Ferramentas Colaborativas Computacionais
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- Luzia Damásio Alves
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1 Ferramentas Colaborativas Computacionais As mais utilizadas pelos docentes Grupo G_I412: Daniel Nunes Daniela Oliveira João Ribeiro João Santos Nelson Mendes Pedro Justo Rui Monteiro Supervisor: Professor Nuno Flores Monitor: Ivo Timóteo Ano Lectivo: 2010/2011
2 Resumo Este relatório foi elaborado pelo grupo G_I412 no âmbito da Unidade Curricular Projecto FEUP e tem como título Ferramentas Colaborativas Computacionais As mais utilizadas pelos docentes. O objectivo do relatório é expor com objectividade e clareza quais são as ferramentas mais frequentemente utilizadas pelos docentes da FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) de acordo com a sua função, explicitando também a forma como abordámos o problema. Os métodos usados durante o trabalho passaram pela pesquisa, pela obtenção de informação, pelo tratamento da mesma com realização de várias entrevistas aos docentes e pelo tratamento estatístico dos dados recolhidos, para que fosse possível retirar as respectivas conclusões. Página 1
3 Agradecimentos O grupo G_I412 agradece: Ao Professor Supervisor Nuno Flores e ao Monitor Ivo Timóteo pela ajuda e apoio prestado durante todas as fases do projecto. Aos Docentes dos 6 departamentos em que a pesquisa incidiu, que muito atenciosamente disponibilizaram algum tempo para nos ajudar: o Departamento de Engenharia Informática: Professores Raul Vidal, Luís Paulo Reis, Maria Cristina Ribeiro e Carla Teixeira Lopes; o Departamento de Engenharia Metalúrgica e Materiais: Professor Luís Filipe Malheiros; o Departamento de Engenharia Civil: Professores António Abel Henriques, Paulo Almeida e Sandra Nunes; o Departamento de Engenharia Mecânica: Professor José Esteves e Paulo Coelho; o Departamento de Engenharia Electrotécnica: Professores Maria Inês Carvalho, Artur Costa, José Neves Santos, Armindo Lage, Abel Antunes Costa e José Machado Silva; o Departamento de Engenharia Industrial e Gestão: Professor António Brito. Página 2
4 Índice 1. Introdução Métodos e materiais Teoria e técnica Moodle Site Wiki Resultados Discussão Colaborativismo entre docentes e discentes: Colaborativismo entre docentes: Contras deste tipo de comunicação: O futuro da colaboração computacional: Conclusões Bibliografia Página 3
5 1. Introdução Desenvolver a temática Ferramentas colaborativas computacionais As mais utilizadas pelos docentes foi um projecto que surgiu no âmbito da Unidade Curricular Projecto FEUP. Foi-nos proposto que nos debruçássemos sobre este tema e que o desenvolvêssemos da forma que considerássemos mais adequada e pertinente de modo a melhorar as nossas competências de escrita, de relatórios e de apresentações orais. Assim sendo, o nosso grupo definiu como objectivos para este projecto uma análise focada fundamentalmente na FEUP, a partir da qual nos fosse permitido identificar quais as características das ferramentas colaborativas mais utilizadas. Será essa mesma análise que nos permitirá tirar conclusões acerca da eficácia, versatilidade rapidez, entre outras características das ferramentas, tudo isto do ponto de vista daqueles que mais as utilizam com o intuito de aperfeiçoar a forma de leccionar: os docentes. Com estes princípios basilares e através de uma pesquisa intensa e com a colaboração das várias pessoas que nos apoiaram neste projecto, esperamos conseguir atingir os nossos objectivos enquanto melhoramos os nossos soft skills para que todos possamos vir a ser excelentes Engenheiros. Página 4
6 2. Métodos e materiais Começámos por, numa discussão de grupo, tentar delinear quais os nossos objectivos na realização deste trabalho e qual o melhor plano para os concretizar. Desse modo, definimos os nossos objectivos como sendo os seguintes: saber quais as ferramentas colaborativas computacionais utilizadas pela maioria dos docentes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e discernir quais as mais eficientes, considerando as vantagens e desvantagens mais relevantes de cada uma. A fim de cumprir com os nossos objectivos, decidimos primeiramente fazer uma pesquisa de informação relativa ao nosso tema e realizar um inquérito simples a uma amostra considerável do corpo docente de vários departamentos. Questionámolos sobre quais as ferramentas utilizadas entre docentes e discentes e entre docentes para com outros docentes, o porquê das suas preferências, quais as características que destacam como mais importantes e suas vantagens e desvantagens. Com base nestes dados e materiais, tentámos perceber a importância das ferramentas colaborativas computacionais mais utilizadas pelos docentes na colaboração e troca de informação com outros docentes e com os discentes. A sua eficiência, as suas vantagens e desvantagens, a sua utilização, bem como possíveis melhorias a efectuar no futuro, foram aspectos que mereceram a nossa atenção neste trabalho. Página 5
7 3. Teoria e técnica As ferramentas colaborativas são software criado para auxiliar as pessoas envolvidas numa mesma tarefa a atingir os seus objectivos, fazendo uso das mesmas. De seguida encontra-se uma lista das ferramentas colaborativas mais usadas nos dias de hoje, em geral, e no mundo Universitário com a respectiva informação acerca dela O ou correio electrónico é uma ferramenta gratuita que faz parte do dia-a-dia de milhões de pessoas e é usada para enviar e receber mensagens através da Internet. Pode ser comparado a uma caixa de correio virtual. Figura 1: Carta O dá ao utilizador: Privacidade; Troca de informação; A possibilidade de enviar informação específica para apenas uma pessoa; A possibilidade de enviar o mesmo para mais do que uma pessoa; Maior proximidade; 3.2. Moodle Moodle é um software criado por Martin Dougiamas cuja sigla, em Inglês, significa Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment. Este programa gratuito (Opensource), com o objectivo de ser uma ferramenta educativa, serve para Figura 2: Ícone da plataforma Moodle. Página 6
8 criar sites de cursos que possibilitam uma grande interactividade com o estudante no ambiente virtual, tornando assim o processo de aprendizagem mais dinâmico, divertido e motivante. O Moodle permite: Definir diferentes tipos de utilizadores com diferentes poderes sobre o site; Criar locais com acesso restrito (p.e. algumas páginas de UC no moodle de FEUP); A disponibilização de vários tipos de recursos; Diferentes tipos de questionários/testes (p.e. escolha múltipla, verdadeiro/falso) com correcção automática; Armazenamento de dados e ficheiros no próprio site; Criação de fóruns; A verificação do número de entradas e participações de determinado utilizador; Personalização das páginas. Esta ferramenta colaborativa é portanto de grande utilidade na interacção docente-aluno Site É simplesmente um conjunto de páginas web armazenadas num servidor, sendo que todos os sites de acesso livre se denominam World Wide Web. Consiste num documento com formato HTML que deste modo permite a leitura por parte do web browser. Pode ser produzido para: Figura 3: Código usado na Web que permite a transferência de dados. Página 7
9 Passar informação para o utilizador, não podendo este alterar o seu conteúdo mas apenas explorar a parte do site que lhe é possível visualizar; Que o utilizador explore determinada aplicação; Uso duma comunidade (p.e. fóruns, chats) Como tal, a interactividade entre o criador e o utilizador é reduzida Wiki Wiki é um site que permite aos utilizadores criarem e editarem um determinado número de páginas web que estão ligadas através de hiperligações. Este conceito baseia-se na colectividade, ou seja, na possibilidade de cada pessoa poder dar o seu contributo num assunto em que possua algum conhecimento ou então editar as criações de outras pessoas de forma a expandir os artigos e a melhorar o seu conteúdo. A palavra wiki provém do termo Havaiano wiki wiki que significa rápido, pois a ideia do seu criador passa por tornar a colaboração de todos a forma mais simples e eficaz de transmitir informação para um grande público. Por norma, as wikis são abertas a toda a gente, no entanto, é também possível criar uma wiki com acesso restrito, o que evita actos de vandalismo (como a alteração informação para fins maliciosos). Página 8
10 4. Resultados A recolha de informações procedeu-se no dia 9 de Outubro de 2010, com entrevistas conduzidas a 18 docentes de 6 cursos da FEUP. 70% Ferramentas colaborativas usadas na comunicação entre docentes 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% SIFEUP Moodle Outros Gráfico 1: Gráfico que representa a percentagem das ferramentas colaborativas usadas na comunicação entre os docentes inquiridos. Verificou-se que a principal ferramenta colaborativa que os docentes da FEUP utilizam é o SiFEUP - ferramenta de colaboração desenvolvida na faculdade que cria uma autêntica rede de informação entre docentes, discentes, funcionários e até visitantes, apesar de cada um ter diferentes níveis de acesso. Entre docentes, é utilizado por um grande número o correio electrónico. Cerca de 59% da amostra retirada utilizam-no como meio de comunicação, por ser uma excelente forma de registo, devido à sua capacidade de memória e facilidade de envio de informação para grupos predefinidos (usando o sistema de correio electrónico dinâmico), mas também possibilitando um envio de informação mais pessoal. O Página 9
11 sistema de da FEUP, fazendo parte do próprio SIGARRA, é a ferramenta de eleição. 40% Ferramentas colaborativas usadas na comunicação entre docentes e estudantes 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% SIFEUP Moodle Outros Gráfico 2: Gráfico que representa a percentagem das ferramentas colaborativas usadas na comunicação entre os docentes inquiridos e os estudantes. No que toca às ferramentas utilizadas na comunicação entre docentes e discentes, verificou-se uma maior proximidade percentual nos resultados. Nesta situação o Moodle é usado por cerca de 18% dos docentes, tendo estes escolhido essa ferramenta devido à sua fácil utilização para organizar conteúdos, providenciá-los e recolher trabalhos de estudantes, tendo como única desvantagem o seu elevado custo. Página 10
12 A característica mais importante numa ferramenta colaborativa 17% 8% 25% Rapidez Eficiência Versatilidade Outras 50% Gráfico 3: Gráfico que representa a característica em percentagem mais escolhida pelos docentes inquiridos. O futuro das ferramentas colaborativas computacionais foi também objecto de estudo do nosso projecto. Apesar da divergência de opiniões, muitos docentes vêemnas com um futuro ainda mais interactivo. Nomeadamente na área visual, com uma interacção superior a actual. Alguns exemplos dados envolvem inclusive a possibilidade de tirar dúvidas através de vídeos e comunicação via hologramas num futuro ainda distante. O fim da necessidade da presença humana em actividades experimentais poderá ser uma das grandes vantagens deste avanço. Credível ou não, este é um futuro que muitos professores esperam para o colaborativismo no ensino. Esperam uma intuitividade e uma facilidade na sua utilização que quebre as barreiras entre o Homem e a Máquina. Apesar das maravilhas tecnológicas que poderão vir a ser as ferramentas no futuro, pressupõe-se que a levar em conta essas ideias, de hologramas e comunicação vídeo, a presença física do ser humano em conversas possa vir a ser substituída por esta forma de comunicação. Página 11
13 5. Discussão Dada a vasta variedade de respostas que se obtiveram para as mesmas questões, nesta parte do relatório serão referidas apenas aquelas que se revelaram pertinentes para o nosso estudo Colaboração entre docentes e discentes Em primeiro lugar, a discussão focar-se-á nas ferramentas colaborativas usadas para estabelecer a comunicação entre os corpos docente e discente. Na FEUP, o SiFEUP e o são, por esta ordem, as ferramentas mais usadas pelos professores para comunicarem com os seus alunos, sendo utilizadas por cerca de 66% dos docentes. Os restantes 34% repartem-se pelo Moodle e por outras ferramentas colaborativas menos populares, como algumas wikis ou websites particulares. Pelo facto de pertencer e de ser a ferramenta colaborativa oficial da Faculdade de Engenharia, o SiFEUP apresentava-se como uma primeira opção aparentemente inevitável. Contudo, razões menos previsíveis para o seu uso maioritário poderiam existir uma possível maior facilidade face a outras ferramentas; uma ferramenta mais completa - e quem melhor para as conhecer senão o próprio corpo docente? Porém, as opiniões dos professores que entrevistámos acabaram por confirmar a primeira suposição, atribuindo ao facto de ser uma ferramenta interna e originária da faculdade, a grande procura do SiFEUP. O poder-se-ia revelar um complemento ao SiFEUP, ou ao Moodle, ou a qualquer ferramenta colaborativa destinada a mais do que uma pessoa. Por permitir ao docente, ou de igual forma ao aluno, dirigir-se a qualquer entidade de uma forma individual, e desta forma mais próxima e pessoal. O correio electrónico apresentava-se como um elemento diferente da maioria das ferramentas colaborativas e, no entanto, mais natural. Mais uma vez, as respostas obtidas não divergiram muito do que se suponha: O é um registo e uma ferramenta mais individual.. Assim, fosse o Moodle ou o SiFEUP a principal ferramenta utilizada pelos professores, o correio Página 12
14 electrónico seria sempre um complemento e um elemento indispensável na colaboração computacional do ensino na nossa faculdade. Por fim, o Moodle poderia ser visto como uma ferramenta mais completa, embora talvez também um pouco mais complexa. Permitindo a troca de ficheiros entre o professor e o aluno, e vice-versa, disponibilizando fóruns de discussão de matérias, possibilitando ao professor colocar questões, desafios e até mesmo fazer testes sem sair de casa, esta seria talvez a ferramenta mais promissora do nosso estudo inicial. Porém, na amostra do nosso estudo, apenas 18% dos docentes entrevistados fazem uso dela. O Moodle é simples para organizar conteúdos, providenciá-los e recolher trabalhos. Tem mais ferramentas disponibilizadas. Apesar das boas críticas que se obtiveram, 18% dos docentes da faculdade é uma cota de utilizadores relativamente baixa. Considera-se que, sendo potencialmente a ferramenta colaborativa mais bem constituída deste estudo, a sua baixa procura se justifica por o SiFEUP e o , em complemento, se tornarem suficientes e de uso mais simples Colaboração entre docentes Relativamente ao recurso a ferramentas colaborativas computacionais na intercomunicação dentro do corpo docente, as mais utilizadas são, por esta ordem, o , utilizado por cerca de 59% dos professores, o SiFEUP, com 15%, e o Moodle, com 7%. Muitos docentes recorrem ainda a outras ferramentas diversas, como chats, entre outros sistemas de comunicação em tempo real. Não se justificando repetir as conclusões tiradas em cima sobre as vantagens do enquanto ferramenta colaborativa, deduzir-se-ão apenas aquelas que se particularizam apenas para o caso da comunicação entre docentes. Mais uma vez, a forma pessoal e directa com que se comunica através desta ferramenta revela-se o Página 13
15 seu ponto mais forte. Possibilitando comunicar quase em tempo real, de uma forma particular, e, no entanto, formal, o é o meio que responde melhor e a mais necessidades dos docentes. Com 15% e 7% de procura, o SiFEUP e o Moodle são ferramentas relativamente pouco utilizadas neste tipo de comunicação. Por oposição ao , a impessoalidade e a globalidade de destinatários destas duas ferramentas colaborativas acabam por se revelar contrapartidas. Na maioria dos casos, são usadas apenas para armazenamento ou publicação de grandes quantidades de informação. Chats, como o Skype, ou Wikis são também meios alternativos. Os chats, por analogia ao , têm como prós a comunicação em tempo real e a sua individualidade, enquanto as Wikis funcionam um pouco como o SiFEUP e o Moodle, como locais de divulgação de informação para um público maior Contras deste tipo de comunicação A substituição da presença física por completo. A principal desvantagem do recurso às ferramentas colaborativas computacionais é, como foi dito durante uma das entrevistas, dispensar completamente a presença humana no processo de ensino. A educação passa a ter um papel cada vez mais impessoal e específico, em detrimento da componente humana e transversal dos seus beneficiários O futuro da colaboração computacional Interfaces mais simples. Partilha de informação com vídeo. Maior intuitivismo. Uma interacção a um nível superior entre as pessoas e equipamentos, visual e mecânico. Utilização de Robôs, por exemplo! Estas são algumas das esperanças que os docentes entrevistados têm sobre o futuro das ferramentas colaborativas computacionais. Página 14
16 O desenvolvimento de interfaces de mais fácil utilização tornaria este tipo de comunicação acessível a todos. Certas ferramentas complexas e com grande potencial poderiam ser mais usadas e delas poderia ser tirado um maior partido. A partilha de vídeos, o maior intuitivismo, os robôs seriam formas de tornar estas ferramentas ainda mais autênticas, de as capacitar, completar, complexar e simultaneamente simplificar o seu uso. Torná-las acessíveis, mas eficazes, e esperar que o próprio ensino siga o mesmo caminho. Página 15
17 6. Conclusões Ferramentas colaborativas e ensino são, hoje em dia, conceitos cada vez mais próximos. Que elas são como o ar que respiramos, é um facto, pois todas elas se estão a tornar importantíssimas na actualidade. Os docentes prezam pela sua eficiência e a sua disponibilidade a qualquer hora do dia, a partir de qualquer lugar. Eis que a resposta à pergunta inicial segue duas vertentes: quanto à colaboração entre docentes, a ferramenta mais utilizada é o E- mail, por ser menos burocrática, mais pessoal e com uma acessibilidade fácil e rápida aos conteúdos da mensagem, quer no telemóvel como num computador; quanto à colaboração entre docentes e discentes, a ferramenta principal para a comunicação passou a ser o SiFEUP, ferramenta institucional, que os docentes utilizam para colocar informações acerca da disciplina e alguns deles conteúdos relevantes para a mesma. Constata-se ainda que o Moodle é, logo a seguir ao e ao SiFEUP, aquela que é usada pelos Professores da FEUP, devido à possibilidade de armazenamento de ficheiros de todos os formatos no servidor deste programa (em vez do habitual armazenamento no computador pessoal) e também devido à existência de inúmeras facilidades que permitem grande interacção com esta ferramenta. Com estes resultados sentimos que demos resposta à questão Quais as ferramentas colaborativas computacionais mais utilizadas pelos docentes? e desta forma cumprimos os objectivos a que nos tínhamos proposto inicialmente trabalhando sempre como uma equipa e sempre com vontade de saber mais acerca do mundo da informática e da sua relação com o quotidiano dos docentes Universitários. Página 16
18 7. Bibliografia Webopedia Everything you need to know is right there. (accessed October 9, 2009) SearchSOA.com html (accessed October 9, 2009) Montclair State University (accessed October 10, 2009) Moodle What is Moodle?. (accessed October 10, 2009) Moodle About Moodle. (accessed October 7, 2009) Artima developer Exploring with Wiki. (accessed October 8, 2009) WhosWho (accessed October 10, 2009) SearchSOA.com html (accessed October 8, 2009) Small Business Software (accessed October 9, 2009) SearchMobile Computing.com (accessed October 10, 2009) Webopedia Everything you need to know is right there. (accessed October 10, 2009) About.com (accessed October 8, 2009) Página 17
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