Atividade Física. para a Saúde: recomendações

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1 Revista Factores de Risco, Nº29 ABR-JUN 2013 Pág Atividade Física para a Saúde: recomendações Moisés Henriques Médico Naval, Centro de Medicina Naval; Médico Interno de Medicina Física e de Reabilitação, Centro Hospitalar Lisboa Norte Resumo Introdução: A atividade física compreende qualquer movimento do corpo humano produzido pela contração muscular que implique um dispêndio energético superior ao do repouso. A prática de atividade física está associada a benefícios para a saúde, mas para os garantir é necessário cumprir alguns requisitos de quantidade e qualidade, os quais podem ser monitorizados com alguns instrumentos. Interessa pois saber quais são as recomendações atuais para a atividade física com efeitos na saúde. Resultados: Os jovens devem completar diariamente no mínimo 60 minutos de atividade física aeróbia de intensidade moderada a vigorosa e devem incorporar atividades de intensidade vigorosa que solicitem o sistema músculo-esquelético do tronco e membros três ou mais vezes por semana. Os adultos e os idosos devem acumular durante a semana no mínimo 150 minutos de atividade física aeróbia de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade física aeróbia de intensidade vigorosa ou uma combinação equivalente das duas anteriores, e devem realizar exercícios de força de intensidade moderada a elevada duas ou mais vezes por semana. Os idosos devem ainda adicionar atividades que otimizem o equilíbrio em três ou mais dias da semana. Discussão: Os benefícios de ser fisicamente ativo ultrapassam em muito eventuais malefícios. Alguma atividade física é melhor que nenhuma e a sua prática acima dos mínimos recomendados induz benefícios adicionais. Para alcançar o volume total de atividade física deve preferir-se uma distribuição semanal equilibrada, podendo inclusive ser fracionada ao longo do dia em períodos nunca inferiores a 10 minutos. No sentido de cativar e promover a prática regular de atividade física devem ser combatidas as principais barreiras à participação. A situação portuguesa não é preocupante no que respeita à idade adulta mas denota insuficiência nos idosos e torna-se preocupante no que respeita aos jovens. Conclusões: A prática de atividade física nos moldes descritos é profícua para a saúde; as recomendações são consensuais. Cabe aos profissionais de saúde indagar o seu conhecimento, orientar a prática e reforçar a motivação para a tarefa, mas a escolha por um estilo de vida ativo é individual. Continua a ser possível tomar medidas concretas em diversas áreas de atuação no sentido de reduzir a prevalência da inatividade física. Palavras-chave: atividade física, saúde, recomendações. Material e Métodos: Para a elaboração deste estudo procedeu-se à análise das últimas recomendações específicas de algumas Instituições com reconhecida idoneidade nesta temática. Procedeu-se à descrição das recomendações de atividade física por grupo etário e análise das suas particularidades. Por fim, comentou-se a realidade portuguesa no âmbito da prática de atividade física. 37 Recebido para publicação: Novembro de 2012 Aceite para publicação: Novembro de 2012

2 Atividade Física para a Saúde: recomendações Introdução A atividade física compreende qualquer movimento do corpo humano produzido pela contração muscular que implique um dispêndio energético superior ao do repouso. (1) Genericamente inclui uma grande variedade de atividades, nomeadamente: Atividades da vida diária (p.e. limpar a casa, cozinhar); Atividade laboral; Atividades relacionadas com as deslocações (p.e. andar a pé ou de bicicleta); Atividades de recreação e lazer (p.e. passear pelo parque, correr, jogar futebol). Para efeitos de definição interessa distinguir atividade física de exercício físico e de desporto. Sendo dimensões da atividade física (Figura A), o exercício físico reporta-se à atividade realizada de forma planeada, estruturada e repetida com o objetivo de manter ou otimizar uma ou mais componentes da aptidão física (p.e. resistência aeróbia, força, flexibilidade); o desporto refere-se à atividade realizada sob um enquadramento de regras específico e com objetivos competitivos. (1) Figura A Relação entre atividade física, exercício físico e desporto. A evolução científica e os avanços tecnológicos ocorridos no último século foram proveitosos para a melhoria da qualidade de vida de muitas populações; porém, foram e são também responsáveis pelo aumento da prevalência do sedentarismo e das suas repercussões negativas (p.e. doenças parcialmente atribuíveis à ausência de movimento). (2) A inatividade física foi já identificada como o 4º maior fator de risco para a mortalidade global, seguindo-se à hipertensão arterial, tabagismo e hiperglicemia. (3) A diminuição dos níveis de atividade física repercutiu-se no aumento do número de casos de doenças não transmissíveis - assume-se que seja a principal causa de 21-25% dos casos de neoplasia da mama e do cólon, 27% dos casos de diabetes e 30% dos casos de doença cardíaca isquémica - e de presença de outros fatores de risco (p.e. hipertensão arterial, excesso de peso). (3,4) Notar as estimativas de que 6 em cada 10 mortes são atribuíveis a doenças não transmissíveis! (5) Não esquecendo que estamos perante um fator de risco modificável, sendo os malefícios associados passíveis de anulação, enaltece-se ainda a importância da atividade física para a promoção da saúde tendo em conta os variados benefícios, terapêuticos e/ou preventivos, já comprovados. A atividade física, desde que praticada em segurança, é benéfica para todos os indivíduos, independentemente do género, idade, raça, nível económico ou estado de saúde. (6) A sua prática regular influencia positivamente o perfil tensional, lipídico e glicémico; reduz o risco de contrair inúmeras patologias, nomeadamente, doença cardiovascular (incluindo acidentes vasculares cerebrais), diabetes tipo II, cancro (cólon e mama), osteoporose, obesidade, depressão e demência; e é essencial para um crescimento/envelhecimento saudável, na medida em que reduz o risco de mortalidade prematura e serve de tratamento para várias doenças crónicas. (2,4) Além disso, previne ou atrasa a senilidade e a perda de autonomia; diminui o stress e melhora o humor e a autoestima; melhora a qualidade do sono e aumenta a condição física geral. (2,4) Algumas das vantagens são particulares a determinado grupo de indivíduos, como é o caso dos idosos, onde a atividade física está igualmente associada a uma redução do risco de queda e de lesões daí resultantes. (2,7) Os efeitos benéficos da atividade física não se esgotam no indivíduo e expandem-se ao meio familiar, profissional e social. Por exemplo, a melhoria do bem-estar e o maior otimismo, repercute-se na diminuição do absentismo. A poupança resultante desta prática, seja em custos diretos ou indiretos com a saúde, não é de todo desprezível. Perante o manancial de vantagens que a atividade física traz à saúde das populações, torna-se relevante a emissão de orientações de boas práticas e recomendações para balizar os limites mínimos de atividade física necessários para alcançar os benefícios inerentes. Só é possível monitorizar a adesão às recomendações emitidas com a mensuração dos níveis de atividade física; existem atualmente várias ferramentas disponíveis para tal, nomeadamente, questionários, pedómetros e acelerómetros. Os questionários (p.e. Global Physical Activity Questionaire) são amplamente usados dada a facilidade de aplicação, baixo custo associado e grande adesão dos participantes, mas constitui um método subjetivo (concei- 38

3 Revista Factores de Risco, Nº29 ABR-JUN 2013 Pág to individual de atividade física pode ser restrito à mera participação desportiva e/ou subestimar atividade física realizada a uma intensidade ligeira a moderada) que desvirtua um resultado preciso. (2) Os pedómetros contabilizam os passos dados por um indivíduo, o que pode ser utilizado como medida da atividade física total, mas não são capazes de distinguir níveis de intensidade. (2) Os acelerómetros, por sua vez, dão uma medida objetiva da atividade física e a sua distribuição por diferentes intensidades. Material e Métodos Para a elaboração deste estudo de revisão procedeu- -se à análise das últimas recomendações específicas de algumas Instituições com reconhecida idoneidade na temática da atividade física, nomeadamente: World Health Organization, American College of Sports Medicine, American Heart Association, Australian Government Department of Health and Ageing, U.S. Department of Health and Human Services, Canadian Society for Exercise Physiology, British Heart Foundation Centre for Physical Activity and Health e Instituto do Desporto de Portugal. Estes documentos foram complementados com bibliografia disponível sobre esta temática. Procedeu-se à descrição das recomendações de atividade física por grupo etário e análise das particularidades das recomendações em geral. Por fim, teceram-se alguns comentários sobre a realidade portuguesa no âmbito da prática de atividade física. Resultados As recomendações para a prática de atividade física que se enumeram de seguida resultam da aglutinação dos inúmeros documentos publicados para esse efeito por diversas entidades, nacionais e internacionais, como é o caso da Organização Mundial da Saúde. (2,4,8-18) Estas destinam-se genericamente a indivíduos saudáveis, mas também podem ser consideradas nos casos de doença crónica e/ou incapacidade física (eventualmente com as devidas adaptações). As diretrizes baseiam-se em conceitos de frequência, duração, intensidade e tipo de atividade física. No processo de emissão de recomendações houve necessidade de distinguir três grupos etários dadas as suas particularidades: Crianças e adolescentes: até aos 18 anos de idade; Adultos: dos 18 aos 65 anos de idade; Idosos: 65 ou mais anos de idade. Crianças e Adolescentes Até 1 ano de idade: para um desenvolvimento saudável da criança, a atividade física deve ser encorajada logo após o nascimento desde que enquadrada num ambiente seguro, baseada em brincadeiras no chão e sob supervisão. Idade entre 1 a 5 anos: estas crianças devem acumular no mínimo 180 minutos de atividade física ao longo de cada dia, sempre num ambiente seguro e sob supervisão. Todas as crianças até aos 5 anos de idade não devem permanecer mais de uma hora inativos (p.e. ver televisão ou jogar no computador - proibitivo a crianças com idade inferior a 2 anos), exceto durante o sono. Idade entre 5 a 18 anos: este grupo etário deve completar diariamente no mínimo 60 minutos (pode perfazer várias horas), não necessariamente consecutivos, de atividade física aeróbia de intensidade moderada a vigorosa. Na sua prática devem incorporar atividades de intensidade vigorosa que solicitem o sistema músculo-esquelético do tronco e membros para melhorar a força muscular, a resistência óssea e a flexibilidade; isto três ou mais vezes por semana. Adultos Os adultos devem acumular durante a semana no mínimo 150 minutos de atividade física aeróbia de intensidade moderada (p.e 30 minutos/dia, 5 dias/semana) ou 75 minutos de atividade física aeróbia de intensidade vigorosa (p.e. 25 minutos/dia, 3 dias/semana) ou uma combinação equivalente das duas anteriores (p.e. 25 minutos/dia, intensidade moderada, 4 dias/semana + 25 minutos/dia, intensidade vigorosa, 1 dia/semana). Além disso devem realizar exercícios de força de intensidade moderada a elevada que envolvam grandes grupos musculares, duas ou mais vezes por semana. Idosos Apesar do envelhecimento inevitável, os idosos devem tentar cumprir as recomendações já enunciadas para os adultos, ou seja, a acumulação durante a semana de pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbia de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade física aeróbia de intensidade vigorosa ou uma combinação equivalente das duas anteriores; e a realização de exercícios de força de intensidade moderada a elevada, duas ou mais vezes por semana. É conveniente adicionar ainda a prática de atividades que otimizem o equilíbrio e contribuam para a prevenção de quedas (um terço dos idosos sofre pelo menos uma queda por ano) em três ou mais dias da semana. Discussão O racional das recomendações de prática de atividade física centra-se no pressuposto de que uma prática regular confere aos indivíduos vantagens na prevenção da doença e promoção da saúde. Esta realidade impulsionou a 39

4 Atividade Física para a Saúde: recomendações importância dada a esta medida de intervenção na saúde das populações, cuja relação custo-benefício é aliciante; reflexo disso é o crescente número de publicações sobre esta temática e a criação de organismos responsáveis pela monitorização e avaliação das diferentes políticas implementadas nesta matéria. Notar contudo que a prática de atividade física também tem os seus riscos! Ainda assim, os efeitos adversos relacionados com a atividade física, como lesões músculo- -esqueléticas (comuns, mas inocentes nas atividades de intensidade moderada), podem ser minimizados através de medidas específicas, nomeadamente, aumento progressivo do nível de atividade, escolha de atividades de baixo risco e execução prudente das atividades. (4,11,12,14,16) A verdade é que os benefícios de ser fisicamente ativo ultrapassam em muito eventuais malefícios. (11,12,14-16) O sedentarismo deve ser evitado, uma vez que alguma atividade física é melhor que nenhuma. (2,4,11,12,14,16,18) Esta premissa tem maior aplicabilidade nos indivíduos que, por alguma razão (médica ou outra), não conseguem cumprir as recomendações vigentes. Estas destinam-se genericamente a todos os indivíduos dos respetivos grupos etários, independentemente do género, raça, nível económico e estado de saúde. (4,6,12,15,14) Existem no entanto alguns considerandos relativamente ao estado de saúde: Devem ser excluídas contraindicações absolutas e/ou relativas antes do início da prática; (7) Alguns indivíduos (p.e. grávidas, puérperas, doentes cardíacos) devem procurar aconselhamento médico atempado e tomar precauções especiais; (4) Os idosos, independentemente do estado de saúde, devem procurar aconselhamento médico antes de participar em atividades de intensidade vigorosa devido ao risco que estas representam para a ocorrência de eventos cardiovasculares adversos e quedas; (2) Os indivíduos sedentários que tencionam iniciar a prática de atividade física e os indivíduos que tencionam aumentar o nível de atividade física devem ser previamente observados por um médico, tanto mais se forem doentes. (7,11,12,15,18) É conhecida a relação dose-efeito (hiperbólica - benefícios marginais para volumes de atividade física acima dos 300 minutos/semana de atividade de intensidade moderada, a par do aumento do risco de lesão (4,18) ) entre a atividade física e os benefícios para a saúde/qualidade de vida (Figura B). (7,11,12,14-16,18,19) Esta consubstancia o facto da realização de atividade física acima dos mínimos recomendados induzir benefícios adicionais de saúde e resultar em níveis superiores de condição física. (4,13,16,18) Assim sendo, no caso dos adultos e idosos, tal pode ser alcançado aumentando a atividade física aeróbia para 300 minutos/semana de intensidade moderada ou 150 minutos /semana de intensidade vigorosa ou uma combinação equivalente de atividades de intensidade moderada e vigorosa. (2,4,12,13) Figura B Relação dose-resposta entre atividade física e benefícios para a saúde em três situações distintas (A - indivíduo sedentário, B - indivíduo ativo, C - indivíduo treinado). Adaptado de WHO, Steps to health - A European Framework to Promote Physical Activity for Health, Para alcançar os tempos totais de prática de atividade física deve preferir-se uma distribuição semanal equilibrada, podendo inclusive ser fracionada ao longo do dia em períodos nunca inferiores a 10 minutos consecutivos. (2,4,6,7,11-16) Este último aspeto é de particular relevância na contabilização do volume de atividade física que produz efeitos na saúde. No sentido de cativar e promover a prática regular de atividade física devem ser combatidas as principais barreiras à participação (p.e. influência familiar, adesão, receio de lesão) identificadas em cada escalão etário. (7,11,12,14-16,18) Como tal e a título de exemplo, é conveniente: Incluir jogos e atividades lúdicas divertidas a realizar preferencialmente em grupo nas atividades físicas destinadas às crianças e adolescentes; Dar preponderância às atividades de intensidade moderada (menor risco de lesão e maior adesão); Adotar um plano de atividades por etapas e/ou por intervalos de prática (o aumento gradual da atividade física é mais agradável, minimiza o risco de lesão e reforça positivamente a autoconfiança e adesão); Dar ênfase à dimensão familiar e social da atividade física (atividades coletivas); Utilizar estratégias de prevenção de lesões (uma das principais razões que impede a prática regular de atividade física). A Tabela I enquadra a definição dos conceitos que constituem a base das recomendações aqui consideradas. O aspeto mais preponderante das recomendações parece ser o volume total de atividade e não tanto o tipo, intensidade ou frequência da mesma, apesar de se 40

5 Revista Factores de Risco, Nº29 ABR-JUN 2013 Pág aconselhar uma prática diária de atividades de intensidade moderada. (11,14) Não são aqui explanadas considerações sobre o que deve ser a estrutura de uma sessão de atividade física (p.e. no caso de uma sessão formal de exercício físico, esta deve ser tripartida em aquecimento, treino e arrefecimento) porque este enquadramento não é de todo obrigatório, mas estão publicados dados concretos sobre estas questões (p.e. tipo de exercícios, número de séries e de repetições no treino de força muscular). Tabela I Definição dos parâmetros de prescrição de atividade física. Conceito Tipo de Atividade Física Duração Frequência Intensidade Definição Forma de realização da atividade, a qual promove determinada(s) componente(s) da aptidão física (p.e. resistência aeróbia, força, flexibilidade). Quantidade de tempo em que a atividade é realizada. Expressa em minutos. Número de vezes que a atividade é praticada. Expressa em sessões ou episódios por semana. Quantidade de esforço necessário para efetuar a atividade. A intensidade do esforço é teoricamente classificada em equivalentes metabólicos (METs), sendo que 1 MET (consumo de oxigénio ±3,5mL/kg/min) corresponde ao dispêndio energético quando em repouso. Como as atividades podem ser quantificadas em múltiplos de METs (intensidade moderada = 3MET; intensidade vigorosa = 6MET), podem também ser comparáveis entre si apesar das suas diferenças (Figura C). (2) Notar contudo que os valores de corte apresentados variam com o dispêndio energético em repouso (superior nos jovens) e a aptidão física do indivíduo. (2) Uma forma mais prática, mas subjetiva, de avaliar a intensidade da atividade física é a utilização de uma escala numérica de 10 pontos, em que 0 e 10 correspondem a um esforço mínimo e máximo, respetivamente; nesta escala consideram-se de intensidade moderada os esforços percebidos entre 5 e 6 (condicionam um aumento moderado da frequência cardíaca e respiratória - consegue-se falar confortavelmente durante a atividade) e de intensidade vigorosa os esforços percebidos entre 7 e 8 (condicionam um aumento elevado da frequência cardíaca e respiratória - fala-se com dificuldade entre inspirações profundas). (2,4,6,11-13,18) Os acelerómetros são os instrumentos que podem fornecer uma avaliação objetiva deste parâmetro. Figura C Categorização de atividades físicas segundo os equivalentes metabólicos. Adaptado de Livro Verde da Atividade Física, Os pedómetros, apesar de não distinguirem os vários níveis de intensidade, traduzem uma medida de volume que pode ser usada para balizar o cumprimento ou não das recomendações de atividade física. Para tal, no caso dos adultos saudáveis, são considerados os valores explanados na tabela seguinte. (20) Sendo a marcha uma das principais atividades físicas praticadas pelos adultos e idosos, e o pedómetro um utensílio barato, a sua utilização constitui uma boa opção para a auto-monitorização da prática de atividade física. (2) Tabela II Nível de atividade física segundo o número de passos por dia para adultos saudáveis. Dados retirados de Tudor-Locke C et al., Nível de Atividade Física Sedentarismo Baixo Moderado Elevado Muito elevado Passos/dia < >

6 Atividade Física para a Saúde: recomendações Para caracterizar a realidade portuguesa no âmbito da prática de atividade física, o Observatório Nacional da Atividade Física e do Desporto (2) realizou um estudo entre 2006 e 2009 que incluiu a avaliação de 5231 portugueses (dos quais 3211 jovens com idade 10 anos, 1244 adultos e 776 idosos) com funcionamento físico independente, de ambos os sexos, em 18 distritos de 5 zonas de Portugal Continental. A atividade física foi quantificada através de acelerometria e expressa em tempo médio total e por períodos iguais ou superiores a 10 minutos de atividade física diária de intensidade pelo menos moderada - principal medida de comparação com as recomendações da atividade física para a saúde. Tendo em conta as recomendações para a prática de atividade física, nomeadamente a acumulação de 60 minutos por dia para os jovens e de 30 minutos por dia para os adultos e idosos de atividade física de intensidade pelo menos moderada em pelo menos 5 dias da semana, os resultados evidenciaram que: (2) Nos jovens, 31,0% dos rapazes e 10,4% das raparigas são suficientemente ativos; considerando os intervalos de idade, os mais novos são percentualmente mais ativos que os mais velhos (Tabela III); Nos adultos, 76,7% dos homens e 63,7% das mulheres são suficientemente ativos; Tabela III Percentagem de jovens suficientemente ativos, por idade e género. Dados retirados de Livro Verde da Atividade Física, anos 53,0% 23,1% anos 30,0% 8,3% anos 18,8% 5,1% anos 8,7% 1,8% Nos idosos, 44,6% dos homens e 27,8% das mulheres são suficientemente ativos. Considerando a distribuição dos indivíduos pelas várias regiões de Portugal verificaram-se discrepâncias consideráveis a ter em conta no processo de implementação geográfica de medidas de promoção da prática de atividade física (Tabela IV). Mas mais importante do que identificar os indivíduos que amealham a totalidade dos minutos de atividade física diária de intensidade pelo menos moderada (Gráfico 1), é saber quantos deles o fazem à custa da soma de períodos de atividade com duração igual ou superior a 10 minutos consecutivos (Gráfico 2). Se no primeiro caso apenas os adultos e os idosos do sexo masculino cumprem os mínimos (30 minutos/dia - linha contínua), no segundo todos ficam muito aquém do pretendido (Tabela V); isto revela que a atividade física com estas intensidades é mantida por períodos de tempo demasiado curtos, limitando desta forma o seu impacto na saúde cardiovascular. (2) Notar que o tempo de atividade sedentária ainda representa uma percentagem considerável do registo diário dos portugueses (jovens: 66,7% em raparigas e 63,4% em rapazes; adultos: 64,6% em mulheres e 68,7% em homens; idosos: 71,6% em mulheres e 73,6% em homens). Apesar do sedentarismo não implicar a ausência de prática de atividade física moderada e vigorosa, a sua quantificação tem ganho interesse no estudo dos seus efeitos na saúde. (2) A situação portuguesa não é preocupante no que respeita à idade adulta mas denota insuficiência nos idosos e torna-se preocupante no que respeita aos jovens. Posto isto, é necessário unir esforços para inverter esta situação e para tal deverão ser diligenciadas medidas de promoção da atividade física com especial enfoque nos jovens e idosos (particularmente do género feminino). (2) No caso dos jovens, é sabido que os hábitos ganhos na infância têm tendência a perdurar na vida adulta, razão pela qual as intervenções que envolvam a família, a escola e a comunidade devem ser privilegiadas. (21,22) Por sua vez, os idosos são os indivíduos menos ativos fisicamente e os que geram mais Tabela IV Percentagem de indivíduos suficientemente ativos, por grupo etário, género e região de Portugal. Dados retirados de Livro Verde da Atividade Física, Região Jovens Adultos Idosos Rapazes Raparigas Homens Mulheres Homens Mulheres Alentejo 27,8% 8,4% 80,2% 53,5% 20,0% 10,7% Algarve 24,0% 8,8% 76,7% 54,8% 34,5% 21,4% Centro 19,0% 4,6% 68,6% 65,1% 54,5% 42,9% Lisboa 33,7% 11,2% 71,6% 58,4% 51,5% 19,2% Norte 40,2% 16,0% 82,0% 73,5% 49,0% 32,8% 42

7 Revista Factores de Risco, Nº29 ABR-JUN 2013 Pág Gráfico 1 Valores médios do volume total de atividade física diária de intensidade moderada e/ou vigorosa por grupo etário e género - Portugal Continental. Adaptado de Livro Verde da Atividade Física, Gráfico 2 Valores médios do volume de atividade física diária de intensidade oderada e/ou vigorosa considerando apenas os períodos de duração igual ou superior a 10 minutos, por grupo etário e género - Portugal Continental. Adaptado de Livro Verde da Atividade Física, despesas com cuidados de saúde, além de que constituem o grupo etário com maior crescimento nos últimos anos (mais do que duplicou nos últimos 50 anos em Portugal, atingindo um valor de 19,15% em 2011 (23) ), tendência que se irá manter no futuro próximo. (7,11,14,18) Neste contexto particular é premente a atuação do poder local (p.e. juntas de freguesia, instituições privadas) para proporcionar acessibilidade a infraestruturas e implementar programas organizados em prol da crescente prática de atividade física. (2) Conclusões A prática de atividade física nos moldes anteriormente descritos é profícua para a saúde nas suas variadas dimensões. As atuais recomendações de atividade física são consensuais e estão bem definidas. A sua divulgação pela população em geral tem sido amplificada nos últimos tempos; ainda assim cabe aos profissionais de saúde indagar o seu conhecimento, orientar a prática e reforçar a motivação para a tarefa. Posto isto, cumpre a cada um enveredar por um estilo de vida ativo em prol do bem comum. É possível tomar medidas concretas em diversas áreas de atuação (p.e. desporto, saúde, educação, transportes, local de trabalho) no sentido de reduzir a prevalência da inatividade física. Haja força de vontade por parte dos intervenientes! Moisés Henriques Tabela V Valores médios do volume de atividade física diária de intensidade moderada e/ou vigorosa considerando apenas os períodos de duração igual ou superior a 10 minutos, por grupo etário e género - Portugal Continental. Dados retirados de Livro Verde da Atividade Física, Género Grupo Etário Jovens Adultos Idosos Masculino 5 ± 8 minutos 7 ± 14 minutos 5 ± 11 minutos Feminino 3 ± 6 minutos 8 ± 14 minutos 2 ± 6 minutos 43

8 Atividade Física para a Saúde: recomedações Bibliografia 1. Caspersen CJ, Powell KE, Christenson GM. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep. 1985;100(2): Livro Verde da Atividade Física. Instituto do Desporto de Portugal I.P., Lisboa, Global health risks: mortality and burden of disease attributable to selected major risks. Geneva, World Health Organization, Global recommendations on physical activity for health. World Health Organization, Geneva, The global burden of disease: 2004 update. World Health Organization, Geneva, Warburton DER, Nicol CW, Bredin SSD. Prescribing exercise as preventive therapy. CMAJ. 2006;174(7): Nied RJ, Franklin B. Promoting and prescribing exercise for the elderly. Am Fam Physician. 2002;65: IDP, Orientações Europeias para a Actividade Física - Políticas para a Promoção da Saúde e Bem-Estar. Instituto do Desporto de Portugal ACSM, Guidelines for Exercise Testing and Prescription (8th ed.). Philadelphia: Lippincott, Williams & Wilkins Haskell WL, Lee IM, Pate RR, Powell KE, Blair SN, Franklin BA, et al. Physical activity and public health: updated recommendation for adults from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Circulation. 2007;116(9): Australian Government Department of Health and Ageing. National physical activity recommendations for older Australians: discussion document. Canberra, HHS, Physical Activity Guidelines for Americans: be active, healthy and happy. Washington, DC: US Department of Health & Human Services Chodzko-Zajko WJ, Proctor DN, Singh MAF, Minson CT, Nigg CR, Salem GJ, et al. Exercise and Physical Activity for Older Adults. Medicine & Science in Sports & Exercise. 2009; Bull F, Biddle S, Buchner D, Ferguson R, Foster C, Fox K, et al. Physical activity guidelines in the U.K.: review and recommendations. School of Sport, Exercise and Health Sciences, Loughborough University, Canadian Society for Exercise Physiology. Canadian physical activity guidelines: clinical practice guideline development report Davies DS, Burns H, Jewell T, McBride M. Start Active, Stay Active: a report on physical activity for health from the four home countries Chief Medical Officers NASPE, Physical Activity for Children: A statement of guidelines for children ages 5-12 (2nd ed). Reston: National Association for Sport and Physical Education Nelson ME, Rejeski WJ, Blair SN, Duncan PW, Judge JO, King AC, et al. Physical activity and public health in older adults: recommendation from the American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Circulation. 2007;116(9): WHO, Steps to health - A European Framework to Promote Physical Activity for Health. Copenhagen: World Health Organization - Regional Office for Europe Tudor-Locke C, Bassett Jr DR. How many steps/day are enough? Preliminary pedometer indices for public health. Sports Med. 2004;34(1): NICE, Promoting Physical Activity, Active Play and Sport for Pre-school and School-age Children and Young People in Family, Pre-school, School and Community Settings. National Institute for Health and Clinical Excellence Telama R, Pate RR, Sallis JF, Freedson PS, Taylor WC, Dowda M, et al. Physical activity from childhood to adulthood: a 21- year tracking study. Am J Prev Med. 2005;28(3): Pordata [ População residente segundo os Censos: total e por grandes grupos etários - Portugal [consultado a 23 de Setembro de 2012]. Disponível em: ndo+os+censos+total+e+por+grandes+grupos+etarios

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