PROCESSO DO TRABALHO. Justiça do Trabalho

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1 PROCESSO DO TRABALHO Justiça do Trabalho Processo do Trabalho O processo é entendido como uma relação jurídica processual, que tem por finalidade um provimento jurisdicional compondo o conflito de interesses, ou seja, o processo é um meio se solucionar conflitos, por meio do qual o magistrado, por métodos previamente estabelecidos em lei, exerce sua função jurisdicional. É preciso considerar que o processo é um instituto complexo, de que o procedimento é um dos elementos formadores, razão pela qual é certo dizer que o procedimento é o aspecto extrínseco do processo, ou seja, o processo não é o procedimento, mas o resultado da soma de diversos fatores, um dos quais é exatamente o procedimento. O processo de conhecimento do trabalho admite dois procedimentos: comum e especial. O procedimento comum é ordinário, sumário (há controvérsia acerca de sua vigência ainda) ou sumaríssimo. Já o procedimento especial é aplicado às ações específicas, como a ação de cumprimento, o inquérito judicial para apuração de falta grave e o dissídio coletivo. O procedimento ordinário é o mais utilizado e está regulado sem rigor técnicometodológico do art. 837 ao art. 852 da CLT. Já o procedimento sumário fora instituído pela Lei 5.584/70 para causas até 2 salários mínimos, sendo denominado dissídio de alçada. Por fim, temos o procedimento sumário que fora introduzido pela Lei 9957/00, acrescentando à CLT os arts. 852-A a 852-I. Conceito de processo do trabalho Mauro Schiavi o conceitua como o conjunto de princípios, normas e instituições que regem a atividade da justiça do trabalho, com o objetivo de dar efetividade à legislação trabalhista e social e assegurar o acesso do trabalhador à Justiça. Princípios processuais do processo do trabalho Seguindo o que leciona Carlos Henrique Bezerra Leite, e por suas palavras, podemos citar os seguintes princípios: 1. Princípio da proteção:

2 Deriva da própria razão de ser do processo do trabalho, o qual foi concebido para realizar o Direito do Trabalho, sendo este ramo da árvore jurídica criado exatamente para compensar a desigualdade real existente entre empregado e empregador, naturais litigantes do processo laboral. A título de exemplo temos que a ausência dos litigantes à audiência trabalhista implica o arquivamento dos autos para o autor (geralmente empregado) e revelia e confissão ficta para o réu (geralmente empregador). 2. Princípio da finalidade social A diferença básica entre o princípio da proteção e o princípio da finalidade social é que, no primeiro, a própria lei confere desigualdade no plano processual; no segundo, permite-se que o juiz tenha uma atuação mais ativa, na medida em que auxiliar o trabalhador, em busca de uma solução justa, até chegar o momento de proferir a sentença. 3. Princípio da busca da verdade real Este princípio processual deriva do princípio do direito material do trabalho, conhecido como princípio da primazia da realidade. Corrobora tal assertiva o disposto no art. 765 da CLT, que confere aos Juízos e Tribunais do Trabalho ampla liberdade na direção do processo. Para tanto, os magistrados do trabalho velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas, sendo que a jurisprudência tem aceitado o referido princípio, porém com a roupagem do princípio da primazia. 4. Princípio da indisponibilidade Este princípio constitui emanação dos princípios da indisponibilidade ou irrenunciabilidade do direito material do trabalho no campo do processo do trabalho. Justifica-se a existência do princípio nos domínios do processo do trabalho, pela considerável gama de normas de ordem pública do direito material do trabalho, o que implica existência de um interesse social que transcende a vontade dos sujeitos do processo no seu cumprimento e influencia a própria gênese da prestação jurisdicional. 5. Princípio da conciliação Quer dizer que a Justiça do Trabalho é eminentemente conciliadora, como se infere do art. 764 e parágrafos da CLT, sejam nos dissídios individuais ou coletivos, pois todos estão sempre sujeitos a conciliação. No procedimento comum ordinário, de acordo com a combinação dos artigos 846 e 850 da CLT, há dois momentos obrigatórios para a proposta judicial de conciliação: quando da abertura da audiência e após as razões finais, porém antes da decisão.

3 6. Princípio da normatização coletiva A Justiça do Trabalho é a única que pode exercer o chamado poder normativo, que consiste no poder de criar normas e condições gerais e abstratas (atividade típica do Poder Legislativo), proferindo sentença normativa, cujos efeitos irradiarão para os contratos individuais de trabalho dos integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato que ajuizou o dissídio coletivo. Essa função especial (competência) conferida aos tribunais da Justiça laboral é prevista no 2º do art. 114 da CF/88, mas não se trata de um princípio absoluto, vez que encontra limites na própria Constituição, nas leis de ordem pública de proteção ao trabalhador e nas normas previstas em acordos ou convenções coletivas, que venham a dispor sobre condições mínimas para certa categoria profissional. 7. Princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias A base legal deste princípio encontra-se no 1º do art. 893 da CLT, segundo o qual os incidentes do processo serão resolvidos pelo próprio juízo o u tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias, somente em recurso da decisão definitiva, ou seja, no processo do trabalho, em regra, não cabe recurso imediato contra as decisões interlocutórias, salvo em algumas hipóteses. É o caso, por exemplo, de decisão que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para TRT distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, de acordo com o art. 799, 2º da CLT e Súmula 214 do TST. 8. Princípio da concentração: Este princípio está explícito no art. 849 e no art. 852-C, ambos da CLT. Na verdade, orienta a prática de atos em uma mesma oportunidade, como por exemplo a determinação de que as audiências no processo do trabalho sejam unas, para que nela sejam realizados todos os atos processuais necessários para a solução da demanda, salvo total impossibilidade. Organização da Justiça do Trabalho A Justiça do Trabalho está estruturada em três instâncias, sendo seus órgãos o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho, como se depreende do art. 111 da Constituição Federal de Tribunal Superior do Trabalho

4 O Tribunal Superior do Trabalho é composto pelo número invariável de 27 Ministros, todos nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senador Federal, dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, sendo 1/5 (um quinto) de advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público com mais de dez anos de efetivo exercício e, os demais, dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho oriundos da magistratura de carreira, que serão indicados não pelo Tribunal Regional do Trabalho, mas sim pelo Tribunal Superior do Trabalho. A Emenda Constitucional n. 45/04, denominada Reforma do Poder Judiciário, trouxe alterações significativas e, no que diz respeito ao Tribunal Superior do Trabalho, determinou que junto a este órgão jurisdicional funcionarão a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, a qual cabe, além de outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cuja função, nos termos da lei, é exercer a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, tendo suas decisões efeito vinculante. Segundo o art. 59 Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho (autorizado pelo art. 96, inciso I da CF/88), são órgãos do Tribunal:1) Tribunal Pleno; 2) Seção Especializada em Dissídios Coletivos; 3) Seção Especializada em Dissídios Individuais 1 e 2 (subseções); 4) as Turmas (há 8 turmas com 3 Ministros cada) e 5) o Órgão Especial. 2. Tribunais Regionais do Trabalho Os Tribunais Regionais do Trabalho são compostos por no mínimo 7 juízes, nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo recrutados, quando possível, na respectiva região. Note que um quinto das vagas é destinada a advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos, observando-se a norma do art. 94 da CF/88 e os demais membros que irão compor o Tribunal são nomeados em razão de promoção dos juízes do trabalho, por antiguidade e merecimento, alternadamente. Observe que o número mínimo de juízes é de sete e que eles podem ser escolhidos em outras regiões e não necessariamente naquela onde o Tribunal esta sediado. De acordo com a nova redação da CF/88, promovida pela Emenda Constitucional n. 45/04, os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários, bem como poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, visando assegurar ao jurisdicionado o pleno acesso à justiça em todas as fases do processo. 3. Varas do Trabalho

5 A Emenda Constitucional n. 24/99 extinguiu as antigas Juntas de Conciliação e Julgamento, razão pela qual a jurisdição trabalhista passou a ser exercida por um juiz singular, conhecido como juiz do trabalho, que exerce as suas funções nas Varas do Trabalho. Observe que a Constituição determina que a lei criará varas da Justiça do Trabalho, e nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, a lei poderá atribuí-la aos juízes de direito, sendo que das decisões pelo juiz de direito proferidas, caberá recurso para o Tribunal Regional do Trabalho e não para o Tribunal de Justiça. DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO Art São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o Tribunal Superior do Trabalho; II - os Tribunais Regionais do Trabalho; III - Juízes do Trabalho. Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. 1º. A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho. 2º. Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho: I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; II - o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. Art A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. Art A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.

6 Art Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II - os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antigüidade e merecimento, alternadamente. 1º. Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. 2º. Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Art Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. Competência da Justiça do Trabalho Competência, a grosso modo, nada mais é do que a delimitação da jurisdição, o que significa dizer que é a distribuição da jurisdição entre os vários órgãos jurisdicionais. Alguns critérios para determinação da competência foram estabelecidos, o que leva em consideração a matéria (ratione materiae), as pessoas (ratione personae), a função ou o território (ratione loci). O fundamento da competência da Justiça do Trabalho está no art. 114 da CF/88 e no art. 650 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho. A competência em razão da matéria é definida em função da natureza da lide descrita na petição inicial, isto é, está relacionada à causa de pedir e ao pedido. Note-se que a justiça do trabalho, como se infere do inciso I do art. 114 da CF/88, tem competência para julgar as lides decorrentes das relações de trabalho, inclusive quando for os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Contudo, é imperioso alertar que se a relação de trabalho mantida com a Administração pública não for regida pela CLT (não empregado), pelo contrário, ostente natureza tipicamente estatutária ou caráter jurídicoadministrativo, a competência não será da justiça laboral, mas sim da justiça comum. Outrossim, cabe também a Justiça do Trabalho julgar as ações oriundas da relação de trabalho, como é o caso do trabalhador avulso (art. 114, I da CF e art. 643, 3º da CLT), do trabalhador eventual, dentre outros.

7 Compete ainda a justiça do trabalho julgar mandado de segurança, habeas data e habeas corpus, desde que a matéria esteja sujeita à sua jurisdição; as ações relativas as penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização do trabalho; as ações sobre representação sindical etc. A competência em razão da função, que é ditada por normas de cunho processual, como se depreende do art. 113 da CF/88, pode ser vista, por exemplo, na CLT, pois as competências das Varas do Trabalho estão instituídas entre o art. 652 e o art. 653 da CLT e a dos Tribunais Regionais do Trabalho entre os arts. 678 a 680 da CLT, sem prejuízo do que estiver previsto no Regimento Interno do Tribunal. Com relação ao Tribunal Superior do Trabalho, a Constituição dispõe no 1º do art. 111-A, que a lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho, o que é regulamentado pela Lei n /88, na CLT e no Regimento Interno, tendo como principal função uniformizar a jurisprudência trabalhista, através de seus vários órgãos. No que concerne à competência em razão do lugar, a princípio, é preciso esclarecer, em razão do princípio da aderência ao território, que as Varas do Trabalho têm competência para julgar lides oriundas do Município onde está estabelecida, devendo-se observar as regras previstas no art. 651 da CLT e seus parágrafos. Por fim, não há a menor possibilidade de ser estabelecido, no contrato de trabalho, o foro de eleição, vez que as normas que fixam a competência são de ordem pública, exceto se não for relação de emprego. CF/88. Art Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.

8 2º - Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 3º - Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. DA JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA DAS JUNTAS (CLT) Art A jurisdição de cada Junta de Conciliação e Julgamento abrange todo o território da Comarca em que tem sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal. Parágrafo único. As leis locais de Organização Judiciária não influirão sobre a competência de Juntas de Conciliação e Julgamento já criadas até que lei federal assim determine. Art A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima. 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. Art Compete às Juntas de Conciliação e Julgamento: a) conciliar e julgar: I - os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado; II - os dissídios concernentes a remuneração, férias e indenizações por motivo de rescisão do contrato individual de trabalho;

9 III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice; IV - os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho; b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave; c) julgar os embargos opostos às suas próprias decisões; d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua competência; V - as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão-de-Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho; Parágrafo único - Terão preferência para julgamento os dissídios sobre pagamento de salário e aqueles que derivarem da falência do empregador, podendo o Presidente da Junta, a pedido do interessado, constituir processo em separado, sempre que a reclamação também versar sobre outros assuntos. Art Compete, ainda, às Juntas de Conciliação e Julgamento: a) requisitar às autoridades competentes a realização das diligências necessárias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciação, representando contra aquelas que não atenderem a tais requisições; b) realizar as diligências e praticar os atos processuais ordenados pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou pelo Tribunal Superior do Trabalho; c) julgar as suspeições arguidas contra os seus membros; d) julgar as exceções de incompetência que lhes forem opostas; e) expedir precatórias e cumprir as que lhes forem deprecadas; f) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, quaisquer outras atribuições que decorram da sua jurisdição. Art Aos Tribunais Regionais, quando divididos em Turmas, compete: I - ao Tribunal Pleno, especialmente: a) processar, conciliar e julgar originariamente os dissídios coletivos; b) processar e julgar originariamente: 1) as revisões de sentenças normativas; 2) a extensão das decisões proferidas em dissídios coletivos; 3) os mandados de segurança; 4) as impugnações à investidura de vogais e seus suplentes nas Juntas de Conciliação e Julgamento; c) processar e julgar em última instância: 1) os recursos das multas impostas pelas Turmas; 2) as ações rescisórias das decisões das Juntas de Conciliação e Julgamento, dos juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, das Turmas e de seus próprios acórdãos;

10 3) os conflitos de jurisdição entre as suas Turmas, os juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, as Juntas de Conciliação e Julgamento, ou entre aquêles e estas; d) julgar em única ou última instâncias: 1) os processos e os recursos de natureza administrativa atinentes aos seus serviços auxiliares e respectivos servidores; 2) as reclamações contra atos administrativos de seu presidente ou de qualquer de seus membros, assim como dos juízes de primeira instância e de seus funcionários. II - às Turmas: a) julgar os recursos ordinários previstos no art. 895, alínea a ; b) julgar os agravos de petição e de instrumento, estes de decisões denegatórias de recursos de sua alçada; c) impor multas e demais penalidades relativas e atos de sua competência jurisdicional, e julgar os recursos interpostos das decisões das Juntas dos juízes de direito que as impuserem. Parágrafo único. Das decisões das Turmas não caberá recurso para o Tribunal Pleno, exceto no caso do item I, alínea "c", inciso 1, deste artigo. Art Aos Tribunais Regionais não divididos em Turmas, compete o julgamento das matérias a que se refere o artigo anterior, exceto a de que trata o inciso I da alínea c do Item I, como os conflitos de jurisdição entre Turmas. Art Compete, ainda, aos Tribunais Regionais, ou suas Turmas: a) determinar às Juntas e aos juízes de direito a realização dos atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação; b) fiscalizar o comprimento de suas próprias decisões; c) declarar a nulidade dos atos praticados com infração de suas decisões; d) julgar as suspeições arguidas contra seus membros; e) julgar as exceções de incompetência que lhes forem opostas; f) requisitar às autoridades competentes as diligências necessárias ao esclarecimento dos feitos sob apreciação, representando contra aquelas que não atenderem a tais requisições; g) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, as demais atribuições que decorram de sua Jurisdição. Conflitos de Jurisdição Quando a CLT faz menção ao conflito de jurisdição, o melhor entendimento é no sentido de que a expressão mais correta seria conflito de competência.

11 Com base no disposto no art. 114, V da CF que confere a Justiça do Trabalho competência para resolver os conflitos de competência, temos que tal competência, obviamente, só alcança os órgãos de jurisdição trabalhista, com algumas exceções, como é o caso da competência deferida para o Supremo Tribunal Federal nos termos do art. 102, I, o da CF, quando no conflito estiver envolvido Tribunal Superior, como é o caso do Tribunal Superior do Trabalho. No processo do trabalho o conflito pode ser suscitado pelos juízes e tribunais do trabalho, pelo Ministério Público do Trabalho e pela parte interessada, nos termos do art. 805 da CLT, devendo a parte interessada, no ato de suscitar o conflito, fazer prova de sua existência. Entretanto, se a parte interessada já tiver oposto no feito exceção de incompetência (relativa), a ela é vedado suscitar conflito de competência (jurisdição), como se depreende do art. 806 da CLT. A solução dos conflitos de competência dar-se-á: 1) Pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando ocorrer entre as Varas do Trabalho da mesma região, entre juízes de direito investidos em jurisdição trabalhista da mesma região, ou entre Varas do Trabalho e juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, desde que da mesma região. 2) Pelo Tribunal Superior do Trabalho, quando suscitado entre Tribunais Regionais do Trabalho, entre juízes do trabalho e juízes de direito investidos em jurisdição trabalhista que estejam sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diversos. 3) Pelo Superior Tribunal de Justiça, quando ocorre o conflito entre juízes do trabalho e juízes de direito não investidos em jurisdição trabalhista, o que independe da região. Observe, contudo, a literalidade do art. 811 da CLT. 4) Pelo Supremo Tribunal Federal quando suscitado pelo Tribunal Superior do Trabalho e outros órgãos do Poder Judiciário. 5) Não há conflito de competência entre TRT e Vara do Trabalho a ele vinculada, nos termos da Súmula 420 do TST. O procedimento na apreciação dos conflitos de competência está regulado no art. 809 da CLT, que segue abaixo transcrito. DOS CONFLITOS DE JURISDIÇÃO Art Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho; b) Tribunais Regionais do Trabalho; c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária; d) Câmaras do Tribunal Superior do Trabalho. Art Dar-se-á conflito de jurisdição: a) quando ambas as autoridades se considerarem competentes; b) quando ambas as autoridades se considerarem incompetentes. Art Os conflitos de jurisdição podem ser suscitados:

12 a) pelos Juízes e Tribunais do Trabalho; b) pelo procurador-geral e pelos procuradores regionais da Justiça do Trabalho; c) pela parte interessada, ou o seu representante. Art É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando já houver oposto na causa exceção de incompetência. Art No ato de suscitar o conflito deverá a parte interessada produzir a prova de existência dele. Art Os conflitos de jurisdição de que trata o art. 803 serão resolvidos: a) pelos Tribunais Regionais, os suscitados entre Juntas e entre Juízos de Direito, ou entre uma e outras, nas respectivas regiões; b) pela Câmara de Justiça do Trabalho, os suscitados entre Tribunais Regionais, ou entre Juntas e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais diferentes; c) pelo Conselho Pleno, os suscitados entre as Câmaras de Justiça do Trabalho e de Previdência Social; d) pelo Supremo Tribunal Federal, os suscitados entre as autoridades da Justiça do Trabalho e as da Justiça Ordinária. Art Nos conflitos de jurisdição entre as Juntas e os Juízos de Direito observar-se-á o seguinte: I - o juiz ou presidente mandará extrair dos autos as provas do conflito e, com a sua informação, remeterá o processo assim formado, no mais breve prazo possível, ao Presidente do Tribunal Regional competente; II - no Tribunal Regional, logo que der entrada o processo, o presidente determinará a distribuição do feito, podendo o relator ordenar imediatamente às Juntas e aos Juízos, nos casos de conflito positivo, que sobrestejam o andamento dos respectivos processos, e solicitar, ao mesmo tempo, quaisquer informações que julgue convenientes. Seguidamente, será ouvida a Procuradoria, após o que o relator submeterá o feito a julgamento na primeira sessão; III - proferida a decisão, será a mesma comunicada, imediatamente, às autoridades em conflito, prosseguindo no foro julgado competente. Art Aos conflitos de jurisdição entre os Tribunais Regionais aplicar-se-ão as normas estabelecidas no artigo anterior. Art Nos conflitos suscitados na Justiça do Trabalho entre as autoridades desta e os órgãos da Justiça Ordinária, o processo do conflito, formado de acordo com o inciso I do art. 809, será remetido diretamente ao presidente do Supremo Tribunal Federal. Art A ordem processual dos conflitos de jurisdição entre as Câmaras do Tribunal Superior do Trabalho será a estabelecida no seu regimento interno.

13 Processo judiciário do trabalho A Consolidação das Leis do Trabalho regula o processo judiciário do trabalho a partir do art. 763, que preceitua à aplicação de suas normas em todo o território nacional, quer no julgamento dos dissídios individuais, que nos coletivos, prevendo algumas disposições preliminares até o art. 769, ou seja, questões aplicáveis a todos os processos de competência da Justiça Laboral. O art. 764, já citado anteriormente quando estudamos os princípios, menciona que os dissídios individuais e os coletivos, que sejam de competência da justiça do trabalho, serão sempre sujeitos à conciliação. Entretanto, é preciso mencionar que a concessão de liminar ou a homologação de acordo constituem faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança, como consta na Súmula 418 do TST. Outro dispositivo de extrema importância é o art. 765 da CLT, pois proclama a faculdade concedida ao juiz de dirigir o processo com ampla liberdade, mas, evidentemente, sem atos de arbitrariedade, já que o cerceamento de defesa implica nulidade processual. Pode até mesmo o magistrado trabalhista determinar diligências que julgar convenientes e oportunas para a solução da causa. Considerando o disposto no art. 767 da CLT, a compensação e a retenção só poderão ser arguidas como matéria de defesa, estando a compensação, na Justiça do Trabalho, está restrita a dívidas de natureza trabalhista, e só poderá ser arguida com a contestação. O art. 768, por seu turno, prevê que terão preferência em todas as suas fases os dissídios cujas decisões devam ser executadas perante o Juízo de Falência, o que significa dizer é uma forma de apressar a habilitação do crédito trabalhista no juízo de falência, quando haja sido decretada a falência do empregador. Por fim, ainda nas disposições preliminares, a CLT no seu art. 769 determina que o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, salvo quando for incompatível com as regras e princípios desse ramo do direito. Sendo assim, dois são os pressupostos para aplicação subsidiária do processo civil: 1) omissão da legislação processual trabalhista e b) compatibilidade da norma processual civil subsidiária com os princípios gerais do processo do trabalho. DO PROCESSO JUDICIÁRIO DO TRABALHO DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art O processo da Justiça do Trabalho, no que concerne aos dissídios individuais e coletivos e à aplicação de penalidades, reger-se-á, em todo o território nacional, pelas normas estabelecidas neste Título.

14 Art Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. 1º - Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos conflitos. 2º - Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á obrigatoriamente em arbitral, proferindo decisão na forma prescrita neste Título. 3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório. Art Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. Art Nos dissídios sobre estipulação de salários, serão estabelecidas condições que, assegurando justos salários aos trabalhadores, permitam também justa retribuição às empresas interessadas. Art A compensação, ou retenção, só poderá ser argüida como matéria de defesa. Art Terá preferência em todas as fases processuais o dissídio cuja decisão tiver de ser executada perante o Juízo da falência. Art Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. Atos, Termos e Prazos Processuais A Consolidação das Leis do Trabalho regula os atos, termos e prazos processuais do art. 770 ao art Atos processuais Com efeito, a princípio, todos os atos processuais trabalhistas devem ser públicos, com base na CF, art. 93, IX combinado com o art. 770 da CLT, porém, excepcionalmente, o processo pode correr em segredo de justiça, assim mesmo quando o interesse público ou social determinar. O horário para realização dos atos processuais é das 6 às 20hs em dias úteis (segunda a sábado), podendo a penhora ser realizada em domingo ou feriado, se autorizado pelo juiz expressamente. A comunicação dos atos processuais é realizada mediante notificação, seja por aviso de recebimento, oficial de justiça, edital ou publicação do expediente no Diário Oficial. No caso de notificação postal, presume-se que a mesma tenha sido recebida 48 horas após a sua postagem, sendo que o seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário (Súmula 16 do TST).

15 Termos Processuais Termo processual em sentido lato é o ato escrito lavrado por funcionário ou servidor do juízo, no procedimento, para documentar e formalizar declarações de vontade e atos processuais complexos, bem como assinalar datas e passagens do andamento e curso do processo. Cumpre alertar que como o processo é uma relação, os autos do processo são formados pela petição inicial, contestação, documentos, decisões, termos, petições etc, que permanecem sob a responsabilidade dos escrivães ou diretores de secretaria, como se denota do art. 770 da CLT. As partes e seus respectivos advogados podem consultar os autos, nas Secretarias das Varas do Trabalho durante o expediente, mas a retirada dos autos da Secretaria mediante carga só pelo advogado. É possível, ainda, que os autos saiam dos cartórios ou secretarias quando tiverem de ser remetidos aos órgãos competentes, em caso de recurso ou requisição. A retirada (desentranhamento) de documentos juntados aos autos só poderá ocorrer depois de finalizado o processo, desde que o interessado deixe cópia reprográfica (traslado). Prazos processuais Prazo processual é o período de tempo dentro do qual o ato deve ser praticado, pois o processo visa solucionar a lide, realizando o direito. Na contagem dos prazos, exclui-se o dia do começo, incluindo-se o do vencimento, salvo se este cair em sábado, domingo, feriado ou em dia em que não houver expediente na Justiça do Trabalho, quando então o ato processual deverá ser praticado no primeiro dia útil subsequente. Na seara laboral, os prazos contam-se, conforme o caso, a partir da data em que a notificação foi feita pessoalmente ou recebida, ou da data em que for publicado o edital em jornal oficial ou publicada em conformidade com o expediente da Justiça do Trabalho, ou ainda, daquela em que for afixado o edital na sede do órgão jurisdicional. Se a notificação for postal e caso não seja encontrado o destinatário, ou este recusar o recebimento, o Correio é obrigado a devolver a notificação, sob pena de responsabilidade, no prazo de 48 horas. O decurso dos prazos deverá ser certificados nos autos pelos escrivães ou chefes de secretaria. Observe que quando a intimação for realizada na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação tiver ocorrido neste dia (sexta), o prazo judicial será contado a partir da segunda-feira imediata, exceto se não houver expediente, caso em que começara a fluir no dia útil que se seguir. Se a parte for intimada ou notificada no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil imediato e a contagem, no subsequente.

16 Pode haver a suspensão ou a interrupção dos prazos, conforme os casos venham a ser definidos em ocasiões próprias. Na suspensão o prazo fora iniciado, porém algum motivo gerou a paralisação provisória na sua contagem, razão pela qual quando terminada a causa, voltará a contar de onde parou como é o caso da superveniência do recesso forense. No que tange a interrupção, esta situação ocorre quando o prazo é zerado, ou seja, iniciase sua contagem novamente do zero, como é o caso de oposição de embargos de declaração, que interrompe o prazo para a interposição de recursos pelas partes. DO PROCESSO EM GERAL DOS ATOS, TERMOS E PRAZOS PROCESSUAIS Art Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente. Art Os atos e termos processuais poderão ser escritos a tinta, datilografados ou a carimbo. Art Os atos e termos processuais, que devam ser assinados pelas partes interessadas, quando estas, por motivo justificado, não possam fazê-lo, serão firmados a rogo, na presença de 2 (duas) testemunhas, sempre que não houver procurador legalmente constituído. Art Os termos relativos ao movimento dos processos constarão de simples notas, datadas e rubricadas pelos secretários ou escrivães. Art Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juízo ou Tribunal. Parágrafo único - Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal de origem. Art Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada. Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte.

17 Art O vencimento dos prazos será certificado nos processos pelos escrivães ou secretários. Art Os requerimentos e documentos apresentados, os atos e termos processuais, as petições ou razões de recursos e quaisquer outros papéis referentes aos feitos formarão os autos dos processos, os quais ficarão sob a responsabilidade dos escrivães ou secretários. Art Os autos dos processos da Justiça do Trabalho, não poderão sair dos cartórios ou secretarias, salvo se solicitados por advogados regularmente constituído por qualquer das partes, ou quando tiverem de ser remetidos aos órgãos competentes, em caso de recurso ou requisição. Art As partes, ou seus procuradores, poderão consultar, com ampla liberdade, os processos nos cartórios ou secretarias. Art Os documentos juntos aos autos poderão ser desentranhados somente depois de findo o processo, ficando traslado. Art As partes poderão requerer certidões dos processos em curso ou arquivados, as quais serão lavradas pelos escrivães ou secretários. Parágrafo único - As certidões dos processos que correrem em segredo de justiça dependerão de despacho do juiz ou presidente. Art São isentos de selo as reclamações, representações, requerimentos. atos e processos relativos à Justiça do Trabalho. DA DISTRIBUIÇÃO Art A distribuição das reclamações será feita entre as Juntas de Conciliação e Julgamento, ou os Juízes de Direito do Cível, nos casos previstos no art. 669, 1º, pela ordem rigorosa de sua apresentação ao distribuidor, quando o houver. Art As reclamações serão registradas em livro próprio, rubricado em todas as folhas pela autoridade a que estiver subordinado o distribuidor. Art O distribuidor fornecerá ao interessado um recibo do qual constarão, essencialmente, o nome do reclamante e do reclamado, a data da distribuição, o objeto da reclamação e a Junta ou o Juízo a que coube a distribuição. Art A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.

18 Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art Art A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar. Art Feita a distribuição, a reclamação será remetida pelo distribuidor à Junta ou Juízo competente, acompanhada do bilhete de distribuição. Custas e Emolumentos As custas são aquela parte das despesas processuais que, relativas à formação, propulsão e terminação do processo, taxadas por lei. Em regra, as custas são pagas ao final pelo vencido, porém, em caso de interposição de recursos, deverá haver o pagamento antecipado, ou seja, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal. No processo do trabalho, tanto nos dissídios individuais quanto nos coletivos, as custas no processo de conhecimento incidem à base de 2%, com o mínimo de R$ 10,64, sendo calculadas de acordo com o estabelecido nos incisos do art. 789 da CLT. O art. 790-A da CLT isenta de custas, além dos beneficiários da justiça gratuita, a União, o Distrito Federal, os Estados, os Municípios, as autarquias e fundações públicas dos respetivos entes que não explorem atividade econômica e o Ministério Público do Trabalho. Contudo, essa isenção de custas não exime as entidades de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora, como se infere do parágrafo único do preceptivo citado. Por outro lado, o pagamento dos honorários do perito é de incumbência da parte sucumbente no objeto da perícia (e não na demanda) e, caso o juiz do trabalho determine seu pagamento antecipado, estará proferindo uma decisão interlocutória, não desafiando recurso de imediato. Sendo assim, o meio adequado para impugnar tal decisão é o mandado de Segurança quando exigido depósito prévio, haja vista que é ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o processo do trabalho, como prevê a OJ 92 da SDI-2 do TST.

19 Porém, em razão da ampliação da competência da Justiça do Trabalho pela EC n. 45/04, é facultado ao juiz, em relação a perícia, exigir depósito prévio dos honorários do perito, exceto quando for lide envolvendo relação de emprego. Caso o reclamante (empregado, em regra) seja sucumbente no objeto da perícia, mas seja beneficiário da Gratuidade de Justiça, o pagamento dos honorários do perito é de responsabilidade da União, conforme orientação do Tribunal Superior do Trabalho. No processo de execução são devidas custas, sempre de responsabilidade do executado e pagas somente ao final do processo, seguindo-se os valores estabelecidos no art. 789-A da CLT. Com relação aos emolumentos (remuneração especial por ato praticado no exercício de ofício ou função pública), temos que os mesmos serão suportados pela parte requerente, como se extrai do art. 789-B e do art. 790, ambos da CLT, cujos artigos abaixo transcrevemos. Observe-se ainda a possibilidade de concessão do benefício da justiça gratuita de acordo com a previsão do art. 790, 3º da CLT para os trabalhadores. Das Custas e Emolumentos Art Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e serão calculadas: I quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor; II quando houver extinção do processo, sem julgamento do mérito, ou julgado totalmente improcedente o pedido, sobre o valor da causa; III no caso de procedência do pedido formulado em ação declaratória e em ação constitutiva, sobre o valor da causa; IV quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar. 1 o As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal. 2 o Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante das custas processuais. 3 o Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes.

20 4 o Nos dissídios coletivos, as partes vencidas responderão solidariamente pelo pagamento das custas, calculadas sobre o valor arbitrado na decisão, ou pelo Presidente do Tribunal. Art. 789-A. No processo de execução são devidas custas, sempre de responsabilidade do executado e pagas ao final, de conformidade com a seguinte tabela: I autos de arrematação, de adjudicação e de remição: 5% (cinco por cento) sobre o respectivo valor, até o máximo de R$ 1.915,38 (um mil, novecentos e quinze reais e trinta e oito centavos); II atos dos oficiais de justiça, por diligência certificada: a. em zona urbana: R$ 11,06 (onze reais e seis centavos); b. em zona rural: R$ 22,13 (vinte e dois reais e treze centavos); III agravo de instrumento: R$ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos); IV agravo de petição: R$ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos); V embargos à execução, embargos de terceiro e embargos à arrematação: R$ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos); VI recurso de revista: R$ 55,35 (cinquenta e cinco reais e trinta e cinco centavos); VII impugnação à sentença de liquidação: R$ 55,35 (cinquenta e cinco reais e trinta e cinco centavos); VIII despesa de armazenagem em depósito judicial por dia: 0,1% (um décimo por cento) do valor da avaliação; IX cálculos de liquidação realizados pelo contador do juízo sobre o valor liquidado: 0,5% (cinco décimos por cento) até o limite de R$ 638,46 (seiscentos e trinta e oito reais e quarenta e seis centavos). Art. 789-B. Os emolumentos serão suportados pelo Requerente, nos valores fixados na seguinte tabela: I autenticação de traslado de peças mediante cópia reprográfica apresentada pelas partes por folha: R$ 0,55 (cinquenta e cinco centavos de real); II fotocópia de peças por folha: R$ 0,28 (vinte e oito centavos de real); III autenticação de peças por folha: R$ 0,55 (cinquenta e cinco centavos de real); IV cartas de sentença, de adjudicação, de remição e de arrematação por folha: R$ 0,55 (cinquenta e cinco centavos de real); V certidões por folha: R$ 5,53 (cinco reais e cinquenta e três centavos). Art Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e

21 emolumentos obedecerá às instruções que serão expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho. 1 o Tratando-se de empregado que não tenha obtido o benefício da justiça gratuita, ou isenção de custas, o sindicato que houver intervindo no processo responderá solidariamente pelo pagamento das custas devidas. 2 o No caso de não-pagamento das custas, far-se-á execução da respectiva importância, segundo o procedimento estabelecido no Capítulo V deste Título. 3 o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família. Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: I a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica; II o Ministério Público do Trabalho. Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscalizadoras do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora. Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita. Partes e procuradores O art. 791 da CLT menciona que os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar suas reclamações até o final. É importante notar que o texto consolidado prevê o instituto denominado de jus postulandi, aplicável apenas as relações de emprego, pois o texto não fala de qualquer trabalhador, mas sim de empregado e empregador.

22 Observe que a Lei n /2011 acrescentou ao art. 791 o 3º, possibilitando a constituição de advogado em audiência, a requerimento do advogado e com a anuência da parte interessada. Sendo assim, o empregado e o empregador não precisam constituir advogado para patrocinar suas causas, sendo esta uma das exceções do princípio constitucional da indispensabilidade do advogado (art. 133, CF/88). No que diz respeito aos honorários advocatícios, temos que, se a lide for decorrente da relação de emprego, a condenação em honorários não decorre da mera sucumbência, pois é preciso que o reclamante seja beneficiário da gratuidade de justiça e esteja assistido pelo sindicato da categoria, ficando os honorários limitados a 15%, nos termos da Súmula 219 do TST. Contudo, se a lide for decorrente de outra relação de trabalho qualquer, que não seja a de emprego, os honorários são devidos pela mera sucumbência, não se exigindo os requisitos anteriormente mencionados, conforme art. 5º da IN 27/05 do TST. No direito do trabalho, a capacidade civil plena dos empregados, ou seja, a plena capacidade de, na qualidade de parte, estar em juízo sem assistência ou representação (maioridade trabalhista), ocorre aos 18 anos (art. 792 da CLT). Frise-se também que o art. 793 da CLT dispõe que as reclamações trabalhistas dos menores de 18 anos serão feitas por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria Regional do Trabalho, pelo sindicato profissional, pelo Ministério Público Estadual ou curador nomeado em juízo. Havendo reclamação plúrima, ou seja, um verdadeiro litisconsórcio, desde que havendo identidade de matéria e sejam empregados do mesmo estabelecimento ou empresa, é autorizado pela norma consolidada a representação dos empregados pelo sindicato da respectiva categoria profissional, de acordo com os artigos 842 e 843 da CLT DAS PARTES E DOS PROCURADORES Art Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado. 3 o A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte representada. Art Os maiores de 18 (dezoito) e menores de 21 (vinte e um) anos e as mulheres casadas poderão pleitear perante a Justiça do Trabalho sem a assistência de seus pais, tutores ou maridos.

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