CONTABILIDADE DE SEGUROS: UM ESTUDO SOBRE OS CONHECIMENTOS DOS CONTADORES NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS-RJ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTABILIDADE DE SEGUROS: UM ESTUDO SOBRE OS CONHECIMENTOS DOS CONTADORES NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS-RJ"

Transcrição

1 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE DE SEGUROS: UM ESTUDO SOBRE OS CONHECIMENTOS DOS CONTADORES NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS-RJ. ALEXANDRE SILVA DE ALMEIDA TERESÓPOLIS JUNHO, 2011

2 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONTABILIDADE DE SEGUROS: UM ESTUDO SOBRE OS CONHECIMENTOS DOS CONTADORES NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS-RJ. ALEXANDRE SILVA DE ALMEIDA Trabalho de Conclusão de Curso com requisito Relatório obrigatório do para Estágio obtenção Curricular do titulo de Bacharel em Ciências Contábeis, no UNIFESO, sob orientação do Prof.(a) Natiara Penalva Muniz. TERESÓPOLIS JUNHO, 2011

3 À Memória de Sergio de Almeida, pelo pai exemplar, dedicado e carinhoso, que me ensinou a ser um homem com dignidade.

4 1 AGRADECIMENTOS À Deus, por ter concedido mais uma vitória em minha vida; Ao Prof. Natiara Penalva, pela constante orientação; À minha Mãe, Rosa Silva de Almeida pela dedicação e paciência; Às minhas Irmãs Celina Silva de Almeida e Letticia Silva de Almeida pela força e carinho; Em especial, pela minha namorada Otavia Struch, sem a sua presença esse sonho não teria se concretizado; À Etthic Corretora de Seguros, por ter proporcionado tempo e compreensão durante esses quatro anos de estudo ; À Turma, pela amizade, companheirismo e força que jamais esquecerei; À Todos os Professores, e pelo conhecimento oferecido ao longo de quatro anos; À todos os meus familiares e amigos, pela compreensão de minha ausência por dedicação aos estudos.

5 A força de vontade transforma as grandes barreiras em pequenos obstáculos e constrói os grandes vencedores. (Autor desconhecido) 9

6 9 RESUMO A contabilidade é ligada a vários ramos suplementares para o controle do patrimônio inclusive os seguros. Uma modalidade que está diretamente voltada ao patrimônio empresarial e pessoal. Vinculado a órgãos governamentais como a Superintendência de Seguros Privados (SUPEP), Comitê de pronunciamentos Contábeis (CPC) que divulgou um pronunciamento específico para tratar os seguros descritos na CPC 011, com isso a contabilidade possui várias referências para tratar as contas do seguro, que possuem nomes e lançamentos contábeis variados que podem gerar dúvidas quando necessária a contabilização. Uma pesquisa de campo foi aplicada aos contadores visando analisar o conhecimento dos profissionais e como se deve classificar contas e os métodos de pesquisas aplicáveis a valores de ativos que podem ser perdidos ou avariados. Com tudo pode-se perceber que em alguns assuntos analisados o conhecimento se tornou vago, porém em contra partida uma boa proporção de contadores se demonstrou com bons conhecimentos gerando uma análise geral positiva para a categoria contábil. Palavras-chave: contabilidade de seguros; susep; pesquisa com contadores.

7 9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 01: Tempo que é contador Gráfico 02: Estudou contabilidade de seguros Gráfico 03: Realizou pós-graduação em contabilidade? Gráfico 04: Estudou contabilidade de Seguros na pós-graduação Gráfico 05: Qual o Órgão do governo vinculado aos seguros? Gráfico 06: Despesa adicional paga a seguradora referente a perdas parciais Gráfico 07: Qual a referência para calcular o valor do ativo indenizável? Gráfico 08: Qual o documento emitido pela seguradora? Gráfico 09: Normatização contábil diretamente ligada aos seguros Gráfico 10: Classificação dos seguros a vencer Gráfico 11: Classificação do seguro pago antecipadamente Gráfico 12: Análise Geral... 39

8 9 SUMÁRIO Resumo... 5 Lista de Gráficos... 6 Sumário INTRODUÇÃO Objetivo Justificativa Metodologia Estrutura do Trabalho SEGUROS HISTÓRIA História do Seguro no Brasil CARACTERÍSTICAS DO SEGURO Contratos de Seguros Apólice Segurado Seguradora Prêmio de Seguros Sinistro Indenização Franquia... 21

9 Depreciação Risco Características do Seguro Junto ao Contratante CONTABILIZANDO Divulgação das Contas de Seguros Prêmios Pagos Antecipadamente Seguros a Apropriar Contabilização de Sinistros Seguros a Vencer ANÁLISE DA PESQUISA DE CAMPO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA APÊNDICE A... 45

10 9 1. INTRODUÇÃO Com os primórdios da sociedade a contabilidade surgiu junto da preocupação de medir e mesurar os bens de valores relevantes, com o passar dos anos o seguro começa a ter importância e a necessidade de proteger os comércios marítimos. Sempre que se teve noção de quantidade patrimonial, houve a preocupação de proteger. O seguro tem o objetivo de garantir que o patrimônio não seja perdido. Partindo dessa premissa surge a intenção de contabilizar os gastos referentes as despesas de seguros. A globalização e o crescimento da economia brasileira, hoje considerada a 7ª mundial, vem passando por um processo de harmonização contábil junto as normas internacionais, cujo objetivo é utilizar as mesmas bases contábeis dos demais países. Regida pela lei nº , de 28 de dezembro de 2007 e lei n 11941, de 27 de maio de 2009 o Brasil participa dessa espécie de adaptação mundial, a qual engloba as diversas áreas da contabilidade, incluindo os contratos de seguros. Os seguros são de suma importância para as empresas preocupadas com ativos que precisam ser protegidos das ameaças do dia a dia. Contratos que geram saídas de capital e precisam ser contabilizadas corretamente para não gerar diferenças no final do exercício. O seguro gera obrigações, direitos, avalia ativos, gera prêmios e paga indenizações, fatos que devem ser contabilizados e apurados para manter o controle do patrimônio, das despesas que o cliente está arcando e o tempo de cobertura que o mesmo tem o direito de se beneficiar.

11 Objetivo O trabalho tem como objetivo principal, verificar o nível de conhecimento dos contadores de Teresópolis-RJ sobre a contabilidade seguros, com intuito de analisar se os profissionais da área sabem como contabilizar as despesas referente ao assunto e se possuem alguma dificuldade na classificação dessas despesas que decorre pelo exercício financeiro da empresa. O objetivo secundário do trabalho apresenta a parte teórica e técnica da contabilidade em relação a os lançamentos, classificação e fontes de pesquisa que podem auxiliar o contador para mesurar patrimônios ativos cobertos por uma apólice de seguros Justificativa A finalidade será elaborar um trabalho que poderá futuramente servir como fonte de pesquisa para agregar conhecimento de uma área pouco explorada pela categoria, e com isso gerar a saída de um conhecimento tácito para um conhecimento mais formal e fundamentado sobre o assunto proposto. Evidenciar os principais lançamentos contábeis foi uma das preocupações da pesquisa já que os seguros trabalham com vigência equivalente a 12 meses, a ser considerado a partir da data da proposta, tempo predeterminado da segurança do cliente que também tem como obrigação pagar uma importância monetária a seguradora contratada, podendo ser paga adiantada ou creditada durante o período da vigência.

12 11 As Contabilizações corretas das contas de seguros são de suma importância para que os contadores que especificam detalhadamente todos os lançamentos contábeis de uma empresa, pois o seguro esta ligado diretamente ao patrimônio ativo das empresas como veículos e prédios que podem ser perdidos caso não haja uma gerência de riscos, com isso o seguro passa a ser na atualidade uma importante ferramenta de minimização de prejuízos já que o risco é considerado incerto Metodologia O presente trabalho utilizará como base as referências contábeis elaboradas pelos órgãos competentes a categoria como, Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Órgãos vinculados ao governo, Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, artigos e livros que relatam o assunto de seguros e com isso gerar uma relação direta entre a contabilidade e o seguro. Sendo os livros da Fundação Escola Nacional de Seguros - FUNENSEG as principais fontes de pesquisas para tratar a questão. A pesquisa realizada na cidade de Teresópolis-RJ teve como seu foco principal analisar o nível de conhecimento em relação a contabilidade de seguros por meio de questionário contendo onze perguntas de conhecimento específico ligando a profissão contábil ao ramo de seguros, dentre as perguntas o pesquisador buscou enfatizar o tempo de formação, a relevância de ter uma pós graduação e se onde estudou cursou alguma matéria relacionada a seguros. O questionário contém perguntas de respostas rápidas que focam o conhecimento de como o contador deve classificar contas referente as despesas com seguros, como o contador deve pesquisar se uma indenização foi paga corretamente qual o instituto de pesquisa ele poderá prever o valor médio de mercado do ativo a ser indenizável. E por fim os órgãos reguladores e mecanismos de consulta onde os contadores poderão pesquisar caso tenha alguma dúvida referente a seguros no Brasil.

13 12 O nível de conhecimento da categoria contábil será medido por forma de pesquisa de campo através de um questionário com perguntas objetivas aos contadores conforme apêndice A, com perguntas objetivas aos contadores de áreas de especificações variadas da cidade de Teresópolis-RJ. A intenção do trabalho é analisar os profissionais contábeis e interagir com o grau de conhecimento do assunto pesquisado. As identidades serão mantidas em sigilo e as respostas serão demonstradas por gráficos relacionadas por números de acertos a cada pergunta proposta. As respostas que não foram respondidas pelos profissionais foram consideradas como não sei, pois a possibilidade de apuração dos dados pode se perceber que o conhecimento do assunto é ainda algo vago e a possibilidade do contador entrevistado não saber a resposta era muito grande Estrutura do Trabalho O trabalho foi estruturado em sete capítulos. A introdução se decorre no primeiro capítulo, onde se apresenta a situação proposta para pesquisa. O objetivo seguido pela justificativa, metodologia aplicada a pesquisa e da estrutura como o trabalho foi dividido. O segundo capítulo trata do seguro e suas definições. O terceiro capítulo apresenta uma breve a história dos seguros no mundo e no Brasil com base teórica na Escola Nacional de Seguros. O capitulo quatro revela as características do seguro, sendo divididos e onze subtítulos referentes ao mesmo. O capítulo cinco traz a importância de contabilização, foi divido em cinco subtítulos tratando as contas mais comuns voltadas para contabilidade empresarial. No capítulo seis decorre a pesquisa de campo realizada para medir o grau conhecimento dos contadores. No capítulo sete foi desenvolvida a conclusão e as considerações finais da pesquisa desenvolvida.

14 13 2. SEGUROS O seguro gera obrigações, prêmios a pagar, direitos, avalia ativos e paga indenizações, fatos que devem ser contabilizados, apurados. Universo que a contabilidade tem o dever de manter atualizados para controle do patrimônio e das despesas e que as empresas assumem o tempo determinado das coberturas que os contratantes tem o direito de se beneficiar e limites definidos em apólices são fatores temporais que o sistema de gestão deve manter-se informado para evitar futuras surpresas desagradáveis para empresa. Santos (1959, p. 7) definiu seguro como: proteção econômica que o indivíduo busca para prevenir-se contra necessidades aleatórias e o desconhecimento da duração da vida, a incerteza quanto ao que o futuro reserva para cada um, a possibilidade de destruição dos seus bens, tudo isso conduziu o homem a idéia do seguro. A palavra seguro vem da preocupação de proteção onde até mesmo as pessoas nas mais antigas das sociedades já pensavam em proteger seus patrimônios. Conforme Freire (1969, p 14) a primeira idéia de proteção revela-se na reunião de várias famílias primitivas formando grupos e tribos fortes para se precaverem da ameaça perante outras tribos hostis, não só contra a vida dos indivíduos, mas também conta danos e usurpação de coisas.

15 14 15 Em sua evolução o homem sempre procurou algo que lhe transmitisse segurança e conforto, onde a terceirização da tranquilidade junto as empresas seguradoras fica bem definida com a palavra seguro. O seguro é feito através de um contrato. O novo Código Civil, Lei n de 10 de janeiro de 2002, Capitulo XV Seção I, artigo 757, a redação sobre o contrato de seguro diz. Pelo contrato de seguro, o segurador obriga mediante pagamento de prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa contra riscos predeterminados. O termo contrato de seguros segundo Santos (1959, p. 33). Denomina-se contrato de seguro aquele que estabelece para uma das partes, mediante o recebimento de prêmio da outra parte, a obrigação de pagar a esta, ou à pessoa por ela designada, determinada importância em caso da ocorrência de um evento futuro incerto ou de data incerta prevista no contrato. Este contrato é feito entre duas partes interessadas, o segurado que geralmente pessoa física ou jurídica que visa a proteger seus bens ativos na maioria das vezes tangíveis de valor mensurável e o segurador pessoa de natureza jurídica que assume o risco do bem contratado a partir de uma análise de risco, visando exclusivamente o lucro estimados por cálculos atuariais e estáticos de localidades isoladas, são denominadas hoje companhias de seguros. O segurado paga o seu contrato de seguros mediante premio onde adquire um direito de usufruir de determinadas garantias até o final da vigência desse contrato. A seguradora recebe eletronicamente a proposta gerada por um corretor legalmente autorizado pela SUSEP, caso não haja nenhuma crítica no período de análise de risco ou falta de pagamento a seguradora emite um documento chamado apólice onde descreve todas as obrigações que se propôs com o segurado, sendo propício a pagar indenização caso haja alguma perda parcial ou total ao bem segurado ou de terceiros afetados pelo segurado. Tudo isso regulado no Brasil pela Superintendência de Seguros Privados SUSEP.

16 15 3. HISTÓRIA Desde as épocas primitivas o homem sempre se preocupou com seu patrimônio contabilizando e tentando mantê-lo seguro. Uma das primeiras evidências de segurança é destacada por Freire (1959, p.15) que descreve em sua obra, um papiro do ano 4500 a.c., as importantes construções monumentais do Egito que os trabalhadores contribuíam para formar um fundo destinado a cobrir os prejuízos causados por acontecimentos danosos as vítimas. Segundo a FUNENSEG (2007, pg. 11) na antiga civilização Chinesa há milhares de anos os transportes fluviais eram feitos em barcas extremamente frágeis e como medida de segurança, a qual dividia a carga em várias barcas distribuindo assim o risco, para que em caso de sinistro não se arcasse com um prejuízo total, apenas com os bens contidos na barca sinistrada. Depois de Cristo aproximadamente no século I. Os Imperadores romanos ofereciam uma espécie de cobertura durante o inverno para o risco marítimos de importação de cereais, a qual proporcionava privilégios aos navegantes que se arriscavam. Na cidade de Genova por volta de 1937 o centro comercial de forma principiante, formalizou o primeiro contrato de seguros com o transporte de mercadorias. Na Itália em 1385 publicou-se a Ordenança de Pisa, caracterizando a primeira legislação conhecida sobre seguros com emissão da primeira apólice contendo as garantias na cidade de Pisa.

17 18 16 Com passar dos anos a Europa veio se modernizando e cultivando o mercado até que no final do século XVII o seguro se espalhou pelo mundo e muitas seguradoras foram surgindo, sendo organizadas em bases científicas. Neste século também ocorria a revolução industrial na Inglaterra, que ocasionaria drásticas mudanças na sociedade européia gerando aumento no investimento das empresas e por sua vez o seguro se expandiu tecnicamente e comercialmente por ter finalidade de reparar e recuperar ativos. (ESCOLA NACIONAL DE SEGUROS, 2007) Ainda segundo a Escola Nacional de Seguros, 2007, com as empresas injetando capital demonstrando vida longa e sólida principalmente com a descoberta da lei das probabilidades que determinavam mais precisamente a administração do risco e dos sinistros garantia maior segurança e tranquilidade para o segurado e para seguradora História do Seguro No Brasil No Brasil a história do seguro segundo a FUNENSEG, (2005) é divida em 3 partes: colônia, império e república. Onde na colônia pode-se desacatar a utilização do seguro no comércio negreiro e como no início da civilização voltado para às atividades marítimas e a Corte Portuguesa era quem regulava os contratos. A primeira seguradora autorizada a se instalar no Brasil pelo decreto de 24 de fevereiro de 1808 foi a Boa-Fé. Atendendo o medo dos comerciantes contra riscos marítimos e com o aumento do comércio logo novas seguradoras foram surgindo. O Império construiu as regularizações das atividades de seguro, devido ao crescimento da mesma no país e com interesse de seguradoras internacionais no Brasil, o governo Brasileiro autorizou a entrada de filiais de várias empresas estrangeiras desse ramo. Com a proclamação da república o governo passou a fiscalizar as seguradoras criando decretos e normas que causando o desinteresse das seguradoras estrangeiras.

18 17 19 Em 10 de dezembro de 1901 foi criada a Superintendência de Seguros Privados que era subordinada ao ministério da fazenda e dividida em duas Superintendências de seguros terrestres e Superintendência de seguros de vida. Em 03 de 1939 foi criado o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) com objetivo de nacionalizar as operações de resseguro evitando a saída de mercado para outro países.

19 18 4. CARACTERÍSTICAS DO SEGURO 4.1. Contratos de Seguros Segundo a CPC 011 (2008, pg. 21) Contrato de seguro é um contrato segundo o qual uma parte (a seguradora) aceita um risco de seguro significativo de outra parte (o segurado), aceitando indenizar o segurado no caso de um evento específico, futuro e incerto (evento segurado) afetar adversamente o segurado. O seguro contratual em geral tem a característica de proteger e quem o contrata tem o privilégio de ser protegido. É um contrato bilateral, onde as responsabilidades são direito e obrigações de ambas as partes. Oneroso, onde o segurado fica sujeito a pagar prêmio e a seguradora a pagar indenização. É um contrato aleatório onde não se pode prever o resultado no momento da sua formação. Por ser um contrato previsto e baseado em lei pode-se caracterizá-lo como solene. Nos instrumentos físicos utilizados no contrato de seguros destaca-se as propostas, documento que declara a vontade do contratante segurado contendo as coberturas das qual necessita.

20 Apólice De acordo com a Circular SUSEP nº 308, (2005) apólice é emitida pelo segurador é a efetivação da proposta depois de aceita pela Cia seguradora formaliza o contrato de seguros, documento este que em caso de sinistro o segurado consulta seus direitos e seus deveres Segurado Pessoa física ou jurídica que contrata o seguro interessado nos benefícios que posso vir a usufruir e ter a segurança de ter seus ativos protegidos. Segundo a SUSEP Pessoa física ou jurídica que, tendo interesse segurável, contrata o seguro em seu benefício pessoal ou de terceiro. (Resoluções CNSP 184/08). Segundo a CPC 11(2008, pg. 21) Segurado é a parte que tem direito à indenização em um contrato de seguro, se ocorrer um evento segurado Seguradora São entidades de personalidade Jurídica constituídas na forma de sociedade anônimas, que segundo Costa (2005) por meio de recursos gerados pelos prêmios cobrados dos segurados, garante-lhes uma indenização no caso da ocorrência de um sinistro que esteja coberto na apólice contratada. Segundo a CPC 11 (2008, pg. 21) Seguradora é a parte que tem a obrigação, em um contrato de seguro, de indenizar o segurado se ocorrer um evento segurado.

21 Prêmio de Seguros Após a aprovação da proposta em relação ao risco, o segurado é submetido ao pagamento, podendo ser em uma única parcela ou em frações de acordo com sua necessidade e as condições oferecidas pela seguradora. Segundo Escola Nacional de Seguros, (2005) o prazo para o segurado efetuar o pagamento do prêmio e as consequências, caso o mesmo não ocorra, são estabelecidos no contrato de seguro. Esse contrato informa que qualquer indenização é realizada após o pagamento do prêmio no máximo até a data limite para esse fim na nota de seguro ou documento equivalente Sinistro Segundo a SUSEP (2011) ocorrência do risco coberto, durante o período de vigência do plano de seguro. Quando denomimado para o mercado de seguros o sinistro traz referência a uma extraordinária 20 situação onde o bem segurado é surpriendido por um acidente ou dano material trazendo prejuízo para a seguradora. A qual quando informada de um sinistro, faz uma vistoria ao bem segurdado, onde avalia o tamanho da perda. No ramo de automóveis quando o bem é avariado em até 75% do seu valor de mercado cabe ao segurado uma parte do prejuíjo chamado franquia conforme declarado no contrato, já quando ultrapassa esse percentual o segurado recebe seu bem integral de acordo com os índices de mercado e tabela específica Indenização Reparação de danos a bens próprios ou de terceiros, as seguradoras podem indenizar o sinistro pelo valor de novo ou pelo valor atual do ativo. O valor de novo corresponde ao seu estado sem dedução de depreciação pelo período e de uso ou de vida útil os valores são definidos de acordo com o dia e local do sinistro.

22 26 21 Já o valor atual (VA) do bem é calculado no dia e no local do sinistro levando-se em consideração a depreciação correspondente ao uso tempo de vida e estado de conservação e segundo a Escola Nacional de Seguros (2005), pode calculada na seguinte equação: VA= Valor de Novo Depreciação Franquia As franquias são cláusulas do contato que determinam a faixa mínima de prejuízo que não cabe a seguradora, sendo esta paga pelo segurado diretamente a oficina podendo ser parcelada ou paga a vista segundo a preferência do segurado. A SUSEP (2011) destaca As franquias são elementos contratuais que estabelecem faixa mínima de prejuízo pelo qual o segurador não responde. As franquias podem ser fixadas em valor absoluto como percentual da importância Segurada ou dos prejuízos indenizáveis. São de dois tipo a Susep (2011) completa da seguinte maneira: Pela cláusula de franquia simples, os sinistros, até determinado valor preestabelecido, são assumidos integralmente, pelo segurado. Porém, aqueles que excederem o limite contratual serão indenizados pelo seu valor total, sem qualquer participação do segurado. O sistema de franquia simples objetiva eliminação de indenizações muito baixas, mas que determinam consideráveis gastos administrativos; eliminação de sinistros de indenizações não relevantes, mas de certa frequência, e que se caracterizam com uma perda normal esperada. Por isso mesmo, não devem ser assumidos pelo segurador. Franquias Dedutíveis são aquelas cujos valores são deduzidos de todos os prejuízos ocorridos. Esses tipos de franquias são as mais utilizadas.

23 27 22 Segundo a SUSEP (2011): O sistema de franquia dedutível objetiva otimizar a situação preventiva do segurado, já que este participa obrigatoriamente dos prejuízos Depreciação Segundo a Escola Nacional de Seguros (2008. p47), definiu tal fato da seguinte maneira depreciação é a desvalorização sofrida pelo bem segurado em decorrência do uso, idade e estado de conservação e corresponderá a à diferença entre o valor de novo e o valor atual (D=VN-VA). Na prática, geralmente, o vistoriador apura o valor de novo e o deprecia para atingir o valor atual. A depreciação expressa em percentual, será calculada dividindo o resultado da subtração do valor de novo (VN) menos o valor atual (VA) pelo valor de novo e multiplicando-se por 100 como segue: D= {[ (VN-VA )/VN]x100}% Também é comum representar-se a depreciação por um percentual, obtido a partir de da vida útil do bem segurado. Nesse caso, a depreciação será o resultado do quociente do valor de novo pelo valor do bem, multiplicando-se por 100, como segue: D=[(IDADE DO BEM / VIDA UTIL DO BEM)X100]% Risco Refere-se ao período vigente do seguro que as partes, tanto seguradora e segurado estão sujeitos a prejuízos por parte de pagamento de franquias ou indenização. Segundo a CPC 11 (2008, pg. 27) A definição de risco de seguro refere-se ao risco que a seguradora aceita do segurado. Em outras palavras, o risco de seguro é um risco preexistente, transferido do segurado para a seguradora.

24 28 23 Segundo a SUSEP (2011) Evento futuro e incerto, de natureza súbita e imprevista, independente da vontade do segurado, cuja ocorrência pode provocar prejuízos de natureza econômica. (Circular SUSEP 347/07) Características do Seguro Junto ao Contratante De acordo com Escola Nacional de Seguros (2008, pg. 97) a característica marcante do seguro pode ser bem descrito pela palavra tranquilidade, onde uma pessoa ou uma empresa paga para não perder seu bem e ter uma série de benefícios que o possa deixar despreocupado das obrigações de danos a terceiros, assistências que poderão precisar no futuro e a garantia de ter o valor do seu ativo de volta caso não seja possível recuperá-lo nos casos de um incêndio roubo e colisão. Gerando a segurança que vem a ser outra característica que influência a fazer um contrato de seguro. Uma das características secundárias do seguro é a avaliação de ativos de acordo com o valor médio de mercado atualizado mensalmente e regido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE. Esse instrumento é utilizado pelas cias de seguros brasileiras para pagar as indenizações de seus segurados.

25 24 5. CONTABILIZANDO A importância de contabilizar os registros de uma empresa é fundamental para sua sobrevivência, é o fato apurado que se perdendo o controle interfere diretamente no resultado empresarial. O termo contabilidade segundo a definição de Marion (1998, pg.30) Reflete um dos aspectos dos anseios mais arraigados no homem hedonístico, isto é, põe ordem nos lugares em reinava o caos, toma pulso do empreendimento e compara uma situação inicial com outra mais avançada no tempo. De certa forma, o "homem contador" põe ordem, classifica, agrega e inventaria o que o "homem produtor" em seu anseio de produzir vai às vezes desordenadamente, amealhando, dando condições a este último para aprimorar cada vez mais a quantidade e a qualidade dos bens produzidos, por meio da obtenção de maiores informações sobre o que conseguiu até o momento. As organizações passam por um período em que "aplicar recursos escassos disponíveis com a máxima eficiência" tornasse devido as dificuldades econômicas (concorrência, etc.) uma tarefa difícil. No seguro vários fatores levam a contabilização, como notas explicativas, prêmios pagos antecipadamente, seguros a apropriar e sinistros. Desta forma se a contabilidade anda de mãos dadas com as contas referentes aos seguros que não apuradas, podem gerar uma diferença de caixa no final do exercício financeiro.

26 Divulgação das Contas de Seguros É a parte da contabilização onde o contador deve explicar como foi feito o seguro, como o ativo está protegido e os respectivos pagamento e adicionais a seguradoras em caso de sinistro por perda parcial ou recebimentos de indenizações em caso de perda total do ativo. Caso o ativo tenha uma cobertura acima do valor de mercado estabelecido pela seguradora o contador deverá relatar na nota como o valor foi apurado. Como exemplo os veículos cobertos por valores acima de 100% da tabela FIPE. De acordo com Eliseu Martins e Ernesto Gelbcke no manual de contabilidade das sociedades por ações (2003, pg. 421) A companhia deverá incluir em suas notas explicativas informações dos ativos, responsabilidades ou interesses cobertos por seguros e os montantes respectivos especificados por modalidade. Segundo o livro Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade 3ª edição Conselho Federal de Contabilidade. Brasília (2008 pg, 238) As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas elaboradas de acordo com a NBC T 6 Da Divulgação das Demonstrações Contábeis e as respectivas interpretações técnicas, além das específicas da atividade, tais como: seguros contratados para os atletas profissionais e demais ativos da entidade Prêmios Pagos Antecipadamente São as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte, que segundo a Cosif (2011) são sempre classificadas no ativo circulante e em comparação ao demais ativos, são muito significantes, pois no balaço são lançadas pelo seu valor total. Para esses ativos representam pagamentos antecipados e seus benefícios ou prestação de serviços ultrapassam um ano.

27 32 26 Segundo o art. 179 da lei das sociedades por ações define-se como aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte tais aplicação que não serão recebidas em dinheiro e não representam bens físicos. Existem casos especiais em que as despesas antecipadas não geram saída de dinheiro imediato nas, parcelas ainda a pagar a curto prazo. Segundo a FIPECAFI (2000, pg.121) os prêmios de seguros, quando parcelados ou financiados representam exemplo pratico dessa hipótese. Segundo o portal de contabilidade - COSIF (2011) existe um exemplo de contabilização dos prêmios de seguros pagos antecipadamente. Contratação do Seguro a Vista Lançamento em Contas de Compensação Contratação do Seguro a Prazo Pagamento das Parcelas do Seguro Apropriação das Despesas Baixa do Seguro em Contas de Compensação no final do Contrato Seguros a Apropriar Refere-se a prêmios de seguros vigentes dos quais os custos serão apropriados nos meses posteriores de acordo com a forma de parcelamento combinada entre as partes. O artigo 179 da Lei nº 6.404/76 dispõe, em seu item I, que as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte devem ser classificadas no Ativo Circulante, devendo ser apropriadas no resultado quando incorridas. O pagamento do prêmio do seguro é uma antecipação de despesa, que será lançada no ativo circulante, ou no ativo não circulante, dependendo do prazo de vigência do seguro.

28 33 27 As despesas incorridas são consideradas na competência do período equivalente que tenham sido pagas ou não, como a despesa com seguros que ultrapassa o exercício atual são consideradas as parcelas de pagamentos subsequentes ativo circulante ou ativo realizável a longo prazo e a apropriação dessa despesa é feita proporcialmente de acordo com o período de realização. Apropriação contábil da despesa de seguros será feita de acordo com a vigência prevista no documento legal descrito na apólice, e a contabilização nas contas de despesa ou custo é feita mensalmente até o final da vigência do contrato. Com uma apólice com prazo de vigência de 365 dias, mensalmente se calcula com base proporcional o número de dias segurados no mês de competência apurando o que deve ser pago no mês equivalente e as parcelas correspondentes ao meses seguintes deverão ser mantidas no ativo circulante pois, se trata de uma despesa não incorrida. Segundo o portal de contabilidade (2011) a maneira correta de contabilizar a conta seguros pagos antecipadamente ou seja, nesse caso o seguro não foi pago a vista, seria a seguinte: 1) Apropriação do valor total da apólice: D - Seguros a Apropriar (Ativo Circulante) C - Seguros a Pagar (Passivo Circulante). 2) Pagamento da parcela do seguro:d - Seguros a Pagar (Passivo Circulante) C - Bancos c/movimento (Ativo Circulante). 3) Apropriação mensal das parcelas de seguro: D Seguros Patrimoniais (Resultado) C - Seguros a Apropriar (Ativo Circulante) Contabilização de Sinistros Sinistros no ativo imobilizado, a perda a ser contabilizada será correspondente ao valor líquido contábil, que seria o valor do ativo corrigido ao valor de mercado, diminuído de depreciação acumulada.

29 34 28 De acordo com a Escola Nacional de Seguros (2007, p.41) quando uma empresa perde seus bens ativos por uma fatalidade sinistra terá o tratamento de perda de capital, quando ocorre essa situação se a empresa perde bens do seu estoque como mercadorias podendo-se levar em relevância duas situações segundo Art. 251 do RIR/1999. se os produtos e mercadorias componentes do estoque estão cobertos por seguros, as perdas em decorrência de sinistro serão tratados como perda de capital; se os produtos e mercadorias componentes do estoque não estão cobertos por seguros, as perdas em decorrência de sinistro integrarão o custo dos produtos e mercadorias no resultado. O tratamento tributário referente a ICMS, PIS e COFINS não cumulativos, IR e Contribuição Social também é devido para contabilização de sinistros. Quando o sinistro ocorre dentro da empresa, sem a circulação da mercadoria é necessário fazer o estorno do crédito de ICMS através da nota fiscal. Quando ocorre a circulação da mercadoria e ocorre um sinistro fora da empresa o ICMS será devido apurado na venda e não poderá ocorrer estorno de crédito. O tratamento tributário independe da existência de indenização de seguro sobre a operação. Os bens adquiridos para venda ou utilizados como insumos na forma de prestação de serviços e na produção ou fabricação de produtos destinados a venda, que tenham sofrido sinistros devera realizar o estorno dos créditos gerados para sua compra. De acordo com a Lei nº , de

30 35 29 Deverá ser estornado o crédito da COFINS relativo a bens adquiridos para revenda ou utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação. Se o sinistro ocorrer após a venda o faturamento gerado servirá de base de cálculo para do PIS e COFINS, e neste fato não se estorna os créditos. Quando o sinistro acontece com os bens do ativo imobilizado que possuam direito a crédito de ICMS, PIS e CONFINS, que não tenham sido aproveitado integralmente nos períodos legais, o contribuinte deverá estornar os créditos que ainda restam. Tratamentos ao imposto de renda e contribuição social na ocasião de um sinistro dos bens do ativo e estes tiverem valor contábil menor que a indenização paga pela seguradora o valor que exceder será considerado receita tributável ao imposto de renda e contribuição social. O valor correspondente a indenização paga pela seguradora em decorrência de sinistro referente a bens do ativo imobilizado será considerado receita não operacional. A contabilização segue no exemplo. Dados na baixa de um veículo sinistrado com perda total segundo o Fisconet (2011): Valor contábil do bem registrado no ativo permanente imobilizado R$ ,00 Depreciação acumulada R$ 8.000,00 Indenização paga pela seguradora R$ ,00 Baixa do valor contábil do bem na data do sinistro D- Ganho ou Perda de Capital (Resultado)

31 36 30 C- Veículos (Ativo Permanente Imobilizado) R$ ,00 Baixa da depreciação acumulada do ativo na data do sinistro: D- Depreciação acumulada de Veículos C- Ganho ou perda de Capital (Resultado) R$ 8.000,00 Indenização da seguradora paga a empresa: D- Caixa ou Bancos (Resultado) C- Ganho ou perda de capital R$ ,00 Neste caso pode-se notar que houve um ganho de capital de R$ 5.000,00 apurando o valor do bem menos a depreciação mais a indenização da seguradora, a conta ganho ou perda de capital resultou em um crédito de R$ 5.000, Seguros a Vencer A denominação de acordo com Portal de contabilidade (2011) registra a fração da despesa de seguros contra os riscos que podem afetar o ativo. Se paga antecipadamente referente ao período de cobertura ainda não utilizado os chama-se de Seguros pagos antecipadamente. Representam um direito, pois se o seguro for cancelado por alguma política interna da seguradora a empresa segurada terá direito a reembolso da parcela do seguro pago. Na verdade só muda a nomenclatura para os seguros a apropriar.

32 ANÁLISE DA PESQUISA DE CAMPO A análise do questionário foi dividida em três faixas de formação, para se obter também uma análise mais isolada, os contadores formados de 0 a 5 anos considerados como recém formados, os formados de 6 a 10 anos considerados como formação intermediária e os contadores com mais de 10 anos de formação. Durante o mês de abril e maio foram distribuídos 100 questionários a profissionais contábeis, onde 46 foram respondidos e analisados pela pesquisa. A pergunta inicial buscou filtrar o tempo de formação dos 46 contadores analisados pela distribuição dos questionários. Onde chegou-se a um resultado de curto, médio e longo prazo da profissão contábil na cidade, pode-se perceber que no passado houve uma gama maior de profissionais formados em contabilidade tendo uma queda significante nos anos intermediários e voltando a se aquecer nos últimos cinco anos conforme o gráfico 1. Observa-se mais nitidamente a linha do tempo e quantidade de contadores formados ao longo do ano.

33 32 40 Gráfico 01: Tempo que é contador Fonte: Elaborado pelo autor A segunda pergunta buscou analisar em números a importância da contabilidade de seguros na grade das faculdades que os contadores pesquisados estudaram, por sinal o resultado foi relevante ao trabalho pois apenas uma pequena parcela dos profissionais contábeis viram alguma matéria relacionada a seguros na faculdade. Já partindo de um ponto de vista mais otimista, grande parte dos contadores que estudaram seguros na faculdade de contabilidade vem da categoria de recém formados. Sinal que as instituições de ensino estão começando a agregar os seguros no conhecer da categoria contábil. Como pode-se perceber o gráfico 2 evidência a grande proporção de contadores que não tiveram a oportunidade de estudar a matéria contábil ligada a seguros. Gráfico 02: Estudou contabilidade de seguros Fonte: Elaborado pelo autor.

34 33 41 A parte do trabalho referente a terceira pergunta da pesquisa teve como objetivo evidenciar a continuidade do estudo dos contadores teresopolitanos, onde obteve-se uma baixa contagem com apenas 6 contadores de um total de 46 que haviam cursado algum tipo de pós-graduação conforme gráfico 03. Um sinal que grande parte dos contadores não dão continuidade aos estudos voltados a pós-graduação. Gráfico 03: Realizou pós-graduação em contabilidade? Fonte: Elaborado pelo autor. A análise seguinte buscou dentre os contadores que responderam sim a pergunta anterior se algum profissional estudou a matéria de seguros em sua pós-graduação. Com consequência de ser uma matéria sem muita relevância ao mercado contábil até o início da harmonização contábil o resultado da análise foi 0%. Já que no gráfico 01 pode-se perceber que é muito recente o estudo da matéria de seguros. Gráfico 04: Estudou contabilidade de seguros na pós graduação Sim Não total Fonte: Elaborado pelo autor.

35 42 34 Os seguros no Brasil contam com seu órgão regulador com vínculo direto ao governo para reger as regras mínimas de como o mesmo deverá ser comercializado no país. Foi uma pergunta de grande satisfação para área contábil, pois ao analisar que grande parte dos contadores entrevistados responderam corretamente a pergunta, onde entre as opções tinha-se BACEN com 2,17% de opções marcadas, CVM com 2,17% de e Não sei com 13,47% de opções. Destacando um total de erros de 17,39%. Gráfico 05: Qual o Órgão do governo vinculado aos seguros? Fonte: Elaborado pelo autor. Sempre que se tem um sinistro, com até 75% de chances de recuperação do ativo o segurado é sujeito a pagar uma despesa adicional a seguradora, uma saída de caixa que nem sempre está prevista. Obrigação que segue a vigência da apólice, contrato estabelecido assinado junto a seguradora. Perguntou-se num caso desses, como o contador deverá classificar na contabilidade a saída de caixa da empresa. Como despesa de seguros obteve-se 17,39% de respostas. Como sinistro obteve-se 10,87% de respostas. Como prêmio de seguros a pesquisa obteve o surpreendente resultado de 8,70%, sendo que prêmio de seguros é o recebimento da seguradora pela prestação do serviço no qual foi contratada.

36 43 35 Em 13,04% dos contadores não sabiam como seria classificada a conta. A resposta correta seria franquia onde se obteve nada mais de 50% de acertos. Gráfico 06:Despesa adicional paga a seguradora referente a perdas parciais 120,00% 100,00% 80,00% 60,00% 40,00% 20,00% 0,00% Prêmio de Seguros Sinistro Frânquia Despesa de seguros a pagar Não sei Total Fonte: Elaborado pelo autor. Ao simular uma indenização paga pela seguradora referente ao ativo veículo perguntou-se ao contador onde poderia ser feita a pesquisa do valor a ser recebido pela empresa segurada. A forma de pesquisa é única para todas as seguradoras no Brasil e por meio dessa pesquisa já se pode fazer a previsão da entrada de dinheiro em caixa. Obteve-se 8,7%, onde 6,52% eram contadores formados a mais de dez anos responderam Valor Econômico o qual é um jornal de São Paulo focado em notícias do mercado financeiro. Calculou-se um resultado de 17,39% de contadores respondendo não sei, gerando com isso 26,09% de erros nessa questão e uma maioria com 73,91% de contadores acertando a questão conforme gráfico 07. Gráfico 07: Qual a referencia para calcular o valor do ativo indenizável? 150,00% 100,00% 50,00% 0,00% Tabela Progressiva Tabela de Classificados Tabela Fipe Valor Econômico Não Sei Total Fonte: Elaborado pelo autor.

37 44 36 A apólice é o documento emitido pela seguradora, sempre que um risco de perda material se torna realidade a seguradora emite um documento que fica em posse do segurado, nesse documento se encontra todas as coberturas contratadas no seguro. O valor de coberturas a terceiros em caso e danos materiais e corporais e até mesmo a cobertura de incêndios danos elétricos e responsabilidade civil no caso de seguros para imóveis de empresas. Essa parte do trabalho tem o objetivo de analisar o conhecimento do contador no documento mais importante do seguro, a análise foi muito positiva onde a maioria dos contares entrevistado responderam apólice resultando em 91,30% de acertos conforme gráfico 08. Gráfico 08: Qual o documento emitido pela seguradora? Fonte: Elaborado pelo autor. A CPC 011 (2008). tem como objetivo focar os contratos de seguros. A Pergunta que foi lançada aos contadores tinha o objetivo de saber se existe alguma noção de conhecimento referente a normatização contábil diretamente ligada aos seguros. Dentre as opções SUSEP, CPC, CVM e obteve-se 19,57% de acertos ou seja apenas 9 contadores conseguiram acertar essa pergunta que possui teoria de um comitê contábil, dos contadores, 6 tinham formação superior há 10 anos e apenas 3 eram recém formados.

38 45 37 Gráfico 09: Normatização contábil diretamente ligada aos seguros Fonte: Elaborado pelo autor. Seguros a vencer, denominação usada pela classe contábil para citar as despesas pagas antecipadamente que terão continuidade no ano seguinte. Conta muito usada para aluguéis a vencer e seguros a vencer, pois geralmente tem um ano de vigência e nunca são feitas no primeiro dia do ano, com isso sempre ultrapassam o exercício gerando um direito a ser utilizado no exercício seguinte. Nessa análise 63,04% da categoria contábil não considerou o contexto como despesas antecipadas tendo um aproveitamento de apenas 36,96% de acerto equivalente a 17 contadores conforme gráfico 10. Gráfico 10: Classificação dos seguros a vencer Fonte: Elaborado pelo autor.

39 46 38 O seguro pago antecipadamente representa aplicação de recursos em despesas do exercício seguinte, proporcionando o direito de utilização pelo período prédeterminado na apólice de seguros na maioria dos casos equivale há um ano. Sempre que um seguro é pago antecipadamente gera um crédito de caixa e deverá ser debitado na conta de seguros a vencer e cada período mensal utilizado do seguro será debitado uma conta de despesa de seguros até o valor se extinguir junto com a vigência proporcionalmente. Essa parte da pesquisa buscou a avaliação dessa mecânica contábil onde o resultado obtido em analise foi de 60,87% de acertos um total de 28 contadores sendo que 28,26% são recém formados, 8,70% com formação intermediária 23,91% tinham mais de 10 anos de formação. Gráfico 11: Classificação do seguro pago antecipadamente Fonte: Elaborado pelo autor. Fazendo um apanhado geral das questões propostas ao mercado contábil teresopolitano obteve-se a uma quantidade de 322 respostas onde, os acertos formam um total de 191, os erros geram um total geral de 131 respostas.

Prezado(a) Concurseiro(a),

Prezado(a) Concurseiro(a), Prezado(a) Concurseiro(a), A prova do TCM/RJ foi realizada no último final de semana e vou aproveitar para resolver as questões de Contabilidade Geral de forma simplificada e objetiva (nos cursos online,

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata?

Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata? Atualização Monetária Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata? Na realidade, não houve um aumento

Leia mais

Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro

Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro julho/2013 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 1.1. Área Responsável... 2 1.2. Base Legal... 2 1.3. Abrangência...

Leia mais

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php

http://www.itcnet.com.br/materias/printable.php Página 1 de 5 1 de Setembro, 2011 Impresso por ANDERSON JACKSON TOASSI DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS COMPRADAS NAS OPERAÇÕES COMERCIAIS 1 - Introdução Nas relações comerciais as operações de devolução e retorno

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

Neste artigo comentarei 06 (seis) questões da ESAF, para que vocês, que estão estudando para a Receita Federal, façam uma rápida revisão!!

Neste artigo comentarei 06 (seis) questões da ESAF, para que vocês, que estão estudando para a Receita Federal, façam uma rápida revisão!! Olá concurseiros (as)! Neste artigo comentarei 06 (seis) questões da ESAF, para que vocês, que estão estudando para a Receita Federal, façam uma rápida revisão!! Vamos lá!!! 01. (ESAF Analista da Receita

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

ANEXO I PROCEDIMENTOS PREVIAMENTE ACORDADOS PPA SOBRE A PROVISÃO DE EVENTOS/SINISTROS A LIQUIDAR - DIOPS/ANS

ANEXO I PROCEDIMENTOS PREVIAMENTE ACORDADOS PPA SOBRE A PROVISÃO DE EVENTOS/SINISTROS A LIQUIDAR - DIOPS/ANS ANEXO I SOBRE A PROVISÃO DE EVENTOS/SINISTROS A LIQUIDAR - DIOPS/ANS Data-base do DIOPS: trimestre de. 1 DIOPS Financeiro e Balancete 1.1 - Com base no balancete de verificação devidamente assinado pelo

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

Contabilidade Básica

Contabilidade Básica Contabilidade Básica 2. Por Humberto Lucena 2.1 Conceito O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado 13/11/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 José Félix de Souza Júnior Objetivo e Alcance Deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de subvenção governamental

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 477, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. Dispõe sobre o Seguro Garantia, divulga Condições Padronizadas e dá outras providências. O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL Aspectos Contabilidade Pública Contabilidade Geral Legislação Lei nº 4.320/64 Lei nº 6.404/76 Princípios PFC e Princípios PFC

Leia mais

A Colocação do Resseguro Facultativo. Marcus Clementino Março/2013

A Colocação do Resseguro Facultativo. Marcus Clementino Março/2013 1 A Colocação do Resseguro Facultativo Marcus Clementino Março/2013 Marcus Clementino 2 Formação Acadêmica Engenheiro de Sistemas - PUC/RJ - 1971 Ph.D. em Matemática Aplicada - London School of Economics

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 162, DE 2006.

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 162, DE 2006. MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS RESOLUÇÃO CNSP N o 162, DE 2006. Institui regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas das sociedades seguradoras, entidades

Leia mais

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL

INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL INSTRUMENTO DE APOIO GERENCIAL 0401 01 IDENTIFICAÇÃO Título: CONTABILIDADE E EFICIÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO DO NEGÓCIO Atributo: ADMINISTRAÇÃO EFICIENTE Processo: ACOMPANHAMENTO CONTÁBIL O QUE É : Este é

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

NBC T 10.16. Entidades que recebem subvenções, contribuições, auxílios e doações AUDIT

NBC T 10.16. Entidades que recebem subvenções, contribuições, auxílios e doações AUDIT NBC T 10.16 Entidades que recebem subvenções, contribuições, auxílios e doações AUDIT NBC T 10.16 - Entidades que recebem subvenções, contribuições, auxílios e doações Foco do seminário em: Conceito (conceituando

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19 Tributos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) Sumário Item REFERÊNCIAS CONTEXTO 1 ALCANCE 2 6 QUESTÕES

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014 EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS Prazo: 15 de setembro de 2014 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

Estabelece a codificação dos ramos de seguro e dispõe sobre a classificação das coberturas contidas em planos de seguro, para fins de contabilização.

Estabelece a codificação dos ramos de seguro e dispõe sobre a classificação das coberturas contidas em planos de seguro, para fins de contabilização. CIRCULAR SUSEP Nº 395, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2009 Estabelece a codificação dos ramos de seguro e dispõe sobre a classificação das coberturas contidas em planos de seguro, para fins de contabilização. O

Leia mais

SEGUROS, RESSEGUROS E PREVIDÊNCIA. Resoluções CNSP de fevereiro de 2013. 1. Resolução CNSP nº. 276, de 30 de janeiro de 2013

SEGUROS, RESSEGUROS E PREVIDÊNCIA. Resoluções CNSP de fevereiro de 2013. 1. Resolução CNSP nº. 276, de 30 de janeiro de 2013 SEGUROS, RESSEGUROS E PREVIDÊNCIA 08/03/2013 Resoluções CNSP de fevereiro de 2013 1. Resolução CNSP nº. 276, de 30 de janeiro de 2013 A Resolução CNSP nº. 276, publicada em 18 de fevereiro de 2013 no Diário

Leia mais

Passivos ambientais:avaliação e análise nas demonstrações. Maisa de Souza Ribeiro FEA-RP/USP Julho/2013

Passivos ambientais:avaliação e análise nas demonstrações. Maisa de Souza Ribeiro FEA-RP/USP Julho/2013 Passivos ambientais:avaliação e análise nas demonstrações contábeis Maisa de Souza Ribeiro FEA-RP/USP Julho/2013 GOVERNANÇA CORPORATIVA Equidade; Transparência; Prestação de contas; e Conformidade com

Leia mais

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Profa. Divane Silva Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A disciplina está dividida em 04 Unidades: Unidade I 1. Avaliação de Investimentos Permanentes Unidade II 2. A Técnica da Equivalência Patrimonial

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 12 Ajuste a Valor Presente.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 12 Ajuste a Valor Presente. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC CPC 12 Ajuste a Valor Presente. Estabelece a obrigatoriedade do ajuste a valor presente nos realizáveis e exigíveis a longo prazo e, no caso de efeito relevante,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Diferencial de alíquota para produtos com destino industrialização Segmentos industrialização 09/01/2014 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 7 5. Informações Complementares...

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

Ajustes de Avaliação Patrimonial.

Ajustes de Avaliação Patrimonial. Ajustes de Avaliação Patrimonial. (Lei 6.404/76, art. 178 2 ) Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos um breve comentário sobre a conta Ajustes de Avaliação Patrimonial, criada pela

Leia mais

Contabilidade Geral e de Custos Correção da Prova Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro Prof. Moraes Junior. CONTABILIDADE GERAL e DE CUSTOS

Contabilidade Geral e de Custos Correção da Prova Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro Prof. Moraes Junior. CONTABILIDADE GERAL e DE CUSTOS CONTABILIDADE GERAL e DE CUSTOS 81 Assinale a alternativa que apresente a circunstância em que o Sistema de Custeio por Ordem de Produção é indicado. (A) O montante dos custos fixos é superior ao valor

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte TEORIA DA CONTABILIDADE 1. CONTA: Conta é o nome técnico que identifica cada componente patrimonial (bem, direito ou obrigação), bem como identifica um componente de resultado (receita ou despesas). As

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

MANUAL DO CLIENTE BIZVOX, UBOOK E UMBARATO

MANUAL DO CLIENTE BIZVOX, UBOOK E UMBARATO MANUAL DO CLIENTE BIZVOX, UBOOK E UMBARATO Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S/A Versão Nov./14 2 MANUAL DO CLIENTE BIZVOX, UBOOK E UMBARATO O produto disponibilizado pelas empresas Bizvox, Ubook

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004

RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RESOLUÇÃO Nº 998, DE 21 DE MAIO DE 2004 Aprova a NBC T 19.2 - Tributos sobre Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

Leia mais

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. CIRCULAR Nº 2824 Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. Altera procedimentos para reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras, demais instituições

Leia mais

Nova Lista de Verificação Seguro de Auto Versão 01 (julho/2012)

Nova Lista de Verificação Seguro de Auto Versão 01 (julho/2012) LISTA DE VERIFICAÇÃO CIRCULARES SUSEP N os 256 e 269/04 E OUTROS NORMATIVOS DESCRIÇÃO ATENÇÃO: No preenchimento da Lista de Verificação, para os itens informativos, a coluna Fls. deverá ser marcada com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SEGURO (cultura do seguro) www.sindsegsc.org.br A história do seguro remonta a séculos antes de Cristo, quando as caravanas atravessavam os desertos do Oriente para comercializar camelos.

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS

CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS Por Ivan Pinto A cisão de uma Entidade sem Fins Lucrativos não implica na extinção da entidade cindida, uma vez que a própria

Leia mais

COBERTURA DE PERDA DE LUCRO BRUTO E DESPESAS EXTRAORDINARIAS

COBERTURA DE PERDA DE LUCRO BRUTO E DESPESAS EXTRAORDINARIAS COBERTURA DE PERDA DE LUCRO BRUTO E DESPESAS EXTRAORDINARIAS Forma de Contratação do Limite Máximo de Responsabilidade 1. SEGURO A PRIMEIRO RISCO RELATIVO A seguradora responderá pelos prejuízos de sua

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014 IRPF 2014 CARTILHA IR 2014 A MAPFRE Previdência desenvolveu para os participantes de plano de previdência complementar PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), FGB Tradicional (Fundo Gerador de Benefício)

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

CFEI. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento

CFEI. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento A Lei n.º 49/2013, de 16 de julho, criou um incentivo fiscal ao investimento designado por CFEI Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento. O presente

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha

Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL. Prof. Amaury Aranha Unidade I CONTABILIDADE EMPRESARIAL Prof. Amaury Aranha Sumário Unidade I Unidade I Provisão para devedores duvidosos Operações financeiras (duplicatas) Unidade II Empréstimos (pré e pós) Aplicações financeiras

Leia mais

DIFERIMENTO DO ICMS - Recolhimento do Imposto pelo Contribuinte Substituto

DIFERIMENTO DO ICMS - Recolhimento do Imposto pelo Contribuinte Substituto DIFERIMENTO DO ICMS - Recolhimento do Imposto pelo Contribuinte Substituto Matéria elaborada com base na legislação vigente em 14.05.2012. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - DIFERIMENTO - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Leia mais

ANEXO XV DIRETRIZES PARA CONTRATAÇÃO DE SEGUROS DE RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA

ANEXO XV DIRETRIZES PARA CONTRATAÇÃO DE SEGUROS DE RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA ANEXO XV DIRETRIZES PARA CONTRATAÇÃO DE SEGUROS DE RESPONSABILIDADE DA CONCESSIONÁRIA Durante o prazo da CONCESSÃO, a CONCESSIONÁRIA deverá contratar e manter em vigor no mínimo as apólices de seguro a

Leia mais

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04 Ativo Intangível Observação: Este sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para identificação dos principais pontos tratados,

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Marivane Orsolin 1 ; Marlene Fiorentin 2 ; Odir Luiz Fank Palavras-chave: Lei nº 11.638/2007. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N o 457, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012. Institui o Teste de Adequação de Passivos para fins de elaboração das demonstrações financeiras e define regras e

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item 2.3.3- Seguros

Conhecimentos Bancários. Item 2.3.3- Seguros Conhecimentos Bancários Item 2.3.3- Seguros Conhecimentos Bancários Item 2.3.3- Seguros Insegurança nas atividades cotidianas SEGURO Necessidade de controlar o RISCO! Conhecimentos Bancários Item 2.3.3-

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

INDENIZAÇÃO CONTRATUAL EXIGIDA PELA LEI 11.445 INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS

INDENIZAÇÃO CONTRATUAL EXIGIDA PELA LEI 11.445 INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS INDENIZAÇÃO CONTRATUAL EXIGIDA PELA LEI 11.445 UMA ABORDAGEM PARA O TRANSPORTE INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS Pelas disposições da Lei 11.445 as concessões em caráter precário, as que estiverem com prazo

Leia mais

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.)

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.) Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores

Leia mais

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo 2 de Dezembro de 2013 1 Evolução Histórica Introdução no Brasil de regras contábeis compatíveis com os padrões internacionais de contabilidade IFRS Essência

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS BÁSICOS PRELIMINARES SOBRE SEGUROS PARA O ÂMBITO DO MERCOSUL

GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS BÁSICOS PRELIMINARES SOBRE SEGUROS PARA O ÂMBITO DO MERCOSUL MERCOSUL/GMC/RES.Nº 83/99 GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS BÁSICOS PRELIMINARES SOBRE SEGUROS PARA O ÂMBITO DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e a Recomendação Nº

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE ORIENTAÇÕES RECEBIDAS DO FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE,

Leia mais

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Micro Empreendedor individual Definição Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.

Leia mais

CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA

CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA CONTAJURIS ASSESSORIA EMPRESARIAL S/C LTDA Rua Sady de Marco, 52-D Bairro Jardim Itália Chapecó SC www.contajuris.com.br - Fone: 49 3323-1573 / 3323-0388 Assunto: Arrendamento Mercantil de Bens Aspectos

Leia mais

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19)

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Classificação, contabilização de planos de contribuição definida e introdução aos planos de benefício definido.

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SPINELLI FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 55.075.238/0001-78 SETEMBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Spinelli Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

QUETIONAMENTOS. Empresas interessadas em participar do certame encaminharam as seguintes perguntas:

QUETIONAMENTOS. Empresas interessadas em participar do certame encaminharam as seguintes perguntas: PREGÃO PRESENCIAL Nº 006/2015 OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS para os serviços de emissão de apólice de SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS COLETIVO, para os ALUNOS dos cursos ofertados pelas Administrações Regionais

Leia mais

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 Pronunciamento CPC 013 Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 Antônio Carlos Palácios Vice-Presidente

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

OBJETIVO DO CONTROLE PATRIMONIAL NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE PATRIMONIAL

OBJETIVO DO CONTROLE PATRIMONIAL NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE PATRIMONIAL OBJETIVO DO CONTROLE PATRIMONIAL NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA CONTROLE PATRIMONIAL OBJETIVO Estabelecer os procedimentos necessários para administração do patrimônio imobilizado da empresa. CONCEITOS Constitui

Leia mais

Nota Técnica nº. 003/2015/GECOG Vitória, 02 de setembro de 2015.

Nota Técnica nº. 003/2015/GECOG Vitória, 02 de setembro de 2015. Nota Técnica nº. 003/2015/GECOG Vitória, 02 de setembro de 2015. Assunto: Orientações sobre o controle de obrigações contratuais no SIGEFES a partir de 10 de setembro de 2015. 1. Com base no art. 105 da

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

a) constituição e retorno de capitais brasileiros no exterior e de capitais estrangeiros no País;

a) constituição e retorno de capitais brasileiros no exterior e de capitais estrangeiros no País; SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação

Leia mais

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil. CVM - Deliberação nº. 645/10; CFC - NBC TG 06 - Resolução nº. 1.

PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil. CVM - Deliberação nº. 645/10; CFC - NBC TG 06 - Resolução nº. 1. PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 06 (R1) Operações de Arrendamento Mercantil CVM - Deliberação nº. 645/10; CFC - NBC TG 06 - Resolução nº. 1.304/10; 1 OBJETIVO O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer,

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O VIDA FELIZ FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ 07.660.310/0001-81 OUTUBRO/2015 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o Vida Feliz Fundo de Investimento em Ações. As informações completas sobre esse fundo podem ser obtidas no Prospecto e no Regulamento do fundo,

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

André Dabus Revisado em 15/06/2010. SEGURO-GARANTIA

André Dabus Revisado em 15/06/2010. SEGURO-GARANTIA SEGURO-GARANTIA Prezados Corretores de Seguros, O SINCOR-SP, através da sua comissão técnica de seguros de crédito e garantia, elaborou esta cartilha de seguro garantia com o intuito de divulgar aos interessados

Leia mais

1. Introdução. Capitalização FENASEG no ano de 2005. 2 Tábuas de mortalidade construídas com base na população norte americana.

1. Introdução. Capitalização FENASEG no ano de 2005. 2 Tábuas de mortalidade construídas com base na população norte americana. 1. Introdução O mercado segurador vem ganhando importância no cenário econômico brasileiro, representando hoje, aproximadamente 3,5% do PIB 1, sendo que 1,6% refere-se ao segmento de pessoas, ou seja,

Leia mais