Redes Multiple Protocol Label Switching (MPLS) Redes de Longa Distância e Alta Velocidade. Prof. Dr. Ruy de Oliveira IFMT

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1 Redes Multiple Protocol Label Switching (MPLS) Redes de Longa Distância e Alta Velocidade Prof. Dr. Ruy de Oliveira IFMT

2 Multi Protocol Label Switching - MPLS Mecanismo eficiente de encapsulamento Pacotes MPLS podem rodar sobre outras tecnologias de camada 2, como ATM, FR, PPP, Ethernet Outras tecnologias de camada 2 podem rodar sobre uma rede MPLS MPLS é uma tecnologia de entrega de serviços IP Concebida inicialmente como uma tecnologia para permitir aos roteadores dos provedores encaminhar pacotes baseados num cabeçalho simplificado, evoluiu para VPN MPLS e Engenharia de Tráfego 2

3 Multi Protocol Label Switching - MPLS Combina o melhor das camadas de rede 2 e 3 Camada 2 (ATM/FR): encaminhamento eficiente e engenharia de tráfego Camada 3 (IP): flexível e escalável Plano de encaminhamento MPLS Usa rótulos (labels) para encaminhar tráfego de camada 2/3 Pacotes rotulados são chaveados em vez de roteados Melhora a eficiência de encaminhamento da camada 2 Plano de controle/sinalização MPLS Usa extensões de protocolos de controle IP existentes combinados com novos protocolos para troca de informação de rótulos Melhora a flexibilidade e escalabilidade do protocolo de controle de camada 3 3

4 Tecnologia MPLS 4

5 Virtual Routing and Forwarding - VRF 5

6 O rótulo (label) MPLS 6

7 Operações do MPLS 7

8 Classe equivalente de encaminhamento Forwarding Equivalent Class FEC Mecanismo para mapear pacotes de camada 2 ou 3 em caminhos de encaminhamento de rótulos (Label Swiched Path LSP) no roteador de borda de entrada (ingress PE) Possíveis FECs Prefixo IP ou endereço IP de hosts Grupo de enderços/sites (VPN x) Usado em L3VPNs Identificador de circuito de camada 2 (ATM, FR, PPP, HDLC, Ethernet) Usado em Pseudo fios (L2VPNs) Uma instância de Ponte/Switch (VSI), usada em virtualização Usado em VPLS (L2VPNs) Interface de Túnel Usado em Engenharia de Tráfego MPLS (TE) 8

9 Protocolo de distribuição de rótulos - LDP Label Distribution Protocol LDP Nós MPLS precisam trocar info sobre os rótulos Nó de entrada PE (operação de inserção) Tem de saber o rótulo a usar para uma determinada FEC a ser enviada ao nó vizinho Nó do núcleo P (operação de troca swap) Necessita saber o rótulo a usar para os pacotes recebidos com rótulos Nó de saída PE (operação de remoção) Precisa informar o vizinho anterior (upstream) que rótulo usar para a FEC específica de acordo com o LDP Além do LDP, outros protocolos são usados para a troca de informação de rótulos (labels) 9

10 Protocolo LDP (Cont.) Atribui, distribui e instala (no encaminhamento) rótulos para prefixos difundidos por protocolos de roteamento unicast OSPF, IS-IS, EIGRP, etc Usa UDP (porta 646) para a descoberta de sessão e TCP (porta 646) para a troca de mensagens LDP Operações LDP Descoberta de nós pares (Peer Discovery) Estabelecimento de Sessão (Session Establishment) Alocação e distribuição de rótulos MPLS e atualização de encaminhamento MPLS Repositórios de informações usados pelo LDP LIB: Label Information Database (leitura/escrita) RIB: Routing Information DataBase/routing table (leitura) 10

11 Funcionamento do LDP Inicialização Rótulos locais atribuídos aos prefixos RIB e armazenados na LIB Descoberta de pares e estabelecimento de sessão Troca de info de associação de rótulos MPLS Programação do encaminhamento MPLS Baseada na info CEF/MFI da LIB CEF: Cisco Express Forwarding MFI: MPLS Forwarding Infrastructure (subsitui a LFIB Label Forwarding Information Base) 11

12 Planos de Controle e Encaminhamento do MPLS Plano de controle Usado para distribuir rótulos e definir os LSPs Tipicamente suportado pelo LDP, mas pode ser também via protocolos RSVP e BGP Rótulos definem o destino e o serviço Plano de encaminhamento Usado para inserção, troca e remoção de rótulos Independente do tipo de plano de controle usado Rótulos separam o encaminhamento do roteamento baseado no endereço IP FIB: Forwarding Information Base MFI: MPLS Forwarding Infrastructure 12

13 Exemplo de encaminhamento de pacote no MPLS 13

14 Exemplo de encaminhamento de pacote no MPLS (Cont.) Passo 1: Convergência do roteamento IP (Internal Gateway Protocolo - IGP) 14

15 Exemplo de encaminhamento de pacote no MPLS (Cont.) Passo 2a: o LDP atribui os rótulos locais 15

16 Exemplo de encaminhamento de pacote no MPLS (Cont.) Passo 2b: o LDP atribui os rótulos remotos 16

17 Exemplo de encaminhamento de pacote no MPLS (Cont.) Passo 3: Encaminhando os pacotes MPLS 17

18 Resumo: passos do encaminhamento MPLS Cada nó mantém informação de roteamento IP via IGP Tabela de roteamento IP (RIB) e tabela de encaminhamento IP (FIB) O LDP aprimora as info do roteamento IGP Após o IGP convergir, ocorre a troca de info sobre o mapeamento de rótulo do LDP entre os nós MPLS LDP depende da convergência do IGP As info de associações de rótulos são armazenas na LIB Assim que o LDP recebe as info de associações de rótulos remotas o encaminhamento MPLS é atualizado As info de associações de rótulos são recebidas dos pares LDP remotos O encaminhamento MPLS ocorre via a MFI 18

19 Resumo: Protocolos MPLS IGP: OSPF, IS-IS, EIGRP nos roteadores P e PE RSVP e/ou LDP nos roteadore P e PE MP-iBGP nos roteadores PE (para serviços MPLS) 19

20 MPLS: Virtual Private Network - VPN Proporciona comunição segura entre um conjunto de sites ou grupos Tipicamente sobre um infraestrutura, pública ou privada, compartilhada Definida por um conjunto de política de administração Políticas por parte dos próprios clientes da VPN Políticas pelos provedores da VPN (gerenciadas ou não gerenciadas) Possibilita conectividade inter-site Possibilita interligação de diferente organizações Pode envolver vários provedores 20

21 MPLS: Virtual Private Network VPN (Cont.) Enlace PE-CE: Conecta redes de clientes à rede do provedor camada 2 ou camada 3 VPN: Conectividade segura dedicada sobre uma infraestrutura compartilhada 21

22 MPLS: VPN de camada 3 Roteador do cliente (CE) possui uma conexão peering com o roteador de borda (PE) na rede MPLS Roteamento/encaminhamento IP no enlace PE-CE A rede VPN do MPLS é responsável por distribuir as info de roteamento para os sites VPN remotos É parte do domínio de roteamento do cliente IP Requer configuração apenas nos nós PE Conectividade no núcleo da rede ocorre via sinalização BGP 22

23 VPN de camada 3: componentes Enlace PE-CE Qualquer tipo de conexão de camada (ex., FR, Ethernet) CE roteia tráfego IP para/de roteador PE adjacente Opções de roteamento: rotas estáticas, ebgp, OSPF, IS-IS Plano de contole da VPN camada 3 O roteamento dos clientes fica separado por tabelas de roteamento VPN virtual As interfaces do cliente são conectadas a tabelas de roteamento virtual no PE Rotas do cliente são trocadas via BGP entre os PEs Plano de encaminhamento da VPN camada 3 Tráfego VPN do cliente é separado por rótulo VPN adicional PE de entrada usa o rótulo VPN para identificar tabela de roteamento VPN 23

24 MPLS: Virtual Routing and Forwarding Virtual Routing and Forwading instance (VRF) Usualmente há uma VRF no PE para cada cliente VPN A VRF é associada com uma ou mais interface do cliente A VRF possui sua própria instância de tabela de roteamento (RIB), bem como de tabela de encaminhamento (CEF) Também possui sua própria instância para o protocolo de roteamento PE-CE configurado 24

25 MPLS: Distribuição de rota VPN Formam-se BGP sessões completamente conectadas (full meshed) entre todos os roteadores PE Multi-Protocol BGP (MP-iBGP) Tipicamente usa-se o BGP Route Reflector (RR) por escalabilidade 25

26 VPN: Processamento do plano de controle Etapas de processamento: 1. CE1 redistribui rota IPv4 p/ PE1 via ebgp 2. PE1 aloca rótulo VPN para os prefixos informados por CE1 a fim de criar rota VPNv4 exclusiva 3. PE1 redistribui rota VPNv4 p/ MPiBGP, se define como o roteador next hop e encaminha as rotas do site da VPN para PE2 4. PE2 recebe a rota VPNv4 e, processando na VRF local (verde), Rotaúnicas para os clientes Route Distinguisher (RD): campo de 8 bytes, parâmetros VRF ; valor de VPN exclusivo atribuído pelo provedor VPNv4 address: prefixo IP RD+VPN Distribuição seletiva de rotas para os clientes Route Target (RT): campo de 8 bytes, parâmetros VRF, valor exclusivo de regras de importação/exportação para rotas VPNv4 redistribui a rota original IPv4 p/ CE2 MP-iBGP: difunde prefixos VPNv4* + 26

27 VPN: Processamento do plano de encaminhamento Etapas de processamento: CE2 encaminha o pacote IPv4 para PE2 PE2 insere rótulo VPN pré-alocado (informado pelo MP-iBGP) no pacote IPv4 proveniente de CE2 PE2 insere rótulo IGP externo (informado pelo LDP) e encaminha o pacote rotulado para o roteador next hop P2 Os roteadores P1 e P2 trocam o rótulo externo IGP and encaminham o pacote rotulado para PE1 PE1 remove o rótulo VPN e encaminha o pacote IPv4 para CE1 27

28 VPN MPLS para separação de tráfego Uma VPN MPLS para cada grupo 28

29 VPN MPLS para simplificar design do site VPNs MPLS proporcionam redução no número de pares de roteamento no site central Sem MPLS Com MPLS 29

30 Exercício 1: VPN camada 3 com MPLS Rede MPLS do Provedor 30

31 Exercício 1: habilitando o OSPF no provedor P1(config)# interface loopback0 P1(config-if)# ip address P1(config-if)# ip ospf 1 area 0 P2(config)# interface loopback0 P2(config-if)# ip address P2(config-if)# ip ospf 1 area 0 PE1(config)# interface f1/0 PE1(config)# ip ospf 1 area 0 PE1(config)# interface loopback0 PE1(config-if)# ip address PE1(config-if)# ip ospf 1 area 0 PE2(config)# interface f0/0 PE2(config)# ip ospf 1 area 0 PE2(config)# interface loopback0 PE2(config-if)# ip address PE2(config-if)# ip ospf 1 area 0 31

32 Exercício 1: habilitando o OSPF nos CEs CE1A(config)# int loopback0 CE1A(config-if)# ip address CE1A(config-if)# no shut CE1A(config-if# router ospf 2 CE1A(config-router)# network area 0 CE1B(config)# int loopback0 CE1B(config-if)# ip address CE1B(config-if)# no shut CE1B(config-if# router ospf 3 CE1B(config-router)# network area 0 CE2A(config)# int loopback0 CE2A(config-if)# ip address CE2A(config-if)# no shut CE2A(config-if# router ospf 2 CE2A(config-router)# network area 0 CE2B(config)# int loopback0 CE2B(config-if)# ip address CE2B(config-if)# no shut CE2B(config-if# router ospf 3 CE2B(config-router)# network area 0 32

33 Exercício 1: habilitando o MPLS nos roteadores P1(config)# interface f0/0 P1(config-if)# mpls ip P1(config-if)# interface f0/1 P1(config-if)# mpls ip P1(config-if)# do show mpls interfaces Interface IP Tunnel Operational FastEthernet0/0 Yes (ldp) No Yes FastEthernet0/1 Yes (ldp) No Yes P2(config)# interface f0/0 P2(config-if)# mpls ip P2(config-if)# interface f0/1 P2(config-if)# mpls ip Para verificar as adjacencias do LDP PE1(config)# interface f1/0 PE1(config-if)# mpls ip PE2(config)# interface f0/0 PE2(config-if)# mpls ip P1# show mpls ldp neighbor 33

34 Exercício 1: criando e atribuindo as VRFs Próximo passo é criar as VRFs para os clientes nos roteadores PE e atribuir as interfaces ligadas ao cliente a esses roteadores PE1(config)# ip vrf Cliente_A PE1(config-vrf)# rd 1500:1 PE1(config-vrf)# route-target both 1500:1 PE1(config-vrf)# ip vrf Cliente_B PE1(config-vrf)# rd 1500:2 PE1(config-vrf)# route-target both 1500:2 PE2(config)# ip vrf Cliente_A PE2(config-vrf)# rd 1500:1 PE2(config-vrf)# route-target both 1500:1 PE2(config-vrf)# ip vrf Cliente_B PE2(config-vrf)# rd 1500:2 PE2(config-vrf)# route-target both 1500:2 Para cada VRF deve ser atibuído um Route Distinguisher (RD) para identificar prefixos como sendo exclusivamente daquela VRF Também dever atribuir a cada VRF uma ou mais Route Target (RT) para se especificar como as rotas devem ser importadas/exportadas da VRF RT: <ASN>:<número do cliente 34

35 Exercício 1: criando e atribuindo as VRFs (Cont.) Deve-se atribuir as interfaces adequadas a cada VRF e aplicar novamente o seus correspondentes endereço IP PE1(config)# interface f0/0 PE1(config-if)# ip vrf forwarding Cliente_A PE1(config-if)# ip address PE1(config-if)# interface f0/1 PE1(config-if)# ip vrf forwarding Cliente_B PE1(config-if)# ip address PE1(config-if)# ^Z PE1# show ip vrf interfaces Interface IP-Address VRF Protocol Fa0/ Cliente_A up Fa0/ Cliente_B up 35

36 Exercício 1: criando e atribuindo as VRFs (Cont.) Deve-se atribuir as interfaces adequadas a cada VRF e aplicar novamente o seus correspondentes endereço IP PE2(config)# interface f0/0 PE2(config-if)# ip vrf forwarding Cliente_A PE2(config-if)# ip address PE2(config-if)# interface f1/0 PE2(config-if)# ip vrf forwarding Cliente_B PE2(config-if)# ip address PE2(config-if)# ^Z PE2# show ip vrf interfaces Interface IP-Address VRF Protocol Fa0/ Cliente_A up Fa1/ Cliente_B up 36

37 Exercício 1: configurando o MP-BGP nos roteadores PE O protocolo Multiprotocol BGP (MP-BGP) deve ser configurado para difusão das rotas VRF entre os PEs PE1(config)# router bgp 1500 PE1(config-router)# neighbor remote-as 1500 PE1(config-router)# neighbor update-source loopback 0 PE1(config-router)# address-family vpnv4 PE1(config-router-af)# neighbor activate PE2(config)# router bgp 1500 PE2(config-router)# neighbor remote-as 1500 PE2(config-router)# neighbor update-source loopback 0 PE2(config-router)# address-family vpnv4 PE2(config-router-af)# neighbor activate Para verificar as configurações PE1# show running-config section router bgp PE1# show bgp vpnv4 unicast all summary 37

38 Exercício 1: configurando o OSPF entre PE-CE Um IGP entre cada roteador PE e seu roteador CE correspondente (em vez do OSPF poderia ser o RIP ou EIGRP) esses processos do OSPF estão isolados da topologia OSPF do provedor 38

39 Exercício 1: configurando o OSPF entre PE-CE (Cont.) Três processos OSPF rodam nos roteadores PE Provedor: pocesso OSPF 1 Cliente_A: processo OSPF 2 Cliente_B: processo OSPF 3 O processos OSPF do provedor ficam na tabela de roteamento global, e os dois processos dos CE são atribuídos cada 39

40 Exercício 1: configurando o OSPF entre PE-CE (Cont.) PE1(config)# router ospf 2 vrf Cliente_A PE1(config-router)# router-id PE1(config-router)# interface f0/0 PE1(config-if)# ip ospf 2 area 0 PE1(config-if)# router ospf 3 vrf Cliente_B PE1(config-router)# router-id PE1(config-router)# interface f0/1 PE1(config-if)# ip ospf 3 area 0 PE2(config)# router ospf 2 vrf Cliente_A PE2(config-router)# router-id PE2(config-router)# interface f0/0 PE2(config-if)# ip ospf 2 area 0 PE2(config-if)# router ospf 3 vrf Cliente_B PE2(config-router)# router-id PE2(config-router)# interface f1/0 PE2(config-if)# ip ospf 3 area 0 Para verificar as configurações PE1# show ip route vrf Cliente_A PE1# show ip route vrf Cliente_B 40

41 Exercício 1: configurando a redistribuição de rotas Redistribuição das rotas CE em cada VRF no MP-BGP PE1(config)# router bgp 1500 PE1(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente_A PE1(config-router-af)# redistribute ospf 2 PE1(config-router-af)# address-family ipv4 vrf Cliente_B PE1(config-router-af)# redistribute ospf 3 PE2(config)# router bgp 1500 PE2(config-router)# address-family ipv4 vrf Cliente_A PE2(config-router-af)# redistribute ospf 2 PE2(config-router-af)# address-family ipv4 vrf Cliente_B PE2(config-router-af)# redistribute ospf 3 Verificar as configurações PE1# show ip bgp vpnv4 vrf Cliente_A PE1# show ip bgp vpnv4 vrf Cliente_B 41

42 Exercício 1: configurando a redistribuição de rotas (Cont.) Redistribuição das rotas BGP no processo OSPF de cada cliente PE1(config)# router ospf 2 PE1(config-router)# redistribute bgp 1500 subnets PE1(config-router)# router ospf 3 PE1(config-router)# redistribute bgp 1500 subnets PE2(config)# router ospf 2 PE2(config-router)# redistribute bgp 1500 subnets PE2(config-router)# router ospf 3 PE2(config-router)# redistribute bgp 1500 subnets Verificar as configurações com os testes: CE1A# show ip route CE2A# show ip route CE1A# ping CE1A# traceroute

43 MPLS: Engenharia de Tráfego (TE) 43

44 MPLS: Engenharia de Tráfego (TE) MPLS usa túneis entre sites para carregar tráfego com QoS distinto A TE (Traffic Engineering) é um processo de manipulação de tráfego da rede a fim de proporcionar melhor uso da capacidade da rede utiliza capacidade que seria de outra forma desperdiçada 44

45 MPLS: Engenharia de Tráfego (TE) (Cont.) Redes IP convencionais usam a métrica do menor caminho na busca por rota Agregação de tráfego nas rotas mais curtas pode sobrecarregá-las e deixar as rotas alternativas subutilizadas Desperdício de banda passante TE proporciona redução de custo por otimização de uso de banda passante 45

46 Roteamento pelo menor caminho 46

47 Roteamento por Engenharia de Tráfego do MPLS 47

48 MPLS: Engenharia de Tráfego Problema para a Engenharia de Tráfego 48

49 MPLS: Engenharia de Tráfego (Cont.) Motivações: Dificuldade em se conseguir rede simétricas Demandas inesperadas 49

50 MPLS: Engenharia de Tráfego (Cont.) Alteração de métrica do enlace move o congestionamento : 50

51 MPLS: Engenharia de Tráfego (Cont.) Métricas iguais invocam o algoritmo Equal Cost MultiPah (ECMP) para o balanceamento de carga 51

52 MPLS: Engenharia de Tráfego (Cont.) Além do problema de engenharia de tráfego, o MPLS TE pode Controle de admissão (Admission Control) Direcionamento de tráfego (Route Pinning) Recuperação rápida de rota (fast reroute/traffic Protection) 52

53 MPLS-TE: estabelecimento de caminhos Exemplo de criação de túnel MPLS TE 53

54 MPLS-TE: estabelecimento de caminhos (Cont.) Exemplo de criação de túnel MPLS TE Divulgação de labels (label advertisement) Substituição de labels (label switching) 54

55 MPLS: Proteção de Tráfego (Fast ReRoute) Garantir Alta Disponibilidade torna-se a cada mais importante para um provedor Falhas na rede são comuns IGPs não conseguem rapidez desejada Portanto: o tráfego em redes MPLS deve ser protegido contra falhas na rede Falhas de: Nós ou Links (enlaces) Recuperação rápida (Fast Restoration) pode ser baseada no RSVP-TE e dividida em: Path Protection (proteção fim-a-fim) Local Protection Link protection Node protection 55

56 MPLS: Proteção de Tráfego (FRR) Path protection: usa túnel backup Link protection Node protection 56

57 Exercício MPLS Engenharia de Tráfego FAST REROUTE FAST LINK RECOVERY FAST NODE RECOVERY Túnel 1 Backup apenas de tunnel

58 Configuração do MPLS-TE e OSPF nos Roteadores MPLS com Engenharia de Tráfego R1(config)# mpls label protocol ldp R1(config)# mpls ip R1(config)# mpls traffic-eng tunnel R1(config-if)# no shut R1(config-if)# router ospf 1 R1(config-router)# network area 0 OSPF com Engenharia de Tráfego R1(config)# int loopback 0 R1(config-if)# ip address R1(config-if)# ip ospf 1 area 0 R1(config-if)# no shut R1(config-if)# router ospf 1 R1(config-router)# network area 0 R1(config-router)# traffic-eng area 0 R1(config-router)# traffic-eng router-id loopback 0 Demais roteadores são análogos. Só muda o endereço da interface Loopback 58

59 Configuração dos tuneis fim-a-fim Túnel 1000 R1(config)# int tunnel 1000 R1(config-if)# ip unnumbered loopback 0 R1(config-if)# tunnel mode mpls traffic-eng R1(config-if)# tunnel destination R1(config-if)# tunnel mpls traffic-eng bandwidth sub-pool 10 R1(config-if)# tunnel mpls traffic-eng path-option 1 explicit name LSP_PRICIPAL R1(config-if)# tunnel mpls traffic-eng autoroute announce R1(config-if)# exit Túnel 2000 R1(config)# int tunnel 2000 R1(config-if)# ip unnumbered loopback 0 R1(config-if)# tunnel mode mpls traffic-eng R1(config-if)# tunnel destination R1(config-if)# tunnel mpls traffic-eng bandwidth 5 R1(config-if)# tunnel mpls traffic-eng path-option 1 explicit name LSP_PRINCIPAL R1(config-if)# tunnel mpls traffic-eng autoroute announce R1(config-if)# exit 59

60 Configuração do caminho explícito e do fast-reroute Caminho explícito R1(config)# ip explicit-path name LSP_PRINCIPAL R1(config-if)# tunnel destination R1(config-if)# tunnel destination R1(config-if)# tunnel destination R1(config-if)# tunnel destination Verifique: sh mpls traffic-eng tunnels summary Fast ReRoute para os dois túneis R1(config)#int tunnel 1000 R1(config-if)# tunnel mpls traffic-eng fast-reroute R1(config)#int tunnel 2000 R1(config-if)# tunnel mpls traffic-eng fast-reroute bw-protect R1(config-if)# exit 60

61 Configuração do protocolo RSVP p/ sinalizar falhas Algumas arquiteturas de rede, como a Ethernet, não possuem mecanismo de detecção de falha nó-a-nó rápido o suficiente para o exigido na detecção de falhas de enlaces (links) As mensagens RSVP Hello possibilitam essa detecção de falhas e portanto podem ser usadas em FRR para notificações de falhas de link R2(config)# ip rsvp signalling hello R2(config# int f1/0 R2(config-if)# ip rsvp signalling hello R3(config)# ip rsvp signalling hello R3(config# int f0/0 R3(config-if)# ip rsvp signalling hello NOTA As mesagens Hello devem ser configuradas globalmente no roteador na interface específica para o FRR 61

62 Configuração de R2 p/ proteção de link entre R2 e R3 Primeiro túnel de backup (túnel 1) protege o link R2-R3 R2(config)# int tunnel 1 R2(config-if)# ip unnumbered loopback 0 R2(config-if)# tunnel mode mpls traffic-eng R2(config-if)# tunnel destination R2(config-if)# tunnel mpls traffic-eng path-option 1 explicit name EVITE_LINK R2(config-if)# tunnel mpls traffic-eng autoroute announce R2(config-if)# exit R2(config)# ip explicit-path name EVITE_LINK R2(config)# exclude-address R2(config-if)# exit Configurando túnel 1 como túnel de backup da interface protegida R2(config)# int f1/0 R2(config-if)# mpls traffic-eng backup-path tunnel 1 R2(config-if)# exit 62

63 Configuração de R2 p/ proteção do nó R3 Segundo túnel de backup (túnel 2) protege falha no nó R3 R2(config)# int tunnel 2 R2(config-if)# ip unnumbered loopback 0 R2(config-if)# tunnel mode mpls traffic-eng R2(config-if)# tunnel destination R2(config-if)# tunnel mpls traffic-eng path-option 1 explicit name EVITE_NO R2(config-if)# tunnel mpls traffic-eng autoroute announce R2(config-if)# exit R2(config)# ip explicit-path name EVITE_NO R2(config)# exclude-address R2(config-if)# exit Configurando túnel 2 como túnel de backup da interface protegida R2(config)# int f1/0 R2(config-if)# mpls traffic-eng backup-path tunnel 2 R2(config-if)# exit Verificações R2# sh ip int br R2# sh ip rsvp sender R2# sh ip rsvp sender detail R2# sh mpls traffic-eng tunnels br R2# sh mpls traffic-eng fast-reroute database R2# sh mpls traffic-eng tunnels backup R2# sh ip rsvp reservation 63

64 Configuração de R2 (opcional) QoS Túnel 1 é backup apenas de LSPs que usam reserva de banda do tipo pool global (neste caso o túnel 2000) Túnel 2 é backup apenas de LSPs que usam reserva de banda do tipo sub-pool (neste caso o túnel 1000) R2(config)# int tunnel 1 R2(config-if)# tunnel mpls traffic-eng backup-bw global-pool unlimited R2(config-if)# exit R2(config)# int tunnel 2 R2(config-if)# tunnel mpls traffic-eng backup-bw sub-pool 1000 R2(config-if)# exit Verificações após as falhas no link R2-R3 e nó 3 R2# sh mpls forwarding-table R2# sh mpls forwarding-table detail R2# sh ip rsvp sender detail R2# sh mpls traffic-eng fast-reroute database R2# sh ip rsvp reservation NÓ 3 R2# sh mpls traffic-eng fast-reroute database detail 64

65 Verificações Avaliação da atuação do fast reroute R2# sh ip interface brief R2# sh ip rsvp sender R2# sh ip rsvp sender detail R2# sh mpls traffic-eng fast-reroute database R2# sh mpls traffic-eng fast-reroute database detail R2# sh mpls traffic-eng tunnels brief Depois da falha no link R2-R3 R2# sh mpls traffic-eng fast-reroute database Nota-se aqui que não há indicação de falha, pois os dois túneis principais têm backup para essa situação. O mesmo resultado para R1 Depois da falha no R3 R1# sh ip int brief R2# sh ip int brief Mostraram o tunel 1 em R2 estará inativo e o mesmo para o tunel R 2000 em R1 65

66 Leitura Complementar 6a00800a6c11.shtml _docbase_0900e4b180753c36_4container_external_docbase_0900e4b c.html Documents/Technical_Documents/Swit ches/h3c_s9500e_series_switches/configuration/operation_manual/h3c_s9500e_c G-Release1825P01-6W180/09/201302/774601_1285_0.htm 66

67 Bibliografia Básica 1. Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top- Down, 5ª edição, J. F. Kurose e K. W. Ross, Addison Wesley, MPLS Fundamentals, Luc De Ghein. Cisco Press, MPLS and VPN Architectures, Pepelnjak and Guichard, Edition 1, Cisco Press, Layer 2 VPN Architectures, Dmitry Bokotey, Edition 1, Cisco Press, Traffic Engineering with MPLS, Osborne and Simha, Edition 1, Cisco Press,

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