DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO TEXTO SEM REVISÃO

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1 CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO TEXTO COMISSÃO DE RELAÇÃO EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) EVENTO: Audiência Pública N : 1383/03 DATA: 09/09/03 INÍCIO: 15h26min TÉRMINO: 20h01min DURAÇÃO: 04h35min TEMPO DE GRAVAÇÃO: 04h32min PÁGINAS: 88 QUARTOS: 55 DEPOENTE/CONVIDADO - QUALIFICAÇÃO JOSÉ VIEGAS FILHO - Ministro da Defesa. ROBERTO ÁTILA AMARAL VIEIRA - Ministro da Ciência e Tecnologia. LUIZ CARLOS DA SILVA BUENO - Diretor do Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento da Aeronáutica. LUIZ BEVILACQUA - Presidente da Agência Espacial Brasileira. SUMÁRIO: Esclarecimentos sobre o acidente ocorrido na Base de Alcântara no dia 22 de agosto de Há oradores não identificados. Há intervenções inaudíveis. OBSERVAÇÕES

2 A SRA. PRESIDENTA (Deputada Zulaiê Cobra) - Está aberta a presente reunião de audiência pública conjunta com a Comunicação de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, com a presença do Sr. Ministros da Defesa, Dr. José Viegas Filho; do Sr. Ministro da Ciência e Tecnologia, Dr. Roberto Átila Amaral Vieira; do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Luiz Carlos da Silva Bueno; do Diretor do Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Sérgio Pedro Bambini; do Diretor do Centro Técnico Aeroespacial, Major-Brigadeiro-do-Ar Tiago da Silva Ribeiro; do Presidente da Comissão de Investigação, Brigadeiro-do-Ar Marco Antônio Couto do Nascimento; e do Presidente da Agência Espacial Brasileira, Dr. Luiz Bevilacqua, com a finalidade de prestarem informações sobre o trágico acidente na Base de Alcântara, ocorrido no dia 22 de agosto, envolvendo o VLS-1. Esta audiência pública é resultado do Requerimento nº 68, de 2003, de autoria dos Deputados Dra. Clair, Wasny de Roure, Maninha e Terezinha Fernandes, do Requerimento nº 69, de 2003, de autoria da Deputada Terezinha Fernandes, do Requerimento nº 70, de 2003, do Deputado Ivan Ranzolin, do Requerimento nº 73, de 2003, do Deputado Luiz Carlos Hauly, e do Requerimento nº 74, de 2003, da Deputada Nice Lobão. Contamos também com a presença do Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, Dr. Corauci Sobrinho, a quem passarei a palavra antes de concedê-la aos nossos convidados. Aviso aos senhores que temos um espaço destinado aos Deputados, aos assessores dos Ministros e às autoridades que compõem a Mesa. E há, claro, os lugares também dos nossos outros convidados. Só quero deixar bem claro que temos um espaço para os Deputados que comparecerem. Antes de conceder a palavra aos convidados desta nossa audiência pública de hoje, passo a palavra ao Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia. O SR. DEPUTADO CORAUCI SOBRINHO - Obrigado, Deputada Zulaiê Cobra. Apenas para agradecer a presença de todas as autoridades já nominadas, fazendo uma menção especial aos 2 Ministros aqui presentes. Quero dizer que na nossa Comissão também apresentamos vários requerimentos, já aprovados naquela mesma semana, de modo que essa audiência conjunta, no meu entendimento, cumpre, ao menos por hora, os objetivos daqueles 1

3 requerimentos apresentados na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. Da mesma forma, queremos aproveitar o ensejo para comunicar que o plenário da Câmara dos Deputados aprovou uma Comissão Externa de Deputados, organizada a partir da indicação dos Líderes de cada partido ao Presidente João Paulo, que me designou a coordenação desses trabalhos. Devemos fazer a primeira reunião desta Comissão Externa provavelmente amanhã, para definir um planejamento, uma estratégia de trabalho, contando também, evidentemente, com a participação dos 2 Ministros, da Agência que trata do assunto e das autoridades. Faremos os deslocamentos necessários para que a Comissão Externa cumpra os seus objetivos. A Deputada Zulaiê Cobra me pede para comunicar que a lista de inscrições para os Senhores Deputados que queiram formular suas perguntas já se encontra à disposição junto da secretaria desta Comissão. Antecipadamente, quero agradecer a presença de todas as autoridades e dizer também da importância desse momento para ambas as Comissões, tanto a de Relações Exteriores, tão bem presidida pela Deputada Zulaiê Cobra, como a de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Zulaiê Cobra) - Muito obrigado, Sr. Presidente, Deputado Corauci. Obedecendo à ordem de inscrição previamente estabelecida, concedo a palavra ao nosso Ministro de Estado da Defesa, Dr. José Viegas Filho, pelo tempo de 20 minutos, prorrogáveis à vontade de S.Exa. O SR. MINISTRO JOSÉ VIEGAS FILHO - Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, meus amigos, vou fazer uma breve intervenção em duas partes: a primeira será uma exposição genérica sobre o Programa Espacial Brasileiro e a segunda sobre o andamento das investigações que estão sendo procedidas. Como é do conhecimento de V.Exas., Srs. Deputados, o Programa Espacial Brasileiro é conduzido pela Agência Espacial Brasileira (AEB), criada por lei em As atividades espaciais brasileiras são organizadas sob forma sistêmica, pelo Sistema Nacional do Desenvolvimento das Atividades Espaciais, estabelecido em 1996, tendo a Agência Espacial Brasileira como órgão central e o Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento do Comando da Aeronáutica e o Instituto Nacional de 2

4 Pesquisas Espaciais do Ministério da Ciência e Tecnologia como órgãos setoriais e executores diretos dos programas. Os objetivos e diretrizes que norteiam as ações do Governo brasileiro, voltados à promoção do desenvolvimento das atividades espaciais de interesse nacional, constam da Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais, aprovada em O Programa Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais, previsto na criação da AEB, estabelece grandes programas para a consecução da Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais, que visam contemplar as necessidades da sociedade principalmente nas áreas de sensoriamento, meteorologia, oceanografia, telecomunicações, geodésica e navegação. São prioridades do programa, no período do próximo PPA, o desenvolvimento e a consolidação da capacitação tecnológica e industrial brasileira em sistemas espaciais, com destaque para o desenvolvimento dos satélites de recursos terrestres CBERS 3 e 4, em parceria com a China, a conclusão do satélite de sensoriamento remoto com o imageamento óptico SSR-1 e o desenvolvimento do satélite com o imageamento radar SSR-2. A conclusão do desenvolvimento do primeiro veículo lançador de satélite nacional o VLS-1 e o início do desenvolvimento do VLS-2, bem como o desenvolvimento dos foguetes de sondagem VSB-30, sonda 3-A, VS- 40A e VS-43. A capacitação e os sistemas de controle de altitude e de órbitas e guiagem, e são também prioritárias as ações voltadas a viabilização dos Centro de Lançamento de Alcântara o que passa necessariamente por sua qualificação perante o mercado internacional para a prestação de serviços de lançamento de satélites em bases comerciais. No período do PPA de buscar-se-á, ainda em caráter prioritário, uma maior aproximação com a indústria aeroespacial, bem como com as instituições nacionais de ensino e pesquisa que serão estimuladas a desenvolver projetos de pesquisas e desenvolvimento na área espacial. A cooperação internacional estará presente em algumas ações, constituindo alternativa essencial para a viabilização de iniciativas de maior complexidade. Novas parcerias deverão ser consolidadas ao longo do próximo quadriênio. 3

5 As atividades espaciais, a cargo do comando da Aeronáutica, são executadas pelas organizações subordinadas ao Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento, na condução dos programas dos veículos lançadores e foguetes de sondagem, implementados pelo CTA e pela implantação das infra-estruturas de apoio ao desenvolvimento e lançamento do Centro de Lançamento de Alcântara CLA e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. Na área de desenvolvimento de foguetes de sondagem destacam-se os foguetes da família Sonda, já desenvolvidos e em desenvolvimento e que alcançaram um alto grau de desempenho e qualidade, tendo sido objeto de inúmeros lançamentos em cooperação com as instituições de pesquisa brasileiras e universidades, e também com entidades estrangeiras, principalmente com a participação da agência espacial alemã DLR, que já adquiriu e lançou 2 foguetes brasileiros, inclusive custeando o desenvolvimento de um reforçador propulsivo para aumentar o tempo dos experimentos em ambientes de microgravidade. Há, também, estudos daquela instituição para a aquisição de mais 9 foguetes pela Alemanha para atender ao programa de microgravidade da Agência Espacial Européia. Até a presente data, já foram lançados mais de 300 foguetes de sondagem com diferentes cargas úteis experimentais nacionais e estrangeiras. O grande projeto de veículos lançadores é o nacionalmente conhecido VLS-1, de pequeno porte, constituído de 4 estágios de propulsão sólida. O desempenho esperado do VLS-1 permitirá a inserção de satélites com massa de 100 até 350 quilogramas em órbitas circulares de até 1000 quilômetros de altitude. O perfil de lançamento e colocação do satélite em órbita mostra a complexidade de um projeto dessa magnitude onde são incorporados conhecimentos e tecnologia de ponta no seu desenvolvimento, como, por exemplo, na área de estruturas, aerodinâmicas, mecânica fina, máquinas e materiais especiais, ligas metálicas e materiais compósitos a base de fibras de Kevlar e carbono-carbono, entre outras. Estão presentes também as áreas de eletrônica, pirotecnia, telemetria para aquisição de dados e radar para a recepção da trajetória do veículo em tempo real e software embarcado. Deve-se destacar que, durante o desenvolvimento do veículo, foram implantados no país vários laboratórios e instalações e ensaios para sua 4

6 qualificação. Destaque deve ser dado ao desenvolvimento de laminados de aços especiais que alavancaram a capacitação nacional, permitindo inclusive a sua exportação. Outros benefícios também foram auferidos pelas indústrias dos setores da química, da eletrônica e de softwares especializados, permitindo ganhar os mercados internacionais. Merecem ainda particular atenção a implantação da única usina de fabricação e de carregamento de propulsores de grande porte existentes no hemisfério sul. Essa instalação é um complexo industrial pertencente ao CTA, unidade estratégica para o País, onde se processa o combustível dos foguetes de sondagem e do veículo lançador de satélite. Todos os foguetes são testados no CTA e depois transportados para os centros de lançamento, pelas aeronaves de transporte da Força Aérea Brasileira. No centro de Alcântara como no centro da Barreira do Inferno são integrados e lançados. O Centro de Lançamento de Alcântara está operacional para o lançamento de foguetes de sondagem suborbital e para veículos lançadores para órbitas baixas. Inclusive temos a intenção de fazer um lançamento ainda este ano do VS-40 suborbital a partir da base de Alcântara. Nas 3 campanhas do VLS-1, puderam ser comprovadas as instalações e os equipamentos do centro que, apesar das dificuldades de pessoal, pôde desempenhar o seu papel com resposta. O centro de lançamento da Barreira do Inferno tem como missão o lançamento de foguetes de sondagem e atua como estação de rastreio das trajetórias de veículos nacionais e estrangeiros do programa Ariane. Além dos benefícios para a indústria nacional e para a exportação, deve-se salientar o potencial dual dessas tecnologias que têm beneficiado o emprego nas Forças Armadas Brasileiras. Apresento agora a situação atual das análises realizadas sobre as possíveis causas do acidente ocorrido com o terceiro protótipo do VLS-1. Os trabalhos que estavam sendo realizados na torre, no momento do acidente, eram de natureza não perigosa, onde especialistas estavam realizando a integração e a montagem final das calhas do quarto estágio. 5

7 Ajustes de câmara de vídeo na câmara de umbilicais, pressurização de nitrogênio e óleos ainda em baixa pressão para o sistema de tubeira móvel e separação de estágios e ajustes de desplugamernto de conectores elétricos na parte superior do veículo. Das imagens gravadas e da inspeção dos destroços do acidente, verificou-se que houve a ignição intempestiva de um dos motores do primeiro estágio do veículo, provavelmente ocasionado por uma corrente elétrica, com amperagem suficiente para iniciar a ignição dos propulsores. As investigações estão sendo realizadas no prazo de 30 dias, e deverão ser inclusive realizados ensaios para simular as causas prováveis que levaram ao acidente, uma vez que até o momento nenhum erro maior de operação das equipes foi detectado. Deve-se acrescentar que, ao longo das várias décadas de atividades espaciais, o CTA sempre realizou centenas de ensaios de queima em bancos de prova e também o lançamento de centenas de foguetes de sondagem dos dois primeiros protótipos do VLS -1, sem nenhum acidente envolvendo vidas humanas. O acidente ficou confinado a um raio de 40 metros, não trazendo danos às instalações e ao pessoal que estava próximo à torre móvel de integração. Deve-se ressaltar que esse acidente pode ser considerado como o pior que poderia ser esperado de um veículo do porte do VLS-1. E, apesar disso, os destroços ficaram confinados à área de 40 metros em torno da plataforma de lançamento do CLA. Estão em curso um inquérito policial militar e uma investigação técnica conduzida por dois oficiais generais da Aeronáutica. No IPM, o encarregado procedeu a oitivas do pessoal do Centro de Lançamento de Alcântara e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. O encarregado do IPM solicitou a participação da Polícia Técnica Federal, que já esteve na área do acidente, fazendo levantamento de dados para a perícia técnica. E a área já foi liberada para a Comissão Técnica de Investigação do Acidente. O IPM está em fase de coleta de provas, aguardando os laudos técnicos da Polícia Federal e do Instituto Médico Legal. Além da participação da Polícia Federal e do Instituto Médico Legal, o encarregado do IPM encontra-se na área de São José dos Campos para realizar a oitivas de pessoal do Instituto da Aeronáutica e Espaço, órgão subordinado ao CTA, que participava da Operação São Luís. 6

8 A investigação técnica inicialmente contou com a participação de especialistas do próprio Instituto de Aeronáutica e Espaço, que realizaram as primeiras análises técnicas e a preservação do local para futuras ações investigativas. O oficial general encarregado da investigação técnica estruturou a Comissão, de acordo com o Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, em 4 fatores: o material, o humano, o operacional e o meteorológico. Cada uma dessas Subcomissões está sendo chefiadas por pessoas que não pertencem ao IAE nem estavam envolvidas com a operação de lançamento. Em paralelo, a Comissão Técnica está sendo assessorada por especialistas russos, num total de seis, todos com a titulação de doutorado nas áreas de projetos de motores à base de combustível sólido, de física e química do processo de combustão, de envelhecimento de combustíveis sólidos e de desempenho de motores foguetes. A equipe russa conta também com um cientista especializado na investigação de acidentes que envolvem mísseis e foguetes, com grande experiência de investigação. Após as análises que estão sendo efetuadas para se identificarem as causas do acidente, provavelmente mudanças no sistema de segurança serão implementadas, além de outras ações de melhoria na operação da torre móvel de integração. Espera-se que, no prazo máximo de 3 anos, o País esteja em condições para lançar o quarto protótipo do VLS-1. Ações para consecução desse objetivo estão sendo realizadas em vários escalões do Governo, principalmente na reposição dos quadros de pessoal do CTA, do Centro de Lançamento de Alcântara, que até hoje não dispõe de quadro próprio de pessoal e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno. Aos esforços para reposição e recompletamento dos quadros de pessoal para o Programa Espacial somam-se iniciativas que visam a inclusão de aporte financeiro no Plano Plurianual de ação do Governo, para continuação dos programas constantes do Programa Nacional de Atividades Espaciais. Além das ações mencionadas, deve-se refletir sobre o futuro do Programa Espacial, no qual metas planejadas estão aguardando a aprovação de amplitude nacional para a realização dos próximos programas voltados para o 7

9 desenvolvimento de novos satélites e veículos de maior porte, quando deverá haver uma maior participação do segmento industrial, das instituições de pesquisa e universidades brasileiras e de cooperação internacional. A imprensa de hoje divulga notícias segundo as quais teria havido uma queima de transdutores causada por corrente elétrica. A esse respeito, conversei com os investigadores da Aeronáutica que conduzem os processos de investigação técnica, e as averiguações, até aqui, indicam que, realmente, houve a queima dos transdutores. Foi feita a investigação da razão. Esses transdutores não têm nada que ver com a ignição dos motores. Os estudos feitos quanto à causa da queima dos transdutores indicam que não houve pane elétrica. Se houvesse pane elétrica na falha dos transdutores, ela tampouco se relacionaria com o incêndios dos ignitores, porque a malha elétrica dos transdutores é independente da malha elétrica dos ignitores. A matéria prossegue dizendo que a plataforma estava dando choque elétrico em quem a tocasse. Essa informação não pode ser confirmada. Não há nenhum relato que indique a ocorrência desse fato. O terceiro ponto da matéria a que quero me referir aqui diz que e estou citando a matéria o protocolo de segurança dita que a instalação dos iniciadores pirotécnicos deve ser a última operação na preparação do foguete, mas a norma não foi seguida. Aqui também devo desmentir: não é verdade que a norma previsse isso e que tivesse sido desrespeitada. Infelizmente, essas notícias, assim como os comentários que faço a respeito delas, não nos aproximam da determinação da causa real do acidente. E não descansaremos enquanto não tivermos uma informação, ainda que com base em cálculos de probabilidades ou probabilidades de hipóteses, até que tenhamos esgotados os recursos à nossa disposição para a investigação. A participação dos doutores russos vem se fazendo de forma harmoniosa e deixam mais esperançosos aqueles se interessam pela apuração das causas do acidente. No dia de amanhã, vou a São José dos Campos, onde pretendo ter um contato com os familiares dos mortos para expressar-lhes novamente a solidariedade do Governo brasileiro e conhecer mais de perto o ponto de vista deles. Muito obrigado. 8

10 A SRA. PRESIDENTA (Deputada Zulaiê Cobra) - Muito obrigada, Ministro da Defesa, Dr. José Viegas Filho. Antes de conceder a palavra ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Dr. Roberto Átila Amaral Vieira, solicito um pouco de compreensão aos senhores assessores, pois há Deputados que chegam à Comissão mas não encontram lugares onde se sentar e alguns assessores estão ocupando o espaço reservado aos Deputados. O Deputado Feu Rosa acaba de chegar e está em pé, apenas olhando. Peço aos assessores de Deputados que cedam o lugar não me refiro aos assessores dos Ministros, pois alguns estão aqui ocupando determinados lugares. Então, peço compreensão a todos, pois há Deputados chegando e olhando, enquanto alguns assessores continuam sentados tranqüilamente. Concedo a palavra ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Dr. Roberto Átila Amaral Vieira, que disporá de 20 minutos, prorrogáveis pelo tempo necessário. O SR. MINISTRO ROBERTO ÁTILA AMARAL VIEIRA - Sra. Presidenta Zulaiê Cobra, Sr. Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, Srs. Parlamentares, caro amigo, Ministro José Viegas Filho, demais membros da Mesa, senhoras e senhoras, permito-me que minhas palavras sejam de congratulações pela iniciativa da Comissão e da Câmara dos Deputados de constituírem uma Comissão Externa. Essa iniciativa, com o corolário da atuação que vem tendo o Congresso brasileiro, que é um colaborador desse programa, atende o grande propósito das investigações do Governo Lula, que é de assegurar a máxima transparência. Consideramos que este é o momento de promovermos, nacionalmente, uma discussão em torno do programa, para que ele seja visto como ele realmente é: um programa de Estado e da sociedade brasileira. Como enunciou o Ministro Viegas, a Comissão de Investigação, que mal começa os seus trabalhos, incorpora representantes não só do CTA, como da Agência Espacial Brasileira, do INPE e técnicos e cientistas indicados pela academia. São eles representantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, da Academia Brasileira de Ciências e da Sociedade Brasileira de Física. Essa comissão tem ainda a presença de um representante das famílias das vítimas. Por que isso? Porque queremos. Não só é do interesse do Estado brasileiro a identificação das causas do acidentes, como é de nosso interesse que tudo seja feito com a máxima transparência. O Governo brasileiro não tem o que esconder 9

11 nesse lamentável episódio; ao contrário, quer conhecê-lo da forma mais profunda possível e quer partilhar com o Congresso Nacional e com a sociedade brasileira, em particular, com a sociedade científica brasileira, as causas desse acidente. Sra. Presidenta e Srs. Parlamentares, permitam-me, ainda, fazer uma observação sobre o que me parece ser o cerne do Programa Espacial Brasileiro. Esse programa não é um empreendimento técnico, e nem pode ser analisado desse ponto de vista. Ele não tem objetivos comerciais ou econômicos. Portanto, ele não pode ser examinado do ponto de vista da relação custo/benefício ou da rentabilidade. Ele é um programa fundamentalmente político e estratégico estratégico do ponto de vista do desenvolvimento científico e tecnológico, da segurança, dos interesses e dos projetos do nosso País, por seu papel no hemisfério sul e na América do Sul, e por causa de seu projeto de desenvolvimento. O Programa Espacial Brasileiro é tripartite e um dos únicos que reúnem essas características. Ele compreende o centro de lançamento, a Base de Alcântara, o programa de satélites, que desenvolvemos com tecnologia própria, e vários projetos com tecnologia associada, como é o caso do mais importante deles, o CBERS 1 e CBERS 2 esperamos chegar ao CBERS 3 e 4, em associação com a China. Além disso, o Programa Espacial Brasileiro compreende o projeto nacional de construção de um veículo lançador, do mesmo porte do VLS 1, como ponto de partida para outros, ainda que considerando que outros veículos já tivemos para lançamentos suborbitais, sondas e transporte de equipamentos com menos de 100 quilos. Sua importância diz respeito à nossa política de comunicação. O programa é fundamental para a política de segurança de vôo e para a política necessária a um país de nossas extensões, para o imageamento da Amazônia, para a agricultura brasileira, para o monitoramento ambiental, para usos e cobertura da terra, para a safra agrícola, para a meteorologia, para a antecipação e previsão de acidentes meteorológicos, para a vigilância das fronteiras, dos recursos hídricos, do nosso mar territorial e, inclusive, da expansão ou, se quiserem os senhores, da explosão urbana. Segundo a NASA, o mercado global espacial envolve hoje algo em torno de 10 bilhões de dólares. Mas não é isso o que mais nos preocupa. Darei um exemplo: o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais faz o permanente monitoramento da Amazônia, acompanha o desmatamento, a progressão das fronteiras agrícolas, 10

12 monitora e faz o relatório anual que serve de base insubstituível para a política agrícola e para a política ambiental brasileira e isso só pode ser feito por meio de imageamento e de satélites. Nós alugávamos um satélite americano, o Landsat, e, até pouco tempo, o CBERS 1, que deixou de atuar, pois perdeu vigência e não está mais em operação. O Landsat saiu de operação também com defeito. Hoje, não temos, em nosso País, condições de fazer esse monitoramento. Mas vamos lançar, no programa da linha CBERS, juntamente com a China, entre o final do mês de setembro e o início de outubro, o CBERS 2, exatamente para fazer esse trabalho e cobrir a América Latina e a África, a quem prestaremos serviços. Para que não ficássemos desaparelhados, sem condições de fazer esse acompanhamento, até que o CBERS 2 entre em órbita, fomos obrigados a alugar um satélite francês, o SPOT, por 2 meses, pelo qual estamos pagando 3 milhões de reais. Poucos países têm o controle de um programa espacial e dessas tecnologias. São eles Estados Unidos, Rússia, França, Israel, Índia e China. Podemos e precisamos ser o oitavo país a entrar nesse fechadíssimo clube, no qual a transferência de tecnologia é bloqueada ou dificultada. Agora, preciso dizer aos senhores que a China e a Índia estão hoje em estado bastante mais adiantado que o nosso. Mas esses 2 países já estiveram no mesmo nível do Brasil. O Governo está trabalhando em um amplo programa de cooperação internacional. Com vistas ao uso pacífico exterior, já firmamos acordos com a Argentina, com a China, com os Estados Unidos, com a França, com a Rússia, com a Ucrânia e com a Agência Espacial Européia. Presentemente, estamos discutindo outros níveis de cooperação com Israel e com a África do Sul. Além disso, firmamos com a Ucrânia um acordo essencial e fundamental para a consolidação do Centro de Lançamento de Alcântara. Tal acordo admite, inclusive em alguns aspectos, a transferência de tecnologia, o que possibilitará a presença de técnicos brasileiros no desenvolvimento do quarto estágio do Ciclone 4. Esta Casa já aprovou esse acordo, que se encontra em processo de tramitação final. Para nós, do Ministério de Ciência e Tecnologia, que compreendemos a impossibilidade de crescimento do País sem desenvolvimento, e que não há possibilidade de desenvolvimento sem haver investimos maciços, permanentes e 11

13 sistemáticos em educação, ciência e tecnologia, esse programa significa um instrumento de desenvolvimento da ciência e da tecnologia do País, além de apoio extraordinário à indústria brasileira de ponta, principalmente à indústria de base tecnológica. Os benefícios econômicos diretos dessas atividades decorrem da exploração comercial dos produtos de alto valor agregado. Essa característica faz com que a exportação e a substituição de importações venha contribuir, de forma importante, para o equilíbrio de nossa balança comercial. Cálculos da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil indicam, por exemplo, que o valor agregado em reais, por quilograma do produto final, seria, aproximadamente, 0,30 centavos para o setor agrícola, 10 para automóveis, 100 para eletrônicos, para aviões e para satélites. Como conseqüência do desenvolvimento dos nossos satélites e dos 3 protótipos do VLS-1, já podemos inventariar como transferência de tecnologia para a indústria nacional a tecnologia de materiais compostos e ligas carbono-carbono, desenvolvidos para turbinas e motores de foguetes, que está sendo empregada, por exemplo, em separadores, água, óleo de plataformas off-shore de petróleo; ligas de aço de ultra alta resistência, desenvolvidas para a estrutura do quarto estágio do Veículo Lançador de Satélite nacional, atualmente empregadas na produção, pela indústria nacional, de peças metálicas estruturais de alta resistência e durabilidade, como trens de pouso de avião. Os sistemas computacionais de interação e controle de dados, concebidos originalmente para bancos de testes de foguetes, estão sendo utilizados na automação das operações em praças de pedágio e rodovias brasileiras. O conhecimento adquirido do desenvolvimento de equipamentos embarcados de satélites e veículos lançadores está sendo transferido para empresas brasileiras, que produzem hoje sistemas de comunicação de curta distância na faixa do infravermelho e larga aplicação na automação de processos produtivos, bem como equipamentos médicos destinados à monitoração de sono, por exemplo. Estamos formando pessoal técnico de alto nível, formados dentro do Programa Espacial Brasileiro, que tem contribuído, de forma significativa, para o sucesso de empresas de nosso setor aeroespacial. 12

14 Por fim, o Ministério da Ciência e Tecnologia deixa para reflexão dos Srs. Parlamentares, talvez como contribuição à Comissão Externa, que teremos o maior prazer em receber e com ela dialogar, algumas sugestões, a fim de que o Programa Espacial Brasileiro se desenvolva, nos prazos e cronogramas, dos quais necessitamos, e atendendo à determinação do Presidente da República no sentido de que seja lançado o quarto protótipo do VLS-1 ainda em seu mandato: reforços de recursos, no valor de 130 milhões para o ano fiscal de 2004; abertura de concurso para recompor os quadros das instituições do sistema, particularmente o IAE, o CTA e o Centro de Lançamento de Alcântara, hoje os mais deficitários em recursos humanos. Precisamos de 40 vagas para o Centro de Lançamento de Alcântara e 60 vagas no IAE e no CTA, bem como a reconstrução do quadro de pessoal da Agência Espacial Brasileira. É necessária a continuidade dos programas de cooperação internacional com a China na produção dos Satélites CBERS, da série CBERS, e implantação do acordo com a Ucrânia para exploração comercial de Alcântara e o desenvolvimento cooperativo de veículos lançadores; dar continuidade também às negociações com outros países; estímulo a cooperação com as universidades, aumentando a capacidade de produção científica e tecnológica do programa; ampliação do volume e do leque de encomendas ao setor industrial brasileiro, inclusive sua maior participação na construção do Protótipo IV do VLS-1; agilizar o término da infra-estrutura geral do Centro de Lançamento de Alcântara, permitindo a implantação de outros sítios para outros lançadores; conclusão do assentamento das famílias deslocadas para outros sítios em Alcântara e soluções rápidas para questões fundiárias, proporcionando um melhor relacionamento entre a comunidade de Alcântara e os funcionários do centro de lançamento; revisão da estrutura organizacional do sistema de atividades espaciais e projetos de implantação de uma nova carreira para a área espacial, com salários competitivos e critérios de seleção e promoção adequados. Sra. Presidenta, Srs. Parlamentares, muito obrigado. Fico à disposição para o momento dos debates. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Zulaiê Cobra) - Muito obrigada, Ministro da Ciência e Tecnologia, Dr. Roberto Átila Amaral Vieira. 13

15 Passo a palavra agora ao Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Luiz Carlos da Silva Bueno, que terá o prazo de 20 minutos, podendo ser prorrogáveis. O SR. LUIZ CARLOS DA SILVA BUENO - Sra. Presidenta, Srs. Ministros, Srs. Deputados, após nossa apresentação no Senado, houve muitas perguntas sobre as ações de segurança executadas e implementadas em proveito desta operação de lançamento. Por esse motivo, conversando com o nosso Ministro Viegas, há a intenção de expormos todas aquelas medidas que tomamos quanto a segurança para efetuarmos este lançamento. Ora, todos sabemos que o Brasil situa-se entre os únicos 15 países do mundo a ter desenvolvido com sucesso um satélite próprio, e ele dispõe de um dos 14 centros de lançamento de satélites sem condições operacionais em todo o mundo. Muitos países demonstram interesse em compartilhar conosco pesquisas e projetos, portanto, na área espacial. Os esforços do Brasil, nos últimos anos, na busca do domínio da tecnologia espacial, no entanto, nos têm mostrado que a pesquisa e o desenvolvimento na área espacial não são questões simples para países emergentes como o nosso. A cooperação internacional, a transferência de tecnologia e mesmo as relações internacionais tornam-se cada vez mais difíceis devido ao caráter dual das tecnologias envolvidas, bem como da preocupação em proteger tecnologias de valor comercial estratégico, aspecto que tem se tornado mais evidente, como agora há pouco o nosso Ministro Roberto Amaral falou. Assim, quanto os preparativos para o lançamento do terceiro protótipo do veículo e considerando a importância que o mesmo tem para o nosso programa espacial, foram adotadas todas as medidas de segurança julgadas necessárias para que os procedimentos de lançamento e operação do VLS pudessem ser realizadas de acordo com o planejado pelo CTA, INPE e AEB. Os planejamentos realizados abrangeram todas as áreas que, direto e indiretamente, pudessem gerar interferências nos procedimentos de lançamento e operação. São elas: Proteção eletrônica, com a finalidade de dar segurança e proteção ao sistema de guiagem no VLS, ao sistema de controle de posição do veículo, aos sistemas de 14

16 comunicação da missão e garantir a qualidade dos sinais eletrônicos necessários ao lançamento e operação deste veículo. Segurança organizacional, com a finalidade de incrementar os procedimentos de segurança das instalações físicas do centro de lançamento, bem como os procedimentos afetos às comunicações e o acesso de pessoas não autorizadas a ingressar no centro. Controle de área marítima, terrestre e controle do espaço aéreo, com a finalidade de restringir, nas áreas críticas para o lançamento, a presença de navios, embarcações de veículos, pessoas e de aeronaves. Vou até revelar algo que aconteceu. Um pouco antes de colocarmos o veículo lá, roubaram cerca de 400 metros dos cabos de comando. Só para os senhores terem o exemplo dos cuidados que temos de ter. Comando e controle, com a finalidade de permitir o controle e a coordenação das várias organizações que estavam atuando em proveito da segurança do VLS, bem como buscar o máximo de proveito e eficiência nas ações desenvolvidas. Ação social, com a finalidade de informar e dar conhecimento às comunidades vizinhas a respeito dos preparativos para o lançamento e, principalmente, conscientizá-los a não acessar a área patrimonial do CLA, a fim de garantir a segurança dos mesmos durante o lançamento. Proteção eletrônica, com a finalidade de dar segurança e proteção ao sistema de operação, controle e guiagem do VLS, ou seja, telemetria, telecomando e radar. Foram executadas ações de proteção eletrônica, especificamente dirigidas aos sistemas acima listados. Considerando a complexidade dos sistemas que integram o veículo lançador, bem como a dos equipamentos de apoio ao lançamento, torna-se compreensível que tenham sido adotadas medidas excepcionais para garantir uma adequada proteção eletrônica ao lançamento. Para obter-se essa proteção, foram designadas duas aeronaves R-99 com a missão de controlar o espectro eletromagnético, principalmente nas faixas de freqüência dos radares utilizados pelo CLA para acompanhamento do veículo, bem como as faixas de freqüências utilizadas pelos sistemas de telemetria, telecomando e radar. Foram, ainda, utilizadas duas equipes pertencentes ao Centro Integrado de Guerra Eletrônica do Exército brasileiro com equipamento e pessoal especializado 15

17 para esse tipo de missão, também visando ao controle do espectro eletromagnético, com destaque para as faixas de freqüência de interesse. Uma terceira equipe, composta por engenheiros do Centro Técnico Aeroespacial do Comando da Aeronáutica CTA realizou um trabalho semelhante ao CIGE, no interior do CLA, com a missão de detectar sinais espúrios, além de procurar atestar a qualidade dos sinais eletrônicos necessários ao funcionamento e a operação do sistema do veículo lançador. Nos trabalhos realizados ao longo dos meses de julho e agosto do corrente ano, seja pelas aeronaves R99 seja pelas equipes de terra do CIGE e do CTA, em nenhum momento foi detectado qualquer sinal eletrônico que possa ser classificado como espúrio ou hostil. Havia muita dúvida a esse respeito. Volto a frisar para os senhores: em nenhum momento foi detectado qualquer sinal eletrônico que possa ser classificado como espúrio ou hostil. Todas as emissões de interesse para a missão foram originadas em equipamentos do centro de Lançamento de Alcântara ou do próprio veículo lançador. Segurança organizacional, buscando maximizar os procedimentos de segurança orgânica, com o foco principal direcionado para as medidas de segurança de áreas: pessoal, de documentação, material, comunicação e processamento de dados. Foram destacadas equipes especializadas para avaliar e incrementar com ações adicionais os procedimentos de segurança já adotados pelo Centro. A complexidade de um centro de lançamento, como o de Alcântara, exige medidas de segurança adicionais. Nos dois meses que antecederam a operação de lançamento tais medidas foram intensificadas com a reavaliação do plano de segurança orgânica e sua posterior implementação com a oportunidade. O Posto de Comando à Operação de Segurança, localizado nas dependências dos destacamentos de proteção ao vôo de São Luís, também recebeu o mesmo tratamento. Foram, ainda, implementadas medidas específicas de segurança para garantir a integridade de suas instalações. Paralelamente a essa atividade foram realizadas varreduras eletrônicas nas instalações e no posto de comando, tornando o ambiente de trabalho seguro contra dispositivos de escuta clandestina. Foi estabelecida uma rede de comunicações, telefonia e transmissão de dados, com a proteção criptográfica interligando as localidades de São Luís, Brasília e São José dos Campos com todos os integrantes da operação, o que veio a 16

18 permitir confiança para tratar de qualquer assunto, facilitando as ações de comando e controle. Controle de área marítima: a área de São Luís apresenta um fluxo intenso de tráfego marítimo, tendo como destino ou origem a América Central ou a região do Caribe, além de inúmeras pequenas embarcações na região da Baía de São Marcos, área que separa a cidade de São Luís do centro de lançamento de Alcântara. Com a finalidade de restringir o ingresso de navios ou embarcações na área crítica de lançamento, principalmente com vistas a garantir que essas embarcações não interferissem no lançamento, bem como garantir a própria segurança dessas embarcações durante as operações, foram adotadas medidas coma finalidade de restringir o tráfego de navios ou barcos menores nas áreas críticas que contaram com o apoio do 4º Distrito Naval, 4 navios-patrulhas e 4 lanchas, trabalhando em conjunto com 3 aeronaves de patrulha P-45 da Força Aérea Brasileira. Esse trabalho, realizado em coordenação com a Marinha do Brasil, semanas antes do lançamento, teve a finalidade de obter o controle marítimo da região. Foram realizados vôos de patrulha marítimas por aeronaves P-95 em toda a região de interesse para o lançamento. Aqui, vou fazer uma pausa. Por exemplo, houve um navio americano que saiu de Natal e passou em frente ao Centro de Lançamento, isso umas 2 semanas antes. Era um navio, vamos dizer assim, de grande atividade eletrônica, e nós acompanhamos esse navio durante todo o seu percurso até ele abandonar a área marítima nossa, entrando lá pelo lado das Guianas. Nós fizemos o acompanhamento completo desse navio. O controle da área marítima também é fundamental nos riscos existentes nas proximidades da área de lançamento, bem como nas áreas com possibilidades de queda de fragmentos do primeiro e segundo estágios, após a sua separações normais do veículo em vôo. Muitas vezes a gente é surpreendido quando estamos até numa contagem final com pequenas embarcações que vão para a área próxima à área perigosa de lançamento. E há uma necessidade de vigilância absoluta por parte não só dos nossos navios, mas também dos nossos aviões para tirar, muitas vezes são jangadeiros, pescadores, que entram, não estão por dentro das coisas e entram nessas áreas perigosas. 17

19 Nos trabalhos realizados ao longo das semanas que antecederam o lançamento não foi detectado e nem identificado nenhum navio estrangeiro naquela região, nem nas áreas previstas para os impactos dos primeiro e segundo estágios nos treinamentos. Em que pese a imprensa de um modo geral ter divulgado a presença de navios estrangeiros naquela área, inclusive na Baía de São Marcos, o que de fato pôde ser comprovado foi a presença nos meses anteriores dos navios de pesquisa oceanográfica a serviço da PETROBRAS, mas que deixaram aquela região 3 semanas antes da data prevista para o lançamento. Eram navios franceses que estavam fazendo avaliação sismográfica contratada pela PETROBRAS. Vale ressaltar ainda que segundo a Capitania dos Portos do Maranhão houve uma diminuição de aproximadamente 70% do tráfego da Baía de São Marcos nesse período. Controle da área terrestre: os procedimentos executados para garantir o controle da área terrestre que circunda o CLA tiveram a finalidade de restringir o acesso de viaturas e pessoas não-autorizadas nas áreas críticas, de forma a impedir que esses veículos e pessoas realizassem ações que interferissem na operação do veículo e que viesse a sofrer danos pela operação do mesmo. As ações envolveram vôos de reconhecimento de aeronaves e helicópteros nas áreas de interesse. Essas ações também tiveram a participação de militares do 24º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, sediado em São Luís, que auxiliou nas patrulhas e no controle das estradas e áreas adjacentes, garantindo assim a sua integridade. Defesa aérea: as ações voltadas para a defesa aérea tiveram a finalidade de restringir o ingresso de aeronaves na área crítica de lançamento, visando a que essas aeronaves não interferissem na operação do veículo e principalmente garantindo a segurança desses mesmos setores durante o lançamento. Foram planejadas missões com essa finalidade, para o período que antecederia o lançamento. Para essas missões de defesa aérea foram alocadas 3 aeronaves AT-27 que ficariam em situação de alerta em vôo, garantindo assim o controle de espaço aéreo na região de interesse. Comando e controle: o plano de segurança para garantir as condições necessárias ao lançamento e operação contou com a colaboração de várias 18

20 organizações, entre as quais destacamos e agradecemos a participação do Exército e da Marinha. Com a finalidade de permitir o controle e a coordenação dessas organizações, foi estabelecido em São Luís um centro de comando e controle com vistas a alcançar o máximo proveito e eficiência nas ações desenvolvidas. Aqui outra coisa muita ventilada em que trocamos muitas idéias. Quero mostrar aos senhores o que tem sido feito na área social, ou seja, ação social. Foram realizadas diversas ações que envolveram as comunidades vizinhas ao centro com finalidade de dar-lhes conhecimento sobre os preparativos para o lançamento, assim como conscientizá-los a não acessar a área do CLA durante esse período em função do risco que poderia representar. É importante salientar que o relacionamento das comunidades vizinhas com o centro é bastante antiga e muito amigável. A escolha de Alcântara foi conseqüência de conjunção de fatores favoráveis que apontavam ser ali o melhor local do Brasil para as atividades de veículos espaciais. Dentre outras, podemos destacar as seguintes vantagens: privilegiada posição geográfica, próxima à Linha do Equador, o que garante economia de combustível; de frente para o Oceano Atlântico, permitindo aos foguetes trajetória segura sobre o mar longe de áreas habitadas; fácil acesso por terra e por mar, o que facilita as atividades de logística e movimentação de grandes cargas; proximidade com grande centro urbano e todas as vantagens que isso oferece em termos de conforto e qualidade de vida. Com a decisão de instalar o novo Centro de Lançamento em Alcântara foram criadas imensas expectativas pela população local em termos de possíveis benefícios que teriam com a chegada da Força. Mesmo não sendo a sua função constitucional, nem o seu objetivo na região, a Força Aérea, desde o início, preocupou-se em encontrar soluções para os mais graves problemas da comunidade local. As enormes carências sociais e as dificuldades visíveis que a população de Alcântara experimentava motivou uma série de ações de caráter social por parte do Comando da Aeronáutica. Foram projetados e instalados cinco distritos agrícolas e suas respectivas agrovilas ao reunir nessas comunidades pessoas que ali estavam há mais de três séculos aqui não foram pessoas, foram comunidades que ali estavam. 19

21 Uma das maiores preocupações no desenvolvimento desse projeto foi a preservação dos laços culturais e familiares que uniam esses grupos. Cada família assentada recebeu uma gleba rural de 15 hectares e um lote urbano de mil metros quadrados, bem como uma residência de alvenaria. Dentre outras benfeitorias, a FAB destinou a essas famílias equipamentos comunitários como lavanderia, casa de farinha, casa de festa, campo de futebol, escola, posto assistencial e igreja. Todos os distritos agrícolas são dotados de eletrificação rural instalada por meio de acordo entre a FAB, o Governo do Estado do Maranhão e a Prefeitura Municipal de Alcântara. Técnicos do CLA passaram a prestar assistência técnica e agroveterinária nos distritos agrícolas e ajudaram a implantar projetos com recurso do PROCERA de fruticultura irrigada, de coco anão, banana, melancia, mamão e maracujá, incluindo financiamento de equipamentos implementados, implementos, ferramentas agrícolas e tratores. Grande parte da produção desses distritos agrícolas é adquirida pelo próprio CLA para ser utilizada nas refeições servidas aos funcionários civis e militares, isso garante renda e permite estabilidade financeira às famílias que antes viviam da agricultura de subsistência e de pesca artesanal. Na busca de colaborar com as comunidades vizinhas, ainda fomos responsáveis por levar energia elétrica até a sede do Município de Alcântara; melhorar as condições das estradas de acesso à região; construir o porto da cidade, recentemente ampliado e melhorado também com recurso da Aeronáutica; possuir e ajudar a manter uma escola de Primeiro Grau Caminho das Estrelas; doar dois ônibus para o transporte escolar para as crianças da região; realizar constantemente ação cívica e social, oportunidade em que são oferecidos medicamentos, tratamentos médicos, dentários e assistência social aos moradores carentes da região. Outra ação constante da Força em proveito das comunidades vizinhas relaciona-se aos pedidos de emergência médica, ocasião em que doentes graves ou pessoas acidentadas são transportadas em aeronaves do CLA para a cidade de São Luís, onde inúmeras vidas são salvas com esses procedimentos. Outros benefícios que o CLA proporciona para as comunidades está ligado a oportunidade oferecida aos jovens da região que prestaram serviço militar inicial no Centro de Lançamento. Além de ocupação regular com renda garantida esses 20

22 jovens têm chance de adquirir conhecimentos profissionais que lhes garantem futuro melhor, até mesmo com oportunidade de seguir carreira militar na Força Aérea. O Município de Alcântara se beneficiou com a receita gerada pelo aumento da atividade econômica na região e com a projeção nacional que o lugar ganhou a partir da instalação do CLA, e ampliou o fluxo turístico e o interesse de agências de fomento ao desenvolvimento econômico, além de organizações não-governamentais que têm, atualmente, forte atuação na área. Muitas outras ações realizadas pela FAB em proveito das comunidades vizinhas têm tido o apoio possível, e é um trabalho que muito orgulha a nossa instituição, porque tem sido sempre reconhecido pela sociedade local. Resultados das ações de segurança: garantia de proteção eletrônica, garantia do controle terrestre, marítimo e do espaço aéreo, incremento da segurança organizacional do CLA, o que facilitou e otimizou os procedimentos operacionais para o lançamento do VLS. Esse lançamento e a operação plena do Centro de Lançamento de Alcântara permitirão que o nosso País passe a ter uma possibilidade concreta de disputar uma importante fatia do mercado internacional de lançamento de satélites e de toda a gama de prestação de serviços existentes no setor aeroespacial, também como disse o nosso Ministro Roberto Amaral. Muito obrigado. A SRA. PRESIDENTA (Deputada Zulaiê Cobra) - Muito obrigada, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Luiz Carlos da Silva Bueno. Comunico aos Srs. Deputados que contamos com a presença do Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Deputado Corauci Sobrinho, pois 2 Comissões estão irmanadas em um só objetivo. Concedo a palavra ao último convidado da Mesa, Dr. Luiz Bevilacqua, Presidente da Agência Espacial Brasileira, que disporá do tempo regimental de 20 minutos, prorrogáveis. O SR. LUIZ BEVILACQUA - Sra. Presidenta, Srs. Ministros, Sras. e Srs. Deputados, terei pouco a acrescentar ao que foi dito, uma vez que os principais temas já foram cobertos. Talvez seja perda de tempo repetir o que foi dito. Entretanto, ressaltarei e reforçarei alguns pontos. De fato, o programa espacial desenvolve-se em 3 objetivos principais: o Centro de Lançamento de Alcântara, o programa de lançadores e o programa de 21

23 satélites e aplicações. Como pano de fundo, temos a cooperação internacional e nacional com as várias instituições que citarei brevemente. Com relação ao VLS, devo dizer que o mesmo já foi bastante desenvolvido. Acrescento, apenas, que o programa de desenvolvimento desses veículos essencialmente foi feito entre os anos de 1985 e 1997 ou seja, foram necessários 12 anos de trabalho, e, pelo que sei, por uma equipe extremamente dedicada, que contou com entusiasmo fora do comum. Desejo falar um pouco das aplicações espaciais e da importância desse programa para o Brasil. Hoje, nosso País não pode dispensar a tecnologia espacial. Essa é uma tecnologia que teremos de desenvolver ou usar, queiramos ou não. Para a vigilância de fronteiras, para manter sua soberania, para monitorar todos os recursos naturais da Amazônia, para checar o desfloramento, o uso da terra, os incêndios e as questões agrícolas e, enfim, para manter sua autonomia, um país com a nossa extensão territorial necessita de um programa espacial. Acrescento um ponto, às vezes por nós esquecido, porque se trata de uma questão mais recente: trata-se da presença do Brasil nos acordos internacionais, como os acordos do clima e da biodiversidade. Essas reuniões internacionais congregam países que desenvolvem cenários e modelos profundamente assentados no desenvolvimento de tecnologias espaciais. Seja a partir de imagens de faixa ótica e de imagens da faixa de outras bandas de radares, os cenários se desenvolvem com o suporte essencial da tecnologia espacial. Portanto, em uma reunião dessa importância, se o Brasil não tem os dados possíveis de serem coletados com os seus próprios satélites ou o seu próprio desenvolvimento de programas que possam projetar esse cenário, estaremos em uma situação de inferioridade e dificilmente teremos capacidade de tomar decisões que sejam obtidas com os nossos próprios meios. Quero chamar a atenção sobre isso. Existe um desenvolvimento muito ativo, um desenvolvimento muito importante na projeção de cenários e isso tem sido cada vez mais usado como medidas até para definir questões econômicas internacionais. É uma outra questão que é importantíssima para a nossa autonomia. Portanto, precisamos dessa tecnologia espacial. A decisão é a seguinte: ou nós paramos o nosso desenvolvimento e estaremos então sujeitos à compra dessa tecnologia, portanto, gastando recursos da mesma maneira e gastando recursos 22

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