentes espaços sociais (BURLANDY, 2005). Assim concordamos com Boog (2008), quando diz que a educação da população é uma das ações das equipes de saúde e o nutricionista deve ser a referência para os demais profissionais nessa área.

6 6 Para Monteiro et al. (2009), o desequilíbrio da ingestão de determinados grupos alimentares pelas estudantes pode ser considerado preocupante, tendo em vista que se trata de futuras profissionais da área de saúde, que serão formadoras de opinião sobre práticas alimentares e agentes de transmissão de conhecimento sobre hábitos de vida saudáveis para a população. Neste sentido, o presente estudo tem o objetivo de investigar os hábitos alimentares de estudantes universitários do Curso de Nutrição da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). Metodologia Foi realizado um estudo quantitativo descritivo com 105 acadêmicos do Curso de Nutrição de 17 a 45 anos de idade, de ambos os sexos, do primeiro ao oitavo semestre da UNIJUÍ no ano de Foram incluídos na pesquisa todos os acadêmicos que concordaram em participar do estudo como voluntário e foram excluídos do estudo os acadêmicos que não desejaram participar da pesquisa ou não foram encontrados após duas tentativas. A coleta foi feita pela pesquisadora e os dados foram coletados nos meses de agosto a outubro do ano de O instrumento utilizado foi o questionário sobre alimentação saudável Como está sua alimentação?, proposto pelo Ministério da Saúde ao qual foram acrescentados dados de identificação pessoal (idade, sexo, semestre). O questionário contém questões sobre os hábitos alimentares e as perguntas quantitativas referem-se à frequência do consumo de porções de frutas, verduras e legumes, leguminosas, carnes (boi, frango, peixe e ovos), leite e seus derivados e água. Nas questões qualitativas, os comportamentos alimentares avaliados foram: a retirada ou não da gordura aparente da carne vermelha ou do frango; frequência do consumo de doces, frituras e embutidos; o tipo de gordura utilizada na cocção dos alimentos; adição de sal e a frequência do consumo de bebidas alcoólicas. A avaliação do consumo de porções diárias de frutas, verduras e legumes, leguminosas e carnes ou ovos foi comparado e classificado de acordo com as orientações sugeridas pela Pirâmide Adaptada para a População Brasileira e leite e água pelo Guia Alimentar para a População Brasileira (Quadro 1).

7 7 Quadro 1 Critérios de avaliação adotados para classificação de adequação de consumo alimentar Grupos Frutas Verduras e legumes Leguminosas Carnes e ovos Leite e derivados * Água * *Guia Alimentar para a População Brasileira. Critérios adotados para adequação 3 porções/dia 5 colheres de sopa/dia 4 porções/semana 1-2 porções/dia 3 porções/dia 6-8 copos/dia As variáveis do estudo foram digitadas formando um banco de dados no software Excel 2003, que foi exportado para o software Epi info versão 3.3.2, 2005, para a realização da epidemiologia descritiva: frequência, média, desvio-padrão, valores mínimos e máximos. Resultados A amostra foi constituída por 105 acadêmicos da UNIJUÍ do Curso de Nutrição, sendo 101 do sexo feminino e três do sexo masculino, conforme Tabela 1. Tabela 1 Distribuição geral da população de estudo segundo o sexo. UNIJUÍ/Ijuí RS, 2012 Sexo Idade Masculino Feminino Total N % N % N % Menos de 20 anos 1 3, , Entre 20 a 30 anos 2 2, , Mais de 30 anos A Tabela 2 ilustra a porcentagem do consumo de alguns grupos alimentares e água, observando-se que de modo geral os acadêmicos apresentaram baixa ingestão destes grupos de alimentos. Quanto ao consumo de frutas, 21 acadêmicos (20,2%) relataram consumir três ou mais frutas diariamente, sendo 17,4% dos alunos até o quarto semestre e 22,4% do quinto ao oitavo semestre, já o consumo de duas porções foi citado por 57 acadêmicos (54,8%). Ao serem questionados sobre a quantidade ingerida de legumes e verduras, cinco acadêmicos (4,8%) relataram consumir oito ou mais colheres de sopa, sendo 2,2% dos alunos até o quarto semestre e 6,9% do quinto ao

8 8 oitavo semestre. Ainda, 35 acadêmicos (33,7%) relataram consumir três ou menos colheres de sopa. Sobre a quantidade de leguminosas ingerida diariamente, 43 acadêmicos (41,3%) consomem duas ou mais colheres de sopa, sendo 37,0% dos alunos até o quarto semestre e 44,8% do quinto ao oitavo semestre. Outros 44 acadêmicos (42,3%) referem consumir leguminosas menos de cinco vezes na semana. Na questão referente ao consumo diário de carne ou ovos, 34 acadêmicos (32,7%) consomem dois pedaços de carne ou dois ovos, sendo 28,2% dos alunos até o quarto semestre e 36,2% do quinto ao oitavo semestre. O consumo de um pedaço de carne ou um ovo foi citado por 62 acadêmicos (59,6%). Referente ao consumo de leite e seus derivados, 12 acadêmicos (11,6%) consomem três ou mais copos de leite ou pedaços/fatias/porções de seus derivados, durante o dia, sendo 6,7% dos alunos até o quarto semestre e 15,5% do quinto ao oitavo semestre. Já o consumo de um ou menos copos de leite ou pedaços/fatias/porções de seus derivados foi relatado por 48 acadêmicos (46,6%). Quanto ao consumo de água, 19 acadêmicos (18,3%) referem beber oito copos ou mais, sendo 13,0% dos alunos até o quarto semestre e 22,4% do quinto ao oitavo semestre e 25 acadêmicos (24,0%) relataram beber menos de quatro copos. Tabela 2 Porcentagem do consumo dos grupos de alimentos em acadêmicos do Curso de Nutrição. UNIJUÍ/Ijuí RS, 2012 Semestralização do curso Grupos de alimentos Até o quarto semestre Do quinto ao oitavo semestre Total N % N % N % Frutas (unidade/fatia/pedaço/copo de suco natural) Não come 3 6,5 1 1,7 4 3,8 Três ou mais 8 17, , ,2 Duas 26 56, , ,8 Uma 9 19, , ,2 Total Legumes/verduras (colheres de sopa) Não come 3 6,5 2 3,5 5 4,80 Três ou menos 17 37, , ,7 Quatro a cinco 19 41, , ,1 Seis a sete 6 13,0 4 6,9 10 9,6 Oito ou mais 1 2,2 4 6,9 5 4,8 Total Leguminosas Não come 2 4,3 0 0,0 2 2,0 Duas ou mais colheres de sopa 17 37, , ,3

9 9 Semestralização do curso Grupos de alimentos Até o quarto semestre Do quinto ao oitavo semestre Total N % N % N % Menos de cinco vezes na 18 39, , ,3 semana Uma colher de sopa ou menos 9 19,6 6 10, ,4 Total Carne (pedaço/fatia/colher de sopa) Um 28 60, , ,6 Dois 13 28, , ,7 Mais de dois 5 10,9 3 5,2 8 7,7 Total Leite e derivados (copo/pedaço/fatia/porções) Não consome 2 4,4 2 3,4 4 3,9 Três ou mais 3 6,7 9 15, ,6 Dois 18 40, , ,9 Um ou menos 22 48, , ,6 Total Água (copos) Menos de quatro 17 37,0 8 13, ,0 Oito ou mais 6 13, , ,3 Quatro a cinco 14 30, , ,9 Seis a oito 9 19, , ,8 Total Investigou-se o comportamento dos acadêmicos referente às práticas alimentares (Tabela 3) e verificou-se a adequação para a retirada da gordura aparente da carne ou frango (89,5%), sobre tipo de gordura (óleo vegetal) para cozinhar os alimentos (96,2%), sobre o costume de colocar mais sal na comida (97,1%). Destaca-se a inadequação no consumo de frituras, salgadinhos e embutidos (77,1%), no consumo de doces, bolos, biscoitos, refrigerantes e sucos industrializados (89,5%) e ao consumo de bebidas alcoólicas (67,6%). Tabela 3 Práticas alimentares descritas pelos acadêmicos do Curso de Nutrição. UNIJUÍ/Ijuí RS, 2012 Práticas alimentares Classificação Adequada Inadequada N % N % 94 89, ,5 Retira a gordura aparente de carnes e/ou frango Costuma consumir frituras, salgadinhos e 24 22, ,1 embutidos Costuma consumir doces, bolos, biscoitos, 11 10, ,5 refrigerantes e sucos industrializados Tipo de gordura para cozinhar os alimentos ,2 4 3,8 Costuma colocar mais sal na comida ,1 3 2,9 Consumo de bebidas alcoólicas 34 32, ,6

10 10 Discussão Este estudo analisou os hábitos alimentares de estudantes universitários, do Curso de Nutrição da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ) buscando conhecer o consumo de alimentos de risco e/ou protetores à saúde, descrevendo a frequência do consumo dos grupos de alimentos. O principal achado deste estudo foi à inadequação no consumo dos grupos dos alimentos visto como protetores a saúde, sendo eles: as frutas, legumes e verduras, leguminosas, carnes e ovos, leite e seus derivados e a água. Os dados parecem indicar ainda que haja uma melhora no consumo de grupos alimentares protetores à medida que os alunos progridem no curso. Quanto ao inadequado consumo de frutas (79,8%), legumes e verduras (95,2%) encontrado neste estudo, estes valores condizem com o descrito pela pesquisa VIGITEL (2011) que verificou o baixo consumo destes pela população brasileira, apontando apenas 20,2% de consumo adequado destes grupos de alimentos. De acordo com Li et al. (2000), o baixo consumo de frutas, legumes e verduras também têm sido observado nos Estados Unidos e as análises mostram que embora uma alimentação saudável tenha maior custo do que vários produtos industrializados de amplo consumo é possível escolher itens saudáveis a menor custo (BERNSTEIN, 2010). Jaime e Monteiro (2003) afirmam a partir de dados da pesquisa de orçamento familiar do IBGE ( ), que uma em cada cinco pessoas consome frutas e verduras todos os dias e apenas uma em cada oito consome esses alimentos segundo a recomendação mundial cinco ou mais porções por dia (GAMBARDELLA, 1999). Considerando estes estudos, percebe-se o baixo consumo deste grupo de alimentos, o que trás preocupação, já que estes têm papel fundamental na prevenção de algumas doenças, mas para isso é necessário que seja consumido de forma variada e em quantidade mínima diariamente. A OMS recomenda consumo mínimo diário de 400 g de frutas, legumes e verduras, aumentando o consumo de alimentos ricos em fibras e de nozes e sementes. Não há, em princípio, limite máximo de consumo para esses grupos de alimentos (BRASIL, 2006). Através desta recomendação, pode se observar que esse

11 11 patamar não foi alcançado pela população de nosso estudo, já que a maioria dos acadêmicos relataram consumir duas porções diária destes. O consumo de frutas, verduras e legumes, como foi observado neste estudo, indica uma preocupação com a alimentação adequada e com a saúde. Isso reflete a relevância dada, atualmente, à importância do consumo desses alimentos para um adequado suprimento das necessidades de diversas vitaminas, minerais e de fibras, em razão das funções desses nutrientes na proteção contra doenças cardíacas, neoplásicas, diabetes e afecções gastrointestinais (MARINHO; HAMANN; LIMA, 2007). Em relação à ingestão de leguminosas, o consumo do grupo em estudo foi inadequado de acordo com as recomendações diárias, sendo encontrados 58,7% de inadequação. A redução do consumo deste grupo alimentar torna-se preocupante, já que a cada ano que passa no Brasil, seu consumo vem diminuindo. O Guia Alimentar para a População Brasileira, afirma que a redução no consumo de leguminosas é outra tendência que revela uma mudança no padrão alimentar brasileiro e, sem dúvida, não desejada, já que a queda é de 31% no consumo deste grupo (BRASIL, 2006). O feijão é considerado uma fonte importante de energia, mas a cada ano que passa o seu consumo vem sendo reduzido na população de baixa renda e mais significante ainda nas famílias que possuem uma renda mais alta. Outro hábito alimentar que vem perdendo sua importância é a combinação do arroz e feijão, mesmo considerando-se o feijão como uma importante fonte protéica de origem vegetal, sendo benéfico à saúde. Apesar do feijão e o arroz há muito tempo serem considerados itens básicos, (BRASIL, 2002; CASCUDO, 2004) essa queda tem sido atribuída a problemas de produção, atraso tecnológico e principalmente à urbanização, entre outros. Um agravante adicional à diminuição do consumo dessa leguminosa é representado pela tendência generalizada da menor contribuição dos carboidratos no consumo calórico total e sua substituição por gorduras (MATTOS; MARTINS, 2000). Outro aspecto que poderia explicar esta situação seria a inclusão cada vez maior de alimentos ultraprocessados na dieta, com a substituição de alimentos saudáveis por alimentos ricos em gordura, açúcar e sódio.

12 12 O consumo de carne, por sua vez, apresentou-se inadequado para 67,3% da população do estudo. Diferente do observado na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), conduzida pelo IBGE entre os anos de 2002 e 2003 para a população brasileira quando decorrente do maior poder de compra este grupo de alimentos foi mais consumido, inclusive entre a população de menor renda. Costa (2010) observou que o consumo diário de carne vermelha está diretamente associado ao nível socioeconômico. Em seu estudo apontou que estatisticamente os adolescentes de maior nível socioeconômico apresentam maior ingestão de carnes vermelhas. Ainda segundo o autor, o consumo de carnes em geral, é fortemente determinado pelo padrão econômico da família, sendo a renda um fator importante na determinação do consumo alimentar da população, entretanto este aspecto não foi investigado em nosso estudo. Feitosa et al. (2010), em um estudo realizado com estudantes de uma universidade, relata que o consumo deste grupo de alimentos foi adequado de acordo com as recomendações diárias, porém menor entre as mulheres. Percebe-se que os resultados diferem dos encontrados em nosso estudo, porém não podemos considerar inadequado o consumo de carne relatado pelos acadêmicos, pois no questionário as questões referentes ao consumo de embutidos estavam presentes, sendo estes considerados como parte do grupo das carnes. Coutinho et al. (2007), destaca a importância do consumo deste grupo de alimentos entre a população do estudo, pois a carne é uma rica fonte de proteínas e ferro, onde as proteínas são fundamentais para a formação e manutenção dos tecidos corpóreos, participando também do transporte de substâncias e da homeostase. Já o ferro presente nestes alimentos atua principalmente na síntese das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo, sendo imprescindível no transporte de oxigênio e gás carbônico. No consumo de leite e seus derivados foi identificado 88,4% de inadequação. Em estudo de Santos et al. (2005) observou-se que os produtos lácteos eram raramente consumidos por 50% a 70% dos entrevistados. Alves e Boog (2007) apontam que em relação ao leite, 39% dos entrevistados não o consumiram nas últimas 24 horas, 44% consumiram uma porção e 17% duas ou mais porções.

13 13 Já no estudo de Monteiro et al. (2009), o qual difere do relatado por nossos entrevistados, onde houve um alto consumo de leite (91,0%) entre as estudantes, sendo este consumido por quase metade das discentes (48,9%) em uma frequência de cinco ou mais vezes por semana. Em relação aos resultados encontrados em nosso estudo, este é um aspecto que preocupa, já que este grupo alimentar é de grande importância para uma alimentação saudável, além de ajudar principalmente na prevenção da osteoporose. Em um estudo realizado por Piasetzki et al. (2012) com a mesma população de nosso estudo, porém utilizando o registro alimentar, observou-se que quanto ao mineral cálcio, 87,1% dos estudantes apresentaram um consumo abaixo do recomendado. Essa situação associado ao baixo nível de atividade física, representa um fator de risco para o desenvolvimento de doenças ósseas em idades mais avançadas, como a osteoporose e por ser o cálcio o principal mineral que atua na formação da massa óssea, essencial para a coagulação sanguínea, agregação plaquetária, tendo ainda um papel importantíssimo na contração muscular (BIESEK; ALVES; GUERRA, 2005). De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, os alimentos do grupo do leite e derivados, especialmente, devem ser mais acessíveis à população com menor rendimento e o fomento à produção desses alimentos com baixos teores de gorduras é necessário e pertinente, considerando que são boas fontes de cálcio na alimentação humana, além de fonte de proteínas de alto valor biológico. Um dos aspectos do baixo consumo deste grupo pode estar relacionado com a substituição deste pelo consumo de café ou refrigerante, que não seria adequado (BRASIL, 2006). A maioria dos estudantes apresentou inadequado consumo de água (81,7%), estes resultados diferem do observado em um estudo com estudantes de uma universidade pública quando verificou que 58% bebem a quantidade recomendada de água (FEITOSA et al., 2010). O resultado encontrado em nosso estudo foi um resultado insatisfatório, já que a água é essencial para o bom funcionamento do organismo, e a maioria das atividades metabólicas depende desta para funcionar adequadamente, assim como é usada no corpo humano para o transporte de compostos hidrossolúveis como: macro e micronutrientes, metabólicos e excretas (GAIOLLA, 2009).

14 14 Quanto às práticas alimentares, observou-se consumo excessivo de frituras, doces e bebida alcoólica, já que são alimentos considerados de risco. O consumo de frituras, salgadinhos e embutidos, mostrou-se excessivo para 77,1% dos entrevistados, este consumo preocupa por oferecer riscos à saúde, podendo causar doenças cardíacas. No que se refere ao consumo de alimentos gordurosos verificou-se que menos da metade dos indivíduos relatou adesão a ingestão de no máximo uma vez por semana. Alerta-se então para esta situação, pois o consumo elevado de gorduras que contêm colesterol, lipídios e ácidos graxos saturados contribui para o aparecimento de dislipidemias, obesidade, diabetes e hipertensão (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003). Além da presença de gordura, estes alimentos também são ricos em sódio e pode acarretar danos à saúde de pessoas saudáveis ou de indivíduos que sofrem de alguma doença, como a hipertensão. No estudo de Kac, Sichieri e Gigante (2007), o consumo elevado de frituras, salgadinho e embutidos é compatível com a transição nutricional em curso no país, no qual a contribuição dos lipídios no valor energético total da dieta ultrapassa o percentual recomendado. A transição nutricional diz respeito a mudanças seculares em padrões nutricionais que resultam de modificações na estrutura da dieta dos indivíduos. Em relação à ingestão de doces, bolos, biscoitos, refrigerantes e sucos industrializados, o consumo deste grupo foi inadequado de acordo com as recomendações diárias, sendo encontrados 89,5% de inadequação. No estudo de Levy-Costa et al. (2005), em relação aos doces, bolos, biscoitos e outros alimentos ricos em açúcar foi relatado o consumo de mais que duas vezes na semana, sendo 41% dos adultos. Esses achados são concordantes com os resultados da última Pesquisa de Orçamento Familiar que apontaram um aumento de 400% na disponibilidade domiciliar desses produtos. O alto consumo de açúcar é apresentado em todas as classes sociais de renda, por isso é necessário estabelecer estratégias de educação em seu consumo, em aproximadamente 1/3, para atender às recomendações de limite superior de consumo (BRASIL, 2006). Devido a este alto consumo, é necessário orientar em relação às trocas que podem fazer de alimentos processados para alimentos naturais que possuem açúcar, como as frutas.

15 15 O consumo de bebidas alcoólicas, por sua vez, apresentou (67,6%) de inadequação, esses resultados diferem de outros achados em relação ao consumo de álcool. Nas últimas décadas, o consumo de álcool vem aumentando mundialmente, sendo que a maior parte deste aumento vem acontecendo em países em desenvolvimento (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003). No estudo de Vinholes, Assunção e Neutzling (2009), o resultado encontrado para o consumo diário de álcool foi considerado baixo (3,7%), mas este resultado pode ter sido afetado por ser avaliado junto com refrigerante. O consumo excessivo de álcool apresenta um fator de risco que contribui para o sobrepeso e a obesidade, visto que a bebida alcoólica possui elevado valor energético. Há estudos evidenciando que o consumo abusivo de álcool colabora de forma complexa para o aumento do IMC entre indivíduos do sexo masculino, por favorecer o armazenamento de lipídios e, consequentemente, o ganho de peso. Os estudos indicam associação entre o uso do álcool com a obesidade, mostrando que as pessoas com consumo moderado de bebida alcoólica têm menos de 1% de chance de ser obesas, quando comparadas aos abstêmios (BITSORI et al., 2009). Já as pessoas que ingeriam mais de quatro doses ao dia apresentaram 46% de chance de serem obesos, quando comparados com os que não bebiam (JOHN et al., 2005). No estudo de Piasetzki et al. (2012), com população da mesma universidade de nosso estudo, foi verificado que dos estudantes que relataram ingerir bebidas alcoólicas, 50% encontravam-se em sobrepeso. O consumo alimentar e as práticas alimentares descritas pelos estudantes são preocupantes, pois para quase todos os resultados observou-se inadequação e esta situação pode trazer prejuízos a saúde. Zancul e Dal Fabbro (2005) relatam que grande parte dos adolescentes, apesar de terem um bom conhecimento sobre os princípios de uma alimentação saudável, tem atitudes que não correspondem a este conhecimento, pois uma grande porcentagem ingere produtos alimentares com alta concentração de energia e reduzido teor de nutrientes. Estudos têm observado que os padrões de alimentação dos adolescentes, parte da população de nosso estudo, são frequentemente inadequados. Refeição irregular, lanches, alimentação fora de casa e o seguimento das dietas chamadas da moda caracterizam os hábitos dos adolescentes. Há preferências por doces, refrigerantes, bebidas com adição de açúcar, alimentos com elevado teor de gordura

16 16 saturada e sal, representados pela ingestão de batatas fritas e alimentos fritos de origem animal (COUTINHO, 2007). Conclusão Ao investigar os hábitos alimentares de estudantes do Curso de Nutrição, tivemos a expectativa de encontrar um consumo adequado dos grupos de alimentos e de práticas alimentares saudáveis. Esta expectativa se dá em grande medida, pois estes serão os profissionais que trabalharão com a educação em saúde, e com a promoção da alimentação adequada e saudável. No entanto, observou-se inadequação nos hábitos alimentares com o baixo consumo dos grupos conhecidos como protetores a saúde: as frutas, legumes e verduras, leguminosas, carnes e ovos, leite e seus derivados e a água e presença de práticas alimentares de risco, sendo o consumo excessivo de frituras, doces e bebida alcoólica. Devemos refletir sobre a situação, pois mesmo sendo acadêmicos da área da saúde do Curso de Nutrição, nem sempre o que se aprende na teoria é efetivado na prática mesmo tendo conhecimento dos benefícios à saúde. Por isso é necessário aprofundar mais o debate sobre este tema durante a formação dos nutricionistas e mostrar a importância de incorporar no seu cotidiano o aprendido sobre a alimentação saudável visando uma melhor qualidade de vida. Uma das limitações deste estudo foi o preenchimento do questionário de avaliação dos hábitos alimentares, pois em algumas questões houve dificuldade de escolha da alternativa mais adequada ao respondente. Referências ALVES, H. J.; BOOG, M. A. F. Comportamento alimentar em moradia estudantil: um espaço para a promoção da saúde. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 2, p , BERNSTEIN, A. M. et al. Relation of food cost to healthfulness of diet among US women. Am J Clin Nutr, v. 92, n. 5, p , BIESEK, S.; ALVES, L. A.; GUERRA, I. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. 1. ed. São Paulo: Manole, 2005.

17 17 BITSORI, M. et al. Waist circumference as a screening tool for the identification of adolescents with the metabolic syndrome phenotype. Int J Pediatr Obes, v. 28, p. 1-7, BOOG, M. C. F. Atuação do nutricionista em saúde pública na promoção da alimentação saudável. Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p , jan./jun BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Alimentos regionais brasileiros. Brasília, p BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de alimentação e nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. VIGITEL. Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico BURLANDY, L. Atuação do nutricionista em saúde coletiva. [s.l.: s.n.], Mimeografado. CANESQUI, A. M.; GARCIA, R. W. D. Ciências sociais e humanas nos cursos de nutrição. In: CANESQUI, A. M.; GARCIA, R. W. D. (org.). Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Fiocruz, p CASCUDO, L. C. História da alimentação no Brasil. São Paulo: Global, v. 2. COSTA, M. G. et al. Consumo de carne vermelha entre adolescentes do sul do Brasil. XIX CIC, XII EMPOS, COSTA, M.; LÓPEZ, E. Educación para la salud. Madrid: Pirámide, p COUTINHO, N. M. P. et al. Avaliação nutricional e consumo de alimentos entre adolescentes de risco. Rev RENE, Fortaleza, v. 8, n. 3, p. 9-16, set./dez FEITOSA et al. Hábitos alimentares de estudantes de uma universidade pública no Nordeste, Brasil. Alim Nutr, Araraquara, v. 21, n. 2, p , abr./jun GAIOLLA, P. S. A.; PAIVA, S. A. R. Água. In: ISLI Brasil, Funções plenamente reconhecidas de nutrientes, São Paulo, v. 5, p. 1-15, 2009.

18 18 GAMBARDELLA, A. M. D.; FRUTUOSO, M. F. P.; FRANCHI, C. Prática alimentar de adolescentes. Revista de Nutrição, v. 12, p , GARCIA, R. W. D. Reflexos da globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação urbana. Revista de Nutrição, Campinas, v. 16, n. 4, out./dez GIL, I. T. A ciência e a arte dos alimentos. São Paulo: Varela, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Coordenação de Índices de Preços. Pesquisa de orçamentos familiares : análise da disponibilidade domiciliar e estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro, p. 80. JAIME, P. C.; MONTEIRO, C. A. Consumo de frutas e hortaliças na população adulta brasileira, Caderno Saúde Pública, 21(suppl1):S19-S24, JOHN, U. et al. Relationships of psychiatric disorders with overweight and obesity in an adult general population. Obes Res, v. 13, p , KAC, G.; SICHIERI, I. R.; GIGANTE, D. P. Epidemiologia nutricional. Rio de Janeiro: Fiocruz, LEVY-COSTA, R. B. et al. Household food availability in Brazil: distribution and trends ( ). Revista Saúde Pública, v. 39, n , LI, R. et al. Trends in fruit and vegetable consumption among adults in 16 US states: behavioral risk factor surveillance system, Am J Public Health, v. 90, n. 5, p , MARINHO, M. C. S.; HAMANN, E. M.; LIMA, A. C. F. Práticas e mudanças no comportamento alimentar na população de Brasília, Distrito Federal, Brasil. Rev Bras Saúde Matern Infant, Recife, v. 7, n. 3, p , jul./set MATTOS, L. L.; MARTINS, I. S. Consumo de fibras alimentares em população adulta. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 34, p , MONTEIRO, M. R. P. et al. Hábito e consumo alimentar de estudantes do sexo feminino dos cursos de Nutrição e de Enfermagem de uma universidade pública brasileira. Rev APS, v. 12, n. 3, p , jul./set PHILIPPI, S. T. et al. Pirâmide alimentar adaptada: guia para alimentos. Revista de Nutrição, Campinas, v. 12, n. 1, p , jan./abr PIASETSZKI, C. T. R. et al. Consumo alimentar e prática de atividade física em estudantes universitários. Biomotriz, v. 6, p. 1-15, 2012.

19 19 RODRIGUES, E. M.; SOARES, F. P. T. P.; BOOG, M. C. F. Resgate do conceito de aconselhamento no contexto do atendimento nutricional. Revista de Nutrição, Campinas, v. 18, n. 1, jan./fev SANTOS, J. S. et al. Perfil antropométrico e consumo alimentar de adolescentes de Teixeira de Freitas Bahia. Revista de Nutrição, Campinas, v. 18, n. 5, p , SOUZA, A. M. et al. Avaliação dos marcadores de consumo alimentar do VIGITEL ( ). Rev Bras Epidemiol, São Paulo, v. 14, supl. 1, set VIEIRA, V. C. R. et al. Perfil socioeconômico, nutricional e de saúde de adolescentes recém ingressos em uma universidade pública brasileira. Revista de Nutrição, Campinas, v. 15, n. 3, p , set./dez VINHOLES, D. B.; ASSUNÇÃO, M. C. F.; NEUTZLING, M. B. Frequência de hábitos saudáveis de alimentação medidos a partir dos 10 passos da alimentação saudável do Ministério da Saúde, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, p , abr WARDLE, J. et al. Healthy dietary practices among European students. Health Psychol, v. 16, n. 5, p , WORLD HEALTH ORGANIZATION. Diet nutrition and the prevention of chronic diseases: report of a joint WHO/FAO expert consultation. Geneva: WHO Technical Report Series, ZACCARELLI, E. M. Modelo transteórico e curso de vida. In: FISBRG, R. M. et al. Inquéritos alimentares: métodos e bases científicas. São Paulo: Manole, cap. 2. p ZANCUL, M. S.; DAL FABBRO, A. L. Avaliação antropométrica de adolescentes em Ribeirão Preto: alimentos e nutrição. Brazilian Journal of Food and Nutrition, Ribeirão Preto, v. 16, n. 6, p , abr./jun

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

Nathallia Maria Cotta e Oliveira 1, Larissa Marques Bittencourt 1, Vânia Mayumi Nakajima 2

Nathallia Maria Cotta e Oliveira 1, Larissa Marques Bittencourt 1, Vânia Mayumi Nakajima 2 105 CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES ATENDIDOS NO SETOR DE NUTRIÇÃO DA UNICLÍNICA, DA FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - UNIVIÇOSA, LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA, MG Nathallia Maria Cotta e

Leia mais

Congregação das Filhas do Amor Divino

Congregação das Filhas do Amor Divino Congregação das Filhas do Amor Divino EXERCÍCIO FÍSICO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Em se tratando dos conhecimentos necessários para a prática de exercícios e/ou atividades físicas, a alimentação deve ser considerada

Leia mais

AÇÕES DO PIBID BIOLOGIA NA PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS ENTRE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DA ARTICULAÇÃO COM A ESCOLA

AÇÕES DO PIBID BIOLOGIA NA PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS ENTRE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DA ARTICULAÇÃO COM A ESCOLA AÇÕES DO PIBID BIOLOGIA NA PROMOÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES SAUDÁVEIS ENTRE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DA ARTICULAÇÃO COM A ESCOLA Margareth Machado e Silva Sousa (1), Maria Rizoneide Araújo Belarmino

Leia mais

HÁBITO E CONSUMO ALIMENTAR DE ESTUDANTES DO CURSO DE NUTRIÇÃO DAS FACULDADES DE MONTES CLAROS MINAS GERAIS

HÁBITO E CONSUMO ALIMENTAR DE ESTUDANTES DO CURSO DE NUTRIÇÃO DAS FACULDADES DE MONTES CLAROS MINAS GERAIS HÁBITO E CONSUMO ALIMENTAR DE ESTUDANTES DO CURSO DE NUTRIÇÃO DAS FACULDADES DE MONTES CLAROS MINAS GERAIS AQUINO, Júnia Karla 1 ; PEREIRA, Patrícia 1 ; REIS, Viviane Margareth Chaves Pereira² 1 Graduadas

Leia mais

E E R D A B DISEB SO O RA S FALOM VA

E E R D A B DISEB SO O RA S FALOM VA VAMOS FALAR SOBRE OBESIDADE OBESIDADE A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal no organismo ou quando o peso do corpo ultrapassa em 20% o peso ideal. É atualmente

Leia mais

Escola: Escola Municipal Rural Sucessão dos Moraes

Escola: Escola Municipal Rural Sucessão dos Moraes Projeto Novos Talentos Escola: Escola Municipal Rural Sucessão dos Moraes Oficina: Comer bem, para viver melhor! Cristiane da Cunha Alves Tatiane Garcez Bianca Maria de Lima Danielle Costa INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

Leia mais

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA: INTRODUÇÃO DOS VEGETAIS NA REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA: INTRODUÇÃO DOS VEGETAIS NA REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA: INTRODUÇÃO DOS VEGETAIS NA REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS Vanessa dos Santos Ortega Jéssica de Paula Francisco Laudicéia Soares Urbano INTRODUÇÃO As crianças estão entre as populações

Leia mais

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS 1. Introdução As Boas Práticas Nutricionais constituem-se um importante instrumento para a modificação progressiva da composição nutricional

Leia mais

SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO...

SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO... 2 SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO...12 OUTROS HÁBITOS SAUDÁVEIS...14 ATIVIDADE FÍSICA...14 CUIDADOS

Leia mais

QFase REVISTA TJ 11. Tiago Elias Junior. Volume 02 julho/2014 Ano 1 Bebedouro SP. Redator chefe. Experiências. Bebe da Semana. Obesidade infantil

QFase REVISTA TJ 11. Tiago Elias Junior. Volume 02 julho/2014 Ano 1 Bebedouro SP. Redator chefe. Experiências. Bebe da Semana. Obesidade infantil Marca registrada Volume 02 julho/2014 no 1 Bebedouro SP QFase REVIST Obesidade infantil Por : Dr. Tiago Elias Diferença da criança gordinha da criança obesa Bebe da Semana O Bebê da semana do facebook

Leia mais

Atividade física. Sexo Capital Total n % IC 95%

Atividade física. Sexo Capital Total n % IC 95% Atividade física Resultados De acordo com o nível de atividade física verificada no total da amostra, o percentual de indivíduos classificados como insuficientemente ativos foi maior em João Pessoa (55,1%)

Leia mais

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS DE UM COLÉGIO DE APUCARANA-PR.

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS DE UM COLÉGIO DE APUCARANA-PR. EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS DE UM COLÉGIO DE APUCARANA-PR. NUTRITION EDUCATION FOR CHILDREN 7 TO 10 YEARS OF A COLLEGE-APUCARANA PR. MARIN, T.; MORAES, A.C de Souza; FARIAS, D. A.

Leia mais

ANÁLISE QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL

ANÁLISE QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL ANÁLISE QUALITATIVA DAS PREPARAÇÕES DO CARDÁPIO DE UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO MUNICÍPIO DE DOURADOS, MATO GROSSO DO SUL Melina Hatsue Sasaki 1 ; Andréa Ribeiro Luz Chamaa 2 1 Acadêmica do

Leia mais

MEDICINA PREVENTIVA HÁBITOS ALIMENTARES

MEDICINA PREVENTIVA HÁBITOS ALIMENTARES MEDICINA PREVENTIVA HÁBITOS ALIMENTARES HÁBITOS ALIMENTARES Hoje, em virtude da vida agitada, trabalho, estudo, família e outras inúmeras responsabilidades, todos ficam vulneráveis às doenças causadas

Leia mais

Obesidade Infantil. O que é a obesidade

Obesidade Infantil. O que é a obesidade Obesidade Infantil O que é a obesidade A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar

Leia mais

EXCESSO DE PESO E SUA ASSOCIAÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ENTRE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE MINAS GERAIS 1

EXCESSO DE PESO E SUA ASSOCIAÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ENTRE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE MINAS GERAIS 1 393 EXCESSO DE PESO E SUA ASSOCIAÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ENTRE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE MINAS GERAIS 1 Marceli Almeida Mendonça 1, Mônica de Paula Jorge 1, Simone Angélica Meneses Torres

Leia mais

I Centro Universitário UNIVATES, Graduação em Nutrição. Lajeado, RS. Palavras-Chave: hábitos alimentares, frequência alimentar.

I Centro Universitário UNIVATES, Graduação em Nutrição. Lajeado, RS. Palavras-Chave: hábitos alimentares, frequência alimentar. HÁBITO ALIMENTAR Autora: Francine Allebrand I Centro Universitário UNIVATES, Graduação em Nutrição. Lajeado, RS. RESUMO O objetivo deste trabalho foi verificar os hábitos alimentares dos funcionários de

Leia mais

ESTIMULANDO A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E BONS HÁBITOS ALIMENTARES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS

ESTIMULANDO A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E BONS HÁBITOS ALIMENTARES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS ESTIMULANDO A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E BONS HÁBITOS ALIMENTARES EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS SILVA 1,Sabrina RadamesFerreira MASSA 2, Joquebéde Barbosa OLIVEIRA 2, Anderson Juliano

Leia mais

O PRÉ-ESCOLAR DE DOIS A CINCO ANOS DE IDADE: COMO ANDA SUA ALIMENTAÇÃO?

O PRÉ-ESCOLAR DE DOIS A CINCO ANOS DE IDADE: COMO ANDA SUA ALIMENTAÇÃO? ISBN 97-5-191-5-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 7 a 3 de outubro de 9 O PRÉ-ESCOLAR DE DOIS A CINCO ANOS DE IDADE: COMO ANDA SUA ALIMENTAÇÃO? Pâmela Carla de Andrade¹, Fabíola Roberta

Leia mais

PROPONDO UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR NA ESCOLA: DO ASPECTO INFORMATIVO À PRÁTICAS TRANSFORMADAS

PROPONDO UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR NA ESCOLA: DO ASPECTO INFORMATIVO À PRÁTICAS TRANSFORMADAS PROPONDO UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR NA ESCOLA: DO ASPECTO INFORMATIVO À PRÁTICAS TRANSFORMADAS RESUMO Maria Márcia Melo de Castro Martins 1 Leandra Fernandes Nascimento 2 Maria Gorete de Gois 3

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO TÍTULO DO PROJETO:

PROJETO DE EXTENSÃO TÍTULO DO PROJETO: PROJETO DE ETENSÃO TÍTULO DO PROJETO: Educação nutricional para promoção de uma alimentação saudável NATUREZA: ( ) Pesquisa ( x) Extensão / Local: Fundação Metodista DOCENTES: Titular: ( ) Doutor ( x )

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA INTRODUÇÃO Taciane Ávila Lazari Flavia Germinari Rodrigues Santos Solange da Silva Iurak Oliveira Laudicéia Soares Urbano A formação dos hábitos alimentares

Leia mais

Nutrientes. E suas funções no organismo humano

Nutrientes. E suas funções no organismo humano Nutrientes E suas funções no organismo humano O corpo humano necessita de uma série de substâncias básicas indispensáveis para a formação de tecidos, para obtenção de energia, para a realização de atividades

Leia mais

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA INFÂNCIA

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA INFÂNCIA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA INFÂNCIA Andréa Ott 1, Arléia Maria Gassen 1, Catiana de Moura Morcelli 1, Elisângela Maria Politowski 1, Débora Krolikowski 2 Palavras-chave: nutrição humana, criança, saúde. INTRODUÇÃO

Leia mais

PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF. Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini

PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF. Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini As maiores médias de consumo diário per capita ocorreram para Feijão (182,9 g/ dia), arroz (160,3 g/ dia), carne bovina

Leia mais

O TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

O TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) O TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) ANA CLÁUDIA LIMA RODRIGUES, KARINA FEITAL E VANESSA DINIZ DO NASCIMENTO 1. Introdução O tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) inclui estratégias

Leia mais

Apresentação. O que significam os itens da Tabela de Informação Nutricional dos rótulos

Apresentação. O que significam os itens da Tabela de Informação Nutricional dos rótulos O que significam os itens da Tabela de Informação Nutricional dos rótulos Valor Energético É a energia produzida pelo nosso corpo proveniente dos carboidratos, proteínas e gorduras totais. Na rotulagem

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

Carne suína e dietas saudáveis para o coração. Semíramis Martins Álvares Domene Prof a. Titular Fac. Nutrição PUC-Campinas

Carne suína e dietas saudáveis para o coração. Semíramis Martins Álvares Domene Prof a. Titular Fac. Nutrição PUC-Campinas Carne suína e dietas saudáveis para o coração Semíramis Martins Álvares Domene Prof a. Titular Fac. Nutrição PUC-Campinas As doenças cardiovasculares representam uma preocupação crescente para os profissionais

Leia mais

PROC. Nº 0838/06 PLL Nº 029/06 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

PROC. Nº 0838/06 PLL Nº 029/06 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A obesidade é uma das patologias nutricionais que mais tem apresentado aumento em seus números, não apenas nos países ricos, mas também nos países industrializados. Nos últimos anos,

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINOS DA CIDADE DE AMPARO - SÃO PAULO

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINOS DA CIDADE DE AMPARO - SÃO PAULO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINOS DA CIDADE DE AMPARO - SÃO PAULO Mari Uyeda* Pedro Henrique Martins de Lima** RESUMO: As mudanças nas práticas alimentares e no padrão de atividades físicas culminaram em

Leia mais

Atividade física no ambiente escolar

Atividade física no ambiente escolar Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção BásicaB Coordenação ão-geral da Política de Alimentação e Nutrição Atividade física x alimentação saudável no ambiente escolar

Leia mais

DISPONIBILIDADE DOMICILIAR DE ALIMENTOS PARA AS FAMÍ- LIAS ATENDIDAS PELO CENTRO SAÚDE PERSEU LEITE DE BARROS- DISTRITO NOROESTE DE CAMPINAS

DISPONIBILIDADE DOMICILIAR DE ALIMENTOS PARA AS FAMÍ- LIAS ATENDIDAS PELO CENTRO SAÚDE PERSEU LEITE DE BARROS- DISTRITO NOROESTE DE CAMPINAS DISPONIBILIDADE DOMICILIAR DE ALIMENTOS PARA AS FAMÍ- LIAS ATENDIDAS PELO CENTRO SAÚDE PERSEU LEITE DE BARROS- DISTRITO NOROESTE DE CAMPINAS Aline Maria Foffano Faculdade de Nutrição Centro de Ciências

Leia mais

Análise Nutricional do Contador de Pontos (Carinhas)

Análise Nutricional do Contador de Pontos (Carinhas) Análise Nutricional do Contador de Pontos (Carinhas) Finalidade da ferramenta Verificar se a alimentação do dia está adequada, contendo alimentos de boa qualidade, ou seja, com baixa quantidade de gorduras,

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 8º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ Prova elaborada

Leia mais

Projeto Ação Social. Relatório equipe de Nutrição Responsável pelos resultados: Vanessa de Almeida Pereira, Graduanda em Nutrição.

Projeto Ação Social. Relatório equipe de Nutrição Responsável pelos resultados: Vanessa de Almeida Pereira, Graduanda em Nutrição. Projeto Ação Social Relatório equipe de Nutrição Responsável pelos resultados: Vanessa de Almeida Pereira, Graduanda em Nutrição. Objetivo Geral: A equipe de Nutrição teve por objetivo atender aos pacientes

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

APÊNDICE A TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

APÊNDICE A TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO APÊNDICES APÊNDICE A TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Prezada Senhora: Estamos desenvolvendo uma pesquisa cujo título é ANÁLISE DO CONSUMO ALIMENTAR DE GRÁVIDAS QUE PARTICIPAM DO GRUPO DE GESTANTES

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Alimentação saudável É saborosa, variada, colorida e com harmonia entre quantidades e qualidade! Sempre que possível faça as refeições junto à família,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL As prevalências de sobrepeso e obesidade cresceram de maneira importante nos últimos 30 anos. A importância que a obesidade vem assumindo no Brasil não pode ser ignorada

Leia mais

4º ano. Atividade de Estudo - Ciências. Nome:

4º ano. Atividade de Estudo - Ciências. Nome: Atividade de Estudo - Ciências 4º ano Nome: 1- A alimentação é uma necessidade de todas as pessoas. Para termos uma alimentação saudável, é preciso comer alimentos variados e em quantidades adequadas.

Leia mais

10 Alimentos importantes para sua saúde.

10 Alimentos importantes para sua saúde. 10 Alimentos importantes para sua saúde. 10 Alimentos importantes para sua saúde. Os alimentos funcionais geram inúmeros benefícios para o organismo. Como muitas patologias se desenvolvem por deficiência

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins Gerência de Alimentação e Nutrição E-mail: nutricao@saude.to.gov.br (63) 3218 1789 Terezinha Franco Nutricionista ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

Leia mais

Hábitos saudáveis na creche

Hábitos saudáveis na creche 11 Hábitos saudáveis na creche Elvira Bezerra Pessoa: elvirabe@gmail.com Patrícia Edióne da Silva Graduada edionne.jp@hotmail.com Adeilson Paulino de Barros UEPB 1.INTRODUÇÃO No Brasil o atendimento á

Leia mais

Os programas de promoção da qualidade de vida buscam o desenvolvimento

Os programas de promoção da qualidade de vida buscam o desenvolvimento 9 Estilo de Vida Ativo: A Importância do Estímulo por parte dos Adultos Erika da Silva Maciel Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos - USP Os programas de promoção da qualidade de vida buscam o desenvolvimento

Leia mais

NUTRIÇÃO DE GATOS. DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3. Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação.

NUTRIÇÃO DE GATOS. DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3. Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação. NUTRIÇÃO DE GATOS DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3 Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação. Introdução Nutrição veterinária é a ciência que tem por objetivo descobrir

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ADULTOS E IDOSOS EM UMA UBS DE APUCARANA-PR

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ADULTOS E IDOSOS EM UMA UBS DE APUCARANA-PR PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ADULTOS E IDOSOS EM UMA UBS DE APUCARANA-PR Resumo Lourival, N B S Fernandes, L S; A Educação nutricional ocorre devido ações educativas com a finalidade de um maior conhecimento

Leia mais

A qualidade da alimentação escolar e o fornecimento da Agricultura Familiar

A qualidade da alimentação escolar e o fornecimento da Agricultura Familiar Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Nutrição Programa de Pós-Graduação em Nutrição A qualidade da alimentação escolar e o fornecimento da Agricultura Familiar XIII Seminário Internacional

Leia mais

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA PRÉ-ESCOLARES DO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM VIÇOSA-MG

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA PRÉ-ESCOLARES DO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM VIÇOSA-MG 369 EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA PRÉ-ESCOLARES DO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL EM VIÇOSA-MG Jacira Francisca Matias 2 Jaqueline Miranda Lopes 2, Eliene da Silva Martins Viana 3 Resumo: A formação dos hábitos

Leia mais

A influência da prática de atividade física no estado nutricional de adolescentes

A influência da prática de atividade física no estado nutricional de adolescentes A influência da prática de atividade física no estado nutricional de adolescentes Quelita Araújo Alves Freitas¹*(IC), Paulo Fabrício dos Santos Lima ²(IC), Emanuel Bruno da Silva Cruz³ (IC), Camila Pinheiro

Leia mais

Tipos de Diabetes e 10 Super Alimentos Para Controlar a Diabetes

Tipos de Diabetes e 10 Super Alimentos Para Controlar a Diabetes Esse Ebook Tem O Objetivo de Ajudar Diabéticos, a Levar Uma Vida Normal Lembrando Que A Diabetes E Uma doença Silenciosa, e Muito Perigosa se Você Ignora-la. Um Outro Ponto Importante e Que A forma de

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

Alimentação Saudável

Alimentação Saudável ANO LECTIVO 2010/2011 Alimentação Saudável Turma: 8º A Elaborado por: Adriana nº1, Carolina Pereira nº8 e Cátia nº10 Disciplina: Área de Projecto e Formação Cívica Professores: Eurico Caetano e Helena

Leia mais

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Ana Júlia Câmara, Ana Paula da Silva Prado, Dário Alves da Silva Costa, Michelle Cristiane Silva e Ilka Afonso Reis Departamento de Estatística

Leia mais

Nutrição. O alimento como aliado da sua saúde.

Nutrição. O alimento como aliado da sua saúde. Nutrição O alimento como aliado da sua saúde. alimentação saúdavel Alimentação saúdavel e cuidados nutricionais são importantes em todas as fases da vida e devem ser tratados com distinção em cada período.

Leia mais

RELAÇÃO DA CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA DE GESTANTES E SEUS HÁBITOS ALIMENTARES E POSSÍVEL INFLUÊNCIA NO PESO AO NASCER

RELAÇÃO DA CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA DE GESTANTES E SEUS HÁBITOS ALIMENTARES E POSSÍVEL INFLUÊNCIA NO PESO AO NASCER ISBN 978-85-61091-05-7 EPCC VI EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 RELAÇÃO DA CONDIÇÃO SOCIOECONÔMICA DE GESTANTES E SEUS HÁBITOS ALIMENTARES E POSSÍVEL

Leia mais

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de vida. A infância e adolescência são idades ideais para

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA. Relatório da Auto Avaliação Institucional 2014

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA. Relatório da Auto Avaliação Institucional 2014 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA Relatório da Auto Avaliação Institucional 2014 1 FACULDADE SENAI CETIQT COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO O SENAI CETIQT, atento ao seu compromisso com a excelência de ensino,

Leia mais

Os erros que te impedem de emagrecer!

Os erros que te impedem de emagrecer! Os erros que te impedem de emagrecer! Os 20 erros que comprometem o seu emagrecimento Este artigo é de total responsabilidade e criação de GWBrasil. Acesse e saiba mais: http://goworkoutbrasil.com 1. Não

Leia mais

PESQUISA DE MERCADO COM CONSUMIDORES DE OVO DE CODORNA

PESQUISA DE MERCADO COM CONSUMIDORES DE OVO DE CODORNA PESQUISA DE MERCADO COM CONSUMIDORES DE OVO DE CODORNA MARALI VILELA DIAS 1, MATHEUS GARCIA FERREIRA 2, JOÃO DE DEUS SOUZA CARNEIRO 3, LUISA PEREIRA FIGUEIREDO 4. RESUMO Os ovos constituem-se em um alimento

Leia mais

As avaliações sobre a evolução e o comportamento dos valores das

As avaliações sobre a evolução e o comportamento dos valores das Comentários dos resultados As avaliações sobre a evolução e o comportamento dos valores das despesas das famílias e da distribuição dessas despesas, segundo os diversos itens adquiridos ou pagos, possibilitam

Leia mais

ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA,

ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA, ANÁLISE DAS LANCHEIRAS DE PRÉ-ESCOLARES¹ BOEIRA, Giana²; GÖRSKI, Bruna²; PAZ, Fabiane²; ORSOLIN, Giulianna²; ROSA, Izabel²; TONETTO, Priscila²; SACCOL, Ana Lúcia de Freitas² ¹ Trabalho desenvolvido durante

Leia mais

PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE NUTRIÇÃO SOBRE O CONSUMO DE REFRIGERANTE

PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE NUTRIÇÃO SOBRE O CONSUMO DE REFRIGERANTE PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE NUTRIÇÃO SOBRE O CONSUMO DE REFRIGERANTE Maria Simone Silva Sousa 13, Cícera Suyanne de Jesus Lima 1, Christiane Gonçalves Monteiro 1, Lívia Fernanda Ferreira de Freitas

Leia mais

Uma ação que integra Sesc, empresas doadoras, entidades filantrópicas e voluntários, com o intuito de reduzir carências alimentares e o desperdício.

Uma ação que integra Sesc, empresas doadoras, entidades filantrópicas e voluntários, com o intuito de reduzir carências alimentares e o desperdício. 2 O Mesa Brasil Sesc é um programa de segurança alimentar e nutricional sustentável, que redistribui alimentos excedentes próprios para o consumo. O programa é uma ponte que busca de onde sobra e entrega

Leia mais

Análise dos resultados

Análise dos resultados Análise dos resultados Percepção do estado de saúde Autoavaliação da saúde A avaliação do estado de saúde consiste na percepção que os indivíduos possuem de sua própria saúde. Por conseguinte, é um indicador

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL ENTRE CRIANÇAS

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL ENTRE CRIANÇAS EDUCAÇÃO NUTRICIONAL ENTRE CRIANÇAS Nayara Andrade de Oliveira 1, Vivian Rahmeier Fietz 2, Emmanuela Alves Inácio Carvalho 1 Estudante do Curso de Enfermagem da UEMS, Unidade Universitária de Dourados;

Leia mais

Consumo de açúcar, sal e gorduras

Consumo de açúcar, sal e gorduras Laboratório de Avaliação Nutricional e Funcional Consumo de açúcar, sal e gorduras Luiz Antonio dos Anjos lanjos@ig.com.br Roteiro Situação no Brasil Limitações das informações disponíveis Associações

Leia mais

O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UFRN A PARTIR DAS DISSERTAÇÕES E PERFIL DOS EGRESSOS

O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA UFRN A PARTIR DAS DISSERTAÇÕES E PERFIL DOS EGRESSOS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN O ESTADO DA ARTE DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA DA

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

Anamnese Alimentar Infantil

Anamnese Alimentar Infantil Anamnese Alimentar Infantil Identificação da Criança Nome do Aluno: Data de Nascimento: Tipo Sanguíneo: Refeições realizadas na escola: ( ) Colação ( ) Almoço ( ) Lanche Gravidez e Pós-Parto Com quantas

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

Características da Carne de Frango

Características da Carne de Frango Características da Carne de Frango Katiani Silva Venturini 1 (e-mail: katiani_sv@hotmail.com) Miryelle Freire Sarcinelli 1 (e-mail: miryelle@hotmail.com) Luís César da Silva 2 (website: www.agais.com)

Leia mais

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Departamento de Fisiologia Curso: Educação Física NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Aluno: Anderson de Oliveira Lemos Matrícula: 9612220 Abril/2002 Estrutura de Apresentação Líquidos Eletrólitos Energia

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E A PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAÚDAVEIS: Um relato de experiência

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E A PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAÚDAVEIS: Um relato de experiência EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E A PROMOÇÃO DE HÁBITOS SAÚDAVEIS: Um relato de experiência Verônica Silva Rufino Dornelles 1 Nicanor da Silveira Dornelles 2 Daniela Lopes dos Santos 3 Resumo: O presente estudo

Leia mais

Fenilcetonúria Tratamento e Acompanhamento Nutricional

Fenilcetonúria Tratamento e Acompanhamento Nutricional Serviço Especial de Genética Ambulatório de Fenilcetonúria - HC Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico - NUPAD Faculdade de Medicina / UFMG Fenilcetonúria Tratamento e Acompanhamento Nutricional

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Importância da Nutrição na Qualidade de Vida. Aline T. Carrera CRN3 21498 Nutricionista Clinica Funcional

Importância da Nutrição na Qualidade de Vida. Aline T. Carrera CRN3 21498 Nutricionista Clinica Funcional Importância da Nutrição na Qualidade de Vida Aline T. Carrera CRN3 21498 Nutricionista Clinica Funcional Repensar Mudanças (constante); Adaptações (necessárias); Escolhas (depende de você) o que você

Leia mais

Dicas para uma alimentação saudável

Dicas para uma alimentação saudável Dicas para uma alimentação saudável NECESSIDADE FISIOLÓGICA ATO DE COMER SOCIABILIZAÇÃO Comida Japonesa PRAZER CULTURAL Alimentação aliada à saúde Hábitos alimentares pouco saudáveis desde a infância,

Leia mais

Alimentação Escolar Saudável. Apresentação: Lidiane Farias lidianefarias@quas.com.br

Alimentação Escolar Saudável. Apresentação: Lidiane Farias lidianefarias@quas.com.br Alimentação Escolar Saudável 1. 2. 3. Agenda 4. 5. 6. A infância é o período no qual os hábitos alimentares são desenvolvidos. É uma fase onde as necessidades nutricionais estão aumentadas e devem ser

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

SAL. Sistema de Planeamento e Avaliação de Refeições Escolares. Newsletter n.º16 Dezembro 2012

SAL. Sistema de Planeamento e Avaliação de Refeições Escolares. Newsletter n.º16 Dezembro 2012 Sistema de Planeamento e Avaliação de Refeições Escolares Newsletter n.º16 Dezembro 2012 A Direcção-Geral da Saúde (DGS), em parceria com a Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC)

Leia mais

EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA CRIANÇAS MATRICULADAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DOS MUNICÍPIOS DE SOLÂNEA E BANANEIRAS/PB

EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA CRIANÇAS MATRICULADAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DOS MUNICÍPIOS DE SOLÂNEA E BANANEIRAS/PB EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA CRIANÇAS MATRICULADAS EM ESCOLAS PÚBLICAS DOS MUNICÍPIOS DE SOLÂNEA E BANANEIRAS/PB LINS SANTOS 1, Carlos Augusto MARINHO DA SILVA FILHO 2, Carlos Roberto ARAÚJO SILVA 3, Débora

Leia mais

UTILIZANDO BLOG PARA DIVULGAÇÃO DO PROJETO MAPEAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS RESUMO

UTILIZANDO BLOG PARA DIVULGAÇÃO DO PROJETO MAPEAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS RESUMO 1 UTILIZANDO BLOG PARA DIVULGAÇÃO DO PROJETO MAPEAMENTO DE PLANTAS MEDICINAIS Adriana Oliveira Bernardes 1 RESUMO Atualmente os blogs vêm sendo utilizadas no processo de ensino aprendizagem dos alunos

Leia mais

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias Dicas e Informações sobre Diabetes Nesse e-book você vai aprender um pouco mais sobre diabetes e também vai descobrir algumas dicas para diminuir o seu nível de

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO DA ESCOLA ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS DO MUNICÍPIO DE CUITÉ-PB Nelson Leal dos Santos Júnior 1 Universidade Federal de Campina Grande

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Palavras chave: adolescentes, alimentação, biologia, ensino, PIBID.

Palavras chave: adolescentes, alimentação, biologia, ensino, PIBID. ANÁLISE E AMOSTRAGEM DA QUANTIDADE DE CARBOIDRATO, SÓDIO E GORDURAS DOS PRINCIPAIS ALIMENTOS CONSUMIDOS POR ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE BETIM EM MINAS GERAIS, POR BOLSISTAS DO PIBID.

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA:

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC dezembro 2009

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC dezembro 2009 ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC dezembro 2009 Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 2010 SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR COMENTÁRIOS dezembro 2009 1. No mês 1.1 - ÍNDICE

Leia mais

Criança nutrida & criança Vitaminada

Criança nutrida & criança Vitaminada Criança nutrida & criança Vitaminada IMC INFANTIL Muitos pais se preocupam com o peso e a estatura de seu filho. Questionam-se se a massa corporal da criança está de acordo com a idade, se a alimentação

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO ENTRE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Pedro Henrique Marques Andreo 1 ; Thyemi

Leia mais

Nós precisamos de beber água para sobreviver!... A. água representa cerca de 60 a 70% do peso corporal e é. do organismo ocorram adequadamente.

Nós precisamos de beber água para sobreviver!... A. água representa cerca de 60 a 70% do peso corporal e é. do organismo ocorram adequadamente. A Água A água é o centro da vida! Nós precisamos de beber água para sobreviver!... A água representa cerca de 60 a 70% do peso corporal e é indispensável a todas as funções do organismo, designadamente,

Leia mais