MANUAL DE ESTÁGIO CLÍNICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA
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- Flávio Fagundes Carrilho
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1 MANUAL DE ESTÁGIO CLÍNICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 1. INTRODUÇÃO O Centro de Estudos UNILAS atua em várias áreas educacionais e em vários cursos de pós-graduação em nível de especialização Lato Sensu, sob orientação e supervisão do Centro de Ensino Superior do Brasil (CESB), mantenedora do Instituto de Ciências Sociais e Humanas (ICSH). A UNILAS busca comprometer-se com a formação de profissionais e com isso, promove palestras, seminários e encontros, tendo como missão a formação continuada de profissionais visando uma sociedade consciente, ética e cooperativa. No que tange os aspectos legais os cursos de pós-graduação ofertados pela UNILAS estão dentro das exigências legais do Ministério da Educação e Cultura (MEC). A Instituição certificadora da UNILAS é o Centro de Ensino Superior do Brasil (CESB), através do Instituto de Ciências Sociais e Humanas (ICSH) da cidade de Valparaíso de Goiás/GO, através da Portaria MEC nº de 19/10/1999. O marco regulatório desta atividade educacional encontra-se pautado na LDB Lei 9.394/96, art. 44, inciso III. Parecer CNE/CES nº 262/2006. Decreto 5.773/06. Resolução CES/CNE nº 1, de 08 de junho de Decreto nº 6.861, de Portaria nº 40 de Nota Técnica nº 388/2013 (CGLNRS/DPR/SERES/MEC). Resolução nº 2, de 12 de fevereiro de 2014 e Instrução Normativa nº 1, de 16 de maio de 2014, bem como em novas normas que venham a reger os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu. E Projeto de Lei 3124/97, recomendado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia. Todos os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu oferecidos pela UNILAS são devidamente registrados no e-mec, conforme recomendação do Ministério da Educação e respeitam todas as normas da legislação em vigor. A UNILAS oferece profissionais gabaritados que proporcionam ensino adequado ás realidades locais. O manual tem o objetivo de expor amplamente aos discentes e docentes as normas das atividades práticas e de estágio clínico supervisionado do curso de Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia Clínica. 2. INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE O ESTÁGIO O aluno para cursar o estágio curricular deve estar regularmente matriculado e frequentando o curso de pós-graduação. Os estágios curriculares deverão ser acompanhados por professores orientadores que fazem parte do corpo docente da UNILAS. O professor orientador deverá estar devidamente habilitado para o componente disciplinar, estágio ou para a atividade de orientação. Os estágios curriculares poderão ser acompanhados por orientador da instituição, com formação em curso superior na área correspondente ou área afim ao curso do estagiário. A UNILAS será o local referente ao estágio. O local do estágio também pode ser indicado pelo aluno para realização do estágio. 3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO Proporcionar ao o aluno pós-graduando uma hipótese diagnóstica das dificuldades, distúrbios ou transtornos de aprendizagem partindo da observação de uma criança/adolescente, com pesquisa bibliográfica para justificar seus achados; Demonstrar ao aluno as possibilidades profissionais após o término de sua formação; Desenvolver as habilidades técnicas e científicas; Contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento de toda a comunidade. (47) (47) Página 1
2 Para isso, primeiramente tem-se um momento educativo, buscando aprimorar as habilidades e competência do aluno. O objetivo será replicar situações reais do trabalho terapêutico. O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, formando o educando para as competências. O estágio em Neuropsicopedagogia Clínica demonstra a necessidade de estudar os casos atendidos, pois o estágio provoca a aprendizagem por meio da anamnese da avaliação e da intervenção. O aluno por meio do conhecimento busca saber como foi o desenvolvimento neuropsicomotor do aluno avaliado. 4. CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO CLÍNICO O estágio clínico é o conjunto das atividades de aprendizagem profissional, acadêmica, social e cultural, devidamente orientadas pelo professor orientador de estágio clínico, sob a coordenação geral, da UNILAS. Está previsto na matriz curricular do curso, como disciplina obrigatória, para a obtenção do título de especialista em Neuropsicopedagogia Clínica. Este Manual de Orientação de Estágio é destinado a fornecer aos participantes do Curso de Neuropsicopedagogia Clínica informações sobre todas as etapas do estágio, bem como os procedimentos para a elaboração do artigo que faz parte do trabalho de final de curso. Artigo 1 - O(a) aluno(a) deverá cumprir o currículo pleno fixado na Matriz Curricular do Curso para fazer jus ao Certificado de Conclusão de Curso e deverá ter cursado e estar aprovado em todas as disciplinas que antecedem ao estágio. Artigo 2 - O Currículo Pleno da Especialização inclui a produção obrigatória de um Artigo Científico de 10 (dez) a 15 (quinze) páginas, e será designado pela UNILAS um docente responsável por orientar a produção do Artigo Científico, em sessões de orientação programadas. Artigo 3 - O Currículo Pleno da Especialização inclui um Estágio Clínico que requer obrigatoriamente o cumprimento pelo participante de um mínimo de 150 (cento e cinquenta horas) de um exercício independente de atendimento neuropsicopedagógico referente ao atendimento dos casos. Artigo 4º Encarregar-se-á o (a) aluno (a) de captar pacientes para o cumprimento da carga horária mínima de atendimento neuropsicopedagógico independente. Parágrafo 1º O (a) aluno(a) deverá conduzir o atendimento neuropsicopedagógico independente em setting adequado para a atividade clínica, ou seja, em consultório particular, em domicílio, em clínica, posto de saúde, terceiro setor, atendimento individual em escola ou hospital. Os atendimentos em local escolar devem acontecer de forma individual e em local adequado. Parágrafo 2 O (a) aluno (a) que trabalha poderá desenvolver as atividades de campo no seu local de trabalho, se houver compatibilidade com a área profissional do curso; todavia, deverá obedecer aos procedimentos descritos neste manual. Parágrafo 3 O (a) aluno (a) desenvolverá as atividades práticas conforme o Plano Individual aprovado pelo (a) orientador (a) de estágio, sob a orientação e o acompanhamento deste (a), atentando para: (1) o cumprimento das normas e regulamentos do estágio clínico; (2) a anotação, na folha de frequência, das atividades desenvolvidas diariamente e da hora de chegada e de saída, com a solicitação do visto do responsável pelo local onde ocorre o estágio; e (3) a entrega do relatório clínico (modelo anexo) de um de seus atendimentos. Parágrafo 4 O (a) aluno(a) deverá traz as dúvidas de outros atendimentos durante o mês por e/ou, na disponibilidade de tempo, durante a supervisão clínica presencial. Artigo 5º O (a) orientador (a) clínico (a) de estágio será o (a) responsável pelo conjunto de atividades obrigatórias para o desenvolvimento do estágio: orientação, informações, acompanhamento, controle, complementação de ensino e avaliação. Parágrafo único Ao (a) orientador (a) clínico (a) de estágio caberá avaliar: (1) a adequação do paciente ao atendimento neuropsicopedagógico clínico, considerando o quadro de sintomas (47) (47) Página 2
3 apresentado, indicando a exclusão de pacientes cuja sintomatologia, em razão de sua gravidade, implique em transferência para outra área de especialidade, e (2) a adequação do setting apresentado pelo (a) aluno (a). Artigo 6º - O (a) orientador (a) clínico (a) de estágio deverá apresentar o cronograma das atividades de estágio no primeiro encontro com os (as) alunos (as). Parágrafo 1 - As atividades de orientação ocorrerão a partir da primeira aula de estágio, encerrando-se em até 6 meses após a primeira aula presencial, com a entrega dos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido, das fichas preenchidas e assinadas [anexo I, II] e do relatório clínico. Parágrafo 2 As atividades de orientação são destinadas à (a) aprovação do plano individual de estágio, à (b) solicitação de informações sobre o andamento das atividades, à (c) orientação sobre a elaboração do Relatório Clínico e à (d) conferência dos documentos que deverão ser entregues ao final do estágio. Parágrafo 3 O (a) orientador (a) clínico (a) de estágio acompanhará o desenvolvimento do (a) aluno (a) através das informações prestadas nos encontros individuais, que são registrados em ficha de acompanhamento elaborada pelo orientador clínico e em discussão de caso durante a aula presencial. Parágrafo 4 A avaliação do (a) aluno (a) será concluída mediante: a) relatório clínico; b) cumprimento da Carga Horária e c) aprovação do professor orientador. Artigo 7 O prazo para a produção, finalização e entrega do Artigo Científico exigido como parte dos requisitos da Especialização não está incluso obrigatoriamente no período de vigência regular do Curso, podendo ser estendido por até 180 (cento e oitenta) dias após o encerramento do curso, mediante requerimento dirigido à UNILAS e pagamento de taxa adicional. Artigo 8º A expedição do Certificado de Conclusão depende, obrigatoriamente, da quitação de todas as obrigações do aluno com o UNILAS, conforme o Contrato de Prestação de Serviços Profissionais. 5. REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 5.1 São requisitos necessários para o desenvolvimento do estágio curricular: I. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO I): para realização do estágio. Esta autorização deve ser entregue no local onde será realizado o estágio. Deve ser preenchido e carimbado duas vias, uma que ficará não local e outra com o Estagiário. II. Formulário de Comprovação de Horas de Atendimento Clínico Supervisionado Fase Avaliação / Fase Intervenção (ANEXO II): Instrumentos que visam orientar o desenvolvimento do estágio, estabelecendo a relação entre as atividades de estágio e a área de formação profissional do discente, observando as diretrizes do Projeto Político Pedagógico do curso e as orientações deste regulamento, bem como de comprovação de horas de atividades realizadas; Este formulário deverá ser preenchido em cada atendimento e deve ser assinado pelo Orientador do Estágio. III. Professor Orientador: Professor devidamente credenciado para o componente curricular estágio. 6. DISCENTES ESTAGIÁRIOS 6.1 O estagiário goza de todos os direitos inerentes a sua condição de discente regularmente matriculado, em conformidade com a instituição. 6.2 Deveres do discente: I. Definir com o auxílio do professor-orientador seu campo de estágio; II. Apresentar informações, observando o cronograma previsto, ao professor de estágio; III. Atuar ativamente em todas as etapas do estágio, cumprindo a carga horária e a frequência determinadas no Regulamento; IV. Respeitar as normas da unidade concedente; (47) (47) Página 3
4 V. Comparecer ao local de estágio, pontualmente, nos dias e horas estipulados no Termo de Compromisso; VI. Respeitar a estrutura e o funcionamento da unidade concedente; VII. Elaborar um relatório clínico no final do estágio, conforme previsto no Regulamento de estágio ou acordo com o professor de estágio; VIII. Desenvolver as atividades de estágio com empenho, responsabilidade, criatividade e profissionalismo; IX. Manter sigilo sobre normas, postura ética sobre o funcionamento e as informações obtidas na unidade concedente. 7. INFRAÇÕES E PENALIDADES 7.1 Em caso do não atendimento das orientações contidas no manual de estágio, o professor orientador, terá autonomia para fazer cumprir este manual. 7.2 O discente que infringir estas normas será passível das sanções a seguir especificadas, obedecendo à ordem: I. Advertência verbal do orientador de estágio. II. Comunicação por escrito do orientador ao discente na ficha de Avaliação de atividade prática/estágio. 8. AVALIAÇÃO Em cada etapa de estágio, a avaliação do aluno será feita pelo professor supervisor que atribuirá conceitos e refletirá, após a análise global, o desenvolvimento de aprendizagens, de competências e habilidades necessárias à formação do profissional. 8.1 O conceito será: A, B, C, D, com equivalência, Dessa forma, o aluno que obtiver, na média da disciplina, o conceito C ou D, deverá passar por um novo procedimento avaliativo. 8.2 Os quesitos levados em consideração para a aprovação do aluno no Estágio são: I. Participação efetiva em todas as atividades individuais e de grupo propostas para o estágio; II. Realizar o trabalho dentro dos padrões recomendados e aprovados pela UNILAS; III. Realizar o trabalho utilizando os postulados técnicos adquiridos durante o curso; IV. Entregar todos os materiais e relatórios nos períodos e prazos determinados; V. Comportar-se em total conformidade com os princípios éticos profissionais recomendados ao neuropsicopedagogo. VI. Realizar anamnese, avaliação, diagnóstico e intervenção, descrevendo todas as atividades no relatório de estágio. 8.3 Os critérios de avaliação das atividades de estágio são: I. Conhecimento técnico científico, relacionando o conteúdo teórico com a prática vivenciada; II. Domínio do conhecimento teórico-prático quando abordado; III. Raciocínio clínico; IV. Desenvolvimento de técnicas e/ou estratégias de intervenção corretamente; V. Descrição e identificação de sinais e sintomas e intervém estabelecendo prioridades. 9. DISPOSIÇÕES GERAIS 9.1 O presente manual poderá ser modificado mediante proposta dos professores de estágio, com posterior aprovação da UNILAS. 9.2 Este regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo Setor de Ensino e Direção Geral. (47) (47) Página 4
5 10. ORIENTAÇÕES AO ALUNO [ESTAGIÁRIO] Na primeira aula presencial de estágio serão entregues todos os documentos que o aluno necessita para apresentar ao local que cedeu o campo de estágio (Anexos). O aluno será orientado para que, até o próximo encontro, ele tenha feito no mínimo 3 anamneses. Indicamos que ele tente fazer até 7 anamneses para ampliar sua experiência profissional. Essas anamneses extras podem ser com diferentes pessoas do seu convívio, no sentido de ampliar sua prática. Na segunda aula, os estagiários apresentarão, de forma sucinta, os três casos, prendendo-se a apenas um, que poderá ser objeto de seu estudo de caso, visando ao artigo científico, requisito exigido para a conclusão do curso e a obtenção do título de Especialista em Neuropsicopedagogia. No terceiro encontro, os alunos socializarão os resultados das intervenções e receberão as normas para a elaboração do relatório clínico. Após essa última aula, o aluno terá o prazo de até 90 (noventa) dias para a entrega do relatório ao professor orientador por e uma via encadernada. A apresentação do relatório(s) clínico(s) do(s) caso(s) conduzido(s) sob orientação clínica, como parte do Curso de Especialização em Neuropsicopedagogia Clínica, é requisito do Curso e constitui objeto relevante na avaliação geral do aproveitamento do (a) aluno (a). 11. RELATÓRIO CLÍNICO O relatório clínico deverá conter as informações descritas a seguir. Recomendam-se, portanto, planejamento e condução sistemáticos, com a utilização de relatos detalhados de cada sessão e de resultados da aplicação de testes, escalas e demais instrumentos quantitativos e qualitativos, além da observação da hora lúdica e das estratégias de intervenção. Título e nome do Aluno 1. Introdução Descrever os fatores que determinaram a escolha do paciente e do local em que o processo clínico foi conduzido. Apresentar dados biográficos relevantes: idade, escolaridade e desenvolvimento neuropsicomotor do sujeito. Apresentar a queixa principal conforme relatada pelo responsável pelo paciente e as hipótese do neuropsicopedagogo sobre a queixa principal e a(s) secundária(s). Apresentar também o histórico do paciente: dados de desenvolvimento relevantes, dados atuais relevantes (passados e presentes) que originaram e/ou contribuíram para o problema etc. Acrescentar a história e características da queixa principal e dos problemas periféricos. 2. Relato de intervenção: Descrever o planejamento da Intervenção (definição e discussão/estratégias terapêuticas). Apresentrar a condução da Intervenção: Refere-se à parte principal do relatório, que visa dar ao leitor uma ideia de como foi conduzido e de como progrediu o processo clínico. Esta parte deve ainda incluir as seguintes seções: a) Processo clínico: ideia de como a condução da intervenção neuropsicopedagógica se realizou, tendo em vista o Planejamento de Intervenção elaborado anteriormente. b) Avaliação objetiva: instrumentos de avaliação: testes, escalas, hora lúdica, observação. Apresentar e discutir as hipóteses iniciais/conclusão diagnóstica (se ocorreu, se encaminhou para investigações em outras áreas da saúde etc.). (47) (47) Página 5
6 3. Conclusão : Descrever uma síntese da avaliação final (ideia geral do processo clínico, enfatizando a avaliação final dos resultados obtidos). Discutir os fatores que facilitaram ou dificultaram o progresso terapêutico. Reavaliar hipótese inicial, tendo em vista o estado do paciente ao final do processo de intervenção. Discutir, quando for o caso, o encaminhamento do paciente e outros serviços para a complementação do tratamento. Apresentar um relato subjetivo da experiência de intervenção (discussão de fatores de dificuldade específicos e gerais e de como poderiam ser evitados em outras intervenções). Fazer uma correlação entre o estágio prático e os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas do curso. Referências. Observação: este relatório deverá ser escrito em Times/Arial, fonte 12 e espaçamento de 1,5cm. O número de páginas deverá ser entre 10 e 15. Este relatório será considerado como atividade final do curo. (47) (47) Página 6
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