Licenciaturas em Psicologia Top Diplomados 1996/2006

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1 Durante o ano que agora está a terminar foram divulgados, pela primeira vez, dados relativos aos inscritos nos Centro de Emprego desagregados pela instituição de ensino que frequentaram. Sem grande surpresa, os cursos de destacaram-se nos primeiros lugares entre os inscritos no Centro de Emprego. Os títulos de 1ª página de jornal, bem como as reacções ofendidas de um conjunto de instituições de ensino superior, apresentaram versões bastante conflituantes sobre os dados brutos. Os dados, foram naturalmente manietados sob a forma de rankings, que mostravam a superioridade desta ou daquela insituição. Verdade seja dita, a nossa faculdade não entrou no coro de desmentidos e manipulação de dados que, de forma publicitária, algumas instituições utilizaram para descredibilizaram a pouco elaborada forma como foram elaborados os rankings pelos órgão da imprensa escrita. No entanto, agora que passou algum tempo sobre toda a polémica existente, será agora uma boa altura para olhar para os dados publicados e analisar a situação da nossa Faculdade no contexto das várias ofertas formativas em em Portugal. Iremos realizar esta análise através de 3 tipos de agregados de dados sob a forma de ranking. A 1ª reflecte a forma com os dados foram analisados pelo jornal Público; a 2ª a forma como os dados foram disponibilizados no site do Ministério e a 3ª totalmente da nossa escolha que tenta refletir uma imagem das perspectivas de empregabilidade para os alunos que terminaram o curso há menos tempo. Licenciaturas em Top 1996/ Particular ISPA (Beja) ,9% 2 Particular ISEIT Almada ,1% 3 Particular Universidade Fernando Pessoa 4 Público 5 Particular ISPA Social e Social e ,6% ,7% ,9%

2 6 Particular Universidade Lusófona ,4% 7 Particular Universidade Independente ,7% 8 Público Universidade do Minho ,3% 9 Particular ISLA (Leiria) Social e ,4% 10 Particular Saúde Norte Clínica ,7% 11 Público Universidade de Coimbra FPCE ,0% 12 Público Universidade de Lisboa FPCE ,3% 13 Particular Instituto Superior da Maia ,6% 14 Público Universidade do Porto FPCE ,7% 15 Público Universidade do Algarve FCHS ,3% 16 Particular Instituto Superior D. Afonso III Clínica ,8% 17 Particular ISLA (Bragança) 18 Particular ,3% Saúde Egas Moniz Clínica ,0% 19 Particular ISEIT Viseu ,2% 20 Público Universidade de Évora ,3% 21 Particular Universidade Lusíada (Porto) ,0% 22 Particular Universidade Fernando Pessoa ,4% 23 Particular Universidade Autónoma Lisboa ,1% 24 Particular Universidade Lusíada ,8% 25 Particular ISLA (Vila Nova de Gaia) ,4% 26 Particular Universidade Internacional (F. Foz) ,0% 27 Público Universidade da Beira Interior ,7% Licenciaturas em Top 2003/ Particular ISEIT Almada 5 27,3 0,18 2 Particular Universidade Independente 22 57,0 0,39 3 Público Social e 24 55,7 0,43 4 Público Universidade do Algarve FCHS 20 44,7 0,45 Particular ISPA (Beja) 6 13,3 0,45

3 6 Particular ISLA (Leiria) Social e 15 32,7 0,46 7 Particular Universidade Autónoma Lisboa 3 6,5 0,46 8 Particular Universidade Lusíada 31 65,0 0,48 9 Particular Universidade Lusíada (Porto) ,3 0,57 10 Particular Universidade Fernando Pessoa 33 56,8 0,58 11 Particular ISEIT Viseu 35 58,3 0,60 12 Particular ISPA ,0 0,62 Público Universidade de Évora 22 35,3 0,62 14 Particular Universidade Lusófona ,63 15 Público Universidade da Beira Interior 16 24,0 0,67 16 Particular Instituto Superior D. Afonso III Clínica 28 39,3 0,71 17 Público Universidade de Coimbra - FPCE ,0 0,74 18 Público Universidade do Minho 71 94,3 0,75 19 Particular Instituto Superior da Maia ,77 20 Particular ISLA (Bragança) 21 25,3 0,83 21 Particular Universidade Fernando Pessoa Social e 15 17,7 0,85 22 Público Universidade do Porto - FPCE ,0 0,86 23 Particular ISLA (Vila Nova de Gaia) 15 15,7 0,96 24 Particular Saúde Norte Clínica 34 35,0 0,97 25 Público Universidade de Lisboa - FPCE ,7 0,98 Particular Saúde Egas Moniz Clínica 15 15,3 0,98 27 Particular Universidade Internacional (F. Foz) 41 38,0 1,08 28 Particular Instituto Superior Miguel Torga 47 26,0 1,81 Desta forma calculamos um índice próprio que, ao contrastar os inscrios para 1º emprego em Dezembro de 2007 com o total de em 2006, nos dará um índice que tenta transmitir a probabilidade de um Diplomado em 2006 estar ainda inscrito no Centro de Emprego a 31 de Dezembro de 2007 à procura de 1º emprego, ou seja, estar efectivamente desempregado há quase um ano. As situações que podem deturpar estes índices referem-se à possibilidade de alguém que tenha terminado o curso anteriormente a 2006 continuar, a 31 de Dezembro de 2007, à procura do seu 1º emprego, fazendo com que esteja há, pelo menos, 1 ano e meio

4 desempregado. No entanto, esta circunstância não será susceptível de influenciar a situação comparativa, visto que tal pode ocorrer com licenciados de qualquer instituição. Licenciaturas em 1º Emprego 2007/ Particular ISEIT Almada ,1% 2 Particular Universidade Independente ,8% 3 Particular ISPA ,9% 4 Público Universidade do Algarve FCHS ,5% 5 Público 6 Particular ISLA (Bragança) 7 Particular ISLA (Leiria) 8 Particular ISLA (Vila Nova de Gaia) 9 Particular Social e Social e ,6% ,6% ,2% ,0% Saúde Egas Moniz Clínica ,1% 10 Particular Universidade Lusófona ,4% 11 Particular Instituto Superior D. Afonso III Clínica ,5% 12 Particular Universidade Fernando Pessoa ,6% 13 Público Universidade de Coimbra - FPCE ,5% 14 Particular Universidade Autónoma Lisboa ,0% 15 Particular Universidade Lusíada (Porto) ,9% 16 Particular Instituto Superior da Maia ,5% 17 Público Universidade de Évora ,0% 18 Particular Universidade Lusíada ,2% 19 Particular Universidade Fernando Pessoa Social e ,5% 20 Particular ISEIT Viseu ,1% 21 Público Universidade de Lisboa FPCE ,9% 22 Público Universidade do Minho ,5% 23 Público Universidade do Porto FPCE ,6% 24 Público Universidade da Beira Interior ,0% 25 Particular Saúde Norte Clínica ,6% 26 Particular ISPA (Beja) ,7% 27 Particular Universidade Internacional (F. Foz) ,3%

5 Quando olhamos para o ranking elaborado acima não podemos deixar de considerar que a situação de empregabilidade dos licenciados em na nossa faculdade é confrangedora. Apesar de se encontrar acima de formações públicas congéneres (como é o caso da Universidade do Minho e da FPCE da Universidade do Porto) e, mesmo excluindo as faculdades e institutos formadores de reduzida dimensão da região de Lisboa, encontramo-nos no fim da lista das 5 instituições com um número de licenciados formados considerável (mais de 40 em 2006). Será díficil aceitar que uma faculdade que se encontra com uma presença privilegiada no mercado de trabalho, beneficiando das redes e reputação criadas por mais de 2000 licenciados ao longo de mais de 25 anos possa ficar situada tão abaixo de Universidade mais recentes como a Lusófona e a Lusíada que não usufruem da mesma reputação ou redes. Ou mesmo que se situe tão abaixo do ISPA, outra instituição com longa tradição de implementação no mercado que, ainda por cima, apresenta um muito maior de licenciados. Outro indicador pouco positivo é a distância para a outra instituição pública de formação de licenciados em (o ISCTE) que apresenta uma índice quase 3!!! vezes inferior ao do nossa faculdade. Mesmo tomando em conta que a possibilidade da especificidade da formação em Social e ser responsável por uma menor tendência de inscrição em Centros de Emprego, a distância é particularmente grande. Desta forma, a conclusão que se pode tirar relativamente a este conjunto de análise dos dados fornecidos durante este ano sobre empregabilidade é a de que, independentemente, de qual a forma que possamos olhar para os dados e proceder à análise é necessária uma séria atenção à questões da empregabilidade, bem como uma maior pensamento e articulação de facto entre a faculdade e o mundo. Mais do que procurar explicações ou variações de análise que permitam manter a situação é necessário um planeamento que permitam inverter os resultados encontrados sob a pena de defraudar as expectativas dos futuros mestres em formados na nossa faculdade, bem como a de diminuir a imagem associada à nossa faculdade e por conseguinte aos antigos alunos provenientes desta instituição.

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