Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (William Okubo, CRB-8/6331, SP, Brasil)

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2 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (William Okubo, CRB-8/6331, SP, Brasil) INSTITUTO ARTE NA ESCOLA Waltercio Caldas: o outro lado do ar / Instituto Arte na Escola ; autoria de Christiane Coutinho e Erick Orloski ; coordenação de Mirian Celeste Martins e Gisa Picosque. São Paulo : Instituto Arte na Escola, (DVDteca Arte na Escola Material educativo para professor-propositor ; 67) Foco: SE-10/2006 Saberes Estéticos e Culturais Contém: 1 DVD ; Glossário ; Bibliografia ISBN Artes - Estudo e ensino 2. Arte pública 3. Arte contemporânea brasileira 4. Caldas, Waltercio I. Coutinho, Christiane II. Orloski, Erick III. Martins, Mirian Celeste IV. Picosque, Gisa V. Título VI. Série CDD Créditos MATERIAIS EDUCATIVOS DVDTECA ARTE NA ESCOLA Organização: Instituto Arte na Escola Coordenação: Mirian Celeste Martins Gisa Picosque Projeto gráfico e direção de arte: Oliva Teles Comunicação MAPA RIZOMÁTICO Copyright: Instituto Arte na Escola Concepção: Mirian Celeste Martins Gisa Picosque Concepção gráfica: Bia Fioretti WALTERCIO CALDAS: o outro lado do ar Copyright: Instituto Arte na Escola Autores deste material: Christiane Coutinho e Erick Orloski Revisão de textos: Soletra Assessoria em Língua Portuguesa Diagramação e arte final: Jorge Monge Autorização de imagens: Ludmilla Picosque Baltazar Fotolito, impressão e acabamento: Indusplan Express Tiragem: 200 exemplares

3 DVD WALTERCIO CALDAS: o outro lado do ar Ficha técnica Gênero: Documentário a partir de depoimento do artista. Palavras-chave: arte contemporânea; arte pública; intertextualidade; transparência; espaço; objeto; livro de artista; intenção criativa; silêncio. Foco: Saberes Estéticos e Culturais. Tema: O trabalho deste artista, inserido e integrado ao cenário das artes e da arte contemporânea brasileira. Artistas abordados: Waltercio Caldas, Diego Velázquez, Marcel Duchamp, Ivan Serpa, Franz Weissmann, entre outros. Indicação: 7 a e 8 a séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Direção: Sarah Yakhni. Realização/Produção: Rede SescSenac de Televisão, São Paulo. Ano de produção: Duração: 23. Coleção/Série: O mundo da arte. Sinopse O documentário revela a produção de Waltercio Caldas, apresentada pelo próprio artista e também comentada pelo crítico de arte Paulo Sérgio Duarte. No primeiro bloco, a sua formação é focalizada, assim como as denominações de suas obras, ora anunciando deliberadamente o que é visto pelo espectador, ora provocando algum tipo de leitura reflexiva. No segundo, percebemos a relação do artista com os livros, fruto de sua vivência anterior com as artes gráficas. Velázquez é abordado não só por sua importância, mas também por ser tema de um livro-objeto. Outros intelectuais são referenciados na sua obra, a qual dialoga com muitas outras produções. No último bloco,

4 são apresentados trabalhos relacionados à arte pública, às questões de escala intimista e ao silêncio, que nos convocam ao diálogo com sua obra. Trama inventiva Há saberes em arte que são como estrelas para aclarar o caminho de um território que se quer conhecer. Na cartografia, para pensarsentir sobre uma obra ou artista, as ferramentas são como lentes: lente microscópica, para chegar pertinho da visualidade, dos signos e códigos da linguagem da arte, ou lente telescópica para o olhar ampliado sobre a experiência estética e estésica das práticas culturais, ou, ainda, lente com zoom que vai se abrindo na história da arte, passando pela estética e filosofia em associações com outros campos de saberes. Por assim dizer, neste documentário, tudo parece se deixar ver pela luz intermitente de um vaga-lume a brilhar no território dos Saberes Estéticos e Culturais. 2 O passeio da câmera Leveza. Sutileza. Transparência. Neste documentário, nosso passeio é suave, claro e pausado. Experienciamos a exposição retrospectiva no Centro Cultural Banco do Brasil/Rio de Janeiro como um convite ao silêncio. Generosidade é a palavra usada pelo crítico de arte Paulo Sérgio Duarte e é generosidade que notamos no documentário. Generosidade do artista ao nos presentear com suas formas de pensar que, ao mesmo tempo, nos provocam e nos levam a questionamentos sobre o que é a arte contemporânea. Generosidade da câmera, que passeia lentamente por entre linhas e formas vazadas. Generoso, ainda, é o contexto que nos é apresentado. Focando o trabalho de Waltercio Caldas, o documentário nos oferece um passeio pela linguagem da arte contemporânea, suas obras e artistas. Os seus livros-objeto, com sutileza, pensam visualmente a fantasia e o saber ali contido. O silêncio e a subjetividade, colocados como fundamentais ao espectador pelo próprio artista, se materializam nos livros por meio de imagens

5 material educativo para o professor-propositor WALTERCIO CALDAS O OUTRO LADO DO AR não focalizáveis e com letras que não podem ser lidas, mas que estimulam a observação e reflexão do que é visto. Nos trabalhos, os títulos propõem um mergulho na história da arte, nos convocando a conhecer, estudar e investigar a importância das pessoas citadas, tanto para a compreensão da obra, quanto da arte em geral. No território dos Saberes Estéticos e Culturais, a arte contemporânea, a arte pública e a intertextualidade presente neste documentário se oferecem como espaço de encontros estéticos. Outros territórios podem ser percorridos: Materialidade, os contrastes entre as matérias e o efêmero uso do ar; Linguagens Artísticas, esculturas e instalações, site-specific, livro de artista ou livro-objeto, a música, a sonoridade e a literatura, pontos que nos levam a estudar conceitos da arte contemporânea e que nos desafiam a entendê-la sem categorizá-la; Processo de Criação, a poética pessoal, a pesquisa sobre arte, a intenção criativa; Forma-Conteúdo, espaço, transparência, forma, peso e cor; Conexões Transdisciplinares, diálogo do artista com a ciência e Mediação Cultural, a valorização do público e seu diálogo silencioso e intimista com a obra. Sobre Waltercio Caldas (Rio de Janeiro/RJ, 1946) As circunstâncias nas quais um artista trabalha atualmente são bastante diferentes em relação a uma produção anterior, que tinha um campo de significados artísticos um pouco mais definidos. Hoje em dia, pode-se ter a opção de ser figurativo ou abstrato; uma opção que não existia há 30 anos. Há uma série de opções, já que você tem uma história da arte muito mais complexa, onde todos os elementos estão mais ou menos ativos ao mesmo tempo. Você tem questões cubistas, dadaístas, pop, etc... A minha opção foi considerar a arte como um sistema de possibilidade e como a história desse sistema um sistema de rupturas que se nega a ser isso ou aquilo, a se transformar em estilo, procedimento, em ismo. É como se eu tratasse a arte como uma dinâmica especulativa, um processo de significação, no qual você tem ação enquanto agente transformador e não mais respondendo a uma série de histórias recentes, negando-as ou afirmando-as. Waltercio Caldas 1 3

6 4 Considerando a arte como um sistema de possibilidades, Waltercio Caldas não se enquadra em estilos ou escolas. Interessa-se por arte em 1963, quando inicia seus estudos de pintura com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna/Rio de Janeiro, e encanta-se com as aulas do mestre. Além da prática artística, as aulas são espaços de conversa sobre arte e cultura, num momento de grande efervescência artística, e repercutem em sua formação. Na década de 70, Waltercio passa por diversos trabalhos vinculados à teoria da arte, leciona arte e percepção visual no Instituto Villa-Lobos, publica artigos como A parte do fogo, 1944, com Carlos Zílio e O boom, o pós-boom, o dis-boom, 1945, com Ronaldo Brito e José Resende e é co-editor da revista Malasartes. Nesse período, também integra a Comissão de Planejamento Cultural do MAM/RJ. Em 1968, Waltercio realiza os cenários e figurinos para a peça A lição, de Ionesco, para o Conservatório Nacional de Teatro. Sua experiência com diferentes linguagens se expande para os campos do audiovisual com a edição de um disco com o músico Sérgio Araújo, em Em 1986, realiza a trilha sonora para um vídeo da artista plástica Iole de Freitas e, em 1996, dirige o vídeo Um rio. A linguagem gráfica também se mostra muito importante durante sua trajetória, surge com a publicação do livro Aparelhos, em 1982, e pode ser percebida em diversos livros-obra que se desenvolvem integrando harmoniosamente os conceitos de livro e objeto artístico. Em seu livro-objeto O livro Velázquez, de 1996, aborda temas como releitura da obra de arte, apropriação, arte conceitual, entre outros. A intimidade dos livros ou a monumentalidade da arte pública guardam em si a poética do artista. Segundo Tadeu Chiarelli, nos anos 70, Waltercio Caldas produz muitos objetos ligados à arte conceitual, que criticam o romantismo libertário das décadas de 60 e 70, e passa a se preocupar mais, nos anos 80, com a linguagem artística da escultura, aproximando-se de um certo formalismo. Na década de 90, surge um equilíbrio entre essas duas vertentes, já que Waltercio, com grande domínio da linguagem escultórica, pas-

7 material educativo para o professor-propositor WALTERCIO CALDAS O OUTRO LADO DO AR sa a refletir mais acerca das tradições brasileiras e sobre sua própria produção. Aos pesquisadores que classificam seus trabalhos como arte conceitual, o artista diz: a arte conceitual, na realidade, é uma proposição muito interessante, de reação a um formalismo estético, essa coisa toda. E eu acho que meu trabalho não é isso, pois não produzo conceitos e, sim, objetos físicos. Eles podem até ter conceito, pois acho impossível fazer um objeto sem conceito, a não ser que você ache que não tem de pensar sobre ele. 2 Waltercio é um pensador. Suas obras são testemunho desse pensamento visual que celebra outros pensadores, artistas ou cientistas. Trabalhos com títulos sugestivos envolvem nomes como Mondrian, Brancusi e Rodin e propõem um mergulho na história da arte. Assim, Velázquez não só é a inspiração da sua produção, mas também lhe interessa como um pensador das representações, mestre dos espaços que o encantam. A palavra, como título ou parte da obra, está presente também em outros trabalhos, como Figura de linguagem 3, exposta no Projeto Arte/Cidade: um anti-auditório onde o som de platéia e estádio é mais um enigma. O som pode ser percebido como parte física da obra apresentada por Waltercio no documentário. Os objetos de Waltercio Caldas sussurram, como diz o crítico Paulo Sérgio Duarte, e incitam nossos olhos a uma experiência estética e estésica, na lentidão do ar que percorre as duas famílias do espaço interior e exterior e a pele que os une. Peleobra-objeto deste artista que gostaria de dar nome ao espaço entre as coisas. Os olhos da arte Você se considera herdeiro do que veio antes? Não, considero-me uma vítima. É impossível hoje em dia não considerar a importância de um Cézanne tanto quanto a de um Duchamp ou de um Brancusi. Do ponto de vista da evolução da linguagem artística, a descoberta de cada um desses artistas é proporcional à superação de cada um. Todas as rupturas continuam vigentes até hoje. Waltercio Caldas 4 5

8 A resposta de Waltercio a uma entrevista nos faz pensar sobre a processualidade da arte e sua ressonância para além da vida do artista. A conhecida frase de Picasso a arte alimenta a própria arte reafirma as idéias de Waltercio, pois, como vítimas de um longo processo, fazemos parte de um jogo que continua sendo jogado. Para Frederico Morais 5 : O artista, hoje, é uma espécie de guerrilheiro. A arte, uma forma de emboscada. (...) Vítima constante da guerrilha artística, o espectador vê-se obrigado a aguçar e ativar seus sentidos (o olho, o ouvido, o tato, o olfato, agora também mobilizados pelos artistas plásticos) e, sobretudo, necessita tomar iniciativas. A tarefa do artista guerrilheiro é criar para o espectador situações nebulosas, incomuns, indefinidas, provocando nele, mais do que o estranhamento ou a repulsa, o medo. E só diante do medo, quando todos os sentidos são mobilizados, há iniciativa, isto é, criação. Como guerrilheiros, os artistas rompem com as amarras do instituído e Waltercio valoriza a presença de Cézanne 6, que faz nascer o chamado cubismo cezaniano, entre outras ressonâncias. Brancusi questiona a representação na linguagem escultórica. Marcel Duchamp traz renovações conceituais para o mundo da arte e, com seus ready-made, põe em cheque a validação do que é um objeto de arte: inaugura um pensamento contemporâneo. Nomes como os dos artistas Monet, Léger, Matisse, Mondrian, Turner, De Chirico, Daumier, Picasso aparecem, em obras de Waltercio, sem ordenação temporal ou estilística, unidos apenas pelas relações que o artista estabelece entre eles, que nem sempre são claras aos olhos do espectador. Da mesma forma, filósofos como Spinoza e Platão, o cineasta Jean-Luc Godard e o cientista Einstein interligam-se nas citações visuais de Waltercio. As conexões potencializadas pelo artista celebram a presença de pensadores tão diversos, fazendo-nos procurar vínculos entre eles. Velázquez é mote para um projeto que envolve pintura e imagem do livro, numa instalação que se transforma no livro-objeto ou livro de artista, no qual as imagens 6

9 material educativo para o professor-propositor WALTERCIO CALDAS O OUTRO LADO DO AR desfocam, deslocam, desmaterializam a famosa obra do mestre: As meninas. Nela, Velázquez cria um jogo de reflexos envolvendo o espaço de fora da grande tela, capturando o seu espectador 7. O seu retrato do Papa Inocêncio é também citado por Francis Bacon. Picasso contempla a grande tela de Velázquez ainda adolescente, mas é com 76 anos que cria as suas meninas. São quarenta e quatro pinturas a óleo realizadas de agosto a dezembro de 1957, nas quais a forma e a cor, o ritmo e o movimento recriam o espaço, o volume e a luz da obra original. Duas outras obras importantes: Les femmes d Alger de Delacroix e Le déjeuner sur l herbe de Manet também são citadas por Picasso, em outras séries. As citações são jogos intertextuais, que não acontecem apenas na contemporaneidade, pois podemos observar que obras renascentistas já remetem a outras obras anteriores ou contemporâneas a elas. A relação intertextual é um modo de criar, é um jogo de espelhos. Há duas modalidades de intertextualidade: (1) explícita: que cita a obra referente; (2) implícita: que esconde a obra referente. (...) A intertextualidade rompe, dilata fronteiras entre os textos. A intertextualidade em linguagens não-verbais mostra uma leitura das imagens de outros artistas sem dizer uma palavra. Picasso não escreveu sobre Velázquez, mas a relação que ele fez de Velázquez é específica, não-verbal. 8 De modo explícito ou implícito, a interpretação dos signos verbais, por meio de sistemas de signos não verbais ou de um sistema de signos para outro, move a criação de Julio Plaza que, entre outras obras, faz uma tradução intersemiótica para os haicais de Paulo Leminski em videotexto. Assim, também, as pinturas de Henry Fuseli citam Shakespeare e as pinturas de Viktor Gartmann são recriadas em Quadros de uma exposição do compositor Mussorgsky 9. Waltercio Caldas transforma a obra de Velázquez em livro-objeto Los Velázquez, Giotto e Mondrian em objetos, Rodin em escultura, e a música de Tom Jobim em futuro monumento. 7

10 A poética pessoal de Waltercio revela o artista-guerrilheiro a provocar os sentidos. O seu pensamento, tornado texto e obra visual, revela ressonâncias de outros artistas, cientistas, filósofos e provoca também em nós ressonâncias, como leitores de suas obras, de suas citações, dos contrastes entre as matérias, do efêmero uso do ar. O passeio dos olhos do professor Antes de iniciar o seu plano de trabalho, é preciso ver e rever o documentário. Recomendamos que, num segundo momento, você anote os pontos mais relevantes, iniciando assim um diário de bordo. Aproveitamos para sugerir uma pauta do olhar, ou seja, indicamos algumas questões que poderão lhe ajudar a desenvolver suas propostas. O que chama mais a sua atenção ao assistir ao documentário? Ao vê-lo, nascem novas questões sobre arte contemporânea? Quais? O título do documentário - Waltercio Caldas: o outro lado do ar - foi bem escolhido? O que ele lhe revela? Como a espacialidade é trabalhada na produção de Waltercio? Entre os artistas, filósofos e cientistas citados nas obras de Waltercio Caldas, quais você já conhece? Como ele os cita? A partir do documentário, quais aspectos você imagina que seriam mais relevantes para serem trabalhados com os alunos? Quais trabalhos você acredita que chamariam mais a atenção de seus alunos? 8 As suas anotações podem objetivar melhores questões para iniciar um projeto. Seria interessante que você pensasse em uma pauta do olhar para seus alunos.

11 material educativo para o professor-propositor WALTERCIO CALDAS O OUTRO LADO DO AR Percursos com desafios estéticos No mapa, estão os focos que consideramos mais importantes e, também, vários outros temas que podem ser trabalhados a partir do documentário. Levando em conta essas escolhas, apresentamos algumas propostas de trabalho a serem exploradas, desenvolvidas, ampliadas e transformadas. O passeio dos olhos dos alunos Algumas possibilidades: Com seus ready-made, Duchamp questionou a arte e continua a nos provocar. Para preparar os alunos para verem o primeiro bloco do documentário, você pode levar reproduções dos ready-made e problematizar: o que é escultura? O que é objeto? Essa conversa não precisa chegar a respostas fechadas, que validem ou não determinados objetos como artísticos. O importante é que os alunos sejam levados a refletir sobre o assunto para continuar a conversa após a exibição do documentário e iniciar um projeto. O que seus alunos sabem sobre tridimensionalidade, instalação, ambientação, intervenção, site-specific? As respostas podem gerar investigações sobre os conceitos e as diferenças existentes sobre cada uma dessas linguagens e estimular a produção de um primeiro esboço de objetos ou pequenos projetos de instalações, sites-specifics e/ou intervenções na própria escola. Dos primeiros esboços, você pode partir para a exibição do último bloco do documentário. Que outras questões surgirão? Com fios de arame flexível, os alunos podem explorar a criação de esculturas a partir de linhas que envolvam o espaço. A apresentação e discussão dos resultados podem continuar após a exibição do documentário, aprofundando o olhar para rever as esculturas iniciais e incentivando a continuidade das criações e do projeto. 9

12 objeto, ready-made, instalação, livro de artista ou livro-objeto, poéticas visuais, site-specific, multimídia, apropriação de imagens meios novos Centro Cultural Banco do Brasil/RJ, exposição, a cidade artes visuais figurino espaço expositivo, desenho museográfico o ato de expor formação de público relação público e obra, recepção estética, educação do olhar, experiência estética e estésica espaços sociais do saber agentes artista, crítico de arte Mediação Cultural meios tradicionais escultura, desenho, pintura teatro cenografia Linguagens Artísticas linguagens convergentes música som, silêncio, trilha sonora temáticas elementos da visualidade escala, tensão, economia de formas, tridimensionalidade, relação interior/exterior, espaços cheios e vazios relações entre elementos da visualidade contemporânea, citação espaço, transparência, peso, forma, cor qual FOCO? qual CONTEÚDO? o que PESQUISAR? Materialidade Forma - Conteúdo Saberes Estéticos e Culturais materialidade/imaterialidade história da arte transgredir a matéria, experimentação procedimentos poéticas da materialidade Conexões Transdisciplinares Processo de Criação elementos da visualidade através do tempo, movimentos, neoconcretismo, arte contemporânea, arte pública, rupturas, arte conceitual sistema simbólico natureza da matéria junções inusitadas, aço, cobre, vidro, tecido, papel, imagens digitais arte, ciência e tecnologia Zarpando ação criadora códigos de representação, intertextualidade poética pessoal, intenção criativa, cadernos de desenho, silêncio, maquete informática, geometria potências criadoras pensamento visual, investigação sobre arte, repertório pessoal e cultural

13 Desvelando a poética pessoal Waltercio Caldas possui uma trajetória marcada pela exploração formal e conceitual das linguagens que escolhe, sendo elas muito variadas. Pensando na continuidade do projeto pela produção de um conjunto de trabalhos, o grupo tanto pode explorar os elementos repetidos, como pode experimentar a partir dos desafios propostos por cada um. Sugira algumas opções para a série de trabalhos: partir de uma obra específica de um artista o desafio é explorar tanto as relações estéticas quanto conceituais da obra escolhida. A partir de uma mesma obra, o aluno irá explorar as diversas possibilidades de leitura, trabalhando com a mesma linguagem, por exemplo, desenho, ou com diferentes linguagens artísticas como a escultura, o desenho, a pintura, a assemblage entre outras, sempre citando a mesma obra de referência. partir de uma obra de outra área do conhecimento a proposta conta com a escolha de um poema da aula de literatura, ou um texto da aula de história, uma música ou um filme. Tendo esse trabalho como fonte de pesquisa, o aluno irá explorá-lo através de produções plásticas. O acompanhamento desse processo de trabalho pode incentivar o aluno na percepção de sua poética pessoal, nutrindo esteticamente sua produção, ampliando idéias e explorações técnicas. É oportuno que as divergências de opinião e a distinção das produções sejam discutidas ao final, quando os alunos podem trocar entre si os questionamentos que surgiram durante o trabalho e as soluções que cada um criou, ampliando o conceito de processo de criação. Para ampliar o olhar 12 A experiência do silêncio é desejada por Waltercio Caldas na experiência estética e estésica que oferece ao especta-

14 material educativo para o professor-propositor WALTERCIO CALDAS O OUTRO LADO DO AR dor. Como proporcionar aos alunos a vivência do silêncio na observação? Sair para uma área da escola que tenha um pequeno jardim, por exemplo, pode ser uma ação especial, com uma pauta do olhar, na busca da percepção dos espaços, por exemplo. A pesquisa sobre a questão da espacialidade no trabalho de Waltercio Caldas pode ser desencadeada a partir do documentário, revendo as questões do interior, do exterior e da pele que os une, do vazio e do silêncio. A ampliação do conhecimento sobre a espacialidade pode ser feita pesquisando em outras fontes (internet, jornais, revistas, catálogos de exposições e/ou livros de arte contemporânea brasileira, somando a Waltercio Caldas, outros artistas como Franz Weissmann, Regina Silveira e Eduardo Frota.) As citações são jogos intertextuais e têm aproximações com outros conceitos como releitura, referências, apropriações de imagens, dependendo dos teóricos que os utilizam. De qualquer modo, são as ressonâncias dos trabalhos realizados por artistas como Velázquez e Leonardo da Vinci 10, por exemplo, que provocam a criação de outros artistas. Assim, Waltercio Caldas, Regina Silveira, Adriana Varejão 11, Picasso, Magritte, Botero, entre tantos outros, trabalharam a partir de obras de outros artistas. O que seus alunos podem descobrir sobre essas citações? Podemos encontrar produções contemporâneas nos Museus de Arte Contemporânea (MACs) ou em exposições temporárias de institutos e centros culturais, fundações ou galerias. Seria interessante, se possível, escolher uma exposição que contasse com a representação de diversas linguagens para a visita, a qual deve ser planejada com antecedência, com uma boa preparação dos alunos para aproveitá-la devidamente. Que ressonâncias os trabalhos deixarão nos alunos? Novas citações serão instigadas? Objetos de uso cotidiano podem gerar uma ampliação do olhar sobre a espacialidade. Proponha que cada aluno, ou 13

15 grupo de alunos, escolha um objeto e que apresente para os outros justificando a sua escolha. Essa ação pode auxiliar na percepção visual do aluno, pois estariam buscando a estética do cotidiano, conectados, também, com as questões de função e gosto, abrindo espaço para novos territórios de pesquisa. A questão da transparência trazida pelas obras de Waltercio Caldas pode ser estudada também por meio do documentário sobre Mira Schendel, presente na DVDteca Arte na Escola. A artista diz: É gozado, se o nosso tempo levanta uma problemática da transparência, o nosso tempo também nos dá materiais, a tecnologia nos dá materiais onde nós podemos concretizar isso 12. Uma coleta sensorial pela escola, pelo bairro, pela casa, procurando pela qualidade da transparência e da opacidade, ou a proposição de uma mostra em sala de aula com objetos, materiais ou fotografias nos quais essas duas qualidades sejam percebidas, são idéias para apurar o olhar dos alunos para a visualidade. O que esse contato pode sugerir? Novas produções. 14 Para conhecer pesquisando Argan 13 descreve Cézanne como um pesquisador que buscava soluções para suas inquietações acerca da pintura: Concebeu a pintura como pesquisa pura e desinteressada, semelhante à do cientista ou do filósofo, mesmo que diferente no método pesquisa de uma verdade, justamente, que não podia ser alcançada senão com aquela reflexão ativa frente ao verdadeiro em que, para ele, consistia o pintar. Outros artistas também foram fundamentais por desenvolverem pesquisas semelhantes. A frase de Argan pode ser lida para os alunos levando-os a investigar tanto sobre a pesquisa de artistas específicos, como sobre quais artistas influenciaram outros artistas. O documentário de Waltercio Caldas pode ser revisto para mapear os artistas que ele cita em suas obras e que deixaram marcas importantes em seu pensar sobre arte.

16 material educativo para o professor-propositor WALTERCIO CALDAS O OUTRO LADO DO AR No documentário, notamos que os primeiros trabalhos de Waltercio tinham títulos que nominavam o que o espectador estava vendo. Posteriormente, tais títulos passaram a ser mais uma brecha de acesso à obra, mais um elemento de reflexão sobre o trabalho. Qual é a importância do título em uma obra de arte? Como essa questão era tratada pelos artistas modernos? E as obras abstratas? E nos trabalhos conceituais? Pesquise trabalhos artísticos em que o nome complemente a leitura da obra como os de Lygia Clark, por exemplo. O que significa a palavra contemporâneo? O que vem a ser arte contemporânea? Quais são os meios novos utilizados pelos artistas contemporâneos brasileiros? Essas questões podem ser trabalhadas com a turma, a partir da pesquisa em catálogos de artistas ou na internet. Você pode instigálos levantando as diversas possibilidades existentes, sempre fazendo uso de imagens. Dessa forma, os alunos podem ampliar o seu repertório visual. A partir do interesse despertado neles, peça que formem trios ou grupos pequenos para pesquisar um pouco mais sobre um determinado artista que tenha provocado curiosidade. O crítico Paulo Sérgio Duarte 14 apresenta duas visões sobre o espaço: O espaço, tal como concebido por Platão, é um continuum neutro, destituído de qualidades, destinado a ser receptáculo das coisas. Mas ele é idéia abstrata, é conceito, palco da realização dos planos ou volumes geométricos, das formas matemáticas. O lugar para Aristóteles não é referência no espaço, não habita as idéias matemáticas (...) o lugar é ativo e interage com os corpos que o ocupam e de certo modo o determinam. Platão e Aristóteles foram filósofos que pensaram sobre arte, sobre espaço, sobre lugar, e que exerceram influência na produção de Waltercio Caldas. Quais outros filósofos contribuíram para o desenvolvimento da arte? Quais outros questionamentos Platão e Aristóteles levantaram sobre arte? Autores como Benedito Nunes e Rodrigo Duarte po- 15

17 dem trazer contribuições à pesquisa sobre estética e filosofia da arte. Essas discussões são indicadas apenas para alunos de Ensino Médio e podem ser desenvolvidas juntamente com o professor de filosofia. Waltercio Caldas, em sua trajetória, teve experiências em várias linguagens, inclusive com a música, com o vídeo, com a literatura, com cenários e figurinos. Seria interessante a pesquisa sobre outros artistas que também relacionam as artes visuais a outras linguagens, como Arnaldo Antunes, Tomie Ohtake 15, o grupo Chelpa Ferro, entre outros. Essas são apenas algumas sugestões de percursos que podem ter a seqüência invertida e ampliada. Os assuntos podem ser adaptados à faixa etária com a qual se está trabalhando. 16 Amarrações de sentidos: portfólio Esta é a hora de rever e compreender o que foi estudado. Para isso, podemos pensar em um portfólio, ou seja, uma forma criativa de apresentar o processo que foi vivenciado. Sugerimos que seja um livro de artista ou um livro-objeto, e você pode discutir com os alunos, antes da produção, o que vem a ser cada um deles. As definições são bastante amplas: o livro de artista pode ser um conjunto de obras, escolhido pelo artista, um livro feito para esse fim, com uma edição limitada, ou ser uma peça única, pode ter o formato de livro ou, por exemplo, ser uma caixa que abrigue um ou mais trabalhos do artista. Também pode ser chamado de livro-objeto, ganhando a qualidade de ser uma obra única, produzida com formato ou conceito de livro. Enfim, são muitas as possibilidades. Para a criação do livro de artista ou livro-objeto como portfólio, é importante que o aluno busque condensar tudo que foi vivido durante o projeto nessa produção. A proposta de uma conversa posterior para que todos conheçam os portfólios e os conceitos explorados pelos colegas na produção é um modo de amarrar os conteúdos trabalhados ao longo do projeto.

18 material educativo para o professor-propositor WALTERCIO CALDAS O OUTRO LADO DO AR Valorizando a processualidade Assim como o portfólio foi um momento para retomar o que foi vivido, a avaliação também deve reconhecer a importância do processo. Por isso, é interessante que a avaliação seja direcionada para a verificação do que realmente foi aprendido e/ou apreendido. Partindo da discussão dos portfólios, problematize junto aos alunos: Houve avanços? O que percebem que aprenderam? O que foi mais importante em toda a experiência vivida? O que poderia melhorar? A partir dessa conversa, você poderá avaliar o seu processo pedagógico. Reveja seu diário de bordo com todas as suas anotações e analise o que você acredita que deu certo e quais as arestas que precisam ser aparadas. Quais os ensinamentos que você tira dessa experiência? Quais idéias surgiram a partir deste projeto? Anote todos esses pontos, pois eles certamente serão importantes para projetos futuros. Glossário Arte conceitual corrente artística internacional que, após os anos 60 do século 20, libera o processo mental de uma obra de arte à sua representação plástica. Fonte: FARIAS, Agnaldo. Arte brasileira hoje. São Paulo: Publifolha, 2002, p.18. (Folha explica). Arte pública termo que se refere a obras que estão expostas em espaços públicos abertos ou fechados, que buscam integrar o público à obra de arte. A idéia geral é de que se trata de arte fisicamente acessível, que modifica a paisagem circundante, de modo permanente ou temporário. O termo entra para o vocabulário da crítica de arte nos anos 1970, acompanhando de perto as políticas de financiamento criadas para a arte em espaços públicos. Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais < Estesia tal termo apresenta-se hoje como irmão da palavra estética, tendo origem no grego aisthesis, que significa basicamente a capacidade sensível do ser humano para perceber e organizar os estímulos que lhe alcançam o corpo. Para além das questões ligadas à experiência estética, a estesia diz mais de nossa sensibilidade geral, de nossa prontidão para 17

19 18 apreender os sinais emitidos pelas coisas e por nós mesmos. Seu contrário, a anestesia é a negação do sensível, a impossibilidade ou a incapacidade de sentir. Fonte: DUARTE JR., João Francisco. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar Edições, 2001, p Instalação o termo é incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 60, designando ambientes construídos nos espaços das galerias e museus. As ambigüidades que rondam a noção, desde a origem, não podem ser esquecidas, mas tampouco devem afastar o esforço de pensar as particularidades dessa modalidade de produção artística que lança a obra no espaço, com o auxílio de materiais muito variados, na tentativa de construir um certo ambiente ou cena, cujo movimento está dado pela relação entre objetos, construções, o ponto de vista e o corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrêla, passar entre suas dobras e aberturas, ou, simplesmente, caminhar pelas veredas e trilhas que ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos. Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais <www. itaucultural.org.br>. Livro de artista também chamado de livro-arte, tem o livro como referente, mesmo que remotamente. Assim, ele pode não ser um livro propriamente dito, podendo ganhar o estatuto de escultura ou objeto. É uma manifestação da arte contemporânea. Fonte: SILVEIRA, Paulo. A página violada: da ternura à injúria na construção do livro de artista. Porto Alegre: Ed. UFRGS, Objeto tem sua origem nas assemblages cubistas de Picasso, nas invenções de Marcel Duchamp e nos objects trouvés (objetos encontrados) surrealistas. No Brasil, a questão do objeto se abre na década de 60, com trabalhos que rompem com a bidimensionalidade da pintura. A construção de objetos e o uso de objetos prontos em trabalhos compostos se expandiram e, hoje, são considerados uma categoria. Fonte: COSTA, Cacilda Teixeira da. Arte no Brasil : movimentos e meios. São Paulo: Alameda, Ready-made o francês Marcel Duchamp ( ) apresenta em 1913 a idéia de ready-made ao unir uma roda de bicicleta a um banco de madeira, atribuindo ao resultado o status de objeto artístico e desafiando as definições e os encaminhamentos da arte. Fonte: ORLOSKI, Erick; NAKASHATO, Guilherme. Eduardo Frota e Juliano de Moraes - Diálogos e reflexões com educadores. São Paulo: Centro Cultural Banco do Brasil, Site-specific Literalmente local específico: modalidade do conceito de instalação, criada para um local particularmente determinado. Geralmente produzida como intervenção, a fim de causar estranhamento e abordar conceitos. Fonte: NAKASHATO, Guilherme. Clara luz - Diálogos e reflexões com educadores. São Paulo: Centro Cultural Banco do Brasil, 2003.

20 material educativo para o professor-propositor WALTERCIO CALDAS O OUTRO LADO DO AR Bibliografia ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras, BUENO, Maria Lúcia. Artes plásticas no século XX: modernidade e globalização. Campinas: Ed. Unicamp, DUARTE, Paulo Sérgio. Waltercio Caldas. São Paulo: Cosac & Naify, DUARTE, Rodrigo (org.). O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Ed. UFMG, FERRAZ, Heitor. Waltercio Caldas, o poeta do objeto. Arte 21, São Paulo, ano 1, n. 1, dez MANGUEL, Alberto. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das Letras, MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, M. Terezinha Telles. A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, MORAIS, Frederico. Contra a arte afluente: o corpo é o motor da obra. In: BASBAUM, Ricardo (org.). Arte contemporânea brasileira: texturas, dicções, ficções estratégicas. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. São Paulo: Ática, PILLAR, Analice Dutra. A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, Seleção de endereços de artistas e sobre arte na rede internet Os sites abaixo foram acessados em 03 abr ANTUNES, Arnaldo. Disponível em: < ARTE CONCEITUAL. Disponível em: < aconceitual/aconceitual.html>. ARTE CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA. Disponível em: <www1.uol. com.br/bienal/24bienal/bra/index.htm>. CALDAS, Waltercio. Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. Disponível em: < Disponível em: < CÉZANNE, Paul. Disponível em: < CLARK, Lygia. Disponível em: < modulo3/frente/clark/index.html>. DUCHAMP, Marcel. Disponível em: < ENCICLOPÉDIA ITAÚ CULTURAL DE ARTES VISUAIS. Disponível em: < PICASSO, Pablo e As meninas. Disponível em: < bcn.es/cast/coleccion/index_collec.htm>. 19

21 SCHENDEL, Mira.Disponível em: < raquelarnaud_bco/coletivas/mira5735.html>. SILVEIRA, Regina. Disponível em: <www2.uol.com.br/reginasilveira>.. Disponível em:<www1.uol.com.br/bienal/24bienal/bra/ebraentsilv01.htm>.. Disponível em:< Notas 1 Heitor FERRAZ, Waltercio Caldas, o poeta do objeto, p Op.cit., Heitor FERRAZ, p Cerca de 250 cadeiras montam um anti-auditório. Placas de vidro, com a palavra impressa figura estão penduradas na altura do rosto do público. (...) O que está em jogo aqui é a estrutura da recepção, o princípio da audiência. O centro irradiador de informação gera, ao mesmo tempo, passividade. O dispositivo permite pensar a relação entre agente (ativo) e público (passivo). As diversas figuras inserem-se no jogo da transparência: o princípio constitutivo da esfera pública. Fonte: < Acesso em 3 out Op.cit., Heitor FERRAZ, p Frederico MORAIS, Contra a arte afluente: o corpo é o motor da obra, p Cézanne, no início do século 20, inaugura um pensar sobre questões que teriam reflexos em toda a pintura moderna. O distanciamento da representação da realidade, suas formas e cores, fazem nascer o cubismo cezaniano, por exemplo. 7 A obra encantou teóricos como Foucault, que fez uma instigante leitura interpretativa em: FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p Analice Dutra PILLAR (org.), A educação do olhar no ensino das artes, p Há vários exemplos de citações em Alberto MANGUEL, Lendo imagens, p Há várias obras que citam Leonardo da Vinci. Em A língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte, de Mirian C. Martins et al, você pode encontrar reproduções de obras sobre a Mona Lisa nas p Na DVDteca Arte na Escola há documentários sobre os trabalhos de Adriana Varejão e Regina Silveira. 12 Citado em SALSZTEIN, Sônia (org.). No vazio do mundo: Mira Schendel. São Paulo: Marca d Água, 1996, p Giulio Carlo ARGAN, Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos, p Paulo Sérgio DUARTE, Waltercio Caldas, p Há documentários na DVDteca Arte na Escola sobre Arnaldo Antunes e Tomie Ohtake. Vale a pena conhecê-los.

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