Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios"

Transcrição

1 Comissão Municipal de Defesa da Floresta Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Caderno I Projecto apoiado pelo Fundo Florestal Permanente Leiria CMDF LEIRIA 0

2 1 Enquadramento do plano no âmbito do sistema de gestão territorial e no Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios O planeamento florestal debruça-se sobre a forma de obter os produtos e/ou serviços requeridos num dado espaço e sobre as intervenções que sobre ele se devem processar, desdobrando-se em vários níveis desde os planos de desenvolvimento socioeconómico, até aos planos do projecto ou de gestão. No processo de planeamento sobre o espaço deve proporcionar-se a articulação dos planos dos diferentes níveis, possibilitando por um lado o aumento de especificidade dos planos à medida que se debruçam sobre escalas maiores e por outro, o cumprimento das determinações mais gerais estabelecidas nos planos mais abrangentes. O primeiro nível de planeamento, mais abrangente, concretiza-se com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006 que aprova o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI), que por sua vez deve traduz a política florestal a adoptar. Este plano segue e adopta uma série de questões que se prendem com directivas nacionais e internacionais sobre as florestas, protecção da fauna, flora e habitats; com a definição de regimes florestais, bem como o estabelecimento de uma política de gestão e expansão do património florestal do Estado; com as orientações que conduzam à satisfação das necessidades do país em produtos silvícolas em simultâneo com a criação de emprego nas regiões rurais; ou com a articulação com a política hidrológica por ser o meio florestal, o único que consegue garantir a qualidade da água 1. É no âmbito do planeamento florestal nacional que se insere o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Floresta Portuguesa adoptado da resolução de Conselho de Ministros n.º27/99, de 8 de Abril no DR I-B Série. 1 PARDAL, et al, CMDF LEIRIA 1

3 O PNDFCI 2 definiu cinco eixos estratégicos de actuação, como forma de implementar um conjunto de acções no terreno, complementado pelos diversos agentes do sistema, sendo estes: 1.º Eixo estratégico - Aumentar a resiliência do território aos incêndios florestais; 2.º Eixo estratégico - Reduzir a incidência dos incêndios; 3.º Eixo estratégico Melhorar a eficácia e a eficiência do ataque e da gestão de incêndios; 4.º Eixo estratégico Recuperar e reabilitar os ecossistemas e comunidades; 5.º Eixo estratégico Adaptar uma estrutura orgânica e funcional eficaz. Segundo o PNDFCI, os municípios do território de Portugal Continental foram divididos em quatro tipos com base no número de ocorrências e nos hectares de área ardida, em povoamentos e matos: O concelho de Leiria, segundo o PNDFCI, é um município com muitas ocorrências e pouca área ardida, de tipo T3. Tipo T3 Linhas de actuação prioritária Sub-Objectivos PNDFCI Linhas de actuação geral Redução do número de incêndios por negligência Sensibilizar as populações Educar e sensibilizar as populações 2 PNDFCI Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, CMDF LEIRIA 2

4 Linhas de actuação específica Reforço da dissuasão e fiscalização Construção de faixas de protecção de aglomerados, polígonos industriais e edificações isoladas. Gestão de combustíveis em áreas estratégicas faixas e mosaicos. Organizar acções móveis de dissuasão, vigilância e fiscalização, face ao risco; Organizar acções de dissuasão e fiscalização com base nas comunidades. Protecção em zonas de interface urbano/floresta. Implementar programa de gestão de combustíveis. Quadro 1. Orientações, segundo o PNDFCI 3. Dando cumprimento ao Decreto-Lei 17/2009 de 14 de Janeiro, o PNDFCI tem por missão definir uma estratégia para a Defesa da Floresta Contra Incêndios, articular coerentemente as diferentes componentes do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SNDFCI), e atribuir papéis e responsabilidades aos agentes do SNDFCI, prevendo uma distribuição equilibrada dos meios para a resolução do problema e a satisfação dos objectivos estratégicos definidos. Um segundo nível de planeamento trata os espaços florestais a uma escala regional, segundo o Plano Regional de Ordenamento Florestal (PROF). No planeamento regional importa realçar duas formas de abordagem: uma que vise garantir a satisfação das necessidades do espaço de todos os outros usos do solo e a outra que pretende atribuir aos espaços florestais a escala necessária ao seu equilíbrio, assim como explicitar as práticas de gestão a serem utilizadas 4. 3 PNDFCI, PARDAL, et al, CMDF LEIRIA 3

5 Os Planos Regionais de Ordenamento Florestal estabelecem os padrões culturais. Estes planos vêm referidos no artigo 9º do Decreto-lei n.º124/06, de 28 de Junho, os quais se transcreve: 1. O planeamento regional de defesa da floresta contra incêndios desenvolve as orientações nacionais decorrentes do planeamento nacional em matéria florestal e do PNDFCI, estabelecendo a estratégia regional de defesa da floresta contra incêndios a integrar nos planos regionais de ordenamento florestal. 2. A coordenação e actualização contínua do planeamento regional de defesa da floresta contra incêndios cabe à Direcção-Geral dos Recursos Florestais, a qual assegura a participação dos diferentes serviços e organismos do Estado, dos municípios, das organizações de proprietários e produtores florestais e de outras entidades relevantes. Os PROF são instrumentos de política sectorial que incidem exclusivamente sobre os espaços florestais, e estabelecem normas especificas de intervenção sobre a ocupação e utilização florestal destes espaços, de modo a promover e garantir a produção sustentada do conjunto de bens e serviços a eles associados, na salvaguarda dos objectivos da política florestal nacional. Este nível de planeamento (regional) é de manifesta importância por ser esta a escala que permite a definição de estratégias para questões como a prevenção e combate ao fogo, a gestão dos recursos hídricos e aquícolas, ou ainda a determinação de zonas a sujeitar a regime florestal, à defesa da caça ou a medidas especiais de protecção de espécies e paisagens. Segundo um grau crescente de especificidade dos planos segue-se o planeamento florestal a nível municipal. Este nível reveste-se também ele de elevada importância, em particular para os espaços florestais, destinados ao uso público, principalmente de recreio. No entanto, o Município deve ser capaz de assegurar o apoio requerido pelos proprietários florestais e deste modo estimular a iniciativa dos particulares de acordo com orientações e técnicas apropriadas. Paralelamente, o Município deve também suportar a execução das competências florestais, cinegéticas e aquícolas previstas na Lei. CMDF LEIRIA 4

6 A utilização da energia exterior aos sistemas florestais deve ser reduzida ao mínimo, pelo que a prática da silvicultura intensiva deverá confinar-se aos solos mais produtivos, nomeadamente aqueles abandonados pela agricultura; no caso de estações pouco produtivas, deverá recorrer-se principalmente aos processos naturais, caso da regeneração natural, reduzindo ao indispensável a intervenção nas matas. Deverão ser utilizadas várias espécies, de preferência naturais da região, no sentido da máxima diversidade genética e logo da melhor resistência às alterações do meio. 5. Todos os objectivos visados para determinada área florestal, devem realizar-se em simultâneo na mesma área e não em áreas adjacentes, assim as intervenções na mata, deverão ter em conta não só as suas implicações na produção lenhosa, mas também os restantes papeis desempenhados pelo espaço florestal. Um dos factores a abordar quando se procede ao planeamento de determinado espaço ou região é a escolha de espécies a fomentar nesse espaço. O ano de 2005 foi o ano mais mitigador da floresta de Leiria até à data. Importa desta forma realizar um Plano que seja coerente, com todos os instrumentos de gestão territorial, de forma a simplificar todas as acções nele previstas, assim como obter um resultado desejado e satisfatório. Para a interlocução entre os diversos instrumentos de gestão territorial as faixas de gestão de combustível, nomeadamente a protecção aos aglomerados populacionais e protecção aos parques e polígonos industriais foram marcados, tendo por base as manchas de uso do solo utilizadas pelo Plano Director Municipal. Os Planos de Intervenção no Solo Rural, encontramse já descritos na revisão do PDM, como Unidades Operativas de Planeamento e Gestão (UOPG), de forma a vincular juridicamente o proprietário das parcelas de terreno. O Plano Director Municipal de Leiria foi aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 84/95 de 4 de Setembro. O ano 1998 marca o processo de revisão do actual Plano Director Municipal onde se procedeu à constituição da Comissão Técnica de Acompanhamento de Leiria. Até à data o Plano Director Municipal encontra-se em revisão, sendo que, todas as 5 CARVALHO OLIVEIRA, (1990). CMDF LEIRIA 5

7 acções do PMDFCI que envolvam ordenamento do território, serão salvaguardadas aquando da aprovação do mesmo. O Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios para o Município de Leiria, rege-se pelos requisitos de acordo com o Decreto-lei n.º 17/2009 de 14 de Janeiro e a Portaria 1139/06 de 25 de Outubro. 1.1 Regras de edificação 1- A construção de edificações fora das áreas edificadas é proibida nos terrenos classificados com risco de incêndio alto ou muito alto de acordo com lei vigente. 2-A edificabilidade nas categorias do espaço florestal e agrícolas fora das áreas edificadas nos terrenos classificados com risco de incêndio médio é condicionada pela possibilidade da própria parcela dispor de área suficiente para estabelecer, no seu interior e em todo o seu perímetro, uma faixa de gestão de combustível com largura mínima exigível pela lei vigente. 3- Quando a edificação não envolver produtos explosivos ou inflamáveis, são admitidas excepções ao disposto no n.º anterior nas seguintes situações: a) Na estrema de terreno confinante com via pública infraestruturada, a faixa de gestão de combustível legalmente definida é medida a partir da plataforma da via com a sua inclusão. b) Quando se verificar a presença de edifício no terreno contíguo à implantação do edifício projectado, a edificação proposta não tem de salvaguardar, nessa estrema, a faixa de gestão de combustível. 4- A edificabilidade permitida nas categorias do espaço florestal e agrícolas nos terrenos classificados com risco de incêndio baixo e muito baixo não fica condicionada pela possibilidade da própria parcela dispor de área suficiente para estabelecer, no seu interior e em todo o seu perímetro, uma faixa de gestão de combustíveis previstos na lei vigente. 2 Análise do risco, da vulnerabilidade aos incêndios e da zonagem do território CMDF LEIRIA 6

8 2.1 Mapa de combustíveis florestais A caracterização e cartografia das estruturas de vegetação, do ponto de vista do seu comportamento em caso de incêndio florestal, seguiu a classificação criada pelo NORTHERN FOREST FIRE LABORATORY (NFFL), adaptada pelo ICONA, pelo projecto Geofogo/CNIG para a Península Ibérica. Foram elaborados nove modelos de combustível 6 com base na caracterização das estruturas de vegetação referidas no Guia Metodológico para a elaboração do plano municipal de defesa da floresta contra incêndios, entre os quais se enquadra: Modelo 0 é constituído por território com ocupação urbana, infraestruturas e equipamentos, improdutivos, espaços verdes artificiais e superfícies com água, áreas sem combustível. Modelo 1 inserido no grupo herbáceo, é constituído essencialmente por pasto fino, seco e baixo, com altura abaixo do joelho, que cobre completamente o solo. Os matos ou as árvores cobrem menos de 1/3 da superfície. Os incêndios propagam-se com grande velocidade pelo pasto fino. As pastagens com espécies anuais são exemplos típicos. Tem aplicação em pastagens anuais ou perenes e restolhos, no nosso caso aplicou-se este modelo às culturas anuais de sequeiro e regadio. Modelo 2 inserido no grupo herbáceo, é possuído por pasto contínuo, fino, seco e baixo, com presença de matos ou árvores que cobrem entre 1/3 e 2/3 da superfície. Os combustíveis são formados pelo pasto seco, folhada e ramos caídos da vegetação lenhosa. Os incêndios propagam-se rapidamente pelo pasto fino. Acumulações dispersas de combustíveis podem incrementar a intensidade do incêndio. Tem aplicação em matrizes mato/herbáceas resultantes de fogo frequente. Formações lenhosas diversas. Plantações florestais em fase de instalação e nascedio, no nosso trabalho aplicou-se às vinhas, pomares e áreas agrícolas heterogéneas. 6 Ver anexo Mapa 1 - Carta dos Combustíveis Florestais do Concelho de Leiria. CMDF LEIRIA 7

9 Modelo 4 inserido no grupo arbustivo, é constituído por matos ou árvores jovens muito densos, com cerca de 2 metros de altura. Continuidade horizontal e vertical do combustível. Abundância de combustível lenhoso morto (ramos) sobre as plantas vivas. O fogo propaga-se rapidamente sobre as copas dos matos com grande intensidade e com chamas grandes. A humidade dos combustíveis vivos tem grande influência no comportamento do fogo. Tem aplicação em qualquer formação que inclua um estrato arbustivo e contínuo (horizontal e verticalmente), especialmente com % elevadas de combustível morto: carrascal. Formações arbóreas jovens e densas (fase de novedio) e não caducifólias, no nosso caso foi aplicado nos territórios agro-florestais e na vegetação esclerófitica (carrascal). Modelo 5 inserido no grupo arbustivo, é constituído por mato denso mas baixo, com uma altura inferior a 0.6 m. Apresenta cargas ligeiras de folhada do mesmo mato, que contribui para a propagação do fogo em situação de ventos fracos. Fogos de intensidade moderada. Tem aplicação em qualquer formação arbustiva jovem ou com pouco combustível morto. Subbosque florestal dominado por silvas, fetos ou outra vegetação sub-lenhosa verde. Eucaliptal (> 4 anos de idade) com sub-bosque arbustivo baixo e disperso, cobrindo entre 1/3 e ½ da superfície, no nosso caso foi aplicado em áreas de praia, dunas, areias e solos sem cobertura vegetal. Modelo 6 inserido no grupo arbustivo, é constituído por mato mais velho do que no modelo 5, com alturas compreendidas entre os 0.6 e os 2 metros de altura. Os combustíveis vivos são mais escassos e dispersos. No conjunto é mais inflamável do que o modelo 5. O fogo propaga-se através do mato com ventos moderados a fortes. É aplicado em situações de dominância arbustiva não enquadráveis nos modelos 4 e 5, no nosso trabalho foi aplicado à vegetação arbustiva baixa (matos). Modelo 7 inserido no grupo arbustivo, é constituído por mato de espécies muito inflamáveis, de 0.6 a 2 metros de altura, que propaga o fogo debaixo das árvores. O incêndio desenvolvese com teores mais altos de humidade do combustível morto do que nos outros modelos, devido à natureza mais inflamável dos outros combustíveis vivos. No nosso caso foi aplicado à vegetação arbustiva alta ou floresta degradada ou de transição (matos). CMDF LEIRIA 8

10 Modelo 8 inserido no grupo da manta morta, é constituído por folhada em bosque denso de coníferas ou folhosas (sem mato). A folhada forma uma capa compacta ao estar formada de agulhas pequenas (5 cm ou menos) ou por folhas planas não muito grandes. Os fogos são de fraca intensidade, com chamas curtas e que avançam lentamente. Apenas condições meteorológicas desfavoráveis (temperaturas altas, humidade relativa baixa e ventos fortes) podem tornar este modelo perigoso. Tem aplicação em formações florestais ou pré-florestais sem sub-bosque: folhosas ripícolas, no nosso caso foi aplicado às outras folhosas. Modelo 9 inserido no grupo da manta morta, é constituído por folhada em bosque denso de coníferas ou folhosas, que se diferencia do modelo 8, por formar uma camada pouco compacta e arejada. É formada por agulhas largas como no caso do Pinus pinaster, ou por folhas grandes e frisadas. Os fogos são mais rápidos e com chamas mais compridas do que as do modelo 8. Tem aplicação em formações florestais sem sub-bosque: pinhais (Pinus pinaster, P. Pinea), carvalhais (Quercus pyrenaica) e eucaliptal (>4 anos de idade), no nosso caso foi aplicado aos carvalhais, eucaliptais, às resinosas e ao povoamento florestal misto. A utilização deste mapa tem utilidade em modelos de simulação de comportamento de fogo e na definição da localização de infra-estruturas de defesa da floresta contra incêndios, nomeadamente das faixas de gestão de combustível pertencentes às redes municipais. Poderá ainda servir como ferramenta de apoio à decisão relativamente à localização de áreas prioritárias de silvicultura preventiva no âmbito da DFCI. 2.2 Cartografia de Risco Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal A perigosidade é o produto da probabilidade e da susceptibilidade. A perigosidade é a probabilidade de ocorrência, num determinado intervalo de tempo e dentro de uma determinada área, de um fenómeno potencialmente danoso (Varnes, 1984 in Guia Técnico para elaboração do PMDFCI, DGRF, 2007), ou um evento físico potencialmente danoso ou actividade humana que possa causar perda de vidas ou ferimentos, danos em bens, CMDF LEIRIA 9

11 interferência social e económica ou degradação ambiental (...) (UN/ISDR, 2004 in Guia Técnico para elaboração do PMDFCI, DGRF, 2007). A probabilidade traduz a verosimilhança de ocorrência de um fenómeno num determinado local em determinadas condições. A probabilidade far-se-á traduzir pela verosimilhança de ocorrência anual de um incêndio em determinado local, neste caso, um pixel de espaço florestal. Para cálculo da probabilidade atender-se-á ao histórico desse mesmo pixel, calculando uma percentagem média anual, para uma dada série de observações, que permitirá avaliar a perigosidade no tempo, respondendo no modelo desta forma: Qual a probabilidade anual de ocorrência do fogo neste pixel? (Guia Técnico para elaboração do PMDFCI, DGRF, 2007) O tamanho do pixel foi definido em 25 metros. Para o cálculo da probabilidade utilizaram-se as áreas ardidas do sítio da AFN entre 1990 e 2008, todas estas áreas foram cruzadas, de forma a verificar qual a probabilidade de um incêndio voltar a acontecer em determinado local. A susceptibilidade de um território ou de um pixel expressa as condições que esse território apresenta para a ocorrência e potencial de um fenómeno danoso. Variáveis lentas como as que derivam da topografia, e ocupação do solo, entre outras, definem se um território é mais ou menos susceptível ao fenómeno, contribuindo melhor ou pior para que este se verifique e, eventualmente, adquira um potencial destrutivo significativo. A susceptibilidade define a perigosidade no espaço, respondendo no modelo desta forma: Qual o potencial de severidade do fogo neste pixel? (Guia Técnico para elaboração do PMDFCI, DGRF, 2007) Para o cálculo da susceptibilidade utilizou-se informação relativa aos declives e ocupação do solo. O mapa de ocupação do solo foi produzido através da cartografia da Associação de Municípios da Região de Leiria com base nos ortofotomapas de Relativamente aos declives, quando estamos na presença de declives acentuados estes dificultam a acção de veículos e pessoas, sendo que o aumento do declive também aumenta a velocidade de progressão de um fogo. Quanto maior o declive, maior a susceptibilidade do território. Combinando a probabilidade e a susceptibilidade, este mapa apresenta o potencial de um território para a ocorrência do fenómeno, permite responder onde tenho maior potencial para CMDF LEIRIA 10

12 que o fenómeno ocorra e adquira maior magnitude?. O mapa de perigosidade corresponde a um produto que muitas vezes é chamado directamente de mapa de risco. Esta noção está errada e deve evitar-se (Guia Técnico para elaboração do PMDFCI, DGRF, 2007). O mapa de perigosidade de incêndio florestal é particularmente indicado para acções de prevenção Mapa de Risco de Incêndio Florestal O risco é o produto da perigosidade pelo dano potencial, ou, de forma mais desagregada, o produto probabilidade x susceptibilidade x vulnerabilidade x valor. O risco pode definir-se por probabilidade de uma perda, o que depende de três factores; perigosidade, vulnerabilidade e exposição 8. Se algum destes três elementos do risco subir ou descer, então o risco sobe ou desce respectivamente (Crichton, 1999 in Guia Técnico para elaboração do PMDFCI, DGRF, 2007). Numa aplicação directa aos incêndios florestais, o risco é a probabilidade de que um incêndio florestal ocorra num local específico, sob determinadas circunstâncias, e as suas consequências esperadas, caracterizadas pelos impactes nos objectos afectados (Bachmann e Allgower, 1998 in Guia Técnico para elaboração do PMDFCI, DGRF, 2007). Sem probabilidade, susceptibilidade, vulnerabilidade e valor económico não existe risco. Resulta, como corolário, que a generalidade dos mapas actualmente intitulados de risco são apenas e só mapas de perigosidade, na maioria dos casos (Guia Técnico para elaboração do PMDFCI, DGRF, 2007). O mapa de risco combina as componentes do mapa de perigosidade com as componentes do dano potencial (vulnerabilidade e valor) para indicar qual o potencial de perda em face do fenómeno. Quando o fenómeno passa de uma hipótese a uma realidade, o mapa de risco informa o leitor acerca do potencial de perda de cada lugar cartografado, respondendo à questão onde tenho condições para perder mais? (Guia Técnico para elaboração do PMDFCI, DGRF, 2007) 7 Ver anexo Mapa 2 Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal do Concelho de Leiria. 8 A exposição, na definição de risco de Crichton, é funcionalmente equivalente a valor económico. CMDF LEIRIA 11

13 A carta de risco de incêndio é particularmente indicada para acções de prevenção quando lida em conjunto com o mapa de perigosidade, e para planeamento de acções de supressão Mapa de prioridades de defesa O objectivo da carta de prioridades de defesa é identificar claramente quais os elementos que interessa proteger, constituindo para esse fim prioridades de defesa 10. Para a elaboração da carta de prioridades de defesa incluímos as classes de risco de incêndios alta e muito alta e outros elementos não considerados no modelo de risco com reconhecido valor ou interesse social, cultural e ecológico. Para a elaboração da carta de prioridades de defesa tivemos em conta o Património cultural do município e edifícios classificados de interesse público, centro de interpretação ambiental, parques de campismo, parques de lazer, áreas sujeitas a regime florestal e sob gestão da AFN (Mata Nacional do Urso, Pedrogão e Ravasco, Charneca da Galga, Nicho e das Quintãs), núcleos e árvores de interesse público e áreas susceptíveis aos incêndios florestais, como empresas de pirotecnia e bombas de combustível. 3 Eixos Estratégicos O PMDFCI de âmbito municipal contém as acções necessárias à defesa da floresta contra incêndios e, para além das acções de prevenção, inclui previsão e a programação integrada das intervenções das diferentes entidades envolvidas perante a eventual ocorrência de incêndios, como preconizado no n.º 1 do artigo 10º do Decreto-Lei 124/2006, de 28 de Junho. Para o cumprimento do disposto anteriormente o PMDFCI irá ser centrado nos principais eixos estratégicos definidos no PNDFCI aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de Maio de 2006, sendo eles: 9 Ver anexo Mapa 3 Mapa de Risco de Incêndio Florestal do Concelho de Leiria. 10 Ver anexo Mapa 4 - Mapa de Prioridades de Defesa do Concelho de Leiria. CMDF LEIRIA 12

14 1º Eixo Estratégico: Aumento da resiliência do território aos incêndios florestais. 2º Eixo Estratégico: Redução da incidência dos incêndios. 3º Eixo Estratégico: Melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios. 4º Eixo Estratégico: Recuperação e reabilitação dos ecossistemas. 5º Eixo Estratégico: Adaptação de uma estrutura orgânica e funcional eficaz. As acções que sustentam o PMDFCI procuram satisfazer os objectivos 11 e as metas 12 preconizadas nos cinco eixos estratégicos definidos no PNDFCI, sendo organizadas e hierarquizadas em função do seu impacto na resolução dos problemas identificados em cada concelho. O Plano de acção de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Município de Leiria, assenta nestes cinco eixos estratégicos, procurando satisfazer os objectivos e metas nele preconizados. A proposta de acção baseia-se nos seguintes pontos: Reforçar a gestão de combustíveis, através de variadas acções; Reforçar a sensibilização da população: Proprietários Produtores florestais Crianças Automobilistas 11 Expressão qualitativa de uma acção com um determinado propósito, para um período de tempo, que deve corresponder às perguntas O quê? e Para quê?. 12 Quantificação dos objectivos que se pretendem alcançar, por um determinado tempo, com os recursos necessários por forma a permitir medir a eficácia do cumprimento do programa de acção. CMDF LEIRIA 13

15 Melhoria da rede de infra-estruturas de defesa da floresta contra incêndios, nomeadamente rede viária e aos pontos para o acesso a meios aéreos e terrestres; Reforço do sistema de fiscalização, vigilância dissuasória e detecção precoce de incêndios; Reforço da primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós rescaldo; Aumento da eficácia da formação; Aproveitar os apoios comunitários e nacionais, investindo-os no âmbito da defesa da floresta contra incêndios, incidindo mais na silvicultura preventiva preventiva e gestão de combustíveis. Numa altura de escassez de recursos financeiros, a despesa apresentada neste Plano, surge como uma barreira difícil de ultrapassar. Cabe ao Município, que muito tem feito tentar continuar a apostar fortemente na floresta, com vista à consciencialização da população através das acções que se apresentam descritas º Eixo Estratégico Aumento da resiliência do território aos incêndios florestais Neste eixo de actuação é importante aplicar estrategicamente sistemas de gestão de combustível, desenvolver processos que permitam aumentar o nível de segurança de pessoas e bens e tornar os espaços florestais mais resilientes à acção do fogo. Foi fundamental delinear uma linha de acção com o objectivo da gestão funcional dos espaços que introduza, em simultâneo, princípios de DFCI de modo a tendencialmente diminuir a intensidade e área percorrida por grandes incêndios e facilite as acções de pré-supressão e supressão. CMDF LEIRIA 14

16 Este eixo estratégico está intimamente ligado ao ordenamento do território e ao planeamento florestal, promovendo a estabilização do uso do solo e garantindo que essa ocupação se destina a potenciar a sua utilidade social. As acções de DFCI previstas neste eixo tiveram em conta a Carta de Perigosidade de Incêndio Florestal (ex: classes alta e muito alta, com prioridade na beneficiação/construção de pontos de água), assim como a Carta de Risco de Incêndio Florestal (ex: risco alto e muito alto, prioritário nas acções de faixa de gestão de combustível em volta dos aglomerados populacionais). Objectivo estratégico: Promover a gestão florestal e intervir preventivamente em áreas estratégicas Objectivos operacionais: - Proteger as zonas de interface Urbano/Floresta - Implementar programa de redução de combustíveis Acções: Criar e manter redes de faixas de gestão de combustível, intervindo prioritariamente nas zonas com maior vulnerabilidade aos incêndios; Implementar mosaicos de parcelas gestão de combustível; Promover acções de silvicultura no âmbito da DFCI; Manter redes de infra-estruturas (rede viária e rede de pontos de água); Divulgar técnicas de ajardinamento com maior capacidade de resiliência aos incêndios florestais Redes de Faixas de Gestão de Combustível (FGC) e Mosaico de Parcelas de Gestão de Combustível CMDF LEIRIA 15

17 As faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível, são definidas no DL 17/2009, de 14 de Janeiro, como o conjunto de parcelas do território no interior dos compartimentos definidos pelas redes primária e secundária, estrategicamente localizados, onde através de acções de silvicultura se procede à gestão dos vários estratos de combustível e à diversificação da estrutura e composição das formações vegetais, com o objectivo primordial de defesa da floresta contra incêndios. No concelho de Leiria, no que concerne a faixas de gestão de combustível, consideramos as faixas exteriores de protecção, de largura de 100m, nos aglomerados populacionais, inseridos ou confinantes com espaços florestais; faixa envolvente, de largura de 100m, nos parques e polígonos industriais e faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica em muito alta tensão e alta tensão, acrescidos de uma faixa de 10m de cada um dos lados, nos espaços florestais. Faixa de protecção de 50m à volta das edificações integradas em espaços rurais (habitações, estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas ou outros equipamentos). Faixa lateral de terreno confinante à rede viária florestal numa largura de 10m, nos espaços florestais. Faixa lateral de terreno confinante à rede ferroviária, contada a partir dos carris externos, numa largura de 10m, nos espaços florestais. Faixa associada à rede de transporte de gás (faixa definida a partir do limite exterior da infra-estrutura, nos espaços florestais, com largura de 10m). Faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica em média tensão, acrescidos de uma faixa de largura de 7m para cada um dos lados, nos espaços florestais 13. De acordo com o Decreto-lei n.º 17/2009 de 14 de Janeiro, mosaicos de parcelas de gestão de combustível é o conjunto de parcelas do território, no interior dos compartimentos definidos pela rede primária e secundária, estrategicamente localizadas, onde através de acções de silvicultura se procede à gestão dos vários estratos de combustível e à diversificação da estrutura e composição das formações vegetais, com o objectivo primordial da defesa da floresta contra incêndios, regulados nos termos da legislação aplicável. Os elementos lineares da rede de mosaicos de parcelas de gestão de combustível, estão centrados em caminhos florestais e consistem numa intervenção de silvicultura preventiva e gestão de combustível até 13 Ver anexo Mapa 5 - Mapa de Faixas e Mosaicos de Parcelas de Gestão de Combustível do Concelho de Leiria. CMDF LEIRIA 16

18 25 m para cada lado das bermas do caminho, em todas as parcelas florestais que nele confinem. De acordo com análise da distribuição por freguesia da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível 14 verificamos que as freguesia de Colmeias (807ha) e Souto da Carpalhosa são as que registam maior área de faixas de intervenção previstas (682ha), se analisarmos os dados em percentagem, isto é, área das faixas de gestão de combustível por área total da freguesia, observamos que a freguesia da memória é que tem maior valor, 36.7% do território onde estão previstas acções de gestão de combustível. Por sua vez, a freguesia de Carreira (28 ha), predominantemente agrícola apresenta apenas 5.1% de área total da freguesia sujeita a gestão de combustível. Está previsto realizar acções de gestão de combustível em cerca de 14% da área do Município. Destes 14%, cerca de 9% dizem respeito às faixas exteriores de protecção, com uma largura de 100m, nos aglomerados populacionais, inseridos ou confinantes com espaços florestais. A faixa lateral de terreno confinante à rede ferroviária, contada a partir dos carris externos, numa largura de 10m, nos espaços florestais, representa apenas 0.1% do município, assim como, a faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica em média tensão, acrescidos de uma faixa de largura de 7 m para cada um dos lados, nos espaços florestais. A faixa de protecção de 50m à volta das edificações integradas em espaços rurais, habitações, estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas ou outros equipamentos, representa cerca de 2.3% da gestão de combustível a realizar no município, destacando-se a freguesia de Colmeias, onde está prevista a realização de cerca de 134ha. Trata-se de uma freguesia com características rurais com traços de povoamento disperso. Para a faixa exterior de protecção, de largura de 100m, nos aglomerados populacionais, inseridos ou confinantes com espaços florestais, destaca-se a freguesia de Souto da Carpalhosa onde está prevista a realização de 495ha, já a freguesia de Leiria (marcadamente urbana) conta com cerca de 15ha de limpeza de faixas de protecção aos aglomerados. 14 Ver anexo Quadro 1 Distribuição por freguesia da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível. CMDF LEIRIA 17

19 A limpeza da faixa envolvente, de largura de 100m, nos parques e polígonos industriais, corresponde a cerca de 0.6% da área total do município. A freguesia de Marrazes, com características industriais é onde esta acção irá ter maior relevância com a previsão de cerca de 38ha de limpeza de faixas desta natureza. A gestão de combustível da faixa lateral de terreno confinante à rede viária florestal numa largura de 10m, nos espaços florestais representa cerca de 2.1% da área total do concelho. A freguesia de Maceira, onde é notória a rede viária que confina com espaços florestais, destaca-se com cerca de 100ha previstos de gestão de combustível. A faixa lateral de terreno confinante à rede ferroviária, contada a partir dos carris externos, numa largura de 10m, nos espaços florestais assume particular importância na freguesia de Monte Redondo, onde está prevista a gestão de combustível de 13ha desta faixa lateral. No que concerne à faixa associada à rede de transporte de gás, esta representa cerca de 0.2% da área do município, com destaque para a freguesia de Maceira, onde estão contemplados 25ha de gestão de combustível. A faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica em muito alta tensão e alta tensão, acrescidos de uma faixa de largura de 10m para cada um dos lados, nos espaços florestais corresponde a uma área de 0.3% do município. Destaca-se a freguesia de Maceira onde estão previstos 19ha de gestão de combustível desta faixa. A faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica em média tensão, acrescido de uma faixa de largura de 7m para cada um dos lados, nos espaços florestais representa uma área de 0.1% da área do concelho. Destaca-se a freguesia de Souto da Carpalhosa onde estão previstos para gestão de combustível 8ha. As faixas primárias de gestão de combustíveis, numa estratégia regional, serão posteriormente marcadas tendo em conta essa perspectiva. CMDF LEIRIA 18

20 Embora algumas zonas de protecção aos aglomerados não apresentem carga combustível muito elevada, devem na mesma ser considerados como espaços com o mesmo peso na avaliação da necessidade de limpeza, devido ao progressivo e rápido abandono das terras, sendo possível ter que alterar as manchas de intervenção através de nova foto-intrepretação. No entanto, não será porventura difícil, esta análise, pois trata-se de um Plano dinâmico. A faixa associada à rede terciária de faixas de gestão de combustível, de interesse local, apoia nos aceiros e arrifes existentes no município, localizadas nas áreas sujeitas a regime florestal e com gestão da AFN. Criando descontinuidades no território, diminuirá o número de eclosões para o concelho de Leiria, assim como servirá de barreira à progressão e velocidade do fogo, possibilitando a chegada das equipas de supressão de incêndios Rede Viária Florestal A rede viária constitui um importante factor e encontra-se directamente relacionada com a distribuição dos fogos florestais. É fundamental que exista uma rede viária florestal (RVF) em boas condições de acessibilidade e elevada densidade de forma a facilitar acções de vigilância, 1ª intervenção e combate a incêndios florestais, servindo também de redução de risco de incêndio, assim como diminuição da probabilidade de ocorrência de grandes incêndios. Anualmente grande número de incêndios provocados por descuido ou desleixo e mesmo intencionais iniciam-se ao longo das vias de comunicação; deste modo a proximidade a uma estrada implica aumento do perigo de ignição. Por outro lado, também se pode considerar que existe uma óptima densidade de caminhos florestais e agrícolas, ou seja, cerca de 30 m/ha que corresponde a uma presença e intervenção moderada do homem na floresta (IGP, 1995). Os caminhos florestais têm a função dupla de vias de acesso e de corta-fogos, constituindo barreiras naturais à progressão normal do fogo. Considerando que elevadas densidades de caminhos florestais, correspondem a uma intervenção activa e exagerada do Homem na CMDF LEIRIA 19

21 floresta, igualmente onde a densidade de caminhos é diminuta, também existe uma enorme probabilidade de ocorrência de incêndios florestais e é notória a dificuldade em aceder à floresta para extinção do incêndio. Em suma, no tema densidade de caminhos, é maior o factor de risco de ignição e incêndio florestal os valores extremos (grande e pequena densidade). Existem no concelho cerca de 4 232km 15 de rede viária, no entanto, alguma da rede viária florestal apresenta alguns problemas, como serem caminhos bastante estreitos, falta de zonas de viragem e de cruzamento, ausência de valetas e caminhos sem saída. Cerca de 50% da rede viária encontra-se em boas condições de circulação, com largura mínima de 5m. As freguesias com maior densidade de rede viária florestal são as freguesias de: Maceira, Monte Redondo, Coimbrão e Santa Catarina da Serra, respectivamente. Denota-se que as freguesias que apresentam a maior extensão de RVF são as freguesias com maior área territorial 16. A RVF é usada para vários fins, desde o relacionamento estreito com as faixas de gestão de combustível, até à vigilância móvel, assim como para a entrada de veículos de supressão de incêndios florestais. Face aos incêndios que assolaram esta região, foram elaboradas candidaturas à Medida Agris, com vista à realização de acções que diminuam o risco de incêndio assim como dificultem a sua propagação. Foram elaboradas cinco candidaturas à subacção Prevenção de riscos provocados por agentes bióticos e abióticos. Destas 5 candidaturas foram aprovadas 3: Mata da Caranguejeira (freguesia de Caranguejeira e Colmeias), Mata do Rato (freguesia de Azoia e Maceira) e Mata de Porto Carro e Tofeira (freguesia de Maceira). As 3 candidaturas foram aprovadas pela totalidade da verba proposta, integrando acções como silvicultura preventiva a 15 metros de cada lado da rede viária (municipal ou rede viária 15 Ver anexo Quadro 2 Distribuição da rede viária florestal por freguesia. 16 Ver anexo Mapa 6 - Mapa da Rede Viária Florestal do Concelho de Leiria. CMDF LEIRIA 20

22 florestal), construção de parques de lazer com informação de sensibilização pedagógica e referente aos cuidados a ter com o fogo, construção e beneficiação de pontos de água de modo a que em caso de calamidade, como em 2005, possam abastecer autotanques e helicópteros pesados, beneficiação da rede viária florestal com alargamento para 4 metros de largura, criando pontualmente faixas de viragem e cartografia digital. Com base nesta informação foram privilegiados estes anos 40km de caminhos florestais para a freguesia de Colmeias e Caranguejeira, assim como 50Km de caminhos florestais na freguesia de Maceira e Azoia. Foram consultados os Presidentes de Junta de Freguesia para todas as acções tomadas, assim como realizados os estudos e gráficos para avaliação e quantificação dos deficits de infra-estruturas florestais. Na rede viária florestal a beneficiar foi alargada a plataforma para 4 metros e aproveitada a rede viária existente, criando pontos de viragem, assim como a colocação de saibro em 15 % dos troços a beneficiar. Foi igualmente executada a drenagem das águas pluviais criando valetas naturais ou implementado a colocação de manilhas nos locais onde o escoamento de águas se justificou Rede de Pontos de Água Em cada região deve ser garantida a existência de uma rede bem dimensionada de pontos de água, sempre que possível com fins múltiplos e acessíveis aos diferentes meios de combate, designadamente os aéreos (estes muito dependentes da existência ou não de obstruções físicas no ponto de água e zonas envolventes). O seu planeamento deve ter em linha de conta, ainda, as diferentes tácticas de combate a incêndios florestais e as logísticas utilizadas em cada região do País (Orientações Estratégicas de Reflorestação, Junho de 2005). Entende-se por ponto de água todo o tipo de estrutura móvel ou fixa, artificial ou natural, capaz de armazenar água para o combate aos fogos florestais. Todos os pontos de água deverão ter entre 600 e 1000m 3 de forma a ser cabal a utilização de meios terrestres ou aéreos. CMDF LEIRIA 21

23 Procedeu-se ao levantamento dos pontos de água existentes, e à sua identificação de acordo com a Portaria n.º 133/2007, de 26 de Janeiro. No geral, a distribuição dos pontos de água 17 abrange todo o concelho, em que todas as freguesias ou limítrofes se encontram servidas por pontos de água operacionais. Existem 28 pontos de água operacionais sendo que a densidade corresponde a cerca de pontos de água por hectare de área ocupada por espaços florestais (floresta + inculto) 18. Não existe uma correspondência entre as freguesias com maior área florestal e a dispersão dos pontos de água. As freguesias que apresentam uma maior quantidade de pontos de água são as freguesias de Caranguejeira, Carreira, Colmeias e Maceira. Algumas freguesias têm desenvolvido um óptimo trabalho neste sentido como é de destacar a freguesia de Caranguejeira. Outras não revelam tanta necessidade de construir e planear pontos de água devida a presença de uma boa rede hidrográfica com áreas de açudes e charcas. Outras freguesias simplesmente tem o benefício de terem pontos de água privados para uso nos incêndios devido à indústria extractiva como exploração de margas, gessos e areais abandonados ou em actividade, apresentando estes locais charcas de grande dimensão nas alturas de estio. Quando se planeia uma acção musculada de combate aos incêndios há que implicar os meios existentes e recursos. O concelho, como se pode constatar, apresenta maioritariamente pontos de água tipo charcas ou açudes. São essencialmente estes que têm sido usados nas épocas de incêndios. No entanto, estão em programação futura a criação de mais pontos de água, tipo charcas, 17 Ver anexo Mapa 7 - Mapa da Rede de pontos de água do Concelho de Leiria acessibilidade e operacionalidade. 18 Ver anexo Quadro 3 Capacidade da rede de pontos de água por freguesia. CMDF LEIRIA 22

24 tanques ou reservatórios; a construir preferencialmente nas freguesias mais deficitárias nestas estruturas de prevenção Silvicultura Preventiva no âmbito da DFCI No âmbito da DFCI elaborou-se um quadro e um mapa onde são indicadas as áreas sujeitas a silvicultura preventiva para os anos de As áreas sujeitas a silvicultura preventiva são áreas do Município ou das Juntas de Freguesia, que se encontrem na lista de vazios urbanos de forma a ficarem com condições de salubridade, e como um exemplo para os transeuntes e particulares. A mata dos Parceiros e a Mata do Marrazes revestem-se de grande importância ecológica, servindo também como locais de lazer e de sensibilização pedagógica, estando por isso sujeitos periodicamente a acções de silvicultura preventiva Construção e Manutenção da RDFCI As acções de construção e manutenção da RDFCI tiveram em conta a análise da Carta de Perigosidade, isto é, as acções iriam ter maior incidência nas classes de perigosidade alta e muito alta, assim como nas zonas de reincidência de incêndios florestais. Durante o ano de 2008, realizou-se a manutenção da faixa lateral de terreno confinante à rede viária florestal municipal, numa largura de 10m, nos espaços florestais num total de 64ha, nas freguesias de: Arrabal, Bidoeira de Cima, Caranguejeira, Chaínça, Colmeias, Milagres, Santa Catarina da Serra e Santa Eufémia, sendo esta acção apoiada pelo Programa Agris. Procedeu-se também à gestão de combustível da faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica 19 Ver anexo Mapa 8 - Mapa com áreas sujeitas a silvicultura preventiva no âmbito da DFCI do concelho de Leiria para ; Quadro 4 Silvicultura preventiva no âmbito DFCI Implementação de programas de gestão de combustível para CMDF LEIRIA 23

25 em alta tensão, acrescidos de uma faixa de largura não inferior a 10m para cada um dos lados, nos espaços florestais, assim como em média tensão, acrescidos de uma faixa de largura de 7m para cada um dos lados, nos espaços florestais, da responsabilidade da Energias de Portugal (EDP) num total de 6ha nas freguesias de Azoia e Bajouca. O programa de acção que envolve a manutenção e construção da RDFCI está dependente da disponibilidade e das prioridades do Quadro de Referência Estratégico Nacional. No que diz respeito à construção e manutenção das faixas de gestão de combustível, nomeadamente, a faixa de protecção de 50m à volta das edificações integradas em espaços rurais (habitações, estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas ou outros equipamentos); faixa exterior de protecção, de largura mínima não inferior a 100m, nos aglomerados populacionais, inseridos ou confinantes com espaços florestais; faixa lateral de terreno confinante à rede viária florestal numa largura não inferior a 10m, nos espaços florestais; faixa lateral de terreno confinante à rede ferroviária, contada a partir dos carris externos, numa largura não inferior a 10m, nos espaços florestais; faixa associada à rede de transporte de gás, assim como, a faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica em muito alta tensão, acrescidos de uma faixa de largura não inferior a 10m para cada um dos lados, nos espaços florestais, decidimos dividir as freguesias por anos de acções de silvicultura preventiva, sendo assim no ano de 2009 está prevista intervenção nas freguesias de: Amor, Arrabal, Azoia, Bajouca, Barosa, Barreira e Bidoeira de Cima. Ano de 2010: Boa Vista, Caranguejeira, Carreira, Carvide, Chaínça, Coimbrão e Colmeias. Ano de 2011: Cortes, Leiria, Maceira, Marrazes, Memória, Milagres e Monte Real. Ano de 2012: Monte Redondo, Ortigosa, Parceiros, Pousos, Regueira de Pontes, Santa Catarina da Serra, Santa Eufémia e Souto da Carpalhosa 20. As faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível serão executados por uma empresa prestadora de serviços. A faixa correspondente à projecção vertical dos cabos condutores exteriores das linhas de transporte e distribuição de energia eléctrica em alta tensão, acrescidos de uma faixa de largura não inferior a 10m para cada um dos lados, nos espaços florestais, assim como em 20 Ver anexo Mapa 9 - Mapa de manutenção de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível do concelho de Leiria para CMDF LEIRIA 24

26 média tensão, acrescidos de uma faixa de largura de 7m para cada um dos lados, nos espaços florestais, da responsabilidade da Energias de Portugal (EDP) num total de 126ha está previsto no ano de 2009 nas freguesias de: Barosa, Monte Redondo, Ortigosa, Parceiros e Souto da Carpalhosa; 2010: Colmeias, Leiria, Marrazes, Milagres, Regueira de Pontes e Santa Eufémia; 2011: Arrabal, Bidoeira de Cima, Caranguejeira, Cortes, Memória, Pousos e Santa Catarina da Serra e 2012: Barreira, Boa Vista, Chaínça, Coimbrão e Maceira. Todas as acções previstas de manutenção e construção de faixas de gestão de combustível têm como meio de execução o recurso a empresas de prestação de serviços 21. No concelho de Leiria está prevista a manutenção de 8094ha de faixas de gestão de combustível entre Esta área corresponde a cerca de 39% da área total de faixas secundárias de gestão de combustível. Durante o ano de 2008 procedeu-se à manutenção de cerca de 70ha, sendo que para o ano de 2009 está prevista intervenção em cerca de 1505ha; ha; ha e 2012 cerca de 2573ha 22. Todas as acções previstas de manutenção e da rede viária florestal têm como meio de execução o recurso a empresas de prestação de serviços 23. No ano de 2008 procedeu-se à manutenção de cerca de 8km de rede viária florestal nas freguesias de Maceira e Azoia, projecto financiado pelo programa Agris No ano de 2009 está prevista de cerca de 164km nas freguesias de Coimbrão, Cortes e Monte Redondo. No ano 2010, cerca de 82km de Arrabal, Bajouca e Souto da Carpalhosa. Para o ano de 2011 esta prevista nas freguesia de Chaínça, Ortigosa e Regueira de Pontes a intervenção em cerca de 25km de rede viária florestal. Finalmente, para o ano de 2012 a manutenção da rede viária incide nas freguesias de Bidoeira de Cima, Milagres e Santa Catarina da Serra, sendo a previsão da realização de cerca de 24km Ver anexo Quadro 5 Distribuição da área ocupada por descrição de faixas e mosaicos de parcelas de gestão de combustível por meios de execução para Ver anexo Quadro 6 Intervenções na rede secundária de FGC por freguesia para Ver anexo Quadro 7 Distribuição da rede viária florestal por freguesia por meios de execução para Ver anexo Mapa 10 - Mapa de manutenção da rede viária florestal do concelho de Leiria para Ver anexo Quadro 8 Intervenção (manutenção) na rede viária florestal por freguesia para CMDF LEIRIA 25

PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA

PLANO REGIONAL ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA PLANO GIONAL ORDENAMENTO FLOSTAL DO TÂMEGA Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais; b) Diminuir a área queimada; c) Reabilitação de ecossistemas florestais:

Leia mais

ANEXO 3. A floresta portuguesa FACTOS E NÚMEROS

ANEXO 3. A floresta portuguesa FACTOS E NÚMEROS ANEXO 3 FACTOS E NÚMEROS A floresta portuguesa 1. Os espaços florestais ocupam 5,4 milhões de hectares e representam cerca de dois terços da superfície de Portugal Continental. Destes, 3,4 milhões de hectares

Leia mais

IncêndiosFlorestais Redeprimáriae Plano Nacionalde DefesadaFlorestaContra Incêndios

IncêndiosFlorestais Redeprimáriae Plano Nacionalde DefesadaFlorestaContra Incêndios IncêndiosFlorestais Redeprimáriae Plano Nacionalde DefesadaFlorestaContra Incêndios Manteigas,27 de Abril 2011 Seminário de Encerramento do Projecto EEAGrants Rui Almeida EIXOS ESTRATÉGICOS DO PLANO NACIONAL

Leia mais

DOCUMENTO ORIENTADOR 1ª REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE MEALHADA

DOCUMENTO ORIENTADOR 1ª REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE MEALHADA DOCUMENTO ORIENTADOR 1ª REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE MEALHADA [APROVADA EM ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 10 DE ABRIL DE 2015 E PUBLICADA EM DIÁRIO DA REPÚBLICA ATRAVÉS DO AVISO N.º 4234/2015, DE 20

Leia mais

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira

REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira REGULAMENTO programa de apoio às pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos do município de santa maria da feira PG 02 NOTA JUSTIFICATIVA O presente regulamento promove a qualificação das

Leia mais

O Risco dos Incêndios Florestais

O Risco dos Incêndios Florestais Estratégias de Gestão do Risco de Incêndio Florestal, 18 de Março, Lisboa O Risco dos Incêndios Florestais Paulo Fernandes Dept. Ciências Florestais e Arquitectura Paisagista, Universidade de Trás-os-Montes

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

PLANO DE PORMENOR DA CASA PIDWELL REGULAMENTO

PLANO DE PORMENOR DA CASA PIDWELL REGULAMENTO PLANO DE PORMENOR DA CASA PIDWELL REGULAMENTO Novembro 2011 ÍNDICE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS... 3 Artigo 1.º Objectivo e Âmbito Territorial... 3 Artigo 2.º Relação com Outros Instrumentos de Gestão

Leia mais

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS INSTI INSTUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO

Leia mais

Síntese da Conferência

Síntese da Conferência Síntese da Conferência Sob o lema Saneamento para Todos, Responsabilidade de Todos realizou-se de 14 a 16 de Maio de 2014, a Conferência Nacional de Saneamento, no Centro de Conferências Joaquim Chissano,

Leia mais

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social REDE SOCIAL A Rede Social pretende constituir um novo tipo de parceria entre entidades públicas e privadas

Leia mais

BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. A12 AUTO-ESTRADA SETÚBAL / MONTIJO SUBLANÇOS MONTIJO / PINHAL NOVO / / NÓ A2-A12 / SETÚBAL MAPA ESTRATÉGICO DE RUÍDO RESUMO NÃO TÉCNICO BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL,

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DAS PROPOSTAS... 2

SISTEMATIZAÇÃO DAS PROPOSTAS... 2 ÍNDICE SISTEMATIZAÇÃO DAS PROPOSTAS... 2 PROGRAMA DE EXECUÇÃO... 8 PLANO DE FINANCIAMENTO... 10 1 SISTEMATIZAÇÃO DAS PROPOSTAS Interessa sistematizar as medidas previstas no âmbito da Proposta de Reordenamento

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana de Santa Catarina TERMOS DE REFERÊNCIA

Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana de Santa Catarina TERMOS DE REFERÊNCIA Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana de Santa Catarina Câmara Municipal de Sines Departamento de Gestão Territorial Divisão de Planeamento, Ordenamento do Território e Ambiente Novembro de 2012 Índice

Leia mais

Município de Leiria Câmara Municipal

Município de Leiria Câmara Municipal Divisão Jurídica e Administrativa (DIJA) DELIBERAÇÃO DA REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE 24 DE NOVEMBRO DE 2015 Serviço responsável pela execução da deliberação Departamento de Planeamento de Gestão Urbanística

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Porquê ler este documento? Terminal da Trafaria OZ Energia

Leia mais

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares Título 1 Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares 2 Sumário Breve caracterização do risco de incêndio Medidas de segurança de natureza física Projecto de

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS ARDIDAS

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS ARDIDAS RECUPERAÇÃO DE ÁREAS ARDIDAS Informação-síntesepara apoioà sessãode avaliação dos trabalhos desenvolvidosapóso GIF de Catraia São Brás de Alportel e Tavira, 24 de novembro de 2014 1. ÁREA ARDIDA ENTRE

Leia mais

Valorizar os produtos da terra. Melhorar a vida das nossas aldeias. documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015

Valorizar os produtos da terra. Melhorar a vida das nossas aldeias. documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015 PROGRAMA VISEU RURAL Valorizar os produtos da terra Melhorar a vida das nossas aldeias documento síntese para consulta e debate público 9 Fev 2015 CONSELHO ESTRATÉGICO DE VISEU Apresentação. O mundo rural

Leia mais

Florestar Sustentabilidade da Floresta

Florestar Sustentabilidade da Floresta 1. ENQUADRAMENTO 1.1 INTRODUÇÃO O Projecto Florestar Sustentabilidade da Floresta com intervenção na região Norte (distritos de Bragança, Vila Real, Braga e área de intervenção do Parque Nacional da Peneda-Gerês)

Leia mais

REGULAMENTO GERAL. Projecto Hortas Comunitárias inserido no Programa Hortas de Cascais

REGULAMENTO GERAL. Projecto Hortas Comunitárias inserido no Programa Hortas de Cascais REGULAMENTO GERAL Projecto Hortas Comunitárias inserido no Programa Hortas de Cascais NOTA O presente Regulamento visa apenas a componente de Hortas Comunitárias, inseridas no Programa Hortas de Cascais

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL

DECLARAÇÃO AMBIENTAL C Â M A R A M U N I C I P A L D E S I N E S DECLARAÇÃO AMBIENTAL Atento ao parecer das entidades consultadas e às conclusões da Consulta Pública, relativos ao procedimento de Avaliação Ambiental Estratégica

Leia mais

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo

Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo Regulamento de Apoio ao Movimento Associativo As associações são a expressão do dinamismo e interesse das populações que entusiasticamente se dedicam e disponibilizam em prol da causa pública. As associações

Leia mais

Versão Consolidada. Portaria n.º 1137-C/2008, de 9 de Outubro

Versão Consolidada. Portaria n.º 1137-C/2008, de 9 de Outubro Portaria n.º 1137-C/2008, de 9 de Outubro A gravidade dos incêndios florestais nas últimas décadas afectou significativamente o património florestal e contribuiu para criar uma imagem de altos riscos associada

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO INTERNO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO INTERNO Preâmbulo A Rede Social assenta numa estratégia participada de planeamento, que procura racionalizar e conferir maior eficácia, quer à intervenção dos agentes na aplicação das medidas,

Leia mais

PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE PAÇÔ (3ª revisão)

PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE PAÇÔ (3ª revisão) 1ª Alteração PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE PAÇÔ (3ª revisão) M U N I C Í P I O D E A R C O S D E V A L D E V E Z D I V I S Ã O D E D E S E N V O L V I MENTO E C O N Ó M I C O E U R B A N I

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

O Plano de Desenvolvimento Social

O Plano de Desenvolvimento Social O Plano de Desenvolvimento Social Introdução O Plano de Desenvolvimento Social (PDS) é um instrumento de definição conjunta e negociada de objectivos prioritários para a promoção do Desenvolvimento Social

Leia mais

MINISTÉRIOS DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE

MINISTÉRIOS DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE MINISTÉRIOS DA EDUCAÇÃO, DA SAÚDE E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE Despacho Conjunto n.º 891/99 No domínio da intervenção precoce para crianças com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento,

Leia mais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Aviso Apresentação de Candidaturas Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana.

Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. Desenvolvimento Sustentável para controlo da população humana. O aumento da população humana é frequentemente citado como a principal causa de problemas para o planeta. De facto a humanidade está a crescer

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7 Directivas Técnicas 01-02/2007 Prevenção de incêndios em hospitais Ficha técnica Número 01-02/2007 Data de publicação MAI 2007 Data última revisão MAI 2008 Revisão obrigatória MAI 2009 Autoria e edição

Leia mais

PLANO DE PORMENOR DO DALLAS FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL

PLANO DE PORMENOR DO DALLAS FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL Deliberação da Reunião Câmara Municipal de 29/11/2011 DIRECÇÃO MUNICIPAL DE URBANISMO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO URBANO DIVISÃO

Leia mais

Portaria nº 1102/97. DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro

Portaria nº 1102/97. DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro 1 Portaria nº 1102/97 DR. Nº 254 I-B de 3 de Novembro As cooperativas e associações de ensino especial sem fins lucrativos corporizam uma importante experiência educativa e podem constituir um recurso

Leia mais

Regimento do Conselho Municipal de Educação

Regimento do Conselho Municipal de Educação Considerando que: 1- No Município do Seixal, a construção de um futuro melhor para os cidadãos tem passado pela promoção de um ensino público de qualidade, através da assunção de um importante conjunto

Leia mais

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO -

CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DE OURÉM - CLASO - CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Objecto O presente regulamento interno destina-se a definir e dar a conhecer os princípios a que obedece a constituição,

Leia mais

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA CÂMARA MUNICIPAL DE SINES DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DIVISÃO DE

Leia mais

Eixo III _ Desenvolvimento Sustentável. III.3. Gestão Ambiental Sustentável, Conservação da Natureza e Biodiversidade. Tipologia de Investimento

Eixo III _ Desenvolvimento Sustentável. III.3. Gestão Ambiental Sustentável, Conservação da Natureza e Biodiversidade. Tipologia de Investimento Eixo III _ Desenvolvimento Sustentável III.. Gestão Ambiental Sustentável, Conservação da Natureza e Biodiversidade Tipologia de Investimento Eixo III III. CONTROLO DO DOCUMENTO Versão Data Descrição N.

Leia mais

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 1 de 9 Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 NOTÍCIAS A substituição de janelas antigas por janelas eficientes pode gerar na indústria, um potencial de negócio

Leia mais

MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA ELÉCTRICA

MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA ELÉCTRICA MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA ELÉCTRICA CTC CÁVADO-MINHO LIMA-OURENSE COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO CÁVADO AGÊNCIA DE ENERGIA DO CÁVADO Setembro, 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 3 SEMINÁRIO Energia Solar Passiva...

Leia mais

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG)

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Política de Prevenção de Acidentes Graves Revisão Revisão Identificação e avaliação dos riscos de acidentes graves

Leia mais

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 3.1 Construção de projetos 2 Ficha 3.1 Construção de projetos Índice 1 Lógica de intervenção: uma abordagem centrada nos resultados...

Leia mais

GAPTEC. Estudos de Orientação Para o Planeamento do Concelho de Odivelas. Relatório Final Volume II. Maio 2003

GAPTEC. Estudos de Orientação Para o Planeamento do Concelho de Odivelas. Relatório Final Volume II. Maio 2003 GAPTEC Departamento de Planeamento Estratégico Divisão do Plano Director Municipal Estudos de Orientação Para o Planeamento do Concelho de Odivelas Maio 2003 Relatório Final Volume II EQUIPA Coordenadores

Leia mais

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA Coordenação do Internato Médico de Saúde Pública PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA (Aprovado pela Portaria 47/2011, de 26 de Janeiro) Internato 2012/2016 ÍNDICE GERAL INTRODUÇÃO 1 1. DURAÇÃO

Leia mais

Herdade da Apostiça - Sesimbra

Herdade da Apostiça - Sesimbra Herdade da Apostiça - Sesimbra A Herdade da Apostiça abrange a parte Norte da Mata de Sesimbra. É limitada a Poente pelo mar. Trata-se de uma paisagem litoral quase exclusivamente natural atendendo a que

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 DOIS CONCEITOS FUNDAMENTAIS «área de reabilitação urbana» - cuja delimitação pelo município

Leia mais

Disciplina: TRANSPORTES. Sessão 10: A Intermodalidade em Sistemas de. Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções

Disciplina: TRANSPORTES. Sessão 10: A Intermodalidade em Sistemas de. Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções MESTRADO INTEGRADO DE ENGENHARIA CIVIL Disciplina: TRANSPORTES Prof. Responsável: José Manuel Viegas Transportes: potencialidades, dificuldades, soluções 2010 / 2011 1/16 MÚLTIPLAS SOLUÇÕES MODAIS Devido

Leia mais

OS NOSSOS SERVIÇOS! TIROMATO Limpeza e Proteção Florestal, Lda. Qualidade e Profissionalismo

OS NOSSOS SERVIÇOS! TIROMATO Limpeza e Proteção Florestal, Lda. Qualidade e Profissionalismo TIROMATO Limpeza e Proteção Florestal, Lda. A responsabilidade social e a preservação ambiental significa um compromisso com a vida. OS NOSSOS SERVIÇOS! Qualidade e Profissionalismo TIROMATO, Lda. A limpeza

Leia mais

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROJETO DE LEI Nº 506, DE 2008: Estabelece mecanismos de participação no produto da arrecadação do ICMS gerado pela cadeia produtiva no município onde se localiza

Leia mais

EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO DE COESÃO) CÓDIGO DO AVISO: POVT - POVT-35-2013-59

EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO DE COESÃO) CÓDIGO DO AVISO: POVT - POVT-35-2013-59 CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO DE COESÃO) DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS REGULAMENTO

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da

Leia mais

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII

PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência

Leia mais

Conclusões CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES. O Ambiente Interior e a Saúde dos Ocupantes de Edifícios de Habitação. 217

Conclusões CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES. O Ambiente Interior e a Saúde dos Ocupantes de Edifícios de Habitação. 217 Conclusões CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES O Ambiente Interior e a Saúde dos Ocupantes de Edifícios de Habitação. 217 Capítulo 7 7. CONCLUSÕES 7.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7.2. SÍNTESE DE INOVAÇÃO 7.3. DESENVOLVIMENTOS

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Versão Consolidada. Portaria n.º 482/2009, de 6 de Maio

Versão Consolidada. Portaria n.º 482/2009, de 6 de Maio Portaria n.º 482/2009, de 6 de Maio O Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro, relativo ao apoio ao desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER),

Leia mais

Boas práticas ambientais e melhores técnicas disponíveis na industria extractiva

Boas práticas ambientais e melhores técnicas disponíveis na industria extractiva centro tecnológico da cerâmica e do vidro coimbra portugal Boas práticas ambientais e melhores técnicas disponíveis na industria extractiva C. M. Porto Mós M s 24/02/2010 25022010 1 centro tecnológico

Leia mais

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA Guerreiro, Humberto Eng. de Minas - Visa Consultores, S.A., Oeiras. 1. INTRODUÇÃO Na exploração de minas e

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo

AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo AVALIAÇÃO TEMÁTICA SOBRE A COOPERAÇÃO PORTUGUESA NA ÁREA DA ESTATÍSTICA (1998-2008) Sumário Executivo Dezembro de 2009 SUMÁRIO EXECUTIVO A presente avaliação tem por objecto a Cooperação Portuguesa com

Leia mais

FICHA DE CURSO DESIGNAÇÃO. DURAÇÃO 128 Horas + 3 horas de exame. ÁREA TEMÁTICA DA FORMAÇÃO 862 Segurança e Higiene no Trabalho

FICHA DE CURSO DESIGNAÇÃO. DURAÇÃO 128 Horas + 3 horas de exame. ÁREA TEMÁTICA DA FORMAÇÃO 862 Segurança e Higiene no Trabalho FICHA DE CURSO Neste documento poderá encontrar as principais informações sobre o curso pretendido, nomeadamente a duração, área temática, destinatários, objetivo geral e objetivos específicos, estrutura

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

Programação de equipamentos colectivos

Programação de equipamentos colectivos Programação de equipamentos colectivos Definição e tipologia Conceitos associados à programação de equipamentos Critérios de programação, dimensionamento e localização; exemplos Instituto Superior Técnico/Departamento

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL LIGEIRA

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL LIGEIRA NOTA JUSTIFICATIVA 1º-O presente Regulamento, tem como principal objectivo compilar as alterações a que a versão inicial foi sujeita e expurgá-lo de algumas dificuldades de leitura e interpretação que

Leia mais

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA.

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. OBJETIVOS DO PROGRAMA A VALEC, como concessionária da Ferrovia Norte Sul será a responsável pela operação

Leia mais

REGULAMENTO DE PESCA DESPORTIVA NA ALBUFEIRA DE VASCOVEIRO

REGULAMENTO DE PESCA DESPORTIVA NA ALBUFEIRA DE VASCOVEIRO REGULAMENTO DE PESCA DESPORTIVA NA ALBUFEIRA DE VASCOVEIRO Julho 2013 PREÂMBULO A Barragem de Vascoveiro foi construída com o objetivo de fornecer água à cidade de Pinhel e a algumas freguesias do Concelho.

Leia mais

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS 4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS A abordagem estratégica que se pretende implementar com o Plano Regional da Água deverá ser baseada num conjunto de princípios nucleares que, sendo unanimemente

Leia mais

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores

Serviços de Acção Social do IPVC. Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores Aprovadas pelo Conselho de Acção Social do IPVC em 1 de Fevereiro de 2011 Serviços de Acção Social do IPVC Normas de funcionamento da Bolsa de Colaboradores O Conselho de Acção Social do Instituto Politécnico

Leia mais

PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PLANO DE REQUALIFICAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DOS TRIBUNAIS (2012 / 2015)

PRINCÍPIOS ORIENTADORES DO PLANO DE REQUALIFICAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DOS TRIBUNAIS (2012 / 2015) DO PLANO DE REQUALIFICAÇÃO DOS EDIFÍCIOS DOS TRIBUNAIS (2012 / 2015) REFORMA DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA (ROJ) MAPA JUDICIÁRIO 1... Tem por missão a gestão dos recursos financeiros do MJ, a gestão do património

Leia mais

PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL

PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EIXO PRIORITÁRIO III PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL CÓDIGO DO AVISO: POVT-34-2010-39

Leia mais

PROJECTO REDE EM PRÁTICA

PROJECTO REDE EM PRÁTICA PROJECTO REDE EM PRÁTICA O Programa Rede Social no Contexto Europeu e o Futuro da Política de Coesão Janeiro 2012 O Programa Rede Social no Contexto Europeu e o Futuro da Política de Coesão 1. O Programa

Leia mais

MANUTENÇÃO DE JARDINS MUNICIPAIS E ESPAÇOS VERDES ESCOLARES

MANUTENÇÃO DE JARDINS MUNICIPAIS E ESPAÇOS VERDES ESCOLARES MANUTENÇÃO DE JARDINS MUNICIPAIS E ESPAÇOS VERDES ESCOLARES RELATÓRIO ANUAL 2011 ÍNDICE Introdução ------------------------------------------------------------------------------------- Pág. 2 1 - Competências

Leia mais

Análise custo-benefício do SiNErGIC (Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral) 28 Novembro 2007

Análise custo-benefício do SiNErGIC (Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral) 28 Novembro 2007 Análise custo-benefício do SiNErGIC (Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral) 28 Novembro 2007 Objectivos do SiNErGIC (Resolução do Conselho de Ministros nº 45/2006) a) Assegurar

Leia mais

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020. DESCRIÇÃO DA AÇÃO Versão: 1 Data: 28/10/2013

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020. DESCRIÇÃO DA AÇÃO Versão: 1 Data: 28/10/2013 PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020 DESCRIÇÃO DA AÇÃO Versão: 1 Data: 28/10/2013 M7. AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS A7.5 USO EFICIENTE DA ÁGUA NA AGRICULTURA NOTA INTRODUTÓRIA O desenvolvimento

Leia mais

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO EFECTIVIDADE DA AUTO-AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS PROJECTO ESSE Orientações para as visitas às escolas 1 Introdução As visitas às escolas realizadas segundo o modelo

Leia mais

Avaliar a sustentabilidade costeira à escala municipal a ferramenta do SUSTAIN

Avaliar a sustentabilidade costeira à escala municipal a ferramenta do SUSTAIN Avaliar a sustentabilidade costeira à escala municipal a ferramenta do SUSTAIN Margarida Nunes Conferência Nacional do SUSTAIN. Lisboa, 14 Dez. 2012 Desenvolvimento Sustentável. é o desenvolvimento que

Leia mais

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5

31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 31.5.2008 Jornal Oficial da União Europeia L 141/5 REGULAMENTO (CE) N. o 482/2008 DA COMISSÃO de 30 de Maio de 2008 que estabelece um sistema de garantia de segurança do software, a aplicar pelos prestadores

Leia mais

Revisão do Plano Diretor Municipal de Carrazeda de Ansiães Fase 4 Plano Diretor Municipal Volume III Programa de Execução

Revisão do Plano Diretor Municipal de Carrazeda de Ansiães Fase 4 Plano Diretor Municipal Volume III Programa de Execução Revisão do Plano Diretor Municipal de Carrazeda de Ansiães Fase 4 Plano Diretor Municipal Volume III Programa de Execução Janeiro 2015 E17093 RR - Planning, Lda. Av. Gomes Freire, n.º 18 2760 066 Caxias

Leia mais

DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA

DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA 17 DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA 207 17. DOMÓTICA, VIDEOPORTEIRO E SISTEMAS DE SEGURANÇA 17.1 INTRODUÇÃO Para que os investidores, operadores e ocupantes possam usufruir dos edifícios

Leia mais

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO ACORDO DE PRINCÍPIOS PARA A REVISÃO DO ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE E DO MODELO DE AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO E DOS EDUCADORES DE INFÂNCIA Considerando a vontade comum do

Leia mais

NOTA TÉCNICA nº 08 Complementar do Regime Jurídico de SCIE

NOTA TÉCNICA nº 08 Complementar do Regime Jurídico de SCIE NOTA TÉCNICA nº 08 Complementar do Regime Jurídico de SCIE RESUMO Definir o tempo de resposta exigido ao socorro e os meios humanos e materiais adequados ao combate a incêndios (grau de prontidão), para

Leia mais

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA Entende-se por biomassa florestal primaria (BFP) a fração biodegradável dos produtos gerados e que são processados com fins energéticos. Nos casos dos reflorestamentos, a

Leia mais

RISCO DE EROSÃO. Projecto n.º 2004/EQUAL/A2/EE/161 1

RISCO DE EROSÃO. Projecto n.º 2004/EQUAL/A2/EE/161 1 RISCO DE EROSÃO Portugal é um dos países europeus mais susceptíveis aos processos de desertificação física dos solos. Cerca de 68% dos solos nacionais estão ameaçados pela erosão e 30% encontram-se em

Leia mais

Componentes do projecto. Acções de recolha de sementes, plantação e intervenções culturais. Produção de árvores e arbustos

Componentes do projecto. Acções de recolha de sementes, plantação e intervenções culturais. Produção de árvores e arbustos Projecto Um homem terá pelo menos dado a partida para a descoberta do sentido da vida humana quando começar a plantar árvores frondosas sob as quais sabe muito bem que jamais se sentará. D. Elton Trueblood

Leia mais

sustentabilidade da construção Isabel Santos e Carla Silva

sustentabilidade da construção Isabel Santos e Carla Silva O papel do Ambiente Urbano na sustentabilidade da construção Isabel Santos e Carla Silva SUMÁRIO O PAPEL DO AMBIENTE URBANO NA SUSTENTABILIDADE DA CONSTRUÇÃO APRESENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE AMBIENTE URBANO

Leia mais

Comissão Ministerial de Coordenação dos PO Regionais

Comissão Ministerial de Coordenação dos PO Regionais Comissão Ministerial de Coordenação dos PO Regionais Orientações para a Tipologia de Intervenção Melhoria da Eficiência Energética em Habitações de Famílias de Baixos Rendimentos no âmbito de Intervenções

Leia mais

PLANO DE CARREIRA DO NADADOR DO AMINATA ÉVORA CLUBE DE NATAÇÃO

PLANO DE CARREIRA DO NADADOR DO AMINATA ÉVORA CLUBE DE NATAÇÃO PLANO DE CARREIRA DO NADADOR DO AMINATA ÉVORA CLUBE DE NATAÇÃO PLANO DE CARREIRA DO NADADOR AMINATA ÉVORA CLUBE DE NATAÇÃO Introdução O Aminata Évora Clube de Natação, sendo um clube dedicado a várias

Leia mais

P L A N O D E A C T I V I D A D E S

P L A N O D E A C T I V I D A D E S Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo P L A N O D E A C T I V I D A D E S = 2008 = Janeiro de 2008 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. ACTIVIDADES A DESENVOLVER NO ANO DE 2008... 5

Leia mais

CAPÍTULO I. Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto

CAPÍTULO I. Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto REGULAMENTO DO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO CAPÍTULO I Denominação, Natureza, Âmbito, Duração, Sede e Objecto Artigo 1º (Denominação, natureza e âmbito) 1. O Instituto Superior de Ciências Educativas e o Instituto

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR Município de Rio Maior CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIO MAIOR Regimento Preâmbulo A Lei nº 159/99, de 14 de Setembro, estabelece na alínea b) do nº2, do seu artigo 19, a competência dos órgãos municipais

Leia mais

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ

REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO ÀS ASSOCIAÇÕES AMBIENTAIS, CÍVICAS, CULTURAIS, DESPORTIVAS E JUVENIS DO MUNICÍPIO DA LOUSÃ CAPÍTULO I Disposições Comuns Artigo 1.º Lei Habilitante O presente

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE INTERVENÇÃO DE SUA EXCELÊNCIA, IOLANDA CINTURA SEUANE, MINISTRA DA MULHER E DA ACÇÃO SOCIAL DE MOÇAMBIQUE SOBRE O TEMA DESAFIOS DA PROTECÇÃO SOCIAL PARA ALCANÇAR A SEGURANÇA ALIMENTAR

Leia mais

Situação actual na protecção do património geológico. Paulo Pereira

Situação actual na protecção do património geológico. Paulo Pereira Situação actual na protecção do património geológico Paulo Pereira o que é o património geológico? Elementos da geodiversidade Parte do património natural Ameaçado e não renovável Primeiras iniciativas

Leia mais