PROJETO REDE DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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1 PrefeituraMunicipal deportoalegre FundaçãodeAssistênciaSocial ecidadania FundaçãodeAsistência Social ecidadania PROJETO REDE DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Porto Alegre, março de 2015.

2 SUMÁRIO 1. Apresentação 2. Justificativa 3. A Gestão da rede de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes. 3.1 Proteção Social Especial de Alta Complexidade (PSEAC) 3.2 Núcleo de Acolhimento 3.3 Gestão do Trabalho e Educação Permanente Seleção Formação 4. Princípios Norteadores do Trabalho em Acolhimento Institucional 4.1 Princípios Legais 4.2 Princípios Metodológicos 4.3 Princípios Legais/Administrativos 5. Modalidades de Atendimento 5.1 Abrigo Institucional 5.2 Casa Lar 5.3 Acolhimento Familiar 6. Programa Complementar 6.1 Apadrinhamento Afetivo 7. Monitoramento e Avaliação 8. Referências Bibliográficas 9. Anexos 2

3 1. APRESENTAÇÃO A Fundação de Assistência Social e Cidadania FASC, gestora da política pública de assistência social no município de Porto Alegre, desde 1994, oferta serviços destinados a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade e risco social. A rede de serviços de acolhimento para crianças e adolescentes de Porto Alegre, gestados pela FASC tem início em Desde sua criação até os dias atuais, a rede está em permanente expansão, seja através da implantação de serviços próprios seja por meio de conveniamentos. Nos últimos sete anos este crescimento se deu de forma ainda mais intensa. Em 2006, ocorreu a abertura de novas vagas através da implantação da modalidade casa lar. Em 2008, o 1 Projeto Figueira originou a implantação de 06 Abrigos Residenciais Municipais e 2 Casas de Passagem Especiais. Esta implantação, sem dúvida, significou um avanço importante para a rede, pois trouxe uma proposta de atendimento mais qualificada, para pequenos grupos de crianças e adolescentes em unidades residenciais. Em 2009, ocorreu a mudança de gestão da FASC e, apesar do reconhecimento da importância destes serviços, bem como da sua manutenção, houve uma decisão por ampliar a rede através da abertura de mais casas lares. Atualmente a rede de Acolhimento Institucional para crianças e adolescentes é composta por 67 serviços, sendo 12 abrigos próprios, 10 abrigos conveniados e 45 casas lares, essas executadas por entidades não governamentais, totalizando 828 metas. Atualmente verificamos 1019 acolhidos na rede, dentre estes, 10,1 % estão evadidos e 7,45% em experiência familiar. 1 Projeto realizado por um Grupo de Trabalho composto pelas equipes técnicas dos abrigos da rede própria, com representação da monitoria e de outros setores da FASC. 3

4 É importante salientar que todas estas implantações e ampliações de vagas, até então, foram feitas baseadas em Projetos Técnicos 2 anteriores as normativas atuais da Política de Assistência Social e, sendo assim, há a necessidade de situar a rede de acolhimento institucional para crianças e adolescentes neste contexto. É fundamental que realizemos um aprofundamento técnico em relação às diretrizes de atendimento para além da legislação, buscando a articulação desta com os Planos e normativas que instrumentalizam a atuação dentro da política de assistência social. A Política Nacional de Assistência Social (PNAS), publicada em 2004, passou a estabelecer as diretrizes para a efetivação da Assistência Social como direito de cidadania e responsabilidade do Estado. A mesma aponta para a criação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), sistema público que organiza as ações da rede socioassistencial, de forma descentralizada, através de um modelo de gestão participativa, articulando as três esferas do Governo: municipal, estadual e federal. O SUAS propõe a estruturação do atendimento por níveis de proteção, são eles: a Proteção Social Básica e a Proteção Social Especial, sendo que esta se divide em proteção social especial de média complexidade e proteção social especial de alta complexidade. A lógica de sistema preconizada pelo SUAS indica que os diferentes níveis de proteção devem funcionar de modo articulado e complementar. Na FASC, a Proteção Social Especial está dividida em duas Coordenações distintas e a Proteção Social Especial de Alta Complexidade (PSEAC) tem como competência a gestão dos serviços que compõe a rede de acolhimento institucional. Estes serviços têm como função ofertar proteção integral às famílias 4

5 e indivíduos que se encontram com vínculos familiares fragilizados e/ou rompidos. De acordo com a PNAS (2004): A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras (BRASIL, 2004 p 37.) A Coordenação da PSEAC é responsável pela indicação e alinhamento das diretrizes técnicas que orientam o atendimento realizado pelos serviços que a compõe. Em relação aos serviços de acolhimento a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (2009) descreve, entre outros pontos, que: O atendimento prestado deve ser personalizado e em pequenos grupos e favorecer o convívio familiar e comunitário, bem como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis na comunidade local. As regras de gestão e de convivência deverão ser construídas de forma participativa e coletiva, a fim de assegurar a autonomia dos usuários, conforme perfis (BRASIL, 2009, p 31). E em relação aos serviços destinados a crianças e adolescentes, o mesmo documento refere as duas modalidades de execução deste serviço: Casa Lar e Abrigo Institucional e ainda que em qualquer um deles devem ser obedecidos os princípios contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente ECA (1990) e nas Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes (2009). Um aspecto importante que está descrito na Tipificação refere à importância de que As unidades não devem distanciar-se excessivamente, do ponto de vista geográfico e socioeconômico, da comunidade de origem das crianças e adolescentes atendidos (BRASIL,2009,p.32). A questão do Território é um indicador importante para os serviços de acolhimento, pois possibilita um melhor atendimento à criança e/ou adolescente e à sua família. De acordo com Gulassa (2010) 5

6 a proximidade física entre abrigo institucional e família possibilita o trabalho com a rede familiar, principalmente na troca de visitas, dos familiares à criança e da criança à família, favorecendo a manutenção do vínculo entre eles. Possibilita ainda que a criança e o adolescente freqüentem a escola e os demais serviços da sua própria comunidade, podendo haver continuidade após a saída da criança do acolhimento (GULASSA, 2010, p. 27). Salienta-se que a questão territorial ainda apresenta-se como desafio para os serviços de acolhimento de crianças e adolescentes. Entende-se que a diretriz deva ser feita institucionalmente e discutida também nos Comitês Gestores que acontecem em todos os territórios da Assistência Social com a participação dos Coordenadores de CRAS, CREAS, Serviços de Acolhimento, Supervisores da região e Representantes das Proteções. Esta discussão é importante na medida em que todos os serviços de alta complexidade precisam funcionar em consonância com os demais para que seja possível efetivar o funcionamento sistêmico proposto pelo SUAS. A proteção social só terá um impacto verdadeiro, na medida em que, consiga pensar e executar o atendimento às famílias nos diferentes níveis de proteção (Básica e Especial), de forma articulada e complementar, visualizando cada intervenção como parte de um processo que está alicerçado em uma compreensão da situação como um todo, sendo que essa compreensão precisa ser construída, pelos profissionais envolvidos e pela família atendida, de forma democrática e participativa. (PELLEGRINI, 2013, p.15) Desta forma, organização do SUAS como um sistema pressupõe a articulação da rede socioassistencial com as demais políticas públicas e com o Sistema de Garantias de Direitos com o foco de atenção na família Sendo assim, o presente projeto descreve como devem se constituir os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes de acordo com as modalidades de atendimento propostas. Também visa estabelecer diretrizes metodológicas para que os serviços possam cumprir sua função protetiva e de reestabelecimento de direitos e assim compor uma rede de proteção que favoreça o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, o desenvolvimento de potencialidades das crianças e adolescentes e o empoderamento de suas famílias 6

7 2. JUSTIFICATIVA O Projeto Rede de Acolhimento para Crianças e Adolescentes da FASC tem como principal objetivo descrever e apontar as diretrizes que norteiam os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes, bem como caracterizar as diferentes modalidades de acolhimento existentes no município, servindo de base para os convênios realizados nesta área. O momento histórico de mudanças na Política de Assistência Social é um processo que está em curso. Especificamente, em relação ao acolhimento institucional para crianças e adolescentes, também estão ocorrendo transformações importantes. Podemos citar como contribuições essenciais, o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária publicado pelo CNAS e CONANDA, em 2006; a publicação pelo MDS das Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes em 2009; e as alterações do ECA realizadas através da Lei também no ano de No corrente ano, em Janeiro, o MDS publicou a portaria nº 5, definindo novos critérios para o cofinanciamento aos Municípios. Esta resolução aponta a necessidade do reordenamento dos Serviços de Acolhimento, bem como a construção do Plano de Acolhimento incluindo à implantação de novas modalidades. Todos estes documentos têm em comum a preocupação em especificar a importância da qualificação do atendimento a crianças e adolescentes, principalmente, em relação ao trabalho voltado para a garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Este direito envolve vários aspectos, entre eles, a qualificação da intervenção de decisão do afastamento (diagnóstico), o trabalho intenso de retorno para a família e, quando, isto não é possível à definição da situação da criança, levando em conta seu melhor interesse. Estes são desafios 7

8 que envolvem todos os agentes do Sistema de Garantias de Direitos, bem como as principais políticas públicas que abarcam os direitos sociais das famílias destas crianças e adolescentes. Lembrando o que nos diz o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária: A defesa deste direito dependerá do desenvolvimento de ações intersetoriais, amplas e coordenadas que envolvam todos os níveis de proteção social e busquem promover uma mudança não só nas condições de vida, mas também nas relações familiares e na cultura brasileira para o reconhecimento das crianças e adolescentes como pessoas em desenvolvimento e sujeitos de direitos (BRASIL, 2006, p. 64). Para alcançar este novo patamar de atuação diante das situações de vulnerabilidade e risco decorrentes da desigualdade social que existe em nosso país, se faz necessário aprofundar as intervenções existentes na busca da construção de projetos de vida em conjunto com estas famílias, crianças e adolescentes. Desta forma, é preciso entender que o acolhimento não é uma solução em si mesma, pois, conforme aponta publicação do GT Nacional: Muitos profissionais da rede ainda vêem o abrigo como tábua de salvação e encaminham toda sorte de casos, muitos dos quais não deveriam ir para os abrigos, ou por terem família extensa disponível para acolher, ou por não se configurarem casos de gravidade que poderiam ser atendidos por programas sócio-familiares, por exemplo.(gt NACIONAL, 2008, p.137). Muitos casos poderiam ser acompanhados em domicílio se investíssemos em número maior de equipes com o foco de trabalhar as famílias em articulação com outros serviços e outras políticas, buscando a reversão das situações de violação de direitos que assolam a todos os membros. Do ponto de vista dos serviços de acolhimento, entende-se que precisamos avançar nos apontamentos feitos pela PNAS (2004) tais como: a ênfase da proteção social especial deve priorizar a reestruturação dos serviços de abrigamento dos indivíduos que, por uma série de fatores, não contam mais com a 8

9 proteção e o cuidado de suas famílias, para as novas modalidades de atendimento. (BRASIL, 2004, p.37). Neste sentido, a proposta da PSEAC é definir os princípios e a metodologia que regem o trabalho dos serviços de acolhimento independente de sua modalidade e se é próprio ou conveniado, bem como, apontar as especificidades de cada uma, servindo também como orientação para o convênio com entidades não-governamentais. O órgão gestor da Política de Assistência Social, em parceria com demais atores da rede local e do Sistema de Garantia de Direitos, deve desenvolver estratégias para o aprimoramento constante da oferta do atendimento a crianças e adolescentes, visando a melhor adequação às características das demandas locais. A implantação de serviços de acolhimento deve basear-se em um diagnóstico local que busque identificar a existência ou não de demanda por tais serviços no município e quais serviços são mais adequados para seu atendimento (BRASIL, 2009, p. 67). O município de Porto Alegre é considerado por seu porte uma metrópole, neste sentido é preciso considerar que a demanda por acolhimento institucional é intensa e exige da Gestão da Política de Assistência Social a capacidade permanente de, ao mesmo tempo, ampliar vagas e qualificar o atendimento preventivo visando à diminuição desta demanda, sempre que for possível, lançar mão de outras alternativas. Este é um desafio constante e exige o envolvimento institucional de todos os níveis de proteção social, bem como de outras políticas. Diante desse contexto, aponta-se que desde o ano de 2006 a FASC vem ampliando o número de vagas e ainda assim a rede própria mantem-se sobrelotada. O número elevado de ingressos, por exemplo, de janeiro a dezembro do ano de 2013 foi de aproximadamente 331 crianças e adolescentes e no ano de 2012, em torno de 227. A constante entrada de crianças e adolescentes na rede dificulta, muitas vezes, a realização de um acompanhamento qualificado no que tange a busca da história dos mesmos, seja em relação aos atendimentos já realizados, seja em relação à situação familiar dos mesmos. Muitos casos ingressam sem as documentações e informações necessárias para o bom 9

10 andamento do acompanhamento de cada caso. Também é importante atentar para o grande número de situações de extrema complexidade (saúde mental agravada, envolvimento com ato infracional, etc), as quais, os serviços de acolhimento não têm condições de atender de forma qualificada e integral, além da sobrelotação dos serviços devido a crescente demanda de acolhimento. Desta forma, a consolidação dos princípios do atendimento realizado pelos serviços de acolhimento, assim como a definição dos parâmetros legais, técnicos e administrativos que balizam a implantação e execução dos mesmos é de fundamental importância para a sua gestão, monitoramento e avaliação. Por fim, este contexto aponta para a necessidade de ampliarmos e qualificarmos as equipes dos serviços e para a importância de buscarmos novas modalidades de atendimento que ampliem as possibilidades de acompanhamento das situações, respondendo às expectativas do SUAS e o reordenamento necessário que o mesmo aponta. 3. A GESTÃO DA REDE DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES 3.1 Proteção Social Especial de Alta Complexidade (PSEAC) A Proteção Social Especial de Alta Complexidade (PSEAC) é a coordenação responsável pela gestão dos Serviços de Acolhimento Institucional, próprios e conveniados, de Porto Alegre. A FASC, a partir da implantação do SUAS, realizou um reordenamento institucional de todas as coordenações que a compõe, prevendo a criação de novos cargos e a regulamentação das competências, organização e estrutura da Fundação. Foi publicado o Decreto Municipal n , de 1 de Fevereiro de 2013 onde estabelece o regimento 10

11 Geral da FASC bem como determina as atribuições de todas as áreas e coordenações. Cabe a Proteção Social Especial de Alta Complexidade: I coordenar a Rede de Acolhimento Institucional e Serviços para crianças e adolescentes e para a população adulta, garantindo a proteção integral às famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, em situação de ameaça, necessitando serem retirados de seu núcleo familiar e, comunitário, tais como o acolhimento para crianças, adolescentes, adultos, albergue, república, Família Substituta, Família Acolhedora e Instituições de Longa Permanência; II coordenar a Área de Enfermagem; III gerenciar o recebimento e encaminhamento das demandas de acolhimento institucional oriundas do Juizado da Infância e da Juventude, MP, Conselhos Tutelares e CREAS; IV centralizar, administrar e manter atualizadas todas as informações referentes ao Acolhimento Institucional; V gerenciar os ingressos junto às equipes de acolhimento institucional para crianças, adolescentes, adultos e idosos; VI articular em conjunto com os CREAS, as ações que envolvam discussão técnica entre a rede de atendimento e a rede de acolhimento institucional; VII monitorar os ingressos, transferências e desligamentos no acolhimento institucional; VIII planejar e executar, em conjunto com a Coordenação da Gestão de Recursos Humanos, ações de capacitação continuada; IX planejar a aquisição de bens de consumo e permanente; X realizar outras atividades que lhe forem atribuídas pela Direção Técnica, no âmbito de sua competência. Como gestora da rede, a PSEAC, é responsável pelas diretrizes técnicas norteadoras do funcionamento dos serviços ligados à alta complexidade. Além disto, também tem como função o planejamento das ações necessárias para a manutenção e qualificação desta rede. 11

12 A PSEAC também precisa estar atenta às particularidades dos serviços da rede própria, os quais exigem um olhar diferenciado. Isto porque os mesmos acolhem os casos mais complexos, com sérios problemas de saúde e drogadição, exigindo um trabalho técnico extremamente qualificado e um quadro de funcionários quantitativamente bem dimensionado. Além disso, por serem gestionados pelo município, são obrigados a acolher todas as determinações judiciais e devido a crescente demanda, acabam atendendo acima da capacidade, sobrelotando assim, estes espaços. Diferente da rede conveniada que atende dentro do limite de vagas remuneradas/conveniadas, não tendo assim a obrigatoriedade de exceder as metas previstas. 3.2 Núcleo de Acolhimento Para rede de serviços de acolhimento de crianças e adolescentes, uma função essencial exercida pela PSEAC é, conforme descrito nos itens III, IV, V, o gerenciamento das demandas de acolhimento. Este gerenciamento é realizado através do Núcleo de Acolhimento, composto por funcionários da FASC que dividem as atribuições a partir do ciclo geracional (criança/adolescente ou adulto/idoso). Em relação à Criança e Adolescente, a única forma de ingresso é através do Juizado da Infância e Juventude (JIJ), por determinação judicial. Os demais atores da rede socioassistencial e SGD têm o Núcleo como referência para discutir e buscar informações sobre possíveis situações de acolhimento. No âmbito da Assistência Social, é fundamental que haja a comunicação constante entre as equipes das regiões e o Núcleo de Acolhimento, com o objetivo de qualificar o ingresso das crianças e adolescentes nos serviços de acolhimento. Desta forma, toda a discussão de caso que indique a necessidade de acolhimento, deve ser informada ao Núcleo para que este possa planejar com o serviço indicado o novo ingresso, em todas as modalidades, incluindo o acolhimento familiar. Assim como, quando se efetivar o ingresso, através da determinação 12

13 Judicial, o Núcleo informará a Supervisão e a Região de origem da família, o local onde o mesmo foi acolhido. Em relação à transferência dos acolhidos entre os serviços da rede, é necessário garantir que este processo se realize com qualidade e tranqüilidade, respeitando o tempo do serviço e, principalmente, do acolhido. Para tanto é fundamental que as equipes realizem discussão aprofundada sobre o caso, envolvendo sempre a supervisão, e priorizando o melhor interesse da criança e/ou adolescente. Neste sentido, o fluxo proposto é o seguinte: 1 ) O serviço demandante encaminha o formulário padrão de transferência (anexo II) para o do Núcleo de Acolhimento, após já ter discutido o caso com a sua supervisão. Importante que a equipe converse com a criança e/ou adolescente sobre a possível transferência 3. 2 ) Realizar reunião do Serviço demandante, Supervisão e Proteção Social Especial de Alta Complexidade para discussão do caso e definição se haverá ou não a transferência. Em caso positivo, será marcada a reunião com o serviço que receberá a criança e/ou adolescente, bem como, a indicação de todo material necessário (anexo III). 3 ) Reunião dos Serviços de Acolhimento envolvidos e seus respectivos supervisores para a passagem do caso e a entrega dos documentos para a transferência. Deverá ser combinada a data da visita do acolhido na casa que o receberá. 4 ) Visita da criança e/ou adolescente no serviço acompanhada por um profissional que tenha vínculo com a mesma. 3 Esta conversa tem o objetivo de possibilitar a criança e/ou adolescente expor sua opinião sobre a transferência assim como ter a compreensão dos motivos da mesma. 13

14 5 ) Avaliação do resultado da visita pelo serviço demandante, incluindo a escuta da criança e/ou adolescente sobre suas impressões. 6 ) Os serviços conversarão sobre a transferência, a partir da avaliação feita por todos os envolvidos no processo (criança e/ou adolescente, educadores, equipe técnica, coordenação) e agendarão a data da transferência definitiva. O Núcleo de Acolhimento, em conjunto com as referências do ciclo geracional criança/adolescente, também tem como competência (item VII), o monitoramento dos acolhidos em relação à sua situação no serviço, isto é, se encontram acolhidos, evadidos ou em experiência familiar. Este monitoramento é crucial para a gestão das vagas da rede, assim como, para o planejamento da necessidade de ampliação dos serviços ou novas modalidades que qualifiquem o atendimento e atendam as normativas e legislações vigentes. Entende-se que para o bom andamento deste trabalho, é fundamental a relação com a Assessoria Jurídica a fim de que se possa realizar uma articulação permanente com o Juizado, estabelecendo fluxos e agilizando o andamento dos processos judiciais. Esta proximidade com o Jurídico, bem como com o JIJ, reflete no cotidiano dos serviços de acolhimento, pois possibilita agilizar as definições da situação legal dos acolhidos. A FASC, como executora da medida de proteção social abrigamento - tem o dever legal de garantir total assistência e responsabilidade pela vida e cuidados dos Acolhidos. As Varas da Infância e o Ministério Público têm, por si, a decisão sobre o destino delas e a fiscalização dos espaços e políticas. A criança e o adolescente são únicos, física e legalmente, daí a fundamental interação para que as decisões não sejam divergentes e não se restrinja ao âmbito formal. Tanto a política de assistência social, como as normas do acolhimento institucional previstas no ECA são entrelaçadas e regidas por leis, que devem 14

15 preservar os Acolhidos e garantir que o acolhimento seja, de fato, uma medida excepcional e provisória, entre outras. Portanto, a FASC e o Judiciário têm deveres distintos, que no processo judicial devem atuar em conjunto e harmonicamente, propiciando que a equipe técnica traga aos autos do processo todos os elementos reais e, por outro lado, o Judiciário cumprindo seu dever legal, deve manter a FASC informada de todas as decisões e procedimentos relativos ao processo de cada Acolhido. No fortalecimento da relação, este meio garante a interação da FASC e das Varas da Infância no acompanhamento direto de cada caso, desde o acolhimento até o desligamento, com suporte de sua equipe técnica. A tramitação processual exige interferências pontuais que devem ser examinadas sob o ponto de vista legal na busca da recuperação do direito que fora violado, percorrendo o caminho traçado pela equipe técnica na busca da Justiça para o Acolhido. Além disso, é importante destacar que, no ano de 2013, o Conselho Nacional de Justiça dispõe através do Provimento n 32, art. 1 que: o Juiz da Infância e Juventude deverá realizar em cada semestre, preferencialmente nos meses de abril e outubro as Audiências Concentradas, a serem realizadas sempre que possível nas dependências das entidades de acolhimento, com a presença dos atores do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente para a reavaliação das medidas protetivas de acolhimento diante do seu caráter excepcional e provisório. As audiências deverão contar também com a participação da rede socioassistencial (CRAS, CREAS) e de representantes das demais políticas públicas a fim de que se possam discutir as situações de cada família, dando assim os devidos encaminhamentos que se fizerem necessários. Por fim, a PSEAC é responsável tanto pelas diretrizes técnicas quanto pela gestão administrativa dos serviços da rede própria. Desta forma, é fundamental a 15

16 articulação entre todas as áreas, garantindo a execução do serviço de forma qualificada. 3.3 Gestão do Trabalho e Educação Permanente A gestão do trabalho e a educação permanente são eixos estratégicos e fundamentais para a efetiva implantação do SUAS e a constante qualificação dos serviços oferecidos. De acordo com a NOB-RH a capacitação nesta área: deve ser promovida com a finalidade de produzir e difundir conhecimentos que devem ser direcionados ao desenvolvimento de habilidades e capacidades técnicas e gerenciais, ao efetivo exercício do controle social e ao empoderamento dos usuários para o aprimoramento da política pública (BRASIL, 2011, p. 42). Em relação à gestão da Assistência Social neste município se entende que muitos foram os avanços desde a implantação do SUAS, entretanto, em relação ao acompanhamento e formação dos trabalhadores da rede socioaasistencial, em especial aos da alta complexidade, muito temos a desenvolver. De acordo com a NOB RH (2011, p.42): A Política Nacional de Capacitação - PNC/SUAS deve estar estruturada segundo uma lógica de patamares formativos progressivos, pois, se parte da concepção que o aprendizado é processual: assim como a gradativa consolidação dos saberes necessários para enfrentar os desafios cotidianos na perspectiva de qualificar a oferta e consolidar o direito socioassistencial (BRASIL, 2011). Para desenvolver um trabalho neste sentido, é preciso que se invista no espaço de planejamento conjunto entre as diferentes Proteções e a Coordenação de Recursos Humanos com objetivo de constituir projetos de formação continuada. 16

17 Em relação aos educadores sociais dos serviços de acolhimento, a PSEAC em conjunto com o Monitoramento e Avaliação, devem definir um programa de formação continuada, tendo em vista, a alta rotatividade dos mesmos e os diferentes critérios de contratação. É importante destacar ainda que: O reconhecimento de que todos os profissionais que atuam em serviços de acolhimento desempenham o papel de educador, impõe a necessidade de seleção, capacitação e acompanhamento de todos aqueles responsáveis pelo cuidado direto e cotidiano das crianças e adolescentes acolhidos. (BRASIL, 2009, p. 62) Seleção O processo de seleção ainda é um desafio para os serviços de acolhimento. Muitos aspectos contribuem para isto, tais como: a recente constituição do SUAS como política pública, a falta de profissionalização e regulamentação da profissão de educador social, a baixa remuneração e consequente alta rotatividade, falta de conhecimentos específicos, inclusive de profissionais de nível superior, sobre a função dos abrigos, entre outros. Diante desta realidade, se entende que é preciso, além de apostar na formação continuada, especial atenção no processo de seleção o que exige ampla divulgação das vagas existentes, com informações claras sobre o serviço, exigência de documentação mínima (como exemplo certidão negativa de antecedentes criminais e atestado de saúde física e mental), avaliação psicológica e social. E, realçamos ainda, a importância de se buscar mecanismos que garantam uma remuneração mais qualificada condizente com um trabalho que é complexo e de grande importância, já que, significa apoiar e se responsabilizar pelo desenvolvimento de crianças e adolescentes. Também deve ser frisado que em relação aos Serviços de Acolhimento governamentais, se deve atentar para as Orientações Técnicas: Serviços de 17

18 Acolhimento para Crianças e Adolescentes (p. 64) no que diz respeito a elaboração de editais de concursos públicos para provimento dos cargos que envolvem estes serviços. Por fim, destaca-se que a participação da FASC em todos os processos seletivos das entidades conveniadas é fundamental para o bom andamento do trabalho em parceria, inclusive este aspecto é exigido no Termo de Convênio Educação Permanente A Educação Permanente é uma diretriz do SUAS e ainda consiste em um desafio para a Política de Assistência Social, tendo em vista esta ser uma política recente. Educação Permanente não se refere apenas a processos de educação formal. Em um sentido mais amplo, ela diz respeito à formação de pessoas visando a dotá-las das ferramentas cognitivas e operativas que as tornem capazes de construir suas próprias identidades, suas compreensões quanto aos contextos nos quais estão inseridas e seus julgamentos quanto a condutas, procedimentos e meios de ação apropriados aos diferentes contextos de vida e de trabalho e à resolução de problemas (BRASIL, 2013, p. 32) Considerando a importância e a amplitude da proposta de educação permanente, a mesma só poderá ocorrer se esta fizer parte do planejamento institucional do órgão gestor da Política. Além disso, os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes exigem de todos os profissionais envolvidos, resolutividade, rapidez, mobilidade, capacidade de lidar com a frustação, capacidade de lidar com conflitos, etc. Este cotidiano de trabalho exige comprometimento e disponibilidade extrema, tornando fundamental a garantia de espaços que promovam educação permanente. Neste sentido é preciso que (... ) o planejamento, a oferta e a implementação de ações de formação e capacitação para o SUAS devem responder às questões, demandas, problemas e dificuldades que emergem dos processos de trabalho e das 18

19 práticas profissionais desenvolvidas pelos trabalhadores (BRASIL, 2013, p. 35). Por fim, é importante constar no Projeto Político Pedagógico de cada serviço a metodologia e a periodicidade com que serão incluídos no cotidiano dos serviços estes momentos de formação, levando em consideração tanto a construção coletiva entre as equipes de trabalho quanto as especificidades de cada função. 4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO TRABALHO EM ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL Todas as entidades que desenvolvam programas de acolhimento institucional deverão seguir princípios legais, tais como, Estatuto da Criança e do Adolescente, o Sistema Único de Assistência Social, princípios metodológicos como o Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária e Orientações Técnicas dos Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, bem como princípios administrativos, no que diz respeito ao registro no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente e do Conselho Municipal da Assistência Social em caso de conveniamento. 4.1 Princípios Legais Dentre os princípios legais que regem a garantia de direitos das crianças e adolescentes, destacamos àqueles que se referem diretamente à medida de proteção de acolhimento do ECA Dos Direitos à Convivência Familiar e Comunitária: Art 19: Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a 19

20 convivência familiar e comunitária, em ambiente livre de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Parágrafo: 1 : Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada, pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art 28 desta lei. Parágrafo 2 A permanência da criança ou do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 anos, salvo comprovada a necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária Das Entidades de Acolhimento Art 92: As entidades que desenvolvam programas de acolhimento familiar ou institucional deverão adotar os seguintes princípios: I - preservação dos vínculos familiares e promoção da reintegração familiar; II integração em família substituta, quando esgotados os recursos de manutenção na família natural ou extensa; III atendimento personalizado e em pequenos grupos; IV desenvolvimento de atividades em regime de co-educação; V não desmembramento de grupo de irmãos; VI evitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados; VII participação na vida da comunidade local; VIII preparação gradativa para o desligamento; IX participação de pessoas da comunidade no processo educativo. 20

21 Parágrafo 1 O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é equiparado guardião, para todos os efeitos de direito. Parágrafo 2 O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional ou institucional remeterão à autoridade judiciária, no máximo a cada 6 meses, relatório circunstanciado acerca da situação de cada criança ou adolescente acolhido e sua família, para fins da reavaliação prevista no inciso 1 do art 19 desta lei. Art 94 As entidades que desenvolvem programas de internação têm as seguintes obrigações, entre outras: I - observar os direitos e garantias de que são titulares os adolescentes; II não restringir nenhum direito que não tenha sido objeto de restrição na decisão de internação; III oferecer atendimento personalizado, em pequenas unidades e grupos reduzidos; IV preservar a identidade e oferecer ambiente de respeito e dignidade ao adolescente; V diligenciar no sentido do restabelecimento e da preservação dos vínculos familiares; VI comunicar à autoridade judiciária, periodicamente, os casos em que se mostre inviável ou impossível o reatamento dos vínculos familiares; VII - oferecer instalações físicas em condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança e os objetos necessários à higiene pessoal; VIII oferecer vestuário e alimentação suficientes e adequados à faixa etária dos adolescentes atendidos; IX oferecer cuidados médicos, psicológicos, odontológicos, e farmacêuticos; X propiciar escolarização e profissionalização; XI propiciar atividades culturais, esportivas e de lazer; XII propiciar assistência religiosa àqueles que desejarem, de acordo com suas crenças; 21

22 XIII proceder estudo social e pessoal de cada caso XIV reavaliar periodicamente cada caso, com intervalo máximo de seis meses, dando ciência dos resultados à autoridade competente; XV informar, periodicamente, o adolescente internado sobre sua situação processual; XVI comunicar as autoridades competentes todos os casos de adolescentes portadores de moléstias infecto-contagiosas; XVII fornecer comprovante de depósito dos pertences dos adolescentes; XVIII manter programas destinados ao apoio e acompanhamento de egressos; XIX providenciar os documentos necessários ao exercício da cidadania àqueles que não os tiverem; XX manter arquivo de anotações onde constem data e circunstâncias do atendimento, nome do adolescente, seus pais ou responsável, parentes, endereço, sexo, idade, acompanhamento da sua formação, relação de seus pertences e demais dados que possibilitem sua identificação e a individualização do atendimento. Parágrafo 1 : aplicam-se, no que couber, as obrigações constantes deste artigo às entidades que mantém programas de acolhimento institucional e familiar Das medidas de Proteção Art 98: As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I por ação ou omissão da sociedade ou Estado; II por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; III em razão de sua conduta. Art 101: Verificada qualquer das hipóteses previstas no art 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: Inciso VII acolhimento institucional 22

23 Parágrafo 1 : O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. Parágrafo 3 : Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros: I sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou de seu responsável, se conhecidos; II o endereço de residência dos pais ou do responsável, com pontos de referência; III os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-los sob sua guarda; IV os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio familiar Parágrafo 4 : Imediatamente após o acolhimento da criança ou adolescente, a entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano individual de atendimento, visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta, observadas as regras e princípios desta lei Parágrafo 5 : O Plano Individual de Atendimento será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável. Parágrafo 6 : Constarão no Plano individual, dentre outros: I os resultados da avaliação interdisciplinar 23

24 II os compromissos assumidos pelos pais ou responsáveis III a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista na reintegração familiar ou, caso seja esta vedada por expressa e fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas para a sua colocação em família substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária Princípios Metodológicos Os princípios metodológicos dos serviços de acolhimento para criança e adolescente, independente de sua modalidade de atendimento, são os mesmos. As instituições de acolhimento, seja qual for a sua modalidade, além de estarem preparadas para prestar cuidados diários àqueles que estão sob sua responsabilidade, devem manter seu foco no trabalho de (re)integração e, desta forma, preparar gradativamente para o desligamento da criança/adolescente seja pelo retorno ao seu meio familiar, seja pela inserção em família substituta ou ainda para a vida independente na sociedade (BRASIL, 2008, p.164) Estes princípios devem assegurar um ambiente e cuidados que facilitem o desenvolvimento das crianças e adolescentes acolhidos. De acordo com as Orientações Técnicas do MDS (2009), os principais aspectos que devem ser desenvolvidos pelos serviços são: I) Seu desenvolvimento integral; II) A superação de vivências de separação e violência; III) A apropriação e ressignificação da sua história de vida; IV) O fortalecimento da cidadania, autonomia e inserção social (BRASIL, 2009, p. 30). Também definem como ações de responsabilidade dos serviços de acolhimento, institucionais ou familiares, realizar o: Estudo diagnóstico; o Plano Individual de Atendimento (PIA); o acompanhamento da família de origem e; executar todas as suas ações de forma articulada e intersetorial. Entretanto, as mesmas, não podem acontecer de forma qualificada e resolutiva se não contarem com a participação de outros atores envolvidos, principalmente CRAS, CREAS, 24

25 JIJ, Conselho Tutelar, outras políticas. O Estudo Diagnóstico, por exemplo, deve acontecer antes da definição do acolhimento, pois, é um estudo aprofundado da situação familiar que deveria embasar qualquer decisão de afastamento de crianças e adolescentes de seu ambiente familiar. Sabe-se, entretanto, que nem sempre isto é possível seja pelas situações de emergência, seja pelo desconhecimento da rede da situação em questão. Nestes casos, é tarefa do serviço de acolhimento realizar tal Estudo e construir um entendimento da situação que possa embasar suas ações e definições que constarão no Plano Individual de Atendimento - PIA. O Plano Individual de Atendimento (PIA) é o instrumento legal que descreve os objetivos, estratégias e ações a serem desenvolvidas tendo em vista a superação dos motivos que levaram ao afastamento do convívio e o atendimento das necessidades específicas de cada situação (BRASIL, 2009, p. 32). Tendo em vista esta definição, percebe-se que o serviço de acolhimento precisa contar com demais equipes das diferentes políticas públicas e também do SGD, pois, as situações que envolvem a necessidade de acolhimento são complexas e sempre demandam um esforço coletivo de uma rede que ofereça apoio para as famílias. Vale salientar também, que neste processo de construção do PIA, a criança ou adolescente, assim como a família precisam ser escutados e envolvidos nas ações propostas pela equipe. De acordo com a as Orientações Técnicas do MDS (2009): É necessário que a criança, o adolescente e as famílias tenham papel ativo nesse processo e posam, junto aos técnicos e demais integrantes da rede, pensar caminhos possíveis para a superação das situações de risco e de violação de direitos, participando da definição dos encaminhamentos intervenções e procedimentos que possam contribuir para o atendimento de suas demandas. (BRASIL, 2009, p.35). O mesmo documento também aponta a importância de que o PIA seja realizado de modo articulado com os demais órgãos e serviços que estejam 25

26 acompanhando a família, a criança ou adolescente (escola, UBS, CAPS, CREAS, etc.) (BRASIL, 2009, p.36). Este apontamento demonstra o reconhecimento de que o serviço de acolhimento, isoladamente, dificilmente conseguirá reverter às situações de risco e violação de direitos a que estão submetidas às famílias, crianças e adolescentes Acompanhamento Familiar Sobre o acompanhamento da família de origem, este é base para o andamento das situações, bem como dos processos judiciais, dos acolhidos. As equipes dos serviços precisam iniciar este acompanhamento imediatamente após o acolhimento ( ), pois, com o passar do tempo, tanto as possibilidades de reintegração familiar, quanto de adoção podem tornar-se mais difíceis (BRASIL, 2009, p.36). Desta forma, ao ingressar no serviço de acolhimento, a equipe técnica deve realizar, no prazo de 30 dias (prazo previsto no ECA), o PIA de Ingresso 4. Além disso, deverá buscar junto a região de origem da família se a mesma é acompanhada pelos serviços da rede socioassistencial. Nos casos em que a família for acompanhada, o serviço de acolhimento deve imediatamente agendar reunião com o serviço que acompanha a família para que, em conjunto construam o PIA do acolhido, a partir do Plano de Acompanhamento familiar. Já nas situações em que a família não é acompanhada, a equipe técnica do acolhimento deverá realizar um diagnóstico inicial que aponte os primeiros encaminhamentos, tendo sempre o foco no retorno familiar. A partir do estudo inicial, a supervisão deste serviço fará o agendamento para a participação da equipe técnica na reunião de Referência e Contrarreferência 5 da região de origem. Neste momento serão feitas as combinações para a realização do acompanhamento e a definição das ações de cada serviço, com o objetivo principal de reintegrar a criança e/ou adolescente acolhido a sua família. 4 Nomenclatura criada pela Equipe Técnica dos Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes para o primeiro PIA. 5 Fórum estabelecido pela FASC onde cada território discute tecnicamente o acompanhamento necessário para cada família e o papel de cada serviço no mesmo. 26

27 Este acompanhamento imediato inclui, a conscientização por parte da família de origem dos motivos que levaram ao afastamento (BRASIL, 2009, p.37) como uma primeira etapa que embasa o planejamento, que deve ser feito em conjunto com a família, das ações e encaminhamentos necessários que possibilitem a reintegração. Este acompanhamento deve ser sistemático para que no prazo de dois (2) anos (Lei n 8069/90 alterada com a Lei Federal de 2009) seja possível realizar o retorno do acolhido para sua família ou se tenha alguma outra definição da situação. Assim como todo o acompanhamento deverá ser realizado em conjunto com os serviços da região, PAIF/PAEFI, o desligamento também será definido desta forma. É fundamental que haja a concordância dos serviços em relação ao momento do desligamento, assim como das atribuições de cada um em relação a este processo para que este seja efetivo. As normativas, incluindo as Orientações para a Elaboração do Plano de Acolhimento da Rede de Serviços de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens do MDS (2014), indicam que o processo de desligamento seja gradativo e que haja um acompanhamento da reintegração familiar, seja na família de origem ou extensa, por um período de até seis (6) meses, durante os quais, a equipe deve orientar a família a se organizar em torno dos cuidados com a criança e/ou adolescente. O acompanhamento psicossocial nesse momento é fundamental para auxiliar ( ) a construírem novas possibilidades para estarem juntos, apesar da separação vivida. O apoio profissional será fundamental, ainda, para que a família se aproprie de novos padrões de relacionamento mais saudáveis e favorecedores do desenvolvimento (BRASIL, 2009, p.42) Projeto Político Pedagógico O cotidiano dos serviços de acolhimento representam um desafio constante para seus responsáveis, pois, a proteção integral de crianças e adolescentes envolve várias dimensões de cuidado e atendimento de necessidades, além de 27

28 seu funcionamento durante 24 horas ininterruptas. A rotina de um Serviço de Acolhimento precisa ser pensada e planejada com cuidado, pois ela é parte fundamental da função reparadora que estes devem oferecer. De acordo com a publicação Abrigo comunidade de acolhida e socioeducação (2006):...o cotidiano de um abrigo pode e deve ser espaço de novas rotinas que permitam aos educadores e abrigados construírem juntos um ambiente de crescimento pessoal, de reelaboração de sonhos e projetos de futuro, de cuidados mútuo e de aceitação de diferenças (GUARÁ, 2006, p.65). Para a organização de uma rotina qualificada, bem como para reforçar a construção de uma identidade positiva para os serviços e os profissionais que ali trabalham é fundamental que cada unidade de acolhimento possa estruturar o seu Projeto Político e Pedagógico (PPP). Este Projeto precisa contemplar diferentes dimensões da metodologia de trabalho proposta pelo serviço. De acordo com a publicação Novos rumos do acolhimento institucional (2013): esses serviços devem ter um projeto político-pedagógico bem desenvolvido, que seja uma hipótese de futuro, um lançar para frente (GULASSA 2013, p.46). Para tanto, alguns pontos se destacam como primordiais para serem pensados, de forma coletiva por cada equipe, junto com seus usuários, de como devem ser contempladas de acordo com as características de cada serviço. De acordo com as Orientações Técnicas dos Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, os tópicos principais são: - Apresentação (histórico, composição da diretoria, os principais momentos do serviço, principais mudanças e melhorias realizadas); - Valores do Serviço de Acolhimento (valores que permeiam o trabalho e ação de todos os que trabalham e encontram-se acolhidos no serviço); - Justificativa (razão de ser do Serviço de Acolhimento dentro do contexto social, Objetivos do Serviço de Acolhimento); - Organização do Serviço de Acolhimento (espaço físico, atividades, responsabilidades e etc) - Organograma e quadro de pessoal (recursos humanos, cargos, funções, turnos, funcionários, competências e habilidades necessárias para o exercício da função, modo de contratação e estratégias para capacitação e supervisão); - Atividades Psicossociais (com as crianças e adolescentes, visando trabalhar questões pedagógicas complementares, auto estima, resiliência, autonomia; com as famílias de origem, visando a preservação e fortalecimento de vínculos e reintegração familiar) 28

29 - Fluxo de Atendimento e articulação com outros serviços que compõe o SGD; - Fortalecimento da autonomia da criança, do adolescente, do jovem e preparação para o desligamento do serviço; - Monitoramento e Avaliação do atendimento (métodos de monitoramento e avaliação do serviço que incluam a participação de funcionários, famílias e atendidos durante e após o desligamento); - Regras de convivência (direitos, deveres e sanções) (BRASIL, 2009 p. 50). A proposta em questão está baseada na concepção de que cada serviço e/ou entidade tem suas peculiaridades, suas potencialidades e fragilidades, desta forma é fundamental que cada serviço se pense e construa seu modo de realizar o acolhimento mais qualificado possível, dentro dos princípios legais e normatizados. Considera-se que, de acordo com a realidade desta capital, alguns serviços mais especializados, com metodologia e equipe diferenciadas, podem ser propostos. A FASC como gestora desta rede deve estimular, acompanhar e monitorar este processo por meio da Coordenação da PSEAC em conjunto com a Coordenação de Monitoramento e Avaliação, responsável pelo acompanhamento sistemático da Supervisão Princípios Legais/Administrativos Todas as entidades que oferecem Acolhimento Institucional executam um serviço público, de proteção e de cuidado às crianças e adolescentes privados da convivência familiar e que necessitam estar, por um determinado período, em ambiente institucional. seguintes: De acordo com o ECA, os princípios legais e administrativos são os Das Entidades de Acolhimento Art 91: As entidades não-governamentais somente poderão funcionar depois de registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o 29

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